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ASSESSOTEC

ASSESSORIA TECNICA EM ACIONAMENTOS


Resp.: J.L.FEVEREIRO FONE 011.2909.0753 CEL 99606.7789

ÍNDICE

ASSUNTO PAG.
Noções de física
Alavancas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Ângulo de atrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
Cargas radiais admissíveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Coeficiente de atrito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
Coeficiente de atrito de deslizamento. . . . . . . . . . . . . 03
Coeficiente de atrito de rolamento. . . . . . . . . . . . . . . 03
Conversão de unidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Força de aceleração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
Força de atrito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
Energia cinética. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Energia cinética rotacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Equivalência N/kgf . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
Momento de aceleração e frenagem . . . . . . . . . . . . . . 09
Momento de inércia de massa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Noções de força. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
Noções de potência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Noções de torque. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
Plano inclinado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
Potência absorvida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Radiano/seg - rpm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Roldanas e polias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Verificação da potência absorvida pelo motor . . . . . . 18

Acionamentos – Métodos de cálculo de potência


Carros de transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Cilindros sobre carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Correias transportadoras sobre roletes . . . . . . . . . . . . 20
Correias transportadoras sobre chapa de aço . . . . . . . 24
Elevadores de caneca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Elevadores de carga e guinchos de obra. . . . . . . . . . . 44
Guinchos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Ponte rolante – translação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Rosca transportadora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Rosca trapezoidal (Fuso). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Transportadores de corrente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Cilindros de laminação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Girador de tubos - dispositivo de soldagem. . . . . . . . 60

1
NOÇÕES DE FORÇA
Chama-se força a tudo que é capaz de modificar o movimento ou repouso de um corpo.
A intensidade da força pode ser medida em kgf (kilograma força) ou N (Newton).
l N é a força necessária para deslocar no espaço um corpo de massa 1 kg acelerando a 1m/s².
Na Terra, sobre a ação da força gravitacional que é de 9,8 m/s², é preciso uma força de 9,8 N para
elevar um corpo de massa 1 kg.
1 kgf é a força necessária para se elevar um corpo de massa 1 kg vencendo a mesma força
gravitacional da Terra.
Concluindo, 1 kgf equivale a 9,8N. Na pratica costuma-se arredondar para 10 N
Para elevar um corpo de peso ou massa 5 kg é necessário aplicar uma força com intensidade
superior a 5 kgf ou 49 N contrária a atração da gravidade.

Força necessária p/ elevar o peso = 5kgf ou 49N

m
5kg

Força gravitacional da Terra = 5 kgf ou 49 N

Mas para deslocar um corpo na horizontal que esteja apoiado sobre uma superfície horizontal não
é necessário aplicar uma força igual ao peso ou massa do corpo. A força necessária para arrastar
um armário é muito menor que a força para levantar o mesmo.
Para deslocar um corpo apoiado sobre um plano horizontal é necessário vencer a FORÇA DE
ATRITO gerada pelo atrito entre as superfícies de contato. Esta força tem sentido de direção
contrário à força que se faz para se deslocar o corpo e será sempre de menor valor do que seu
peso.

Força necessária para


deslocar o objeto
Força de atrito

Peso ou força gravitacional da Terra

A força de atrito é calculada multiplicando-se o peso do corpo pelo COEFICIENTE DE


ATRITO.
Há dois tipos de coeficiente de atrito:
1- Coeficiente de atrito de escorregamento ou deslizamento. Ex.: O atrito gerado entre os pés de
uma mesa e o assoalho quando você arrasta esse móvel ou outro qualquer.
2- Coeficiente de atrito de rolamento. Ex.: As rodas do carro rolando sobre o asfalto.
O coeficiente de atrito de rolamento na maioria das vezes é menor do que o coeficiente de atrito
de escorregamento.
O coeficiente de atrito depende do material e do acabamento das partes em contato, mas não
depende da área de contato.
Os valores dos coeficientes de atrito são baseados em experiências praticas e encontrados em
qualquer manual técnico.

2
COEFICIENTES DE ATRITO DE DESLIZAMENTO
Atrito em repouso Atrito em movimento
Materiais em contato A seco Lubrifi Com A seco Lubrifi Com
cado água cado água
Aço / aço 0,15 0,10 - 0,12 0,08 -
Aço/bronze 0,19 0,10 - 0,18 0,06 -
Aço/ferro cinz. 0,28 0,15 - 0,20 0,08 -
Fita de aço s/ferro - - - 0,18 - 0,10
Bronze/bronze - - - 0,20 - 0,15
Cortiça/metal 0,60 0,25 0,62 0,25 0,12 0,25
Couro/metal - - - 0,35 0,30 -
Ferro cinz./bronze 0,30 0,15 - 0,28 0,08 0,10
Ferro cinz./ferro cinz. 0,28 - - 0,20 0,08 -
Poliamida/aço 0,35 0,11 0,30 - - -
Poliuretano/aço 0,36

Conhecendo o peso do corpo e o coeficiente de atrito é possível calcular a força necessária ou


requerida para se deslocar um corpo na horizontal.
Exemplo:Força necessária para deslocar um armário pesando 200 kg sobre um assoalho de
madeira sabendo-se que o coeficiente de atrito de deslizamento entre madeira e madeira é 0,4.
Fn  200kg  0,4  80kgf ou Fn  200kg  9,8m / s 2  0,4  784 N

COEFICIENTE DE ATRITO DE ROLAMENTO


Coulomb em ensaios de laboratório fez experimentos para determinar os valores dos atritos de
rolamento e verificou que esse atrito está em razão direta do peso e em razão inversa do diâmetro
da roda. Para melhor entender o atrito de rolamento, observe as figuras a seguir:

R
F

Q

F
f
Q
N
f
f
f
Q F
N
Fig. 3
Fig.1
f

Fig. 2 N

3
As figuras anteriores representam uma roda apoiada sobre uma superfície plana onde, devido ao
peso Q concentrado em cima da mesma e em função da deformação dos materiais, há um
aumento da área de contato. Em principio f (fig.1) representa metade dessa área, mas na realidade
observa-se em experimentos que f (fig.2) diminui de valor deslocando-se para mais próximo de
Q visto que a deformação vai se deslocando à medida que a roda avança.
Na análise da figura 2 observa-se uma alavanca onde:
O raio R da roda é a distancia de Q até a aplicação da força F
f é à distância de Q até o ponto de apoio N e o braço de alavanca da resistência ao rolamento.
Para a força F fazer a roda girar o seu valor deverá ser:
f
F  Q - conforme fig. 2 ou ainda F  Q  tg - conforme fig. 3
R

Na pratica os valores de f são bem menores dos valores teóricos


Exemplo:
A roda de um carro com diâmetro 560 mm, ou seja, raio R= 280 mm, apresenta na realidade, com
pneus cheios, uma área de contato total com o solo de 120mm onde o valor de f seria 60mm, mas
na pratica verifica-se que f (braço de alavanca da resistência ao rolamento) não passa de 4 mm.
Ftn Ftn

r Fn
r Fat2
Fat2
R R

Fat1 Fat1
f
f
Ftn
Q Q
N
N

Então, a força de atrito de rolamento dos pneus desse carro de peso Q =1000kg deslocando sobre
asfalto em bom estado será:

f 4
Fat1  Q  1000  14,3kgf
R 280

A outra força de atrito que se refere aos mancais de rolamentos (de esfera ou de roletes) entre o
eixo e a roda, apesar do coeficiente de atrito ser de baixo valor, gera uma força de atrito
significativa por ter o rolamento um diâmetro menor. O valor de f para mancais de rolamentos é
na pratica 0,1 a 0,2 mm e considerando r (raio do rolamento) = 25mm teremos para o mesmo
carro:
f 0,2
Fat 2  Q  1000  8kgf
r 25

A força tangencial necessária ou requerida Ftn para fazer a roda girar e a força de tração
necessária Fn para puxar o carro por um cabo preso ao seu eixo deve ser a soma das duas forças
de atrito e a relação entre os raios dos rolamentos e das rodas.
r 25
Fn  Ftn  Fat1  Fat 2  14,3  8  15kgf
R 280
4
.
COEFICIENTE DE ATRITO DE ROLAMENTO TOTAL (Inclui o atrito referente aos mancais)
para:
Carros sobre vias asfaltadas em bom estado: 0,01 a 0,02
Vagões: 0,004 a 0,005
Locomotivas: 0,01

DESLOCANDO UM CORPO NUM PLANO INCLINADO


Quando for necessário deslocar um corpo num plano inclinado, outro fator deverá ser
considerado, ou seja, o ângulo de inclinação ou a altura em relação ao comprimento.
Fn
C

a
A
Fat b



Q
B

Análise do diagrama:
A figura acima representa um corpo de peso Q num plano inclinado onde a componente “a” é
uma força resultante de Q. sen que tende a puxar o corpo rampa abaixo. Quanto maior a
inclinação ou seja sen  aproximando-se de 1, maior será o valor dessa força.
A componente “b” ( resultado de Q . cos ) multiplicada pelo coeficiente de atrito, gera uma
força de atrito que quanto maior for a inclinação menos significativa será em função de cos se
aproximar de 0.
Para o corpo subir a rampa a força Fn deverá ser maior do que a soma destas duas forças.
E então:
Fn  Q  sen  Q  cos   
ou

A B
Fn  Q  Q 
C C

Fn = força de tração necessária ou requerida para fazer o corpo subir a rampa


Q = peso ou massa do corpo a ser deslocado para cima
a e b = componentes da força peso
 = ângulo de inclinação
 = coeficiente de atrito

A B
sen  cos   C  B 2  A2
C C

ÂNGULO DE ATRITO ou


Alguns livros dão o valor do coeficiente de atrito em função do ângulo de atrito ou 
Exemplo: Ângulo de atrito ouentre aço e bronze: 10,2° a seco
Para determinar o coeficiente de atrito  entre aço e bronze calcular a tangente do ângulo de
atrito ou seja: tang 10,2° = 0,179
5
Explicando Na figura anterior é o ângulo quando ao inclinarmos a rampa partindo de 
atingimos a inclinação onde o corpo principia a deslizar suavemente rampa abaixo . Conhecendo
o comprimento C da rampa e a altura A calculamos o ângulo nesse momento através da fórmula
A
sen 
C
Exemplo real para determinar na prática qual o valor do ângulo de atrito:
1 – Um carro desce uma rampa pouco inclinada sem uso do motor, somente pela força da
gravidade, muito suavemente quase precisando de pequena ajuda para iniciar o movimento.
Medido o comprimento da rampa – 4000mm e a diferença de altura – 70 mm
70
sen   0,0175
4000
sen então 
 e então o coeficiente de atrito total ( dos rolamentos de roda + pneu com o solo)
é tang  = 0,0175026

Da mesma forma um corpo de bronze foi colocado sobre uma rampa de chapa de aço e
inclinada até o ponto em que o corpo começou a deslizar para baixo. Verificado o ângulo de
inclinação: 10°.
e então o coeficiente de atrito de deslizamento bronze aço é tang 10°

FORÇA DE ACELERAÇÃO
Quando for necessário deslocar grandes massas partindo do repouso e indo a alta velocidade em
tempo muito curto, há necessidade de se considerar a FORÇA DE ACELERAÇÃO que em
muitos casos é maior do que a força de atrito. Exemplo: Translação de pontes rolantes pesadas,
transportadores de minério, vagões, locomotivas e outros similares.
A fórmula para estes casos é:
Fa  m.  N
m.
Fa   kgf
9,81
Variação.da.velocidade.(m / s)
 = aceleração em m/s² =
tempo.de.aceleração .( s)
m = massa (peso)

Simplificando a fórmula, considerando a velocidade partindo do repouso até a velocidade de


trabalho.
massa veloc.trabalho (m / s)
Fa    kgf
9,81 tempo.de.aceleração ( s )
ou
veloc.trabalho (m / s)
Fa  massa  N
tempo.de.aceleração ( s)
Exemplo: Calcular a força de aceleração necessária para acelerar uma ponte rolante de 30.000kg
partindo do repouso até a velocidade de trabalho 0,666 m/s com tempo de aceleração de 4 s.
30000 0,666 0,666
Fa    509kgf ou Fa  30000  4995 N
9,81 4 4

6
FORÇA RADIAL, FORÇA AXIAL e FORÇA TANGENCIAL
Força tangencial

Força radial
Força axial

NOÇÕES DE TORQUE
Quando uma força atua sobre um corpo e a direção dessa força não passa pelo ponto de apoio do
corpo ela irá produzir um giro do mesmo. Ao produto da intensidade da força pela distância de
atuação da mesma até o ponto de apoio dá-se o nome de TORQUE, MOMENTO DE TORÇÃO,
MOMENTO TORÇOR ou ainda CONJUGADO.
Quando você aplica uma força no volante do seu carro você está aplicando um MOMENTO DE
TORÇÃO sobre o sistema de direção do mesmo.
A força exercida pelo seu braço na periferia do volante (força tangencial) multiplicado pelo raio
do mesmo (diâmetro do volante dividido por 2) dará o valor desse momento de torção.
Para o momento de torção normalmente se usam as unidades Nm ( para força em N e raio em m)
e kgfm (para força em kgf e raio em m)

Exemplos:
1- Força aplicada pelo seu braço: 5kgf
R Raio do volante em metros: 0,15m.
Resultado: 5kgf x 0,15m = 0,75 kgfm
2- Força aplicada pelo seu braço: 49 N
F Raio do volante: 0,15m
Resultado: 49N x 0,15m = 7,35 Nm
Outro exemplo para você entender o que é Torque ou Momento de torção é o da bicicleta:
Quando você põe o peso do seu corpo sobre o pedal da bicicleta você está aplicando um
momento de torção sobre o conjunto pedal-pedivela.
O peso do seu corpo P multiplicado pelo comprimento do pedivela R lhe dará o valor desse
momento de torção.

7
Exemplo:
P = Peso do ciclista: 60 kg
R = compr. do pedivela: 0,20 m
M = 60kg x 0,20m = 12 kgfm

Aos momentos acima nós poderemos chamar de MOMENTO DE TORÇÃO FORNECIDO


Nos catálogos de motores esse momento é chamado de CONJUGADO NOMINAL (em kgfm)
Nas tabelas técnicas dos catálogos de redutores você verá o torque ou momento de torção
indicado para o eixo de saída. Este é o torque que o redutor foi calculado para suportar (porém
inclui alguns fatores multiplicadores desse torque) e ao qual chamamos de MOMENTO DE
TORÇÃO NOMINAL ou TORQUE NOMINAL.
Em alguns catálogos de redutores você verá o torque de saída expresso em daNm (10.Nm) Isto
facilita a leitura do catálogo porque na pratica 1daNm é igual a 1kgfm (na verdade 1daNm é
igual a 1,02 kgfm.) . Em catálogos de outras empresas o torque está em kgfm ou Nm.
A finalidade de um conjunto motor redutor é o de fornecer um momento de torção a uma
determinada rotação no eixo de saída, momento esse necessário para o acionamento de uma
máquina ou equipamento qualquer. O motor fornecerá o torque ou conjugado e o redutor
multiplicará esse torque na mesma proporção (deduzido o rendimento) em que reduz a rotação do
motor.
Para calcular um momento de torção fornecido no eixo de saída por um conjunto motor redutor
devem-se utilizar as fórmulas seguintes:
-Para calcular o momento em kgfm a potência do motor deverá estar em CV e a fórmula será:
716,2  N 
M2   kgfm
n
M2 – Momento de torção no eixo de saída em kgfm
n – Rotação por minuto no eixo de saída do redutor
N – Potência do motor em CV
 – Rendimento do redutor

- Para calcular o torque em Nm a potência do motor deverá estar em kW e a fórmula será:


9550  N 
M2   Nm
n
M2 – Momento de torção no eixo de saída em Nm
n – Rotação por minuto no eixo de saída do redutor
N – Potência do motor em Kw
.- Rendimento do redutor
Quando calcular um acoplamento para o eixo de saída de um redutor também deverá levar em
conta as fórmulas acima além dos fatores de serviço indicados pelo fabricante.

MOMENTO DE TORÇÃO RESISTENTE. Esse é o momento gerado pelas massas a serem


deslocadas e pelos atritos internos entre as peças quando uma maquina se encontra em
movimento.
Seguindo o exemplo anterior: O atrito do pneu do carro com o solo, gera um momento de torção
resistente quando você tenta girar o volante do seu carro. Então, para que você possa
efetivamente mudar a direção do veículo você precisa gerar um momento de torção no volante
maior do que o momento resistente gerado pelo atrito entre os pneus e o solo.
Ou seja: Para que a maquina funcione é necessário que o MOMENTO DE TORÇÃO
FORNECIDO seja maior do que o MOMENTO DE TORÇÃO RESISTENTE .

8
MOMENTO DE ACELERAÇÃO e MOMENTO DE DESACELERAÇÃO ou FRENAGEM:
É muito importante quando a finalidade é acelerar ou frear cilindros e discos com grande massa
em tempo muito curto.
Em inúmeros casos é maior do que o momento necessário para vencer as forças de atrito entre as
partes internas dos equipamentos.
As fórmulas seguintes são utilizadas para calcular o momento de aceleração e frenagem de mesas
giratórias, cilindros pesados, fornos rotativos e outros equipamentos girantes de alta massa de
inércia.

Para cilindros ou discos maciços Ex.: Mesa giratória e eixos maciços


Gnd2
Ma  M f   kgfm2 / s 2
4  9,81  19,1  t
ou
mnd 2
Ma  M f   Nm 2 / s 2 .
4 19,1  t

Para anéis (aros) tubos ou cilindros ocos Ex: Cilindros rotativos, secadores
Gnd2
Ma  M f   kgfm2 / s 2
2  9,81  19,1  t
ou
mnd 2
Ma  M f   Nm 2 / s 2 .
2 19,1  t

G, m = peso ou massa em kg
n = rotação por minuto
d = diâmetro do cilindro em m
t = tempo de aceleração ou frenagem em s

Considerações: Na primeira e terceira fórmula (sistema técnico) o valor 9,81 é utilizado para
eliminar a força gravitacional da terra já embutida em G porque as massas de um cilindro estão
eqüidistantes de seu centro e em equilíbrio, não influindo no momento rotacional conforme
desenho a seguir
r r1

P x r = P1 x r1

P P1
A constante 19,1 expressa nas duas fórmulas, serve para ajustar as diferentes unidades entre o
numerador e o denominador. No numerador rotação por minuto e no denominador o tempo de
aceleração ou frenagem em segundos.
É possível também calcular o momento de aceleração ou frenagem a partir do momento de
inércia de massa.

9
MOMENTO DE INERCIA DE MASSA
O momento de inércia J mede a massa de um corpo em torno de seu eixo de rotação e depende
também da sua geometria. A massa quanto mais afastada do eixo de rotação mais aumenta o
momento de inércia motivo pelo qual um disco oco com a mesma massa de um cilindro maciço
gera maior momento de inércia. Sua unidade de medida no sistema internacional é kg.m² e é
geralmente representado pela letra J . Catálogos de acoplamentos elásticos e hidráulicos e
motores elétricos fornecem o momento de inércia de massa.
A seguir as formulas utilizadas em função da geometria do corpo em relação ao eixo de giro

Anel ou aro J  m  r 2  kgm2

mr2
Disco ou cilindro maciço J  kgm2
2

Disco ou cilindro oco J 



m  r22  r12 kgm2
2

A fórmula para calcular o momento de aceleração ou frenagem desses componentes é

m  v  r m    2r  n  r m    r 2  n
Ma     Nm 2 / s 2
t 60  t 30  t

Na formula acima se J  m  r 2  kgm2 substituindo m  r 2 por J teremos


J   n
Ma   Nm 2 / s 2
30  t

t = tempo de aceleração ou frenagem em s


v = m/s
n = rotações por minuto
r = raio em metro

10
ENERGIA CINÉTICA

Energia cinética é a energia que um corpo em movimento possui devido a sua velocidade.
A formula para calcular a energia cinética é
m  v2
Ec  J
2

v =velocidade em m/s

Exemplos de aplicação da fórmula

1 -Calcular a energia cinética de uma barra de 10 g no instante em que está com uma velocidade
de 700 m/s.

Sistema internacional
m  v 2 0,01kg  700 2
Ec    2450 J
2 2

Sistema técnico
G  v2 0,01kg  700 2
Ec    249kgfm2 / s 2
9,81  2 9,81  2

2 -Calcular a energia cinética de um corpo de massa 5kg que cai em queda livre de uma altura de
10 m
Calculo da velocidade final
v 2  vo  2 gh  0  2  9,8 10
2

v 2  196
v  14m / s
Calculo da energia cinética
m  v 2 5 14 2
Ec    490 J
2 2

vo =velocidade inicial
g = força gravitacional da terra
h = altura
v = veloc. final
Para explicação da unidade joule J veja a descrição abaixo citada na wikipedia
O joule (símbolo: J) é a unidade de energia e trabalho no sistema internacional, e é definida
como:

O nome da unidade foi escolhido em homenagem ao físico britânico James Prescott Joule. O
plural do nome da unidade joule é joules.

11
Um joule compreende a quantidade de energia necessária para se efetivar as seguintes ações:

 A aplicação da força de um newton pela distância de um metro. Essa mesma quantidade


poderia ser dita como um newton metro. No entanto, e para se evitar confusões,
reservamos o newton metro como unidade de medida de binário (ou torque);
 O trabalho necessário para se mover a carga elétrica de um coulomb através de uma
diferença de potencial de um volt; ou um coulomb volt, representado por C·V;
 O trabalho para produzir a energia de um watt continuamente por um segundo; ou um
watt segundo (compare quilowatt-hora), com W·s. Assim, um quilowatt-hora corresponde
a 3.600.000 joules ou 3,6 megajoules;
 A energia cinética de uma massa de 2 kg movendo-se à velocidade de 1 m/s. A energia é
linear quanto à massa, mas quadrática quanto à velocidade, como em E = ½mv²;
 A energia potencial de uma massa de 1 kg posta a uma altura de 1 m sobre um ponto de
referência, num campo gravitacional de 1 m/s². Como a gravidade terrestre é de 9,81 m/s²
ao nível do mar, 1 kg a 1 m acima da superfície da Terra, tem uma energia potencial de
9,8 joules relativa a ela. Ao cair, esta energia potencial gradualmente passará de potencial
para cinética, considerando-se a conversão completa no instante em que a massa atingir o
ponto de referência. Enquanto a energia cinética é relativa a um modelo inercial, no
exemplo o ponto de referência, energia potencial é relativa a uma posição, no caso a
superfície da Terra.

Outro exemplo do que é um joule seria o trabalho necessário para levantar uma massa de 98 g
(uma pequena maçã) na altura de um metro, sob a gravidade terrestre, que também se equivale a
um watt por um segundo.
ENERGIA CINÉTICA ROTACIONAL DE UM DISCO OU CILINDRO MACIÇO

Em um disco ou cilindro sólido é possível calcular o momento de torção máximo gerado pela
energia cinética rotacional. É o caso do volante de uma prensa qualquer.
A fórmula é
m  v2 d
Mc    Nm 3 / s 2
2 4
 d n
v = veloc. em m/s v   m/ s
60
n = rotações por minuto
d = diâmetro da peça em m.
4 no denominador por ser considerado o raio médio para o calculo da velocidade média e centro
das massas.
Exemplo de aplicação
O rotor de um motor, um acoplamento elástico ou hidráulico, pode gerar um torque adicional
momentâneo no eixo de entrada de um redutor conseqüentemente causando sua quebra no caso
de dimensionamento inadequado. Isso só ocorrerá se houver um travamento do equipamento
acionado. Se tivermos o momento de inércia e o diâmetro desse componente (o momento de
inércia do motor é mencionado no catálogo) podemos utilizar a formula a seguir para o calculo
desse momento:
J  2  n2  d
Mc   Nm 3 / s 2
3600
A fórmula acima foi deduzida a partir da primeira fórmula da seguinte maneira:
12
m  v2 d d m    2r  n  d m  2  2 2  r 2  n 2 d m   2  r 2  n 2
2
m
Mc     v2         
2 22 2 4 2  60  4 2 60 2 4 2  3600
Sabendo que o momento de inércia para discos ou cilindros maciços é
mr2 mr2
J  kgm e substituindo na fórmula
2
por J teremos
2 2
J  2  n2  d
Mc   Nm 3 / s 2
3600
Exemplo:
Calculo do momento de energia cinética rotacional desenvolvido por um motor WEG de 20 CV -
4 polos 1720 rpm cujo momento de inércia J é 0,0803kgm² e diâmetro do rotor 160mm.
J  2  n2  d 0,0803   2 1720 2  0,16
Mc   Nm / s 
3 2
 104 Nm 3 / s 2
3600 3600
Conclusão: No instante do travamento de um equipamento qualquer acionado por esse motor, o
mesmo fornecerá um torque instantâneo 130% maior do que em regime normal de funcionamento

MOMENTO DE TORÇÃO REQUERIDO: é o momento necessário para acionar um


equipamento qualquer. Na partida é a soma do momento resistente por atrito e do momento de
aceleração. Na frenagem o momento resistente de atrito será subtraído do momento de frenagem
e portanto o momento de aceleração requerido será maior do que o momento de frenagem desde
que os tempos de partida e parada sejam iguais.
NOÇÕES DE POTÊNCIA
POTÊNCIA é o produto da força multiplicado pela velocidade.
Se você conhece a força necessária para deslocar um peso e sabe qual a velocidade em m/s é fácil
calcular a potência necessária ou requerida de acionamento através da fórmula abaixo:
F .v
P  CV
75
F – força em kgf
v – veloc. em m/s
kW
A potência também pode ser medida em kW (quilowatts) ou W (watts)  . Para o cálculo
1000
usar a força em N (Newton) e as fórmulas são as seguintes:

P  F .v  W
F .v
P  kW
1000

F – força em N
v – veloc. em m/s

Comparando:
- 1W é a potência necessária para deslocar um corpo de massa 1kg a 1m/s² e como na superfície
da Terra a aceleração da gravidade é 9,8 m/s² então há necessidade de 9,8 W para elevar esse
mesmo peso a altura de 1 m no tempo de 1 segundo.
- 1 CV é a potência necessária para elevar um corpo de massa (peso) 75 kg a altura de 1 m no
tempo de 1 segundo.
13
- Na superfície da Terra para elevar um corpo de massa 75 kg à altura de 1 metro no tempo de 1
segundo é necessário uma potência de 75kg x 9,8m/s² = 735 W
Então:
1 CV = 735 W
1 CV = 0,735 kW
1Kw = 1,36 CV

Exemplo de aplicação da formula


Qual a potência em cv e Watts de uma queda de água de vazão 0,20 m³ por segundo sendo a
altura da queda 10 m?

No sistema técnico
F  v 200kg 10m / s
P   26,6cv
75 75

No sistema internacional
P  F  v  m  g  v  200kg  9,8m / s 2 10m  19600W  19,6kW

Qual a potência em cv e Watts de uma queda de água de vazão 0,20 m³ por segundo sendo a
altura da queda 10 m?

Calculo pelo sistema técnico

F  v 200kg  10m
P   26,6cv
75 75

Calculo pelo sistema internacional

P  F  v  m  g  v  200kg  9,8m / s 2  10m  19600W

CÁLCULO DA POTÊNCIA NECESSÁRIA DE ACIONAMENTO DE UM EQUIPAMENTO


EM FUNÇÃO DO MOMENTO ou TORQUE REQUERIDO.

A maioria dos equipamentos necessita de motor- redutor e, quando não for com eixo de saída
vazado, um acoplamento para os eixos de ligação entre o redutor e a maquina. Quando isto for
necessário há um outro modo de se calcular a potência requerida de acionamento de um
equipamento, ou seja, a potência necessária do motor que será utilizado e a capacidade do redutor
e do acoplamento que irá transmitir essa potência. Para isso devemos conhecer o momento de
torção ou torque requerido para o acionamento, a rotação por minuto no eixo de saída do redutor
e o rendimento do mesmo.
Neste caso as fórmulas serão:

14
PARA POTÊNCIA EM CV

M n
P  CV
716,2 
P – potência em CV no eixo de entrada do redutor
M – Momento de torção requerido em kgfm no eixo de saída do redutor
n – rotação por minuto no eixo de saída do redutor
 – rendimento do redutor

PARA POTÊNCIA EM kW

M n
P  kW
9550 

P – potência em kW no eixo de entrada do redutor


M – Momento de torção requerido em Nm no eixo de saída do redutor
n – rotação por minuto no eixo de saída do redutor
– rendimento do redutor

Exemplo
Potência requerida para acionamento de um carro de transporte de carga (fictício) no plano
horizontal.
Dados:
Peso da carga: 22000 kg
Peso do carro: 3000 kg
Velocidade desejada: v =10 m/min
Tempo de aceleração do repouso até a velocidade máxima: 6 s
Diâmetro da roda = 400mm – Raio R = 200 mm
Atrito das rodas com o solo f1 = 4mm (roda revestida de borracha dura sobre concreto)
Diâmetro médio dos rolamentos: 100mm – Raio r = 50mm
Atrito dos mancais de rolamentos: f2 = 0,2mm
Redução por polias do motor para o redutor: ip = 1:2
Redução por engrenagens de corrente do redutor para o eixo das rodas: ie 1:3

Redutor Motor

r
R

Para melhor entendimento, vamos calcular isoladamente as forças envolvidas no sistema.


G, m é o peso do carro + peso da carga e para efeito de cálculo considera-se o peso total encima
de uma única roda.

15
1 - Força de atrito entre as rodas e o solo:
f 4 f1 4
Fat1  G 1  25000  500kgf ou Fat1  m  9,81  25000  9,81  4905 N
R 200 R 200

2 - Força referente ao atrito dos mancais de rolamento:


f 0,2 f 0,2
Fat 2  G 2  25000  100kgf ou Fat 2  m  9,81 2  25000  9,81  981N
r 50 r 50

3 - Força de aceleração (velocidade em m/s e tempo de aceleração em s)


G v 25000 0,166 v 0,166
Fa      70,5kgf ou Fa  m  25000  691,6 N
9,81 ta 9,81 6 ta 6
Conhecidas as forças partimos para o cálculo do momento de torção requerido no eixo das rodas:

4 - Momento de torção para vencer força de atrito entre as rodas e o solo (R da roda em m):
M atr1  Fatr1  R  500  0,2  100kgfm ou M atr1  Fatr1  R  4905  0,2  981Nm

5 - Momento de torção para vencer força de atrito dos mancais de rolamento ( raio r do rolamento
em m):
M atr 2  Fatr 2  r  100  0,05  5kgfm ou M atr 2  Fatr 2  r  981  0,05  49,05Nm

As fórmulas 1, 2, 4 e 5, que se referem aos momentos devido aos atritos nas rodas, podem ser
resumidas em:
 f  f2  4  0,2  105kgfm ou
Mt atr  G 1  25000
1000 1000

Mtatr  m  9,81
 f1  f 2   25000  9,81 4  0,2  1030 Nm
1000 1000
onde: Mt atr  M atr1  M atr2

Para completar só falta adicionar o momento de aceleração


6 – Momento de aceleração para vencer inércia das massas (R da roda em m):
M a  Fa  R  70,5  0,2  14,1kgfm ou M a  Fa  R  691,6  0,2  138,3Nm

7 - Somando os momentos no eixo das rodas:


M  M atr1  M atr2  M a  100  5  14,1  119,1kgfm ou
M  M atr1  M atr2  M a  981  49,05  138,3  1168,3Nm

8 - Momento de torção ou torque requerido no eixo de saída do redutor:


M 119,1 M 1168,3
M2    41,79kgfm ou M2    409,9 Nm
ie  e 3  0,95 ie  e 3  0,95
 e = rendimento do conjunto de engrenagens e corrente
ie = relação de transmissão ou redução das engrenagens de corrente

16
9 - Cálculo da rotação por minuto no eixo do carro:
v 10
ne    7,96rpm
  D   0,4
D = diâmetro da roda (m)
v = velocidade do carro (m/min)

10 - Cálculo da rotação por minuto no eixo de saída do redutor:


n2  ne  ie  7,96  3  23,88rpm

11 - Cálculo da rotação por minuto no eixo de entrada do redutor:


rpm.do.motor 1750
n1    875rpm
ip 2
i p = relação de transmissão ou redução do conjunto de polias
12 - Cálculo da redução do redutor:

n1 875
ir    36,6
n2 23,88

13 - Cálculo da potência necessária ou requerida do motor:


M  ne 119,1  7,96
P   1,59CV  2,0CV ou
716,2  e  r  p 716,2  0,95  0,97  0,90

M  ne 1168,3  7,96
P   1,17kW  1,5kW
9550  e  r  p 9550  0,95  0,97  0,90

 e = rendimento do conjunto de engrenagens e corrente


 r = rendimento do redutor
 p = rendimento do conjunto de polias

VERIFICAÇÃO DAS CARGAS RADIAIS ADMISSÍVEIS NAS PONTAS DE EIXO DOS


REDUTORES
l
Fr 2  Fr1 2
Fr1 Fr 2 l3
Rol. A Rol.B
Fr 2  novo. ponto.de.aplicação .da.c arg a
Fr1  valor.da.c arg a.radial.admissível.
l2 conforme.catá log o
l3 l 2 .l3  distâncias .de.aplicação .da. força.(mm)

17
VERIFICAÇÃO DA POTÊNCIA ABSORVIDA POR UM EQUIPAMENTO ATRAVÉS DA
MEDIÇÃO DA AMPERAGEM E VOLTAGEM DO MOTOR
.
Para verificar a potência absorvida por um equipamento qualquer utilize a fórmula abaixo:
U  I  3   cos 
P  kW
1000
U = Voltagem da rede
I = amperagem medida a plena carga
porcentagem de rendimento do motor (verificar catálogo do fabricante)
cos= fator de potência (verificar no catálogo do fabricante)
Observ.: e cos estão em função da potência estimada, conforme se pode perceber no catálogo
do fabricante.
Exemplo: Motor de 3,7 kW (5 CV) – 4 polos (1730rpm) funcionando em 220 v e com
amperagem 10A (aproximadamente 75% da nominal)
No catálogo da WEG:
Corrente Conjugado Rendimento  Fator pot. cos
Potência Corrente com Conjugado com Conjugado % da potência nominal
Carcaça Rpm nominal rotor nominal rotor máximo
CV kW 220 v bloqueado kgfm bloqueado Cmax/Cn 50 75 100 50 75 100
Ip/In Cp/Cn
5,0 3,7 100L 1730 13,6 7,5 2,07 3,1 3,0 80,5 82,3 83,5 0,68 0,79 0,85

220  10  1,73  0,823  0,79


P  2,46kW  3,34CV
1000
Observar que esse motor, assim como vários outros, fornece um conjugado máximo 3 vezes
maior do que o nominal servindo para iniciar a partida de equipamentos com grande massa de
inércia.

MULTIPLICADORES PARA CONVERSÃO DE UNIDADES MÉTRICAS, SI E AMERICANAS

COMPRIMENTO FORÇA, POTÊNCIA, MOMENTO


Polegadas x 25,4 = Milímetros Libras x 4,4484 = Newtons
Pés x 0,30480 = Metros Libras x 0,45359 = kgf
Newton x 0,1020 = kgf
MASSA E VOLUME HP x 1,014 = CV
Onças x 28,35 = gramas HP x 0,746 = Kilowatts
Libras x 0,45359 = quilogramas CV x 0,736 = Kilowatts
Polegadas cúbicas x 16,387 = cm³ Pound-feet x 1,3556 = Newton metro
Polegadas cúbicas x 0,016387 = litros Pound-feet x 0,13825 = mkgf
Galões x 3,78543 = litros Lb in x 0,01152 = mkgf
Galões x 0,003785 = m³ Psi x 0,0731 = kg/cm²
Pés cúbicos x 28,32 = litros kgfm x 0,98 = daNm
Pés cúbicos x 0,0283 = m³ daNm x 1,02 = kgfm
Pa (pascal)= N/m²
MPa (megapascal) = N/mm° = 0,1019 kgf/mm²

1
EQUIVALÊNCIA n (min ) (rotações por minuto) em rd/s
n  2   rd rd
  n  0,1047 
60 s s

18
ROLDANAS E POLIAS


R Pr P
r F F
R 2  cos 
F
F n2
P n4
P n5
n3 1
n1 F F P
n

ALAVANCAS
a l
d
a
l N L L a
m F G
G F
x L
1
,
G l F L
0l a F G
2 F L l
=
G
k
g P
f
m
 l

2   b  e2
F P  kgf
3l
G resistência do material a flexão (kg/mm²)
G e = espessura da chapa (mm)
F b = largura da chapa (mm)
2 cos  l = distância entre apoios (mm)

19
ASSESSOTEC
ASSESSORIA TECNICA EM ACIONAMENTOS
Resp.: J.L.FEVEREIRO FONE 011.2909.0753 CEL 99606.7789

ACIONAMENTOS – MÉTODOS DE CÁLCUL0


CORREIAS TRANSPORTADORAS APOIADAS EM ROLETES
Para o cálculo da potência necessária para o acionamento de transportadores de correia apoiada
em roletes, consideram-se principalmente as cargas ( G, m ) que incidem sobre os roletes gerando
atrito entre a correia e os mesmos, os atritos nos rolamentos inseridos nos roletes e quando for
transportador em aclive, mais os valores referentes à elevação do material. As cargas que gerarão
forças de atrito são: Peso da carga transportada + peso da correia + peso dos roletes.
Às forças acima devem ser somadas as forças adicionais que podem ser baseadas nas normas da
Associação Americana dos Fabricantes de Transportadores CEMA, conforme descrito mais
abaixo.

Guias laterais
Roletes de apoio
Tremonha

Tambor de encosto Raspador

Tambor de acionamento
Tambor de retorno

FORÇAS DE ATRITO SOBRE OS ROLETES DE APOIO


SENTIDO DE DIREÇÃO DA CORREIA

CARGA SOBRE A CORREIA

Fat1

r
Fat2 R

ROLETES DE APOIO

TAMBOR DE ACIONAMENTO

f1 f
Fat1  G  = kgf ou Fat1  9,81  m  1 = N
r r
f2 f
Fat 2  G  = kgf ou Fat 2  9,81  m  2 = N
r r
Fat1 = força de atrito referente contato da correia com o rolete.
Fat 2 =força de atrito referente rolamentos inseridos nos roletes.
f 1 = 1,3mm = braço de alavanca da resistência ao rolamento entre correia e rolete.

20
f 2 = 0,2mm = braço de alavanca da resistência ao rolamento dos mancais
G, m = peso ou massa da carga + correia + roletes (kg)
r = raio dos roletes de apoio (mm)

FORÇAS ADICIONAIS:
Ffl = Força para flexionar a correia em cada tambor: 22 kgf ou 215 N

Fra = Força para vencer atritos em cada raspador: 1,4 x larg. da correia (pol) = kgf
13,7 x larg. da correia (pol) = N

Ftp = Força para acionamento de cada tambor dos trippers conforme tabela abaixo:
Larg.correia 16 20 24 30 36 42 48 54 60 72 84
(polegada)
Ftp (kgf) 22,7 37,7 49,8 63,4 67,9 72,5 77 81,5 86,1 95,3 104,5
Ftp (N) 223 370 489 622 666 711 754 799 844 944 1024

Fgu = Força de atrito referente às guias laterais: 0,004 . Lg . B² + 8,92 . Lg ( kgf)


0,04 . Lg . B² + 87,4 . Lg (N)
Lg = comprimento das guias laterais (m)
B = largura da correia (pol)

Cálculo das forças resistentes


1 - Para transportador horizontal:
 f  f2   f  f2 
Fr  G 1   Fad1  kgf ou Fr  m  9,81 1   Fad 2  N
 r   r 

2 - Para transportador em aclive:


  f  f 2 
Fr  Gca .sen  Gca  Gco  Gro  cos   1   Fad1  kgf
  r 
ou
  f  f 2 
Fr  9,81  mca .sen  mca  mco  mro 9,81cos  . 1   Fad 2  N
  r 

f f 
O valor resultante de  1 2  pode ser admitido de 0,017 a 0,027 dependendo das condições
 r 
dos rolamentos dos tambores ou seja, maior valor para rolamentos em mau estado o que é sempre
provável em ambientes de muito pó.
Fr= força resistente
G , m = peso total sobre os roletes = Gca + Gco + Gro ou mca + mco + mro
Gco = mco = peso total da correia (kg)
Gro = mro = peso total dos roletes (kg)
Gca = mca = peso da carga (kg)
L  T  1000
Gca  mca   kg
v  60
L = comprim. do transportador (m)

21
T = toneladas por hora
v = veloc. da correia (m/min)
altura.do.transportador
 ângulo de inclinação em graus = sen 
comprimento
f1 = braço de alavanca da resistência ao rolamento entre correia e rolete = 1,3 mm
f2 = braço de alavanca da resistência ao rolamento dos mancais = 0,2 mm
r = raio do rolete (mm)
Fad1 = forças adicionais = Ffl + Fra + Ftp + Fgu (kgf)
Fad2 = forças adicionais = Ffl + Fra + Ftp + Fgu (N)

Para transportadores muito pesados é importante calcular a FORÇA DE ACELERAÇÃO das


massas em movimento:
Gv Gv
Fa   kgf Fa  N
60  9,81  ta ou 60  ta

Fa = força de aceleração
G , m = peso total = Gca + Gco + Gro
v = veloc. da correia (m/min)
ta = tempo de aceleração. A maioria dos motores admite até 6s para poucas partidas por hora.

Para calcular o momento de torção requerido no eixo do tambor de acionamento:


M  Fa  Fr R = (kgfm para Fa + Fr em kgf ) ou (Nm para Fa + Fr em N)
M = Torque ou momento de torção necessário ou requerido no tambor de acionamento
R = raio do tambor de acionamento (m)

Calculando a rotação por minuto no eixo do tambor.


v
n  rpm
 D
v = velocidade da correia (m/min)
D = diâmetro do tambor de acionamento (m)

Definido o torque e a rotação já pode ser selecionado o redutor e o acoplamento de ligação entre
os eixos do redutor e do tambor. Caso o redutor esteja acoplado direto ao eixo do tambor,
multiplicar M pelo fator de serviço e escolher o redutor pelo torque de saída. Se houver redução
por engrenagens e corrente entre os eixos do redutor e do tambor não esquecer de dividir o torque
M pela relação de transmissão das engrenagens.

Para o cálculo da potência requerida de acionamento no eixo de entrada do redutor /eixo do


motor utilizar as fórmulas:

a - A partir do torque e da rpm do tambor:


M .n M n
.P   CV (M em kgfm) ou P  kW (M em Nm)
716,2  9550 

b - A partir de Fa + Fr e da velocidade de transporte:

22
P
Fa  Fr v  CV (Fa e Fr em kgf) ou P
Fa  Fr v  kW (Fa e Fr em N)
60  75  60  1000. 

P = potência requerida de acionamento
M = momento de torção requerido no eixo do tambor
n = rpm no eixo do tambor de acionamento
 rendimento do motoredutor
v = velocidade do transportador em m/min

No cálculo de potência foi considerada a força de aceleração das massas em movimento sobre o
transportador mais a força para vencer os atritos. Na maioria dos transportadores horizontais o
momento de aceleração das massas em movimento é menor do que o momento necessário para
vencer os atritos, principalmente quando se admite um tempo de aceleração próximo de 6
segundos. A maioria dos motores na partida fornece o dobro do momento nominal e sendo assim
esse adicional de torque poderia ser aproveitado para dar a partida no transportador e então não
haveria necessidade de somar Fa à Fr desde que haja poucas partidas por hora. Mas na seleção
do redutor e do acoplamento há necessidade de considerar Fa + Fr.

23
ASSESSOTEC
ASSESSORIA TECNICA EM ACIONAMENTOS
Resp.: J.L.FEVEREIRO FONE 011.2909.0753 CEL 99606.7789

CORREIA TRANSPORTADORA DESLIZANDO SOBRE CHAPA


DE AÇO

Fat
ou R
Fr

MESA DE APOIO

Motoredutor

Para calcular o torque requerido para acionamento deste tipo de transportador será considerado
apenas o peso do material transportado somado ao peso de metade da correia.
1 – Para transportador horizontal
 G   m 
M   Gca  co    R  kgfm ou M  9,81 mca  co   R  Nm
 2   2 

2 – Para transportador inclinado


  G  
M  Gca  sen   Gca  co  cos     R  kgfm ou
  2  
  m  
M  9,81  mca  sen  9,81 mca  co  cos     R  Nm
  2  

M = Momento de torção necessário no eixo do tambor de acionamento


Gca , mca = peso da carga sobre o transportador (kg)
Gco , mco = peso total da correia (kg)
altura.do.transportador
ângulo de inclinação em graus = sen 
comprimento
Quando for informado o peso em kg/h, considerar a seguinte fórmula para calculo de Gca , mca :
LQ
Gca , mca   kg
v  60
L = comprimento do transportador (m)
Q = Kg/h de material transportado
v = velocidade do transportador (m/min)
R = raio do tambor (m)
a para correia de material sintético deslizando sobre chapa de aço
24
Calculando a rotação por minuto no eixo do tambor / eixo de saída do redutor.
v
n  rpm
 D
v = velocidade da correia (m/min)
D = diâmetro do tambor de acionamento ( m)

Para calcular a potência necessária de acionamento


M n M n
P  CV (M em kgfm) ou P  Kw (M em Nm)
716,2  9550 
P = potência requerida de acionamento
M = momento de torção nominal no eixo do tambor
n = rpm no eixo do tambor de acionamento
 rendimento do motoredutor.

Exemplo de aplicação: Calcular a potência do motor para acionamento de um transportador


horizontal de peças automotivas embaladas
O transportador deve transportar 1260 peças por hora
Comprimento do transportador = 2m
Peso de cada peça embalada = 15kg
Peso da correia: 13kg
Diâmetro do tambor: 130mm
Velocidade desejada: 7m/min
O motoredutor com eixo de saída vazado será montado direto no eixo do tambor e fixado a
estrutura do transportador através de um braço de torção.

O calculo será efetuado para se obter a potência em CV


Inicialmente calcular o valor de Gca = peso sobre a esteira num momento qualquer
L  Q 2  18900
Gca    90kg
v  60 7  60

Q ( peso total das peças a ser transportado em kg/h) 1260 x 15 = 18900kg/hora

Calcular o torque / momento de torção necessário no eixo do tambor / eixo de saída do redutor
 G   13 
M   Gca  co    R   90  0,4  0,065  2,51kgfm
 2   2

Calcular a rotação do eixo do tambor / eixo de saída do redutor


v 7
n   17,14rpm
  D 3,14  0,13

Conhecendo o momento de torção necessário e a rotação por minuto no eixo do tambor / eixo de
saída do redutor já pode ser selecionado o motoredutor
No caso um motoredutor SITI MU 40 1:100 com motor de 0,16 CV atende a necessidade com
folga

25
Dados de catálogo do redutor:
Torque nominal: 4 mkgf
Rpm de saída com motor de 4 polos = 17rpm
Capacidade nominal: 0,18CV
Rendimento: 0,53
Esses dados determinam que esse redutor se fosse acionado por um motor de 0,18CV geraria no
seu eixo de saída um torque de 4 mkgf considerando seu rendimento 0,53 ou 53%. O baixo
rendimento do redutor se deve ao fato de ser a rosca sem fim e coroa onde o alto atrito de
escorregamento entre essas peças produz uma perda de 47% na multiplicação de torque do motor.
Porém esse tipo de redutor é bem mais barato do que redutores a engrenagens helicoidais que
necessitam de muitas peças para essa redução de 1:100.

Fórmula para verificação do torque ou momento fornecido no eixo de saída do redutor


considerando motor de 0,18CV:

716,2  0,18CV  0,53


M  4,02mkgf
17rpm 
Calculo da potência mínima ou necessária do motor
M n 2,51  17
P   0,11CV
716,2  716,2  0,53

Um motor de 0,12CV ficaria muito justo e então foi selecionado um motor de 0,16CV

Na pagina seguinte relação de correias transportadoras fabricadas pela DAMATEC

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TRANSPORTADOR DE CORRENTE.

GUIAS DE APOIO

Motoredutor

Para calcular a potência necessária para acionamento de transportadores de corrente considerar


apenas o peso do material sobre o transportador somado ao peso da corrente e das placas ou
taliscas. A corrente que trabalha sobre as guias de apoio gera uma força de atrito resistente ao
movimento e, quando em aclive, a força componente da força da gravidade também gera
resistência que deve ser vencida pelo conjunto motor redutor. Multiplicando estas forças pelo raio
da engrenagem motora teremos o momento necessário M.

1 – Para transportador horizontal:


M  Gca  Gco   R  kgfm ou M  9,81mca  mco   R  Nm

2 – Para transportador em aclive:


M  Gca  sen  Gca  Gco cos    R  kgfm ou

M  m  9,81  sen  9,81mca  mco cos    R  Nm

M = Momento de torção necessário ou requerido no eixo da engrenagem de acionamento


Gca , mca = peso da carga sobre o transportador (kg)
Gco , mco = peso total da corrente + placas ou taliscas(kg)
R = raio da engrenagem (m)
para corrente de aço deslizando sobre poliamida
0,15 para corrente de aço deslizando sobre apoios de aço
altura.do.transportador
ângulo de inclinação em graus = sen 
comprimento

Calculando a rotação por minuto no eixo da engrenagem motora / eixo de saída do redutor.
v
n  rpm
 D
v = veloc. do transportador (m/min)
D = diâm. da engrenagem de acionamento (m)

Definido o momento de torção no eixo da engrenagem e a rotação por minuto já se pode partir
para a seleção do motor e do redutor . Se o mesmo for montado direto no eixo da engrenagem,
multiplicar o torque necessário M pelo fator de serviço e com este valor escolher o tamanho do
redutor ou motoredutor pelo torque de saída. Na mesma tabela pode ser verificado qual a
potência de entrada. Não esquecer que já está incluído o rendimento do redutor.

28
Se preferir, a potência do motor e a capacidade do redutor em CV ou kW no eixo de entrada pode
ser calculada pela fórmula:
M n M n
.P   CV (M em kgfm) ou P  Kw (M em Nm)
716,2. 9550 
P = potência requerida de acionamento
M = momento de torção nominal no eixo da engrenagem
n = rpm no eixo da engrenagem de acionamento
 rendimento do motoredutor.

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ELEVADOR DE CANECA
Para o cálculo da potência requerida para o acionamento de elevadores de canecas não se
considera o peso das canecas ou da correia por estarem em equilíbrio. Para cálculo do momento
no tambor acionador considerar principalmente o peso do material dentro das canecas cheias e a
força de extração que é baseada na prática dos fabricantes deste tipo de equipamento.

Modo de calcular 1

Para cálculo do momento no tambor de acionamento:


 12  D2   12  D2 
M  G  1 R  kgfm ou M  m  9,81  1 R  Nm
 A   A 
M = momento de torção no eixo do tambor acionador
G , m = peso do material dentro das canecas carregadas (kg)
G, m  1000  q  c    kg
ou
T  A  1000
G  kg
v  3600
q = quantidade de canecas carregadas
c = capacidade total de cada caneca (m³)
peso específico do material = ton/m³
D2 = diâmetro do tambor inferior (m)
A = altura do elevador (m)
R = raio do tambor acionador (m)
T = Capacidade de transporte ( ton/h)
v = Velocidade de transporte ( m/s)

Calculando a rotação por minuto no eixo do tambor.

v  60
n  rpm da correia (m/s)
 D
v = velocidade m/s
D = diam. do tambor de acionamento ( m)

Para o cálculo da potência necessária de acionamento no eixo de entrada do redutor /eixo do


motor utilizar a fórmula:
M n M n
.P   CV (M em kgfm) ou P  kW (M em Nm)
716,2  9550 
P = potência requerida ou necessária de acionamento
M = momento de torção no eixo do tambor
n = rpm no eixo do tambor de acionamento
 rendimento do redutor.
30
Modo de calcular 2
Potência requerida:
1000  T  A T  9,81  A
P  CV ou P  kW
3600  75  3600 

Capacidade de transporte:(t/h)
T = capacidade de transporte em t/h
V (t/h)
peso específico do material a ser transportado (t/m³)
V = capacidade de transporte  m³/h)
V = 3600 . q . c .  . v = (m³/h)
q = quantidade de canecas por m
c = capacidade total da caneca (m³)
rend. volumétrico da caneca = 0,5 a 0,8 (depende da velocidade e do tamanho do grão)
v = velocidade das canecas (m/s)
 = (0,4 a 0,8 x rendimento do redutor) rendimento mecânico do conjunto o qual depende do
atrito de rolamento, da flexão da correia, da resistência de extração, do vento e do alinhamento da
correia .
A = altura do elevador (m)

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ROSCA TRAPEZOIDAL OU FUSO COM CARGA AXIAL


Para calcular a potência necessária de acionamento de um fuso submetido a uma força qualquer
em sua extremidade (força ou carga axial) as equações são:
F1  Qtg  tg   kgf
 p 
F1  Q     kgf
 D  
F1 = força tangencial
Q = carga (kg) a ser elevada ou força (kgf) a ser deslocada
p
Angulo de hélice tg 
D 
= ângulo de atrito entre aço e bronze: 10,2° a seco
5,7° lubrificado estático
2,3° lubrificado dinâmico
 para fuso de esferas: 0,12°
p = passo da rosca (mm)
D = Diâmetro primitivo da rosca (mm)
Valores de 
Aço e bronze a seco = 0,18
Aço e bronze lubrificado - estático = 0,1
Aço e bronze lubrificado dinâmico = 0,04
Com fuso de esferas = 0,0021

Para o cálculo do torque:


D
M  F1  = (kgfm)
2  1000
D = diâmetro primitivo (mm)

Para o cálculo da rotação por minuto em função da velocidade de deslocamento:


v  1000
n  rpm
p
v = velocidade (m/min)
p = passo da rosca (mm)

Para cálculo da potência:


M n
P  CV
716,2 
rendimento do redutor

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GUINCHOS

R
Ft
MOTOREDUTOR
r

Para o cálculo da potência requerida para o acionamento de guinchos considerar principalmente o


peso do carro + carga, a velocidade, diâmetro do tambor + o numero de voltas do cabo
acumuladas em torno do tambor, inclinação do terreno e o diâmetro das rodas.

Para o cálculo da força resistente Fr referente aos atritos nas rodas:


1 - Plano horizontal:
f  f 
Fr  G  G  0,005  kgf ou Fr  m  9,81  m  9,81  0,005  N
r r

2- Em aclive
 f    f  
Fr  G sen  cos    kgf ou Fr  m  9,81 sen  cos  N
 r   r 

G,m = peso ou massa do carro +carga (kg)


= ângulo de inclinação do terreno em graus
0,005 = valor referente a resistência ao rolamento dos mancais
f = braço de alavanca da resistência ao rolamento:
1- pneu ou roda de aço revestida com borracha rodando sobre asfalto ou concreto liso = 4mm
2- roda de aço sobre trilho = 0,5mm
3- eixo de aço e roda de madeira = 1,2mm
coeficiente de atrito referente flange da roda = 1 para rodas normais
1,5 a 2,5 para rodas sobre trilhos
r = raio da roda (mm)

Tabela pratica, extraída de um manual francês sobre pontes rolantes, para determinar a força
resistente Fr , válida somente no plano horizontal, para rodas de aço sobre trilhos e mancal com
rolamento de esferas. Não inclui o valor do coeficiente de atrito referente ao flange da roda
Selecionar o valor de e multiplicar pelo valor da tabela abaixo.

Diâm. das rodas (mm) 100 125 160 200 250 315 400 500 630
Fr (kgf/ton) 14 13 12 10 9 8 7 6 6
Fr (N/ton) 140 130 130 100 90 80 70 60 60

33
Para o cálculo da força de aceleração Fa:
Gv mv
Fa   kgf ou Fa  N
9,81  60  ta 60  ta
G e m = peso do carro + carga (kg)
v = velocidade do carro (m/min)
ta = tempo de aceleração desejado (s).

A força de tração Ft é igual a soma da força resistente Fr e da força de aceleração Fa.


Ft  Fr  Fa

Para cálculo do momento M no eixo do tambor/eixo de saída do redutor:


Ft  D
M  = ( kgfm para Ft em kgf ) – (Nm para Ft em N)
1000  2
D = Diâmetro efetivo do tambor (mm) = Diâmetro do tambor + ( 2 x diâmetro do cabo em mm x
numero de voltas remontadas em torno do tambor)

Para cálculo da rpm em função da velocidade máxima desejada


1000  v
n  rpm
 D
n = rpm no eixo do tambor
v = velocidade máxima (m/min)
D = Diâmetro efetivo do tambor (mm) = Diâmetro do tambor + ( 2 x diâmetro do cabo em mm x
numero de voltas remontadas em torno do tambor)

Para o cálculo da potência requerida máxima em função da velocidade máxima desejada:


M n M n
P  CV (M em kgfm) ou P  kW (M em Nm)
716,2  9550 
= rendimento do redutor

Exemplo de aplicação com seleção do motor e redutor


Peso próprio: 10000kg
Carga: 70000kg
Velocidade: 15 m/min
Diâmetro da roda de aço: 620mm
Curso do carro: 22m
Terreno nivelado
600

caixa
SNV-120
Ø500
600

o70

265

34
Para o cálculo da força resistente Fr referente aos atritos nas rodas:
Trilhos nivelados
f  f  0,2  0,5  2
Fr  G 1 2  80000  309,7kgf
r 310

Para o cálculo da força de aceleração Fa:


Gv 80000  15
Fa    679,6kgf
9,81  60  ta 9,81  60  3

A força de tração Ft é igual a soma da força resistente Fr e da força de aceleração Fa.


Ft  Fr  Fa  309,7  679,6  990kgf

Para cálculo do momento de torção M: Considerado 14 voltas do cabo em uma camada ou D=510
mm
Ft  D 990  510
M    253mkgf
1000  2 1000  2

Para cálculo da rpm em função da velocidade máxima desejada

1000  v 1000  15
n   9,36rpm
 D   510

Para o cálculo da potência requerida em função da velocidade desejada:


M n 253  9,36
P   3,6CV
716,2  716,2  0,92

= rendimento do redutor

Redutor selecionado
Redutor SITI MBH 140 B5-100 com eixo de saída vazado
Redução: 1:182,1
Capacidade nominal a 1700 rpm: 6,9CV
Torque nominal no eixo de saída: 510 mkf
Fator de serviço em relação ao torque necessário: 510/253=2
Motor recomendado 4,0CV - 4 polos
com torque ( conjugado) nominal de 1,66 mkgf em regime. Na partida o torque chega a 3,3 vezes
mais (1,66 x 3,3=5,4mkgf) podendo acelerar o carro em menos de 3 segundos.

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GUINCHOS PARA BARCOS

Para o cálculo da potência requerida para o acionamento de guincho para retirar barcos da água
numa rampa, considerar principalmente o peso do barco com tudo que estiver dentro + peso da
carreta, velocidade desejada, diâmetro do tambor + o numero de voltas do cabo acumuladas em
torno do tambor e dimensões da rampa. Nesse caso a formula deve considerar, para efeito de
segurança, a possibilidade de uma roda estar travada pela entrada de água dentro de um
rolamento, o que acontece frequentemente. O coeficiente de atrito de escorregamento do pneu
travado, inflado e molhado varia 0,25 a 0,7. No caso de uma carreta com 4 rodas, como somente
1/4 do peso estará sobre uma das rodas travadas e na fórmula está considerado o peso total, foi
tomado o valor de 0,6/4 =0,15 para determinar a força de tração F = força resistente. Nesse caso
o coeficiente de atrito de rolamento normal dos pneus com o solo, valor de 0,010 a 0,015 será
desprezível e por isso não considerado na fórmula. Ainda devido a esse alto valor de coeficiente
de atrito, quando a carreta for montada com rodas de madeira, sem rolamento, a potencia do
motor estará bem folgada.

Para o cálculo da força de tração F = força resistente


A
F  G   G  0,15  kgf
C
G = peso ou massa do barco + carreta (kg)
A = Altura do solo em relação ao nível da água ( m)
C = Comprimento da rampa (m)
0,2 = valor do coeficiente de atrito referente a resistência ao rolamento das rodas com pneus
cheios considerando uma roda travada.

Para cálculo do momento M (torque) no eixo do tambor/eixo de saída do redutor:


F D
M  mkgf
1000  2

36
D = Diâmetro efetivo do tambor (mm) = Diâmetro do tambor + ( 2 x diâmetro do cabo em mm x
numero de voltas remontadas em torno do tambor)

Para cálculo da rpm em função da velocidade desejada.


Para tracionar carretas é aconselhável velocidades abaixo de 20m/min e quanto menor a
velocidade menor será a potência necessária do motor
1000  v
n  rpm
 D
n = rpm no eixo do tambor
v = velocidade (m/min)
D = Diâmetro efetivo do tambor (mm) = Diâmetro do tambor + ( 2 x diâmetro do cabo em mm x
numero de voltas remontadas em torno do tambor)

Para o cálculo da potência requerida (potência do motor) em função da velocidade desejada:


M n
P  CV
716,2 
= rendimento do redutor
Para conhecer a potencia em kW dividir o valor em CV por 1,36.

Exemplo de cálculo
Peso do barco + carreta = 1000kg
Dimensões da rampa
C = 10m
A = 1,5m
Velocidade desejada = 10m/min
Cabo flexível para guincho ( filler) = 1/4" ( carga de tração > 2000kgf )
Diâm. do tambor ( aconselhável min. 21 x diâmetro do cabo -->126mm. Com 2 camadas de cabo
em volta do tambor o diâmetro efetivo passa a ser 150mm
Para o cálculo da força resistente F
A 1,5
F  G   G  0,15  1000   1000  0,15  300kgf
C 10
Para cálculo do momento M (torque) no eixo do tambor/eixo de saída do redutor:
FD 300  150
M   22.5 mkgf
1000  2 1000  2

Calculo da rpm
1000  v 1000  10
n   21,2rpm
 D 3,14  150

Redução disponível 1:80 > rpm obtida com motor de 4 polos> 1700/80=21,2rpm
Redutor selecionado em função do momento M (torque): Redutor a rosca sem fim marca SITI
MU 90 1:80 - Torque nominal 30mkgf - Cap. nominal 1,5CV - rendimento 0,63

Para o cálculo da potência do motor. Considerar motor de 4 polos 1700rpm


M n 22,5  21,2
P   1,0CV
716,2  716,2  0,63

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PONTE ROLANTE – TRANSLAÇÃO


No cálculo da potência requerida de acionamento da translação de ponte rolante nota-se que o
maior valor é o relativo à aceleração das massas. O momento resistente devido aos rolamentos
das rodas e ao atrito das rodas com os trilhos é geralmente de menor valor. Para o cálculo
considera-se o peso da ponte + peso da carga concentrado em uma única roda.

A fórmula para cálculo do MOMENTO RESISTENTE nas rodas é:


 f  f2     f  f2   
Mr  G 1   kgfm ou Mr  m  9,81 1   Nm
 1000   1000 
Mr = momento resistente devido aos atritos nas rodas
G ou m = peso da estrutura da ponte + carga (kg)
f1 = 0,2 mm = braço de alavanca da resistência ao rolamento dos mancais.
f2 = 0,5 mm = braço de alavanca da resistência ao rolamento entre as rodas e os trilhos.
acoeficiente referente atrito do flange da roda com os trilhos.

MOMENTO DE ACELERAÇÃO Ma
Ma  Fa  R (kgfm para Fa em kgf) e ( Nm para Fa em N)
Gv mv
Fa   kgf ou Fa  N
9,81  60  ta 60  ta
Fa = força de aceleração
R = raio da roda (m)
G e m = peso da ponte + carga (kg)
v = velocidade da ponte ( m/min)
ta = tempo de aceleração desejado (s). Pode ser conforme norma ( tabela abaixo):

CLASSE FEM-ISO 1Bm M3 1Am M4


Veloc. linear (m/min) 5 10 12,5 16 20 25 32 40 50 63 80 100
Tempo de partida (s) 1,4 2 2,2 2,5 2.75 3,1 4,6 5,1 5,5 6 6,7 7,1

CLASSE FEM – ISO 2m M5 3m M6


Veloc. linear (m/min) 5 10 12,5 16 20 25 32 40 50 63 80 100
Tempo de partida (s) 1,4 2 2,2 2,5 2,75 3,1 3,5 4 4,5 5 5,6 6

MOMENTO REQUERIDO M nos eixos das rodas é a soma do momento resistente e do


momento de aceleração:
M  Ma  Mr

38
Para o cálculo do momento requerido nos eixos das rodas M ainda pode ser utilizada a formula
reduzida abaixo que inclui o momento resistente Mr e o momento de aceleração Ma
 vD 
M  G1  Kr    mkgf
 1,17  ta 
M = Momento requerido nas rodas
Kr = Valor relativo ao coeficiente de atrito de rolamento e ao raio da roda
0,95 para trilhos bem alinhados
1,45 para trilhos mal alinhados
G1 = Peso da carga + peso da estrutura ( ton)
D = Diâmetro da roda (m)
ta = tempo de aceleração (s)

Para o cálculo da rotação por minuto na roda:


v
n  rpm
 D
v = velocidade da ponte (m/min)
D = diâmetro da roda (m)

Para o cálculo da POTÊNCIA REQUERIDA para a translação de pontes rolantes considerar que
são utilizados dois motores e a potência de cada motor será:
M n M n
P  CV (M em kgfm) ou P  kW M em Nm)
716,2  2  9550  2 

P = potência de cada motor


M = momento requerido nas rodas
n = rotação por minuto no eixo da roda
rendimento do redutor

Para equipamentos com momento de inércia bem maior do que o momento de atrito é importante
que o fator de serviço aplicado ao redutor e aos acoplamentos seja 1,5 ou acima sobre o motor
quando não houver controle sobre o tempo de aceleração.

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CARRO DE TRANSPORTE
O cálculo da potência requerida de acionamento de um carro de transporte é basicamente o
mesmo da translação de ponte rolante, quando se trata de motoredutor acionando direto o eixo
das rodas como na figura abaixo. A diferença é que o carro de transporte usa geralmente só um
motoredutor. O cálculo abaixo considera o deslocamento no plano horizontal (nivelado).

No cálculo da potência requerida para o deslocamento do carro, nota-se que o maior valor é o
relativo à aceleração das massas. O momento resistente devido aos rolamentos das rodas e ao
atrito das rodas com os trilhos é geralmente de menor valor. Para o cálculo considera-se o peso
do carro + peso da carga concentrado em uma única roda.

A fórmula para cálculo do MOMENTO RESISTENTE nas rodas é:

 f  f2     f  f2   
Mr  G 1   kgfm ou Mr  m  9,81 1   Nm
 1000   1000 
Mr = momento resistente devido aos atritos nas rodas
G ou m = peso da estrutura da ponte + carga (kg)
f1 = 0,2 mm = braço de alavanca da resistência ao rolamento dos mancais.
f2 = 0,5 mm = braço de alavanca da resistência ao rolamento entre as rodas e os trilhos.
acoeficiente referente atrito do flange da roda com os trilhos.

40
MOMENTO DE ACELERAÇÃO Ma
Ma  Fa  R (kgfm para Fa em kgf) e ( Nm para Fa em N)
Gv mv
Fa   kgf ou Fa  N
9,81  60  ta 60  ta
Fa = força de aceleração
R = raio da roda (m)
G e m = peso do carro + carga (kg)
v = velocidade do carro ( m/min)
ta = tempo de aceleração desejado (s).

MOMENTO REQUERIDO NOS EIXOS DAS RODAS M é a soma do momento resistente e do


momento de aceleração: M  Ma  Mr

Para o cálculo do momento requerido nos eixos das rodas M ainda pode ser utilizada a formula
reduzida abaixo que inclui o momento resistente Mr e o momento de aceleração Ma

 vD 
M  G1  Kr    mkgf
 1,17  ta 
M = Momento requerido nos eixos das rodas
Kr = Valor relativo ao coeficiente de atrito de rolamento e ao raio da roda:
0,95 para trilhos bem alinhados
1,45 para trilhos mal alinhados
G1 = Peso do carro + carga ( ton)
D = Diâmetro da roda (m)
ta = tempo de aceleração (s)

Para o cálculo da rotação por minuto na roda:


v
n  rpm
 D
v = velocidade do carro (m/min)
D = diâmetro da roda (m)

Para o cálculo da POTÊNCIA REQUERIDA :


M n M n
P  CV (M em kgfm) ou P  kW M em Nm)
716,2  9550 

P = potência do motor
M = momento requerido nas rodas
n = rotação por minuto no eixo da roda
rendimento do redutor

Para equipamentos com pouco momento de atrito e grande momento de inércia, é importante que
o redutor e o acoplamento se houver, sejam escolhidos com fator de serviço 1,5 ou mais sobre o
motor quando não houver controle sobre o tempo de aceleração.

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CILINDROS SOBRE CARGA


Para o cálculo de potência necessária para acionamento de cilindros emborrachados, para
indústria de plásticos e têxteis, submetidos a uma pressão gerada por pistões pneumáticos,
hidráulicos ou qualquer outro meio, considerar a fórmula abaixo:

PRESSÃO

Fa Ft
k

Fa Ft

Para o cálculo da força tangencial necessária Ft para acionar os cilindros:


f
Ft  F   Fa  kgf
R
F = pressão em kgf
f  mm ou se não conhecer o valor de k considere, para cilindros com revestimento de
k
2
borracha com dureza acima de 60 shore-A, os seguintes valores:
f = 1,5 mm para cilindros até diâmetro 100mm
3,0mm para cilindros entre 100 e 200mm de diâmetro
4,5mm para diâmetro entre 200 e 300mm de diâmetro
6,0mm para diâmetro entre 300 e 400mm de diâmetro
k = área de contato entre cilindros dividido por 2 ( medida em mm)
R = raio do cilindro (mm)
Fa = força de arraste (kgf)

Para cálculo do momento resistente Mr no eixo do cilindro:


Ft  R
Mr   kgfm
1000
R = raio do cilindro (mm)

42
Se forem cilindros muito pesados com momento de inércia elevado é melhor calcular o momento
de aceleração dos cilindros através da fórmula:
G  n  D2
Ma   kgfm
2  9,81  19,1  ta
Ma = momento de aceleração (kgfm)
G = peso do conjunto de cilindros (kg)
n = rpm dos cilindros
D = diâmetro dos cilindros (m)
ta = tempo de aceleração (s)
v
n  rpm
 D
v = velocidade m/min

Para o cálculo da potência do motor:


P
Mr  Ma   n  CV
716,2 

 = rendimento do redutor

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ELEVADORES DE CARGA - GUINCHOS DE OBRA


Para efeito de cálculo do momento de torção, da velocidade e potência considerar que todos esses
valores vão aumentando à medida que os cabos vão se sobrepondo em camadas em volta do
tambor. Isto acontece no caso de elevadores para obras com muitos andares. Já para poucos
andares o comprimento do tambor é o suficiente para que não haja sobreposição do cabo.
Recomendação: O diâmetro do tambor deve ser no mínimo 26 x diâmetrodo cabo quando for
utilizado o tipo 6x25 Filler (Cimaf).

ELEVADOR OU GUINCHO DE CABO SIMPLES

Para calcular o momento de torção no eixo do tambor para elevador ou guincho de cabo simples:
GR m  9,81  R
M   kgfm ou M   Nm
1000 1000
M = momento de torção máximo requerido no eixo do tambor
G, m = Peso da carga mais cabina (kg)
R = raio do tambor(mm) + diâmetro do cabo (mm) x num.de voltas (quantidade de voltas do cabo
remontadas em torno do tambor suficiente para atingir o ponto mais alto).
Cálculo da rpm no eixo tambor para elevador de cabo simples
v  1000
n  rpm
 D
v = velocidade de subida em m/min. Considerar a maior velocidade desejada.
D = diâmetro do tambor (mm) + diâmetro do cabo (mm) x num.de voltas remontadas e suficiente
para atingir o ponto mais alto.

44
O cálculo da potência máxima requerida de acionamento de elevadores de carga deve considerar
quando há um maior numero de voltas do cabo remontadas em torno do tambor, ou seja, quando
o elevador está no ponto de maior velocidade.
M n M n
.P   CV (M em kgfm) ou P  kW (M em Nm)
716,2  9550 
P = potência máxima requerida de acionamento
M = momento de torção máximo requerido no eixo do tambor
n = rpm no eixo do tambor de acionamento
 rendimento do motoredutor.

Para o cálculo direto da potência necessária de acionamento no eixo do motor, pode ser usada a
formula direta a seguir:
Gv m g v
P  CV P  kW
60  75  60  1000 
v = velocidade em m/min
G, m = Peso da carga mais cabina (kg)
 rendimento do motoredutor.
g = 9,81

45
ELEVADOR OU GUINCHO DE CABO DUPLO

Os cálculos a seguir servem para calcular elevadores de cabo duplo como na figura abaixo e
também para elevadores de obra com o guincho no nível do solo.

Cálculo do momento de torção no eixo do tambor para elevador de cabo duplo:


GR m  9,81  R
M  kgfm ou M  Nm
1000  2 1000  2
M = momento de torção máximo requerido no eixo do tambor
G, m = Peso da carga mais cabina (kg)
R = raio do tambor (mm) + diâmetro do cabo (mm) x num.de voltas (quantidade de voltas do
cabo remontadas em torno do tambor suficiente para atingir o ponto mais alto).

Cálculo da rpm no eixo do tambor para elevador de cabo duplo


2  1000  v
n  rpm
 D
v = velocidade de subida em m/min. Considerar a maior velocidade desejada.
D = diâmetro do tambor (mm) + diâmetro do cabo (mm) x num.de voltas remontadas e suficiente
para atingir o ponto mais alto.

O cálculo da potência necessária máxima de acionamento deve considerar quando há um maior


numero de voltas do cabo em volta do tambor, ou seja, quando o elevador está no ponto de maior
velocidade.
M n M n
P  CV (M em kgfm) ou P  kW (M em Nm)
716,2  9550 
P = potência necessária de acionamento
M = momento de torção máximo requerido no eixo do tambor
n = rpm no eixo do tambor de acionamento
 rendimento do motoredutor

46
ELEVADORES COM CONTRAPESO

CABO SIMPLES

Cálculo do momento de torção no eixo do tambor para elevador de cabo simples com contra
peso:
Recomendação: Peso do contrapeso = Peso da cabina + peso da carga dividido por 2. Desta
forma, quando houver carga total, o motor deverá despender potencia para elevar a carga +
cabina e quando não houver carga nenhuma o motor despenderá potencia para elevar o contra
peso mas com mesmo valor.
Exemplo:
Peso da cabina: 600kg
Peso da carga: 900kg
Contra peso ideal: 600kg + 450kg = 1050kg
Calculando a diferença:
com carga máxima: 600kg(cabina) + 900kg(carga) - 1050kg(contrapeso) = 450kg (para o
motoredutor puxar a carga+cabina para cima)
sem carga: 1050kg (contrapeso)- 600kg+0 (carga+cabina) = 450kg ( para o motoredutor puxar o
contrapeso para cima)

Para o calculo do torque considerando carga máxima::


M
Gca  Gcp  R  kgfm
1000

47
M = momento de torção máximo requerido no eixo do tambor
Gca = Peso da carga mais cabina (kg)
Gcp =Peso do contrapeso (kg)
R = raio do tambor(mm) + diâmetro do cabo (mm)
Cálculo da rpm no eixo tambor para elevador de cabo simples com contrapeso
v  1000
n  rpm
 D
v = velocidade de subida em m/min.
D = diâmetro do tambor (mm) + diâmetro do cabo (mm)

Para o calculo da potencia máxima


M n
P  CV
716,2 
P = potência máxima requerida de acionamento
M = momento de torção máximo requerido no eixo do tambor (mkgf)
n = rpm no eixo do tambor de acionamento
 rendimento do motoredutor.

ELEVADORES COM CONTRAPESO

CABO DUPLO

48
Recomendação: Para o calculo do contrapeso é a mesma recomendação dos elevadores de
contrapeso com cabo simples. O ideal é que o peso do contrapeso seja o peso da cabina + metade
do peso total da carga.

Para o calculo do torque considerando carga máxima::


M
Gca  Gcp  R  kgfm
1000  2

M = momento de torção máximo requerido no eixo do tambor


Gca = Peso da carga mais cabina (kg)
Gcp =Peso do contrapeso (kg)
R = raio do tambor(mm) + diâmetro do cabo (mm)
Cálculo da rpm no eixo tambor para elevador de cabo duplo com contrapeso
2  v  1000
n  rpm
 D
v = velocidade de subida em m/min.
D = diâmetro do tambor (mm) + diâmetro do cabo (mm)

Para o calculo da potencia máxima


M n
P  CV
716,2 
P = potência máxima requerida de acionamento
M = momento de torção máximo requerido no eixo do tambor (mkgf)
n = rpm no eixo do tambor de acionamento
 rendimento do motoredutor.

Nas paginas seguintes recomendação dos fabricantes de cabos (CIMAF) para seleção da
espessura dos mesmos e diâmetro dos tambores.

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51
ROSCA TRANSPORTADORA
Esta forma de cálculo da potência requerida para o acionamento de rosca transportadora e as
tabelas foram extraídas do livro TRASPORTI MECCANICI de Vittorio Zignoli.
Na rosca transportadora o atrito entre a rosca e o material é bastante considerável e variável e por
isso a tabela referente a esses atritos.

Capacidade de transporte em toneladas por hora:


Q  47      D 2  p  n  t / h
 = grau de enchimento conforme tabela abaixo
 = densidade do material (t/m³)
D = diâmetro da rosca (m)
p = passo da rosca (m)
n = rotação por minuto (consulte tabela abaixo)

Cálculo da potência em CV no eixo da rosca:


P  0,004  n    QL  CV

A fórmula acima não considera a inclinação da rosca e quando for o caso, para maior segurança,
é melhor considerar a fórmula abaixo (não incluída no livro)
Q  1000  H
P  0,004  n    Q L   CV
75  3600
Para o cálculo da potência do motor dividir P pelo rendimento do redutor e do conjunto de polias
e correia se houver ( para as polias

Para calcular o peso da carga G sobre a rosca num instante qualquer:


L  Q  1000
2
D
G  kg ou G       L      1000  kg
p  n  60 2
 = coeficiente de atrito dos mancais conforme tabela abaixo
n = rotação por minuto da rosca
 = fator referente coeficiente de atrito entre a rosca e o material conforme tabela abaixo
Q = Capacidade de transporte (t/h)
L = comprimento da rosca (m)
H = Altura de elevação (m)
econforme tabela abaixo
D = diâmetro da rosca (m)
p = passo da rosca (m)

52
CLASSES DOS MATERIAIS 
FATOR ADICIONAL REFERENTE ATRITO DA ROSCA COM O MATERIAL
DENSIDADE e GRAU DE ENCHIMENTO 
Classe I – Material em pó não abrasivo com bom escorregamento a t/m³
    
Cal em pó hidratada   Farinha de linho  
Carvão em pó   Farinha de trigo  
Farelo   Cevada granulada  


CLASSE II – Material granulado ou em CLASSE III – Material semiabrasivo em pequenos
pedaços com pó, não abrasivo, com bom pedaços misturados com pó
escorregamento at/m³
0,6 a 0,8 t/m³  
  Alumina granulada 0,96 2,8
Pó de aluminio   Asbesto granulado 0,90 2,0
Cal hidratada   Bórax granulado 0,85 1,4
Carvão granulado   Manteiga (burro no original) 0,95 0,8
Grafite granulado   Avelã torrada 0,80 2,0
Grão de cacau   Gesso granulado calcinado 0,98 2,4
Grão de café   Lignite granulado 0,80 2,0
Toicinho, banha (lardo no original) 0,95 0,8
Semente de algodão  
Cevada moída 0,95 1,2
Grão de trigo  
Grão de soja  

CLASSE IV – Material abrasivo em pó CLASSE V – Material abrasivo em


ou semi abrasivo em pedaços com pó pedaços e pó. Usar rosca sem fim com 2
0,8 a 1,6 t/m³ a 3 entradas
  0,65 a 1,6 t/m³
Asfalto em pedaços    
Bauxita em pó   Pó de alto forno  
Cimento em pó   Escória seca  
Argila em pó   Escória molhada  
Farinha de ossos   Escória queimada  
Feldspato em pó  
Dolomita  
Grão de ricino  
Negro de fumo  
Resina sintética  
Areia de fundição  

53
COEFICIENTE DE ATRITO DOS MANCAIS E VELOCIDADE MAXIMA ADMISSÍVEL EM FUNÇÃO DAS
CLASSES DE MATERIAIS E DO DIÂMETRO
Diâmetro Rotação por minuto em função Coeficiente de atrito 
externo da classe referente mancais
D Mancais Mancais Mancais
(mm) I II III IV V com em em
rolamen bronze bronze
to lubrific. fosfor.
100 180 120 90 70 31 0,012 0,021 0,033
150 170 115 85 68 30 0,018 0,033 0,054
200 160 110 80 65 30 0,032 0,054 0,096
250 150 105 75 62 28 0,038 0,066 0,114
300 140 100 70 60 28 0,055 0,096 0,171

Diâmetro Rotação por minuto em função Coeficiente de atrito 


externo da classe referente mancais
D Mancais Mancais Mancais
(mm) I II III IV V com em em
rolamen bronze bronze
to lubrific. fosfor.
350 130 95 65 58 27 0,078 0,135 0,255
400 120 90 60 55 27 0,106 0,186 0,336
450 110 85 55 52 26 0,140 0,240 0,414
500 100 80 50 50 25 0,165 0,285 0,510
600 90 75 45 45 24 0,230 0,390 0,690

O fabricante americano STEPHENS. ADAMSON MFG. CO. apresenta valores diferentes para o coeficiente de
atrito  dos materiais com a rosca. Veja a seguir:
Materiais t/m³  Materiais ( não incluídos na lista acima) t/m³ 
Alumina 1,7 2,0 Açúcar de cana ou beterraba refinado 1,4 2,0
Asfalto moído 1,3 0,5 Açúcar (raw) não refinado 2,0
Bauxita moída 2,2 1,8 Açúcar (beet pulp) seco 0,4 1,0
Cal, seixo 1,5 1,3 Açúcar (beet pulp) molhado 1,0 1,0
Cal (pedra) moída 2,4 2,0 Amendoim descascado 1,1 0,5
Cal (pedra) em pó 2,2 1,0 Areia seca 2,8 2,0
Cal hidratada 1,1 0,8 Arroz 1,0 0,5
Cal hidratada em pó 1,1 0,6 Aveia 0,8 0,4
Carvão (antracita) em pedaços 1,7 1,0 Cacau (beans) 1,0 0,6
Cimento Portland 2,2 1,0 Centeio 1,2 0,4
Café verde 0,9 0,4 Farinha de soja 1,1 0,5
Café torrado 0,7 0,5 Germe de trigo 0,8 0,8
Farinha de soja 1,1 0,5 Sabão pedaços 0,3 0,6
Gesso moído 2,5 2,0 Sabão em pó 0,6 0,9
Gesso em pó 2,0 1,0 Sal seco grosso 1,3 1,2
Semente de algodão seco 1,0 0,5 Sal seco fino 2,1 1,2
Semente de algodão com casca 0,3 0,9 Serragem 0,3 0,7

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CILINDROS DE LAMINAÇÃO

Para calcular a potência necessária de acionamento de cilindros de laminação é necessário


conhecer  = resistência a compressão do material a ser laminado no ponto de escoamento; a
espessura do material antes e após ser laminado; l = largura da chapa ou da fita a ser laminada;
diâmetro dos cilindros e dos mancais do laminador; coeficiente de atrito entre os materiais em
contato dos mancais; velocidade de laminação; rendimento do sistema.
As dimensões f e o arco de contato c mencionadas na figura abaixo podem ser obtidas
desenhando os cilindros e a chapa ou fita em qualquer programa de desenho conforme abaixo.

Os valores do angulo de contato  , de f e do arco de contato c , também podem ser obtidos


pelas formulas:
E e
cos   1   graus
2 R

55
tan 
f R  mm
2

c  D  mm
360

Calcular a pressão de laminação nos cilindros Q


Q    l  2  c  kgf
 = resistência a compressão do material a ser laminado em kgf/cm²
c = arco de contato em cm somente em um cilindro (na formula já estão considerados os 2
cilindros)
l = largura da chapa ou da fita a ser laminada em cm

Calcular a força de atrito dos mancais Fat1 ( a formula considera os 4 mancais)


Fat1  Q    kgf
 = coeficiente de atrito de escorregamento entre os materiais em contato nos mancais

Calcular as forças de atrito de rolamento Fat 2 ( a formula considera os 2 cilindros).


f (mm)
Fat 2  Q   kgf
R(mm)

Calcular o torque resistente referente mancais dos cilindros


Fat1  d
T1   mkgf
2
d = diâmetro dos mancais ( eixo dos cilindros) em metros

Calcular o torque resistente ao rolamento dos cilindros


Fat 2  D
T2   mkgf
2
D = diâmetro dos cilindros em metros

Transformar a velocidade de laminação em rotação por minuto dos cilindros


v
rpm 
 D
v = velocidade em m/min
D = diâmetro dos cilindros em metros

Calcular a potência necessária de acionamento


T  T2   rpm
P 1
716,2  
 =rendimento do sistema (redutor + conjunto de polias e correia + engrenagens se houver)

Na próxima pagina tabelas de resistência das ligas de alumínio e dos aços


1MPa = 0,102kgf/mm² = 10,2kgf/cm²

56
57
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Material: alumínio
Redução de 10mm para 8,5 mm
Resistência do material a compressão: 700kgf/cm²
Diâmetro dos cilindros: 350 mm
Diâmetro dos eixos / mancais = 170mm
Material entre os mancais e os eixos dos cilindros: bucha de celeron grafitado com coeficiente de
atrito  =0,07
Largura da chapa: 800mm = 80cm
Velocidade de laminação: 20m/min
Motor acionando o eixo de entrada do redutor com polias e correias e conjunto de engrenagens
entre o eixo de saída do redutor e o eixo do cilindro.
Rendimentos: Redutor = 0,95; polias e correia 0,9; engrenagens entre redutor e eixo do
cilindro= 0,98
Rendimento total do sistema= 0,95 x 0,9 x 0,98 = 0,84

Os valores de f e do arco de contato c foram tirados do desenho mas também podem ser obtidos
pelas formulas:
58
angulo de contato 
E e 10  8,5
cos   1   1  5,31
2 R 2  175

tan tan 5,31


f R  175  8,14mm
2 2

 5,31
c  D  3,14  350  16,21mm
360 360

Q    l  2  c  700  80  2  1,62  181440kgf


c = arco de contato em cm somente em um cilindro = 1,62 cm (na formula já estão considerados
os 2 cilindros)
l = largura da chapa ou da fita a ser laminada em cm = 80cm

Fat1  Q    181440  0,07  12700kgf


 = coeficiente de atrito de escorregamento entre os materiais em contato nos mancais
.
f (mm) 8,09
Fat 2  Q   181440   8388kgf
R(mm) 175

Fat1  d 12700  0,17


T1    1080mkgf
2 2
d = diâmetro dos mancais em metros = 0,17m

Fat 2  D 8388  0,35


T2    1468mkgf
2 2
D = diâmetro dos cilindros em metros = 0,35m

v 20
rpm    18,2rpm
  D 3,14  0,35
v = velocidade em m/min = 20m/min
D = diâmetro dos cilindros em metros

P
T1  T2   rpm  1080  146818,2  77CV
716,2  716,2  0,84
 =rendimento do sistema (redutor + conjunto de polias e correia + engrenagens)

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GIRADOR DE TUBOS
As forças resistentes ao giro neste tipo de equipamento são somente as forças de atrito entre os
tubos e os roletes de apoio. Os roletes normalmente são revestidos com borracha dura para evitar
o deslizamento.
Para calcular a força de atrito a formula mais correta seria:
Fat  Q  cos     kgf
Porém na pratica a fórmula mais utilizada é a seguinte:
Fat  Q    kgf
Q =Peso do tubo em kg
 = coeficiente de atrito de rolamento = 0,015

Calculo do torque necessário no eixo dos roletes


Fat  d
T2   mkgf
2  1000

Calculo da rotação nos eixos dos roletes


n1  D
n2   rpm
d
n1 = rpm do tubo
v  60
n1   rpm
 D
v = Velocidade máxima de soldagem ( m/s)
D = Diâmetro do tubo (mm)
d = Diâmetro dos roletes (mm)

Calculo da potência de acionamento


T n
P  2 2  CV
716,2 
 = rendimento do redutor ( consultar catálogo do fabricante)

60
Exemplos de aplicação
Exemplo 1:
Peso do tubo: Q =12 ton (12000kg)
Diâm. do tubo: D = 730mm
Veloc. desejada: n1 = 2 rpm
Diâm. dos roletes d = 254mm
Roletes revestidos de borracha: Coeficiente de atrito  =0,015

Fat  Q    12000  0,015  180kgf


Calculo do torque necessário no eixo dos roletes
Fat  d 180  254
T2    22,86mkgf
2  1000 2  1000

Calculo da rotação nos eixos dos roletes


n1  D 2  730
n2    5,75rpm
d 254
Calculo da potência de acionamento
T n 22,86  5,75
P 2 2   0,3CV
716,2  716,2  0,6
 = rendimento do redutor = 0,6
Seleção do motor e do redutor ou motoredutor
Em função de partidas e paradas frequentes selecionado motor de 0,5CV - 4 polos
Seleção do redutor que acionará direto o eixo do rolete. Selecionado em função da potência do
motor de 0,5CV 4 polos
Motoredutor a dupla rosca sem fim SITI CMI 50-90 redução 1:300 com motor 0,5CV 4 polos

61
Exemplo 2:

Dispositivo de solda de um tubo com 600mm de diâmetro, 1200kg de peso e rotação do tubo com
1,5 rpm e acionamento dos 2 roletes frontais.
As fórmulas de cálculos são as mesmas porém a seleção dos redutores que acionam direto os
eixos dos roletes deve ser feita em função do torque em cada rolete ou T2 dividido por 2.
Posteriormente foi selecionado um tamanho acima para aproveitar redutores em serie com iguais
dimensões de flanges. A seleção do motoredutor de entrada foi feita em função da potência do
motor. O rendimento  é o resultado da multiplicação dos rendimentos dos 3 redutores.
Fat  Q    1200  0,015  18kgf
Calculo do torque necessário no eixo dos roletes
Fat  d 18  600
T2    5,4mkgf
2  1000 2  1000

Calculo da rotação nos eixos dos roletes


n1  D 2  600
n2    4rpm
d 300
Calculo da potência de acionamento
T n 5,4  4
P 2 2   0,15CV
716,2  716,2  0,2
 = rendimento do redutor
  0,55  0,61  0,61  0,2

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