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João Maia
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Resumo
Este documento apresentada uma explicação geral de apoio à dissertação que será
realizada no segundo semestre, sendo o tema: - interferência dos parques eólicos na
transmissão de televisão analógica e digital. Será constituído pelas seguintes partes:
• Introdução
• Caracterização dos intervenientes
• Explicação do problema em causa
• Objectivos do trabalho
• Estado da arte
• Plano de trabalho
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iv
Índice
Capítulo 1 ........................................................................................... 1
Introdução.......................................................................................... 1
1.1- Motivação ................................................................................................2
1.2- Caracterização do sistema ............................................................................2
1.2.1- Parques Eólicos .......................................................................................2
1.2.2- Televisão Analógica ..................................................................................3
1.2.3- Televisão Digital......................................................................................4
Capítulo 2 ........................................................................................... 5
Capítulo 3 ..........................................................................................13
Trabalho a Desenvolver.........................................................................13
3.1- Objectivos ................................................................................................. 13
3.2- Estado da Arte ............................................................................................ 14
3.2.1- Organização da transmissão digital no Reino Unido ......................................... 14
3.2.2- Métodos de previsão de Interferências causadas pelos Parques Eólicos na
Transmissão de Televisão Analógica e Digital .................................................. 15
3.2.3- Modelo de Spera e Sengupta ..................................................................... 15
3.2.4- Radio Mobile ........................................................................................ 17
3.3- Planeamento de Trabalho Futuro ..................................................................... 20
3.3.1- Organização de Tarefas ........................................................................... 20
3.3.2- Medição no Terreno................................................................................ 20
v
Lista de figuras
vi
Abreviaturas e Símbolos
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Capítulo 1
Introdução
1.1- Motivação
Pelo título, nota-se que retrata um problema existente entre dois dos temas mais
discutidos actualmente, Parques Eólicos (Energias renováveis) e Televisão Digital Terrestre
(TDT). Com a crescente proliferação dos campos eólicos, torna-se necessário elaborar o mapa
da interferência criada pelos campos eólicos, de forma a minimizar ao máximo que as zonas
de maior interferência se situem sobre zonas habitacionais.
Nos casos onde o sinal transmitido é digital, a situação é mais grave porque a recepção do
sinal quando é mais afectada tem consequências mais graves: ou o receptor/descodificador
corrige eventuais erros existentes na descodificação ou então não descodifica o sinal ou
apresenta a imagem com artefactos muito visíveis, imagem aos quadrados. Logo se a
interferência num dado local for superior a um certo limiar, torna-se impossível a recepção
do sinal digital. Ora, a entidade encarregue da transmissão da TDT, já anunciou a corte da
emissão do sinal analógico para, embora seja uma data pouco segura, o ano de 2012. Ou seja,
torna-se urgente a elaboração de um mapa de interferências criadas pelos parques eólicos no
sinal digital, identificação das zonas afectadas.
Como se pode reparar na informação disponível em [4] podemos verificar que já estão
projectados a construção de vários parques eólicos.
Dado estes dados, como forma de boa projecção e desenvolvimento, começa a ser de
elevada importância a inclusão de mais um estudo ou parecer técnico aquando da projecção
e dimensionamento do futuro parque que irá nascer. Refiro-me ao estudo de impacto na
transmissão de televisão digital. Como o fim da transmissão de televisão analógica já esta
traçado, o investimentos nestes estudos deveram basear-se na televisão digital, primeiro
porque será a televisão do futuro e segundo porque irá conter “multiplexers” grátis e pagos.
Logo estará a comercialização de um produto em causa.
Os parques eólicos podem conter 2 tipos de turbinas de produção de energia:
A turbina mais comum usada nos nossos parques eólicos, é a turbina eólica de eixo
horizontal. Este tipo de turbina pode ter uma, duas ou três pás. O seu princípio de
funcionamento é semelhante a um moinho de vento e esta geração de torres eólicas têm uma
característica importante, o rotor é flexível e auto-variável.
Tal como foi dito, é necessária uma rede de emissores e retransmissores para cobrir o
território nacional por completo mas mesmo assim leva a que existam zonas “mortas”. Zonas
sem sinal ou onde o sinal é praticamente inexistente.
Capítulo 2
Explicação do problema
Neste capítulo irei fazer uma breve explicação de como é criada a interferência no
receptor aquando de uma transmissão de televisão analógica. Para isso apresentarei também
as recomendações da UIT.
A presença de aerogeradores na área entre o emissor e o receptor de sinal de televisão
analógica causa dois efeitos: Difracção e Reflexão. Ambos os efeitos pertencem à mesma
estrutura mecânica, mas a separação dos efeitos facilita a análise do sistema.
A reflexão tem origem no sinal reflectido pelas pás das torres eólicas e a difracção
provem do sinal da reflexão do sinal na estrutura de suporte ao rotor, o “Pylon”
Tal como em muitas outras áreas, no sector das telecomunicações a UIT tenta gerir e
criar uma uniformidade para que todos os operadores, neste caso, de televisão, possam
fornecer o seu serviço sem criar conflito com os demais operadores. A função deste
organismo é tentar fazer com que o mercado de telecomunicações seja normalizado para
que, por exemplo, dois aparelhos de marcas diferentes consigam comunicar entre si. No caso
da transmissão do sinal de televisão conseguiu fazer com que se usasse compressão mpeg2 na
televisão analógica e mais recentemente para a televisão digital do uso do mpeg4 com AVC.
Mas a UIT não faz só normalização de sistemas a usar pelos mais variados produtores de
hardware, a UIT tem também um secção onde aponta alguns aspectos a levar em conta
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aquando da transmissão de televisão para garantir que uma certa qualidade de serviço é
mantida. No entanto nem sempre estas recomendações são cumpridas. Refiro-me à secção
das recomendações, mais propriamente a BT.417-5, BT.805 e BT.654.
Banda I III IV V
dB ( ) +48 +55 +65 +70
Como é criada esta interferência? Ora, esta interferência existe quando, dois sinais iguais
provenientes do mesmo emissor chegam ao mesmo local ou ao mesmo receptor, mas por
caminhos diferentes e em que um deles vem atrasado relativamente ao outro sinal. Estes dois
sinais, são chamados sinal em linha de vista, que é o sinal que não sofre atraso e percorre um
caminho linear e directo até ao receptor, e o sinal interferente, que por sua vez é o sinal que
é enviado numa outra direcção e é reflectido na direcção do receptor e ao chegar ao local,
terá um atraso relativamente ao sinal em linha de vista e então provoca a interferência.
Ora, na explicação dada, temos o sinal em linha de vista, tal como o nome indica só
existe quando o emissor e o receptor não têm qualquer obstáculo entre si, e o tal sinal que
irá provocar interferência. O sinal interferente é o que provem da reflexão das pás dos aero –
geradores e da difracção no cilindro que suporta o rotor.
das torres eólicas os dois sinais combinados podem provocar uma modulação em amplitude do
sinal total recebido.
Na situação de o receptor estar nas costas no aerogerador, a interferência ainda é maior
porque o sinal é reflectido noutras direcções e quanto ao sinal que é reflectido na direcção
do receptor, como vamos ver a seguir quando explicar o funcionamento do modelo teórico
usado para o cálculo de interferências, terá a mesma amplitude do sinal original, embora
desfasado, e por isso a sua adição dará próxima de zero.
Generalizando o sistema, podemos afirmar também que a quantidade de interferência
varia proporcionalmente ao tamanho aerogeradores e à frequência utilizada. Destes dados
podemos então afirmar que os canais da banda UHF sofre maior interferência que os canais
da banda VHF. Se uma torre eólica produz um sinal que cria uma interferência num local, se
aumentarmos o número de torres eólicas, teremos N sinais a interferir no mesmo local com o
sinal em linha de vista.
A norma europeia para o DVB-T oferece três tipos de modulação diferente: QPSK, 16QAM
e 64QAM. Em muitos países esta norma assume canais VHF e UHF de 7 MHz 8MHz
respectivamente. Inicialmente esta norma começou com a compressão de imagem de mpeg2
mas actualmente já se encontra a utilizar a compressão de mpeg4-AVC ou H.264. A passagem
do mpeg2 para o mpeg4 foi realizada devido à boa compressão que o mpeg4 oferece e
também devido ao facto de o mpeg4 suportar o envio de metadados.
O DVB-T usa uma técnica de transmissão COFDM que obriga a um intervalo de guarda. A
função deste intervalo de guarda é prevenir a chegada de dados atrasados provenientes de
multipercursos. Ou seja, os dados que chegam ao receptor atrasados relativamente ao sinal
recebido em linha de vista, agora são recebidos nos intervalos de guarda, reduzindo assim as
interferências, visto que naquele intervalo não há dados.
O DVB-T permite também o uso de uma rede com uma única frequência comum a todos os
emissores. Assim dois emissores próximos podem transmitir os mesmos dados, desde que
rigorosamente alinhados no tempo, que são sincronizados através de informação contida nos
dados a transmitir e na localização de cada transmissor referenciada por GPS.
O avanço da TDT nos diversos países da Europa levou ao aparecimento de uma segunda
geração da norma DVB-T, designada por DVB-T2. Apesar de a norma ter sido divulgada em
Junho de 2008, ela só será oficialmente publicada e aprovada pela ETSI em Abril de 2009.
2.3.1- COFDM
A escolha deste código para a difusão de televisão digital consiste no facto de este código
estar desenhado para sistema onde ocorre multipercuroso. O código esta preparado para
receber a mesma informação enviada pelo transmissor mais do que uma vez e conseguir
extrair a informação sem erros, salvo em casos extremos de elevada interferência nas tramas
recebidas das que chegam atrasadas. Estas situações ocorrem em situações explicadas a
seguir
A figura em cima ilustra uma situação real onde ocorre multipercurso. Nesta situação, o
receptor está representado por um dispositivo móvel, carro, mas aplica-se o mesmo princípio
para o caso da difusão de televisão analógica e digital. Com a diferença que no sistema
analógico, o multipercurso apenas provoca o aparecimento de imagens fantasmas no
televisor, enquanto nos sistemas digitais, nos casos mais graves pode implicar a
impossibilidade de descodificação.
Das características do COFDM destaca-se a diminuição das interferências com o aumento
da amostragem ao sinal e do intervalo de guarda e como a informação a enviar é espalhada
por múltiplas portadoras, se ocorrer um desvanecimento numa delas, apenas uma pequena
parte da informação será perdida. Dado que cada subportadora apenas contêm um pedaço de
informação que é transmitida, sendo que o restante fluxo de dados esta nas restantes
subportadoras que permitem detectar e corrigir o erro.
A figura seguinte apresenta um possível entrelaçamento de dados. Se aplicarmos o
seguinte tipo de entrelaçamento à futura difusão de TDT em Portugal, em que A, B, C, D e E
pertencem aos 5 canais abertos, verificamos que, a informação de cada canal não é enviada
toda junta para que no caso de existir uma rajada erros, eles aparecerem espalhados pela
trama completa, fazendo com que cada canal tenha apenas um erro, permitindo a detecção,
correcção e descodificação da informação.
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Tal como foi indicado no ponto anterior, o código COFDM contêm um intervalo de guarda
entre as portadoras para evitar diminuir a probabilidade de interferência inter-simbólica
causada pela distorção de dados vindo de multipercursos. Um sistema deste tipo é muito
versátil pois um elevado número de parâmetros podem ser personalizado conforme a situação
em que este código é implementado, entre eles, o número de subportadoras, tempo de
símbolos, intervalo de guarda e espaçamento de subportadoras.
A figura seguinte exemplifica um caso de utilidade do intervalo de guarda quando, devido
ao multipercurso, o mesmo sinal chega mais do que uma vez ao receptor, sendo que dois
deles vêm atrasados em relação ao primeiro a chegar.
O tamanho do intervalo de guarda depende do tempo de símbolo em que este por sua vez
depende do número de portadoras usadas.
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A primeira linha corresponde à distância percorrida pelas ondas eléctricas num segundo e
a segunda faz correspondência para a distância percorrida num certo tempo. Ou seja, para o
intervalo de guarda dado, a máxima distância que uma onda pode correr a mais que o raio
directo é de 16,8 Km. O intervalo de guarda de é o que oferece maior imunidade a
interferências, mas esta medida faz diminuir o débito. Esta distância, para os nossos casos,
geralmente, torna o nosso sistema imune a interferências. No entanto devido aos elevados
débitos pedidos, nem sempre é possível a realização de um sistema com estes parâmetros.
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Capítulo 3
Trabalho a Desenvolver
3.1- Objectivos
Apesar de neste relatório nos pontos anterior ter feito a explicação do problema, sobre
como ocorrem as interferências, de onde elas vêm e de ter dado a indicação para os limiares
de campo a receber para a transmissão de televisão analógica, a dissertação vai incidir mais
sobre a transmissão de televisão digital. Apesar disto, a apresentação dos dados referentes ao
sistema analógico não são em vão, visto irei fazer uma analogia do analógico para o digital e
o ponto de partida para tirar resultados no digital, será sempre o modelo analógico.
Os objectivos são:
o Validar o modelo teórico existente para o cálculo de interferência dos parques
eólicos em televisão analógica num caso real.
o Tentar ou iniciar um método de previsão da interferência dos parques eólicos na
transmissão de televisão digital num caso real.
o Realizar medições no terreno para ajuda da elaboração dum modelo teórico que
explique as interferências dos parques eólicos em transmissões digitais
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O DVB-T foi a norma adoptada pelos países da Europa. Digo da Europa porque noutros
países, adoptaram outras normas, como por exemplo o ATSC. Este sistema foi inicialmente
adoptado pelos Estados Unidos da América e pelo Canada, seu parceiro económico. Coreia do
Sul e Taiwain também adoptaram o sistema Americano.
Em 2000 o governo de Taiwan, acabou por mudar para o sistema Europeu, DVB-T, por
exigência das associações de radiodifusão, que afirmavam que o DVB-T tinha uma melhor
eficácia em alguns aspectos. Eficácia esta que levou mesmo à integração de partes do DVB-T
no sistema ATSC.
Na Europa, todos os países da EU adoptaram o sistema de DVB-T na TDT. O Reino Unido,
em 1998, foi o primeiro país da Europa a iniciar as transmissões, no entanto os países
seguintes só iniciaram um ano mais tarde: Espanha e Suécia em 1999. Finlândia, Alemanha e
países baixos iniciaram o TDT em 2002 e 2003 respectivamente.
Como já foi dito em capítulos anteriores, Portugal vai iniciar as transmissões de TDT em
Abril de 2009 e prevê-se que em finais de 2012 desligue a televisão analógica por completo.
A figura ilustra a situação mais comum para criar interferência. Na imagem temos um
emissor (E), um receptor (R) e aerogeradores (Ai). Temos também 3 ondas electromagnéticas
que pretendem exemplificar, a propagação da onda em linha de vista entre o emissor e o
receptor (ER), a propagação da onda entre o emissor e um aerogerador (EA) e a propagação
da onda entre um aerogerador e o receptor (AR). Os números (1), (2) e (3) dizem respeito as
potencias recebidas em cada um dos três locais tendo em conta a origem da onda. A potência
da onda AR é a fracção da potência da onda EA que é reflectida na direcção do receptor.
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O valor de mR(E,R) é o valor da interferência existente numa dado ponto onde se encontra
o receptor. Para simular uma dada área, teremos que fazer este cálculo para todos os
restantes pontos, consoante a resolução que pretendemos dar à área pretendida. Na
elaboração destes cálculos teremos de ter em atenção em que escala se encontram os dados
introduzidos. Os valores de RxR, RxAi, Rxi são obtidos através do software Radio Mobile que
explicarei o seu funcionamento e funcionalidades na secção seguinte. O valor de K é variável,
ou é K=2 para 0.8 < φ < 1.2 ou K=0.5 para -0.8 < φ < 0.8 . no entanto nas nossas
simulações vamos assumir que as antenas de recepção têm uma relação frente costas
de -20dB, sendo um bom isolamento a interferências noutros ângulos.
Em suma, o modelo de Spera e Sengupta pode ser reajustado e simplificado de forma a
adaptar ao caso de estudo sem criar erros significativos. Este modelo está definido para
prever a possibilidade de existir interferência, porque a existência de interferência não é
sempre certa, ela varia com vários factores, entre os quais o funcionamento ou não do
parque eólico. Das variáveis mais importantes neste modelo, fazem parte as potências
recebidas pelo receptor do sinal em linha de vista e do sinal interferente vindo do
aerogerador obtidos através da aplicação Radio Mobile que está descrita no ponto seguinte.
Esta gama de cores atribuída será sempre a mesma usada, para facilitar a leitura das
imagens apresentadas.
O radio mobile oferece ainda a possibilidade de os dados obtidos para o RxR e Rxi serem
gravados num ficheiro “.TXT” para análise posterior, assim como no final dos cálculos da
interferência em cada ponto, a importação dos dados obtidos para o radio mobile para
elaborar a imagem onde indica os locais com interferência devidamente escalados
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Os locais escolhidos terão de ser locais de fácil acesso para facilitar o transporte e
instalação dos equipamentos e serão locais onde o parque eólico cria interferência na
transmissão de televisão analógica. Sempre que possível, serão locais que incluam
localidades, do ponto de vista do estudo de previsão de interferências não é muito relevante
mas ajuda no mapeamento da cobertura local.
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Referências
[1] David A. Sepera and Dipak L. Sengupta, Equantions for Estimating the Strength of TV
Signals Scattered By Wind Turbines, NASA Contractor Report 194468, 1994.
[2] Célio Bermann e Virgínia Parente, “Energia Eólica e Geotérmica ”. Disponível em
http://energia.iee.usp.br/material_aula/ENE%205704%20-
%20Recursos%20e%20Oferta%20de%20Energia/2006/Material%20Celio/. Consultado em 02-
02-09.
[3] César Bolaño e Vinícius Vieira “TV digital no Brasil e no mundo: estado da arte”, Revista
de Economía Política de las Tecnologías de la Información y Comunicación, Vol. VI, n. 2,
Maio – Ago. 2004.
[4] Portal Energias Renováveis. Disponível em http://www.energiasrenovaveis.com
/Area.asp?ID_area=3 – consultado em 31-01-09
[5] http://e-lee.ist.utl.pt/realisations/EnergiesRenouvelables/FiliereEolienne/Generalites/
/Generalites/GeneralitesEolien.htm – consultado em 31-01-09
[6] Silvio A. Moreira, “Códigos correctores de erros”. Disponível na pagina da disciplina de
Complementos e comunicações digitais, 2003
[7] Carlos Salema, e tal. “TV Interference from Wind Turbines”. Instituto Superior Técnico e
Instituto de Telecomunicações, Lisboa.
[8] Ana Luiza Rodrigues e Reginia Missias Gomes. “Modulaçao COFDM – Uma proposta
atractiva para os padrões de TV Digital”. Instituto Superior de Brasília, 2004
[9] http://en.wikipedia.org/wiki/Main_Page
[10]http://www.dvb.org/technology/dvbt2/index.xml.
[11]http://tdt.telecom.pt/
[12]ITU-R Recommendation BT.417-5.
[13]ITU-R Recommendation BT.805.
[14]ITU-R Recommendation BT.654.