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Trabalho

de

Quimica
BRENDA CORDEIRO

AMANDA BARBOSA

MARIA FERNANDA
KAMILA FERREIRA

ORIGEM DO PETRÓLEO:

Há inúmeras teorias sobre o surgimento do petróleo, porém, a mais aceita é que ele surgiu
através de restos orgânicos de animais e vegetais depositados no fundo de lagos e mares
sofrendo transformações químicas ao longo de milhares de anos. Substância inflamável possui
estado físico oleoso e com densidade menor do que a água. Sua composição química é a
combinação de moléculas de carbono e hidrogênio (hidrocarbonetos).

DERIVADOS DO PETRÓLEO:

Além de gerar a gasolina, que serve de combustível para grande parte dos automóveis que
circulam no mundo, vários produtos são derivados do petróleo como, por exemplo, a parafina,
gás natural, GLP, produtos asfálticos, nafta petroquímica, querosene, solventes, óleos
combustíveis, óleos lubrificantes, óleo diesel e combustível de aviação.
REFINO DO PETRÓLEO:

Quando o petróleo é extraído, ele vem cheio de impurezas, que são então separadas por meio
de processos físicos. Por exemplo, a decantação é utilizada para separar o petróleo da água
salgada. Visto que a água é mais densa que o petróleo, ela fica na parte de baixo e o petróleo
fica na parte de cima, podendo ser separados. Utiliza-se também da filtração para remover
impurezas maiores, tais como areia, argila e pedaços de rochas.

O petróleo é composto por uma mistura complexa de hidrocarbonetos, por isso, ele é enviado
para as refinarias a fim de que seus componentes sejam separados e tenham um melhor
aproveitamento. No entanto, não se conhece até o momento nenhum método que consiga
separar cada um desses hidrocarbonetos. Por isso, essa separação ocorre em frações de
substâncias, ou seja, separa-se a mistura complexa do petróleo em misturas bem mais simples.

O primeiro método utilizado para isso é a destilação fracionada, que se baseia na diferença das
faixas das temperaturas de ebulição das frações do petróleo.
Para tal, utiliza-se uma torre de destilação com uma fornalha na parte inferior, onde o
combustível é aquecido. A torre possui até 50 pratos ou bandejas, sendo que cada uma
apresenta uma temperatura diferente que vai diminuindo à medida que a altura aumenta.

Quando o petróleo é aquecido na fornalha, seus componentes vão passando para o estado
gasoso, sendo que os mais pesados (de maior massa molar) não sobem, mas ficam líquidos na
parte inferior e são separados. As demais frações no estado gasoso sobem pela torre, e quando
uma dessas frações atinge uma bandeja com uma temperatura menor que seu ponto de
ebulição, ela liquefaz-se e é coletada nesta altura da torre. As demais frações que ainda
permanecem no estado gasoso passam para a próxima bandeja e esse processo vai se repetindo.
Desse modo, cada uma das frações liquefaz-se em um dos pratos e são coletadas
separadamente.

Algumas frações obtidas nesse processo são mostradas abaixo e incluem a gasolina, o óleo
diesel, o querosene, o óleo lubrificante, o piche usado em pavimentação asfáltica, parafinas,
como as usadas nas velas, a nafta e o gasóleo.

O próximo processo de refino do petróleo é a destilação a vácuo. A diferença que ocorre dessa
destilação para a anterior é somente que as frações obtidas são submetidas a uma pressão
inferior à da atmosfera em uma torre de fracionamento. Isso faz com que frações mais pesadas
entrem em ebulição em temperaturas mais baixas que o seu ponto de ebulição e, desse modo,
evita-se que suas moléculas de cadeias mais longas quebrem-se.
A terceira etapa é o craqueamento térmico ou
craqueamento catalítico do petróleo. Os processos anteriores foram físicos, mas agora se usa um
processo químico. Esse termo “craqueamento” vem do inglês to crack, que significa “quebrar”,
pois é exatamente isso que é feito: quebram-se moléculas mais longas em moléculas menores.
Desse modo, transformando determinadas frações de menor interesse comercial em frações de
maior interesse.

Por exemplo, o craqueamento permite transformar uma fração de querosene em uma fração de
gasolina:

1 C12H26(?) → 1 C8H18(?) + 2 C2H4(?)

FRAÇÃO DE FRAÇÃO DE ALCENO

QUEROSENE GASOLINA

O craqueamento térmico é feito através de temperaturas e pressões elevadas. Por exemplo, para
transformar moléculas de querosene, óleo diesel ou óleo lubrificante em gasolina, são usadas
temperaturas entre 450ºC e 700ºC. Já o craqueamento catalítico usa apenas catalisadores,
tornando o processo mais econômico e seguro.

O craqueamento é muito importante para aumentar o aproveitamento do petróleo e para obter


subprodutos que são usados como matérias-primas na produção de plásticos e borrachas.

A última etapa do refino do petróleo trata-se da reforma catalítica (reforming), em que, como o
próprio nome indica, o objetivo é “reformar ou reestruturar” as moléculas, transformando
cadeias normais de hidrocarbonetos em cadeias ramificadas, cíclicas e aromáticas.
PETRÓLEO NO BRASIL / HISTÓRIA DO PETRÓLEO NO BRASIL

O ciclo do petróleo no Brasil teve início no final do século XIX, quando aconteceram as primeiras
buscas por esse minério no subsolo brasileiro. O primeiro vestígio de petróleo foi encontrado no
município de Bofete, estado de São Paulo, no entanto, a extração do recurso encontrado era
inviável.

A primeira jazida de petróleo - viável economicamente – foi descoberta em 1939, no município


de Lobato, mediações do Recôncavo Baiano, da qual foi retirado petróleo de boa qualidade e
propício à comercialização.

No governo de Getúlio Vargas, em 1953, foi criada a que seria uma das mais promissoras estatais
do mundo, a Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A). A empresa possui 51% das ações pertencentes
ao governo e o restante é de capital misto.

O petróleo possui uma grande relevância para nossa vida, em razão de ser usado como
combustível, além de ser agregado na fabricação de uma infinidade de produtos. Até pouco
tempo, o país não tinha produção suficiente de petróleo para o abastecimento interno, desse
modo, era dependente do recurso importado, especialmente dos países do Oriente Médio, mas
a partir de 2007 o país alcançou a autossuficiência. Atualmente, a produção é de
aproximadamente 2,3 milhões de barris ao dia, que supera o consumo, que é de 2,2 barris
diários.

No continente, a maioria das jazidas brasileiras de petróleo se estabelece em locais que


apresentam rochas sedimentares. No oceano, o petróleo é encontrado nas plataformas
continentais.

Para obter os subprodutos do petróleo é preciso que passá-lo por diversas etapas de
beneficiamento. Após ter sido extraído do subsolo, ele é transportado até as refinarias, que
fazem a transformação do minério bruto em combustíveis, matéria-prima e subprodutos.

Os combustíveis (gasolina e diesel) abastecem os postos, que comercializam esses produtos para
serem usados em automóveis. Em geral, as empresas que trabalham no refino do petróleo
instalam-se em áreas próximas às indústrias, com a finalidade de abastecê-las de matéria-prima.
CONSEQUÊNCIAS AMBIENTAIS CAUSADAS PELO PETRÓLEO

Em situações de derramamento de petróleo, o produto se espalha rapidamente pelo mar,


contaminando a água e ameaçando a vida de plantas e animais marinhos. O plâncton é a
primeira espécie a ser contaminada e, como ele serve de alimento para muitos peixes, esses
animais também são rapidamente envenenados e acabam morrendo. Este é um ciclo que se
estende por toda a cadeia alimentar.

Além disso, a presença do petróleo na superfície marinha cria uma mancha negra — também
conhecida como maré negra — que bloqueia a passagem da luz e do calor do sol, impedindo as
algas de realizarem a fotossíntese. Com isso, a quantidade de oxigênio na água diminui
consideravelmente e os peixes morrem.

As composições tóxicas do petróleo também se impregnam nos tecidos de peixes, mamíferos,


tartarugas e outras espécies marinhas, resultando em distúrbios reprodutivos e cerebrais e
impedindo a regulagem da temperatura corporal — essencial para a sobrevivência dos animais.
Nas aves, o óleo se acumula nas penas, fazendo com que elas não consigam nadar e morram
afogadas.

Por fim, o vazamento de petróleo também prejudica as comunidades litorâneas que utilizam a
pesca como meio de sobrevivência. Isso porque a poluição das águas pode causar graves
problemas de saúde para a população, enquanto a morte de peixes e crustáceos impedem os
pescadores de exercerem suas atividades.
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