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Psicologia P1

Filogênese: estuda a história da evolução humana, nomeadamente a constituição dos seres humanos
como sujeitos cognitivos. Ou seja, o sentido filogenético está presente quando a palavra evolução nos
remete para o progresso da espécie humana.
Ontogênese: sentido biológico, é todo o período de desenvolvimento de um organismo, desde a
fertilização do zigoto até que ele se complete como individuo adulto.
Sociogênese: estuda as interações sociais como sendo as raízes das funções mentais superiores, que só
passam a existir no indivíduo na relação mediada com o mundo externo.
Microgênese: é caracterizada pela emergência do psiquismo individual no cruzamento dos fatores
biológico, histórico e cultural, sendo crucial na questão da afetividade e no conceito de subjetividade.
Vídeo Martha Khol >

11Q

1 A Subjetividade é uma conquista humana a partir de sua atividade e intervenção transformadora


sobre o mundo.

Para os sócios-históricos, a subjetividade não está dada como um a


priori, mas é uma conquista humana a partir de sua atividade e sua
intervenção transformadora sobre o mundo. Assim, o
fenômeno psicológico não pertence a uma natureza humana. Ao
contrário, ele é pensado como algo que os humanos constituíram como
possibilidade devido à forma como nos inserimos e atuamos no mundo.
Para a teoria, foi o trabalho- instrumental de transformação do mundo
para obter sobrevivência o responsável por essas transformações.

Processos mentais superiores : pensamento, linguagem, memória.

Mediação instrumental: apropriação das coisas do mundo indiretamente.


Mediação simbólica: é possível somente após adquirir linguagem, tendo
contato com a cultura(envolve crenças, valores, certoxerrado).

2 Mundo psíquico como construção histórica e social x mundo constitutivo da natureza humana.
Para Vigotski, o mundo psíquico que temos hoje não foi nem será sempre assim, pois sua caracterização
está diretamente ligada ao mundo material e às formas de vida que os homens vão construindo no
decorrer da história da humanidade.

3 A constituição do mundo psicológico : a hipótese da teoria sócio-histórica.

4 Para a psicologia sócio histórica não existe natureza humana existe a condição humana.
Para os sócios-históricos não existe uma natureza humana. Não existe
como uma essência abstrata, universal e eterna que caracterizaria os
humanos. Existe uma condição humana que se caracteriza pelo fato de
os humanos construírem suas formas de satisfação de necessidade e
fazerem isso com outros humanos, coletivamente.Condição humana não é
natureza humana. Condição humana é exatamente a possibilidade de os
humanos criarem a si próprios, libertando-se dos limites impostos
pelo biológico de seus corpos.

Condição humana entende-se como cultura. Ninguém nasce com cultura, adquire-se.

5 A importância da cultura na constituição do humano.


A cultura é a melhor expressão ou fotografia do avanço da humanidade.
A cultura não é um conjunto de objetos criados pelos humanos, a
cultura é a humanização do mundo material. Os humanos se colocam
nesse mundo e põem suas mãos e seus corpos para transformar o mundo
material.
Criamos, além de objetos, rituais. Criamos ideias, ciências,
religiões, arte... Criamos um mundo, à nossa volta, humanizado. Nós,
humanos, estamos lá, em casa coisa que está à nossa volta. Há ali
trabalho humano, mãos e corpos humanos, ideias e desejos humanos.

6 Sujeito e mundo: âmbitos de um mesmo processo (Subjetividade individual x Subjetividade social).

Individual > representa a constituição histórica de relações sociais do sujeito concreto dentro de um
sistema individual. Esse indivíduo, ao viver relações sociais determinadas e experiências determinadas
em uma cultura que tem idéias e valores próprios, vai se constituindo, ou seja, vai construindo sentido
para as experiências que vivencia. Esse espaço pessoal dos sentidos que atribuímos ao mundo se
configura como subjetividade individual.

Social > seria a aresta subjetiva da constituição da sociedade. Faz referência ao sistema integral de
configurações subjetivas que se articulam nos distintos níveis da vida social. Dessa forma, para a
psicologia sociohistorica não há como compreender um indivíduo sem conhecer seu mundo.

7 Importância da linguagem.

Quando nos apropriamos da linguagem como instrumento, temos acesso a um mundo de significações
historicamente produzido. Além disso, a linguagem é um instrumento de mediação na apropriação de
outros instrumentos.

8 O momento histórico da constituição da psicologia sócio histórica.

Para conhecer o ser humano é necessário situá-lo em um momento histórico, identificar as


determinações e desvendá-las. Para isso, parte-se do geral para o particular, para o processo individual
de relação entre atividade e consciência. É necessário perceber o singular e seu movimento como parte
do geral, e ao revelar essas mediações compreender não só o geral mas o particular.

9 A concepção de homem da psicologia sócio histórica (I> O homem como ser ativo, social e histórico x
II> O homem concreto é objeto de estudo da psicologia).

I > O homem constrói sua existência a partir de uma ação sobre a realidade, que tem por objetivo
satisfazer suas necessidades. Mas essas tem uma característica fundamental: são sociais e produzidas
historicamente em sociedade. Exemplo disso são os hábitos alimentares e o comportamento sexual, que
são formas sociais e não naturais de satisfazer necessidades biológicas. Por meio da atividade, o ser
humano produz o necessário para satisfazer essas necessidades. A atividade de cada indivíduo, sua ação
particular é determinada e definida pela forma como a sociedade se organiza para o trabalho.

II > O ser humano existe, age e pensa de uma certa maneira porque existe em dado momento e locas,
vivendo determinadas relações. Para conhecer o ser humano é necessário situá-lo em um momento
histórico, identificar as determinações e desvendá-las.

10 As categorias de análise da psicologia sócio histórica

Atividade: apresenta-se como uma categoria do psiquismo na medida em que a partir dela os humanos
se põem no mundo e criam a relação fundamental que permitirá todo o processo de transformação do
mundo e de si mesmo. Conhecer como os sujeitos se inserem no mundo, que relações sociais vivem a
partir dessa inserção, como produzem sua sobrevivência, como se comportam e atuam permite
começar a pensar a subjetividade.

Consciência: se desenvolve no cérebro como capacidade superior. Seu material está na vida vivida e nas
formas de vida instituídas pelo grupo social. A consciência pode ser considerada um reflexo ativamente
modificado da realidade objetiva vivida pelos sujeitos. Não é apenas uma atividade cognitiva, é uma
mescla de conhecimentos, sentimentos, imagens, palavras que representam a forma como o sujeito
vive, sente e pensa o mundo.

Identidade: compõe com a atividade e a consciência as categorias básicas do psiquismo e refere-se à


organização que o sujeito faz sobre si mesmo. Reúne na consciência as ações, os projetos, as relações,
as noções e os julgamentos sobre si. É o que permite o sujeito saber-se único, identificar-se com o que
faz e vive, reconhecer-se.

Linguagem: é um instrumento importante de expressão e para formar nosssa consciência. É o


instrumento fundamental no processo de mediação das relações sociais, no qual o homem se
individualiza, se humaniza, apreende e materializa o mundo das significações que é construído no
processo social e histórico.

Relações sociais: tem enorme importância para a teorias, os vínculos que se constituem vão permitir
determinadas experiências. Em nossas vivencias somos afetados de alguma forma e fazemos então
nossos registros emocionados.

Sentidos: fonte essencial do processo de subjetivação, define o que o sujeito experimenta


psicologicamente. É uma unidade constitutiva da subjetividade. Os processos de produção de sentido
expressam a capacidade da psique humana para produzir expressões singulares em situações
aparentemente semelhantes.

11 O uso da psicologia sócio histórica.

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