Vous êtes sur la page 1sur 4

A prevenção e o tratamento da doença dental, a manutenção da função mastigatória e a melhora da

aparência estão entre os principais objetivos da Odontologia contemporânea. Atingir essas metas sem
dificuldade ou imprevistos é considerado a norma.

Três quartos de todas as emergências médicas relatadas na pesquisa de Malamed provavelmente se


desenvolveram como sequela de dor (p. ex., anestesia local inadequada) e/ou por falha do cirurgião-
dentista no reconhecimento e tratamento de pacientes com medos relacionados à Odontologia.

Por exemplo, se um paciente teve infarto agudo do miocárdio (IAM; “ataque cardíaco”), o diálogo da
história inclui as seguintes perguntas: (1) Quando (mês, ano) ocorreu o IAM? O atendimento
odontológico eletivo tem sido tradicionalmente suspenso durante os primeiros 6 meses após IAM,
embora as evidências recentes demonstrem que muitos pacientes pós-IAM toleram o estresse depois
de 3 a 4 semanas;3,4 (2) Qual o grau de dano que ocorreu no miocárdio? O paciente tem falta de ar
crônica? Cansa-se com facilidade? Tem dores no peito?; (3) Quais medicamentos está tomando agora?
O tratamento medicamentoso pós-IAM pode incluir alguns ou todos os seguintes: aspirina,
antidisrítmicos, anti-hipertensivos e digitálicos (medicamento vindo da planta Digitalis, que aumenta
a força de contração do coração).

O Sistema de Classificação da American Society of Anesthesiologist’s Physical Status (ASA-PS) tem


sido usado por mais de 50 anos em hospitais em todo o mundo5 e é “um excelente preditor dos
desfechos perioperatórios adversos” durante a anestesia geral.

ASA PS-1: paciente saudável e normal. Depois da revisão das informações existentes (p. ex.,
questionário da história de saúde, sinais vitais, exame físico), determina-se que coração, pulmões,
fígado, rins e sistema nervoso central (SNC) do paciente são normais e hígidos, com pressão arterial
(PA) em adultos inferior a 140/90 mmHg. O paciente não é fóbico e tem menos de 60 anos de idade.
Esse paciente representa um candidato excelente para atendimento cirúrgico ou odontológico eletivo,
com risco mínimo de evento clínico adverso na ocasião do tratamento.

ASA PS-2: paciente com doença sistêmica leve. Os pacientes ASA PS-2 têm doença sistêmica leve
ou são pacientes saudáveis (ASA PS-1) que têm extrema ansiedade e medo dos procedimentos
odontológicos ou têm mais de 60 anos de idade. Os pacientes ASA PS-2 são, em geral, menos capazes
de tolerar estresse do que os ASA PS-1; contudo, ainda representam risco mínimo durante o tratamento
dental. A classificação ASA PS-2 representa “sinal amarelo” (tenha cuidado). O atendimento dental
eletivo é justificado com aumento mínimo do risco para o paciente durante o tratamento. É preciso
considerar as possíveis modificações do tratamento (Protocolos de Redução de Estresse, a seguir). Os
exemplos dessas modificações são uso de técnicas sedativas (sedação inalatória [N2O-O2], sedação
intravenosa, sedação oral), que possivelmente limitem a duração do tratamento e possível consulta
médica.
São exemplos de ASA PS-2: (1) diabéticos tipo 2 bem-controlados (diabetes mellitus não insulino-
dependente-DMNID); (2) epilepsia bem-controlada; (3) asma bem-controlada; (4) pacientes com
transtorno hiper ou hipotireóideos bem-controlados que estão sob cuidados médicos e atualmente têm
função normal da tireoide (são considerados eutireóideos); (5) pacientes ASA PS-1 que apresentam
infecção do trato respiratório superior (IRS); (6) gestantes saudáveis (ASA PS-2 durante a gravidez);
(7) pacientes com alergias (em especial a medicamentos) sem outros problemas de saúde; (8) pacientes
com muito medo de procedimentos odontológicos sem outros problemas de saúde; (9) pacientes com
mais de 60 anos de idade sem outro problema de saúde e (10) PA de adulto entre 140 e 159 mmHg
e/ou 90 e 94 mmHg.

ASA PS-3: paciente com doença sistêmica grave que limite a atividade sem ser incapacitante. Em
repouso, o paciente ASA PS-3 não apresenta sinais e sintomas de desconforto (fadiga não justificada,
falta de ar, dor no peito), mas quando há estresse físico ou psicológico, sim. Um exemplo é o paciente
com angina que está na sala de espera e não tem dor, mas passa a ter dor no peito quando senta na
cadeira do cirurgião-dentista. Como a classificação ASA PS-2, a ASA PS-3 também representa “sinal
amarelo” (tenha cuidado). O tratamento dental eletivo não é contraindicado, embora esse paciente
represente maior risco durante o tratamento. A consideração séria deve preceder a possível
implementação de modificações do tratamento.
São exemplos de pacientes ASA PS-3: (1) angina de peito estável; (2) estado pós-IAM sem sinais e
sintomas residuais; (3) estado pós-acidente vascular cerebral (AVC, “derrame”) sem sinais e sintomas
residuais; (4) diabético bem-controlado (diabetes mellitus insulino-dependente); (5) insuficiência
cardíaca congestiva (ICC) com ortopneia e edema de tornozelo; (6) doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC) – enfisema ou bronquite crônica; (7) asma induzida por exercício; (8) epilepsia menos
que bem-controlada; (9) transtornos hipo ou hipertireóideos sintomáticos e (10) PA de adulto entre
160 e 199 mmHg e/ou 95 e 114 mmHg.

ASA PS-4: paciente com doença sistêmica incapacitante que representa risco de morte constante. Os
pacientes ASA PS-4 têm problema(s) médico(s) de maior significância para o paciente do que o
tratamento dental planejado. O tratamento dental eletivo é posposto até que a condição física do
paciente melhore pelo menos para ASA PS-3. O desconforto está presente mesmo em repouso. Esse
paciente apresenta-se no consultório do cirurgião-dentista com sinais e sintomas clínicos da doença
em repouso. A classificação ASA PS-4 representa “sinal vermelho” – um alerta que indica que o risco
é muito grande para permitir tratamento eletivo. A conduta nas emergências odontológicas, como
infecção ou dor, devem ser tratadas de modo conservador no consultório dental até que a condição do
paciente melhore. Se possível, o tratamento dental de emergência deve ser não invasivo, consistindo
de prescrição de medicamentos como analgésicos e antibióticos para a infecção. Quando se percebe
que a intervenção imediata é necessária (p. ex., incisão e drenagem [I&D], extração, extirpação da
polpa), sugere-se que o paciente receba esse atendimento em uma unidade de atendimento agudo (isto
é, um hospital) sempre que possível. Mesmo no ambiente hospitalar, o risco maior persiste, porém sua
chance de sobrevida talvez seja maior se houver atendimento de emergência aguda em virtude do
tempo de resposta menor.
Exemplos de pacientes ASA PS-4 incluem: (1) angina de peito instável (também conhecida como
angina préinfarto); (2) IAM nos últimos 6 meses com insuficiência cardíaca significativa resultante;
(3) AVC no últimos 6 meses; (4) PA do adulto superior a 200 mmHg e/ou 115 mmHg; (5) ICC ou
DPOC graves (exigindo suplementação de O2 e/ou confinamento à cadeira de rodas); (6) epilepsia não
controlada (com história de hospitalização) e (7) diabetes mellitus tipo 1 não controlada (com história
de hospitalização).

ASA PS-5: paciente moribundo que não se espera que sobreviva 24 horas com ou sem cirurgia. Os
pacientes ASA PS-5 quase sempre estão hospitalizados, com doença terminal. Em muitas instituições,
há ordem de “NR” (não ressuscitar) ou “sem código”. Os esforços de ressuscitação não são instituídos
no caso de o paciente ter parada respiratória ou cardíaca. O tratamento dental eletivo é contraindicado;
contudo, o atendimento de emergência no âmbito paliativo (isto é, alívio da dor e/ou infecção), pode
ser necessário. A classificação ASA PS-5 representa “sinal vermelho” para tratamento dental.
São exemplos de pacientes PS-5: (1) hepatopatia em estágio terminal; (2) câncer em estágio terminal;
(3) doença infecciosa em estágio terminal; (4) doença cardiovascular em estágio terminal e (5) doença
respiratória em estágio terminal.
Quadro 1.3 Sistema de classificação da American Society of Anesthesiologists Physical.
ASA PS Definição Exemplo Recomendações de tratamento

1 Paciente hígido - Sem precauções especiais

2 Paciente com doença sistêmica leve


• Gravidez bem-controlada
• Diabetes tipo 2
• Epilepsia
• Asma
• Disfunção tireóidea
• PA 140-159/90-94 mmHg.
Tratamento eletivo pode ser realizado. Considerar a modificação de tratamento

3 Paciente com doença sistêmica grave que limita a atividade, sem ser incapacitante
• Angina de peito estável
• Pós-IAM > 6 meses Infarto Agudo do Miocárdio
• Pós-AVC > 6 meses Acidente Vascular Cerebral
• Asma induzida por exercício
• Diabetes tipo 1 (controlado)
• Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) com ortopneia e edema de tornozelo
• Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) – enfisema ou bronquite crônica
• Asma induzida por exercícios
• Epilepsia com menos controle
• Disfunção tireóidea sintomática – transtorno hipo ou hipertireóideos sintomáticos
• PA 160-199/95-114 mmHg.
Tratamento eletivo pode ser realizado Consideração séria de modificação do tratamento

4 Paciente com doença sistêmica incapacitante que é risco de morte constante


• Angina de peito instável – angina pré-infarto
• Pós-IAM > 6 meses
• Convulsões não controladas
• PA > 200/115 mmHg.
• ICC ou DPOC graves (existindo suplementação de 02 e/ou confinamento à cadeira de rodas
• Epilepsia não controlada (com história de hospitalização)
• Diabetes Mellitus tipo 1 não controlada ( com história de hospitalização)
Tratamento eletivo contraindicado; tratamento de emergência: não invasivo (p. ex., medicação) ou em
ambiente controlado

5 Paciente moribundo com expectativa de vida de 24 horas com ou sem cirurgia


• Hepatopatia em estágio terminal
• Câncer em estágio terminal
• Doença infecciosa em estágio terminal
• Doença cardiovascular em estágio terminal
• Doença respiratória em estágio terminal.
Tratamento paliativo

Os protocolos de redução de estresse (PRE) são duas séries de procedimentos que, usados individual
ou coletivamente, minimizam o estresse durante o tratamento, reduzindo, assim, o risco do paciente.

Reconhecimento do risco médico e ansiedade


- Consulta médica (encaminha para médico na dúvida do grau de risco do paciente)
- Pré-medicação (ansiolíticos ou sedativo hipnótico – Diazepam, Triazolam, Flurazepam,
Zaleplom ou Zolpidem).
- Agendamento da Consulta
- Minimização do Tempo de Espera
- Sinais Vitais (pré e pós operatório)
- Sedação durante o tratamento
- Duração do tratamento
- Controle da dor e da ansiedade pós-operatória
SBV – Suporte Básico de Vida
SAV – Suporte Avançado de Vida
RCP – Ressuscitação Cardiopulmonar
ACLS – Advanced Cardiac Life Support

Controle cardíaco pelos nervos simpáticos e parassimpáticos


A quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) pode ser aumentada
pela estimulação simpática (sistema nervoso simpático) e reduzida pela estimulação parassimpática
(sistema nervoso parassimpático).

Para oferecer à vítima de parada cardíaca com fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular
(TV) a melhor chance de sobreviver, três ações devem ser feitas nos primeiros momentos:
• Ativação do serviço de emergências médicas
• Administração da RCP – ressuscitação cardiopulmonar
• Operacionalização do desfibrilador automático externo (DEA ou DAE).

Vous aimerez peut-être aussi