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CENTRO DE FORMAÇÃO DE SAÚDE MULTIPERFIL

CURSO DE PÓS-LICENCIATURA DE ESPECIALIZAÇÃO


EM ENFERMEGEM MÉDICO-CIRURGICA.

UNIDADE CURRICULAR- ESTÁGIO I:


ENFERMAGEM NO BLOCO OPERATÓRIO.

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO
PROJETO DE ESTÁGIO I

Estudante: Jorge Andrade Lucamba

Luanda, Março 2018


CENTRO DE FORMAÇÃO DE SAÚDE MULTIPERFIL

CURSO DE PÓS-LICENCIATURA DE ESPECIALIZAÇÃO


EM ENFERMEGEM MÉDICO-CIRURGICA.

UNIDADE CURRICULAR- ESTÁGIO I:


ENFERMAGEM NO BLOCO OPERATÓRIO.

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO
PROJETO DE ESTÁGIO I

Estudante: Jorge Andrade Lucamba

Trabalho realizado no âmbito do Iº Estágio,


do curso de pós-licenciatura em Enfermagem Médico Cirurgfica
sob a orientação da Prof. Anabela Gomes
e António Santos

Luanda, Março 2018


Índice

Introdução: ...................................................................................................................... 5
1-Quadro Conceptual:.................................................................................................... 6
2-Desenvolvimento. ......................................................................................................... 7
2.1 Estágio na Sala Operatória: ..................................................................................... 7
2.2.Estágio na Unidade de recuperação Pós-anestésica: ............................................... 8
2.3. Estágio na Central de Esterilização de Material ( CME) ....................................... 8
2.3-Competências desenvolvidas: ................................................................................. 9
2.4-Objectivo Geral: ..................................................................................................... 9
2.5-Estratégias utilizadas: ............................................................................................. 9
2.6-Justificação: ............................................................................................................ 9
2.7-Prevenção e controlo da infecção IACS em bloco operatório: ............................. 10
2.8-Objectivo Geral: ................................................................................................... 10
2.9-Objectivos específicos: ......................................................................................... 10
2.10-Estratégias Desenvolvidas: ................................................................................. 10
2.11-Activ. Desenvolver ............................................................................................. 10
2.12-Justificação: ........................................................................................................ 10
2.13-Recursos Necessários: ........................................................................................ 10
2.14-Indicadores: ........................................................................................................ 10
2.15-Vigilância contínua do cliente na unidade de recuperação pos-anestésica. ....... 11
2.16-Objectivo Geral: ................................................................................................. 11
2.17-Objectivo especifico ........................................................................................... 11
2.18-Indicadores ......................................................................................................... 11
2.19-Activid. Desenvolver .......................................................................................... 12
2.19-Justificação ......................................................................................................... 12
2.20-Recursos nacessár. .............................................................................................. 12
2.21-Competências do domínio de gestão de cuidados. ............................................. 12
2.22-Objectivo Geral: ................................................................................................. 13
2.23Objectivos Específicos ......................................................................................... 13
2.23-Actividades desenvolvidas. ................................................................................ 13
2.24.Justificação .......................................................................................................... 13
2.25-Indicadores ......................................................................................................... 13
2.26-Recursos necessários: ......................................................................................... 13
2.18-Refletir na e sobre a prática de forma critica. ..................................................... 13
2.19 Objectivo Geral ................................................................................................... 14
2.20-Actividades desenvolvidas: ................................................................................ 14
Conclusão: ..................................................................................................................... 16
Referências Bibliográficas. .......................................................................................... 17
Introdução
O estágio no bloco operatório da clínica Multiperfil, para o curso de Enfermagem
Médico-Cirúrgica produziu conhecimentos, revolucionou a minha concepção sobre a
dinâmica de trabalho e actuação dos profissionais no que tange aos cuidados de
enfermagem prestados ao cliente no contexto peri-operatório (Unidade de recuperação
pós-anestésica, Salas de operação, Sala pré-cirúrgica e Central de Esterilização do
Material (CME). As experiências em causa vão reflectidas neste relatório que apresenta
Três partes: a introdução, o desenvolvimento e conclusão, tudo no âmbito do
desenvolvimento de competências do enfermeiro especialista em enfermagem médico-
Cirurgica sob supervisão dos professores: Anabela Gomes e António Santos ambos
docentes do Centro de Formação Multiperfil. O foco do estágio foi a prestaçao de
cuidados de enfermagem á pessoa no periodo peri-operatório. O estágio visou o
desenvolvimento de um conjunto de competências gerais e específicas adequadas á
obtenção do título de enfermeiro especialista em enfermagem médico-cirurgica e a um
exercício da profissão de forma autónoma.
Estão espelhados neste relatório as competências desenvolvidas, a fundamentação das
opções, objectivo geral, os ganhos ao longo do estágio e as dificuldades sentidas; com o
uso da metodologia descritiva reflexiva qualitativa.
Este relatório não reflete o projecto de estágio para o qual os objectivos tiveram que ser
reformulados na medida em que seu conteúdo não reunia qualidades exigidas.
Caracterização da unidade.
Clínica Multiperfil- é uma unidade orgânica de Saúde, vocacionada no tratamento de
clientes a vários niveis de assistência. Apresenta uma diversidade de serviços entre os
quais o do bloco operatório. A unidade está localizada na zona do Morro Bento, distrito
da Samba, município de Belas, província de Luanda.
Objectivo Geral do Relatório: Espelhar competências desenvolvidas ao longo do
período do estágio I relativamente ao projecto delineado.

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1-Quadro Conceptual
Relatório - é um conjunto de informações utilizado para reportar resultados parciais ou totais de uma
determinada actividade, experimento, projecto, acção, pesquisa, ou outro evento que esteja acabado
ou em andamento.
Competência- Entende-se por competências o conjunto de conhecimentos, capacidades
de acção e comportamentos estruturados em função de uma finalidade e numa
determinada situação AESOP, 2012).
 No bloco operatório representa o conjunto de conhecimentos, habilidades e
práticas necessárias para o desempenho global do conteúdo funcional do
enfermeiro peri- operatório (Gruendemann,1995).

Enfermagem Peri- operatória- é definida como o conjunto de conhecimentos teóricos


e práticos utilizados pelo enfermeiro através de um processo programado, pelo qual, se
reconhecem as necessidades do doente cirúrgico a quem presta ou vai prestar cuidados,
executa-os com destreza e segurança e avalia-os apreciando os resultados obtidos do
trabalho realizado. (AESOP,2012)

Cuidados de enfermagem- são aqueles prestados a um cliente visando manter a saúde


da pessoa em todas as suas dimensões: Saúde física, mental e social. Englobam aspectos
científicos, humanistas, instrumentais e expressivos, assim como um significado, todos
eles indissociáveis no acto do cuidar (José, 2017).

A Associação dos Enfermeiros da Sala de Operações Portuguesas (AESOP) define o


Bloco Operatório como “uma unidade orgânico-funcional autónoma, constituída por
meios humanos, técnicos e materiais vocacionados para prestar cuidados
anestésicos/cirúrgicos especializados, com o objectivo de salvar, tratar e melhorar a sua
qualidade de vida” (AESOP, 2006, p.20).
Caracterização da unidade:
Clinica Multiperfil- é uma unidade orgânica de Saúde vocacionada no tratamento de
clientes a vários níveis de assistência. Apresenta uma adversidade de serviços entre os
quais o do bloco operatório. A unidade está localizada na zona do Morro Bento, distrito
da Samba, município de Belas, província de Luanda.

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2-Desenvolvimento.
O período de estágio teve início a 14 de Fevereiro de 2018 e estende-se até 10 de Março
de 2018 decorrendo ao longo das 4 semanas nos dias uteis das 7 as 16 horas. Das
actividades desenvolvidas constam a realização de uma visita guiada que teve como
objectivo conhecer as instalações da clínica, e os diversos serviços que nos acolheram
para efectivação do período de estágio I. O estágio foi realizado em grupos de dois
estudantes por cada sala sendo o meu grupo ter sido constituído por mim (Jorge Andrade
Lucamba) e pela Madalena Maciala Zau Buca.
No compto geral constatou-se que o conjunto de meios humanos, tecnicos e materiais ali
existentes promovem uma dinámica de trabalho em condições consideravelmente
aceitaveis e vão de encontro com o conceito de AESOP que define o bloco operatório
como uma unidade orgánica, funcional e autónoma constituida por meios humanos,
técnicos e materiais, vocacionados para prestar cuidados anestésicos e cirurgicos
especializados a doentes total ou parcialmente dependentes, tendo como objectivo cuidar,
salvar, tratar e melhorar a sua qualidade de vida( AESOP, 2012). Porém sua estrutura
arquitetónica, a característica das portas, os circuitos de entrada e saida de clientes e de
material sujo e o sistema de ventilação nas salas não estão de acordo com as orientações
e normas internacionalemente estabelecidas.
2.1 Estágio na Sala Operatória
Nossa primeira área de estágio foi a sala operatória nº01 onde permanecemos dois dias
na primeira sessão, com oportunidades de presenciar procedimentos cirurgicos.
Asala Operatória segundo AESOP,2012 é definida como uma unidade imobiliária que se
destina a intervenções cirurgicas. Esta consta de uma zona operatória, constituida pelo
local onde o cliente é intervencionado cirurgicamente(AESOP,2012).
As Salas operatórias estão equipadas com diverso material entre eles os cialíticos,
aparelhos de anestesia, videolaparoscopia, mesa operatória, intensificadores de imagens,
aparelhos de electrocoagulçao, carros de material gastavel, além dos modelos trabalhados
para garantir a segurança do cliente( Checklist). Consta ainda um vasto espaço reservado
á equipa cirurgica, em intervenções cirurgicas deve respeitar as regras de assépsia
cirurgica.

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2.2.Estágio na Unidade de recuperação Pós-anestésica:
A unidade de recuperação pós-anestésica que segundo (AESOP, 2012) é definida como
um local situado preferencialmente dentro do bloco operatório, que permite a vigilancia
do cliente em período de recobro pos-anestésico através de monitorização hemodinámica
contínua, suporte ventilatório, controlo de dor, náuseas e vómitos, prevençao de
complicações pós-operatórias, sendo toda esta actuaçao suportada por recursos humanos
adequados( AESOP, 2012). Cujo objectivo principal destes cuidados consiste na reduação
da mortalidade e morbilidade pós-operatória, e consequentemente, dos dias de
internamento(Martins,2013). Nesta unidade que comporta três monitores, um ventilador
mecânico, seis macas articulaveis, um desfibrilador e carro de emergência.
Estágio na Sala pré-Operatória:
O estágio no pré operatório consubstanciou-se na recepção de clientes com cirurgias
programadas aos quais são avaliadas as condições de viabilidade para o acto cirúrgico.
2.3. Estágio na Central de Esterilização de Material ( CME)
A central de esterilização de Material que atende tanto o bloco operatório, Bloco de partos
e as demais unidades da clínica Multiperfil, possui uma área de espurgo equipada com
uma lavadoura termotesinfectora, uma pistola de água , uma pistola de jacto de ar
comprimido, sala de preparo e esterilização com dois autoclaveis á vapor e dois
autoclaveis a peróxido de hidrogênio e o arsenal que se destina ao armazenamento de e
distribuição do materiais, com uma equipa de profissionais competentes constituidos por
15 enfermeiros a trabalhar 24 horas por dia.
Pelo evidenciado, constatou-se que o circuito de esterilização de materail tem as barreiras
bem definidas, separadas por estrutura de parede com pequena janela de contacto entre
profissionais. As barreiras constam entre a sala de espurgo e de preparo e processamento
do material e a sala de material esterilizado.
Na sala de espurgo o materaial é seleccionado em função da classificação dos materiais
entre artigos críticos, semi-criticos e não crítico. Dai, submetido ao exaustivo processo
de limpesa e desinfecção com água termodesinfectante em jacto na qual estão diluidos
detergentes enzimáticos que promovem a quebra de materia orgânica que são
basicamente de três tipos: Proteinas, gorduras, secreções.
Na sala de preparo do material com os profissionais devidamente paramentados os artigos
são embalados, empacotados em mangas de plástico integras para garantir a esterilidade
do material em causa. Daí, com os devidos registos o material é encaminhado para os

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aparelhos de esterilização onde á temperatura bem regulada para cada tipo de material se
efectua o completo processo de esterilização.
Da sala de preparo o material é canalizado para a sala de arrumo e distribuição para os
diversos serviços que o solicitarem.
Pelo esposto o circuito de esterilização de material implementado pela clínica obedece
aos requisitos e padrões internacionalmente aceites na medida em que segundo FREJAT,
2000. No cenário hospitalar, a Central de Material e Esterilização é a unidade
encarregada de expurgar, preparar, esterilizar, guardar e distribuir materiais estéreis ou
desinfetados para todos os setores do hospital que prestam cuidados aos pacientes. Neste
contexto, é o setor responsável diuturnamente por atividades fundamentais no controle de
qualidade do processo de esterilização e no controle das infecções hospitalares.
2.3-Competências desenvolvidas:
Domínio da melhoria contínua da qualidade.
Competências
Manter um ambiente terapêutico e seguro.
Cada paciente e família possuem a chave para o cuidado de enfermagem efetivo, pois,
quando a confiança é estabelecida, informações são proporcionadas e a pessoa é
encorajada a tomar parte ativa na maximização de sua capacidade de funcionamento, pois
o enfermeiro cria estratégias para atingir a saúde ideal e abre a porta á satisfação do cliente
e a eficiência do cuidado a saúde 4.
2.4-Objectivo Geral:
Demonstro conhecimentos que promovem a confiança nos serviços prestados aos clintes.
2.5-Estratégias utilizadas:
-Encadear técnicas e procedimentos que garantem um ambiente seguro para os
procedimentos cirúrgicos.
Avaliar o processo do cliente e confirmar a existência do consentimento informado,
Consentimento anestésico.
Assistir e cooperar no preenchimento da cheklist.
2.6-Justificação:
Manter bom ambiente terapêutico e segurança do cliente constituem a base para o garante
da confiança dos serviços que prestamos.
Recursos Utilizados:
Modelos de Cheklist, folhas de sianis Vitais, modelo ISBAR, esferográficas, processo do
doente, folhas de gastos, prescrições de enfermegem, e o processo de enfermagem.
Competências específicas
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2.7-Prevenção e controlo da infecção IACS em bloco operatório:
A prevençaõ e controlo das Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde em bloco
operatório têm sido uma das grandes preocupações para os serviços hospitalares na
medida em que elas tendem a agravar a incapacidade funcional e o stress emocional do
cliente, podendo levar a situações que diminuem a sua qualidade de vida, sendo inclusivé
uma das principais causas de morte, para além de estarem na base do aumento do tempo
de internamento, sequelas adicionais, custos económicos elevados no sistema de saúde,
custos pessoais, sofrimento físico e emocional nos doentes e familia ( Pintado, 2012).
2.8-Objectivo Geral:
Adquirir competências para a prevenção e controlo das Infecções Associadas aos
Cuidados de Saúde até ao final do estágio I.
2.9-Objectivos específicos:
Ser capaz de executar a técnica de lavagem das mãos correctamente.
Saber as estapas processuais da esterilização do material, desde a limpeza, embalagem,
esterilização, armazenamento e distribuição.
Conhecer os procedimentos para manter o ambiente da sala operatória limpa.
2.10-Estratégias Desenvolvidas:
Memorizar os princípios de assépcia e antissépcia tendentes a manter superficies e tecidos
isentos de microorganismos.
2.11-Activ. Desenvolver
Lavagem cirurgica das mãos a cada procedimento, -desinfecção de superficies,
esterilização do material a cada procedimento,
Saber Respeitar os intervalos de tempo estipulados para cada intervenção cirúrgica.
2.12-Justificação:
As IACS são responsaveis por um grande número de insucessos no tratamentro dos
clientes cirurgicos. Logo o seu controlo constitui um grande aumento nas probabilidades
de sua rápida recuperação.
2.13-Recursos Necessários:
Agua, Sabão, desinfectantes diversos, protocolos para esterilização dos diversos tipos de
material com respeito aos tempos de permanência.

2.14-Indicadores:
Circuitos de circulação do material esteril, de clientes, e de profissionais bem
identificados em 160 horas.
Implementar a técnica de lavagem cirúrgica das mãos como recomendado no bloco
operatório em 160 horas.

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Participar no processo de esterilização de material.
Identificar os diferentes tipos de esterilização as substâncias utilizadas para o efeito.
Manter a vigilância contínua do cliente na unidade de recuperação pós-Anestésica
interpretando padrões de monitorização que permitem detectar complicações pós-
operatórias.
Competência:
2.15-Vigilância contínua do cliente na unidade de recuperação pos-anestésica.
O periodo pós-operatório imediato abrange as primeiras 24 horas após a cirurgia e inclui
o tempo em que o cliente permanece na sala de recuperação pós-anestésica
(SRPA). Um período caracterizado por alterações fisiológicas que são, basicamente,
inconsciência e depressão cardiorrespiratória no cliente ao qual foi administrado anestesia
geral, e ausência de sensações e tono simpático naquele que recebeu anestesia regional,
necessitando de observação contínua e de cuidados específicos.
O enfermeiro que atua na assistência ao cliente no pós-operatório imediato deve possuir
conhecimentos e habilidades altamente qualificadas para atender pacientes advindos de
diferentes cirurgias complexas variadas, que necessitam de cuidados específicos e
individualizados. Para tal o profissional deve planejar o cuidado com o objectivo de
recuperar o equilibrio fisiológico do cliente, com o mínimo de complicações a fim de
facilitar o andamento da assistência e oferecer qualidade no serviço prestado, na medida
em que no pós operatório o cliente é considerado critico, razão pela qual deve existir a
assistência de enfermagem sistematizada e documentada, garantindo assim a segurança e
cuidos específicos, que se implementados são destinados as intervenções e/ou tratamento
de complicações pos-operatórias.
2.16-Objectivo Geral:
Garantir a detenção precoce de anomalias que podem agravar o estado clinico do cliente.
Aumentar o nvel de conhecimentos

2.17-Objectivo especifica
Aumentar o conhecimento na avaliação do nível de consciência dos clientes no período
pós-cirúrgico.
- Identificar os modelos de enfermagem que propiciam uma avaliação segura do estado
clinico.
2.18-Indicadores
Participar na execução de técnicas e procedimentos de enfermagem que propiciem a
aquisição de conhecimentos na prática clinica.

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2.19-Activid. Desenvolver
Conhecer material para avaliação de sinais vitais; Utilizar instrumentos de avaliação da
dor no pós-operatório.
2.19-Justificação
Reforçar competências de vigilância contínua do cliente na unidade de recuperação pos-
anestésica
2.20-Recursos nacessár.
Monitores, Termómetros, álcool gel, esfigmomanótros, Gráficos de sinais vitais, bolas de
algodão, etc.
2.21-Competências do domínio de gestão de cuidados.
Competências
Demonstrar conhecimentos aprofundados sobre técnicas de comunicação no
relacionamento com cliente e família e relacionar-se de forma terapêutica no respeito
pelas suas crenças e suas culturas.
A comunicação é um instrumento básico do cuidado em enfermagem. Ela está presente
em todas as ações realizadas com o paciente, seja para orientar, informar, apoiar, confortar
ou atender suas necessidades básicas. Como instrumento, a comunicação é uma das
ferramentas que o enfermeiro utiliza para desenvolver e aperfeiçoar o saber-fazer
profissional (1). A comunicação enfermeiro-paciente é denominada comunicação
terapêutica, porque tem a finalidade de identificar e atender as necessidades de saúde do
paciente e contribuir para melhorar a prática de enfermagem, ao criar oportunidades de
aprendizagem e despertar nos pacientes sentimentos de confiança, permitindo que eles se
sintam satisfeitos e seguros (3) Percebe-se que as enfermeiras identificam que esse
processo beneficia o paciente, mas, ao mesmo tempo, este não participa ativamente dele.
Um dos objetivos da assistência de enfermagem é levar o paciente a participar dos
esquemas terapêuticos. Esta participação depende dos processos de comunicação, a partir
dos quais se estabelecem as relações de confiança necessárias para o paciente diminuir o
medo, a ansiedade e permitir, à pessoa fragilizada pela doença, lutar por seu
restabelecimento com dignidade. Nesse sentido, os enfermeiros especialistas, além da
experiência no uso de tecnologias, e do suporte psicossocial, devem estar atentos ao
processo de comunicação para que o paciente possa suportar os efeitos da hospitalização,
manter a percepção de si próprio e da sua realidade(16).
A enfermeira, a partir da comunicação desenvolvida com o paciente, identifica suas
necessidades, informa sobre procedimentos ou situações que ele deseja saber, promove o
relacionamento do paciente com outros pacientes, com a equipe multiprofissonal ou com

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familiares, promove educação em saúde, troca de experiências e mudança de
comportamentos, entre outros. Essas são algumas das funções da comunicação em que a
enfermeira pode estar envolvida, o que não quer dizer que o paciente não possa ser
também sujeito ativo dessas ações. Portanto, este estudo tem como objetivo analisar o
processo de comunicação terapêutica desenvolvido por enfermeiros numa unidade de
internação, com base em Peplau.
2.22-Objectivo Geral:
Desenvolver capacidades de comunicação terapêutica no relacionamento com os clientes
e família.
2.23Objectivos Específicos
Aprender a estabelecer uma comunicação empática e de confiança com os clientes e a
família.
2.23-Actividades desenvolvidas.
Ajudar os profissionais da área a elaborarem diagnósticos de enfermagem com base no
diálogo amigável.
Buscar com base na conversa pontos que esclareçam a clínica do cliente.
Influenciar o cliente a uma adesão terapêutica sem interrupções.
Motivar o cliente a marcar presença nas consultas de rotina.
Utilizar a mimica na comunicação com os clientes conscientes mas impossibilitados de
comunicarem-se verbalmente.
2.24.Justificação
Desenvolver conhecimentos e capacidades aprofundadas sobre técnicas de comunicação.

2.25-Indicadores
Demonstrar capacidades de comunicação no relacionamento com os clientes e família até
ao fim das 160 horas.
2.26-Recursos necessários:
Língua, Gestos, a escrita, esferográfica com papel.
2.18-Refletir na e sobre a prática de forma critica.
A prática reflexiva inicia-se quando os praticantes problematizam a sua prática e
aprendem novos conhecimentos, habilidades e atitudes que a própria prática obriga
(Jarvis, 1999); tem as suas raízes no Iluminismo, pois, existe a ideia de que podemos ficar
fora de nós mesmos e chegar a uma compreensão mais clara de quem somos e do que
fazemos, ao libertar-nos das formas distorcidas de raciocínio e de agir que habitualmente

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nos envolvemos (Brookfield, 1995); é um diálogo entre pensar e fazer através do qual a
pessoa se torna mais hábil, baseia-se na ciência da acção que envolve a reflexão na acção,
a reflexão sobre a acção e a reflexão sobre a reflexão na acção (Schön, 1983);
2.19 Objectivo Geral
Fazer uma reflexão crítica sobre a prática do exercício profissional.
2.20-Actividades desenvolvidas:
Ao longo do período de estágio foram desenvolvidas diversas actividades que me
proporcionaram o aumento de competências nas quatro áreas de actuação peri-operatória
e na sala de esterilização, das quais destaco; A participação nos procedimentos Cirúrgicos
no intra-operatório com o devido preenchimento dos modelos que promovem a Cirurgia
segura no intra-operatório (CHEKLIST); O ISBAR na sala pré cirúrgica - um modelo de
comunicação estruturado para proporcionar informação assegurando a transferência
completa de dados desde que bem preenchido;
Na sala de recuperação pós-anestésica: Prestar cuidados de enfermagem ao cliente pós-
operado com a avaliação rigorosa da respiração, saturação de O2, pressão arterial,
avaliação do estado de consciência assim como da função renal.
Assisti a montagem e desmontagem da mesa operatória sob instrução da professora
Anabela na sala operatória.
Participei em sessões de passagem de turno com os profissionais de enfermagem do
serviço.
Presenciei a admissão e transferência de clientes para as salas operatórias.
Na sala de Esterilização tive a oportunidade de observar os circuitos de esterilização do
material até ao seu encapsulamento em mangas de protecção, acesso aos autoclaves e
armazenamento.
Actividades Desenvolvidas:
Elaboração de diários clínicos.
Elaboração de projectos de estágios com cariz científico e bem fundamentado.
Elaboração do relatório de avaliação do projecto.

Promoção do conforto do cliente.


Elhart et al (1983) citados por Mussi, 1996 definiram o conforto como o estado em que
as necessidades fisiológicas básicas de sobrevivência são satisfeitas e a homeostase é
mantida. Enquanto (fisher; camoly (1975) definem-no como um estado subjectivo em que
uma sensação de bem estar mental e físico, isento de dor, desejo ou ansiedade. Deste

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modo Junckes, Junckes,( 1993) associam as situações e o que o proporciona no pré-
operatório relacionaram a: Visita da família, companhia da família, estar bem medicado,
receber orientações, visita e bom atendimento médico e de enfermagem, tranquilidade
paz, calma, ausência de preocupação, estar bem consigo mesmo e com seu Deus. No pós-
operatório referiram se a alívio da dor, massagens corporais, bom padrão de sono,
extubação, cuidado e atendimento de boa qualidade, alta para o quarto, orientações,
posicionamento e mobilização adequada, saber que tudo correu bem, paz, calma e bem-
estar.
Objectivo Geral: Promover o conforto do cliente no intra-operatório.
Objctivos Específicos atingidos:
Sou capaz de respeitar o pudor do cliente mantendo-o paramentado com respectivo
uniforme.
Oferecer manta térmica para manter uma temperatura adequada.
Manter os alarmes de monitores e outros equipamentos a níveis aceitáveis.
Administrar analgésicos prescritos para controlar a dor.
Garantir uma posição ergonómica adequada e confortável na mesa cirúrgica.
Estratégias Utilizadas:
Participar junto dos profissionais da área nos cuidados prestados aos clientes no pós-
operatório imediato.
Conhecer o protocolo do controlo da dor utilizado no bloco operatório.
Estabelecer diálogos com conversa empática tendente a dissipar dúvidas, diminuir
ansiedade e proporcionar ao cliente um ambiente digno de confiança.
Indicadores de resultados utilizados:
Desenvolver a capacidade de comunicação com os clientes em 4 semanas de estágio.
Participar em cinco actividades de prestação de cuidados ao cliente pós-operado durante
as 4 semanas de estágio.
Colaborar com os profissionais da área na administração de fármacos para o controlo da
dor.
Actividades desenvolvidas:
Conversa franca com o cliente junto dos enfermeiros da área sobre cuidados de
enfermagem prestados.
Administração de medicamentos para o alívio da dor.
No domínio da melhoria continua da qualidade desenvolvi competências em:
Manter um ambiente terapêutico e seguro com a seguinte estratégia:

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Avaliar e anotar parâmetros vitais em modelos específicos.
Para tal elucido aqui os termos que sustentam o projecto de aquisição de competências
sobre os quais gravitará o meu:
Principais dificuldades:
As principais dificulades sentidas ao longo do estágio cingiram-se ao tempo de estágio
que me pareceu ter sido pouco para mantermos o contacto com os diversos equipamento
e a estrutura no geral.
Tempo de elaboração dos diários insuficientes a contar com as situações constatadas no
campo de estágio.
Dificuldades na elaboração do primeiro diário e do projecto de estágio que achei a
explicação não foi suficiente para a compreensão do que realmente se pretendia.
Dificuldade de fontes para fundamentar determinados pontos de vista nas competências
a desenvolver.

Conclusão:
Prática clínica em enfermagem implica o contacto directo com a vivência de situações
clínicas reais que nos proporcionam a percepção exacta da responsabilidade e das
condutas a tomar em tempo oportuno com medidas acertadas para o cuidado de
enfermagem em ambiente hospitalar ou qualquer outro contexto.
Neste âmbito o estágio I foi proveitoso na medida em que todas as situações de cariz
técnico-prático foram observadas, dúvidas dissipadas quando solicitadas. Realçar que o
relatório em causa e as competências solicitadas assim como sua fundamentação
aguçaram a minha capacidade de reflexão dentro da metodologia descritiva, analítica e
critico-reflexiva na medida em que me permitiu a partir de um caracter narrativo
detalhado descrever as experiencias vividas, as situações problemáticas encontradas,
dificuldades sentidas durante a concretização do estágio I.

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Referências Bibliográficas.
Assiciação dos enfermeiros da sala de operações portugueses (AESOP) (2012).
Enfermagem peri-operatória: da filosofia á prática de cuidados.Loures: Lusodidacta.
Frejat, F. (2000). Central de Material Esterilizado, manual técnico. Brasilia
Machado, H. (2013). Manual de anestesiologia. Edições Tecnicas. Lousã: Lidel.
Santos, A. & Gomes, A. (2017). Guia de Orientação para o Estágio I: Enfermagem no
bloco operatório-Luanda: Multiperfil.
Peixoto, N.M.S.M & Peixoto,T.A.S.M (2016). Prática reflexiva em estudadntes
de enfermegem em ensino clínico.Disponivel em:
http://dx.doi.org/10.12707/RIV16030

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