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EMPREGO, DESEMPREGO, SUBEMPREGO

Emprego: s.m. A palavra emprego tem dois grandes significados. Por um lado, refere-se à ação e ao efeito
de empregar. Este verbo significa ocupar alguém (na medida em que lhe é oferecido um posto de trabalho e
delegadas determinadas responsabilidades), gastar dinheiro numa compra ou, simplesmente, usar algo. Por
outro lado, o termo emprego é usado para designar uma ocupação ou um ofício. Neste sentido, é usado
enquanto sinónimo de trabalho.
Atualmente, a forma de emprego dominante é trabalho assalariado (em relação de dependência). O
empregado ou trabalhador estabelece um contrato com a sua entidade empregadora ou patronal, através do
qual decidem o preço pelo qual será vendida a força de trabalho bem como as condições mediante as quais irá
ser prestado o respectivo trabalho.
O preço do trabalho recebe o nome de salário ou remuneração, podendo ser pago ao dia (diário/a), à
semana (semanal), de 15 em 15 dias (quinzenal) ou ao mês (mensal), dependendo se se trata de trabalho diário
(como acontece nas obras de construção civil, por exemplo), de trabalho sazonal ou temporário. Também há
casos em que o trabalho é pago por hora.
Outras formas de emprego existentes nos dias que correm são o trabalho por conta própria (trabalhadores
independentes ou empresários) e o trabalho informal.

Desemprego: s.m. O termo desemprego alude à falta de trabalho. Um desempregado é um indivíduo que
faz parte da população ativa (que se encontra em idade de trabalhar) e que anda à procura de emprego embora
sem sucesso. Esta situação traduz-se na impossibilidade de trabalhar e, isto, contra a vontade da pessoa.
Desemprego é sinônimo de desocupação. Distinguem-se quatro formas de desemprego: friccional, estrutural,
sazonal e cíclico.
O Desemprego Friccicional (ou desemprego natural), consiste em indivíduos desempregados,
temporariamente, ou porque estão mudando de emprego, ou porque foram demitidos, ou porque ainda estão
procurando emprego pela primeira vez. Recebe esta nomenclatura porque o mercado de trabalho, segundo os
autores, opera com atrito, não combinando trabalhadores e postos disponíveis de trabalho, sendo que sua
duração vai depender dos benefícios dados aos desempregados, como o seguro desemprego.
Já o Desemprego Estrutural é consequência das mudanças estruturais na economia, tais como mudanças
nas tecnologias de produção ou nos padrões de demanda dos consumidores (uma vez que a mudança de
gostos pode tornar obsoletas certas profissões). No tocante às mudanças tecnológicas, basta pensarmos como
exemplo uma montadora de veículos que, ao promover a automatização de sua produção, dispensa inúmeros
trabalhadores agora desnecessários diante a capacidade de robôs.
Com relação à mudança no padrão da demanda dos consumidores, isso se explicaria ao se pensar na antiga
profissão do técnico em consertar máquinas de escrever - equipamento absolutamente obsoleto – o qual
perderia sua função na era da informática sem uma reciclagem profissional.
O terceiro tipo seria o chamado Desemprego Sazonal. Conforme apontam Passos e Nogami (2005), este
tipo de desemprego ocorre em função da sazonalidade de determinados tipos de atividades econômicas, tais
como agricultura e turismo, e que acabam causando variações na demanda de trabalho em diferentes épocas
do ano. Trabalhadores rurais cortadores de cana-de-açúcar seriam um bom exemplo, os quais migram de uma
determinada região (como do nordeste brasileiro) para outra (como a região sudeste) no período de safra,
retornando na entressafra.
O quarto e último tipo seria o Desemprego Cíclico (involuntário ou conjuntural). Um dos mais temidos, e que
tem assolado a Europa e os Estados Unidos nestas últimas crises econômicas, ocorre quando se tem uma
recessão da economia, o que significa retração na produção. As empresas são obrigadas a dispensar seus
funcionários para cortar despesas. Logo, estar desempregado significa encontrar-se numa situação na qual não
se tem nenhum vínculo oficial com qualquer instituição empregadora, não possuindo quaisquer outras fontes de
renda, mas o fator que condicionou a tal situação, como se viu, pode variar.
Dessa forma, apenas a título de observação, é importante lembrar que mesmo os trabalhadores urbanos que
podem sobreviver como vendedores ambulantes não são oficialmente considerados empregados, mas sim
como integrantes do trabalho e da economia informal, uma vez que não possuem carteira assinada. Logo,
oficialmente estariam desempregados.

Subemprego: s.m. Subemprego é uma condição em que determinado trabalho é exercido sem a
necessidade de qualificação profissional, recebendo, para isso, salários muito baixos.
O subemprego também pode ser considerado um trabalho que está abaixo das qualificações do empregado,
sendo este obrigado a executar tarefas inferiores à sua instrução profissional. Muitas vezes, a falta de oferta de
emprego para profissionais qualificados, obriga-os a procurar e ocupar vagas em subempregos.
Normalmente, os subempregos estão envoltos por ilegalidades, como remunerações muito baixas, sem
garantias e proteções para o empregado, ou direitos trabalhistas, como férias, décimo terceiro, aposentadoria e
etc.
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As condições de subemprego estão intrinsecamente relacionadas com o desemprego, obrigando os


trabalhadores a procurarem empregos que possam unicamente satisfazer as suas necessidades de
sobrevivência, sem perspectivas de crescimento profissional.
Por receberem salários baixos, os subempregados vivem com pouca qualidade de vida, sendo muitas vezes
obrigados a viver em favelas ou outros locais com saneamento precário e pouca segurança.
No entanto, o subemprego pode se apresentar como uma alternativa para os indivíduos que não possuem
qualquer tipo de qualificação profissional, mas que desejam ganhar o mínimo possível para conseguir
sobreviver, mesmo que em condições precárias.
As buscas por subempregos também são muito comuns quando pessoas imigram para outros países. Por
exemplo, um advogado que deseja morar nos Estados Unidos e que para sobreviver, enquanto não consegue
um emprego em sua área, trabalha como pedreiro, porteiro, diarista, catador de lixo, ou fazendo qualquer outro
tipo de serviço que estiver disponível.
Um outro exemplo de subemprego seria o de um engenheiro que não encontra uma empresa que lhe
permita exercer a sua profissão e acaba por aceitar um posto de vendedor que apenas exige como requisito ter
completado o ensino secundário. Trata-se de um caso de subemprego já que o engenheiro está habilitado para
exercer outra função laboral. O subemprego não tem consequências apenas para o engenheiro, mas também
para as pessoas sem formação universitária que poderiam ocupar o posto de vendedor, mas que não
conseguem competir contra alguém com estudos superiores em engenharia.

Como é feito o cálculo do desemprego?


Contam-se as pessoas que estão na faixa das “idades ativas”, ou chamado também de PIA (População em
Idade Ativa, em geral entre 16 e 65 anos), contudo, devemos observar que nem todas as pessoas encontram-se
aptas para o trabalho.
Ainda assim, devem-se descontar as pessoas que por motivos de saúde física ou mental não estão em
condições de adentrar no mercado de trabalho. Existem ainda os indivíduos que por opção própria não mostram
um interesse em participar do mundo do trabalho, como, por exemplo, os estudantes (que recebem ajuda
familiar).
Retirando esses indivíduos do computo geral chegamos enfim à PEA (População Economicamente Ativa),
que efetivamente expressa à força de trabalho de um país (as pessoas que podem e querem trabalhar).

Ainda, dentro da PEA existem:


· PO (população ocupada, incluindo empregadores e trabalhadores autônomos).
· PNO (população não ocupada).

Os índices oficiais de desempregados no Brasil são geralmente obtidos levando-se em conta a PEA.

Para calcular a quantidade de desempregados o IBGE utiliza o critério do desemprego aberto. Por esse
critério são consideradas desempregadas apenas as pessoas que estavam disponíveis e procuraram trabalho.
O SEADE/DIEESE utiliza por sua vez o critério do desemprego total, que engloba além dos indivíduos que
estavam disponíveis e procuraram emprego outros que por desanimo, desalento ou por exercerem atividades
mínimas ou precárias não procurou emprego formalmente (desemprego oculto), e que não estão inclusas
dentro do PEA.
Deve-se considerar ainda que nos países capitalistas, a desocupação de 3% da força de trabalho é
considerada normal e só acima desse índice é que se fala em desemprego. Há quem considere essa cota
necessária ao desenvolvimento econômico: afirmam que certa porcentagem de desemprego é salutar à
economia, evitando o processo inflacionário e constituindo uma reserva de mão-de-obra para a expansão
capitalista.

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