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Resumos Biologia Geologia (Biologia) 11º Ano

Crescimento e renovação celular

Molécula de DNA nos sere vivos:

Nos seres procariontes, o material genético, encontra-se desorganizado no

citoplasma. Neste seres, existe apenas 1 molécula de DNA (simples) não estando

18
associada a proteínas. Esta molécula constitui o nucleoide.

20
Nas celulas eucarióticas, o material genético encontra-se essencialmente no

núcleo embora possa ser encontrado nas mitocôndrias e cloroplastos. Este encontra-se

o
çã
individualizado do resto da célula sendo revestido por 2 membranas que constituem o
di
involucro nuclear. A comunicação entre o núcleo e o citoplasma é feita através de
-E

poros nucleares que asseguram essa comunicação


ito

Formação e constituição do ADN


rfe

A molécula de DNA é responsável pelo controlo de toda a atividade celular

através da formação de proteínas que intervêm em todas as reações químicas das


Pe

celulas.
r
to

As moléculas de DNA são constituídas por um vasto numero de nucleótidos


(monómeros dos ácidos nucleicos).


Cada nucleótido de DNA apresenta na sua constituição, um grupo fosfato, uma

base azotada e uma pentose.

Bases azotadas de anel duplo: G-A - púrica

Bases azotadas de anel simples C-T - pirimídica

As ligações entre nucleótidos dão-se através de

reações de síntese onde há ligação do 3º carbono (3’) do

18
primeiro nucleótido, ao grupo fosfato do nucleótido seguinte. Este processo vai se

20
repetindo até formar uma cadeia polinucleotídica complexa sempre na direção 5’ → 3’

o
Estas reações de síntese, são possíveis graças á

intervenção da enzima DNA polimerase que favorece a çã


di
ligação entre nucleótidos
-E

Na molécula de DNA, verifica-se que a percentagem


ito

de adenina e timina são muito próximas e que o mesmo


rfe

acontece com a guanina e a citosina. Este facto permite

esclarecer que a adenina emparelha sempre com a timina e a


Pe

citosina com a guanina.


r
to

Estrutura molécula de DNA


Em qualquer ser vivo, a molécula de DNA apresenta

sempre a mesma estrutura em hélice da qual fazem parte duas

cadeias polinucleotídicas ligas entre si através das bases

azotadas.
As cadeias desenvolvem-se em sentidos opostos de 5’ para 3’. Assim, á

extremidade 3’ livre de uma cadeia corresponde a

extremidade 5’ livre da outra cadeia – dizem-se

antiparalelas.

A ligação entre as duas cadeias é assegurada por

pontes de hidrogénio que se estabelecem entre as bases

azotadas – sempre uma base de anel simples com uma

18
de anel duplo

20
Resumindo a molécula de DNA possui 2 cadeia

o
polinucleotídicas antiparalelas constituídas por grupos
çã
fosfatos e pentoses (desoxirriboses) e são ligadas entre
di
si pelas bases azotas dos nucleótidos que se ligam
-E

através de ponte de hidrogénio.


ito

Genes etc
rfe

Um gene corresponde a uma determinada secção de DNA que é responsável


Pe

por uma determinada característica. O tipo, o numero e a ordem com que os nucleótidos

de dispõem condicionam a mensagem/informação genética transportada pelos genes dai


r
to

a grande variedade de moléculas de DNA.


Todas as células do organismo possuem a mesma informação genética.

A informação genética, é a capacidade que o DNA tem de controlar a o tipo de

proteínas que a célula forma de modo a controlar toda a atividade celular. Esta

capacidade é definida pela ordem na qual os nucleótidos se dispõem ao longo da cadeia

do DNA
A quantidade de genes que caracterizam uma célula dá o nome de genoma

O ser humano possui 46 moléculas de DNA em cada célula sendo este o cariotipo para

a nossa espécie.

Replicação do DNA

Hipótese semiconservativa

O complexo enzimático DNA

18
polimerase, liga-se a uma extremidade

20
da cadeia rompendo as pontes de

o
hidrogénio existentes entre as bases

azotadas çã
di
De seguida, nucleótidos livres
-E

no núcleo, ligam-se por


ito

complementaridade ás bases azotadas das duas cadeia começando a formar novas

cadeias sempre de 5’ para 3’


rfe
Pe

No final, são originadas 2 novas moléculas. Cada uma delas tem uma cadeia

original e outra nova – as novas moléculas formadas, são iguais á original e iguais entre
r
to

si o que permite a conservação da informação genética


Resumindo, este processo permite a formação de novas moléculas de DNA com

a mesma sequencia de nucleótidos da molécula original e por isso têm a mesma

informação genética
Composição e estrutura do RNA

18
20
o
Diferentes tipos de moléculas de RNA çã
di
• mRNA (RNA mensageiro)
-E

O RNA mensageiro, é uma cadeia simples de nucleótidos com a função de


ito

transportar a informação contida no DNA para o local de síntese proteica (ribossomas)


rfe

• tRNA (RNA de transferência)


Pe

Cadeia simples, dobrada em alguns pontos devido a pontes de hidrogénio que se


r

estabeleceram entre as bases com a função de transportar aminoácidos para o local de


to

síntese proteica

• rRNA (RNA ribossómico)

Cadeia simples dobrada que faz parte da constituição dos ribossomas


Como é q o DNA controla toda a atividade celular

A sequencia de nucleótidos de DNA determina a sequencia de aminoácidos das

proteínas. Como as proteínas que cada célula tem controlam o metabolismo celular

podemos afirmar que é o DNA que controla toda a atividade celular

Porem, para ocorrer a síntese proteica que

formara as proteínas que controlam todo o

18
metabolismo celular, a informação contida no

DNA tem de ser descodificada para poder ser

20
usada neste processo.

o
Código Genético
çã
di
A informação contida no DNA sob a
-E

forma de uma sequencia nucleotídica, é copiada

para o RNA mensageiro sendo depois


ito

descodificada e traduzida ao nível dos ribossomas numa sequencia de aminoácidos que


rfe

constituem uma determinada proteína.


Pe

O código genético, constitui uma correspondência entre os codões do mRNA e a


r

sequência de aminoácidos diferentes das proteínas


to

Apenas sequências de 3 nucleótidos no mRNA possibilita codificar aminoácidos

diferentes. Três nucleótidos consecutivos do DNA são chamados tripleto. Como

existem sequências de diferentes tripletos, estas sequencias vão determinar a

ordenação/sequencias dos aminoácidos nas proteínas


Cada grupo de 3 nucleótidos no RNA mensageiro constitui um codão.

18
20
o
Síntese proteica çã
di
-E
ito

Transcrição
rfe

Numa determinada porção do gene, vai se ligar o complexo enzimático


Pe

RNApolimerase a uma das cadeias fazendo com que as pontes de hidrogénio

estabelecidas entre as bases azotadas se rompam. A molécula naquela determinada


r
to

secção “abre”.

Complementaridade de
bases DNA -> RNA

A→U

T→A

G→C

C→G
De seguida, nucleótidos de RNA soltos no núcleo ligam-se por

complementaridade as bases do DNA iniciando uma nova cadeia. (sempre de 5’ para 3’)

Quando 2 nucleótidos de RNA se ligam entre si soltam-se da molécula de DNA.

Forma-se assim uma cadeia linear de preRNA mensageiro que contem uma copia da

informação genética associada aquele gene.

No final , a molécula de DNA reconstitui-se através da ligação entre as bases

18
azotadas (por complementaridade) voltando á sua forma original.
Nota: Cadeia de DNA serve
de molde para a síntese de

20
Processamento
mRNA

o
Os genes do DNA, contem sequencias de nucleótidos que não codificam

çã
informação (intrões) intercaladas com sequencias de nucleótidos que codificam
di
chamados exões
-E

No processamento, são retirados os intrões ao pre mRNA e dá-se a união dos


ito

exões tornando se mRNA funcional. Dizemos que o pre mRNA sofreu uma maturação.
rfe

O RNA mensageiro, migra agora para o citoplasma fixando-se aos ribossomas.


r Pe
to

Tradução

No núcleo, alem do RNA mensageiro são também formada moléculas de RNA

de transferência. Estas moléculas, especificas para cada aminoácido, em forma de cruz

possuem uma extremidade onde se liga o aminoácido e

outra designada anti codão

Existem vários intervenientes neste processo:

18
Os ribossomas (local onde ocorre a tradução) funcionam

20
como uma “mesa de trabalho” onde ocorrera a síntese

proteica. Por se tratar de uma reação de síntese, será

o
necessária energia metabólica e como tal esta presente o

ATP. Alem destes, estão envolvidas enzimas


çã
di
-E

catalisadoras das reações, mRNA, tRNA e os

aminoácidos.
ito

A molécula de mRNA, dispõem se sobre os ribossomas onde “cabem” 2


rfe

codões.
Pe

Este processo tem inicio apenas quando sobre o ribossoma se encontra um codão
r

de iniciação (AUG). Nessa altura, uma molécula de RNA transferência, liga-se ao


to

aminoácido metionina e transporta-o ate aos ribossomas. Aqui dá-se a ligação entre o

codão de iniciação e o anti - codão correspondente.

De seguida, dá-se a ligação de outro anti codão ao com o codão que se encontra

imediatamente a seguir do codão de iniciação por complementaridade.


Neste ponto, estabelece-se uma ligação peptídica entre os 2 aminoácidos. A

molécula mensageira de RNA, desliza sobre o ribossoma dando lugar a um novo codão

estabelecendo-se outra ligação peptídica. Cada vez que a molécula de mRNA deslisa

sobre o ribossoma, aminoácido (da extremidade), desliga-se da molécula de tRNA e

da molécula de mRNA .

Este processo repete-se inúmeras vezes ate chegar ao

ribossoma uma codão de terminação. Nesta fase, o tRNA,

18
transporta um aminoácido que termina a cadeia peptídica. Esta

20
desliga-se das moléculas de tRNA e mRNA que serão recicladas

pela célula voltando a atuar na síntese proteica

o
çã
No final a cadeia peptídica ainda não é funcional apresentando uma estrutura
di
primaria. Agora, será transportada no reticulo endoplasmático onde sufrera
-E

maturação evoluindo para estrutuas terciaria ou ate mesmo quaternária tornando-se


ito

assim uma proteína funcional


rfe
Pe

Muitas vezes a mesma mensagem de

RNA pode ser descodificada simultaneamente


r
to

por vários ribossomas. Desta forma embora o


mRNA tenha pouca duração, são sintetizadas

mais cadeias peptídicas idênticas ou seja a

atividade do mRNA e amplificada


Mutações Genicas

Mutações genicas, consistem na alteração da ordem dos nucleótidos da molécula

de DNA durante o processo de replicação.

Estas alterações dão-se graças a agentes mutagénicos de vários tipos:

• Físicos → radiações

• Químicos → substancias cancerígenas

18
• Biológicos → bactérias/vírus

20
As mutações tornam-se

o
transmissíveis, apenas quando esta

ocorrem nos gametas (celulas


çã
di
reprodutoras) Quando a mutação
-E

ocorre em celulas somáticas, não é


ito

transmissível.
rfe

Por vezes as mutações não são significativas, são silenciosas. Isto deve-se ao facto
Pe

que o ultimo nucleótido dos codões não é determinante e o código genético e

redundante ou seja vários codões codificam o mesmo aminoácido


r
to

Tipos de mutações genéticas (genicas)


• Substituição: Quando se altera uma base azotada trocando a por outra na cadeia

de DNA. O mRNA não vai ter o mesmo codão o que faz com que seja

codificado um aminoácido diferente e consequentemente uma nova proteína

• Inserção: quando se adiciona uma base azotada na cadeia de DNA. Vai alterar

toda a sequencia de codões do mRNA apos inserção, alterando os aminoácidos

que por sua vez conduzem a formação de uma proteína diferente


• Delegação: quando se apaga uma base azotada na cadeia de DNA. Toda a

sequencia de codões do mRNA apos a delegação vai ser alterada, alterando

também os aminoácidos codificados e consequentemente a proteína formada

Estas alterações vão levar a que haja alteração ao nível das proteínas produzidas.

Quando a função desempenhada pela proteína e fundamental para o organismo a versão

mutada pode estar na origem de doenças e outras complicações

18
A importância das mutações prende-se ao facto de que sem elas a evolução das espécies

20
não era possível

o
Ciclo celular

Cromossomas
çã
di
-E

Os cromossomas durante a vida celular podem apresentar-se na forma distendida

(cromatina) ou condensados (cromossoma com 2 cromatídios)


ito

No cromossoma, o DNA encontra-se ligado a proteínas


rfe

especificas (histonas) que conferem a forma do cromossoma.


Pe

Fases do ciclo celular


r
to

A interfase compreende aos intervalos G1, S e G2


G1 ou fase pós-mitótica

Esta fase, que ocorre após a divisão celular e é caracterizada pela uma intensa

atividade biossintética (proteínas, enzimas, RNA), formação de organelos e crescimento

celular
Período S de (replicação de DNA)

Durante esta fase há replicação semiconservativa

de cada uma das moléculas de DNA. Os cromossomas

distendidos, condensam e passam a ser constituídos por 2

cromatídios ligados pelo centrómero

G2 ou fase pré-mitótica

18
Síntese de biomoléculas necessárias á divisão celular com consequente

20
crescimento celular, síntese intensa de proteínas. Nas celulas animais, ocorre duplicação

dos centrossomas (duplicação de centríolos)

o
Fase mitótica inclui a mitose e a citocinese çã
di
Mitose
-E

Prófase
ito

Os filamentos de cromatina condensam tornando se cada


rfe

vez mais grossos e mais curtos. Pode-se observar cromossomas


Pe

individualizados.
r

Os 2 pares de centríolos começam a afastar-se em


to

sentidos opostos (em direção aos polos da célula) formando

entre eles um fuso acromático constituído por microtúbulos

O involucro nuclear desintegra-se


Metáfase

Os cromossomas atingem condensação máxima

O fuso acromático completa o seu desenvolvimento.

Cada cromossoma, liga-se as fibras do tubo acromático

através do centrómero. Este processo, dispõem todos os

18
cromossomas sobre o mesmo plano que coincide com o

20
plano equatorial da célula

o
Anáfase

Dá-se a clivagem de cada um dos centrómeros o que


çã
di
permite que os microtúbulos retardem “arrastando”
-E

consigo os cromatídios (um cromatídio igual em cada


ito

polo – ascensão polar). Esta fase termina quando


rfe

termina a ascensão polar. Neste momento, cada polo

possui a mesmo conjunto de cromossomas


Pe

Telófase
r
to

O involucro nuclear reorganiza-se formando 2


núcleos filhos a volta dos cromossomas. O fuso

acromático desorganiza-se desaparecendo. O DNA

começa a descondensar voltando a forma de

cromatina.

Os nucleótidos reaparecem

A célula fica assim constituída por 2 núcleos


Citocinese- individualização das 2 celulas filhas

Só e possível em celulas animais

Caracterizada pelo estrangulamento do citoplasma que

pode iniciar-se na anáfase ou telófase

O estrangulamento deve-se a um anel contráctil, que contrai

“puxando” assim a membrana ate que as 2 celulas filhas

18
se individualizem

20
o
Citocinese nas celulas vegetais
çã
di
A existência de parede celular não permite o
-E

estrangulamento

Neste caso, vesiculas do complexo de Golgi alinham-


ito

se no plano equatorial e fundem-se. Estas vesiculas


rfe

transportam celulose e outras substâncias, constituintes


Pe

maioritários das paredes celulares.


r

A fusão entre as diferentes vesiculas, forma a


to

membrana celular, seguida da deposição de celulose que


origina uma nova parede celular, que se forma do centro

para a periferia dividindo assim a célula.


Diferenças entre a mitose em celulas animais e vegetais

Nas celulas animais a mitose ocorre na maior parte dos tecidos enquanto nas

plantas apenas ocorre nos meristemas (caule/raiz).

Nas celulas vegetais não existem centríolos, o fuso acromático forma-se a partir de

um centro organizador de microtúbulos.

Nas celulas vegetais o estrangulamento nao é possível, sendo formada uma nova

18
parede a custa de vesiculas Golgianas

20
Como é assegurada a estabilidade genética.

o
Durante a fase S dá-se a replicação semiconservativa do DNA. Cada
çã
cromossoma é constituído por 2 cromatídios geneticamente iguais.
di
-E

Durante a anáfase, os cromatídio migram para os polos da célula e no final da

citocinese são originadas 2 celulas filhas com exatamente o mesmo numero e tipo de
ito

cromossomas. Formam-se assim 2 celulas filhas geneticamente iguais entre elas e


rfe

iguais á célula que lhe deu origem. Esta então a partir deste processo, assegurada a
Pe

estabilidade genética.
r
to

Regulação ciclo celular (3 pontos de controlo)

No período G1 as células fazem uma avaliação interna. Caso essa avaliação seja

negativa, ou seja o DNA apresenta-se danificado e não pode ser reparado a célula entra

num estado designado G0 interrompendo o ciclo celular. Permanece neste estado

durante um certo intervalo de tempo ou é desencadeada apoptose ou morte celular.

18
Se durante o período S ocorreram anomalias na replicação do DNA, a célula

desencadeia a mecanismos que levam á apoptose

20
Durante a mitose o mesmo acontece no caso de não haver um alinhamento

o
çã
correto dos cromossomas ou no caso de os cromossomas não se distribuírem de igual
di
forma nos polos da célula.
-E
ito
rfe
r Pe
to

Estes mecanismos são de extrema importância uma vez que quando falham

ocorrer situações de cancro ou neoplasias.

Durante a mitose, podem ocorrer anomalias ao nível do DNA que leva a que as

celulas se multipliquem descontroladamente originando um tumor. Quando estas


celulas adquirem características malignas, são extremamente perigosas uma vez que

invadem os vasos sanguíneos e linfáticos deslocando se a outras partes do corpo

Crescimento e regeneração de tecidos

Renovação celular→ substituição de celulas Ex:. Ferimento

Regeneração celular → Ex:. Estrela-do-mar

A mitose está incluída em processos como

18
renovação e regeneração celular, crescimento e

20
reprodução assexuada

o
çã
di
Diferenciação celular
-E

Diferenciação celular→ especialização das celulas numa determinado função


ito

As celulas diferenciadas, conservam todo o seu DNA mas apena uma parte se
rfe

encontra ativa. Dai resultam as diferentes funções que cada célula realiza.
Pe

As primeiras divisões do ovo originam celulas indiferenciadas pois são muito

semelhantes entre si e semelhantes célula original que lhe deu origem. Contudo á
r
to

medida que os ciclos celulares se repetem, as celulas iniciam um processo de


diferenciação ate se tornarem celulas especializadas

Em certas situações celulas diferenciadas podem perder a sua especificação

tornando-se celulas indiferenciadas


Celulas estaminais → Celulas indiferenciadas que se podem especializar em diferentes

tipos de tecido

• Totipotentes → Celulas que adquirem capacidade de formar um individua

18
completo

• Pluripotentes →Podem originar todo o tipo de celulas

20
• Multipotentes →Especializada num só tipo de tecido

o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

Embora todas as celulas possuam a mesma informação genética os genes ativos podem

não ser os mesmos


Os genes da insulina e da hemoglobina situam-se no mesmo cromossoma

Numa célula só estão ativos genes que conferem funções a essa célula e controlam a

18
atividade de outros genes (genes controladores)

20
Mecanismos de regulação da expressividade de genes

o
çã
O controlo ocorre em diferentes níveis da expressividade do gene (tradução

processamento/transcrição)
di
-E

Metaplasias- são mudanças reversíveis num determinado tipo de celulas que são

substituídas por célula de outro tipo (esófago-vomito)


ito
rfe
Pe

Reprodução nos seres vivos

Reproduções assexuadas – formam-se novos indivíduos a partir de um só


r
to

progenitor sem haver fecundação –condições favoráveis


Reprodução sexuada - formam-se novos indivíduos a partir de um ovo resultante da

fecundação – condições desfavoráveis – permite rápido crescimento da população

Reprodução assexuada

▪ Bipartição / divisão múltipla / cissiparidade / divisão binaria


Um organismo geralmente unicelular divise em 2 semelhantes com dimensões

sensivelmente iguais Ex.: Bactérias protistas (amiba/paramécia)

▪ Gemulação ou gemiparidade

Num organismo, (unicelular/pluricelular) formam-se uma ou mais

dilatações que crescem e se desenvolvem originando novos indivíduos

que podem permanecer junto ao progenitor formando uma colonia ou

18
separar-se

20
▪ Esporulação

o
Envolve a produção, por mitose ou meiose de células

reprodutoras haploides - esporos çã


di
Ex:. Fungos
-E
ito

▪ Fragmentação
rfe

Um organismo fragmenta-se por alguma razão e cada fragmento desenvolve-se


Pe

originando um novo organismo


r
to

Ex:. Estrela-do-mar, Planaria


▪ Partenogénese

Um ovulo desenvolve-se originando um novo organismo sem nunca ter havido

fecundação. Começa a dividir graças a estímulos que atuam sobre ele.

Ex:. Abelhas/Pulgões
▪ Multiplicação vegetativa

Formação de novos seres a partir do desenvolvimento de certas estrutura vegetativas

como raízes, caules e folhas

➢ Artificial

✓ Por estaca – introdução de fragmentos das plantas no solo que desenvolvem raízes

originando um novo ser

18
✓ Enxertia

20
Colocar em contacto feixes condutores da planta a melhora com feixes condutores da

o
planta que se quer introduzir
çã
di
(Por grafo, encosto ou borbulha)
-E

✓ Mergulhia
ito

Consiste em dobrar um ramo da planta ate enterra-lo no solo. A extremidade enterrada


rfe

começa a formar raies originando uma planta independente.


r Pe

Reprodução assexuada
to

• Aumento rápido da população

• Os descendentes são iguais entre si e iguais ao progenitor se haver

combinações de material genético

• A ausência de material genético diversificado coloca em perigo a espécie

podendo leva-la á extinção

• São clones
Clonagem nos animais

• Separação celulas do embrião

• Transferência Nuclear

Consiste na substituição do núcleo de um ovulo por outro proveniente de uma célula

(embrionária ou adulta). No caso do uso de núcleos de celulas somáticas diferenciadas

18
estes, tornam-se totipotentes podendo assim originar um individuo igual ao individuo de

20
onde o núcleo foi extraído.

Ainda existem muitas restrições no que toca a este assunto mas durante os últimos anos

o
çã
tem sido desenvolvido estudos no âmbito da clonagem humana terapêutica e no futuro
di
quem sabe, clonagem humana reprodutiva
-E

Reprodução Sexuada
ito

Celulas da linha vegetativa – não reprodutoras – células somáticas


rfe

Individuo
Pe

Celulas da linha germinativa – celulas que originam gâmetas (localizam-se nos


órgãos sexuais)
r
to

Cariotipo humano é formado por 46 cromossomas – 2n=46 em que em cada par

de cromossomas homólogos, um é de origem paterna e outro é de origem materna

Celulas diploides - na sua constituição possuem 2n cromossomas (celulas somáticas)


Celulas haploides – na sua constituição possuem metade do nº de cromossomas da

espécie (n) ou seja possuem um representante de cada um dos pares de homólogos

(celulas sexuais – gametas)

A combinação da meiose e da fecundação é importantíssima para a constância

do número de cromossomas da célula e para a variabilidade gentica

Meiose

18
A meiose é um processo no qual, a partir de celulas diploides, são originadas

20
celulas haploides. Passagem da diploidia á haploidia

o
Para tal, ocorrem 2 divisões:


çã
Divisão I (deducional) onde o nº de cromossomas é reduzido para metade
di
• Divisão II (equacional) onde ocorre separação dos cromatídios irmãos
-E

Divisão I
ito

A meiose inicia-se com os cromossomas, formados por 2 cromatídios uma vez


rfe

que antes de se iniciar ocorreu a interfase


r Pe
to

Prófase I

Os 2 cromossomas de

cada par emparelham formando

bivalente.

Dá-se a condensação da

cromatina permitindo a

18
visualização dos cromatídios de

cada cromossoma sendo

20
possível observar 4.

o
çã
Por vezes, durante o emparelhamento de cromossomas homólogos, surgem

pontos de cruzamento entre 2 cromatídios chamados “Pontos de Quiasma”


di
-E

Nestes pontos, pode haver roturas dos cromatídios o que leva a que haja uma

troca de segmentos entre os 2 cromatídios – “crossing-over”.


ito
rfe

Nesta fase assim como na mitose, ocorre a formação do fuso acromáticos e a

desintegração do involucro nuclear


Pe

Metáfase I
r
to

Os cromossomas homólogos, ligam-se as fibrilas do fuso


acromático pelo centrómero dispondo-se aleatoriamente no plano

equatorial da célula.

Os pontos de quiasma ficam assim, situados na zona

equatorial do fuso acromático. A orientação dos pares de homólogos

e relação aos polos da célula e aleatória.


Anáfase I

As fibrilas do fuso acromático contraem dando-se a

ascensão polar de bivalentes, onde cada cromossoma em migração

é constituído por 2 cromatídios.

Cada conjunto cromossómico e por isso haploide.

O facto de cada cromossoma em ascensão possuir

18
informação genética diferente contribui para uma maior variabilidade genética dos

20
núcleos

o
Telófase I

çã
Os cromossomas descondensam, o fuso acromático
di
desintegra-se e os invólucros nucleares reorganizam-se os
-E

invólucros nucleares formando assim 2 núcleos haploides


ito

individualizados.
rfe
Pe

Se ocorrer citocinese, formam-se 2 celulas filhas que iniciam imediatamente a

divisão II da mitose embora possam antes passar por uma curta interfase onde nao
r
to

ocorre fase S

Divisão II

Prófase II

Condensação dos cromossomas e os

restantes processos característicos desta fase.


Metáfase II

Condensação máxima da cromatina, ligação

do fuso acromático aos centrómeros e consequente

disposição dos cromossomas no plano equatorial da

célula.

Anáfase II

18
Clivagem dos centrómeros e ascensão dos 2

20
cromatídeos que constituem agora cromossomas

independentes.

o
Os 2 conjuntos cromossómicos que çã
di
ascendem são haploides (n)
-E
ito

Telófase II
rfe

Os cromossomas atingem os polos das


Pe

celulas, a cromatina descondensa, organizam-se os

invólucros nucleares formando 4 núcleos


r
to

haploides.

De seguida dá-se a citocinese que origina


Tétrada celular / nuclear
4 celulas haploides individualizadas.

Cada cromossoma constituído por um cromatídio


Comparação da Variação da quantidade de DNA por lote de cromossomas

na Meiose e Mitose

Mitose

Durante o Período S, ocorre duplicação semi

conservativa do DNA onde cada cromossoma

18
passa a ser constituído por 2 cromatídios. A

20
quantidade de DNA duplica

o
Porém, quando ocorre anáfase, a ascensão

polar dos cromatídios dos cromossomas


çã
di
homólogos para os extremos da célula, leva a que quantidade de DNA volte ao normal.
-E

Meiose
ito

Antes de se iniciar a primeira divisão,


rfe

ocorre interfase e como tal o período S,


Pe

duplicando assim a quantidade de DNA na

célula.
r
to

De seguida durante a anáfase I quando


se dá a separação dos cromossomas homólogos,

a quantidade de DNA passa para metade voltando a célula a ter a quantidade de DNA

normal (2n)
Porem, como resultado da anáfase II, a célula passa a ser constituída apenas

por metade do seu cariotipo (n) ficando cada cromossoma constituído por apenas 1

cromatídio.

Meiose - Fonte de variabilidade genética

Durante a metáfase I, os cromossomas homólogos, de origem paterna e materna,

dispõem-se no plano equatorial da célula.

18
A forma como estes se

20
dispõe em relação aos polos

das celulas e completamente

o
aleatória. çã
di
Consequentemente, em
-E

anáfase I quando as fibrilas do fuso acromático contraem, a separação dos cromossomas

homólogos é aleatória existindo assim varias combinações de cromossomas maternos e


ito

paternos em cada polo da célula


rfe

Resumindo, na primeira divisão da meiose ocorre uma distribuição aleatória dos


Pe

cromossomas pelas celulas filhas


r
to

O nº possível de combinações de cromossomas maternos e paternos nas celulas


haploides, depende do nº cromossómico da célula diploide e são dadas em funçao de 2n onde

n representa o nº de pares de homólogos nas celulas

Na espécie humana será 223 = 8.4 milhões de diferente de tipos de gametas pelo, e

muito improvável que um gameta possua apenas informação genética de um dos

progenitores
Além deste existe ainda mais outro processo que contribui para a variabilidade genética.

Durante a prófase I, aquando do emparelhamento dos cromossomas homólogos, formam-se

pontos de cruzamento entre os cromatídios: os pontos de quiasma.

Quando na anáfase I as fibrilas do fuso acromático contraem,

dá se a rotura desses pontos resultando numa troca de segmentos

de cromatídios entre os 2 cromatídios. Fenómeno designado por

crossing-over. Desta forma, e possível obter mais combinações de

18
genes maternos e paternos no mesmo cromossoma.

20
Assim, além de assegurar a estabilidade do número de

o
cromossomas próprio de cada espécie, a meiose contribui ainda para

o aumento da variabilidade genética da espécie


çã
di
-E

Fecundação-fonte de variabilidade genética


ito
rfe

Na fecundação, ocorre união aleatória de um grande número de gâmetas

geneticamente diferentes.
Pe

A união ao aleatório entre 2


r
to

gâmetas com informação genética


diferente contribui assim para o

aumento da variabilidade da espécie

uma vez que vai originar uma nova

geração com combinações genéticas mais variadas


Mutações cromossómicas

➢ Numéricas

Estas mutações podem ocorrer em diferentes fases da meiose tanto na divisão I -

pela não separação dos cromossomas homólogos ou na divisa II - pela não separação de

2 cromatídios de um cromossoma

18
20
o
çã
di
-E

Consequentemente, no final da meiose formam-se gâmetas que possuem um


ito

número de cromossomas diferente do normal.


rfe

Se ocorrer uma fecundação viável, estes gâmetas dão origens a ovos/zigotos com
Pe

um número de cromossomas inferior ou superior ao da espécie.


r
to

As mutações numéricas, podem classificar-se em:


• Euploidias→ quando a mutação afeta todo o genoma do individuo

(triploidia/diploidia) – nas espécies vegetais são comuns embora na espécie humana

não o são uma vez que á incompatibilidade com o desenvolvimento do embrião.

• Aneuploidias→ quando a mutação ocorre apenas em alguns cromossomas

havendo perda ou ganho de cromossomas (trissomia)


➢ Estruturais

Ocorrem durante o “crosing-over”.

A troca de segmentos pode ser anormal levando ao surgimento de cromossomas

com genes a mais ou a menos conforme a situação

A maior parte das mutações cromossómicas são prejudicial ao individuo e ás

futuras gerações resultando em doenças ou ate mesmo morte

18
Há casos em que as mutações podem ser benéficas melhorando a capacidade de

20
sobrevivência do individuo aumentando a variabilidade genética na espécie

o
Reprodução sexuada nos animais
çã
di
Gonadas- estrutura onde se produzem gâmetas (espermatozoide/ovários)
-E

▪ Hermafroditas (caracol insuficiente; ténia suficiente)


ito

Indivíduos com gonadas femininas (ovários) e masculinos (testículos) que produzem


rfe

gametas masculinos (espermatozoide) ou gametas femininos (óvulos)


Pe

➔ Fecundação:

✓ Autofecundação (fecundação entre gametas do mesmo individuo)


r
to

Ocorre geralmente em organismos isolados Ex: ténia


✓ Fecundação cruzada – permite maior variabilidade genética

Ocorre fecundação entre espermatozoide e óvulos dos de indivíduos diferentes apesar

de cada um dos indivíduos ter dois sexos Ex: caracol


▪ Unissexualismo

Indivíduos do sexo masculino ou sexo feminino

➔ Fecundação:

✓ Fecundação externa – ocorre em meio aquoso

Os machos e as fêmeas lançam as gâmetas para a meio aquático onde ocorre

fecundação entre eles. A eficácia deste tipo de fecundação prende-se á libertação

18
sincronizada das gâmetas

20
✓ Fecundação interna - ocorre no interior do organismo da fêmea

o
É essencial nos seres terrestres (os gametas n aguantam dessecação que se verifica no
çã
meio terrestre). O comportamento característico dos animais na época de reprodução
di
permite que esta seja mais eficaz
-E

Reprodução sexuada nas plantas


ito
rfe

Esporófito → Esporângios (por mitose origina esporos)


r Pe
to

Anterídios – produz gametas masculinas -


anterozoides

Gametófito → Gametângio

Arquegónio – produz gametas femininas -


oosferas

Esporófito → Estrutura pluricelular mais diferenciada que inclui esporângio

Gametófito →Estrutura haploide pluricelular mais diferenciada


Plantas sem flor

Os anterozoides possuem flagelos para se deslocarem pois dependem da água

para alcançar a oosfera

Plantas com flor

Nas plantas com flor, o esporófito (2n) é a planta adulta enquanto o gametófito

(n) é constituído pelo tubo polínico e pelo saco embrionário germinado

18
Possuem flores hermafroditas (estames e carpelos)

20
Possuem flores unissexuadas (só estames ou só carpelos)

o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to


to
r Pe
rfe
ito
-E
di
çã
o
20
18
Polonização

Para que ocorra reprodução e necessário que ocorra polonização ou seja o transporte de

grão de pólen para os órgão femininos:

Da mesma flor- autopolinização ou polonização direta

De flores de plantas da mesma espécie – polinização cruzada o que permite uma

maior variabilidade genética uma vez depois da formação do gametângio, dá-se

18
fecundação entre gâmetas de indivíduos diferente e como tal com informação genética

20
muito diferente

o
Os grãos de pólen, ao cair sobre o estigma, graças á substancia açucarada que este

çã
contem, por mitoses sucessivas, originam o tubo polínico onde se formam os
di
anterozoides que fecundarão a oosfera.
-E

A polinização da flores é assegurada por alguns agentes de polinização como insetos


ito

aves ou o vento
rfe

Fecundação
Pe

Os grãos de pólen produzidos nas anteras originam o tubo polínico que transporta os

anterozoides atem a oosfera. Já não há dependência da agua para que os


r
to

anterozoides cheguem a oosfera o que uma melhor adaptação ao meio terrestre


Disseminação de sementes

A disseminação de sementes é essencial na propagação das plantas com flor podendo

ser efetuada por animais vento ou agua. O fruto, possui por vezes aromas ou cores

características o que atrai os animais.


A disseminação das sementes e a formação destas contribui para a sobrevivência da

espécie em ambientes terrestes e para a sua propagação

A semente permanece num estado de vida latente mantendo vivo o embrião e quando as

condições do meio são favoráveis inicia-se a germinação originando novos indivíduos

Ciclos de vida

Ciclo de Vida Haplonte – fungos/prosistas e algumas algas(espirogira)

18
20
No estado adulto é um ser haplonte e como tal

o
cada célula funciona como gâmeta.
çã
di
Quando 2 filamentos de espirogira se
-E

encontram próximos, forma-se tubos de

conjugação entre eles.


ito

O conteúdo das celulas condensa e o conteúdo de uma delas (gameta dador), desloca-
rfe

se pelo tubo de conjugação para a outra (gameta doador) onde ocorre a fecundação
Pe

formando-se um ovo (2n) que quando as condições do meio forem favoráveis

desenvolve-se.
r
to

No desenvolvimento, cada ovo sofre mitose originando 1 núcleo haploides (3


degeneram) ficando a célula com um único núcleo haploide que por mitoses sucessivas

origina um novo filamento de espirogira


18
20
O ciclo de vida da espirogira é um ciclo de vida haplonte e como tal é um ser

o
haplonte.
çã
di
É assim considerado uma vez que neste ciclo de vida a fase mais desenvolvida
-E

é a fase haplonte onde se forma o organismo adulto uma vez que a fase diploide,

compreendida entre a fecundação e a meiose pós zigótica, reduz-se á existência do ovo


ito

ou zigoto (estrutura unicelular)


rfe

Neste ciclo, á alternância de fases nucleares. Diplófase alterna com a haplófase


Pe

Em meios favoráveis a espirogira reproduz-se assexuadamente por fragmentação e em


r
to

condições desfavoráveis, sexuadamente


Ciclo haplodiplonte – Tds as plantas e algas

Feto comum em zonas húmidas. Em determinadas alturas do ano são visíveis nas

páginas inferiores das folhas esturras de cor amarelada os esporângios cujo conjunto

denomina-se soro
18
20
o
çã
di
-E

Os esporângios (2n), por meiose, originam esporos que caem no solo e

germinam originando o protalo (n) – estrutura fotossintética autónoma.´


ito

Aqui, diferenciam-se os gametângios que dão origem aos anterozoides


rfe

flagelados e às oosfera. Da fecundação (dependente da agua) resulta um ovo que por


Pe

diferenciação celular origina o individuo adulto


r

Neste tipo de ciclo ocorre alternância de gerações:


to

• Geração esporófita- onde se formam estruturas responsáveis pela produção de

esporos (onde se forma o esporófito) → Apos a fecundação

• Geração gametófita – onde se forma o gametófito →Inicia-se com a formação

do esporo
Ocorre também alternância de fases (haploide diploide). Fase diploide mais

desenvolvida (organismo adulto) mas ambas apresentam estrutura pluricelulares bem

diferenciadas

Meiose pré- esporica

18
20
o
çã
di
Ciclo de vida diplonte – maioria dos animais
-E
ito
rfe
r Pe
to

Nestes seres, ocorre também alternância de fazes nucleares sendo que a


diplófase é a mais desenvolvida e inclui o organismo adulto enquanto que a

haplófase se reduz á existência dos gametas. Ocorre meiose pre-gametica

Consideração geral:

Nos seres que possuem um ciclo de vida com uma fase diploide mais

desenvolvida existe uma maior variabilidade genética uma vez que possuem o dobro
da informação genética (2 cromossomas homólogos) de um ser haplonte o que lhe

confere maior capacidade de resistir a variações no meio

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

Evolução Biológica

Origem dos seres procariontes

A origem destes seres, iniciou-se em meio aquático devido á interação entre

moléculas orgânicas a qual levou á formação de agregados moleculares capazes de reagir

a estímulos do meio.

Consequentemente, mais

18
tarde, houve a formação dos seres

20
procariontes autotróficos

quimiossintéticos nos riftes /

o
formação de seres procariontes çã
di
heterotróficos anaeróbios e
-E

autotróficos quimiossintéticos que

como resultado de diversas


ito

modificações resultaram nos seres procariontes autotróficos fotossintéticos os quais


rfe

libertaram o primeiro oxigénio para a atmosfera.


Pe

Muitos procariontes extinguiram-se pela toxicidade deste gás enquanto outros

aproveitaram o O2 para oxidar compostos orgânicos obtendo dessa forma energia


r
to

necessária ao metabolismo celular ou seja surgiram os primeiros seres procariontes


aeróbios
Origem soa seres eucariontes

Hipótese/Modelo Autogénico

O modelo autogénico admite que a célula procariótica

terá sofrido diversas invaginações da membrana plasmática

com posterior especialização das mesmas

Segundo este moledo, algumas destas invaginações

18
armazenavam o DNA formando um núcleo enquanto outras

20
evoluíram no sentido de produzir organelos semelhantes ao

reticulo endoplasmático

o
Admite ainda que a formação de mitocôndrias çã
di
cloroplastos deve-se a porções de material genético que
-E

abandonaram o núcleo e que evoluíram sozinhas no interior de

estruturas membranares
ito
rfe

A hipótese autogénica afirma então que os seres eucariontes resultaram da

evolução gradual doa procariontes.


Pe

Porém, esta hipótese perde a sua validade uma vez que parte do principio errado
r
to

de que o material genético do núcleo e dos organelos (mitocôndrias e cloroplastos) tem


estrutura e informação genética idêntica o que é falso


Hipótese endossimbiótica

Segundo esta hipótese existiam

procariontes de diferentes tamanhos uns

maiores e outros mais pequenos sendo uns

aeróbios e outros fotossintéticos

Os mais pequenos teriam sido endocitados

18
pelos maiores estabelecendo.se relações de

simbiose entre eles. Esta cooperação foi tao eficaz

20
se tornaram dependentes uns dos outros e

o
passaram a constituir organismos estáveis.

Os procariontes endocitados tornaram-se


çã
di
-E

organitos da célula hospedeira formando-se os

cloroplastos a partir da captura de seres


ito

semelhantes as cianobactérias atuais portadoras de


rfe

pigmentos fotossintéticos dai estas estruturas possuírem também pigmentos


Pe

fotossintéticos sendo responsáveis pela fotossíntese e as mitocôndrias a partir endocitose

de procariontes aeróbios sendo atualmente as responsáveis pela respiração aeróbia


r
to

De acordo com esta hipótese os eucariontes resultaram da evolução conjunta de vários


procariontes que estabeleceram relações de simbiose entre si

A principal critica a esta hipótese prende-se ao facto de não estar devidamente

fundamentada

Concluindo, através das relações de simbiose estabelecidas entre diferentes

procariontes no passado levou á atual existência de seres eucariontes aeróbios e

eucariontes fotossintéticos
Argumentos a favor da hipótese endossimbiótica(IAVE):

• a semelhança entre a dimensão dos cloroplastos (ou das mitocôndrias) e a dimensão

das bactérias; •  os cloroplastos (ou as mitocôndrias) replicam-se por um processo

semelhante ao que ocorre nas bactérias; •  os cloroplastos (ou as mitocôndrias) possuem

como material genético uma molécula de DNA circular; • os cloroplastos (ou as

mitocôndrias) possuem dupla membrana; •  os cloroplastos (ou as mitocôndrias)

apresentam ribossomas com maior semelhança com os ribossomas dos procariontes do

18
que com os ribossomas dos eucariontes; •  os cloroplastos (ou as mitocôndrias)

20
apresentam processos de síntese proteica semelhantes aos processos existentes nos

procariontes; •  a membrana interna dos cloroplastos (ou das mitocôndrias) possui

o
çã
enzimas e sistemas de transporte que se assemelham aos que existem nos atuais
di
procariontes
-E

Origem da multicelularidade
ito

A medida que a célula aumenta de dimensões diminui a razão área/volume, ou


rfe

seja, a superfície não aumenta tanto como o volume da célula havendo consequentemente
Pe

uma reduzida superfície membranar para realizar trocas com o meio (trocas lentas)

o que se traduz num metabolismo celular acelerado para socorrer todas as necessidades
r
to

da célula que não pode aumentar tornando-se imperial a necessidade de divisão

originando a multicelularidade.

Devido a questões reprodutivas ou por competição, vários seres unicelulares

uniam-se/agrupavam formando assim colonias de unicelulares eucariontes

Inicialmente todas as celulas da colonia desempenhavam a mesma função- colonias sem

especialização em que ocorriam apenas ligações estruturais entre os diversos seres.

18
Com o avançar dos anos algumas dessas

20
celulas especializaram-se em determinadas

funções (reprodutora inicialmente) aparecendo

o
pela primeira vez a diferenciação celular

levando ao aparecimento das primeiras colonias


çã
di
-E

com especialização e eventualmente, a medida

que as celulas se iam especializando tornando-se mais dependes entre si surgem os seres
ito

eucariontes multicelulares - pluricelularidade


rfe

Assim sendo seres coloniais semelhantes ao volvox terão estado na origem dos
Pe

seres pluricelulares
r

Vantagem da pluricelularidade
to

• Ocorrência de mecanismos de regulação que conduziram á diferenciação celular

e consequente evolução dos seres vivos

• Sobrevivência de seres de maiores dimensões (mantendo a razão área/volume

ideal para a realização de trocas com o meio) – surgimento neste seres de celulas

ou órgão especializados na realização de trocas com o meio


• Diminuição da taxa metabólica resultante da especificação de celulas o que

permitiu utilização de energia mais eficazmente

• Maior diversidade de formas e funcionalidades conduziu a uma melhor

adaptação aos meios

• Maior independência em relação ao meio externo uma vez que a crescente

diferenciação contribuiu para a formação de sistemas de órgãos que passaram a

contribuir para o equilíbrio do meio internos havendo por isso um maior controlo

18
de trocas não dependendo tanto do meio externo para sobreviverem o que

20
conduziu a uma maior adaptação ao meio

o
Evolucionismo/ Fixismo

çã
Fixismo (criacionismo) admitia que as espécies surgiam tal como hoje as conhecemos
di
esse mantinham inalteráveis ao longo do tempo não sofrendo quaisquer és modificações.
-E

O aparecimento das espécies é justificado por geração espontânea de caracter divino


ito

Evolucionismo
rfe

Admite que as espécies se alteram ao longo do tempo de forma lenta e progressiva


Pe

originando ate outras espécies (tartaruga). Para os evolucionistas os diferentes indivíduos

de uma determinada espécie possuem o mesmo ancestral comum sendo a partir desse
r
to

que se formou a grande variedade atualmente existente



Fixismo ao Evolucionismo

Lineu, fixista iniciou um sistema de classificação dos seres baseado na sua

morfologia. Esta classificação permitiu então o estabelecimento de diferenças e

semelhanças entre os seres vivos e a ideia de relações de parentesco entre os seres

vivos e ainda a hipótese da existência de antepassados comuns o resulta no surgimento

de ideias evolucionistas

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

De acordo coa paleontologia, existem atualmente fosseis de seres que não existem

atualmente alem que fosseis existentes num estrato apresentarem caraterísticas muito

diferentes dos fosseis do estrato seguinte ao que se deduzia que as espécies não eram

imutáveis → argumentos a favor do evolucionismo**


Cuvier e outros fixistas explicavam que tais factos se deviam á existência de

catástrofes entre os dois estratos seguida de repovoação de seres vivos vindos de outras

áreas - teoria do catastrofismo ou ainda nova criação – teoria das criações sucessivas

A teoria catastrofista caiu quando Hutton estabeleceu que a idade da terra era

muito superior a ate então aceite e que os fenómenos geológicos atuais são idênticos aos

do passado e agentes que modificam a natureza atuam lenta e gradualmente

18
Lyell conclui que os processos naturais de hoje são idênticos aos do passado e que

podem ser explicados a partir de processo atuais e que a maior parte das mudanças

20
geológica são lentas e graduais – teoria do uniformitarismo → evolução das espécies

o
Lamarckismo
çã
di
• Lei do uso e do desuso
-E

• Lei da transmissão de caracter adquiridos


ito

A necessidade de adaptação as condições ambientas leva ao uso de um órgão (levando

ao seu desenvolvimento) ao desuso (levando neste caso a atrofia) – cobra


rfe
Pe

Segundo lei da transmissão de caracteres adquiridos as modificações originadas pelo

uso e desuso (que permitem uma melhor adaptação ao meio) são transmitida a
r
to

descendência

As causas da evolução para Lamarck estavam então as alterações ambientas e nas

necessidades dos indivíduos.


Evolução do pescoço das Girafas segundo Lamarck

Modificações ambientais no meio onde as girafas estavam inseridas como a

existência de vegetação abundante em zonas mais altas levou a que estas desenvolvem-

se novas necessidades, ou seja, a necessidade de um piscoso mais alongado.

Esta necessidade, levou a novos comportamentos passando as girafas a dar uma

maior utilização ao pescoço (lei do uso).

18
Como resultado desta maior utilização, ocorreram mudanças no organismo

20
desenvolvendo estas um pescoço mais alongado transmitindo esta característica ás

gerações seguintes (lei da transição dos caracteres adquiridos) sendo que estas já

o
apresentam um pescoço alongado. çã
di
Desta forma Lamarck explica a evolução das espécies ou ate mesmo a origem de
-E

novas espécies no caso das alterações no organismo sejam mais acentuados.


ito
rfe
Pe

Critica
r
to

Contradiz o fixismo da época ao dizer que os seres vivos tendem a melhorar


Lei do uso e desuso foi aceite apenas para alguns órgão, mas não para todos

A lei da transmissão de caracteres adquiridos não e valida, pois, as características

adquiridas não se transmitem a descendência (musculo)

Teoria sem aceitação


Darwinismo

Bases

▪ Dados biográficos – da viagem que ele fez ao mundo

▪ Dados geológicos de lyell – Teoria do atualismo e gradualismo

▪ Experiencia com pombos- seleção artificial

▪ Dados sobre o crescimento das populações -Thomas Malthus

18
Dados biogeográficos

20
Darwin admitia que as espécies insulares seriam iguais entre

e si e diferentes das continentais. Poerem, verificou que espécies de

o
çã
cabo verde são diferentes das dos gálagos e, mas que são semelhantes

as africanas ou seja possuem um ancestral comum que sofreu


di
-E

diferentes alterações →evolução

Nos galápagos os tentelhões desenvolveram adaptações relativas ao tipo de


ito

alimento disponível em cada uma das ilhas. As características particulares de cada ilha
rfe

condicionaram a evolução de cada espécie → evolução – diferentes espécies de tentilhões


Pe

Dados geológicos
r
to

Principio do atualismo

Os fenómenos atuais são iguais aos do passado e a terra e mais velha do que se

pensava logo a terá existe a tempo suficiente para ter ocorridos evolução

Principio de gradualismo geológicos

As mudanças geológicas são lentas e graduais – ocorreu evolução geologia por isso e

também possível ter ocorrido evolução biologia


Dados das criação de Pombos

Darwin cruzava pombos com características desejáveis de forma a obter

indivíduos com características diferentes dos ancestrais enquanto que a natureza através

de fatores ambientais seleciona indivíduos com características mais vantajosas →seleção

natural

Dados sobre crescimento populações

18
Baseando-se nas ideias de Malthus, Darwin verificou que as populações animais não

20
tendem a crescer geometricamente devido ao facto de que nem todos os animais se

reproduzem e que doenças, falta de alimento ou diferentes condições ambientais

o
çã
condicionam o desenvolvimento de uma população alem que muitos morrem na luta

pela sobrevivência ao que chamou mais tarde – seleção natural


di
-E

Resumindo
ito

Os seres vivos da mesma população apresentam variações intraespecíficas-


rfe

diferentes entre si
Pe

As populações têm tendência para aumentar, mas o ambiente não pode suportar

tantos descendentes o que leva a luta pela sobrevivência. O nº de indivíduos de cada


r
to

espécie não altera muito de geração em geração


Os sobreviventes são os que apresentam características com vantagem

competitiva num dado ambiente eliminando os que não apresentam essas características

– sobrevivência do mais apto → principio da seleção natural


As características vantajosas são transmitidas de geração em geração (reprodução

diferencial) e ocorrendo uma lenta acumulação de características pode se formar uma

nova espécies

Evolução pescoço girafas segundo Darwin

Dentro da mesma espécie/população ancestral haveria variações naturais e

hereditárias pelo que haveriam girafas com o pescoço mais curto e girafas com o pescoço

18
mais comprido.

20
Com a queda dos ramos mais baixos (alterações ambientais), a girafas com

pescoço alongado foram favorecidas em relação as girafas com pescoços curtos tendo

o
assim maior e melhor acessão alimento.
çã
di
Como tal, são estas que vão sobreviver melhor e os que se vão reproduzir passando
-E

as características para a geração seguinte. (seleção natural/reprodução diferencial)


ito

Consequentemente, haverá uma diminuição do numero de girafas com pescoço


rfe

curto e um aumento das girafas com pescoço longo(girafas adaptadas ao meio)

ocorrendo assim a seleção natural onde foram favorecidas as girafas com pescoço
Pe

alongado.
r
to

Desta forma Darwin explica a evolução das girafas ou ate mesmo a formação de

novas espécies se as mudanças ambientais forem mais acentuas

Critica

Não explicas as causas da existência de varações dentro da mesma espécie e o modo

com as variações são transmitidas de geração em geração


Lamarck vs. Darwin

Para Lamarck a evolução do individuo deve-se a alterações ambientais que levam

a mudanças no organismo dos indivíduos que pelo uso ou desuso de um órgão, torna-os

mais aptos ao meio sendo essas caraterísticas transmitidas

Para Darwin existe variabilidade intraespecífica. Alterações ambientais levam a

que os indivíduos que possuem características mais atoas sobrevivam e os outros vão

gradualmente desaparecendo → seleção natural – evolução de toda a população

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

Noé darwinismo – teoria sintética da evoluçao


O neodarwinismo assenta essencialmente em 3 princípios:

• A existência de variabilidade genética nas populações

• A seleção natural como mecanismo da evolução

• Principio gradualista
Esta teoria, começa por explicar a existência de variabilidade genética a parir de

mutações (genéticas e cromossómicas) e de fenómenos de recombinação genéticas

como a meiose (crossing-over e metáfase I) e a fecundação

Seleso natural e populações como unidades evolutivas

Quanto maior for a diversidade de indivíduos numa determinada população, maior

será a probabilidade de essa população sobreviver se ocorrerem alterações ambientais

18
uma vez que maior sera a probabilidade de se encontra indivíduos com um conjunto

genético que lhe permita adquirir característica especificas sendo favorecido pela seleção

20
natural.

o
çã
Estes indivíduos, sobrevivem durante mais tempo reproduzindo-se mais

aumentando o seu numero. Em oposição, os indivíduos com conjuntos genéticos menos


di
-E

favoráveis, não sobrevivem sendo progressivamente eliminados

Concluindo, a seleção natural, não atua sobre genes ou características genéticas


ito

de um individuo, mas sim sobre a globalidade dos indivíduos de uma população


rfe

Ao longo do tempo, determinados genes (determinadas características) vão


Pe

desaparecendo acabando por ser eliminadas. Assim, vão sendo eliminados fenótipos
r

enquanto outros aumentam a sua frequência e se implementam.


to

Dessa forma, o fundo genético da população (conj.de genes característicos dessa

população) é alterado aumentando assim a sua diversidade aumentando-te a probabilidade

da população se adaptar a modificações do meio.

A acumulação de pequenas alterações ao longo do tempo gera grandes alterações

que contribuem para o aparecimento de novas espécies ocorrendo assim a evolução


Microevolução – alteração no fundo genético da população

Macroevolução – aparecimento de novas espécies como resultado de alterações no fundo

genético durante longos períodos de tempo

Evolução pescoço da girafa segundo Neodarwinismo

Segundo o neodarwinismo, numa determinada população de girafas ancestrais,

em que predominam girafas com pescoço curto existe variabilidade genética graças a

18
fenómenos de recombinação genética que ocorrem na meiose (crossing-

20
over/disposição aleatória dos cromossomas em metáfase I, na fecundação e ainda

mutação diversas.

o
çã
Desta forma, as girafas que apresentam combinações genéticas mais favoráveis ao
di
meio em que se inserem sobrevivem mais facilmente sendo estas as que se reproduzem
-E

transmitindo os seus genes a descendência (seleção natural/reprodução diferencial) uma

vez que os genes que apresentam, condicionam um pescoço de maiores dimensões e


ito

consequentemente um melhor acesso ao alimento.


rfe

Assim, ao longo das gerações, o fundo genético das populações de girafas


Pe

alterara-se resultando numa população de girafas onde predomina o pescoço longo,


r

adaptada ao meio
to

Argumentos evolucionismo

➔ Argumentos de anatomia comparada

▪ Estruturas homologas

Estas estruturas, apresentadas verifica-se um plano de organização semelhante

assim como a posição relativa do osso e a origem embriológica o que revela a existência

de um ancestral comum.

18
Por outro lado, possuem aspeto e função diferente os quais estão relacionados

20
com o meio em que os seres se desenvolveram (seres do mesmo meio- estruturas mais

idênticas-pressões seletivas idênticas)

o
çã
di
-E
ito
rfe
Pe

As diferenças entre estruturas homologas, resultam assim das pressões seletivas

diferentes exercida sobre indivíduos semelhantes em diferentes meios


r
to

Descendem por evolução divergente de sum ancestral comum


Evolução divergentes → indivíduos de uma

determinada espécies, ao migrar para zonas com

características ecológicas diferentes seriam sujeitos a pressões

seletivas te diferentes que determinava a sobrevivência

daqueles que presentassem características mais favoráveis.


Resumindo, a partir de um ancestral comum, houve uma grande divergência de

organismos uma vez que estes em diferentes meios, foram sujeitos a pressões seletivas

diferentes aulindo ao longo do tempo característica diferentes que se

foram acentuando

No caso da existência de vários nichos ecológicos ocorre uma

radiação adaptativa

18
20
Series filogenética – petem observar a evolução de estruturas homologas em

diferentes organismos, ou seja, o percurso evolutivo de órgão homologo ao longo do

o
tempo
çã
di
Progressivas – complexidade crescente
-E

Ex:. Coração dos vertebrados sistema nervoso


ito

Regressivas – complexidade diminui…estruturas mais simples


rfe

Ex:. Redução do numero de dedos do cavalo, perda de


Pe

membros da cobra
r
to

▪ Estrutura análogas

Possuem função semelhante e diferente estrutura e origem embriológica

Estrutura análogas resultam de pressão seletiva exercida sobre indivíduos diferentes em

meios semelhantes (pressão seletivas idêntica) não evidenciando parentesco


Surgem por evolução convergente

18
▪ Estruturas vestigiais

20
Existem estruturas/órgão em alguns organismos que se encontram atrofiados e sem

o
çã
função, mas noutros organismo não, sendo maiores exercendo uma função definitiva
di
-E
ito
rfe

Podem evidenciar relações de parentesco entre os seres pois deduz-se a existência de


Pe

um ancestral comum
r
to

• Indivíduos que colonizaram meios em que estes órgãos lhe conferiam vantagem

adaptativa → órgãos mantiveram-se funcionamos e bem desenvolvido

• Indivíduos que colonizaram meios em que são favorecidas as formas que tem estes

órgãos atrofiados → órgão tornam-se dispensáveis e vestigiais

➔ Argumentos paleontológicos**

Negam a imutabilidade das espécies apoiando assim o evolucionismo


Fosseis de formas intermedias/sintéticas

Fosseis de seres que apresentam

características que correspondem na atualidade

a pelo menos 2 grupos diferentes de seres vivos

Fosseis de transição

Fosseis de formas intermedias que

18
correspondem a pontos de ramificação pois

20
conduziram a formação de novos grupos

taxonómicos. Ex: Transgressão peixe-anfíbio

o
Os fosseis de formas intermedias permitem çã
di
assim deduzir que os organismos atuais pertencentes a grupos diferentes, não são
-E

independentes no que toca a duas origens uma vez que provieram do mesmo ancestral

que por evolução originou indivíduos diferentes


ito

➔ Argumentos Citológicos
rfe
Pe

De acordo com a teoria celular, todos os seres vivos são constituídos por celulas sendo

esta a sua unidade estrutural e funcional.


r
to

Dados posteriores comprovaram que existem em organismos muitos diferentes vias


metabólicas iguais sendo os processos metabólicos a nível celular idênticos.

Conclui-se assim que todos os seres vivos têm a messam origem (ancestral

comum) sendo argumento a favor da evolução


➔ Contributo da embriologia

A embriologia contribui para reforçar as teorias evolucionistas e a existência de um

ancestral comum tendo em conta que embriões de vertebrados diferentes durantes as

primeiras fases de desenvolvimento,

apresentam uma grande semelhança

admitindo então a relação de parentesco

entre eles

18
Á medida que estes se desenvolvem

20
surgem cada vez mais características

o
próprias de cada individuo acentuando-se

as diferenças sendo que quanto menor o


çã
di
período embrionário comum entre 2
-E

organismos mais diferentes são e menos grau de parentesco apresenta


ito

➔ Contributo Biogeografia
rfe

Esta área, conclui que as espécies :


Pe

✓ São tanto mais semelhantes quanto maior é a sua proximidade física uma vez
r

que de entre outros fatores, sofreram a mesma pressão seletiva indicando a


to

evolução a partir de ancestrais comuns


✓ Quanto mais isoladas, maiores as diferenças entre si mesmo que as condições

ambientas sejam diferentes (evolução divergente)


➔ Contributo Bioquímica

São comuns a todos os seres vivos os:

• Componentes bioquímicos fundamentais – compostos orgânicos

• Mecanismos básicos – universalidade código genético, síntese proteica atuação

enzimática…

A analise de sequencias de DNA permite ver que seres com moléculas de DNA

18
semelhantes possuem um ancestral comum pois possuem proteínas semelhantes são

20
anatomicamente semelhantes e como tal fenolicamente semelhantes

o
→Quanto menor for a diferença na sequencia de aminoácidos de uma proteína de duas
çã
espécies diferentes mais próximas filogeneticamente se encontram
di
→Quanto maior for a quantidade de bases complementares emparelhadas mais
-E

próximas filogeneticamente se encontram as espécies


ito
rfe

Dados sorológicos
Pe

O sistema imunitário dos indivíduos reconhece como estranhas as proteínas


r

diferentes das suas produzindo anticorpos específicos


to

A relação antigene anticorpo e especifica→ inativa um gene forma um precipitado

Quando maior a quantidade de precipitado maior o grau de parentesco entre homem os

seres em que se injetou o precipitado


Sistemática dos Seres vivos

A sistemática engloba 2 grandes grupos:

➔ Biologia evolutiva que se ocupa de estabelecer relações de parentesco enterre os

seres vivos e a

➔ Taxonomia que se ocupa da classificação dos seres vivos em grupos taxonómico

e da nomenclatura a qual atribui nomes aos grupos taxonómicos

18
Evolução dos sistemas de classificação

20
o
çã
di
-E
ito
rfe
Pe

Sistemas de classificação práticos (antes de Aristóteles) – pretendiam satisfazer

necessidades básicas
r
to

✓ São os mais primitivos


✓ São de natureza empírica

✓ Utilizam critérios arbitrários e subjetivos sem considerar quaisquer fundamentos

científicos

Ex: perigosos /não perigoso comestível/não, comestível


Sistemas de classificação racionais (depois de Aristóteles) - utilizam características dos

seres vivos para os agruparem

Horizontais (pré darwinismos) – não tem em conta o fator tempo - fixista

o Artificiais – baseia-se num conjunto muito restrito de características – cada grupo

engloba seres muito diferentes

o Naturais – pós lineanos pré darwinismo - baseia-se no maior nº de características

18
possíveis sendo que cada grupo engloba seres muito semelhantes

20
Verticais/Filogenéticas – Pós darwinismo

o
✓ Traduzem a historia evolutiva dos eres çã
di
✓ Vê diferentes tipas de arvores filogenéticas
-E

✓ Tem em conta o fator tempo – evolucionista

✓ Os seres são agrupados em função do grau de parentesco pressupondo-se a


ito

existência de um ancestral comum


rfe

✓ O grau de semelhanças entre os grupos esta relacionado com o tempo em que


Pe

ocorreu a divergência
r
to

Grupos taxonómicos

Existem 7 grupos taxonómicos principais:

• Reino

• Filo/Divisão
Taxon = Grupo taxonómico
• Classe
Taxa = Grupos taxonómicos (plural)
• Ordem

18
• Família

20
• Género

• Espécie

o
çã
Entre os taxa principais podem ser consideradas categorias intermedia (subfilo,
di
superclasse etc)
-E

No sentido ascendente, cada grupo é mais abrangente do que o anterior (maior


ito

diversidade de seres vivos), englobando um maior nº de espécies e consequentemente


rfe

verifica-se um aumento da variabilidade genética


Pe

Por outro lado, no sentido descendente, cada grupo engloba um nº de seres vivos

cada vez menor. Assim, o nº de espécies e cada vez menor aumentando o nº de


r
to

características entre os seres e assim o grau de parentesco


Concluindo, quanto maior for o nº de grupos taxonómicos que 2 seres partilham,

mais próximo filogeneticamente os seres se encontram – maior grau de parentesco ou

seja, quanto mais restrito for o grupo a que pertencem mais próximos filogeneticamente

se encontram
A espécie, é o único grupo taxonómico natural, ou seja, é estabelecido naturalmente

não obedecendo a critérios de natureza humana. Este táxon alem de se reproduzir entre si

originando descendência fértil, partilha também o mesmo fundo genético

Nomenclatura

Espécies →nomenclatura binominal

Sempre 2 palavras em latim (itálico/sublinhado)

18
• A primeira corresponde ao género a que a espécie pertence

20
com inicial maiúscula

o
• A segunda escrita com inicial minúscula designa-se por

epiteto especifico ou restritivo especifico


çã
di
Quando a espécie tem subespécie utiliza-se a
-E

nomenclatura trinomial (sempre 3 palavras) para a


ito

designar. Escreve-se o nome da espécie seguido de


rfe

um terceiro termo (restritivo/epiteto subespecífico)


Pe

A seguir á espécie, pode colocar-se (em letra normal) o nome da entidade que pela

primeira vez atribuiu aquele nome cientifico a espécie considerada e á frente separada por
r
to

virgula a data da publicação do nome da espécie


Taxa superiores a espécie

Nomenclatura uninominal

o Animais

Família -idae
o Plantas

Família - acece

Ordem-ales

Classe-ae

Divisão dos seres vivos em reinos

→Classificação de Whittaker em 5 reinos

18
Baseou-se em 3 critérios:

20
o
Reino
Nível de organização çã
Tipo de nutrição
Interação nos
di
estrutural/celular ecossistemas
-E

Autotróficos
Procariontes Produtores
Monera (quimiossínteticos/fotossintéticos)
ito

unicelulares (microconsumidores)
heterotróficos por absorção
rfe

Produtores
Eucariontes Autotróficos (fotossintéticos).
Pe

Protista Macroconsumidores
unicelulares/pluricelulares Heterotróficos (absorção/ingestão)
Microconsumidores
r
to

Eucariontes

Fungos Heterotróficos (absorção) Microconsumidores


unicelulares/pluricelulares

Eucarionte
Plantas Autotróficos (fotossíntese) Produtores
pluricelulares

Eucariontes
Animais Heterotróficos por ingestão Macroconsumidores
pluricelulares
18
20
o
çã
di
-E
ito

Reino morena - bactérias


rfe
Pe

Reino protista inclui 3 grupos:

• Protozoários – unicelulares/heterotróficos por ingestão (macroconsumidores)


r
to

• Algas- seres fotossintéticos unicelulares e pluricelulares com reduzida


diferenciação celular, motivo pelo qual não pertencem ao reino das plantas

• Mixomicetos – seres unicelulares heterotróficos por absorção (origem dos

fungos) microconsumidores
Sistemas de classificação atual

Dividem os procariontes (reino monera) em 2 grupos: Eubacteria e

Archaebacteria e 3 domínios (2 para procariontes e 1 para eucariontes) – método

baseado em RNA ribossomal

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe

O reino monera é dividido em 2 já que existem diferenças significativas entre os


Pe

dois grupos de procariontes


r
to

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