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PLANO DE AULA

Tema: Poema épico Caramuru , de Santa Rita Durão (Cantos I ao V).


Série: 2º ano do Ensino Médio
Duração das atividades: 2 aulas- 50 min cada
Disciplina: Língua Portuguesa- Literatura

Pré-requisitos

● Conhecer a estrutura de um poema épico clássico;


● Ter conhecimento de outros poemas épicos clássicos (Os Lusíadas,
de Camões; A
Odisseia, de Homero);
● Compreender obras feitas no período da Literatura Colonial que fazem
referências aos
indígenas (Carta de Pero Vaz, História da Província de Santa Cruz, de
Gândavo);
● Ter noção das características gerais do Arcadismo (europeu e brasileiro);

● Discernir as estruturas de dissertações e resumos.

Objetivos

● Contextualizar a obra com o período de produção;


● Reforçar o aprendizado dos alunos quanto à estrutura de um poema épico
clássico;
Apresentar aos alunos as características pré-
românticas do poema (literatura
indianista);
● Explicitar aos estudantes o diálogo dessa obra
com outras obras artísticas
anteriormente estudadas (intertextualidade e interdiscursividade);
● Apresentar aos alunos diferentes gêneros textuais e discursivos;
● Desenvolver nos alunos a capacidade de analisar, comparar,
selecionar informações,
produzir conhecimentos e trabalhar de forma colaborativa.

Desenvolvimento do tema

Aula 1:
● Biografia: Dados biográficos sobre a vida do autor de Caramuru,
Frei José de Santa
Rita Durão;
● Contexto Histórico: Período Pombalino;
● Apresentação geral da obra Cararmuru em relação ao seu conteúdo,
gênero literário a
que se liga e a sua estrutura.
● Apresentação dos principais trechos dos cantos I ao V de
Caramuru;
● Apresentação das características árcades na obra;
● Apresentação da obra no contexto e projeto nacionalista brasileiro;

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Aula 2:

● Síntese da fortuna crítica: Religião como princípio organizador


do poema e o herói
europeu que recebe o nome indígena Caramuru como símbolo
que assinala o
nascedouro de uma cultura mista;
● Comparação de trechos iniciais dos textos Os Lusíadas , de
Camões, e Caramuru, de
Frei de Santa Rita Durão para reconhecimento do imaginário épico;
● Elencar características das obras já explicitadas que tenha relação
com o que a obra
traz, como produções da literatura colonial que fazem referência
aos indígenas (Carta
de Caminha, História da Província de Santa Cruz, Tratados da
terra da gente e do
Brasil), apontando para os pontos convergentes e divergentes
principais das obras.
Apontando, mais especificamente, por se tratar de uma inspiração mais
próxima, para
as influências de O Uraguai, de Basílio da Gama;
● Comparação das narrativas contidas no texto em questão e
em Iracema , de José de
Alencar.
● Propor a atividade para casa;

Modo de avaliar o aprendizado

Para avaliar esse trabalho, adotaremos a concepção diagnóstica, na qual a


situação do aluno
serve como termômetro para redimensionar o trabalho didático. Dessa forma serão
avaliadas
todas as etapas do trabalho e considerada toda produção dos conhecimentos:
a atenção dada
pelos alunos, os questionamentos acerca do conteúdo exposto, depoimentos dos
alunos sobre
o que entenderam do assunto tratado e, por fim, participação na atividade proposta.

Atividade Proposta: os alunos assistirão, em casa, ao filme Caramuru: a invenção


do Brasil
e trarão para a próxima aula um resumo do conteúdo do filme. Após isso, na
mesma aula da
entrega, os alunos, cada um com seu resumo, elencarão os pontos convergentes e
divergentes
entre o filme e os cinco primeiros cantos do
poema e produzirão um texto
dissertativo-argumentativo dizendo em quais pontos divergem ou convergem e
por quê
assistir ao filme ajuda ou não no entendimento do texto escrito.

Referências bibliográficas

ALENCAR, José de. Iracema. In ALENCAR, José de. Obra Completa. Rio de Janeiro:
Editora José Aguilar, 1959, vol. III;

ARROES, Guel. Caramuru: a invenção do Brasil. Disponível em:


<https://www.youtube.com/watch?v=nOEuBAdzsKk&t=44s> Acesso em: 2 de junho de
2018;

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BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1975.

CAMÕES, Luis de. Os Lusíadas. São Paulo: Abril Cultural, 1982;

CAMPEDELLI, Samira Youssef; JÚNIOR, Benjamim Abdala. Barroco (1601 – 1768): O


Barroco na Cultura Crioula. In: ______________________. Tempos da Literatura
Brasileira. São Paulo: Ática, 1985.

CÂNDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira. Momentos decisivos.Vol. I.


6ed.
Belo Horizonte: Editora Itatiaia Ltda, 2000.

DELPHINO, Cristine. Período Pombalino. Disponível em:


http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/periodo-pombalino/. Acesso em:
01/06/2018.

FRAZÃO, Dilva. Biografia de Santa Rita Durão. Disponível em: <


https://www.ebiografia.com/santa_rita_durao/>. Acesso em: 01/06/2018.

FREI, Santa Rita Durão. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura
Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa2826/santa-rita-frei-durao>. Acesso
em:
01/06/2018. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

KALEWSKA, Anna. A tradição de Camões na poesia brasileira durante o Arcadismo ou


a reinvenção do imaginário épico em O Uruguay, de Basílio da Gama, e em O Caramuru,

de Santa Rita Durão. In RZEPKA, Anna; CZOPEK, Natalia. Universos de língua


portuguesa em debate. Cracóvia: Ed. Kraków, 2014. Disponível em:
<http://www.filg.uj.edu.pl/documents/41616/135700213/SI_13_2014_Kalewska.pdf/34bb55

7c-8429-4983-9a75-e9adb2e5be5a> Acesso em 4 de junho de 2018;

MANTOVANI, Rafael. Caramuru: Uma ferramenta de nacionalismo. Revista Eletrônica


de Divulgação Científica em Língua Portuguesa, Lingüística e Literatura Letra
Magna.
Ano 04, n. 8, 1º semestre de 2008. [www.letramagna.com]

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