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eST-401 / STR-401
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES
PARTE A
ALUNO
EQUIPE DE TRABALHO
PP – PROFESSOR PRESENCIAL
HUMBERTO FARINA
RICARDO METZNER
WALTER NEGRISOLO
FILMAGEM E EDIÇÃO
FELIPE THADEU BONUCCI
KARLA JULIANE DE CARVALHO
MATEUS DELAI RODRIGUES LIMA
GESTÃO TÉCNICA
MARIA RENATA MACHADO STELLIN
APOIO ADMINISTRATIVO
NEUSA GRASSI DE FRANCESCO
VICENTE TUCCI FILHO
“Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou
processo, sem a prévia autorização de todos aqueles que possuem os direitos autorais sobre este
documento”.
i
Sumário.
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA COM ELETRICIDADE............................. 1
1.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2
1.2. OBJETIVO DA DISCIPLINA ....................................................................................... 3
1.3. APLICAÇÃO DO CONTEÚDO ................................................................................... 4
1.4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ................................................................................. 5
1.5. RESPONSABILIDADES ............................................................................................. 7
1.6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 10
1.7 TESTES...................................................................................................................... 12
CAPÍTULO 2. LEGISLAÇÃO REFERENTE A INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE .................................................................................................................. 14
2.1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 15
2.2. NORMAS REGULAMENTADORAS ......................................................................... 16
2.3. NORMAS DE PADRONIZAÇÃO TÉCNICA ............................................................. 24
2.4. NORMAS DE PADRONIZAÇÃO TÉCNICA - INTERNACIONAIS ........................... 24
2.5. NR 10 - INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE .................................. 25
2.5.1. RESPONSABILIDADES QUANTO AO CUMPRIMENTO DA NR 10 ............... 28
2.5.2. RESPONSABILIDADE DOS CONTRATANTES ............................................... 29
2.5.2.1. Cabe aos trabalhadores: .............................................................................. 29
2.6. NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO ................................ 38
2.6.1. OBJETIVO .......................................................................................................... 39
2.6.2. APLICAÇÃO DA NORMA................................................................................... 39
2.6.3. PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS .............................................. 40
2.6.4. PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTES .................................................. 40
2.6.5. PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES ........................................................ 40
2.6.6. SECCIONAMENTO E COMANDO .................................................................... 40
2.6.6.1. Dispositivos de parada de emergência ........................................................ 40
2.6.6.2. Dispositivos de seccionamento .................................................................... 40
2.6.6.3. Independência da instalação elétrica ........................................................... 40
2.6.6.4. Acessibilidade dos componentes ................................................................. 40
2.6.7. CONDIÇÕES DE ALIMENTAÇÃO..................................................................... 41
2.6.8. CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO ........................................................................ 41
2.6.9. DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS .................................... 41
2.6.9.1. Regra geral ................................................................................................... 41
2.6.9.2. Alimentação e estrutura ................................................................................ 41
2.6.9.3. Potência de alimentação .............................................................................. 41
2.6.9.4. Generalidades ............................................................................................... 41
2.6.9.5. Previsão de carga ......................................................................................... 42
2.6.10. ESQUEMAS DE ATERRAMENTO .................................................................. 42
2.6.11. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA PARA SERVIÇOS DE
SEGURANÇA E SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE RESERVA .............................. 42
2.6.12. DIVISÃO DAS INSTALAÇÕES ..................................................................... 43
2.6.13. CLASSIFICAÇÃO DAS INFLUÊNCIAS EXTERNAS ...................................... 43
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Capítulo 1. Introdução à Segurança com Eletricidade.
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OBJETIVOS DO ESTUDO
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Capítulo 1. Introdução à Segurança com Eletricidade.
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1.1. INTRODUÇÃO
A energia elétrica é insumo fundamental à economia das nações e indispensável ao
atendimento das necessidades e à evolução da espécie humana. No limiar do terceiro
milênio ela é de uso universal e está presente na iluminação, comunicação, informação,
aquecimento, refrigeração, transportes, industrialização, entretenimento e tantos outros
serviços e aplicações do dia a dia de todos nós, produzindo a evolução, o conforto e o bem
estar do homem, com elevado potencial de crescimento uma vez que um terço da
população mundial ainda não tem acesso a esse recurso.
Dentre as várias formas de energia, a elétrica é a que, seguramente, oferece a maior
diversidade de fontes produtoras, podendo ser criada a partir da energia hidráulica (quedas
ou fluxos d’água, movimento das marés), de biomassa (matéria orgânica de origem vegetal
ou animal), eólica (movimentação dos ventos), combustíveis fósseis (petróleo, carvão
mineral, gás), solar (radiação do sol), da radioatividade (substâncias nucleares), de
processos químicos, etc... É, também, a de maior versatilidade de transporte e de
aplicação, possuindo muita facilidade de controle. A sua enorme gama de aplicações
somada a facilidade de controle e diversidade de fontes criaram uma irreversível
dependência para a vida nas cidades e mesmo no campo, se tornando indispensável aos
modelos industriais mundiais e a vida moderna, não podendo, via de regra, ser eliminada
ou substituída por outra energia, por razões de praticidade, de empregabilidade, de
limpeza, de renovabilidade, pela multiplicidade de fontes de produção, pela disseminação,
pelo baixo custo, enfim, por sua eficácia facilmente comprovada. Contudo, sabemos que o
uso desse agente “energia elétrica”, em função da sua natureza, intensidade,
complexidade e utilização podem apresentar condições de riscos severos e potenciais aos
trabalhadores, usuários e aos cidadãos que com eles interajam.
A indiscutível dependência desse agente – eletricidade, face ao seu elevado
potencial de risco à integridade física e à saúde do homem, podendo causar doenças,
graves acidentes e até mesmo a morte, pressupõe a necessidade de um "protocolo" de
regras de convivência, de atitudes de comportamento e de normas legais para que o
Homem e essa poderosa e útil forma de energia possam coexistir pacificamente e, juntos,
produzir apenas benefícios, facilidades e evolução, sem gerar transtornos, sem danos, sem
perdas, e, principalmente, sem a ocorrência de acidentes.
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Capítulo 1. Introdução à Segurança com Eletricidade.
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Capítulo 1. Introdução à Segurança com Eletricidade.
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Quadro 1.1.
Quais são os princípios fundamentais da Engenharia de Segurança do Trabalho?
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Também devemos entender que a Instalação Elétrica é definida como: “conjunto das partes
elétricas e não elétricas associadas e com características coordenadas entre si, que são
necessárias ao funcionamento de uma parte determinada de um sistema elétrico”.
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Capítulo 1. Introdução à Segurança com Eletricidade.
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Capítulo 1. Introdução à Segurança com Eletricidade.
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Nota 1.1.
Qual a importância em se ter um conhecimento multidisciplinar sobre a segurança
que não pode prescindir de vários conhecimentos, quer da própria energia elétrica,
ambiental, etc.
1.5. RESPONSABILIDADES
No nosso atual estágio de desenvolvimento sócio econômico é perfeitamente
possível a aplicação técnicas de proteção à integridade física e prevenção da saúde do
homem – trabalhador, no desenvolvimento de suas atividades laborais que direta ou
indiretamente interagem com a energia elétrica, restando-nos a aplicação do segundo
princípio em engenharia de segurança no trabalho, ou seja, os riscos potenciais
apresentados nos serviços e uso da eletricidade, inviabilizada a sua extinção ou
substituição, devem ser e estar permanentemente controlados através do planejamento e
implementação de medidas de controle dos perigos, com a constante atuação das partes
responsáveis, a saber:
Nota 1.2.
Como se dá a participação das partes envolvidas no controle dos riscos no
ambiente de trabalho?
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dos trabalhadores;
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Nota 1.3.
Faça um breve resumo da importância da energia elétrica para o nosso atual
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Quadro 1.2.
O treinamento em segurança com instalações e serviços elétrico possui assuntos
Sim, ele deverá ser multidisciplinar, pois a Segurança no trabalho, por si só,
treinamento.
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1.7 TESTES
1. Assinale a afirmativa correta que completa a afirmação:
Os perigos potenciais apresentados nos serviços e uso da eletricidade, choques
elétricos, queimaduras, arcos voltaicos, etc., ______________ estar
permanentemente controlados através do planejamento e implementação de
medidas de controle dos riscos, com a constante atuação das instituições que
________________responsabilizadas.
a) Devem ser /diretamente estão.
b) Não devem ser / em certos casos estão.
c) Devem ser / indiretamente estão.
d) Não devem ser /em certos casos estão.
e) N.d.a.
a) Saúde/ permanência
b) De trabalho/ permanência
c) Da saúde/ alteração
d) Motora/ alteração
e) De trabalho/ alteração
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trabalho?
trabalhadores.
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OBJETIVOS DO ESTUDO
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2.1. INTRODUÇÃO
No Direito do Trabalho e, especialmente, nas questões que envolvem a segurança e
saúde, observa-se uma dinâmica intensa com modificações frequentes, necessárias ao
atendimento das transformações organizacionais, quer metodológicas, quer políticas
permanentes ao mundo do trabalho e das consequentes demandas sociais. Assim são
criadas as novas Legislações em obediência à hierarquia organizacional atribuída ao
ordenamento jurídico nacional. A seguir está apresentado um organograma
exemplificativo:
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Capítulo 2. Legislação referente a Instalações e Serviços em Eletricidade.
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Norma Título
Assunto
NR – 01 Disposições Gerais
NR – 02 Inspeção Prévia
NR – 03 Embargo Interdição
São duas ferramentas importantes usadas pelo MTE quando seus auditores fiscais
constatam a existência de irregularidades e não conformidades no ambiente de trabalho
que possam promover a condição de grave e iminente risco aos trabalhadores.
Embargo paralisação de obras e frentes de trabalho
Interdição paralisação de estabelecimentos, suas seções ou equipamentos.
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NR – 08 Edificações
Estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, de
forma a garantir segurança e conforto aos trabalhadores.
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NR – 12 Máquinas e Equipamentos
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NR – 14 Fornos
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NR – 17 Ergonomia
NR – 19 Explosivos
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NR – 25 Resíduos Industriais
NR – 26 Sinalização de Segurança
Regulamenta e fixa as cores que devem ser adotadas nos locais de trabalho para
prevenção de acidentes, abrangendo: delimitação áreas; identificação de tubulações
usadas para a condução de líquidos e gases; identificação de partes ou equipamentos
contra riscos existentes. Regulamenta também a rotulagem de advertência dos produtos
e substâncias nocivas à saúde.
NR – 27 Registro de Profissionais
NR – 28 Fiscalização e Penalidades
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NR – 34 Construção Naval
NR – 35 Trabalho em Altura
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www.mte.gov.br
portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm
Conteúdo do site:
Inspeção do trabalho;
Saúde e Segurança do Trabalhador;
Legislação;
Normas Regulamentadoras;
Norma Regulamentadora n° 10.
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Estabelece, ainda que as atividades com instalações envolvendo alta tensão ou com
equipamentos integrantes do Sistema Elétrico de Potência, não podem ser realizadas
individualmente sendo que o grupo de trabalho deve possuir um responsável e
equipamentos que permitam permanente comunicação com o comando e todos os
membros da equipe envolvida com os serviços.
A existência de procedimentos contendo instruções de segurança no trabalho, a
existência de ordens de serviços específicas, etc...
VIII - Treinamento: Determina, ainda, que o trabalhador deve ser instruído e aprovado
em treinamento específico de segurança para as atividades envolvendo energia elétrica ou
trabalho nas proximidades de instalações elétricas, de acordo com o currículo e carga
horária mínima constante do anexo orientativo da Norma Regulamentadora NR. 10,
compreendendo um treinamento básico com carga de 40 horas aula, comum para todos,
e outro complementar, também com carga de 40 horas aula, para aqueles envolvidos com
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Sinalização de Segurança
Identificação de circuitos
elétricos;
Travamentos e bloqueios;
Proibição de acesso;
Delimitações de áreas;
Sinalização de áreas de
circulação, de vias públicas, de
veículos e de movimentação de
cargas.
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2.6.1. OBJETIVO
A Norma fixa as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas estabelecidas,
a fim de garantir seu funcionamento adequado, a segurança de pessoas e animais
domésticos e a conservação dos bens.
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A = meio ambiente;
B = utilização;
C = construção das edificações;
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2.6.13.2.3. Contatos das pessoas com o potencial local (tabela – vide Norma).
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2.6.14. COMPATIBILIDADE
Devem ser tomadas medidas apropriadas quando as características de componentes
da instalação puderem ser susceptíveis de produzir efeitos prejudiciais em outros
componentes ou a outros serviços, ou puderem prejudicar o funcionamento normal da fonte
de alimentação. Essas características referem-se principalmente a:
a) Sobretensões transitórias;
b) Variações rápidas de potência;
c) Correntes de partida;
d) Correntes harmônicas;
e) Componentes contínuas;
f) Oscilações de alta frequência;
g) Correntes de fuga;
h) Necessidade de aterramentos complementares;
i) Possibilidade de fornecimento de corrente à rede de alimentação.
2.6.15. MANUTENÇÃO
Deve-se estimar a frequência e a qualidade de manutenção da instalação, tendo em
conta a durabilidade prevista.
a) Baterias;
b) Geradores independentes da alimentação normal;
c) Ramais separados da rede de distribuição, efetivamente independentes da
alimentação normal.
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Quadro 2.1.
Em que situações as normas técnicas assumem o caráter de lei?
CLT. Foi instituída pela Portaria 3.214 de 1978 e, portanto, tem a força de LEI, cujo
sendo uma NBR pode ter a força de Lei quando citada no nas Normas
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Nota 2.1.
As Normas Regulamentadoras do MTE são aplicáveis a toda e qualquer empresa,
as exigências da CLT.
Nota 2.2.
Quais as principais diferenças entre as NBRs da ABNT – Associação Brasileira de
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Nota 2.3.
As Normas Regulamentadoras podem concorrer com Leis estabelecidas?
Quadro 2.2.
Sabe-se que a terceirização trouxe e traz muitos problemas para a SST.
revisada?
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a alguém.
Nota 2.4.
Quais os passos da desenergização? A implantação da “desenergização” na
nelas?
passos:
I) seccionamento;
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Capítulo 2. Legislação referente a Instalações e Serviços em Eletricidade.
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I);
Nota 2.5.
O que são áreas classificadas? Há a necessidade de classificar as áreas com
atmosferas explosivas?
equipamentos elétricos.
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Capítulo 2. Legislação referente a Instalações e Serviços em Eletricidade.
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2.7. TESTES
1. Assinale alternativa que indique corretamente as condições de instalação que uma
construção deve ter:
I - Qualquer componente deve possuir, por construção, características adequadas ao
local onde é instalado, que lhe permitam suportar as solicitações a que possa ser
submetido.
II - Se, no entanto, um componente não apresentar, por construção, as características
adequadas, ele poderá ser utilizado sempre que provido de uma proteção
complementar apropriada, quando da execução da instalação.
III - O projeto, a execução e a manutenção das instalações elétricas só devem ser
confiados a pessoas habilitadas a conceber e executar os trabalhos em conformidade
com a Norma.
a) Apenas a afirmativa II está correta.
b) Todas as afirmativas são falsas.
c) Todas as afirmativas são corretas.
d) Somente a afirmativa I está correta.
e) n.d.a.
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Capítulo 2. Legislação referente a Instalações e Serviços em Eletricidade.
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VI. Tomadas de uso específico: às tomadas de uso específico não deve ser atribuída
uma potência igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado;
a) V, V, F, F, V, F
b) V, F, V, F, V, F
c) F, F, V, V, F, F
d) V, V, F, V, F, V
e) n.d.a.
4. Podem ser utilizadas as seguintes fontes para sistema de alimentação elétrica para
serviços de segurança:
a) Apenas baterias;
b) Geradores dependentes da alimentação normal;
c) Somente ramais separados da rede de distribuição, efetivamente independentes
da alimentação normal.
d) Alternativas a e b estão corretas.
e) n.d.a.
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Capítulo 3. Riscos associados a trabalhos em eletricidade.
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OBJETIVOS DO ESTUDO
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Capítulo 3. Riscos associados a trabalhos em eletricidade.
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Nota 3.1.
Copie aqui o exemplo do acidente
da empresa A), foi designada para efetuar a substituição da fiação de uma linha de
sinalização necessária.
Algumas horas após o início dos trabalhos pela equipe, por volta de 13h e 50
substituindo a fiação. De repente, emitiu gritos e foi jogado para trás, ficando preso
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Capítulo 3. Riscos associados a trabalhos em eletricidade.
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Nota 3.2.
Que fatores ou categorias devem ser analisados quando da aplicação do método
da Árvore de Causas?
trabalho (MT).
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Capítulo 3. Riscos associados a trabalhos em eletricidade.
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Quadro 3.1.
No seu modo de entendimento, os acidentes costumam ter uma ou várias causas?
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Capítulo 3. Riscos associados a trabalhos em eletricidade.
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3.5. TESTES
1. Assinale a afirmativa correta:
No caso do Método de Árvore de Causas (e de alguns outros métodos de análise de
acidentes do trabalho), deve-se iniciar pela descrição da situação real de trabalho,
envolvendo as categorias:
a) indivíduos (I); materiais (M), tarefa (T) e pelo meio de trabalho (MT).
b) Somente indivíduos (I) e pelo meio de trabalho (MT).
c) Apenas pelo meio de trabalho (MT).
d) Com apenas a análise do meio de trabalho (MT).
e) n.d.a.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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OBJETIVOS DO ESTUDO
Este capítulo abordará os principais efeitos da energia elétrica sobre o corpo humano.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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possuem os elétrons das últimas camadas de seus átomos, fracamente ligados aos
núcleos. Como exemplos temos o ferro, o cobre, o alumínio, o ouro, a prata, etc.
Em oposição a estes materiais, ditos condutores, temos outros em que as últimas
camadas são “completas” ou que possuem os seus elétrons fortemente atraídos pelos
respectivos núcleos. Estes materiais não permitem que os elétrons de um de seus átomos
passem a circular em torno de um núcleo do átomo vizinho e assim por diante, dificultando
assim que um elétron (carga elétrica) se transporte através do material. Esses materiais
recebem o nome de isolantes. Como exemplos de isolantes temos o vidro sólido, as
resinas, as borrachas, os gases nobres, etc.
Quando um átomo perde ou ganha um elétron, ele passa a ser chamado de “íon”. Se
perder elétron(s), ele fica positivo e então passa a se chamar cátion. Se por outro lado
ganhar elétron(s), ele fica negativo e passa a se chamar ânion.
Os íons são instáveis e estão permanentemente querendo voltar ao equilíbrio, por
meio do preenchimento da “vaga” deixada pelo elétron perdido ou cedendo o elétron
excedente recebido.
Se nós tomarmos um arame, que é um “encadeamento linear” de moléculas de
alguma substância composta por átomos, com elétrons facilmente removíveis, e nós
conseguirmos injetar um elétron adicional numa extremidade, poderemos retirar um outro
elétron na extremidade oposta, mantendo o equilíbrio de cargas original do arame.
Se assim fizermos sucessivamente, vamos provocar um fluxo constante de elétrons
entrando por uma extremidade do arame, ou fio, e saindo pela outra extremidade.
A esse movimento dos elétrons, damos o nome de corrente elétrica, que costumamos
medir em Ampéres (A), numa homenagem ao cientista francês André Marie Ampére. (A
corrente é a quantidade de carga elétrica que atravessa a secção de um condutor na
unidade de tempo, conforme se observa na Figura 4.2.).
Ora para mantermos essa corrente, ou seja, esse fluxo de cargas de uma
extremidade para outra, precisamos manter uma certa “pressão” empurrando os elétrons,
da mesma forma que fazemos para conseguir que a água colocada numa extremidade de
uma mangueira, saia pela outra extremidade.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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U
I (Expressão 4.1)
R
Continuando o desenvolvimento de pesquisas e com os experimentos de James
Joule, foi estabelecida uma segunda lei, que relaciona uma quarta grandeza às três
anteriores.
Esta grandeza é chamada de potência elétrica (P), que se entende como a
capacidade de realização de trabalho e é medida em watts (W), sendo o nome desta
unidade uma homenagem ao cientista inglês James Watt.
A relação matemática entre a potência e as demais grandezas, nos circuitos
monofásicos resistivos é dada pela seguinte expressão:
P UI (Expressão 4.2)
Assim, entende-se como uma potência de 1 watt, aquela liberada quando uma
corrente elétrica de 1 ampére circula num resistor, forçada por uma tensão de 1 volt.
Para nossas necessidades, são elementos fundamentais de um circuito elétrico, uma
fonte de tensão, os condutores e componentes de consumo, que determinam a resistência
e, conseqüentemente, a corrente que circulará quando todos esses elementos estiverem
apropriadamente interligados. A Tabela 4.1 mostra as principais grandezas, unidades e
instrumentos de medição utilizados e necessários ao nosso propósito.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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(senoidal, quadrada, etc.) e pela sua freqüência (f), que é o número de vezes que a corrente
muda de sentido a cada segundo. A freqüência de uma tensão ou corrente é dada em Hertz
(Hz). Apenas a título de informação, a energia elétrica de corrente alternada, distribuída no
Brasil possui uma freqüência de 60 Hz. A mesma Figura 4.3 mostra um desenho
esquemático de uma onda de corrente alternada, originada pela aplicação de uma tensão
elétrica, naturalmente de mesma freqüência.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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Figura 4.10. Circuito elétrico – simples - com resistores em série - com resistores em
paralelo.
Nota 4.1.
Complete a tabela abaixo com os exemplos dados pela Figura 4.10, calculando os
valores em aberto.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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Finalmente vamos considerar o circuito abaixo dado pela Figura 4.11, em que um
dos resistores (resistência) foi substituído por uma pessoa e vejamos o que ocorre:
Figura 4.11. Representação de um circuito elétrico em que uma pessoa faz o papel de
um resistor.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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Nota 4.2.
Outros desenhos esquematizados de configuração de sistemas trifásicos são
respectivo desenho.
Não
Estrela-Estrela
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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Muitas são as definições que poderíamos dar ao choque elétrico, tentando explicar o
que é aquela sensação que praticamente todos nós já sentimos.
Podemos simplificar, para o objetivo a que nos propomos, dizendo que o choque
elétrico é um estímulo rápido e acidental sobre o sistema nervoso, devido à circulação de
uma corrente elétrica acima de determinados valores.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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Devem ser ainda considerados como agravantes dos efeitos diretos da passagem da
corrente elétrica através do corpo, os efeitos indiretos, representados pelas quedas e
batidas. Não é pequena a quantidade de acidentes em que a eletricidade foi apenas o
gatilho e as consequências graves ficaram por conta de fraturas, batidas sérias e morte por
queda de alturas consideráveis.
Algumas das variáveis determinantes da gravidade dos choques elétricos podem ser
melhor entendidas analisando-se as Figuras 4.13, 4.14 e 4.15 e as Tabelas 4.2. e 4.3.,
mostrados na sequência.
O mecanismo do choque elétrico é mais facilmente entendido à luz de fenômenos
fisiológicos cuja explicação científica, técnica e detalhada cabe ao profissional da área de
saúde, no entanto para que possamos melhor compreender os efeitos e as medidas de
proteção vamos fazer algumas considerações de ordem prática.
Todas as vezes que a superfície de nosso corpo sofre algum estímulo, de natureza
mecânica (picada de inseto ou de um alfinete); de natureza térmica, (aproximação de uma
ponta de cigarro ou pedaço de gelo); contato com uma superfície molhada ou seca, e assim
por diante, imediatamente reconhecemos essa situação e reagimos também, muitas vezes
imediatamente.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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Não paramos, no entanto, para discutir como é que aquele estímulo que ocorreu
numa parte qualquer do corpo, foi transmitido, identificado, reconhecido, e como reagimos,
muitas vezes “sem pensar”.
Imagine um pernilongo picando seu pescoço. A picada provoca um estímulo naquele
ponto de sua pele, essa ocorrência é encaminhada para um “centro de controle” que
identifica e decifra a mensagem recebida, avalia e se necessário, imediatamente começa
a adotar as providências adequadas. No caso, já que essa ocorrência é entendida como
um fato indesejável (a picada do pernilongo), você vai tentar matar o pernilongo.
Todo esse sistema de comunicação, que se iniciou com a picada, provocou uma
reação química nas células da região atingida e que se transformou em uma corrente
elétrica extremamente pequena, da ordem de alguns milionésimos de ampere, foi
conduzida por células especiais até o “centro de controle”, que o identificou. Temos aí,
talvez o mais perfeito sistema de instrumentação, capaz de perceber diferenças de
temperatura, de pressão, de umidade e de superfície. E funcionou à base de estímulos
elétricos.
Pois bem, recebidos esses estímulos, a reação desse sistema nervoso é
providenciar, com os recursos disponíveis do organismo, a defesa contra a ação do
pernilongo, (situação entendida como desagradável ou aprendida como prejudicial) e faz
isso provocando o movimento sequencial dos músculos que são os motores do nosso
corpo, de forma a dar um tapa no pernilongo.
Ora, os músculos são partes de nosso corpo extremamente sensíveis às correntes
elétricas (vide as famosas experiências de Galvani, com as pernas de sapos). Quando
atingidos por correntes elétricas, originadas pelo órgão central de controle (a CPU) do
sistema nervoso, esses músculos são motivados e assim se contraem, à custa da energia
que neles já está armazenada.
Pois é, nossos músculos são os motores do nosso corpo e são controlados por um
sistema de automação elétrica que os dispara, controla e determina a velocidade desses
motores. Todas as vezes que um músculo é atravessado por uma corrente elétrica ele se
contrai.
Ora, nosso corpo funciona à base desse sistema nervoso, controlado por meio da
circulação de correntes elétricas extremamente pequenas, tanto para instrumentação, na
identificação e reconhecimento do que acontece em sua superfície (sensibilidade), quanto
para o comando e automação, para controle dos movimentos, (ação).
Somos uma maravilhosa máquina elétrica.
Infelizmente os músculos não podem identificar se a corrente elétrica que os
atravessa foi originada pelo centro de controle do Sistema Nervoso ou se é uma corrente
estranha, devida à diferença de potencial estabelecida entre dois pontos do corpo, como
por exemplo, entre os pés e a mãos, por uma fonte externa (gerador, bateria, etc.).
Pois bem, ao pegarmos com as mãos uma peça ou superfície condutora, sob tensão,
tendo outra parte do corpo submetida a um potencial diferente daquele da superfície em
que estão as mãos, estaremos oferecendo um caminho para as cargas elétricas, que
estabelecerá uma corrente através do corpo, provocando a contração dos músculos que
ela atravessar. É o choque elétrico.
Isso posto, passaremos a considerar as variáveis e os efeitos da corrente elétrica ao
atravessar o nosso corpo.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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A B .................. 9,7 %
C D .................. 7,9 %
C E .................. 2,9 %
A E .................. 1,8 %
B D .................. 0 %
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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Observe que frequência “0” corresponde a corrente contínua, veja que para o mesmo
efeito temos valores mais elevados de corrente contínua que para correntes alternadas.
A Tabela 4.2. apresenta os efeitos fisiológicos decorrentes da passagem da corrente
elétrica pelo corpo humano.
Tabela 4.2.. Efeitos fisiológicos da corrente elétrica (CA de 15 a 100 Hz – trajeto entre
extremidades do corpo).
CORRENTE REAÇÕES FISIOLÓGICAS HABITUAIS
0,1 à 0,5 mA Leve percepção superficial, habitualmente nenhum efeito.
Ligeira paralisia muscular, início de tetanização,
0,5 à 10 mA
habitualmente nenhum efeito perigoso.
Nenhum efeito perigoso se houver interrupção em, no
10 à 30 mA
máximo, 5 segundos.
Paralisia muscular do tórax, falta de ar e tonturas,
30 à 500 mA possibilidade de fibrilação ventricular, se o tempo for
superior a 200 ms.
Traumas cardíacos persistentes, efeito letal, salvo
Acima de 500 mA intervenção imediata de pessoal especializado com
equipamento adequado.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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TEMPO
(ms)
10.000
5.000
2.000
1.000
500
200
A B C D
100
50
20
10
0,1 0,2 0,5 1 2 5 10 15 20 30 50 100 200 500 1.000 2.000 5.000 10.000
Corrente (mA)
Zona A Zona C
A Nenhum efeito perceptível. C Efeitos fisiológicos notáveis (parada cardíaca,
Figura 4.15. Zonas Tempo Corrente. Efeitos do choqueparada respiratória, contrações musculares)
elétrico segundo o tempo e o
geralmente reversíveis.
valor da corrente (Válido para C.A. de 15 a 100 hz) (IEC – 479).
Zona B Zona D
B Efeitos fisiológicos geralmente não danosos. D Elevada probabilidade de efeitos fisiológicos
A identificação das zonas apresentadas na figura acima
graves está apresentada
e irreversíveis no
(fibrilação cardíaca,
Tabela 4.3. parada respiratória).
Tabela 4.3.. Identificação das zonas tempo corrente.
ZONA EFEITO
A Nenhum Efeito Perceptível.
B Efeitos Fisiológicos Geralmente não danosos.
Efeitos Fisiológicos Notáveis Reversíveis
C
(parada cardíaca, parada respiratória, contrações musculares).
Alta Probabilidade de efeitos Graves Irreversíveis I
D
(Fibrilação Cardíaca e Parada Respiratória).
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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Nota 4.3
Verifique quais as consequências esperadas para as seguintes situações de
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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Pelo gráfico da Figura 4.16, observa-se que mesmo para hipótese de ocorrência em
0,02% a resistência do corpo ainda tende a valores não inferiores a 600 ohms para um
percurso mão – pé, com condições de pele normais.
A resistência média varia muito com a condição de umidade da pele, tanto que com
pele seca são verificadas resistências de até 50.000 ohms, se medidas com pequenas
tensões.
Por conta dessa variação foi necessário estabelecer valores máximos seguros
admissíveis, que foram chamados tensões de contato limites UL (volts).
Foram estabelecidos três valores respectivamente para as situações 1, 2 e 3
conforme exemplos abaixo, segundo os locais e as situações em que as pessoas podem
se encontrar nesses locais.
A NBR-5410, visando à facilidade de aplicação adotou um critério mais objetivo para
especificar o tempo máximo de atuação dos dispositivos de proteção em função apenas
da tensão elétrica existente, da condição seca, úmida ou imerso e do esquema de
aterramento das instalações.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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Natureza da
Situação 1 Situação 2 Situação 3
corrente
Alternada 15 Hz -
50 25 12
1000 Hz
Contínua sem
120 60 30
ondulação
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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Outras medidas serão abordadas como forma de proteção contra os efeitos dos arcos
voltaicos no corpo humano.
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Nota 4.4.
Mencione quatro efeitos diretos do choque elétrico, colocando-os em ordem
crescente de gravidade.
Contrações Musculares
Tetanização
Parada Cardíaca
Fibrilação
Nota 4.5.
A qual dos fenômenos discutidos pode ser associada à solda elétrica?
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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4.3.1.2. Organizacionais
Pressão no tempo de atendimento a emergências ou a situações com períodos de
tempo rigidamente estabelecidos, realização rotineira de horas extras, trabalho por
produção, pressões dos superiores e usuários quando da falta do fornecimento de energia
elétrica.
4.3.1.3. Psicossociais
Elevada exigência cognitiva necessária ao exercício das atividades associada à
constante convivência com o risco de vida devido à presença do risco elétrico e também
do risco de queda (neste caso, sobretudo para atividades em linhas de transmissão,
executadas em grandes alturas).
4.3.1.4. Ambientais
Representado pela exposição ao calor, radiação, intempéries, agentes biológicos,
etc.
Os levantamentos de saúde do setor elétrico mostram que são frequentes na
atividade as lombalgias, entorses, as distensões musculares, e manifestações gerais
relacionadas ao estresse.
4.3.2. QUEDAS
Constitui-se numa das principais causas de acidentes, sendo característico de
diversos ramos de atividade, mas muito representativo nas atividades dos eletricistas. As
quedas ocorrem em consequência de:
Choques elétricos em posições elevadas;
Inadequação de equipamentos para trabalhar em altura (escadas, andaimes,
cestos e plataformas);
Inadequação ou falta de EPI;
Falta de treinamento dos trabalhadores;
Falta de delimitação e sinalização da área de serviço;
Ataque de insetos (trabalho em redes aéreas).
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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Quadro 4.1.
O que é descarga elétrica atmosférica?
-Trabalho em posteamento.
ferramentas.
10 mA
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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4.4. Testes
1. As grandes ___________da eletricidade em relação à maioria das outras formas
de energia estão associadas à limpeza com que ela_________ produzida,
transportada e utilizada, à sua flexibilidade de conversão, à facilidade de transporte,
de controle e de utilização.
a) vantagens / não pode ser.
b) desvantagens / não pode ser.
c) vantagens / pode ser.
d) desvantagens / pode ser.
e) n.d.a.
a) V, F, V, F.
b) V, V, F, V.
c) V, V, V, F.
d) F, V, F, V.
e) n.d.a.
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Capítulo 4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
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a) V, F, V, F, V
b) V, V, F, F, V
c) F, V, F, V, F
d) V, V, F, F, F
e) n.d.a.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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OBJETIVOS DO ESTUDO
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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5.1. INTRODUÇÃO
Feitas as considerações sobre as grandezas elétricas, suas principais
características, bem como a natureza da corrente elétrica e a forma como ela se manifesta
ao percorrer o corpo humano, vamos dedicar algum tempo ao estudo das principais
medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
A medida de proteção básica e fundamental para a realização de serviços ou
interações em instalações elétricas é a desenergização dos circuitos e seus componentes.
Ela será discutida na sequência e depois serão discutidas outras medidas de proteção
também importantes ao nosso curso.
5.2. DESENERGIZAÇÃO
A desenergização é um conjunto de ações coordenadas, sequenciadas e
controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto
de trabalho, durante todo o tempo de intervenção e sob controle dos trabalhadores
envolvidos nas instalações e equipamentos elétricos.
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para
serviço mediante os procedimentos apropriados que obedecem à sequência apresentada
abaixo pela Figura 5.1.
5.2.1. SECCIONAMENTO
É o ato de promover a descontinuidade elétrica total, com afastamento adequado à
tensão, entre um circuito ou dispositivo e outro, obtida mediante o acionamento de
dispositivo apropriado (chave seccionadora; interruptor; disjuntor), acionado por meios
manuais ou automáticos, ou ainda através de ferramental apropriado e segundo
procedimentos específicos.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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5.2.6. COMENTÁRIOS
O seccionamento deverá ser realizado mediante procedimento estabelecido com
comunicações e outras providências protocolares.
Sempre que possível, as garras de aterramento ligadas aos condutores fase do
circuito desligado deverão ser do tipo que evitam a aproximação do trabalhador.
Deverão ser protegidos contra contatos acidentais todos dos elementos
energizados existentes na zona controlada, para que não possam ser
acidentalmente tocados, deverão receber isolamento conveniente (por meio de
mantas, calhas, capuz, de material isolante, etc.)
Outras sinalizações e delimitações de áreas deverão ser adotadas para a
realização de serviços elétricos.
Irregularidades observadas ou impossibilidade de proceder da forma prevista
devem ser objeto de imediata comunicação ao chefe imediato.
O estado de instalação desenergizado deve ser mantido até a autorização para
reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a sequência dos
procedimentos abaixo:
a) Retirada de todas as ferramentas, equipamentos e utensílios;
b) Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no
processo de energização;
c) Remoção da sinalização de impedimento de energização;
d) Remoção do aterramento temporário da equipotencialização e das proteções
adicionais;
e) Destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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Proteção supletiva
As pessoas e os animais devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar
de um contato com massas colocadas acidentalmente sob tensão.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
101
que serão objeto de apresentação ao final deste capítulo e a proteção contra os choques
elétricos que passamos a discutir.
A medida de caráter geral utilizada na proteção contra choques elétricos, além da
isolação, é a equipotencialização e o seccionamento automático da alimentação.
A proteção contra choques se fundamenta nas seguintes premissas:
a) Partes vivas perigosas não devem ser acessíveis.
As medidas de proteção para atender a essa premissa, constituem o que se chama
de PROTEÇÃO BÁSICA e são conhecidas como proteção contra choques devidos a
contatos diretos, assim chamados aqueles em que as pessoas contatam partes das
instalações que estão energizadas em condições normais de operação.
Exemplo: Encostar em um condutor elétrico; contato com barramentos, parafusos
de conexão, barras de fusíveis ou de chaves etc.
b) As partes condutivas acessíveis não devem oferecer perigo seja em condições
normais de operação ou em caso de defeito que as torne acidentalmente vivas
(energizadas).
As medidas de proteção para atender esta segunda premissa constituem o que se
chama de PROTEÇÃO SUPLETIVA e são conhecidas como proteção contra choques
devidos a contatos indiretos, assim chamados aqueles em que as pessoas contatam partes
condutoras da instalação ou estranhas a ela, não destinadas a conduzir corrente elétrica,
mas, que por uma falha ou defeito estão temporariamente energizadas.
Exemplo: motor elétrico cujo enrolamento foi danificado e dá choque na carcaça,
geladeira em que a isolação do cabo de alimentação foi danificada e encostou na estrutura
metálica do aparelho.
A regra geral da proteção contra choques é garantir a aplicação do princípio
enunciado em a) e b), pelo provimento de um conjunto de medidas de proteção básica e
proteção supletiva mediante a combinação de meios independentes ou mediante a
aplicação de uma medida capaz de garantir as duas proteções simultaneamente.
Observações:
1. Em situações de risco de perda ou anulação das medidas aplicadas ou ainda por
dificuldade de pleno atendimento às medidas de proteção ou mesmo em situações
particularmente graves, são adotadas medidas de proteção chamadas de PROTEÇÃO
ADICIONAL.
Exemplos: situações em que as pessoas possam estar em condições agravantes
com relação aos choques elétricos (pele úmida, molhadas ou imersas em água (tabela 19
da NBR-5410) exigem o uso de dispositivos de proteção a corrente de fuga (DR) de alta
sensibilidade).
2. Em situações especiais, em que o acesso é restrito a pessoas advertidas (BA-4) e
qualificadas (BA-5) segundo a tabela 18 da NBR-5410 (2004) e guardadas certas
exigências específicas, de tensão e sinalização, são admitidas medidas chamadas parciais
(uso de obstáculos e colocação fora de alcance).
3. Em situações muito especiais em que o acesso é restrito a pessoas BA-4 e BA-5,
e mediante instruções específicas quanto aos locais e as tarefas a serem realizadas, além
do atendimento a exigências de controle de acesso, distâncias e espaços e saídas do
ambiente, as proteções poderão ser omitidas.
As técnicas de proteção das pessoas contra os perigos devidos à eletricidade podem
ser também classificadas em dois grandes grupos:
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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A proteção passiva, que trata das medidas visando limitar a corrente elétrica que
atravessa o corpo humano ou a impedir que se estabeleça o contato com as partes
energizadas.
A proteção ativa, que trata dos métodos que estabelecem a atuação de dispositivos
que atuam sobre os circuitos elétricos todas as vezes que ocorrer uma situação com
potencialidade de colocar em perigo a integridade das pessoas.
Quadro 5.1.
Identifique como I (Indireto) ou D (Direto):
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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Caso essas exigências não possam ser atendidas, deverão ser utilizadas proteções
contra os contatos diretos, na forma de isolação básica, barreiras ou invólucros.
A proteção supletiva nos sistemas PELV e SELV, quando necessária, é assegurada
pelo uso de separação de proteção com condutores de quaisquer outros circuitos (incluindo
o primário da fonte de EBT). Pela isolação básica entre outros circuitos também SELV ou
PELV. Pela utilização de uma fonte de segurança, que pode ser representada por um
transformador de separação de segurança, um conjunto moto gerador, um conjunto de
baterias ou ainda uma fonte que garanta um grau de segurança equivalente a um
transformador de segurança (para fontes de segurança, vide IEC 6155-2-6).
O uso de SELV ou PELV exige alguns cuidados especiais, com relação à
proximidade e separação física com outros condutores, ou isolamento para o nível de
tensão mais elevado presente na situação, ou ainda o uso de blindagens aterradas, etc.
Outra exigência é que as tomadas e plugs dos sistemas SELV e PELV não sejam
intercambiáveis com outras de circuitos não SELV ou PELV e que os SELV não possuam
condutor para ligação das carcaças ao condutor de proteção.
Aplicação especial desses sistemas em instalações industriais se verifica na
necessidade de iluminação em locais confinados, caixas e galerias e internamente a
reservatórios metálicos ou em locais úmidos.
Para condições de instalação dos circuitos para SELV e PELV, consultar a Norma
NBR-5410: 2004 – Item 5.1.2.5.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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a) Uma aproximação física não intencional das partes vivas (por exemplo, por meio
de corrimãos ou de telas de arame);
b) Contatos não intencionais com partes vivas por ocasião de operação de
equipamentos sob tensão (por exemplo, por meio de telas ou painéis sobre os
seccionadores).
Os obstáculos podem ser desmontáveis, ainda que sem ferramentas, mas devem ser
fixos e não removíveis involuntariamente. Só podem ser utilizados como medida de
proteção para locais onde o acesso é controlado e restrito a pessoas advertidas (BA4) ou
qualificadas (BA5).
[Vide NBR 5410-(2004) item 5.1.5.3]
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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Figura 5.6. Desenho esquemático para proteção parcial por colocação fora de alcance.
Esta também é uma medida que só se aplica para locais onde o acesso é controlado e
restrito a pessoas advertidas (BA4) e/ou qualificadas (BA5) [Vide NBR 5410-(2005) – item
5.1.5.4.].
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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Nota 5.1.
ela não identifica como fuga, mas sim como carga e não desliga.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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Quadro 5.2.
Identifique um elemento de proteção em instalações residenciais ou industriais,
carregador externo).
Condutores elétricos.
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N neutro ...................(azul)
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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SEGUNDA LETRA: Indica a situação das massas, (carcaças), com relação à Terra.
T – significa que as massas estão individualmente (ou em grupos) ligadas a Terra,
independentemente do aterramento eventual de um ponto da alimentação.
N – significa que as massas estão ligadas diretamente ao ponto neutro da
alimentação aterrado.
OUTRAS LETRAS:
S – Indica que as funções de neutro (N) e de proteção (PE) são asseguradas por
condutores separados.
C – Indica que as funções de neutro e de proteção são asseguradas por um mesmo
condutor (PEN).
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5.3.4.4.1. Esquema TN
Os esquemas TN possuem um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as
massas ligadas a este ponto através de condutores de proteção. Nesse esquema, toda
corrente de falta direta fase-massa é uma corrente de curto-circuito. São considerados três
tipos de esquemas TN, de acordo com a disposição do condutor neutro e do condutor de
proteção, a saber:
a) Esquema TN-S, no qual o condutor neutro e o condutor de proteção são distintos
(Figura 5.10.);
b) Esquema TN-C, no qual as funções de neutro e de proteção são combinadas em
um único condutor ao longo de toda a instalação (Figura 5.11);
c) Esquema TN-C-S, no qual as funções de neutro e de proteção são combinadas
em um único condutor em uma parte da instalação (Figura 5.12.) e separadas em
outra parte da mesma.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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5.3.4.4.2. Esquema TT
O esquema TT (Figura 5.13) possui um ponto da alimentação diretamente aterrado,
estando as massas da instalação ligadas a eletrodos de aterramento eletricamente
distintos do eletrodo de aterramento da alimentação. Nesse esquema, as correntes de falta
direta fase-massa devem ser inferiores a uma corrente de curto-circuito, sendo, porém
suficientes para provocar o surgimento de tensões de contato perigosas.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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5.3.4.4.3. Esquema IT
O esquema IT (Figura 5.14) não possui qualquer ponto da alimentação diretamente
aterrado, estando aterradas as massas da instalação. Nesse esquema, a corrente
resultante de uma única falta fase-massa não deve ter intensidade suficiente para provocar
o surgimento de tensões de contato perigosas.
A utilização do esquema IT deve ser restrita a casos específicos, como os
relacionados a seguir:
a) Instalações industriais de processo contínuo, com tensão de alimentação igual ou
superior a 380 V, desde que verificadas as seguintes condições: (a continuidade
de operação é essencial; a manutenção e a supervisão estão a cargo de pessoal
habilitado; - existe detecção permanente de falta à terra; - o neutro não é
distribuído;
b) Instalações alimentadas por transformador de separação com tensão primária
inferior a 1000 V, desde que verificadas as seguintes condições: - a instalação é
utilizada apenas para circuitos de comando; - a continuidade da alimentação de
comando é essencial; - a manutenção e a supervisão estão a cargo de pessoal
habilitado - existe detecção permanente de falta à terra;
c) Circuitos com alimentação separada, de reduzida extensão, em instalações
hospitalares, onde a continuidade de alimentação e a segurança dos pacientes
são essenciais (conforme a NBR 13534);
d) Instalações exclusivamente para alimentação de fornos industriais;
e) Instalações para retificação destinada exclusivamente a acionamentos de
velocidade controlada.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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Figura 5.15.-. Símbolo para equipamentos Classe II. De isolação dupla ou reforçada.
Equipamentos que tenham recebido uma isolação suplementar sobre a sua isolação
básica ou que tenham recebido uma isolação reforçada e que garantam as condições de
segurança equivalentes às exigidas para o item anterior.
O mesmo princípio pode ser aplicado às instalações fixas das edificações e, quando
associado à escolha dos invólucros, estes serão do tipo IP2X (NBR 6146).
As partes internas destes equipamentos não devem, em princípio, ser ligados a
condutores de proteção.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
123
a) Riscos de queimaduras;
b) Prejuízos no funcionamento seguro de componentes da instalação;
c) Combustão ou deterioração de materiais.
5.3.5.1. Considerações
O NFPA 70E de 1995 foi a primeira norma “de consenso” a reconhecer o arco elétrico
como um risco a ser tratado por todos da comunidade elétrica e a revisão de 2000
acrescentou as tabelas para seleção dos tipos de roupas adequadas. O Brasil, por seguir
a corrente técnica normalizadora internacional (IEC), possui a NBR-6808 - “Conjuntos de
manobra e controle de baixa tensão montados em fábrica - CMF”. Embora não forneçam
critérios detalhados para os ensaios, já denotam a preocupação com o tema desde o
projeto do painel elétrico.
Dentre as alternativas tecnologicamente disponíveis para maior proteção das
pessoas estão:
a) Diminuição do nível de curto-circuito nos painéis elétricos;
b) Utilização de dispositivos sensores e disjuntores de alta velocidade, de forma a
extinguir o arco precocemente.
c) Utilização de dispositivos adequados para a contenção dos arcos.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
124
pessoas e devem atender aos limites de temperatura indicados na Tabela 5.4. Todas as
partes da instalação que possam, em serviço normal, atingir, ainda que por períodos curtos,
temperaturas que excedam os limites dados na Tabela 5.4., devem ser protegidas contra
qualquer contato acidental.
Tabela 5.4. Temperaturas máximas das superfícies externas dos equipamentos elétricos
dispostos no interior da zona de alcance normal.
TEMPERATURA MÁXIMA EM ºC
TIPO DE SUPERFÍCIE
Metálica Não metálica
ALAVANCAS, VOLANTES E PUNHOS DE DISPOSITIVOS DE
55 65
CONTROLE MANUAL.
SUPERFÍCIES PREVISTAS PARA SEREM TOCADAS EM
SERVIÇO NORMAL, MAS NÃO DESTINADAS A SEREM 70 80
MANTIDAS À MÃO DE FORMA CONTÍNUA.
SUPERFÍCIES ACESSÍVEIS, MAS NÃO DESTINADAS A SEREM
80 90
TOCADAS EM SERVIÇO NORMAL.
Figura Figura
5.18. Fusíveis.
5.19. Disjuntores.
Fusíveis; Disjuntores;
Coordenação Ib In Iz
Ib - corrente de projeto do circuito
In - corrente nominal do dispositivo de proteção
Iz - capacidade de condução de corrente dos condutores
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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Quadro 5.3.
Num sistema TNS os condutores vivos, protegidos por fusíveis, são de bitola
Portanto, 16 mm²
Fusíveis 63 A
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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5.4. TESTES
1. Assinale a afirmativa correta:
“Cuidado especial para a desenergização de circuito ou mesmo de todos circuitos
numa instalação ______sempre programado e amplamente divulgado para que a
interrupção, ______ o corte repentino da energia elétrica, transtornos e possibilidade
de acidentes.”
a) deve ser /não cause.
b) não deve ser /cause.
c) não deve ser /não cause.
d) deve ser / cause.
e) n.d.a.
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Capítulo 5. Medidas de proteção das pessoas contra os efeitos da eletricidade.
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a) condutores/ unidas.
b) condutores/ individualmente.
c) condutores/ coletivamente.
d) isolantes/individualmente.
e) isolantes/ coletivamente.
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Capítulo 6. Instalações Elétricas em Áreas Classificadas.
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OBJETIVOS DO ESTUDO
Este capítulo procura apresentar os elementos que fazem parte da classificação das
áreas de trabalho.
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Capítulo 6. Instalações Elétricas em Áreas Classificadas.
131
6.1. CONCEITOS
Para um primeiro enfoque é fundamental que seja conceituado o que se entende por
instalações elétricas em áreas classificadas.
Vulgarmente, chamadas de “instalações elétricas à prova de explosão” e muito
frequentemente confundidas com instalações à prova de pó, à prova de gases ou vapores,
e até blindadas à prova de tempo, as instalações em áreas chamadas classificadas,
possuem características muito específicas e variáveis, de acordo com os ambientes,
substâncias e equipamentos envolvidos.
Quadro 6.1.
Estabeleça duas recomendações básicas para a realização de testes, incluindo
uma sala de um reator que recebe como matéria prima, produto inflamável, por exemplo,
acetato de vinila.
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Capítulo 6. Instalações Elétricas em Áreas Classificadas.
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Capítulo 6. Instalações Elétricas em Áreas Classificadas.
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Nota 6.1.
Sugira numa sequência lógica, o procedimento para estabelecer a
ao veículo e/ou tanque, por meio de chave mantida em invólucro apropriado à área.
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Capítulo 6. Instalações Elétricas em Áreas Classificadas.
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Capítulo 6. Instalações Elétricas em Áreas Classificadas.
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Capítulo 6. Instalações Elétricas em Áreas Classificadas.
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Área não
Zona 0 1 2 classificada
Atmosfera
explosiva
Fontes de
ignição
Tipos de d, e, p, o, q, ib,
ia, s n
proteção m, s
6.4.OUTRAS CONSIDERAÇÕES
6.4.1. ATERRAMENTO
Da mesma forma que para as instalações elétricas em geral, devem ser previstos
condutores de proteção e equipotencialidade para garantir a segurança das pessoas contra
os contatos indiretos. Especial atenção deve ser dada para a obrigatoriedade de
equipotencialização dos invólucros e demais partes condutoras existentes na área
classificada.
Nota 6.2.
O ponto de conexão do condutor de equipotencialização entre caminhão e tanque
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Capítulo 6. Instalações Elétricas em Áreas Classificadas.
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Capítulo 6. Instalações Elétricas em Áreas Classificadas.
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6.5.TESTES
1. Assinale a alternativa correta:
“A delimitação das zonas, na classificação de áreas é dependente de vários fatores
em que se destacam; as características dos produtos componentes da mistura, as
quantidades que _________liberadas para o ambiente, a ventilação local, e outros,
razão pela qual é recomendado que __________por um grupo composto por eng.
projeto, eng. manutenção, responsáveis pela planta, conhecedores do processo,
pessoal de segurança industrial e especialistas em instalações em áreas
classificadas.”
a) podem ser /não seja feita.
b) podem ser/ seja feita.
c) podem ser / não seja feita.
d) não podem ser / seja feita.
e) n.d.a.
a) V, F, V, F, V
b) V, V, F, F, V
c) V, V, V, F, F
d) V, V, F, V, V
e) n.d.a.
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Capítulo 6. Instalações Elétricas em Áreas Classificadas.
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Capítulo 6. Instalações Elétricas em Áreas Classificadas.
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de explosão”:
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Capítulo 7. Medidas Práticas em Segurança em Instalações e Serviços com Energia Elétrica.
141
OBJETIVOS DO ESTUDO
Participar de planejamento;
Entender procedimento;
Participar de inspeção de segurança;
Conhecer os EPI ‘s e suas indicações;
Integrar equipes de avaliação de risco
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Capítulo 7. Medidas Práticas em Segurança em Instalações e Serviços com Energia Elétrica.
142
7.1.1. QUALIFICAÇÃO
A qualificação profissional é uma condição garantida às pessoas que frequentaram
um curso profissionalizante específico, neste caso, da área elétrica. Deve ser reconhecido
pelo sistema oficial de ensino, tendo sido avaliados, aprovados e tendo também recebidos
o certificado de conclusão correspondente.
7.1.2. HABILITAÇÃO
A habilitação é uma condição garantida aos profissionais, já previamente qualificados
como acima mencionado, que foram registrados no respectivo conselho profissional da
classe, responsável pelo estabelecimento das atribuições, competências, limitações e
impedimentos de acordo com a regulamentação legal, resultado da análise do currículo
escolar realizado por aqueles conselhos de classe.
Nota 7.1.
O que é trabalhador habilitado?
7.1.3. CAPACITAÇÃO
A capacitação de um trabalhador será reconhecida, se ele for instruído por um
profissional habilitado, seja através de instituição de ensino, por entidade empresarial ou
sindical, empresas etc., com emissão de certificação da capacitação contendo a
especificação da abrangência da capacitação. A capacitação deverá atender às
necessidades dos serviços e atividades que o trabalhador exercerá.
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Nota 7.2.
O que é trabalhador capacitado?
simultaneamente:
autorizado.
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144
7.1.4. AUTORIZAÇÃO
A autorização é um processo de formalização obrigatório, de responsabilidade dos
“tomadores” dos serviços para que os trabalhadores possam acessar as instalações
elétricas, locais de serviço elétrico ou dependendo da situação, trabalhar nas proximidades
das instalações ou equipamentos elétricos, o que envolve aspectos de natureza técnica,
legal e administrativa.
Somente poderão ser autorizados aqueles trabalhadores capacitados ou habilitados
que com a anuência formal dos tomadores de serviço, tenham sido considerados aptos em
avaliação médica e participado de treinamento específico de segurança em serviços
elétricos.
A autorização é o documento formal emitido pelos tomadores de serviço e que
permite aos trabalhadores o acesso e a interação com as instalações ou trabalhar em áreas
de serviço elétrico da empresa, na forma especificada da autorização. O documento de
autorização deve conter as restrições e limitações, área de trabalho; prédio; trecho; seção;
atribuições ou outra forma que possa definir claramente os limites da autorização.
A autorização é um ato administrativo, de responsabilidade da empresa e deverá ser
formalizado, fazendo parte dos registros funcionais e do sistema de identificação funcional
dos trabalhadores (crachá), de forma que seja possível, a qualquer tempo, identificar-se as
limitações da autorização.
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Capítulo 7. Medidas Práticas em Segurança em Instalações e Serviços com Energia Elétrica.
145
7.1.5. TREINAMENTO
É fundamental que os profissionais e as pessoas autorizadas a trabalhar em
instalações elétricas recebam um treinamento específico, básico e periódico sobre os
riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e sobre as principais medidas de
prevenção de acidentes. O treinamento dos trabalhadores deverá instruí-los sobre os
procedimentos seguros de trabalho, Leis e Normas para a execução de serviços que
envolvam energia elétrica, uso seguro dos equipamentos fornecidos e a compreensão das
origens dos riscos e dos perigos decorrentes do emprego de eletricidade, além dos
primeiros socorros e prevenção e combate a incêndios.
O treinamento específico de segurança para as atividades envolvendo energia
elétrica ou trabalho nas proximidades de instalações elétricas deverá se desenvolver de
acordo com o currículo e carga horária mínima, compreendendo um treinamento básico
comum para todos, e outro complementar para aqueles envolvidos com trabalhos em alta
tensão e com o Sistema Elétrico de Potência (Geração, Transmissão e Distribuição de
Energia Elétrica).
Considerando a dinâmica, o desenvolvimento, e o aprimoramento técnico de
instalações, equipamentos e processos, o treinamento de segurança deverá se repetir
periodicamente e sempre que ocorra mudança de função, que altere as atividades, ou o
local de trabalho ou mudanças profundas nas instalações e finalmente a mudança de
empresa, o que naturalmente deverá ser objeto de nova formalização de autorização.
Também é considerado motivo para reciclagem, o afastamento das atividades
habituais por período superior a 90 dias.
Com caráter complementar aos treinamentos acima referidos, deverá ser dada uma
atenção especial aos trabalhos em áreas classificadas, que por sua natureza exigem
obrigatoriamente o treinamento específico de trabalhadores nesse tipo de ambiente.
Quadro 7.1.
Qual o objetivo de se realizar treinamentos dos profissionais e pessoas autorizadas
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Capítulo 7. Medidas Práticas em Segurança em Instalações e Serviços com Energia Elétrica.
146
Quadro 7.2.
Descreva as condições para que seja necessária a reciclagem do Treinamento de
eletricidade deverá ser realizada bienalmente e sempre que ocorrer alguma das
situações a seguir:
três meses;
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147
7.2. PLANEJAMENTO
Planejar é projetar ações futuras considerando as contingências e significa pressupor
situações possíveis para o atendimento a determinadas certezas e incertezas, pensar
sistematicamente antes de agir, entender e explicar cada uma das possibilidades, analisar
suas respectivas vantagens e desvantagens e estabelecer a melhor forma de atingir as
metas ou alvos objeto da ação.
O planejamento é a ferramenta para prever, pensar, compreender e organizar
estratégias, procedimentos ou condições que eliminem ou reduzam as incertezas e
transponham as dificuldades possíveis na obtenção de um resultado esperado, dentro de
condições satisfatórias.
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7.3. PROCEDIMENTOS
7.3.1. CONCEITOS ENVOLVIDOS
Procedimento se constitui no “ato de proceder”, ou seja, na ação, no modo ou na
forma de executar algo metodologicamente. É uma palavra genérica, de muitos sentidos,
porém sempre ligada particularmente com a “origem de atos”. Nesse sentido amplo
poderemos ter diversas aplicações e tipos de procedimento, tais como: procedimento
jurídico, procedimento protocolar, procedimento administrativo, procedimento operacional,
procedimento de segurança, etc...
Sob a ótica de segurança no trabalho, a boa prática nos indica a necessidade de
definir procedimento como sendo:
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PROCEDIMENTO MESTRE
TRABALHOS ELÈTRICOS EM CIRCUITOS
DESENERGIZADOS
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PROCEDIMENTO
Instalação de conjunto de aterramento temporário em circuito secundário desenergizado
PROCEDIMENTOS PRELIMINARES:
Desenergização do circuito elétrico – procedimento nº_____
Liberação para serviço - procedimento nº_____
Sinalização e isolamento da área de trabalho – procedimento nº ____
EPI: Luvas isolantes; luvas de raspa; Calçado de segurança p/eletricista; Óculos de segurança com proteção para radiação;
Capacete; Cinto de segurança; Trava quedas; Roupas industriais.
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Capítulo 7. Medidas Práticas em Segurança em Instalações e Serviços com Energia Elétrica.
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atenção;
Conectar as garras do conjunto de Queda Posicionar-se adequadamente para movimentação do corpo de forma a
aterramento aos pontos a serem manter os membros superiores livres com posicionamento estável;
equipotencializados e aterrados. Choque elétrico Realizar a conexão das garras do conjunto na sequência abaixo,
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Quadro 7.3.
Descreva o seu entendimento sobre inspeção de segurança direcionada ao
comportamento de trabalhadores?
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7.5.5.1.3. Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e
escoriantes.
Confeccionada em raspa de couro ou vaqueta e com costuras reforçadas, destina-
se a proteger as mãos do trabalhador contra cortes, perfurações e abrasões. O trabalhador
deve usá-las sempre que estiver manuseando materiais genéricos abrasivos ou cortantes
que não exijam grande mobilidade e precisão de movimentos dos dedos.
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Capítulo 7. Medidas Práticas em Segurança em Instalações e Serviços com Energia Elétrica.
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redor das coxas, no tórax e nas costas. O ponto de apoio é situado nas tiras existentes nas
costas e na parte frontal. Conjugado com sistema trava-quedas, permite a subida, descida
ou resgate de forma totalmente segura e eficaz.
Nota 7.3.
Descrever os vários tipos de cintos de segurança e seus dispositivos acessórios.
piso. Pode ser cinturão com talabarte e cinturão de segurança tipo paraquedista.
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7.8. SINALIZAÇÃO
A sinalização é um procedimento de segurança simples e eficiente apara a prevenção
de riscos à segurança e saúde das pessoas em geral e consequentemente os de origem
elétrica.
Essa medida de prevenção promove a identificação (indicação, avisos, ...) as
orientações (instruções de bloqueios, de direção, ...) e advertências (proibição,
impedimentos) nos ambientes de trabalho.
A sinalização pode ser fornecida através de sistemas luminosos, sonoros ou visuais.
Comumente é utilizado o sistema de sinalização visual, dotado de símbolos, ícones,
caracteres, letreiros e cores de padronização internacional e nacional, aplicados em
etiquetas, cartões, placas, avisos, cartazes, fitas de identificação, faixas, cavaletes, cones,
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Capítulo 7. Medidas Práticas em Segurança em Instalações e Serviços com Energia Elétrica.
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O modelo apresentado mostra a forma mais simples para elaboração de uma APP.
Outras colunas poderão ser adicionadas ao modelo acima, completando a informação, de
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Capítulo 7. Medidas Práticas em Segurança em Instalações e Serviços com Energia Elétrica.
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Para a finalidade de um HAZOP, uma linha é uma conexão por fio, cabo, tubo (ou
por qualquer outro meio) entre dois equipamentos principais como, por exemplo:
Um circuito elétrico que sai da Estação e chega a um consumidor, passando por um
transformador;
Uma linha que sai de um reservatório de estocagem e vai até um trocador de calor,
passando pela unidade de bombeamento.
A série de palavras guia é aplicada a este “circuito” ou “linha”.
Nenhum, por exemplo, significa nenhum fluxo na direção correta, ou fluxo na direção
inversa na linha. Pergunta-se:
É possível ocorrer ausência de fluxo (energia / gás / líquido)?
Como isto poderia ocorrer?
Quais são as consequências da ausência de fluxo?
Elas são perigosas ou representam um estado operacional normal?
Se perigosas, é possível prevenir a ausência de fluxo ou se proteger em relação
às consequências, por meio de modificação do projeto ou do modo operatório?
Se isto for possível, a frequência da ocorrência dessa falha e suas consequências
justificam a despesa adicional em que se vai incorrer?
As mesmas perguntas são aplicadas em caso de fluxo reverso. Em seguida, se
passa, na mesma linha de conduta para a próxima palavra-guia, que é MAIS:
É possível haver mais fluxo do que o do projeto?
Como isto poderia ocorrer?
etc.
E assim pode-se continuar com outros parâmetros, como por exemplo, mais pressão,
mais temperatura, ou ainda outros parâmetros relevantes (eventualmente radioatividade,
viscosidade, etc.).
Aplicam-se sequencialmente todas as palavras-guia à situação em análise, conforme
é mostrado no exemplo dado pela Tabela 7.5.
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Capítulo 7. Medidas Práticas em Segurança em Instalações e Serviços com Energia Elétrica.
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Capítulo 7. Medidas Práticas em Segurança em Instalações e Serviços com Energia Elétrica.
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7.10.TESTES
1. A autorização é um ato formal de responsabilidade _________________.
a) do trabalhador que executa o serviço.
b) do Instrutor do treinamento.
c) da empresa contratante.
d) do Conselho de Classe.
e) n.d.a.
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Capítulo 7. Medidas Práticas em Segurança em Instalações e Serviços com Energia Elétrica.
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a) V, F, V, F.
b) F, F, V, V.
c) F, F, V, F.
d) V, F, F, V.
e) n.d.a.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
173
OBJETIVOS DO ESTUDO
Este capítulo tem como objetivo apresentar a diferença entre ferramentas manuais,
pneumáticas e elétricas; explicar a utilização correta das mesmas com segurança e
salientar os aspectos que tornarão a implementação de um programa de prevenção de
acidentes utilizando ferramentas manuais um sucesso.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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8.1. INTRODUÇÃO
As ferramentas manuais estão relacionadas com um número grande de acidentes.
Embora, em geral, esses acidentes sejam de pequena gravidade, sua frequência faz com
que mereçam atenção dado o prejuízo que acarretam, além de poderem provocar lesões
graves, com sérias consequências como a perda da visão, perda de dedos e até mesmo
acidentes fatais, em determinadas condições.
Um aspecto de grande importância a ser analisado quando vamos estudar os riscos
associados à utilização de ferramentas manuais é o fato de que essas ferramentas estão
presentes em quase todos os locais de trabalho, inclusive o ambiente doméstico, e sua
utilização ocorre por pessoas que nem sempre sabem usá-las ou conservá-las
adequadamente.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
177
Quadro 8.1.
por criar maus hábitos, qual seja a utilização de ferramentas para finalidades
diferentes daquelas para as quais foram projetadas. Isso deve ser evitado na
terceiros.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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8.3.1. MARTELO
a) Cunhe o cabo do martelo com madeira e metal para evitar que a cabeça do martelo
desprenda-se durante o uso;
Figura 8.9. Medidas para evitar que a cabeça do martelo desprenda-se durante o uso.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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f) O prego que receberá o golpe deve ser preso pelos dedos junto à cabeça, dessa
maneira um golpe falho não irá redundar em uma martelada em seus dedos;
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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8.3.2. SERROTE
a) Examine a madeira a ser serrada para, se necessário, extrair pregos e restos de
argamassa;
b) Os dentes do serrote devem ser mantidos amolados e travados;
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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Figura 8.26. Auxílio do martelo para inserção do cabo na lima – observar a utilização de
luva.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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8.3.9. PINÇAS:
Utilize uma pinça que, em função de sua forma, assegure uma boa fixação para a
peça a ser trabalhada.
Figura 8.39. Utilização segura da pinça como acessório de suporte da peça a ser
trabalhada.
Figura 8.40. Utilização insegura da pinça como acessório de suporte da peça a ser
trabalhada.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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olhos, etc. O ar comprimido é muito útil, mas como outras coisas úteis, torna-se perigoso
se não for usado com o devido cuidado.
As mangueiras utilizadas para a condução do ar devem atender as normas
correspondentes da ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Deve ser evitada a colocação de mangueiras em caminhos ou passagens de pessoas
ou veículos a fim de que não sejam danificadas.
Todas as partes da rede devem ser inspecionadas em intervalos frequentes e
regulares.
8.6.2.1. Martelete
Equipamento muito utilizado em obras civis e na indústria da mineração destina-se
ao rompimento de material de grande dureza, como concreto, rocha, asfalto, etc.
A tecla de operação (gatilho), de um martelete deve estar localizada de maneira tal,
que torne mínima a possibilidade de acionamento acidental do equipamento, arranjada de
modo que feche automaticamente a válvula de entrada de ar quando a pressão da mão do
operador for removida.
É importante salientar que qualquer serviço a ser executado no martelete somente
deverá ocorrer com a válvula de vedação da linha fechada e o ar da parte da linha
descarregado.
Na mineração, na perfuração realizada para o fogo secundário, antes de iniciar o furo
uma cuidadosa inspeção deverá ser feita junto aos matacos (grandes fragmentos de rocha
gerados na detonação primária) a fim de se detectar possíveis falhas de fogos anteriores.
A linha de ar comprimido (tubulações e mangotes) deve ser vistoriada e vazamentos
significativos de ar devem ser eliminados.
Recomenda-se o uso de um dispositivo composto por braçadeiras e corrente para a
conexão segura entre os segmentos de mangote e entre mangote e os equipamentos
(compressor e perfuratriz) ou ferramentas. Esse dispositivo de segurança irá impedir que
em caso de desacoplamento das conexões durante a operação ocorra o chicoteamento do
mangote.
Nenhum reparo deverá ser feito nos mangotes, tubulações ou engates sem que se
retire a pressão da linha de ar comprimido.
Na limpeza de furos usando o ar comprimido é obrigatório o uso de óculos de
segurança.
Ao movimentar o martelete, o operador deve permanecer atento à válvula de ar
comprimido, pois seu acionamento inesperado pode causar sérios acidentes.
O equipamento de perfuração deverá ser inspecionado antes de cada turno de
trabalho; uma manutenção preventiva deficiente pode ser uma das causas de acidentes.
O marteleteiro deve evitar impactos com a broca ou haste de perfuração, pois isso
poderá ensejar o surgimento de trincas que poderão gerar acidentes durante a operação.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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8.6.2.7. Lixadeiras
Ferramentas que encontram aplicação múltipla na indústria metalúrgica,
especialmente na área de calderaria/funilaria industrial. Trata-se de ferramenta que deve
ter sua parte móvel protegida contra contato acidental da mão do operador. Registros de
acidentes incluem entre suas causas o uso do equipamento sem proteção, uso impróprio,
abandono da ferramenta em condições de uso, fagulhamento gerado na sua operação,
que é intenso e capaz de provocar queimaduras, além daqueles típicos de ferramenta
pneumática. Os equipamentos de proteção individual prescritos são: máscara facial,
avental, calçado de segurança e luvas.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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É comum que essas ferramentas sejam submetidas a golpes e maus tratos típicos
de uso inadequado. Por essa razão, antes de entregar uma dessas ferramentas ao
trabalhador, é conveniente certificar-se que ele sabe usá-la corretamente e está informado
sobre os riscos envolvidos.
A prevenção de acidentes com tais ferramentas envolve uma série de medidas como
as relacionadas a seguir:
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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Além dos cuidados acima, alguns outros cuidados são específicos do operador, quais
sejam:
a) Nunca carregar a ferramenta pelo fio;
b) Nunca puxar a ferramenta pelo fio quando se deseja desconectar a ferramenta da
tomada;
c) Atentar para a posição do fio, evitando que se situe, por exemplo, próximo a cantos
cortantes;
d) Desconectar a ferramenta do ponto de alimentação quando ela não está sendo
utilizada, bem como quando está sendo efetuada a troca de algum acessório, como broca,
disco de corte, rebolo, etc.;
e) Evitar a presença de curiosos próximos da área de operação da ferramenta;
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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f) O material que está sendo trabalhado deve ser fixado através de morsas, grampos
ou dispositivos de maneira que as duas mãos do trabalhador fiquem livres para a operação
da ferramenta;
g) Evitar o acionamento acidental, nunca manter o dedo no botão de partida quando
estiver carregando a ferramenta conectada à tomada;
h) Os equipamentos de proteção individual recomendados devem ser usados,
evitando-se o uso de roupas soltas, gravatas, correntes e anéis;
i) Sempre que o trabalhador identificar qualquer defeito na ferramenta, deve enviá-la
à manutenção para o devido conserto.
Essas pistolas de tiro indireto, ainda que apresentem menor risco, devem ser
utilizadas segundo certas regras para evitar a ocorrência de acidentes envolvendo o
operador e outros trabalhadores das proximidades.
Quando um impulsor (cartucho) falhar e não detonar, a ferramenta deverá ser
mantida com o canhão pressionado contra a superfície de trabalho, em posição de disparo,
e deverá ser rearmado o mecanismo percussor, realizando um novo disparo. Se o impulsor
voltar a falhar, a pistola deverá ser mantida na mesma posição de disparo durante pelo
menos 20 segundos. Se, ainda assim, não ocorrer a detonação, a ferramenta deverá ser
mantida em posição segura de repouso durante pelo menos 2 minutos antes de qualquer
tentativa de extração do cartucho que falhou.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
201
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
202
Sobre alvenaria, nunca tentar fixar um cravo a menos que 5 cm do ponto no qual
tenha falhado uma fixação anterior, com falha do cravo ou dano na parede. Se o disparo
for sobre aço, essa distância poderá ser reduzida para 1 cm.
Quando o trabalho for ocorrer sobre alvenaria, não se deve cravar a uma distância
menor que 10 cm de uma quina.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
203
Figura 8.47. Distância ideal para o uso de pistola para a fixação sobre a alvenaria.
Os trabalhadores que farão uso das pistolas cravadoras deverão usar capacete,
óculos de proteção e protetores auriculares e, para atividades em alturas superiores a 2,0
metros, cinto de segurança.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
204
8.9.4. MANUTENÇÃO
Na manutenção das pistolas cravadoras é importante zelar pelo atendimento de
algumas regras básicas, quais sejam:
a) Antes de realizar qualquer operação de limpeza ou desmontagem, assegurar-se
que a pistola está descarregada;
b) Depois de utilizada, a pistola deve-se limpar todas as suas peças, conforme
orientação do fabricante e usando tão somente os acessórios fornecidos ao responsável
pela operação;
c) Não devem ser realizados reparos ou modificações na ferramenta, além da troca
de peças gastas, autorizada pelo fabricante;
d) Todos os outros eventuais reparos necessários devem ser efetuados pelo próprio
fabricante ou por assistência técnica por ele autorizada;
e) Todas as pistolas cravadoras devem ser revisadas, ao menos uma vez por ano,
pelo fabricante ou pela assistência técnica autorizada;
f) Depois de limpas, as pistolas devem ser guardadas e transportadas
exclusivamente em suas caixas/cofres que o fabricante entrega no momento da compra;
g) Os impulsores ou cartuchos devem ser guardados em suas embalagens originais;
h) Na extração de um cartucho que não detonou, o canhão da ferramenta deve estar
dirigido para o solo, abaixo do corpo do trabalhador que fará a operação. A presença de
outros trabalhadores ou curiosos na área é dispensável;
i) Na operação de extração de cartuchos falhados seguir rigorosamente as instruções
do fabricante;
j) Caso incidentes no disparo ou falhas na detonação dos cartuchos se tornem
frequentes, o fabricante da pistola ou a assistência técnica autorizada deverá ser
comunicada. Em relação aos cartuchos ou impulsores, deve ser reservado extremo zelo
no seu manuseio. Alguns cuidados, como os relacionados a seguir, são imprescindíveis.
l) Nunca devem ser transportados nos bolsos, espalhados na caixa de ferramentas e
sim acondicionados nas embalagens originais que, por sua vez, serão guardadas nas
caixas/cofres das pistolas;
m) Nunca devem ser abandonados no local de utilização da ferramenta;
n) Nunca devem ser armazenados próximos a fontes de calor e
o) Caso estejam úmidos, nunca devem ser postos sobre superfícies aquecidas ou
próximos a qualquer fonte de calor para secarem.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
205
8.10.1. ALMOXARIFADO
A vantagem principal de um almoxarifado centralizado de ferramentas é propiciar a
principal condição para assegurar uma inspeção constante, bem como a adequada
manutenção das ferramentas executada por um trabalhador especialmente capacitado
para essa função. O almoxarifado deverá ser dotado de dispositivos especiais necessários
à manutenção de ferramentas específicas, assim como peças e acessórios de reposição.
O controle centralizado viabiliza a composição de um arquivo que aponte as falhas
mais frequentes de ferramentas e constitua o histórico de cada uma delas. No
desenvolvimento do Programa o almoxarifado desempenha um papel de extrema
importância, pois a existência de um controle irá induzir os trabalhadores usuários de
ferramentas a devolverem aquelas que apresentem defeitos, bem como zelarem pela
conservação das ferramentas que recebem para o trabalho. A participação da organização
do almoxarifado no Programa pode prever a existência de registro relacionando o nome ou
número de chapa de trabalhador à ferramenta que lhe foi entregue. Se mostrar necessário,
por exemplo, na realização de inspeções periódicas, o responsável pelo almoxarifado
poderá localizar com presteza cada ferramenta e o trabalhador que dela está de posse.
Para aquelas ferramentas envolvidas mais amiúde em acidentes, conforme a memória
gerada pelo almoxarifado é possível elaborar um check-list que irá facilitar a implantação
de um sistema de inspeção.
Em alguns casos, os trabalhadores preferem utilizar suas próprias ferramentas. Se
essa prática for permitida pela empresa, tais ferramentas também deverão estar sob
controle do almoxarifado, sendo incluídas no sistema de inspeção, de forma que sejam
substituídas quando se mostrar necessário fazê-lo.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
206
O arranjo físico do almoxarifado deve facilitar o controle que a ele cabe promover,
contando com mobiliários adequados ao armazenamento das ferramentas. O
armazenamento deve ser feito de maneira tal que cada ferramenta tenha seu lugar,
tornando imediata a percepção da ausência de qualquer uma delas e posicionadas de
forma que não ofereça riscos, como partes cortantes expostas, a quem for pegá-la.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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8.10.3. MANUTENÇÃO
A correta manutenção das ferramentas manuais será facilitada pelo correto
funcionamento do almoxarifado, que deve exercer um efetivo controle sobre o estado de
conservação das ferramentas através de uma inspeção regular. O trabalhador responsável
pelo almoxarifado deve ser instruído de forma a ser capaz de decidir quando uma
ferramenta tem condições ou não de uso. Nenhuma ferramenta danificada deve ser
mantida no almoxarifado junto com aquelas em bom estado. Quando apresente defeito, a
ferramenta deve receber uma etiqueta apontando o problema e ser separada das demais
para que não volte ao uso sem que apresente condições para tal.
A inspeção é particularmente importante para as ferramentas elétricas e
pneumáticas, que devem ser checadas quanto ao seu funcionamento.
Nas equipes que trabalham com seu próprio carrinho de ferramentas, o encarregado
é responsável pela inspeção e manutenção, devolvendo ao almoxarifado central todas as
ferramentas encontradas em más condições e solicitando sua reposição.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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8.11. TESTES
1- Quando estudamos os riscos associados à utilização de ferramentas manuais é o
fato de que essas ferramentas estão presentes em quase todos os locais de trabalho
inclusive:
a) No ambiente doméstico, e sua utilização ocorre por pessoas que nem sempre
sabem usá-las ou conservá-las adequadamente.
b) No ambiente doméstico, e sua utilização ocorre por pessoas que sempre sabem
usá-las ou conservá-las adequadamente.
c) Sua utilização ocorre por pessoas treinadas para evitar acidentes
d) Sua utilização ocorre por pessoas que nem sempre sabem usá-las mas que
sempre cuidam de sua conservação.
e) n.d.a.
4- Quanto ao local onde vai ser realizado o trabalho deve ser estudado:
I - À posição que o trabalhador irá assumir na operação, cuidando para essa posição
seja estável e não ocorra nenhuma improvisação. Se necessário, deve ser
providenciada iluminação complementar.
II - desconsiderando à posição que o trabalhador irá assumir na operação.
III - À posição que o trabalhador irá assumir na operação, não é necessário se
preocupar se aposição será instável ou estável.
a) As afirmativas II e III estão corretas
b) As afirmativas II e III são falsas.
c) A afirmativa I é falsa.
d) Todas as afirmativas são corretas.
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Capítulo 8. As Ferramentas Manuais
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Capítulo 9 Arranjo Físico
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OBJETIVOS DO ESTUDO
Este capítulo tem como objetivo definir arranjo físico e apresentar os princípios e os tipos
do mesmo.
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Capítulo 9 Arranjo Físico
212
9.1. INTRODUÇÃO
O arranjo físico de um processo produtivo caracteriza-se pela localização física dos
recursos de transformação. Em palavras simples, a definição do arranjo físico envolve a decisão
sobre onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal, da produção, do
apoio à produção e da manutenção. Entre as características de um determinado processo de
produção, o arranjo físico é uma das mais evidentes, pois determina sua "forma" e aparência.
Também define a maneira pela qual os recursos transformados irão fluir pelo processo,
repercutindo diretamente nas condições de trabalho e na eficácia geral da produção. Tem,
portanto, relação de interdependência com o projeto do trabalho e sua organização.
O arranjo físico engloba um conjunto de conhecimentos que é fundamental para a
engenharia de segurança do trabalho, pois a definição, dentro da organização do trabalho, da
posição dos elementos que concorrem para a produção de bens e serviços implica
condicionantes para a prática da prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.
Arranjos físicos confusos, mal concebidos e pouco funcionais estão intimamente relacionados
com as dificuldades encontradas pelos profissionais dos serviços especializados em engenharia
de segurança e medicina do trabalho das empresas na implantação e manutenção de condições
adequadas de trabalho.
Levar em consideração, ainda na fase de projeto, as implicações para as condições de
trabalho ao posicionar trabalhadores, diferentes setores de produção, fluxo de materiais e
elementos de transporte, assim como máquinas e equipamentos é de extrema valia para a
formulação de um programa de segurança do trabalho que se mostre eficaz.
A concepção de um arranjo físico que atente para a necessidade de preservar a integridade
física e mental daqueles que irão ocupar o ambiente irá reduzir ou eliminar condições estruturais
que impõem paliativos e dificultam a adoção de medidas de proteção coletiva ou organizacionais
que sejam de caráter permanente. Medidas estas que buscam minimizar ou eliminar a exposição
de trabalhadores a agentes nocivos ou condições inadequadas de trabalho.
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Capítulo 9 Arranjo Físico
213
Quadro 9.1.
delimitando com clareza as possíveis áreas com alto nível de ruído, com problemas
de conforto térmico, agentes químicos, etc. Isso fará também mais simples o
Não se pode esquecer que o arranjo físico será objeto de análise quando do requerimento
de licenças em órgãos públicos, tais como prefeitura (Código de Obras do município), vigilância
sanitária, corpo de bombeiros (Plano de prevenção e combate a incêndios), CETESB, etc.
Isto posto, os meios dos quais dispõe o arranjo físico para a consecução dos objetivos de
incrementar produtividade e melhorar as condições de trabalho são:
Melhor utilização do espaço e
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Capítulo 9 Arranjo Físico
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Capítulo 9 Arranjo Físico
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Capítulo 9 Arranjo Físico
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Capítulo 9 Arranjo Físico
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Capítulo 9 Arranjo Físico
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Capítulo 9 Arranjo Físico
219
A medição dos níveis de iluminância deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza
a tarefa visual.
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Capítulo 9 Arranjo Físico
220
remete à norma NBR 7195 (1995) – Cores para Segurança. Dado o caráter do arranjo físico e
suas implicações para a segurança do trabalho, é possível identificar no conjunto das normas
regulamentadoras outros itens que aqui não foram elencados.
Além de todas as razões citadas, o arranjo físico será de grande importância nos estudos
feitos para expansão das atividades da empresa, evitando que a empresa "inche". Se a empresa
"inchar" ao invés de expandir, as dificuldades para a manutenção de condições de trabalho
adequadas se avolumarão. Dado o caráter dinâmico da empresa, o estudo de arranjo físico, sob
o viés da engenharia de segurança, a cada mudança é fundamental para que se possa analisar
previamente o impacto dessas mudanças nas condições de trabalho.
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Capítulo 9 Arranjo Físico
221
Entre outros aspectos a serem considerados pela engenharia de segurança é importante citar:
Dimensões adequadas de corredores, escadas, rampas e demais áreas de trânsito de
pessoal;
Condições dos pisos;
Pé direito;
Equipamentos de transporte e suas vias de circulação;
Posicionamento e área de movimentação do pessoal;
Localização dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio e
Condições de acesso ao ambulatório médico.
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Capítulo 9 Arranjo Físico
222
predominantemente ditada pela uniformidade dos requisitos dos produtos ou serviços oferecidos.
Entre os exemplos de arranjo físico por produto, incluem-se:
Montagem de automóveis - quase todas as variantes do mesmo modelo requerem a
mesma sequência de processos;
Programa de vacinação em massa - todos os clientes requerem a mesma sequência
de atividades (preenchimento das cadernetas de vacinação), médicas e de
aconselhamento (possível resguardo necessário, por exemplo);
Restaurante "self-service" - geralmente, a sequência de serviços requeridos pelo
cliente (entrada, prato principal, sobremesa e bebidas) é comum para a grande maioria
dos clientes, sendo que o arranjo físico auxilia também a manter controle sobre o fluxo
de clientes.
Uma operação como esta aplicaria um arranjo físico por produto. O fluxo de materiais ao
longo da operação é tanto evidente como regular. Não há as complexidades que caracterizam o
arranjo físico por processo e, com menor intensidade, celular e, apesar de diferentes tipos de
papel serem fabricados neste tipo de operação, todos requerem a mesma sequência de
processos. Primeiro, à madeira em pequenos pedaços são adicionados produtos químicos, água
e vapor d'água no processo de "cozimento" para que se forme a "polpa". A "polpa" é então
passada por um processo de limpeza antes de ser refinada, para auxiliar as fibras a se
entrelaçarem. O processo de mistura combina a polpa refinada com mais água, material
aglomerante, produtos químicos e corantes, depois do que a massa resultante é espalhada sobre
uma tela fina (que funciona como uma esteira rolante) de arame ou plástico. A massa é então
agitada lateralmente à medida que progride para que as fibras se "prendam" umas às outras,
formando a folha de papel e também para que o excesso de água seja drenado. Os cilindros
contrarrotativos de pressão retiram mais água da folha pré-formada e pressionam as fibras. O
processo de secagem continua a reduzir o nível de umidade da folha até que finalmente, a folha
é enrolada em grandes bobinas.
Faz sentido, então, localizar estes processos na ordem em que são requeridos pelos
produtos e deixar os materiais fluírem ao longo dos estágios de maneira previsível. De fato, este
exemplo particular de arranjo físico por produto é, até certo ponto, um exemplo extremo, pois
pelo menos na primeira parte do processamento o papel está em forma semilíquida. Seria
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Capítulo 9 Arranjo Físico
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fisicamente difícil lidar com o produto de qualquer outra forma que não fosse fazendo-o fluir entre
os processos. Entretanto, outros produtos que têm sequências comuns de processos, como
televisores, geladeiras, aparelhos de ar condicionado e outros, são também produzidos com uso
de arranjo físico por produto.
A figura a seguir mostra um arranjo físico por processo em uma biblioteca. Os vários
"processos" - livros de referência, mesa de informações, periódicos, e assim por diante - são
localizados em partes diferentes da operação. O cliente fica livre para mover-se entre processos
conforme sua conveniência. A figura mostra também o roteiro percorrido por um cliente numa
visita à biblioteca. Se os roteiros percorridos por todos os clientes que visitam a biblioteca ao
longo de determinado intervalo de tempo em que a demanda fosse representativa estivessem
superpostos à planta baixa, o padrão do tráfego de clientes ao longo da operação seria revelado.
Um ponto importante a ser ressaltado é que alterando-se a localização dos vários processos na
biblioteca, alterar-se-á o padrão de fluxo de tráfego para a biblioteca como um todo e portanto, o
nível de conveniência para cada cliente individual.
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Capítulo 9 Arranjo Físico
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Capítulo 9 Arranjo Físico
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Capítulo 9 Arranjo Físico
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revistas e vídeos sobre esportes, equipamentos e artigos esportivos para presentes e bebidas
específicas de uso por esportistas. Dentro da "célula", há vários "processos", que também se
encontram em outros pontos da loja. Eles foram localizados dentro da "célula" não por que sejam
produtos similares (calçados, roupas e livros normalmente não seriam localizados juntos), mas
porque são necessários para atender as necessidades de um tipo particular de consumidor. A
gerência da loja calcula que suficientes consumidores vêm à loja para comprar artigos esportivos,
de maneira que se mostra compensador dedicar uma área específica para eles. Entende também
a gerência que se alguém vem à loja para comprar, por exemplo, um calçado esportivo, pode ser
persuadido a comprar outros artigos esportivos se estes estiverem disponíveis na mesma área.
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Capítulo 9 Arranjo Físico
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Figura 9.5. Complexo de restaurante com os quatro tipos básicos de arranjo físico.
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Capítulo 9 Arranjo Físico
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eST - 401 Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações - Parte A / PECE, 4° ciclo de 2015.
Capítulo 9 Arranjo Físico
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9.13. TESTES
1- O arranjo físico possui caráter dinâmico, por isso está sujeito a constantes mudanças
decorrentes de diversos motivos, onde podemos citar:
I - Variação na quantidade e especificações da matéria-prima; e na quantidade de mão-de-
obra.
II - Variação na linha de produtos da empresa; e na quantidade e tipos de equipamentos.
III- Variação no processamento de materiais com ou sem alteração de fluxo.
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) Apenas a II está correta.
d) Todas são falsas.
e) Todas são verdadeiras.
3- Entre aspectos a serem considerados pela engenharia de segurança não podemos citar:
a) Dimensões adequadas de corredores, escadas, rampas e demais áreas de trânsito de
pessoal;
b) Condições dos pisos;
c) Pé direito;
d) Equipamentos de transporte e suas vias de circulação;
e) n.d.a.
a) maior produtividade.
b) melhor ambiente de trabalho.
c) menor espaço de trabalho.
d) menor produtividade.
e) as alternativas a) e b) estão corretas
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
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OBJETIVOS DO ESTUDO
Este capítulo tem como objetivo apresentar a classificação das empilhadeiras quanto ao
abastecimento, explicar o triângulo da estabilidade das empilhadeiras, bem como a manutenção
das mesmas.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
231
10.1. EMPILHADEIRA
A empilhadeira é um veículo automotor utilizado para transporte e movimentação de
materiais.
Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, a empilhadeira foi
projetada de forma a permitir a movimentação e o deslocamento de materiais tanto no sentido
horizontal como vertical. É utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo
a capacidade de se autocarregar e descarregar, de acordo com as especificações dos
fabricantes.
É um veículo de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontes rolantes,
monovias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que a ocupariam várias pessoas.
Seu custo e manutenção são elevados. O operador tem em mãos, diariamente, um
patrimônio inestimável.
Quadro 10.1
• gás – por ser mais perfeita a queima, polui menos que outros combustíveis;
existe maior possibilidade de incêndio que nos demais, por conta da operação de
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
232
Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada,
bastando para isso deslocar o ponto de equilíbrio ou centro de apoio para mais próximo da carga.
Assim sendo, é muito importante saber qual a distância do centro das rodas até onde a
carga é colocada.
Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinado centro
de carga, isto em virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos, ao contrário do
que acontece uma carga transportada por caminhão.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
233
O centro da carga (D) é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até o centro
da carga. Tem-se como norma especificar as empilhadeiras até 999 kg a 40 cm do centro da
carga, de 1.000 até 4.999, 50 cm, e, de 5.000 até 7.000kg, 60 cm.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
234
Os fatores que influem no equilíbrio de uma gangorra são os pesos utilizados em seus
extremos e as distâncias desses pesos em relação ao centro de apoio ou ponto de equilíbrio.
Como não e pode variar o peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição do seu centro de
gravidade em relação ao centro das rodas dianteiras, ficamos limitados a procurar o equilíbrio
somente escolhendo adequadamente as dimensões e peso da carga e sua posição sobre os
garfos.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
235
Se o operador tentar pegar a mercadoria, com centro de carga maior que o especificado,
sem obedecer à diminuição de peso relativa, pode comprometer a estabilidade frontal da
empilhadeira.
Para se manter as cargas bem firmes em cima dos garfos, o comprimento dos mesmos
deve atingir pelo menos 3/4 da profundidade da carga, ou seja, 75%.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
236
Todo operador deve conhecer o que é instabilidade lateral, ou seja, como operar a máquina
sem ocorrer o risco de que ela tombe para os lados.
Para que haja estabilidade, qualquer equipamento precisa ter uma base de apoio. Por
exemplo:
Na empilhadeira, a base é feita em três pontos: dois deles estão na parte frontal da
máquina, são as rodas de tração. O terceiro ponto é o de união entre o chassi e o eixo de direção,
que é formado por um pino montado no meio do eixo de direção e fixado ao chassi.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
237
Além da base, há outro dado importante para a estabilidade lateral, que é o centro de
gravidade.
Vamos tomar como exemplos a famosa Torre de Pisa.
Imaginemos que possamos amarrar um fio de prumo de ponta estiver dentro da base da
torre ela não tombará, porém se a inclinar for suficiente para que a ponta do prumo se desloque
para fora da base, a torre tombará.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
238
Numa empilhadeira o ponto central de gravidade está localizado em algum lugar na altura
do motor, mas não devemos esquecer que a carga também tem um centro de gravidade.
Neste caso surge um terceiro ponto que é o resultado da combinação dos dois primeiros e
vai variar de acordo com a movimentação feita com a carga.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
239
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
241
10.4.2. VOLANTE
Dispositivo de controle de direção do veículo. Pode ser girado tanto para a direita como
para a esquerda.
O volante deve ser mantido limpo, evitando-se choques que possam danificá-lo, bem como
tração desnecessária como, por exemplo, utilizá-lo como apoio para subir na empilhadeira.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
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10.4.3. CONTRAPESO
Construído de ferro fundido, situa-se na parte traseira, serve para equilibrar a empilhadeira.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
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10.5.1. PEDAIS
Dispositivos que auxiliam o comando do veículo.
10.5.3. BUZINA
Sinal sonoro, que deve ser acionado em cruzamentos, entrada e saídas de portas e locais
de pouca visibilidade, visando alertar pedestres e outros veículos.
O uso correto é dar três toques curtos.
10.5.4. MOTOR
É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicas e o
câmbio mecânico ou hidramático.
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10.5.8. BATERIA
Componente do sistema elétrico, que armazena e fornece energia elétrica à empilhadeira.
Em empilhadeiras com motor elétrico utiliza-se bateria tracionária que serve para tracionar
e alimentar todo o sistema elétrico. Serve também de contrapeso.
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10.5.9. PNEUS
Componentes sobre os quais se apoia e movimenta a empilhadeira. Podem ser maciços
ou com câmaras. A pressão normal dos pneus é de 100 libras por polegada quadrada.
10.5.10. RADIADOR
Em motores de combustão interna serve para alimentar o sistema de arrefecimento do
motor.
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10.5.12. DIFERENCIAL
É o conjunto de engrenagens que transmite movimento para as rodas, e conserva o veículo
em equilíbrio nas curvas, permitindo que as rodas dianteiras movimentem- se com velocidades
diferentes uma da outra.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
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10.6.4. HORÍMETRO
É um relógio que indica quantas horas o motor trabalhou. Serve para que a manutenção
possa ser feita de acordo com as especificações do fabricante da máquina.
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10.6.8. AFOGADOR
É um dispositivo que regula a entrada de ar no carburador.
Problemas mais comuns - cabo arrebentado ou borboleta solta.
Empilhadeiras com motores mais modernos, que dispõem de sistema de injeção eletrônica
de combustível, não possuem afogador acionado pelo operador.
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10.12. MANUTENÇÃO
Um bom operador, além de dirigir deve saber detectar defeitos e tomar as devidas
providências antes que estes se tornem maiores ou perigosos, diminuindo assim o custo e o
tempo de parada da máquina.
10.12.1. TORRE
DEFEITOS CAUSAS
Falta de óleo devido a vazamentos em
Não atinge o limite máximo de elevação. válvulas de comando, mangueiras ou
retentores.
Tomba para a frente. Gaxeta estragada.
Quebra da corrente. Desgaste por fadiga.
Deficiência do material.
Quebra do rolete. Penetração de corpos estranhos.
Desgaste por fadiga.
Quebra do eixo da bomba.
Trava do rolamento da bomba.
Não eleva e nem inclina. Quebra da correia da bomba.
Trava da válvula principal de elevação
ou de inclinação.
Desce devagar quando suspensa sem ser Desgaste de gaxeta.
acionada. Trava da válvula.
Consequências: possíveis acidentes
Providências: notificar a chefia, levar a empilhadeira a oficina ou eventualmente apenas
completar o nível do óleo hidráulico e continuar observando o funcionamento da empilhadeira.
10.12.2. VOLANTE
DEFEITOS CAUSAS
Desregulagem da válvula de pressão do óleo.
Volante duro ao movimentar Quebra da correia da bomba trava do rolamento da bomba.
Quebra do terminal no pistão de direção.
Consequências: dificuldades para manobrar a empilhadeira
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
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10.12.3. PEDAIS
Embreagem
DEFEITOS CAUSAS
Com muita ou sem folga Desregulagem
Uso excessivo/pedal sem folga
Disco gasto
Dirigir com o pé apoiado no pedal
Má lubrificação
Rolamento gasto
Dirigir com o pé apoiado no pedal
Consequências: dificuldades de engate das marchas e dificuldades em saída.
Providências: notificar a chefia e levar a empilhadeira na oficina.
Acelerador
DEFEITOS CAUSAS
Acionando o pedal do acelerador, não se Quebra do terminal da haste
altera a rotação do motor
Motor acelerado Molas soltas ou quebradas
Consequências: impossibilidade de trafegar com a empilhadeira.
Providências: notificar a chefia e chamar o mecânico. Freios
Freios
DEFEITOS CAUSAS
Vazamento de fluído na vedação do cilindro mestre ou
Perda total dos freios vedação do cilindro de roda.
Tubulação.
Perda parcial dos freios Lonas excessivamente gastas
10.12.5. PNEUS
DEFEITOS CAUSAS
Choques contra obstáculos.
Cortados ou furados Manobras em lugares apertados e impróprios para
transitar.
Com desgastes excessivos Saídas e freadas bruscas: pneus abaixo da pressão
Vazamento na válvula Bico torto; válvula solta; sujeira na válvula.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
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10.12.6. BATERIAS
DEFEITOS CAUSAS
Falta de água destilada.
Alternador não carrega.
Descarregada
Quebra da correia que aciona o alternador.
Desgaste dos contatos do regulador de voltagem.
Placas grudadas Falta de água destilada.
Precauções: não permitir vazamentos, pode ocorrer explosão, intoxicação e queimaduras,
não provocar curtos a fim de verificar a carga da bateria, não dar carga rápida, não deixar
empilhadeira em carga no horário de intervalo de almoço.
Consequências: não armazenamento de energia.
Providências: não insistir no botão de partida, chamar o mecânico e notificar a chefia.
10.12.7. MOTOR
DEFEITOS CAUSAS
Vazamento de água nas mangueiras.
Vazamento na bomba de água.
Falta de água.
Superaquecimento Má vedação da tampa do radiador.
Correia do ventilador, frouxa ou quebrada colméia
suja.
Má regulagem do ponto de ignição.
Carburador entupido.
Bobina queimada.
Platinado danificado.
Velas desgastadas.
Motor não pega
Bateria descarregada.
Motor de partida danificado.
Entupimento de circuito de gás.
Falta de combustível.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
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1- Motor de combustão interna, com ignição por centelha, com kits de ignição e carburação
ou com injeção eletrônica ex: gasolina, gás e álcool.
2- Motor de combustão interna com ignição por compressão. Neste caso não existem kits,
a ignição ocorre por compressão gerada pela bomba injetora e bicos de injeção. Ex: motor a
diesel.
3- Motor elétrico: Neste caso o sistema de funcionamento é todo elétrico alimentado por
bateria tracionária.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
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A seguir você verá um modelo de tabela de observações diárias, que deverá ser preenchido
após cada 8 horas de operação.
10.15. SUBSTITUIÇÃO DO BOTIJÃO DE GÁS
Como conectar o P-20 na empilhadeira.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
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Buzinar regularmente (pelo menos três vezes) sempre que se aproximar de pessoas
que estejam andando, puxando algum carrinho, ou carregando algo, evitando assustá-
las.
Evitar as manobras muito difíceis.
Não provocar situações embaraçosas e perigosas.
Não assustar propositalmente os colegas.
Não andar em grande velocidade.
Não fumar enquanto estiver ao volante ou abastecendo a empilha dei ra.
Segurar sempre o volante com as duas mãos, a não ser quando tiver que acionar
dispositivos de comando e nas manobras.
Não admitir brincadeiras em volta da empilhadeira.
Não passar sobre objetos no piso, evitando movimentos bruscos do volante de direção
e balanço da carga.
Verificar a maneira mais fácil de carregar e descarregar o material.
Verificar sempre o peso e o volume da carga.
Durante as descargas, não permitir pessoas em volta da empilhadeira.
Olhar sempre para trás na hora de dar marcha à ré, após a descarga, independente
do espelho retrovisor.
Tomar cuidados especiais com determinados materiais a serem transportados.
Usar calçados de segurança apropriados.
Ao iniciar o serviço, limpar a máquina por fora, tirar o óleo do piso, limpar o volante,
limpar as partes fixas da empilhadeira.
Não mexer no motor e acessórios da empilhadeira, para efetuar reparos.
Comunicar imediatamente, ao Supervisor ou à Manutenção, qualquer defeito
verificado na empilhadeira.
Sempre que não tiver visão de frente, dirigir a máquina em marcha à ré.
Com a empilhadeira carregada descer rampas em marcha à ré.
Com a empilhadeira descarregada, andar sempre de frente.
Quando estiver dirigindo de marcha à ré, olhando para trás pelo lado direito, usar
sempre o pé direito para o freio e acelerador.
Andando para frente, usar o pé direito para acelerar, e o pé esquerdo para frear
(hidramático).
Quando estiver seguindo outra empilhadeira, não ultrapassá-la, a não ser que ela pare
e seja avisada.
Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a máquina em movimento.
Para verificação dos níveis de óleo, deixar a máquina em lugar plano.
Verificar o abastecimento de combustível sempre antes de iniciar o serviço.
Quando estiver operando a empilhadeira observar sempre: pressão de óleo, circuito
de carga, temperatura e nível de combustível.
Não dirigir a empilhadeira com a perna esquerda ou com os braços para fora da cabine.
Nunca transportar pessoas na empilhadeira, qualquer que seja o local e o motivo
alegado.
Não deixar estopas, panos ou resíduos de óleo e graxa, em cima da empilhadeira, o
que pode ocasionar incêndios.
Observar rigorosamente todos os regulamentos e sinalizações de trânsito interno
estabelecido pela Empresa.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
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Colocar o equipamento de forma que possa ser removido por empilhadeira e que
permita o acesso aos demais equipamentos.
Se for pegar estrados no sentido longitudinal (lado maior), colocar luvas de
prolongamento nos garfos, pois somente o garfo não atinge o lado posterior da palheta
e isto provocará, ao levantar, a queda da carga (observar o centro de carga).
Em se tratando de empilhamento a partir de 2 metros de altura, o operador deve
redobrar a atenção, pois o equilíbrio da máquina e da pilha se tornam bastante
instáveis.
Nenhum equipamento deve ser colocado de forma a obstruir os corredores de
circulação.
Ao estacionar a empilhadeira, verificar se o local é plano e se não obstrui extintor de
incêndio ou passagem de pessoas ou equipamentos.
Não inclinar a torre de elevação para a frente, quando os garfos estiverem carregados
e na posição alta.
Evitar marchas à ré bruscas, principalmente se estiver transportando cargas.
Nunca deixar alguém embaixo de uma carga suspensa.
Nunca puxar ou empurrar carros, caminhões, empilhadeiras ou outros veículos com a
empilhadeira.
Permanecer a uma distância razoável de outros veículos. No mínimo uma distância
equivalente a três metros de afastamento.
Antes de iniciar o serviço com a empilhadeira, verificar sempre a Tabela de
observações diárias.
Segurança é um fator básico quando se opera com a empilhadeira. Sempre que a
máquina for colocada em movimento, o operador deve estar preparado para os
imprevistos.
As empilhadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não estejam habilitadas ou
autorizadas para isso.
Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve fazê-lo com cuidado. Deve
observar o ambiente. As partidas rápidas prejudicam a máquina.
O operador deve estar sempre atento ao painel, pois este mostra irregularidades da
máquina.
Na troca de marchas, o operador deve ter cuidado, pois uma avaria na caixa de câmbio
leva bastante tempo para ser consertada e consequentemente haverá prejuízos para
a Empresa.
As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e
frenagens violentas são perigosas e prejudiciais ao veículo e à carga.
Quando a empilhadeira for desligada, a lança deverá ser abaixada até encostar no
solo, o freio de mão puxado e chave retirada do contato.
Ao fazer reparos na empilhadeira as rodas deverão ser calçadas
O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras.
Nessas condições, o operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção)
dos veículos.
A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia.
Qualquer pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira, mas poucas podem
realizá-lo com segurança e qualidade.
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Capítulo 10. Manual de Segurança para Operador de Empilhadeira
268
10.17. TESTES
Assinale V(verdadeiro) e F(falso) nas afirmativas abaixo:
1. (V) Uma caixa de câmbio é um conjunto de engrenagens que servem para mudar as
velocidades e o sentido de movimento do veículo.
2. (V) Podemos considerar que um defeito quando os pedais da embreagem estão com folga
excessiva.
3. (V) Uma das causas do rolamento gasto da embreagem pode ser a má lubrificação.
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Capítulo 11. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos na Indústria e
Fabricação Vidreira. 269
OBJETIVOS DO ESTUDO
Apresentar o material vidro, desde sua descoberta até as formas atuais de produção
de vidro e de artigos derivados, enfatizando os aspectos relacionados à Engenharia de
Segurança do Trabalho.
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Capítulo 11. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos na Indústria e
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Capítulo 11. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos na Indústria e
Fabricação Vidreira. 271
O alto brilho obtido nos vidros tipo cristal é obtido pela adição de uma pequena
quantidade de chumbo em sua composição.
Os vidros plumbíferos, por sua vez, devido ao seu alto teor de chumbo, e consequente
capacidade de reduzir a transmissão de radiações ionizantes, são empregados em visores
de instalações e equipamentos nas quais haja materiais ou equipamentos que as emitam,
como salas de radioterapia ou ambientes nos quais se manuseiam ou fabricam radio-
isótopos.
A maior parte das matérias-primas que compões os vidros são pulvurulentas
(encontram-se na forma de pó).
Estes pós podem ser inalados. Dependendo, do tamanho das partículas, da sua
concentração, do tempo de exposição e de sua natureza química e consequentes efeitos
no corpo humano, tornam-se necessários sistemas de ventilação local exaustora e, ainda,
eventualmente, a utilização de equipamentos de proteção respiratória nas áreas de
armazenagem, preparação, mistura e introdução da composição no forno, para a
manutenção da saúde dos trabalhadores. Um dos mais conhecidos problemas respiratórios
que podem ser desenvolvidos por trabalhadores expostos a ambientes nos quais haja
poeiras que contenham sílica, sem as devidas medidas de controle, é a silicose. A inalação
deste tipo de material, caso atinja regiões profundas dos pulmões, possibilita o
desenvolvimento de uma reação no tecido pulmonar, que progressivamente, vai limitando
a condição dos pulmões se expandirem e contraírem, o que por sua vez reduz a quantidade
de ar que é inalada. A silicose é irreversível e pode ser fatal.
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Capítulo 11. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos na Indústria e
Fabricação Vidreira. 273
Os vidros são, de uma maneira geral, maus condutores de eletricidade. Graças a esta
propriedade, por exemplo, isoladores existentes em postes de transmissão de energia
elétrica são de vidro. A resistência elétrica do vidro varia de acordo com a temperatura, de
tal forma que, fundido, o vidro torna-se condutor de eletricidade. Isto explica o
funcionamento de fornos elétricos para fabricação de vidro.
Com relação à transmissão de calor, vidros são maus condutores de calor. Isto fica
claro quando copos são colocados previamente na geladeira ou no congelador para, no
momento da utilização, manterem o líquido em seu interior frio por mais tempo. Graças a
esta característica isolante emprega-se o vidro na fabricação de materiais termicamente
isolantes, como, por exemplo, a lã de vidro.
A viscosidade do vidro varia com a temperatura, sendo tanto menos viscoso quanto
maior a temperatura, e é esta propriedade que permite os diferentes processos de
fabricação de materiais cuja matéria prima seja vidro.
A densidade do vidro é de 2500 kg/m3.
A enfornadeira pode ser do tipo rosca sem-fim ou do tipo oscilante. No primeiro tipo
o material é despejado em um compartimento de fundo cônico no qual há um transportador
tipo rosca, que ao girar leva o material para dentro do forno. No segundo tipo a enfornadeira
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Capítulo 11. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos na Indústria e
Fabricação Vidreira. 278
Se o produto final (um copo ou prato, por exemplo) for temperado após sua
conformação, entrará em um forno de têmpera. O processo de têmpera consiste no
aquecimento da peça e posterior súbito e intenso resfriamento da peça com ar.
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Curvatura do vidro
Dois vidros com uma camada de plástico
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Nota 11.1
Você engenheiro (a) de segurança está na sala da casa de conhecidos e o filho de
6 anos do casal está brincando com carrinhos de metal sobre uma mesa de vidro. De
contra o tampo da mesa. Que tipo de orientação você daria à criança e seus pais?
Para criança: pedir para parar com a brincadeira, pois ela poderia se
machucar.
também são cortantes e que podem penetrar nos olhos da criança e dos presentes.
Quadro 11.1
Será feita manutenção em um forno vertical de têmpera de vidro plano.
Neste momento você engenheiro (a) de segurança chega. O que você faria?
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Capítulo 11. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos na Indústria e
Fabricação Vidreira. 284
• Verificar se o trabalhador sabe o que deverá fazer e se está treinado para tal
função;
bloqueados e sinalizados;
corretamente colocados;
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Capítulo 11. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos na Indústria e
Fabricação Vidreira. 285
encostar nas partes metálicas, pois pode ser que ainda estejam quentes.
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Capítulo 11. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos na Indústria e
Fabricação Vidreira. 286
11.6. TESTES
1.O controle de tempo de exposição e descanso dos trabalhadores na atividade de
colocação de isolantes em um forno em início de operação refere-se:
a) Ao calor no local de trabalho.
b) A um trabalho fisicamente cansativo.
c) a) e b) estão corretas.
d) À má iluminação do local de trabalho.
e) n.d.a.
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
287
OBJETIVOS DO ESTUDO
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
289
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
291
O pilão foi sendo aprimorado, até que se pensasse pensar em fazer os grãos
passarem entre dois rolos. Para movimentar os rolos, inicialmente foram utilizados homens
e então animais. Surgiram as ideias de utilizar a força dos ventos e também a de usar a
força das águas.
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
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12.2. MOTORES
A adaptação de novas ideias e o desenvolvimento dos equipamentos foram
acompanhados pela evolução de suas respectivas fontes de movimento, os motores.
Equipamentos que precisavam produzir mais e foram se tornando maiores.
Equipamentos que precisavam produzir mais e precisavam ser mais rápidos.
Da roda d'água à máquina a vapor, dos moinhos de vento aos motores elétricos. Da
eletricidade gerada por dínamos à gerada em centrais átomo-elétricas, os equipamentos
mudaram e as condições perigosas e os riscos aos quais se expunham e se expõem os
usuários e trabalhadores, também.
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
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O princípio físico no caso das rodas d'água ou das turbinas é o mesmo: um fluido,
seja água, óleo hidráulico, gás aquecido, ar ou vapor tem sua energia transmitida para as
pás de um rotor, que passa a girar.
Como o rotor está montado de forma solidária sobre um eixo, o movimento pode
transmitir-se e ser aproveitado para moer grãos, produzir um tecido, gerar energia elétrica,
dependendo do que será acoplado a este eixo. Os riscos associados relacionam-se à
temperatura e pressão dos fluidos empregados, além do ruído e vibrações. Como medidas
de controle, a proteção das áreas com alta temperatura e os tratamentos com utilização de
abafadores acústicos e isoladores de vibração.
No caso dos motores elétricos, o campo magnético resultante de um campo elétrico
que circula em uma bobina faz com que o rotor, que é solidário a um eixo, gire. Os riscos
da utilização de motores elétricos referem-se não só à fonte de energia utilizada, com riscos
de eletroplessão e incêndio, mas também a exposição ao ruído, proveniente do sistema de
ventilação do motor e vibrações. As principais medidas de controle específicas referem-se
às ligações elétricas apropriadamente dimensionadas e executadas, com dispositivos de
proteção contra sobrecargas e ao aterramento do equipamento. Durante as intervenções
de manutenção, visando a não ocorrência de descargas ou de acionamentos acidentais, o
circuito elétrico de alimentação deverá ser secionado, bloqueado e sinalizado.
Há motores elétricos cuja fonte primária de energia é química, como no caso de
motores acionados por baterias químicas. Os riscos inerentes são ampliados pelo manuseio
e carga das baterias, que podem incluir substâncias ácidas. Estas são corrosivas e podem
produzir queimaduras. As baterias se mantidas em ambientes sem ventilação apropriada
podem formar atmosferas explosivas, havendo portanto a necessidade de sistema de
ventilação apropriada.
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
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excêntrica, fazendo com que este último componente girasse. Ao chegar próximo da
posição mais distante outra válvula de admissão abria-se sob o pistão, sendo aberta
simultaneamente a válvula de descarga do lado da primeira válvula de admissão e o vapor
descarregado no ambiente.
O mecanismo é claramente identificado nas locomotivas antigas, em que o giro da
roda de tração da locomotiva ocorria com o deslocamento de uma haste, que por sua vez
se ligava à parte inferior do pistão.
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Nos motores ciclo Diesel, por sua vez, o que é admitido inicialmente na câmara de
combustão é apenas ar. O ar é comprimido e por isto se aquece.
No momento em que o ar está bastante aquecido e o volume da câmara é o mínimo
o combustível (óleo diesel) é injetado. A alta temperatura do ar faz com que ocorra a
explosão da mistura ar-combustível e o pistão se desloque, na mesma sequência até o
escapamento dos gases do motor ciclo Otto.
Como característica inerente à utilização deste tipo de motor destacam-se o calor, o
ruído e a geração de gases, como monóxido de carbono, dióxido de carbono e sulfeto de
hidrogênio, entre outros, sendo o primeiro asfixiante químico o segundo asfixiante simples
e o último tóxico. As medidas de controle são semelhantes às dos motores de ciclo Otto.
Os motores ciclo Diesel são empregados em veículos e com frequência em
aplicações estacionárias, como geradores ou motobombas.
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
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Existem os sistemas que combinam dois ou mais de energia. O caso, por exemplo,
dos sistemas diesel-elétricos. Neste caso o motor diesel aciona um gerador e a energia
elétrica gerada é enviada a motores elétricos que efetivamente fazem o equipamento
movimentar-se. Este tipo de alternativa é empregado em caminhões fora de estrada,
submarinos convencionais (não propelidos a energia nuclear) e locomotivas.
Em algumas instalações de geração elétrica de origem térmica também são utilizados
sistemas mistos. O calor gerado pela queima do combustível aquece água que se
transforma em vapor que faz girar uma turbina. O combustível queimado pode ser sólido,
líquido ou gasoso.
Há termoelétricas que queimam diretamente gás em turbinas apropriadas. Turbinas
também podem queimar combustível líquido, como no caso das empregadas em
aeronaves.
A utilização de energia de origem átomo-elétrica para propulsão é aplicada em
submarinos e embarcações.
Além da energia de origem hidráulica, a mais comum para geração de energia elétrica
no Brasil, no mundo outras fontes de energia também são utilizadas, como por exemplo,
energia eólica, das marés, e solar.
12.3. BOMBAS
Os principais tipos de bombas existentes nas indústrias são as centrífugas e as de
deslocamento positivo.
Nas centrífugas o líquido é aspirado e pelo fato da distância entre a voluta (a carcaça
da bomba) e o rotor diminuir à medida que o líquido penetra na carcaça, este último é
pressurizado.
As condições perigosas inerentes à operação e manutenção se referem não somente
ao equipamento, como acoplamento e elementos girantes, mas também ao fluido
bombeado e seus eventuais vazamentos.
O fluido e seus eventuais vazamentos se referem às suas características químicas e
biológicas, como por exemplo, a corrosividade, combustibilidade, reatividade e toxicidade,
como também às condições físicas, como por exemplo, a temperatura e a pressão e ainda
pela possibilidade do material que tenha vazado converter-se em um ponto de escorregões
e quedas.
No caso das bombas de deslocamento positivo o fluido é pressurizado pela
compressão entre elementos mecânicos, sejam engrenagens, um pistão, um diafragma ou
palhetas.
Caso o líquido fique retido no circuito, o que ocorre caso a válvula de descarga seja
mantida fechada com a bomba em funcionamento, e não houver nenhum elemento ou
circuito de segurança que limite ou impeça o aumento da pressão, a pressão continuará a
subir até que algum elemento termine rompendo, por exemplo, a tubulação ou uma válvula.
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
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Este fenômeno não corre nas bombas centrífugas: se a bomba for colocada para
funcionar com uma válvula de descarga fechada, a consequência será o aquecimento do
fluído.
Da mesma forma que nas bombas centrífugas, as características físicas, químicas e
biológicas do fluído e seus vazamentos em bombas de deslocamento positivo devem ser
levados em conta para a identificação dos riscos e adoção de medidas de controle
apropriadas. O treinamento do pessoal envolvido na operação é fundamental, além da
sinalização e eventual intertravamento elétrico entre as válvulas do circuito de descarga e
o acionamento da bomba.
12.4. COMPRESSORES
Os compressores são dispositivos nos quais um fluído compressível (um gás) é
pressurizado. Os tipos mais comuns encontrados em instalações industriais são os de
pistão ou embolo e os de parafuso.
O compressor é acionado por um motor. Como condições perigosas há o ruído e as
vibrações, podendo ser necessários tratamentos acústicos e anti-vibratórios, além das
superfícies girantes e das superfícies quentes que requerem proteções.
Após a pressurização o gás é armazenado em um reservatório de pressão.
Os riscos são função das características físico-químicas do gás e do fato do tanque
conter material sob pressão.
A inspeção e manutenção deste reservatório devem ser executadas de acordo com
a NR 13, e o mesmo não deverá ser exposto a impactos mecânicos, temperaturas
extremas, materiais corrosivos entre outros, que possam comprometer a resistência
mecânica do vaso de pressão. As linhas de alimentação e descarga e seus respectivos
manômetros e válvulas, nos quais podem ocorrer vazamentos e rompimento também
devem ser inspecionados e apropriadamente mantidos.
Quanto a não expor o reservatório a temperaturas extremas isto inclui o fato de que
trabalhos a quente que gerem ou utilizem calor, faíscas ou assemelhados nunca deverão,
como regra geral, ser feitos no reservatório pressurizado.
12.5. VENTILADORES
Nos ambientes industriais os ventiladores mais frequentemente encontrados são os
radiais ou centrífugos e os axiais, que dizem respeito ao sentido de deslocamento do ar em
relação ao eixo do equipamento.
As condições perigosas associadas referem-se além dos elementos girantes, ao ruído
e às vibrações, requerendo cada um as proteções apropriadas.
12.6. ACOPLAMENTOS
Os acoplamentos são os elementos de máquinas que possibilitam a transmissão dos
movimentos entre o motor e o equipamento movido ou entre componentes do equipamento.
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A forma como o enrolamento é feito diz respeito à maneira como as pernas estão
enroladas em relação aos arames que as constituem.
Na chamada torção Lang as pernas estão enroladas no mesmo sentido dos arames,
o que confere ao conjunto maior flexibilidade e resistência a abrasão. Caso as pernas
tenham sentido contrário de enrolamento dos arames, trata-se de uma torção regular, que
confere maior estabilidade com relação a uma possível rotação do cabo.
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Nó
Formação do nó
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NBR13543/91 Laços de cabo de aço, NBR13544/91 Sapatilho para cabo de aço e NBR
13545/91 Manilhas.
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
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Os pórticos são equipamentos que são apoiados sobre a sua própria estrutura e que
geralmente se deslocam sobre trilhos.
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
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análise deverá será feita com relação a obstáculos na vertical, na horizontal, características
das vias de acesso (curvas, larguras, etc.).
Um croqui dos principais pontos, que contenha o trajeto do deslocamento da carga,
o(s) equipamento(s) de levantamento, o posicionamento dos obstáculos da instalação e a
localização dos veículos auxiliares faz parte da preparação da operação.
Os níveis de fluidos hidráulicos, seja do sistema de movimentação da máquina, seja
de seu próprio sistema de deslocamento e respectivos freios, o nível de combustível, do
líquido do sistema de arrefecimento, a condição da bateria e o estado de limpeza e
visibilidade dos pára-brisas deverão ser verificados e corrigidos antes do início da operação.
Isto se aplica também ao equipamento de levantamento como um todo, no que se refere a
todos os seus sistemas associados (sistema de propulsão, levantamento de carga, giro,
etc) e lança (condição das treliças, suas soldas e fixações com relação a amassamentos e
corrosões, e vazamentos nos sistemas hidráulicos da lança). Os reparos das treliças
deverão ser executados apenas por profissionais habilitados.
Com relação ao levantamento da carga em si, quanto mais próximo da horizontal o
ângulo, menor é a carga que poderá ser de levantada pelo equipamento. Da mesma forma,
quanto maior o comprimento da lança, menor a carga que poderá ser levantada. A
combinação entre ângulos, comprimentos e cargas máximas forma a chamada tabela de
carga, que deve estar afixada na cabine do equipamento, em local visível para o operador.
O equipamento só poderá ser operado quando devidamente apoiado sobre suportes
seus hidráulicos e nivelado. Os suportes hidráulicos tornam o equipamento independente
de sua suspensão e ampliam sua área de apoio, tornando o conjunto mais estável. As
sapatas dos suportes hidráulicos, que ficam em contato com o piso, deverão ser apoiadas
sobre solo resistente aos esforços que será submetido.
As condições meteorológicas também deverão ser consideradas permanentemente
para decidir sobre a execução ou suspensão de uma operação de levantamento de carga.
Caso o equipamento ou a carga estejam próximos de linhas elétricas, deverão se
observados afastamentos de acordo com a concessionária local, sendo que em distâncias
inferiores estas deverão estar preferencialmente desenergizadas.
Quando forem feitas operações de levantamento de cargas as NRs (normas
regulamentadoras do Ministério do Trabalho, aprovadas pela portaria 3214 de 08/06/1978)
de números 11,12,18 e 22 deverão ser consultadas e seguidas.
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
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Nota 12.1
O gerente de projetos está se aproximando da área de produção para acompanhar
o funcionamento de uma determinada máquina rotativa. Ele está usando uma gravata,
que está solta em relação à camisa. Você engenheiro (a) de segurança vê a aproximação
dentro ou que a gravata fosse colocada dentro da camisa ou então que a gravata
fosse tirada.
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
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Quadro 12.1.
Você engenheiro (a) de segurança observa um vazamento no sistema de
o vazamento existe há muito tempo e que atualmente (já foi menos) consome “apenas”
50 litros por operação (você sabe que o sistema hidráulico é fechado, ou seja, se perde
Caso lhe fosse pedida uma sugestão: que se reparasse o equipamento ou que
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Capítulo 12. Prevenção e Controle de Riscos de Maquinas, Instalações e Equipamentos de Guindar.
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12.15. TESTES
1. A maneira correta de passar-se de um lado para o outro de um transportador de
correia é:
a) Subir no transportador, e pular do outro lado.
b) Por baixo.
c) Utilizar a passarela que liga os dois lados.
d) Utilizar um cabo ou corda preso no teto, balançar e saltar por cima.
e) n.d.a.
3. Um exemplo de instalação que requer uma inspeção mais frequente nos cabos de
aço, devido ao ambiente é:
a) Uma fábrica de macarrão.
b) Uma fábrica de óleo de milho.
c) Uma instalação que utilize de ácido sulfúrico.
d) Um monta-carga em uma loja de departamentos.
e) n.d.a.
4. A tensão suportada por cada um dos dois cabos de aço que sustentam um objeto
de peso P é:
a) P/2.
b) P/3.
c) P/2**n, em que n é o número de cabos simples.
d) Depende do ângulo que se forma entre os cabos.
e) n.d.a.
5. Qual o Item de segurança que requer avaliação continua durante toda a operação
de levantamento de carga feita em ambiente externo?
a) Capacete.
b) Nível de pressão sonora.
c) As dimensões dos elementos de apoio.
d) As condições meteorológicas.
e) n.d.a.
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Capítulo 13. Higiene Ocupacional e a Indústria Siderúrgica.
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OBJETIVOS DO ESTUDO
Apresentar os equipamentos e operações existentes numa siderurgia, a fim de
compreender os riscos à saúde que a produção de aço plano envolve.
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Capítulo 13. Higiene Ocupacional e a Indústria Siderúrgica.
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13.1. INTRODUÇÃO
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Capítulo 13. Higiene Ocupacional e a Indústria Siderúrgica.
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Nota 13.1.
Dentre outras, as seguintes condições perigosas estão presentes no processo
siderúrgico:
Ruído
Stress Térmico
Aerodispersóides
13.2. RUÍDO
O ruído produzido nos equipamentos e processos de uma planta siderúrgica varia
consideravelmente quanto à sua origem e intensidade:
Ruído produzido na movimentação de matérias-primas e produtos.
Ruído produzido pela movimentação e expansão de fluídos sob alta pressão (ex:
abertura de válvulas de alívio de pressão em plantas de oxigênio, altos-fornos e casa de
força).
Ruído gerado no próprio processo de redução (conversores a oxigênio, fornos
elétricos, etc.).
Ruídos gerados na operação de determinados tipos de equipamentos (perfuratrizes,
marteletes, etc.).
Estudo realizado pelo IISI – Internacional Institute of Steel and Iron em indústrias
siderúrgicas instaladas na Alemanha, estados Unidos e Japão revelou o percentual de
empregados sistematicamente expostos a níveis de ruídos superiores a 90 dB (A) por
períodos de 8 horas diárias.
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Capítulo 13. Higiene Ocupacional e a Indústria Siderúrgica.
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Pela análise de dados levantados pelo IISI, conclui-se que as seguintes operações
apresentam maior risco potencial de exposição a ruído para os empregados:
Forno elétrico.
Laminação de tubos.
Altos Fornos e Casa de Corrida.
Corrida Contínua.
Laminação de Tarugos.
O percentual geral encontrado foi que 35,7% dos 9.460 empregados estão
geralmente expostos a níveis de ruído de 90 dB(A) ou superiores por períodos de 8 horas
diárias.
Se esses resultados encontrados são representativos da indústria siderúrgica como
um todo, podemos concluir que o ruído é um problema bastante significativo.
Quanto à análise dos efeitos da exposição ao ruído, os empregados foram divididos
em 4 classes:
CLASSE l - Boa e excelente audição
CLASSE ll - Intermediária (perda de 25 dB na frequência de 6000 hz)
CLASSE lll – Intermediária (perda de 38 dB na frequência de 6000 hz)
CLASSE lV – Péssima (perda de 60 dB na frequência de 6000 hz)
Os resultados desta pesquisa podem ser observados a seguir:
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Capítulo 13. Higiene Ocupacional e a Indústria Siderúrgica.
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Ambientes de trabalho com alta carga térmica são frequentes na siderurgia, visto a
existência de inúmeras fontes de calor radiante, tais como fornos, metal em fusão (estado
líquido) ou superfícies metálicas aquecidas ao rubro, constituindo um sério risco à saúde
dos empregados nas diferentes etapas do processo siderúrgico. Muitas das operações
ocorrem em temperatura de até 1.600 ºC ou mais, durante a obtenção do aço. As fontes de
calor radiante são as mais diversas, existindo desde aquelas que são sólidas como
matérias-primas, produtos acabados ou semiacabados, ou líquidas como o gusa e o aço
líquido nos Altos Fornos e Aciarias respectivamente, ou até em forma de chamas como os
maçaricos para aquecimento.
É importante observar também que a energia térmica liberada é proporcional não
somente à temperatura de fontes, mas também a superfície radiante. O coque que deixa
os fornos a temperaturas de até 1.300ºC, os grandes lingotes de aço ou placas laminadas
a 1.100/1.200ºC são fontes de calor que têm as características de grandes superfícies, por
outro lado, o vazamento de aço líquido no lingotamento convencional ou corrida contínua
são, relativamente, fontes com menores superfícies de radiação.
Uma operação que é associada também à alta exposição à radiação térmica é o
reparo dos refratários em fornos. Esta operação quase sempre necessita ser realizada com
rapidez e com medidas preventivas especiais, uma vez que os fornos não podem ser
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Capítulo 13. Higiene Ocupacional e a Indústria Siderúrgica.
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resfriados sem prejuízos para seu isolamento térmico. Desta forma, ambientes para
trabalho com temperaturas de até 150/200ºC não são incomuns de ocorrerem.
Há dois tipos de instalações de produção de aço: as instalações integradas e as semi-
integradas.
As integradas contemplam todo o processo de produção do aço, desde a produção
do coque, passando pela obtenção de ferro gusa em alto forno, produção do aço liquido até
finalmente a laminação do aço e obtenção de seu produtos, como, por exemplo, chapas e
lingotes.
Nas instalações semi-integradas utiliza-se sucata metálica como matéria prima para
obtenção do aço. A sucata metálica é fundida em forno a arco elétrico. O aço obtido é
utilizado nos processo de laminação e produção de materiais como chapas e lingotes.
O arco elétrico, também presente nas operações de soldagem elétrica, há emissão
de radiação não ionizante ultra violeta.
No processo de corte de chapas e lingotes são utilizados equipamentos e oxi-corte.
Durante as operações de oxi-corte há emissão de radiação não ionizante infravermelha
Nota 13.2.
As radiações ionizantes ou não-ionizantes, são outras condições perigosas
encontradas na siderurgia.
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13.4. AERODISPERSÓIDES
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13.5. COQUERIAS
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Coquerias
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Subprodutos:
Os gases e vapores produzidos durante a coqueificação de carvão são arrastados
através de um sistema de exaustão até as unidades de tratamento e aproveitamento de
subprodutos (carboquímicos).
Embora as unidades de tratamento de gás e carboquímicos sejam sistemas fechados
de processamento, está sempre presente o risco de contaminação do ambiente quando da
ocorrência de vazamento no sistema, derrame, operações de carregamento de subprodutos
e mesmo durante as intervenções de manutenção. Dentre os principais contaminantes
químicos que podemos encontrar nestas unidades, destacamos o BTX (benzeno, tolueno,
xileno), amônia, alcatrão e derivados, naftaleno, cianetos, compostos de enxofre (CS 2, H2S)
e Fenóis.
Como agente físico destaca-se, nesta área, o ruído gerado pelos exaustores de gases
das baterias de fornos de coque, bombas de processo e escapes episódios de vapor e/ou
ar comprimido no sistema de unidades.
Sinterização
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Capítulo 13. Higiene Ocupacional e a Indústria Siderúrgica.
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13.6.3. ALTOS–FORNOS
A terceira etapa, sem dúvida a mais importante, é a produção do ferro-gusa que vai
alimentar as aciarias para a produção do aço, nos altos-fornos. Os altos-fornos representam
as unidades centrais do complexo siderúrgico. É considerado o “coração” de uma usina
siderúrgica. Sua paralisação implica na parada total de todo o processo siderúrgico.
A carga dos altos-fornos é principalmente composta de minério de ferro, sínter, finos
de minérios, fundentes e coque. Após passar por uma classificação granulométrica e
pesada em balanças dosadoras, são carregadas nos altos-fornos em camadas alternadas.
O coque é queimado, obtendo-se a fusão da carga e as reações químicas necessárias à
formação do ferro-gusa e da escória, ambos em estado líquido.
O gusa e a escória são retiradas através de furos existentes no cadinho. O gusa é
enviado à aciaria em carros torpedos e a escória é granulada e estocada para posterior
utilização na fabricação de cimento Portland de altos-fornos. Os gases de altos-fornos são
recuperados, tratados e enviados para o gasômetro para o aproveitamento como
combustível.
Encontram - se os seguintes agentes químicos:
Poeiras diversas podendo conter sílica livre e manganês, originárias da
movimentação das matérias-primas para carga dos altos-fornos.
Monóxido de Carbono, Sulfeto de Hidrogênio, Dióxido de Enxofre, Fumos de
Óxido de Ferro e Grafite gerados durante o processamento das matérias-primas e
corrida de gusa.
Sulfeto de Hidrogênio, Dióxido de Enxofre e Poeira de Sílica amorfa na granulação
de escória.
Cianetos e Monóxido de carbono no sistema de lavagem de gases.
Poeiras de refratários podendo conter sílica livre e vapores de alcatrão das
massas de revestimento utilizadas nas salas de corridas dos altos-fornos.
Em altos-fornos podem existir diversas fontes de ruído fazendo com que este seja
ouvido a distância. Entre os principais estão: escapes no sistema de ar comprimido e vapor,
válvula Snort, ventaneiras, sopradores de ar combustão, válvulas de alívio, fluxo de ar
através das válvulas, máquinas perfuratrizes para abertura do furo de gusa, etc.
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332
O calor é outro agente físico presente durante as operações realizadas nas salas de
corridas dos altos-fornos que compreendem a preparação de canais para a corrida do gusa,
abertura e tapamento do furo de gusa e a corrida do gusa propriamente dita.
Relacionamos também como riscos físicos a radiação infravermelha associada à
presença de metal líquido e as radiações ionizantes produzidas pelas fontes de 137Cs
(gama) Am-Be (nêutrons) e 60Co (gama) utilizadas no controle do desgaste das paredes
refratárias internas dos altos-fornos e no controle da densidade de umidade do coque
metalúrgico.
13.6.4. ACIARIA
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13.6.5. LAMINAÇÃO
Começa agora o processo de laminação. Os lingotes vindos da aciaria são
reaquecidos nos Fornos Poços e em seguida transportados até o laminador desbastador
que o transforma em placas. Continuando o processo, as placas são transportadas para a
escarfagem a quente (máquina de escarfar automática) ou são enviadas para o leito de
resfriamento e escarfagem a frio, após serem cortadas por uma tesoura tipo guilhotina,
dentro das especificações previamente determinadas.
A partir daí, o aço é processado de acordo com as encomendas, podendo ser
transformado em chapas grossas ou em laminados de menor espessura, comercializados
em formas de chapas ou bobinas.
Os fornos-poço são utilizados para reaquecimento dos lingotes até a temperatura de
laminação. Nesta unidade, está sempre presente o risco de contaminação do ambiente com
gás de coqueria utilizado como combustível devido à possibilidade de eventuais
vazamentos no seu sistema de distribuição e/ou má combustão nos maçaricos de
aquecimento. Poeiras metálicas diversas podem também ser dispersas durante a limpeza
dos fornos-poços e tem origem nos resíduos formados nas soleiras dos fornos. Pode
ocorrer também dispersão de poeira por ocasião da troca de refratário das paredes dos
fornos, cuja composição pode conter sílica livre.
O calor transmitido por radiação e convecção e o ruído gerado pelos sopradores de
ar de combustão são os principais riscos físicos presentes nas áreas dos fornos-poço.
O laminador desbastador é o equipamento utilizado para a transformação mecânica
dos lingotes reaquecidos nos fornos-poços em placas de espessura variadas. Ruído e calor
são os riscos potenciais que se destacam nesta fase da laminação de placas. O ruído é
gerado pelos choques mecânicos que ocorrem durante a movimentação dos lingotes na
mesa de rolos e na sua passagem pelos cilindros do laminador desbastador durante sua
transformação em placas. Já o calor radiante está associado à temperatura do lingote em
processo.
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Nota 13.3
Enclausuramento:
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Capítulo 13. Higiene Ocupacional e a Indústria Siderúrgica.
339
Forno Elétrico
Furação de Assentos
Laminação
Jateamento de Cilindros
Chapas Grossas
Desempenadeira à Frio
Escarfagem Automática
13.7.7. UMECTAÇÃO
Compreende o emprego de líquidos (geralmente água) no ponto onde são gerados
particulados sólidos de natureza tóxica, ou no piso e paredes do local, a fim de molhá-los,
aglomerá-los e transportá-los para o local adequado. Precauções devem ser tomadas para
evitar umidade excessiva no local e nas vestes dos trabalhadores, bem como evitar a
possibilidade de dispersão das partículas, decorrente da posição e secamento do líquido.
A aplicação desta técnica de controle é encontrada nas seguintes situações:
Corte de tijolos refratários e preparação de corpos de prova para ensaio de
laboratório.
Transporte de minérios nas correias transportadoras (Spray).
Britagem do Carvão Mineral (Spray).
Na Laminação de Tiras à Quente para reter a dispersão para o ambiente de
particulados de óxido de ferro que se soltam da chapa imediatamente após a saída do
cilindro laminador.
Umectação das principais vias internas de circulação de veículos.
Umectação de pilhas de carvão.
13.7.9. MANUTENÇÃO
Constitui parte e complemento especialmente importante de qualquer dos itens
mencionados anteriormente, não só quando se trata dos equipamentos de controle de
riscos ambientais, mas também de equipamentos e instalações em geral na empresa. O
planejamento e execução de bons programas de manutenção preventiva eliminam ou reduz
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Capítulo 13. Higiene Ocupacional e a Indústria Siderúrgica.
342
Quadro 13.1
Controle do ruído na fonte - Cabe aqui serem destacadas as seguintes medidas de
controle na fonte:
grossas.
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Capítulo 13. Higiene Ocupacional e a Indústria Siderúrgica.
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13.8. TESTES
1. São consideradas operações de maior risco de exposição a ruído para os
empregados de uma empresa de siderurgia:
a) Forno elétrico.
b) Laminação de tubos e laminação de Tarugos.
c) Altos fornos e casa de corrida.
d) Todas as anteriores.
e) n.d.a.
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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OBJETIVOS DO ESTUDO
Este capítulo tem como o objetivo apresentar a grande variedade de riscos existentes
nos laboratórios, onde o risco de maior incidência são os agentes químicos.
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
347
14.1. INTRODUÇÃO
A variedade de riscos nos laboratórios é muito ampla, devido à presença de diversas
substâncias químicas, equipamentos geradores de agentes físicos como calor, ruído,
vibrações e radiações, além da presença de micro-organismos como nos laboratórios de
biologia, clínicos e de pesquisa.
A informação é o recurso mais importante para que as condições de risco a saúde
e/ou a integridade física dos que trabalham nestes ambientes seja protegida e preservada.
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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Irritantes atípicos:
Acroleína
Gases lacrimogêneos
Irritantes Secundários
Ação tóxica generalizada sobre o organismo:
Gás Sulfídrico H2S
Anestésicos primários:
Hidrocarbonetos Alifáticos (Butano, Propano, Eteno,...)
Ésteres, Aldeídos, Cetonas
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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Asfixiantes simples:
Hidrogênio, Nitrogênio, Hélio
Metano, Etano, Acetileno
Dióxido de Carbono
Asfixiantes químicos:
Monóxido de carbono
Anilina
Ácido cianídrico
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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SUBSTÂNCIAS TÓXICAS
Classificação DL 50 Oral DL 50 Cutânea CL 50 Inalação
rato (mg/kg) Rato/Coelho Rato (mg/L)
(mg/kg)
Muito Tóxica < 25 < 50 < 0,5
Tóxica 25 – 200 50 – 400 0,5 - 2
Nociva 200 – 2000 400 – 2000 2 - 20
DL 50 (Dose Letal 50%); CL 50 ( Concentração Letal 50%)
SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS
Muito Corrosivas Necrose t< 3’
Corrosivas Necrose 3’ t 60’
Baixa Corrosividade Necrose 60’ t 4h
SUBSTÂNCIAS ECOTÓXICAS
Resultados de testes de toxicidade mg / L
Tóxico MICROTOX TRUTA DAPHNIA
5min EC50 96h CL50 48 h CL50
Sulfato de cobre 7,4 0,25 0,02
Mercúrio 0,08 0,21 0,03
Cianeto de Potássio 13,3 0,15 6,1
Fenol 22 9,9 32
Estireno 5,4 2,5 59
Clorofórmio 435 32 758
Microtox : Ensaio com a Photobacterium Phosphorium
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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SIMBOLOGIA
RISCOS INFLAMÁVEIS EVITAR FONTES
COMBURENTES DE IGNIÇÃO
PRODUTOS QUÍMICOS EXPLOSIVOS
PREVENÇÃO
PRODUZEM REAÇÕES
FORTEMENTE
EXOTÉRMICAS
EVITAR CONTATOS
E EXPOSIÇÕES
EVITAR EMISSÕES
TÓXICOS NOCIVOS,
ALTERAM O ALTERAM A CARCINOGÊNICOS,
ECOTÓXICOS MEIO AMBIENTE SAÚDE TÓXICOS PARA A
REPRODUÇÃO.
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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Quadro 14.1.
maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, dia após dia, sem
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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14.7.1.2. Bases
Hidróxido de Sódio: Pneumonite grave; corrosivo para os tecidos; opacidade de
córnea; edema pronunciado, ulcerações e cegueira;
Hidróxido de Amônia: Irritação das vias respiratória; broncopneumonias;
queimadura química da pele; opacidade da córnea e do cristalino.
14.7.1.3. Solventes
Os solventes em geral causam:
Irritação, cefaleia, sonolência, fadiga, tonturas, náuseas e perda de
autocontrole.
Confusão mental, desorientação, diminuição da coordenação motora e
parestesias.
Em testes psiconeurológicos os expostos demonstraram atraso no tempo de
reação, diminuição da memória, descoordenação motora e redução na
velocidade de percepção.
Depressão do SNC (Sistema Nervoso Central) que vai de uma leve
diminuição de reflexos e vigília até o coma, podendo chegar à parada
cardiorrespiratória em doses extremamente elevadas.
Exemplos:
Álcool Metílico: Ação direta no nervo óptico; cegueira;
Benzeno: Intoxicação crônica – lesões na medula óssea; anemia; leucopenia;
redução de plaquetas; anemia aplástica; leucemia e cânceres;
Dissulfeto de Carbono: extremamente volátil e inflamável; efeito sistêmico –
encefalopatia crônica; transtornos psicológicos e neurológicos; lesões
vasculares; arteriosclerose precoce; transtornos na espermatogênese;
menstruação irregular e abortos;
Estireno: Forma peróxidos explosivos; irritante do sistema respiratório, olhos;
pele – formação de bolhas;
N- Hexano: Causa euforia, levando a vertigem, paralisia das extremidades e
perda da consciência; causa alterações cutâneas, neuropatia periférica,
principalmente dos membros inferiores. Está presente na “cola de sapateiro”.
Tolueno: Ação narcótica maior que a do Benzeno; debilidade generalizada;
falta de coordenação e memória; náuseas; falta de apetite; lesões no SNC e
SNP; disfunção menstrual e danos no canal auditivo;
Xileno: causa cefaleia, irritabilidade, sonolência; transtornos do sono e
deterioração do SNC;
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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14.7.2.4. Emergências
Chuveiros e Lava – Olhos;
Recursos para contenção de derrames;
Proteção respiratória; máscara de fuga; vestimentas especiais;
Telefones de emergência.
Tabela 14.8.
TABELA IncompatibilidadeDE
DE INCOMPATIBILIDADE dePRODUTOS
ProdutosQUÍMICOS
Químicos1 I.
PRODUTO INCOMPATÍVEIS
Acetileno Flúor, Cloro, Bromo, Cobre, Prata e Mercúrio
Ácido Acético Ácido Crômico, Ácido Nítrico, Etilenoglicol, Ácido Perclórico, Peróxidos, Permanganatos
Ácido Cianídrico Ácido Nítrico e Alcalinos
Ácido Crômico Ácido Acético, Naftalina, Cânfora, Glicerina, Terebentina, Álcool, líquidos inflamáveis em geral
Ácido Fluorídrico Anidro Amônia Anidra ou solução
Ácido Acético, Anilina, Ácido Crômico, Ácido Cianídrico, Gás Sulfídrico, líquidos inflamáveis e gases
Ácido Nítrico concentrado
inflamáveis
Ácido Oxálico Prata e Mercúrio
Ácido Perclórico Anidrido Acético, Bismuto e suas ligas, Álcool, papel e madeira
Clorato de Potássio, Perclorato de Potássio, Permanganato de Potássio (ou compostos com metais leves
Ácido Sulfúrico
similares, como Sódio e Lítio)
Amônia Anidra Mercúrio, Cloro, Hipoclorito de Cálcio, Iodo, Bromo, Ácido Fluorídrico
Anilina Ácido Nítrico e Peróxido de Hidrogênio
Carvão Ativado Hipoclorito de Cálcio e todos os agentes oxidantes
Bromo Vide Cloro
Clorato de Potássio Sulfúrico e outros ácidos
Cloratos Sais de Amônia, ácidos, pós metálicos, Enxofre, materiais combustíveis ou orgânicos finamente divididos
Amônia, Acetileno, Butadieno, Butano, Metano, Propano (ou outros gases de petróleo), Hidrogênio, Carbeto
Cloro
de Sódio, Terebentina, Benzeno, metais finamente divididos
Cobre Acetileno, Peróxido de Hidrogênio
Dióxido de Cloro Amônia, Metano, Fosfina, Gás Sulfídrico
Flúor Isolado de todos os outros produtos
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
359
Tabela 14.9.
TABELA Incompatibilidade DE
DE INCOMPATIBILIDADE dePRODUTOS
ProdutosQUÍMICOS
Químicos2 II.
PRODUTO INCOMPATÍVEIS
Gás Sulfídrico Ácido Nítrico fumegante, gases oxidantes
Hidrocarbonetos
(Butano, Propano, Flúor, Cloro, Bromo, Ácido Crômico, Peróxido de Sódio
Benzeno, Gasolina, etc.)
Hidroperóxido de Cumeno Ácidos orgânicos ou inorgânicos
Iodo Acetileno, Amônia (anidra ou solução) e Hidrogênio
Líquidos inflamáveis Nitrato de Amônia, Ácido Crômico, Peróxido de Hidrogênio, Ácido Nítrico, Peróxido de Sódio e halogênios
Mercúrio Acetileno, Ácido Fulmínico, Amônia
Metais alcalinos como pós
Água, Tetracloreto de Carbono ou outros hidrocarbonetos, Dióxido de Carbono e halogênios
(Al, Mn, Na, K)
Ácidos, pós metálicos, líquidos inflamáveis, cloratos, nitritos, Enxofre, materiais combustíveis ou orgânicos
Nitrato de Amônia
finamente divididos
Oxigênio Sólidos, gases ou líquidos inflamáveis, óleos, gorduras e Hidrogênio
Perclorato de Potássio Ácido Sulfúrico e outros e todos os incompatíveis com os cloratos
Permanganato de Potássio Glicerina, Etileno Glicol, Benzaldeído e Ácido Sulfúrico
Cobre, Cromo, Ferro, a maior parte dos metais e seus sais, álcoois, Acetona, materiais orgânicos, Anilina,
Peróxido de Hidrogênio
Nitrometano, líquidos inflamáveis e materiais combustíveis
Álcool Metílico ou Etílico, Ácido Acético Glacial, Anidrido Acético, Benzaldeído, Dissulfeto de Carbono,
Peróxido de Sódio
Glicerina, Etileno Glicol, Acetato de Etila, Acetato de Metila e Furfural
Prata Acetileno, Ácido Oxálico, Ácido Tartárico e compostos de Amônia
Sódio Água, Dióxido de Carbono e Tetracloreto de Carbono
G A S ES O U P R O D U T O S
A A A C C C E E F G G G H H M N N O P P X C C P
c m r i l r t t l á á . é i e e i x r r e o m .
e o g c o i a i ú s s L l d t ô t i o o n m b
N t n ô l r p n l o . i r a n r g p p ô b . O
A i í n o o t o e r C S P o o n i o ê a i n . r
T l a i p ô n a u . g o o g n n l i S g
U e c o r n o r l ê ê i o e o L ó â
G A S ES
R n o o i b f n n o n í l n
E o p o ô í i i o q i i
Z a n d o o u d c
A n i r i o o
o c i d s s
o c o
o s
I A c e t ile n o S N S N N S N N N S N N S N N S S N N N S N N N
I A m o n ía c o N S S N N S N N N N N N S N N S S N N N S N N N
IN A r g ô n io S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
I C ic lo p r o p a n o N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S N N N
C R C lo r o N N S N S S N N N N N N S N N S N N N N S N N N
IN I C r ip t ô n io S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
I Eta n o N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S N N N
I E t ile n o N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S N N N
C R F lú o r N N S N N S N N S N N N S N N S S N N N S N N N
IN G á s C a r b ô n ic o S N S S N S S S N S N S S N S S S S S S S S S S
I, C R G á s S u lf íd r ic o N N S N N S N N N N S N S N N S S N N N S N N N
I G .L .P . N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S N N N
IN H é lio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
I H id r o g ê n io N N S N N S N N N S N N S S N S S S N N S N N N
I M e tan o N N S S N S S S N N N S S N S S S S S S S N N N
IN N e ô n io S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
IN N it r o g ê n io S S S S N S S S N S S S S S S S S S S S S S S S
C R O x ig ê n io N N S N N S N N N S N N S N N S S S N N S S N N
I Pro p an o N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S S N N
I P r o p ile n o N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S S N N
IN X e n ô n io S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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NOTAS: * o monômero pode polimerizar e deve ser estocado com um inibidor de polimerização;
** o risco de formação de peróxidos nestes compostos é aumentado quando são estocados na forma líquida. Quando estocados
nessa forma e sem inibidor, devem ser classificados na LISTA A. Embora os monômeros acrílicos tais como: Acrilonitrila,
Ácido Acrílico, Acrilato de Etila e Metilmetacrilato possam formar peróxidos, não tem sido registrado o desenvolvimento de
níveis perigosos em condições de estocagem e uso normais.
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
362
14.9. TESTES
a) limites de exposição.
b) limites de concentração.
c) limites de trabalho.
d) limites de sobrevivência.
e) limites de dispersão.
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Capítulo 14. Segurança em Laboratórios.
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a) 10%
b) 23%
c) 2%
d) 8%
e) 40%
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Bibliografia.
BIBLIOGRAFIA
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