Respostas das questões apresentadas nos capítulos 
Capítulo 13  •  Minimização de um Comportamento com Punição  1
13 Minimização de um
Comportamento com
Punição
Respostas [e Níveis] de Questões
para Aprendizagem
1. Q: Descreva brevemente como o comportamento
agressivo de Ben foi eliminado. [Nível 2/C]
R: Um programa de punição foi usado com Ben e im-
plementado pelo professor e seus assistentes na
escola pública que ele frequentava. O punidor para
o comportamento agressivo de Ben consistia em um
exercício contingente. Quando Ben batia em alguém,
um adulto dizia “Ben, sem bater. Levante e sente 10
vezes”. Então, o adulto segurava a mão de Ben
acima de sua cabeça para incentivá-lo a se levantar
e, em seguida, puxava a parte superior de seu corpo
para a frente para incentivá-lo a se sentar. Após o
1o dia, somente lembretes verbais foram necessários
para incentivar Ben a realizar o exercício contingen-
te após o comportamento agressivo. O programa foi
muito bem-sucedido.
2. Q: De que forma o controle de estímulo foi uma
parte importante da contingência de punição para
Ben? [Nível 3/Ap]
R: O punidor para Ben era um comportamento em que
ele tinha que se engajar (a saber, realizar o exercício).
Como era necessário que o exercício fosse executado
imediatamente em seguida a um comportamento
agressivo indesejável, foi importante que o exercício
estivesse sob o controle de estímulo de comandos
verbais e incentivos fornecidos pela equipe (p. ex.,
“levantar, sentar”).
3. Q: O que é um punidor? [Nível 2/C] Dê um exemplo
que você tenha vivenciado e identifique a resposta
e o punidor. [Nível 4/An]
R: Um punidor é um evento em que, quando apresen-
tado imediatamente em seguida a um comporta-
mento, faz com que este diminua de frequência. Por
exemplo, se você dirigir seu carro em alta velocida-
de e ganhar uma multa de trânsito (punidor) por
excesso de velocidade (resposta), tornar-se-á menos
propenso a dirigir em alta velocidade. Qualquer
exemplo apropriado é aceitável.
4. Q: Estabeleça o princípio da punição. [Nível 2/C]
R: Ele institui que se, em uma dada situação, alguém
fizer algo imediatamente seguido por um punidor,
então esta pessoa se tornará menos propensa a fazer
a mesma coisa de novo na próxima vez que se en-
contrar em uma situação similar.
5. Q: Qual a diferença entre o significado da palavra
punição para analistas comportamentais e para a
maioria das pessoas? [Nível 4/An]
R: Primeiro, muitas vezes para os leigos a punição não
é imediata, como ocorre quando alguém vai para a
cadeia por cometer um crime. Em segundo lugar,
muitos leigos acreditam que a punição deve envolver
retribuição, como quando se diz “a punição deve se
adequar ao crime”. Em terceiro lugar, na cultura
geral, a punição é aplicada, em parte, como um
impedimento aos potenciais “malfeitores”. Para os
modificadores de comportamento, entretanto, a
punição é simplesmente um termo técnico que se
refere à aplicação de uma consequência imediata-
mente após uma resposta que tenha o efeito de
diminuir a probabilidade de futuras ocorrências
dessa resposta.
6. Q: Defina punidor incondicionado e dê um exemplo
que ilustre a definição. [Nível 3/Ap]
R: Um punidor incondicionado é um estímulo puni-
tivo sem aprendizado prévio, como palmadas e
beliscões. Por exemplo, sem aprendizado prévio, se
uma criança cuspir em um irmão mais novo e rece-
ber palmadas por fazer isso, ela tenderá menos a
cuspir no irmão futuramente. Qualquer exemplo
apropriado é aceitável.
7. Q: Descreva ou defina quatro tipos diferentes de puni-
dores e forneça um exemplo de cada. [Nível 3/Ap]
R: (a) Punidores indutores de dor (também chamados
punidores físicos): essa categoria inclui todos os
punidores que ativam receptores de dor ou outros
receptores sensoriais que, em geral, evocam sensa-
ções de desconforto; (b) Reprimendas: consistem em
estímulos verbais negativos fortes; (c) Intervalo:
período imediatamente subsequente a um compor-
tamento particular, durante o qual um indivíduo
perde a oportunidade de ganhar um reforçador; (d)
Custo de resposta: envolve a remoção de uma quan-
tidade especificada de um reforçador. Quaisquer
exemplos apropriados são aceitáveis em todas as
categorias supracitadas.
8. Q: Em qual das quatro categorias de punição você
classificaria o tipo usado no caso de Ben? [Nível 3/
Ap] Justifique. [Nível 6/Av]
R: Seriam possíveis tanto a punição física quanto um
intervalo. Poderia ser considerado punição física no
sentido de que o exercício frequentemente produz
2  Modificação de Comportamento | O Que É e Como Fazer
sensações de desconforto. E intervalo pelo fato de
que provavelmente se tratava de um estado menos
reforçador para Ben que qualquer coisa que ele fi-
zesse quando não estava se exercitando. (Outros
argumentos também poderiam ser aceitáveis; o es-
tudante deve justificar sua escolha.)
9. Q: Defina punidor condicionado e dê um exemplo
que não apareça neste capítulo. [Nível 3/Ap]
R: Um punidor condicionado é um estímulo não origi-
nalmente punitivo, mas que adquiriu este poder por
meio da associação com outros punidores. Por
exemplo, o estímulo verbal “Não!” provavelmente
não represente um punidor para um bebê ou para
uma criança muito pequena. Entretanto, adquire
valor punitivo por ser pareado com outros punidores,
como o som alto da voz dos pais dizendo “Não!”.
Qualquer exemplo apropriado é aceitável.
10. Q: Diferencie um intervalo (timeout) exclusivo e
um intervalo não exclusivo. [Nível 4/An]
R: O intervalo exclusivo consiste em remover o indiví-
duo da situação em que o reforço ocorre por
um curto período. O intervalo não exclusivo
compreende introduzir na situação um estímulo
associado a menos reforço.
11. Q: Qual é o exemplo de punição de custo de res-
posta comumente aplicado pelos pais a seus
filhos? [Nível 3/Ap]
R: Qualquer exemplo apropriado é aceitável, como
suspender a mesada de um filho pequeno, sus-
pender os privilégios de assistir à TV etc.
12. Q: Descreva os procedimentos para extinção,
custo de resposta e intervalo exclusivo. [Nível
2/C]
R: A extinção envolve a suspensão de um reforçador
em seguida a uma resposta previamente refor-
çada. O custo de resposta abrange o afastamen-
to de um reforçador (que o cliente já tenha) em
seguida a uma resposta. O intervalo exclusivo
envolve a remoção do indivíduo por um curto
período, contingente com uma resposta, a par-
tir de uma situação em que o reforço estava
ocorrendo (ou poderia ser ganho).
13. Q: Diferencie efeitos de ação direta e efeitos de
ação indireta da punição.
[Nível 4/An] Dê um exemplo de cada. [Nível 3/Ap]
R: O efeito de ação direta da punição refere-se à di-
minuição da frequência de uma resposta em
virtude de sua consequência punitiva imediata
(em 30 s). O efeito de ação indireta da punição
é o enfraquecimento de uma resposta seguida
de um punidor, ainda que o punidor esteja
atrasado. Um exemplo dos efeitos de ação dire-
ta da punição seria aprender a não provocar
cachorros, porque a esta ação segue ganhar uma
mordida do cachorro. Um exemplo dos efeitos
de ação indireta da punição seria um indivíduo
diminuindo o tempo de exposição ao sol após
desenvolver uma grave queimadura solar duran-
te um dia sob o sol. Quaisquer exemplos apro-
priados são aceitáveis.
14. Q: Quais são os três motivos que poderiam expli-
car a efetividade de um punidor tardio para
diminuir um comportamento? [Nível 2/C]
R: Os punidores tardios podem ser efetivos na dimi-
nuição de um comportamento porque: (a) pode
haver instruções acerca do comportamento que
levam ao punidor; (b) autoafirmações (pensa-
mentos) podem intervir entre o comportamento
e o punidor tardio; ou (c) pode haver punidores
imediatos condicionados intervindo entre o
comportamento e o punidor back-up.
15. Q: Quando se faz um bom trabalho e os dois pri-
meiros fatores que influenciam a efetividade da
punição são atendidos, é possível que não seja
necessário aplicar punição. Discuta. [Nível 4/An]
R: O primeiro fator a influenciar a efetividade da
punição consiste na apresentação de SD antes e
no fornecimento de reforço em seguida a uma
resposta alternativa desejável. Espera-se que
essa resposta alternativa seja incompatível com
e diminua a probabilidade de comportamento
indesejável. O segundo fator a influenciar a
efetividade da punição consiste na minimização
das causas da resposta a ser punida. Em geral,
isso é feito eliminando os SD que incentivam o
comportamento indesejável e identificando e
eliminando as contingências de reforço que o
têm mantido. A atenção intensiva em relação a
esses dois primeiros fatores pode render algum
comportamento alternativo desejável que con-
corra tão fortemente com o comportamento a
ser diminuído que a punição jamais venha a ter
que ser usada.
16. Q: Quais são as duas condições em que um punidor
leve pode ser efetivo? [Nível 2/C]
R: Um punidor leve pode ser efetivo quando da sus-
pensão de um reforçador para o comportamen-
to indesejável após as ocorrências do comporta-
mento e do reforço de um comportamento al-
ternativo desejável com um reforçador forte.
17. Q: Quais etapas você poderia seguir para deter-
minar experimentalmente se uma reprimenda
verbal é um punidor para uma criança em par-
ticular? [Nível 4/An]
R: Os estímulos são identificados como punidores com
base em testes experimentais. Para determinar
se uma reprimenda verbal é um punidor para
uma criança particular, você escolhe um compor-
tamento eventual dela e passa a rastreá-lo por
um período, quando a reprimenda verbal não é
apresentada. Uma vez obtida uma frequência
basal desse comportamento particular, a repri-
menda verbal então deve ser introduzida como
consequência do comportamento sempre que
este ocorrer. Após várias tentativas, tendo sido
dada uma consequência ao comportamento por
meio da reprimenda verbal, o desempenho lhe
dirá se a reprimenda verbal é um punidor. Se o
comportamento anterior à reprimenda verbal
tiver diminuído em relação à frequência basal,
então a reprimenda verbal é um punidor para
essa criança particular.
 Respostas das questões apresentadas nos capítulos
Capítulo 13  •  Minimização de um Comportamento com Punição  3
18. Q: Compare SD com SDp. [Nível 4/An] Dê um exem-
plo de cada um com base em sua própria expe-
riência. [Nível 3/Ap]
R: Um SD é um estímulo na presença do qual uma
resposta será reforçada. Por exemplo, um bole-
tim bom recebido por uma criança é um SD que,
ao ser mostrados aos seus pais, será reforçado
com um elogio. Um SDp é um estímulo na pre-
sença do qual uma resposta será punida. Por
exemplo, ver luzes vermelhas e azuis vindas de
uma viatura da polícia que segue atrás de você
pela rodovia é um SDp no sentido de que o com-
portamento de dirigir em alta velocidade será
punido com o recebimento de uma multa por
excesso de velocidade. Quaisquer exemplos
apropriados são aceitáveis.
19. Q: Compare S∆ com SDp. [Nível 4/An] Dê um exem-
plo de cada um com base em sua própria expe-
riência. [Nível 3/Ap]
R: Um S∆ (“ésse-delta”) é um estímulo na presença do
qual uma resposta não será reforçada. Por exem-
plo, um sinal de “Fora de serviço” em uma má-
quina de vendas é um S∆ para o comportamen-
to de inserir dinheiro na máquina. Um SDp é um
estímulo na presença do qual uma resposta será
punida. Por exemplo, ver luzes vermelhas e azuis
vindas de uma viatura de polícia que está atrás
do seu carro em uma rodovia é um SDp no sen-
tido de que o comportamento de dirigir em alta
velocidade será punido com o recebimento de
uma multa por excesso de velocidade. Quaisquer
exemplos apropriados são aceitáveis.
20. Q: Quais são as quatro diretrizes relacionadas com
a aplicação de um punidor? [Nível 2/C]
R: (a) O punidor deve ser apresentado imediatamente
em seguida à resposta a ser diminuída; (b) o
punidor deve ser apresentado em seguida a cada
ocorrência do comportamento indesejável; (c) o
indivíduo que administra o punidor deve fazê-lo
de maneira calma e prática; (d) o indivíduo que
aplica o punidor deve ter o cuidado de não
parear punição com reforço quando da aplicação
de um punidor.
21. Q: Se os analistas comportamentais forem incapa-
zes de detectar a maioria das ocorrências de um
comportamento a ser punido, então devem ter
sérias dúvidas acerca do valor da implementação
de um procedimento de punição.
a) Dê dois motivos que sustentem essa sugestão.
[Nível 4/An]
b) Quais meios alternativos de minimizar o comporta-
mento estão disponíveis para o modificador de
comportamento (ver Capítulos 6 e 12)? [Nível 2/C]
R: (a) Primeiro, a punição intermitente é menos efeti-
va que a punição contínua. Em segundo lugar,
a menos que o professor possa aplicar o punidor
em cada ocasião, as ocasiões em que o punidor
estiver ausente podem ser aquelas em que o
comportamento é seguido de reforço positivo.
Isso tornaria o procedimento ainda menos efe-
tivo. (b) O professor pode aplicar a extinção (i.e.,
apresentar SD para o comportamento alternati-
 
vo desejável e apresentar S∆ para o comporta-
mento a ser diminuído), reforçar o cliente em
DRL para a resposta a ser diminuída, reforçar o
cliente em DRO para a resposta a ser diminuída
ou reforçar o cliente em DRI ou DRA com relação
à resposta a ser diminuída.
22. Q: Em duas ou três frases, descreva o caso da tera-
pia com limonada aplicada a Sandra ou a terapia
do cubo de gelo usada com Gerri. [Nível 3/Ap]
R: Terapia do suco de limão: Sandra, um bebê de 6
meses, regurgitava consistentemente o leite que
recebia. Durante o tratamento, enchiam a boca
de Sandra com suco de limão imediatamente em
seguida à ocorrência de ruminação. Após 16
alimentações com punição de suco de limão, a
ruminação diminuiu a um nível muito baixo.
Terapia com cubo de gelo: Jerry era uma menina
de 16 anos com uma profunda incapacitação
intelectual e que consistentemente rangia os
dentes. Durante o tratamento, em seguida a
uma ocorrência de ranger os dentes, um membro
da equipe tocava-lhe a face com um cubo de
gelo durante alguns segundos. Em pouco dias
de tratamento, o ranger de dentes de Gerri tinha
cessado quase completamente.
23. Q: O que é síndrome de pica? [Nível 2/C] Quais
fatores influenciadores da efetividade da puni-
ção Johnson et al. incorporaram ao tratamento
da síndrome? [Nível 3/Ap]
R: A síndrome de pica consiste na ingestão de objetos
não comestíveis ou de substâncias não nutritivas.
O programa conduzido por Johnson et al. incluiu
os seguintes fatores influenciadores da efetivi-
dade da punição: (a) maximização das condições
para uma resposta alternativa desejável. Os
pesquisadores fizeram isso apresentando SD
(comida comestível no lugar amarelo) e forne-
cendo reforço (tanto o sabor da comida quanto
os elogios da equipe por comer os itens comes-
tíveis); (b) seleção de um punidor efetivo (porém
humano), com a lavagem da face do cliente
usando um pano úmido, durante 15 segundos;
(c) aplicação do punidor imediatamente em
seguida a cada ocorrência de um comportamen-
to problemático – os itens ingeridos que não
estavam no lugar eram imediatamente punidos.
24. Q: Descreva brevemente o procedimento que
Mathews et al. ensinaram às mães para diminuir
os comportamentos perigosos de seus filhos.
[Nível 2/C] O componente intervalo foi exclusi-
vo ou não exclusivo? [Nível 3/Ap] Justifique.
[Nível 6/Av]
R: Mathews et al. ensinaram as mães a usarem a repri-
menda combinada ao intervalo para diminuir
comportamentos perigosos (p. ex., tocar a saída
de uma tomada) de seus filhos de 1 ano de
idade. Uma mãe, então, elogiaria o filho por
brincar apropriadamente, mas diria “Não” e
colocaria a criança em um cercado por um breve
período contingente à ocorrência de um com-
portamento perigoso. Colocar a criança no
cercado seria considerado um intervalo exclusi-
4  Modificação de Comportamento | O Que É e Como Fazer
vo, porque isso removeria a criança por um
tempo curto da situação em que ocorria a outra
situação.
25. Q: Cite seis potenciais efeitos colaterais danosos
da aplicação de punição. [Nível 2/C]
R: (a) A punição pode eliciar comportamentos emo-
cionais indesejáveis que interferem no compor-
tamento desejável a ser desenvolvido; (b) a
punição pode eliciar um comportamento agres-
sivo; (c) qualquer coisa associada à punição pode
se tornar um estímulo punitivo, de modo que a
criança aprenderá a evitar estímulos associados
à punição (como materiais educativos, se o indi-
víduo for punido com frequência em situações
associadas à educação); (d) a punição não esta-
belece um comportamento novo, mas apenas
suprime o antigo; (e) as crianças muitas vezes
imitam ou tomam os adultos como modelos e,
se estes aplicarem punições de maneira frequen-
te, as crianças podem usá-las em outras pessoas;
(f) como a punição resulta em rápida supressão
do comportamento indesejável, o usuário pode
tentar se apoiar demais nela e negligenciar o
uso do reforço positivo para comportamentos
alternativos desejáveis.
26. Q: Descreva brevemente o posicionamento de
direito ao tratamento efetivo e o posicionamen-
to livre de dano com relação ao uso deliberado
de procedimentos de tratamento punitivos.
[Nível 2/C]
R: Segundo o posicionamento do “direito ao trata-
mento efetivo”, o direito de um cliente ao tra-
tamento efetivo poderia, em alguns casos, exigir
o uso de procedimentos de punição de ação mais
rápida, em vez daqueles de ação mais lenta
envolvendo reforço de comportamento alterna-
tivo. O posicionamento “livre de dano” ou de
“isenção de dano” sustenta que os métodos não
aversivos de eliminação de comportamento ina-
ceitável são sempre pelo menos tão efetivos
quanto a punição e, portanto, nunca há qualquer
justificativa para usar a punição indutora de dor.
27. Q: Dê um exemplo de treino de comunicação
funcional. [Nível 2/C]
R: Ensinou-se a uma criança uma resposta comunica-
tiva simples (p. ex., tocar uma campainha) como
alternativa ao autoabuso e para obter a atenção
da equipe. Qualquer exemplo apropriado é
aceitável.
28. Q: Liste seis condições que deveriam ser atendidas
para os analistas comportamentais delinearem
programas de punição. [Nível 2/C]
R: (a) O comportamento deve ser muito mal-adapta-
tivo e o mais interessante para o cliente deve ser
promover rapidamente uma mudança de com-
portamento; (b) etapas claras devem ser segui-
das para maximizar as condições para uma res-
posta alternativa desejável, bem como minimizar
as causas da resposta a ser punida antes de re-
correr à punição; (c) o cliente ou os pais/respon-
sável pelo cliente fornecem o consentimento
informado; (d) a intervenção atende aos padrões
de ética; (e) a punição é aplicada em conformi-
dade com diretrizes claras; e (f) o programa inclui
garantias para proteger o cliente.
29. Q: Em vista das controvérsias referentes ao uso da
punição, você concorda com a forma como a
punição foi usada com Ben? [Nível 4/An] Justi-
fique a sua resposta. [Nível 6/Av]
R: Os estudantes podem assumir diferentes posiciona-
mentos em relação à situação exposta. Os aspec-
tos que devem considerar em suas respostas são:
(a) Foi um procedimento que não envolveu
punição tentada primeiro e, se não foi, por que
não? (b) O uso de um procedimento de punição
era justificado pela gravidade do problema? (c)
O quão aversivo era o procedimento de exercício
contingente? (d) O procedimento foi conduzido
de maneira humilhante ou degradante para Ben
e, se foi, teria sido possível amenizar isso (p. ex.,
explicando a Ben que o propósito do exercício
contingente era acalmá-lo)? (e) Os efeitos posi-
tivos do procedimento poderiam ter sido os
mesmos ou ainda melhores usando um procedi-
mento não aversivo? (O modo como o estudan-
te aborda essas questões provavelmente deter-
minará seu posicionamento.)
30. Q: Dê um exemplo de como a punição é aplicada por
pessoas leigas que a estão aplicando. [Nível 2/C]
R: Por exemplo, pais bem-intencionados podem dizer
a um filho adolescente “Aquilo foi bom, mas...”
e, então, prosseguir até encontrar a falha no
comportamento. Embora provavelmente espe-
rem estar dando orientação, é possível que es-
tejam aplicando punição. Outros exemplos
apropriados são aceitáveis.
Respostas [e Níveis] de Questões
Adicionais
1. Q: Identifique três áreas em que mais pesquisas se
fazem necessárias sobre o uso do intervalo com
crianças. [Nível 3/Ap]
R: É preciso realizar mais pesquisas necessárias para:
(a) avaliar a eficácia relativa do intervalo exclusivo
versus não exclusivo; (b) examinar o melhor modo
de ensinar as crianças a serem complacentes com o
intervalo quando de sua aplicação a elas; (c) examinar
o melhor modo de ensinar os pais e membros da
equipe terapêutica a implementarem o intervalo de
maneira efetiva e segundo diretrizes éticas aceitáveis.
2. Q: Na sua opinião, os pais devem usar a punição?
[Nível 2/C] Discuta. [Nível 4/An]
R: Os pais podem ter que usar punição às vezes se o
comportamento de uma criança for tão grave a
ponto de poder até mesmo feri-la ou outra pessoa
(p. ex., irmãos ou colegas). Se os pais usarem a pu-
nição, contudo, devem estar cientes dos efeitos e
conhecer os métodos mais apropriados para empre-
gá-la. Além disso, o uso da punição pelos pais não
necessariamente implica administrar palmadas ou
outras maneira de punidores indutores de dor.