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4 - CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE

SERVIÇOS NO SEP

A nova NR 10 visando garantir uma maior proteção aos trabalhadores que, direta ou indiretamente,
interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, estabeleceu diversos procedimentos a
serem seguidos durante a realização destas atividades.

Iremos abordar neste estudo, cinco aspectos principais que contribuem significativamente para
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores, estes tópicos são: As Principais Condições
Impeditivas; Instalações Elétricas Desenergizadas e Energezidas; Trabalhos envolvendo Alta
Tensão; Proteção Contra Incêndio e Explosão; e Sinalização de Segurança.

As Principais Condições Impeditivas.


A ausência ou a deficiência de qualquer uma das condições abaixo impede o início ou
prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP. Vale ressaltar que estas
condições são as principais, pois na análise de risco do serviço, podemos constatar outras situações
que possam impedir a execução da atividade:

• Falta de esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos
com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de
proteção.
• As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em
corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser
realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece a NR-10.

• Inexistência Total ou Parcial de Prontuário para os estabelecimentos com carga instalada


superior a 75 kW, conforme o que preconiza a NR 10.

• Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no


Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente.

• Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam
com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para data e
local, assinada por superior responsável pela área.

• Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles


envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação
permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a
realização do serviço.

• Falta ou deficiência de EPCs e ou EPIs.

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Outros aspectos também devem ser considerados, tais como:

Condições Ambientais.

• Condições climáticas - depende das características da atividade;


• Serviço em linha viva - só poderá ser realizado durante o dia e em condição climática
favorável;
• Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que comprometam a integridade
física da equipe.

Condições Pessoais.

Antes do inicio das atividades todos os envolvidos deverão fazer uma avaliação das condições
físicas e mentais da equipe.

Instalações Elétricas Desenergizadas e Energizadas.

Quando da realização de serviços em instalações elétricas desenergizadas, a NR 10 nos informa


que, somente será considerada desenergizada a instalação elétrica, se os procedimentos apropriados
forem obedecidos, conforme a seqüência abaixo.

a) seccionamento;

b) impedimento de reenergização;

c) constatação da ausência de tensão;

d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;

e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;

f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

Só depois de constatada que a instalação está realmente desenergizada, é que devemos efetuar a
liberação dos trabalhos.

Quando houver a necessidade de reenergização, deve haver autorização, com os


seguintes passos:

a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;

b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de


reenergização;

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c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;

d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e

e) destravamento se houver, e religamento dos dispositivos de seccionamento.

As medidas constantes nestes passos podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas,
em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e
mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de
segurança originalmente preconizado.

Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (AT).

Na realização de serviços em que os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas


energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como
zonas controladas e de risco, zonas estas que estão descritos no anexo II da NR 10.

Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o supervisor imediato e a equipe,


responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia. Também deverão
fazer o estudo e o planejamento das atividades e das ações a serem desenvolvidas de forma a
atender os princípios técnicos básicos de execução de trabalhos seguros envolvendo risco elétrico.

Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando


houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.

A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites estabelecidos como


zona de risco, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como
bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou
equipamento.

Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição


de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado.

Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes,


destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de
laboratório periódicos, obedecendo-se às especificações do fabricante, os procedimentos da empresa
e na ausência desses, anualmente.

Proteção Contra Incêndio e Explosão.

As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra
incêndio e explosão.

Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações


elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua
conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.

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Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor
de proteção específica e dispositivos de descarga elétrica.

Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incêndio ou


explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático
para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições
anormais de operação.

Sinalização de Segurança

Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de segurança,
destinada à advertência e à identificação, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:
a) identificação de circuitos elétricos;
b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;
c) restrições e impedimentos de acesso;
d) delimitações de áreas;
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas;
f) sinalização de impedimento de energização;
g) identificação de equipamento ou circuito impedido.

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EXEMPLOS DE CONDIÇÕES IMPEDITIVAS COM EQUIPAMENTOS

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SUMÁRIO

1. Finalidade

2. Âmbito de Aplicação

3. Conceitos Básicos

4. Descrição

5. Controle de Registros

1. FINALIDADE.

Estabelecer procedimentos operativos, bem como as situações e/ou condições de intervenção no


sistema elétrico de distribuição, que exigem a restrição do funcionamento de equipamentos como
reguladores de tensão, banco de capacitores, religadores, seccionalizadores, chave seccionadora
tripolar a óleo, chaves fusíveis repetidoras e de determinadas proteções e/ou comandos.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO.

A presente Norma aplica-se as seguintes áreas:

• Centros de Operação

3. CONCEITOS BÁSICOS

Restrição Operativa: restringir/limitar a operação de um equipamento, instalação ou sistema


(proteção, comando), que deve ser obrigatoriamente considerado num determinado período.

“Baipassar”: fazer um desvio condutor para assegurar a continuidade elétrica de um circuito,


permitindo isolar um determinado equipamento.

Bloquear: impedir a ação de determinada proteção e/ou comando.

Bloquear a Proteção de Neutro: compreende simultaneamente, inibir a ação do relé de neutro e


bloquear o religamento automático de alimentador, bem como transferir o "trip" da proteção de
neutro do disjuntor geral para o disjuntor desse alimentador.

Isolar: desligar um determinado equipamento de qualquer fonte de tensão.

Neutralizar Regulador de Tensão: colocar o comutador do regulador de tensão na posição neutra


e mantê-lo travado nesta posição, desligando o painel.

Transferir o Alimentador para outro Disjuntor/Alimentador: transferir a carga de um


alimentador para outro disjuntor/alimentador, previamente escolhido, para assegurar a continuidade
elétrica do alimentador transferido, permitindo isolar seu cubículo.

4. DESCRIÇÃO

As restrições operativas ora apresentadas visam preservar a integridade física dos eletricistas e dos
equipamentos operativos e de proteção.

(a) "Baipasse" de Banco de Reguladores de Tensão

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Os bancos de reguladores de tensão devem ser "baipassados" nas seguintes situações:

• Quando a carga resultante de manobras na rede de distribuição, não for compatível com a
característica nominal e/ou operativa do regulador de tensão;

• Quando o fluxo de potência resultante de manobras na rede de distribuição for invertido no


regulador de tensão, após ocorrer neutralização do mesmo;

• Quando os níveis de tensão liberados, não forem compatíveis com os ajustados para o
regulador de tensão, devido a defeito interno no mesmo;

• Quando de execução de manutenção planejada de campo;

• Quando de ocasiões especiais, que os Centros de Operação julgar conveniente.

NOTA

Caso ocorra falha no sistema de controle dos reguladores de tensão, que impeça a neutralização dos
mesmos, o “baipasse” deve ser feito com a rede desenergizada.

(b) "Baipasse" de Religador e/ou de Seccionalizador

Os religadores e/ou seccionalizadores devem ser "baipassados" nas seguintes situações:

• Quando a carga resultante de manobras na rede de distribuição, não for compatível com a
característica nominal e/ou operativa do religador e/ou do seccionalizador;

• Quando o fluxo de potência resultante de manobras na rede de distribuição for invertido no


religador tipo eletromecânico e/ou seccionalizador;

• Quando o fluxo de potência resultante de manobras na rede de distribuição for invertido no


religador tipo eletrônico, desde que não seja possível alterar ou bloquear a proteção do
mesmo;

• Quando ocorrem situações indevidas, decorrentes de falha interna no religador e/ou


seccionalizador;

• Quando de execução de manutenção planejada de campo;

• Quando de ocasiões especiais, que os Centros de Operação julgar conveniente.

NOTA

No caso dos religadores eletrônicos, é possível selecionar um ajuste de proteção diferente do normal
para situações de carga diferente da configuração normal de operação, podendo também operar
como chave (sem proteção), evitando o “baipasse” do mesmo.

(c) Bloqueio da Proteção de Terra/Neutro do Disjuntor/ Relé Ground

O bloqueio da proteção de terra dos alimentadores da empresa deve ser feito nas seguintes
situações:

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• Quando de execução de manobras para transferir um alimentador para um outro disjuntor,
através da barra de transferência/inspeção;

• Quando de execução de manobras para o paralelismo de alimentadores, através de chaves


monopolares.

(d) Bloqueio da Proteção de Terra do Religador

A proteção de terra do religador deve ser bloqueada nas seguintes situações:

• Quando de execução de manobras para "baipassar" o próprio equipamento;

Quando de execução de manobras para o paralelismo de alimentadores, através de chaves


monopolares.

• Quando de execução de manobras para o paralelismo de alimentadores, ocorrer à inserção do


religador no circuito paralelo.

(e) Bloqueio de Religamento Automático de Alimentador, Bloqueio de Religador, Bloqueio de


Seccionalizador e/ou Chave Repetidora para uma Operação.

Os religamentos automáticos de alimentador, religadores, seccionalizadores e chaves repetidoras,


devem ser bloqueados para uma operação nas seguintes situações:

• Quando de execução de serviços em redes energizadas pelas equipes de linha viva;

• Quando de execução de manobra, inspeção e/ou manutenção planejada de equipamentos especiais;

• Quando de intervenção em redes energizadas pelas equipes de medição registrada de alta tensão;

• Quando de execução de serviços em outro alimentador (energizado ou desenergizado), que tenha


envolvimento elétrico e/ou físico com o mesmo;

• Quando de execução de manobras para o paralelismo de alimentadores;

• Quando de execução de manobras para a localização de falhas pelo processo trecho a trecho como
indicado em norma específica de localização de falhas e restabelecimento de linhas de distribuição;

• Quando de execução de manobras para o “baipasse” em equipamentos, ou seja, para colocação ou


retirada de serviço dos mesmos;

• Quando de ocasiões especiais, que os Centros de Operação julgar necessário.

NOTAS

1-Se os serviços, as intervenções e as manobras em redes energizadas forem realizados após o


religador, deve-se bloquear somente o mesmo, para uma operação, desde que o alimentador esteja
na configuração normal de operação, garantindo que haja seletividade com a proteção de
retaguarda. Caso contrário deve-se bloquear, também, o religamento automático do equipamento de
proteção de retaguarda.

2- Se os serviços, as intervenções e as manobras em redes energizadas forem realizados após o


seccionalizador, deve-se bloquear o mesmo, para uma operação, desde que o equipamento disponha

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de recurso para tal e o alimentador esteja na configuração normal de operação, garantindo que
possua coordenação de proteção. Caso contrário deve-se bloquear o religador de retaguarda, para
uma operação.

3- Se os serviços, as intervenções e as manobras em redes energizadas forem realizados após a


chave repetidora, há necessidade de passar cada conjunto de chave para uma única operação, ou
seja, abrir as duas primeiras chaves da direita de cada conjunto, mantendo somente o cartucho da
chave da esquerda armado, deixando assim a chave repetidora em condições de atuação como uma
chave fusível normal, devendo ser bloqueado o religamento automático do equipamento de proteção
de retaguarda (disjuntor, religador etc.).

4- Para religar o disjuntor após desligamento, não é necessário o bloqueio do seu religamento
automático.

5- Ainda, se o desligamento ocorrer no seccionalizador, para religar o mesmo, deve-se bloqueá-lo


para uma operação, desde que o equipamento disponha de recurso para tal. Caso contrário deve-se
bloquear o religador de retaguarda para uma operação.

(f) Isolação de Banco de Capacitores

Os bancos de capacitores, normalmente, não precisam ser desligados quando ocorre inversão da
fonte de alimentação ou em outras manobras da rede.

Os bancos de capacitores devem ser isolados, isto é, retirados de serviço, quando houver alguma
avaria que possa comprometer o sistema a que estão ligados.

• Quando ocorrem situações indevidas, decorrentes de falhas nos capacitores e/ou nos componentes
de controle do banco automático;

(g) Neutralização do Banco de Reguladores de Tensão

Os bancos de reguladores de tensão devem ser neutralizados nas seguintes situações:

• Quando de execução de manobras na rede de distribuição, ocorrer à inversão momentânea do


fluxo de potência nos reguladores instalados no alimentador ou na linha de distribuição, ocorrendo
posterior “baipasse”;

• Quando de execução de manobras para o paralelismo de alimentadores, ocorrerem à inserção dos


reguladores de tensão no circuito paralelo, levando em consideração a capacidade de condução do
regulador de tensão.

(h) Chaves a Óleo automatizadas com Chave Faca

Quando estiver sendo realizado algum serviço na rede primária com linha desenergizada, de
qualquer lado da chave a óleo, as chaves faca devem ser abertas.

(i) Chaves automatizadas á Gás sem Chave Faca

Quando estiver sendo realizado algum serviço na rede primária com linha desenergizada, de
qualquer lado da chave, deve-se passar o comando desta chave de remoto para local e em seguida o
Eletricista que estiver executando a operação, deve solicitar ao Centro de Operação uma tentativa
de operação da chave, verificando se efetivamente ficou inabilitado os comandos local e remoto.

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Nota: O Centro de Operação, ao fazer a operação de fechamento, não poderá conseguir operá-la.

5. CONTROLE DE REGISTROS

Não se aplica.

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