Respostas das questões apresentadas nos capítulos 
Capítulo 9  •  Resposta na Hora e no Lugar Certos | Discriminação e Generalização de Estímulo  1
9 Resposta na Hora e no
Lugar Certos | Discriminação
e Generalização de Estímulo
Respostas [e Níveis] de Questões
para Aprendizagem
1. Q: O que é um estímulo? [Nível 1/Co] Dê dois
exemplos que não tenham sido citados neste
capítulo. [Nível 3/Ap]
R: Um estímulo é qualquer objeto ou evento físico no
ambiente que possa ser detectado pelos recep-
tores dos sentidos de alguém e afetar o compor-
tamento. Por exemplo, o som e a visão de uma
aeronave passando no céu são estímulos. Quais-
quer exemplos apropriados são aceitáveis.
2. Q: O que é uma avaliação ABC? [Nível 1/Co]
R: Trata-se de uma avaliação que envolve a identifica-
ção dos antecedentes e das consequências de
um comportamento.
3. Q: Defina controle de estímulo. [Nível 1/Co]
R: Refere-se ao grau de correlação existente entre
um estímulo antecedente e uma resposta sub-
sequente.
4. Q: O que é um bom controle de estímulo? [Nível 1/
Co] Dê um exemplo que não tenha sido men-
cionado neste capítulo. [Nível 3/Ap]
R: Um bom controle de estímulo se refere à correlação
forte entre a ocorrência de um estímulo parti-
cular e a de uma resposta particular. Por exem-
plo, um bom controle de estímulo seria exibido
se um motorista consistentemente parar o carro
diante da luz vermelha de um semáforo. Qual-
quer exemplo plausível é aceitável.
5. Q: Defina SD e forneça um exemplo não citado
neste capítulo. [Nível 3/Ap]
Identifique o SD e a resposta neste exemplo. [Nível
4/An]
R: Um SD é um estímulo na presença do qual uma
resposta será reforçada. Por exemplo, quando
duas pessoas estão jantando, o pedido de uma
delas “Passe o sal, por favor” seria um SD para a
outra pessoa emitir a resposta de passar o sal.
Qualquer exemplo plausível é aceitável.
6. Q: Defina SD e dê um exemplo não mencionado
neste capítulo. [Nível 3/Ap] Identifique SD e a
resposta neste exemplo. [Nível 4/An]
R: Um SD é um estímulo na presença do qual uma
resposta não será reforçada. Por exemplo, um
sinal “fora de funcionamento” exposto em uma
máquina de vendas é um SD para a resposta de
inserir dinheiro na máquina. Qualquer exemplo
plausível é aceitável.
7. Q: Qual é a diferença entre um estímulo e estímulo
discriminativo? [Nível 4/An]
R: Um estímulo é qualquer coisa que possa ser detec-
tada pelos receptores sensoriais de uma pessoa
e afetar o comportamento. Um estímulo discri-
minativo é um estímulo no sentido supracitado,
mas também um indício de que uma resposta
valerá a pena.
8. Q: Dê um exemplo, não extraído deste capítulo, de
um estímulo que seja um SD para um compor-
tamento e um SD para outro comportamento.
[Nível 3/Ap]
R: Se você perguntar a alguém “Que horas são, por
favor?”, isso seria um SD para a pessoa olhar no
relógio e dizer a você o horário, e seria um SD
para ela lhe dizer a data do dia em particular.
Qualquer exemplo apropriado é aceitável.
9. Q: Descreva o procedimento de treinamento de
discriminação de estímulo e dê um exemplo não
mencionado neste capítulo. [Nível 3/Ap]
R: O treinamento de discriminação do estímulo se
refere ao procedimento de reforçar uma respos-
ta em presença de um SD e extingui-la quando
de um ED. Por exemplo, ao ensinar uma criança
a nomear corretamente as cores dos objetos,
você forneceria um reforço dizendo “vermelho”
ao apontar para um objeto vermelho, mas não
dizendo “vermelho” após ter apontado para um
objeto verde. Qualquer exemplo apropriado é
aceitável.
10. Q: Estabeleça dois efeitos do treinamento de
discriminação de estímulo. [Nível 1/Co]
R: Após um treinamento suficiente de discriminação
de estímulo, os efeitos são: (a) controle de estí-
mulo – uma alta correlação entre um estímulo
e uma resposta; e (b) discriminação de estímulo
– ocorrência de uma resposta a um SD, e não a
um SD.
11. Q: Defina generalização de estímulo e dê um
exemplo que não tenha sido mencionado neste
capítulo. [Nível 3/Ap]
2  Modificação de Comportamento | O Que É e Como Fazer
R: Ocorre generalização de estímulo quando um com-
portamento se torna mais provável na presença
de um estímulo ou uma situação, como resulta-
do de ter sido reforçado em presença de outro
estímulo ou outra situação. Qualquer exemplo
apropriado é aceitável.
12. Q: Estabeleça, em uma única frase, a diferença
entre um caso de discriminação de estímulo e um
caso de generalização de estímulo. [Nível 4/An]
R: Na generalização de estímulo, um indivíduo dá a
mesma resposta a dois estímulos diferentes,
enquanto, na discriminação de estímulo, ele
fornece respostas diferentes a dois estímulos
distintos.
13. Q: O que queremos dizer com classe de estímulo
de elemento comum? [Nível 2/C] E com compor-
tamento conceitual? [Nível 2/C] Dê um exemplo
de cada um que não tenha sido mencionado
neste capítulo. [Nível 3/Ap]
R: Um estímulo da classe elemento comum consiste
em um conjunto de estímulos que compartilham
alguma característica física comum. Por exemplo,
objetos vermelhos constituem um estímulo da
classe elemento comum. O comportamento
conceitual consiste na emissão de uma resposta
apropriada a todos os membros de um estímulo
da classe elemento comum e na não emissão
dessa resposta a estímulos que não pertencem
a esta classe. Por exemplo, ao se deparar com
vários objetos vermelhos e alguns verdes, uma
criança demonstraria um comportamento con-
ceitual se identificasse apenas os objetos verme-
lhos quando lhe perguntassem “Quais são ver-
melhos?”. Quaisquer exemplos apropriados são
aceitáveis.
14. Q: Descreva como você poderia ensinar o conceito
de “honesto” a uma criança. [Nível 2/C] O seu
programa ensinaria uma criança a ser honesta?
Por quê? [Nível 4/An]
R: Para ensinar o conceito de “honesto”, você poderia
reforçar uma resposta particular (como a palavra
“honesto”) a muitos exemplos distintos de com-
portamento honesto e extinguir essa resposta
(talvez, reforçando uma resposta diferente,
como “desonesto”) a exemplos de comporta-
mento desonesto. Esse procedimento ensina a
criança a reconhecer as ocorrências de compor-
tamentos honestos e desonestos, mas não ensi-
na necessariamente uma criança como “ser
honesto.” Por exemplo, uma criança poderia ter
sido ensinada que mentir é desonesto e, mesmo
assim, continuar mentindo (estando totalmente
consciente de estar procedendo desse modo).
Qualquer exemplo apropriado é aceitável.
15. Q: O que queremos dizer com classe de equivalência
de estímulo? [Nível 2/C] Dê um exemplo que não
tenha sido descrito neste capítulo. [Nível 3/Ap]
R: Uma classe de equivalência de estímulo consiste em
um grupo de estímulos fisicamente diferentes,
mas no qual todos controlam o mesmo compor-
tamento. Por exemplo, para indivíduos para os
quais a palavra “três”, o número “3” e o nume-
ral romano “III” controlam o mesmo comporta-
mento, esses três estímulos constituiriam uma
classe de equivalência. Qualquer exemplo
apropriado é aceitável.
16. Q: Qual é a principal diferença entre a generaliza-
ção de estímulo envolvendo classes de estímu-
lo de elemento comum e a generalização de
estímulo envolvendo classes de equivalência de
estímulo? [Nível 4/An]
R: Com a generalização de estímulo envolvendo um
estímulo de classe de elemento comum, os estí-
mulos para os quais ocorre generalização têm
pelo menos uma característica física em comum
com o SD original. Já com a generalização de
estímulo envolvendo uma classe de equivalência
de estímulo, os membros da classe de equivalên-
cia são fisicamente diferentes uns dos outros.
17. Q: Ao considerar a seleção de um estímulo a ser
ajustada como SD, quais são as quatro perguntas
que você deveria fazer a si mesmo sobre o es-
tímulo? [Nível 2/C]
R: (a) O estímulo é suficientemente diferente dos
outros estímulos em mais de uma dimensão? (b)
É possível apresentá-lo primariamente nas oca-
siões em que a resposta deveria ocorrer? (c)
Existe uma alta probabilidade de o indivíduo vir
a atendê-lo? (d) O estímulo atualmente contro-
la alguma resposta indesejável?
18. Q: Descreva um estímulo que você gostaria de
estabelecer como SD para um comportamento
seu ou de um amigo, e descreva esse compor-
tamento. Em seguida, para esse estímulo, res-
ponda às quatro perguntas que você fez a si
mesmo na Questão 17. [Nível 3/Ap]
R: Suponha que você quer ensinar o filho pequeno do
seu vizinho a entender a importância de uma
placa “Block Parent”* colocada em sua janela.
A placa “Block Parent” difere de outros estímu-
los quanto ao formato e à cor, pode ser mostra-
da na janela quando há adultos em casa para
responder às crianças nas ruas que venham a
bater à porta em razão da placa, é bastante
distintiva e, portanto, tende a ser respeitada por
crianças que foram orientadas sobre sua função
e é improvável que controle qualquer tipo de
resposta indesejada. Qualquer exemplo apro-
priado é aceitável.
19. Q: O que queremos dizer com erro no treinamen-
to de discriminação de estímulo? [Nível 1/Co]
* N. de T.: Trata-se de um programa de seguran-
ça canadense com o intuito de ajudar a comunidade, es-
pecialmente as crianças, quando há uma situação de pe-
rigo. Os participantes do programa colocam cartazes em
suas portas indicando que a casa é segura e protegida
pela polícia. Assim, se alguém precisar de ajuda e ver uma
placa “Block Parent” (que é vermelha e mostra uma
criança sendo segurada pela mão por um adulto), essa
pessoa saberá que alguém naquela casa é capaz de ajudá-
-lo e ligar para o serviço de emergência apropriado
(quando necessário).
 Respostas das questões apresentadas nos capítulos
Capítulo 9  •  Resposta na Hora e no Lugar Certos | Discriminação e Generalização de Estímulo  3
R: (a) Uma resposta a um S∆ ou (b) nenhuma resposta
ou uma resposta incorreta a um SD.
20. Q: Em geral, o que é contingência? [Nível 1/Co] Dê
um exemplo que não tenha sido citado neste
capítulo. [Nível 3/Ap]
R: Geralmente, uma contingência é uma disposição do
tipo “se/então”. Por exemplo, se você apertar o
botão da fonte de água, então aparecerá uma
corrente de água. Qualquer exemplo apropriado
que não tenha sido mencionado no capítulo é
aceitável.
21 Q: O que é uma contingência de três termos de
reforço? [Nível 1/Co] Dê um exemplo não men-
cionado neste capítulo. [Nível 3/Ap]
R: Uma contingência de reforço de três termos descre-
ve tanto os antecedentes quanto as consequên-
cias de um comportamento. Por exemplo, na
mesa, durante o jantar, alguém diz “Passe o sal,
por favor” (antecedente), outra pessoa passa o
saleiro (resposta) e a primeira pessoa diz “Obri-
gado” (reforçador). Qualquer exemplo apropria-
do é aceitável.
22. Q: A partir de uma perspectiva comportamental,
o que é regra? [Nível 1/Co]
R: Uma regra é uma declaração verbal que descreve
uma situação em que um comportamento leva-
rá a uma consequência.
23. Q: Com exemplos não citados neste capítulo, faça
a distinção entre comportamento governado
por regra e comportamento modelado por
contingência. [Nível 4/An]
R: O comportamento modelado por contingência é o
comportamento fortalecido apenas por ter sido
seguido imediatamente por um reforço. Por
exemplo, se o pequeno Johnny disser palavrões
enquanto brinca com os amigos na rua e seus
amigos rirem dos xingamentos dele, então é
provável que seu comportamento de xingar seja
fortalecido. O comportamento governado por
regra é aquele que ocorre diante de uma regra
que descreve uma contingência de reforço. Por
exemplo, se os pais de Johnny disserem “Se você
conversar sem falar palavrões ao longo do dia
inteiro, poderá ficar acordado por mais 1 hora
à noite”, e, como resultado, o pequeno Johnny
conversar sem xingar durante o dia (pelo menos
na presença deles), então estará mostrando um
comportamento governado por regra. Quais-
quer exemplos apropriados são aceitáveis.
24. Q: O ótimo comportamento das crianças ao faze-
rem as tarefas corretamente diante da regra
afixada na sala de aula da escola em Auckland
provavelmente era governado por regra ou
modelado por contingência? Justifique a sua
resposta. [Nível 6/Av]
R: O comportamento de alto nível de trabalhar em
resposta à regra imposta nas salas de aula de
Auckland provavelmente era governado por
regra. O motivo refere-se ao fato de as crianças
terem demonstrado um comportamento de alto
 
nível de trabalhar já na primeira sessão após a
explicação do professor sobre o novo conjunto
de regras, enquanto o comportamento mode-
lado por contingência geralmente requer algu-
mas tentativas para que haja alguma mudança
significativa no comportamento.
25. Q: Dê um exemplo de como a ignorância do trei-
namento de discriminação de estímulo pode
levar os pais ou outros cuidadores a desenvol-
verem um comportamento indesejável em uma
criança ou um adulto submetido aos cuidados
deles. [Nível 3/Ap]
R: Alguém poderia reforçar as respostas quando da
ocorrência de estímulos altamente inapropria-
dos. Por exemplo, os pais de uma criança que
acabou de aprender a andar poderiam vigiá-la
atentamente ao visitar a casa de alguém e segu-
rá-la toda vez em que tentasse pegar objetos
ornamentais ou outros objetos quebráveis.
Agindo assim, os pais na verdade poderiam estar
ensinando a criança a ir andando imediatamen-
te na direção e pegar os objetos ornamentais na
casa de outras pessoas. Qualquer exemplo plau-
sível é aceitável.
Respostas [e Níveis] de Questões
Adicionais
1. Q: Exemplifique e explique o que significa reflexi-
vidade, simetria e transitividade. [Nível 2/C]
R: A reflexividade envolve a correspondência de dois
exemplares de um objeto ou evento, como uma
correspondência de 3 com 3. A simetria se refe-
re à correspondência bidirecional de dois obje-
tos, como a correspondência de A com B e, en-
tão, de B com A. A transitividade ocorre quando
um indivíduo que aprendeu a estabelecer cor-
respondência de A com B e de B com C torna-se
capaz de estabelecer a correspondência de A
com C sem receber treinamento específico para
fazer isso.
2. Q: Como os estudos sobre equivalência de estímulo
deram suporte à perspectiva comportamental do
desenvolvimento de linguagem? [Nível 4/An]
R: Os psicolinguistas argumentaram que as crianças
parecem aprender mais sobre linguagem do que
aprendem sobre aquilo que é diretamente re-
forçado ou que pode ser explicado por meio de
generalização de estímulo, em razão da simila-
ridade física. Em outras palavras, as crianças
aprendem que sons fisicamente diferentes po-
dem significar a mesma coisa que outros sons,
ainda que alguns deles não tenham sido direta-
mente pareados uns com os outros. No entanto,
a equivalência de estímulo possibilita explicar
esse fenômeno e, assim, dar suporte a uma visão
comportamental do desenvolvimento da lingua-
gem.
3. Q: O que significa o termo controle contextual?
[Nível 2/C] Explique-o com um exemplo. [Nível
3/Ap]
4  Modificação de Comportamento | O Que É e Como Fazer

R: O controle contextual é um tipo complexo de con-

trole de estímulo em que o cenário ou contexto
geral pode alterar a maneira como um indivíduo
responde a estímulos particulares. Por exemplo,
na América do Norte, o lado esquerdo de um
carro é um SD para que o motorista designado
abra a porta e se sente. Na Grã-Bretanha, o lado
direito do carro é um SD para que o motorista
designado abra a porta e se sente. Nesse exem-
plo, o país em que se dá o ato de dirigir é o
contexto.

4. Q: Pouco antes de começar a atravessar uma rua,

um pedestre inglês em visita ao Canadá obser-
vou que a via estava livre à direita, deu um
passo para atravessá-la e foi atingido por um
carro. Explique como se deu a falta de controle
contextual nesse acidente. [Nível 2/C]
R: Na Inglaterra, os motoristas dirigem pelo lado es-
querdo da pista. No Canadá, contudo, eles diri-
gem pelo lado direito da rua. Assim, pouco antes
de uma pessoa pisar na rua, o carro que estiver
mais próximo estará à sua esquerda. Nesse
exemplo, o país que o pedestre estava visitando
era o contexto. No contexto do Canadá, o ato
de pisar na rua deveria ser precedido de olhar à
esquerda. Infelizmente, o pedestre não estava
sob o controle contextual do país e olhou para
a direita.