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Introdução
1.1. Cimento
O cimento Portland foi patenteado por John Aspdem em 1824, e denominado assim
devido à semelhança de cor e qualidade com a pedra de Portland, um calcário de
Dorset.
Argila + água + calcário – queima à 1450ºC -> clínquer -> moagem e adição de 3 a
5% de sulfato de cálcio com o objetivo de regular o tempo de pega.
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1.1.2. Composição química do cimento
- silicato tricálcico – C3S
- Silicato dicalcito – C2S
- Aluminato tricálcico – C3A
- Ferroaluminato tetracálcico – C4AF
2. O concreto
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2.1.1. Agregado
A massa unitária dos agregados naturais varia geralmente de 1500 a 1800 kg/m³ e
resultam em concretos com massa específica em torno de 2400 kg/m³.
2.1.2. Água
A NBR 6118 determina que se a massa específica real não for conhecida, pode-se
adotar o valor de 2400 kg/m³ para o concreto simples e 2500 kg/m³ para o concreto
armado.
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2.1.4. Características
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Definição da NBR 6118:
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Armadura passiva: qualquer armadura que não seja usada para produzir
forças de protensão, isto é, que não seja previamente alongada.
Armadura ativa (de protensão): armadura constituída por barras, fios isolados
ou cordoalhas, destinada à produção de forças de protensão, isto é, na qual
se aplica um pré-alongamento inicial.
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São dois processos de fabricação de peças pré moldadas:
2) Processo de pós-tensão
Primeiramente é fabricada a peça de concreto, contendo dutos (bainhas) ao longo
do comprimento da peça, para serem posteriormente preenchidos com o aço de
protensão, de uma extremidade a outra da peça. Quando o concreto apresenta a
resistência suficiente, o aço de protensão, fixado numa das extremidades da peça, é
estirado (tracionado) pelo cilindro hidráulico na outra extremidade, com o cilindro
apoiando-se na própria peça. Esta operação provoca a aplicação de uma força que
comprime o concreto de parte ou de toda a seção transversal na peça. Terminada a
operação de estiramento, o próprio cilindro hidráulico fixa o aço na extremidade da
peça (Figura 1.5).
A bainha pode ser totalmente preenchida com calda de cimento, para proporcionar
aderência do aço de protensão com o concreto da peça.
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2.2. Vantagens e desvantagens na utilização do Concreto Armado
VANTAGENS
- Materiais econômicos e disponíveis com abundância;
- Grande facilidade de moldagem, permitindo adoção das mais variadas formas;
- Emprego extensivo de mão-de-obra não qualificada e equipamentos simples;
- Elevada resistência à ação do fogo e ao desgaste mecânico;
- Grande estabilidade sob a ação de intempéries, dispensando trabalhos de
manutenção;
- Aumento de resistência à ruptura com o tempo;
- Facilidade e economia na construção de estruturas contínuas, sem juntas.
DESVANTAGENS
- A maior desvantagem do concreto armado é a sua massa específica elevada
(2500 kg/m³), a utilização de agregados leves permite reduzir o peso do concreto
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em cerca de 40%, porém esses agregados não são geralmente disponíveis em
condições competitivas.
- Dificuldades para reformas ou demolições;
- Baixa proteção térmica;
- Necessidade de impermeabilização de coberturas e ou superfícies em contato
permanente com água.
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2.5. Fissuras
Fissura é uma abertura de pequena espessura no concreto.
O aparecimento de fissuras no Concreto Armado deve-se à:
1) Retração no concreto;
2) baixa resistência do concreto à tração. A abertura das fissuras deve ser
controlada, geralmente de 0,2 mm a 0,4mm, a fim de atender condições de
funcionalidade, estética, durabilidade e impermeabilização.
3. Propriedades mecânicas
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Na curva, encontram-se dois valores de fundamental importância:
- resistência média do concreto à compressão, fcm,
- resistência característica do concreto à compressão, fck.
O valor fcm é a média aritmética dos valores de fc para o conjunto de corpos-de
prova ensaiados
fck = fcm −1,65s
s = desvio padrão, corresponde à distância entre a abscissa de fcm e a do ponto
de inflexão da curva (ponto em que ela muda de concavidade).
O valor 1,65 corresponde ao quantil de 5%; Isso significa que 95% dos corpos-de-
prova possuem fc ≥ fck (e 5% possuem fc<fck), dando segurança na utilização da
resistência característica.
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Existem três tipos de ensaios para determinação desta resistência:
a) Tração direta (fct,sp): a resistência é obtida diretamente no ensaio.
O ensaio consiste no alongamento da peça de concreto, provocando uma tensão de
tração na seção transversal da peça.
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c) Resistência à tração na flexão (fct,f): é determinada conforme a NBR 12142 e
consiste em submeter uma viga de concreto simples ao ensaio de flexão
simples. A viga é submetida a duas forças concentradas iguais, aplicadas nos
terços do vão.
Na falta de ensaios para determinação dos valores de fct,sp e fct,f, a NBR 6118
recomenda:
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ii. Concretos de classes C55 até C90
Sendo:
fct,m e fck em MPa.
fckj ≥ 7 Mpa.
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Para guardar:
fck = Resistência característica do concreto á compressão – este valor
corresponde em que pelo menos 95% dos resultados do ensaio de
compressão simples estejam acima dele;
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Internet/apostilas:
http://www.editoradunas.com.br/dunas/V4.pdf
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto1/
http://www.gdace.uem.br/romel/MDidatico/EstruturasConcretoII/
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