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Basicamente, o sistema atua controlando a pressão do fluido de freio, como se o pedal, durante
uma frenagem abrupta ou numa condição de iminente travamento de uma ou mais rodas, fosse
acionado diversas vezes num curto espaço de tempo, mesmo que o condutor mantenha o pé
calcado no pedal e o veículo rode em condições diferentes de piso (com todas as rodas, apenas
as de um lado ou uma só, na lama, em pista de cascalho, sobre o gelo etc.) Como o sistema
ABS tem atuação, roda por roda, possibilita a cada uma delas a melhor força de frenagem,
adequando a força às condições de trabalho exigidas.
Uma plataforma básica de ABS é composta por uma unidade de gerenciamento eletrônico,
sensores de rotação (um para cada roda), uma bomba que atua nas situações de alivio e
elevação da pressão de frenagem e uma unidade hidráulica com válvulas.
Como já comentamos, independentemente de sua versão, o ABS tem uma estratégia de atuação
que permite controlar a pressão de frenagem aplicada às rodas sempre que uma delas apresente
tendência ao travamento.
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µ = 0,8
FF1 = Força frenagem alto atrito
FF2 = Força frenagem baixo atrito
µ = Coeficiente
Quando tem início o processo de frenamento, surge em correspondência, uma força de frenagem
e seu aumento gradativo. Ao mesmo tempo, a velocidade periférica da roda torna-se menor que
a do veículo, o que significa que há deslizamento da roda.
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Analisando o gráfico de frenagem de um veículo sem ABS, podemos observar que, ao aplicar a
pressão nos freios, esta atua de forma crescente nas rodas (P roda) fazendo com que a
velocidade angular das rodas (V roda) caia de forma muito rápida, não proporcional à distância
de parada do veículo (V veículo). Essa perigosa estratégia de trabalho faz com que o veículo
trafegue por tempo elevado numa grande zona de instabilidade. Isto acontece porque veículos
com rodas travadas:
Ao analisarmos o
desempenho da frenagem
de um veículo com ABS,
observamos que há uma
modulação da pressão,
variando entre elevação,
manutenção e redução da
pressão,
independentemente da
força aplicada pelo
motorista ao pedal de freio.
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Quando se atinge o tempo igual a 1 do gráfico, vemos que a velocidade da roda cai muito em
relação à do veículo, o que indica elevado deslizamento e ainda a possibilidade de travamento
da roda. Nesta condição, o sistema ABS entra em ação e impede que a pressão do fluido de
freio continue crescendo na roda que está na iminência do travamento. Por meio dos sensores
de rotação das rodas, o sistema “percebe” que mesmo mantendo a pressão, a roda continua
perdendo velocidade desproporcionalmente em relação ao veículo mantendo a possibilidade de
bloqueio. Nesta condição como pode ser visto no tempo igual a 2, o sistema diminui a pressão
do freio na roda passível de travamento para fazer com que a velocidade angular desta, se eleve
e elimine a possibilidade de travamento.
Cada roda possui um sensor de rotação que envia uma tensão alternada variável em função da
rotação de cada uma. Os sensores das rodas dianteiras são de instalação radial. Já os das
traseiras são instalados axialmente e têm captação radial de sinal com pino de pólo chato.
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Uma das vantagens do sistema ITT Mark 20 IE que equipa o Golf e o New Beetle, é a sua
independência do conjunto clindro-mestre e servofreio.
As tubulações de saída do cilindro são encaminhadas para a unidade hidráulica do ABS e destas
para as rodas.
1. Servofreio 10 polegadas
2. Unidade hidráulica
3. Unidade de comando, 25 pinos (aparafusado na unidade
hidráulica)
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Entre outras funções, o sistema EBV dispensa a válvula reguladora da força de frenagem que
atua mecanicamente conforme a carga. Podemos dizer que o sistema monitora a desaceleração
das rodas em função da força aplicada ao pedal e regula, através das válvulas solenoides do
ABS, a pressão da atuação para as rodas traseiras. Na ilustração acima, mostramos os
componentes do sistema.
Com base neste esquema, podemos dizer que os sensores de rotação informam à unidade de
comando a rotação das quatro rodas. A partir daí, a unidade de comando calcula a velocidade
de cada roda e estabelece um parâmetro relativo entre elas. Ao frear, a unidade de comando
encarrega-se de regular a pressão de frenagem, de modo a evitar o bloqueio das rodas, fazendo
também intervir a distribuição de força de frenagem EBV para as rodas traseiras (Veja ilustração).
O ABS utiliza uma bomba que atua paralelamente ao sistema hidráulico dos freios de cada roda,
juntamente com duas válvulas solenoides (também para cada circuito de roda). Com essa
característica, o sistema de gerenciamento ABS atua na pressão hidráulica, roda por roda,
monitorando o travamento súbito com base na queda de velocidade angular de cada uma delas.
Identificada a tendência ao travamento, o sistema comanda estratégias de trabalho que realizam,
alternadamente, a manutenção e a redução da pressão, de forma a impedir o perigoso
travamento das rodas.
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Com EDS – Se o veículo possuir adicionalmente o EDS, a unidade de comando será mais larga
do que aquela que atua somente com ABS e EBV.
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O regime de rotação é monitorado pela unidade de comando, até que esta detecte uma
tendência ao bloqueio da roda.
Se a roda tende ao bloqueio, o sistema ativa a válvula de entrada, fechando-a para evitar que
continue aumentando a pressão de frenagem. Nessa condição, a válvula de saída também é
mantida fechada. Assim a pressão de frenagem se mantém constante entre as válvulas de
entrada e saída, sem permitir que a pressão de atuação no cilindro de roda se eleve.
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Se a roda ainda tende ao bloqueio, mesmo com a manutenção da pressão, é preciso reduzi-la.
Para isso é aplicada uma tensão na válvula de saída fazendo com que esta se abra.
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Para uma frenagem eficiente é necessário contar novamente com o aumento de pressão à
partir de uma certa rotação da roda.
Com o aumento de pressão de frenagem, a roda freia novamente, reduzindo sua rotação.
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Nessa condição, as válvulas de entrada dos circuitos de frenagem para as rodas traseiras
recebem tensão elétrica, fechando-se. A operação é necessária para que as rodas traseiras não
sejam freadas durante a função EDS.
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CIRCUITO ELÉTRICO
O sistema elétrico do Golf e New Beetle utiliza as linhas 30, 15, X e 31 para funcionar, três
fusíveis na central de distribuição elétrica e dois fusíveis na bateria.
Esses sensores transmitem os sinais de rotação à unidade de comando (J104) para que esta
possa determinar a velocidade momentânea das rodas.
Também transmitem os sinais de rotação à unidade de comando (J104) para que esta possa
determinar a velocidade momentânea das rodas. Vale destacar que nas dianteiras, a pressão da
freada é regulada individualmente, ao passo que nas do eixo traseiro, é regulada em conjunto.
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Este interruptor transmite à unidade de comando (J104) a informação de que o freio está
aplicado.
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EXERCÍCIOS
CÓDIGO DESCRIÇÃO
A
F
F9
F34 Contato de ausência do nível de fluido de freio
G44
G45
G46
G47
J104
CÓDIGO DESCRIÇÃO
K118
K47
M9
M10
N55
N125
N126 Válvula de fechamento com limitador de pressão EDS
N99
N100
N101
CÓDIGO DESCRIÇÃO
102
N133
N134
N135
N136
S9
S16
S13
S178
S179 Fusível (30A) na bateria
T16
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