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VI Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont 2015

29 e 30 de outubro de 2015 - Rio de Janeiro, RJ

Iniciação Científica: Percepção e Inserção de Acadêmicos e Professores da Universidade


Estadual do Mato Grosso do Sul

Liu I Chun – Bacharel em Ciências Contábeis pela UEMS


Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul – UEMS
E-mail: ichim_betty@hotmail.com

Rosenery Loureiro Lourenço – Doutoranda em Ciências Contábeis pela UFRJ


Professora da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul – UEMS
E-mail: roseneryll@gmail.com

Carla Macedo Velloso-dos-Santos – Doutoranda em Ciências Contábeis pela UFRJ


Professora da Universidade Federal do Amazonas – UFAM
E-mail: carla.velloso.ufam@gmail.com

RESUMO
A iniciação científica é uma atividade que possibilita encorajar os acadêmicos na
formação profissional e na proliferação de conhecimentos, onde eles questionam e criticam
sobre os assuntos já estudados. Este trabalho tem como objetivo apresentar como os acadêmicos
e os docentes de ciências contábeis da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, unidade
de Ponta Porã, estão inseridos em pesquisa cientifica e qual sua percepção sobre seus benefícios.
Buscou-se evidenciar de que forma é compreendida a importância da realização da pesquisa
científica, e como ela pode levar para o desenvolvimento do pensamento crítico para uma
formação melhor na sua graduação. Trata-se de estudo descritivo que identifica como a pesquisa
científica está na vida desses acadêmicos. A metodologia utilizada é o estudo quantitativo. A
coleta de dados foi por meio de questionários e a análise por meio da estatística descritiva,
especialmente por tabelas e gráficos. Os resultados indicam que a grande maioria dos alunos
não conhece a importância de desenvolver a pesquisa científica durante a graduação. Também
por meio da análise dos resultados, permitiu concluir que não apenas houve a falha no incentivo
por parte dos docentes, mas também da própria universidade. Muitos professores e alunos
desconhecem os incentivos de bolsas de recursos financeiros com o desenvolvimento da
iniciação de pesquisa, ou do projeto de extensão oferecida pela instituição.

Palavras-chaves: Pesquisa científica em contabilidade. Acadêmicos de ciências contábeis.


Docentes de contabilidade. Ensino Superior. Iniciação científica.

Área temática: Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade


VI Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont 2015
29 e 30 de outubro de 2015 - Rio de Janeiro, RJ

1. Introdução

Um dos objetivos do ensino superior é a crítica e o questionamento. Para promover


conhecimento sólido dos acadêmicos o professor deve orientar os alunos a opinar com base no
próprio entendimento sobre o assunto para então, por meio do aprendizado logrado, o graduado
começar a pensar, raciocinar, criticar e tirar conclusões sobre o que tem estudado. A construção
do conhecimento não ocorre somente a partir das informações passadas do professor para o
acadêmico, mas também por meio de discussão, debates e trocas de ideias e experiências que
vinculam os conhecimentos às informações (VARELA; GUIMARÃES, 2006; MACHADO et
al., 2009).
Sob esta perspectiva, compreende-se que a troca de informação e o estímulo à
comunicação por meio do desenvolvimento de uma pesquisa científica é algo importante para
fortalecer o conhecimento, pois leva a pessoa a descobrir além do que já sabe, ou seja, é o ato
de buscar compreender mais. Portanto, essa atividade de pesquisar faz com que se construa uma
nova descoberta e um entendimento linguístico para reproduzir e renovar, permitindo criar
novos conhecimentos e nova verdade (VARELA; GUIMARÃES, 2006; MACHADO et al.,
2009).
A finalidade da pesquisa científica é possibilitar a formação de novos conhecimentos,
pois dirige o pesquisador em busca de descobrir novos fatos ou realidades. Normalmente, há
duas razões para se fazer uma pesquisa, sendo a primeira, o desejo de querer compreender mais
para a própria satisfação, e a segunda o desejo de procurar fazer algo que possa de fato ser
eficiente ou eficaz para a sociedade. Pode-se dizer que a pesquisa é um tipo de estudo mais
aprofundado naquilo que já se estudou, ou seja, uma forma de investigação mais complexa
sobre o assunto que ficou na dúvida, ou não foi bem esclarecido (MARCONI; LAKATOS,
2010; GIL, 2010).
A formação do espírito científico inicia-se através de pesquisas. A universidade é um
espaço que possibilita essa formação, porque ao desenvolvê-la o acadêmico vai em busca da
compreensão do fato, o que lhe proporciona contato com a realidade (VASCONCELLOS;
CORRÊA, 2002; AMARAL, 2010).
O amadurecimento intelectual do conhecimento de um profissional pode ser apoiado
por meio da pesquisa científica. Conhecimento esse que é construído mediante a investigação
racional, o que possibilita a capacidade de saber interagir com a realidade (VASCONCELLOS;
CORRÊA, 2002). O profissional contábil deve ter uma formação forte com a cultura de saber
pensar, para a formação do conhecimento, para então, poder estar preparado na condição de
orientar a empresa a seguir para frente. A pesquisa leva a este preparo por meio do espírito
científico que permite criticar, criar, inovar e analisar as informações (SILVA, 2011).
Nesse contexto, surge a importância de estudar como os acadêmicos de ciências
contábeis se comportam diante da pesquisa cientifica e a que nível conhecem as atividades de
iniciação científica. Pesquisas como de Souza, Silva e Araújo (2011) e Anhalt, Colle e Dittadi
(2010), tiveram a iniciação científica como tema principal. Contudo, não foram encontradas
pesquisas que tivessem como foco universidades do Centro-Oeste, região que se destaca pela
grande criação de animais bovinos, eqüinos e suínos e pelo cultivo de diferentes culturas como
a de soja, milho, trigo, cana-de-açúcar, feijão e algodão e também pela exportação de seus
produtos (ROTH; 2011).
Sendo assim, surge a seguinte questão de pesquisa: Como os acadêmicos e os docentes
do curso de ciências contábeis de uma universidade pública da região Centro-Oeste estão
inseridos na pesquisa cientifica e qual sua percepção sobre seus benefícios? Diante desse
questionamento, este trabalho teve como objetivo apresentar como os acadêmicos e os docentes
de ciências contábeis da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) estão inseridos
em pesquisa cientifica e qual sua percepção sobre seus benefícios.
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O artigo está estruturado em cinco seções, incluindo esta introdução. Na segunda seção
é abordada a contribuição da iniciação científica para a formação profissional como Referencial
Teórico do estudo. Na terceira seção é descrita a metodologia aplicada no estudo, seguida pela
quarta seção, onde são apresentados os resultados da pesquisa. Por fim, na quinta seção,
destacam-se as considerações finais e as sugestões para futuras pesquisas.

2. A importância da Iniciação Científica para a Formação Profissional

Vasconcellos e Corrêa (2002) argumentam que a pesquisa possibilita descobrir novos


conhecimentos por meio de compreensão, formação e transformação das teorias. Isso porque,
a partir de uma postura crítica com relação à ciência, questiona-se e busca-se respostas. Para
Souza et al. (2009), não existe um método padrão para a formação de novas ideias, cada
pesquisador opta por aquilo que quer descobrir ou conhecer.
Na prática social de ensino e pesquisa, destaca-se que ao desenvolver uma pesquisa
amplia-se o conhecimento e se constrói novo saberes. Para isso, percebe-se a necessidade de
trabalhar, mutuamente, o ensino e a pesquisa (WALTER et al., 2009). A pesquisa é um processo
educacional em comunicação entre os pesquisadores. Essa comunicação tem um resultado
positivo com o campo da prática, pois acontece de forma direta com a realidade (ANHALT,
COLLE, DITTADI, 2010). Quando se realiza pesquisa científica constrói-se conhecimento, e
este é a transmissão imediata de novas aprendizagens (MACHADO et al., 2009).
De maneira geral, toda pesquisa proporciona a transmissão e formação de novos
conhecimentos, sem a repetição daquilo que já foi publicado ou descoberto pelos pesquisadores
anteriores (MACHADO et al., 2009). A pesquisa constrói novos saberes através do problema
que o pesquisador pretende encontrar, por meio de suas conclusões alcançadas com a prova
(REINA et al., 2011). A pesquisa contribui para a produção do conhecimento científico, em
especial dentro do curso de ciências contábeis, pois requer leituras atualizadas, conexão com o
contexto nacional e internacional e referências legais (ESSLIN, SILVA, 2008). A pesquisa que
envolve a contabilidade contribui para o auto desenvolvimento do indivíduo, possibilitando a
capacitação da formação profissional (ALTHOFF; DOMINGUES, 2008).
A pesquisa em contabilidade contribui para o desenvolvimento e manutenção do marco
socioeconômico que deve ligar com a realidade onde está inserida. Nesse sentido, entende-se
que a pesquisa no campo contábil deve estar presente com a vinculação do mundo da
organização e da sua própria ciência. Isso porque se sabe que a contabilidade oferece
informações as quais auxiliam na tomada de decisão e ainda na distribuição da riqueza gerada
pelas organizações constante (ANHALT; COLLE; DITTADI, 2010; WALTER et al., 2009).
As inúmeras exigências do mercado por profissionais qualificados e aptos para atender
às suas demandas faz com que instituições que oferecem o curso de Ciências Contábeis se
preocupem quanto à qualidade deste curso (ANDERE, ARAUJO, 2008; ALTHOFF,
DOMINGUES, 2008). Nesse sentido, Frezatti e Kassai (2003) argumentam que a mudança
constante do cenário econômico vem pressionando as IES a entregarem ao mercado um
profissional mais qualificado, e as empresas gradativamente começaram a cobrar dos
executivos a efetividade de seus conhecimentos e de sua produção.
Durante a graduação o estudante de contabilidade necessita ser estimulado a fazer
julgamentos e pensar criticamente, nesse sentido, como afirmam Vasconcellos e Corrêa (2002),
torna-se importante que os acadêmicos desenvolvam pesquisa científica na graduação, pois é
por meio dela que se forma senso crítico sobre o que se tem aprendido na teoria. A pesquisa
científica é capaz de formar um espírito científico e crítico no indivíduo. Essa formação crítica
pode se iniciar através da elaboração de trabalhos acadêmicos, os quais requerem muitas leituras
e escritas, como artigos, resumos, seminários, pesquisas bibliográficas, etc., na qual contribui
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para o desenvolvimento do espírito crítico (VASCONCELLOS; CORRÊA, 2002). Durante o


processo da prática de pesquisa, há a garantia de uma formação de qualidade aos futuros
profissionais, a qual prepara melhor o graduando para se submeter nos próximos passos, após
a graduação (OLIVEIRA, 2008).
Hoje o profissional contábil não pode saber apenas sobre aplicações das leis e a
linguagem contábil para a elaboração dos relatórios contábeis, ele necessita de capacidade para
tomar decisão e guiar uma equipe de trabalho (DIAS, MOREIRA, 2008). As empresas estão à
procura de profissionais capazes de fazer tomada de decisão e solucionar os problemas e não
mais em busca daqueles que apenas fazem confecções de relatórios (SILVA, 2011).
Para formar um profissional qualificado os professores são uma figura importante neste
cenário, pois entende-se que o sucesso ou fracasso está sob a responsabilidade dos docentes
(ANDERE; ARAUJO, 2008; HANASHIRO; NASSIF, 2006). Para Hanashiro e Nassif (2006),
a qualificação esperada do profissional está em boa medida sob a responsabilidade dos
docentes.
Assim, o docente torna-se cúmplice no resultado final, pois para ensinar, segundo
Hanashiro e Nassif (2006, p. 47) “...não é suficiente conhecer a ciência e seus conteúdos; é
preciso saber o que seja educação e como se configura quanto ao homem a educar e quanto ao
projeto de uma sociedade justa e desenvolvida”. A qualidade da formação dos docentes está
relacionada com quatros aspectos: a formação prática, a formação técnico-científica, a
formação pedagógica, e a formação social e política (ANDERE; ARAUJO, 2008).
Na medida em que o docente estiver ciente da importância de seu papel e de sua
qualificação profissional nos termos apresentados pelos autores acima citados, habilmente
poderá relacionar sua formação científica com a formação qualitativa dos acadêmicos, e buscar
envolver os acadêmicos sob sua tutela no ambiente de pesquisa científica. Em Machado et al.
(2009) e Bastos et al. (2010) observa-se que dentro do contexto de graduação a iniciação
cientifica liga a aprendizagem com a capacidade de pensar, criticar, investigar. Também
capacita o aluno a sistematizar os estudos, mostra as diferentes formas de se obter conhecimento
e contribui para o desenvolvimento de estudos já existentes.
Por meio da iniciação cientifica os acadêmicos podem ser encorajados quanto a sua
formação profissional e estimulados a desenvolver pensamento científico e criatividade. Esta
atividade acadêmica introduz o estudante no campo da pesquisa cientifica e desperta o seu
interesse de conhecer e formar novos conhecimentos. A iniciação científica tem grande valor
para a proliferação do conhecimento, para o amadurecimento do estudante e para o
desenvolvimento de talentos e habilidades (BASTOS et al., 2010; OLIVEIRA, 2008). Ao se
envolver com pesquisa científica o formando é aperfeiçoado em suas habilidades e capacidades
e tem a oportunidade de ampliar seus conhecimentos (DIAS; MOREIRA, 2008; SILVA, 2011).
Para Althoff e Domingues (2008, p. 6), “são indispensáveis pesquisas e métodos de
ensino que estimulem a teoria e prática, de modo a produzir conhecimento que tenha
aplicabilidade e produza, também, novos saberes e conceitos, estimulando a atitude crítica e a
crescente aspiração de aprender a aprender”. Para Oliveira (2008) o estudante eleva-se através
do contato com a pesquisa cientifica, aprimorando suas habilidades e mostra-se expondo na
revelação de informações ocultas nas teorias que apenas se sobressaem durante a prática e
experimentação.
Bastos et al. (2010) destacam a importância que as universidades e os pesquisadores
qualificados têm para orientação do projeto, para o cumprimento do compromisso e para que
os acadêmicos possam aprender as técnicas e métodos no seu desenvolvimento de raciocinar e
pensar científico, formando assim, novos pesquisadores.
Para Machado et al. (2009) a iniciação cientifica tem como hipótese atrair e incentivar
os acadêmicos nesta área de atividade. Desta forma, no desenvolvimento da iniciação cientifica,
o acadêmico demonstra o seu talento potencial com a pesquisa e o entendimento sobre a área
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estudada, onde normalmente são teorias e técnicas; ampliando e adquirindo experiência de


conhecimento, fora do ambiente restrito e controlado, que pode ao mesmo tempo saber dos
erros cometidos, os quais constituem na evolução de aprendizagem (BASTOS et al., 2010;
OLIVEIRA, 2008).
Pesquisar permite que o acadêmico tenha uma visão real do mundo e treina-o para a
descoberta de problemas e, para que desenvolvam a capacidade de solucioná-los, é preciso que
as instituições de ensino superior promovam elementos dessa natureza para ampliar as
oportunidades (MAIA, 2008; BASTOS et al., 2010).
A pesquisa científica principalmente na área de ciências contábeis tem sido muito
carente em comparação com as demais áreas. O motivo pela qual se tem baixo índice de
publicações científica nesta área é a falta de apoio de recursos financeiros voltados à pesquisa,
a falta de eventos voltados ao tema, a dificuldade das instituições superiores quanto ao incentivo
na participação dos trabalhos por falta de tempo e de estudo e, também, a falta de
disponibilidade dos docentes de ciências contábeis na atuação de pesquisas científicas
(MACHADO et al., 2009).
Diante dos estudos supracitados neste Referencial Teórico, percebe-se a importância de
que pesquisas que possam fortalecer a prática e os incentivos da iniciação científica nos cursos
de graduação em ciências contábeis sejam desenvolvidas.

3. Metodologia

Esta pesquisa classifica-se como um estudo descritivo, o qual, segundo Marconi e


Lakatos (2003; 2010) é aquele que observa aspectos do fenômeno em determinada população
e analisa e interpreta os dados sem alterar os fatos. Quanto a abordagem é um estudo
quantitativo, pois empregou escalas que permitiram a quantificação com uso de estatística
descritiva.
Quanto aos procedimentos técnicos de coleta de dados, realizou-se uma pesquisa do tipo
levantamento, com uso de duas estruturas de questionários impressos, um voltado aos
acadêmicos e outro aos docentes. O questionário voltado aos acadêmicos foi estruturado em 27
questões, sendo que 10 foram exclusivamente para os alunos que participavam ou que já haviam
participado de projetos de pesquisa. Já o questionário voltado aos docentes foi estruturado em
18 questões, sendo que duas eram abertas. Foi realizado o pré-teste dos questionários, conforme
sugere Cooper e Schindler (2003) para avaliar a clareza das perguntas formuladas, bem como
a adequação e suficiência das opções de respostas. Após o pré-teste foram feitas alterações em
ambos os questionários.
A coleta de dados foi realizada no ano de 2013 com os acadêmicos e professores do
curso de ciências contábeis da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, campus de Ponta-
Porã. Na época, haviam 203 alunos matriculados no curso de ciências contábeis, conforme
listagem fornecida pela coordenação do curso, e 20 professores que lecionavam para o referido
curso. Contudo, utilizou-se a amostragem não-probabilística por adesão, conforme exposto por
Cooper e Schindler (2003). Sendo assim, participaram da amostra 68 alunos e 11 professores,
correspondendo, respectivamente, a 33,5% e 55% da população.
Os 68 respondentes representaram o curso da seguinte forma: 1º ano (19 alunos), 2º ano
(13 alunos), 3º ano (17 alunos), 4º ano (19 alunos). A faixa etária com o maior número de alunos
foi a de 21 a 30 anos, com 35 alunos, as demais faixas etárias foram compostas como segue: 17
a 20 anos (21 alunos), 31 a 40 anos (11 alunos), e acima de 40 anos (1 aluno).
Após o recebimento dos questionários, os dados foram exportados para uma planilha
eletrônica do Excel, onde foram realizados os cálculos estatísticos necessários para a pesquisa.
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Para a análise dos dados do questionário, foi utilizada a estatística descritiva, como o cálculo
da média, mediana, moda e desvio-padrão.

4. Análise dos Resultados

Nesta seção são apresentados os resultados encontrados na pesquisa. Primeiramente,


verificou-se a percepção dos acadêmicos e dos docentes da UEMS acerca da importância da
iniciação científica e de como esta é praticada na universidade. Em seguida, a análise foi voltada
aos acadêmicos da UEMS, onde foi apresentada sua inserção na pesquisa durante a graduação.
Por fim, foi verificada a inserção dos docentes na prática de pesquisas com alunos de iniciação
científica e como essa prática era incentivada durante suas aulas.

4.1 Percepção dos Acadêmicos e Docentes

Em relação à percepção dos professores e alunos quanto à iniciação científica, optou-se


por dividir a amostra dos acadêmicos em dois grupos, sendo um grupo com os 22 alunos que já
haviam participado ou que estavam participando de projeto de pesquisa e outro grupo de 46
alunos que nunca participaram de pesquisa científica. A figura 1, a seguir, mostra a comparação
das respostas dos docentes e discentes sobre a percepção da importância da iniciação científica.

Figura 1 – Ranking médio da percepção dos docentes e acadêmicos quanto à importância da


iniciação científica
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p7. Fazer pesquisa durante a graduação


desenvolve o raciocínio crítico

p6. A iniciação científica prepara o aluno


apenas para desenvolver pesquisas
científicas

p5. A iniciação científica prepara o aluno


para ingressar em cursos de mestrado ou
doutorado

p4. A iniciação científica prepara o aluno


para o mercado de trabalho

p3. A iniciação ceintífica melhora o


desempenho dos alunos nas avaliações dos
cursos

p2. A iniciação científica possibilita o


aprimoramento de estudos nas diversas
áreas do conhecimento, servindo de
referencia para a consecução de novas
pesquisas

p1. A iniciação científica possibilita a


construção e transmissão de conhecimentos

1 2 3 4 5

Alunos sem participação Alunos com participação Professores

Elaboração própria
Fonte: Dados da pesquisa

As respostas consultadas foram propostas em opções de alternativas em escala de likert,


sendo considerado 1 para discordo plenamente, 2 para discordo, 3 para não concordo nem
discordo, 4 para concordo e 5 para concordo plenamente. Nesta primeira parte, percebe-se que
as respostas, tanto dos professores quanto dos alunos, não apresentaram muita diferença.
As questões p1, p5 e p7 para os docentes e os alunos com participação de projeto de
pesquisa chegam mais próximos um com outro, ou seja, a resposta é mais que concordo, mas
para os alunos sem participação de projeto a resposta é concordo. A alternativa: “A iniciação
científica prepara o aluno apenas para desenvolver pesquisas científicas” para os docentes e
discentes com participação de projeto de pesquisa é discordo, mas para os alunos sem
participação é “não concordo nem discordo”. Com isso, percebe-se que os alunos que não
realizaram projetos de pesquisa podem não ter a real compreensão sobre os benefícios que a
iniciação científica pode trazer para sua carreira profissional.
A Figura 2, a seguir, apresenta a percepção dos respondentes quanto à prática de
iniciação científica na universidade.
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Figura 2 - Ranking médio da percepção dos docentes e acadêmicos quanto à prática da


iniciação científica na UEMS

p14. O curso de ciências contábeis oferece


projetos de ensino relacionados a
elaboração e o desenvolvimento de
projetos pesquisa científica
p13. Eu conheço os recursos e incentivos
que a universidade oferece para o
envolvimento do aluno com iniciação
científica
p12. Os professores convidam, durante
suas aulas, os alunos para participarem de
projetos de pesquisa e iniciação científica
p11. A universidade tem incentivado os
alunos a desenvolver pesquisa científica
por meio de ampla divulgação de bolsas
para pesquisa
p10. É necessário melhorar a formação
acadêmica básica dos alunos de ciências
contábeis para que possam se interessar
em desenvolver atividades científicas

p9. A pesquisa científica enriquece o


conhecimento aprendido em sala de aula

p8. Por meio da pesquisa é que se


alimenta a atividade de ensino

1 2 3 4 5

Alunos sem participação Alunos com participação Professores

Elaboração própria
Fonte: Dados da pesquisa

As perguntas p.8, p. 10 e p. 12 não tiveram muita diferença nas respostas. Já a pergunta


p.14: “O curso de ciências contábeis oferece projetos de ensino relacionados a elaboração e o
desenvolvimento de projetos pesquisa científica”, para os alunos sem participação a resposta é
não concordo nem discordo, porém para os alunos com participação de projetos e os professores
a resposta se aproxima mais de “concordo”. Esses resultados podem estar relacionados à uma
comunicação ineficiente entre a universidade e seus discentes.
Nas questões p. 11 e p. 13, o qual “a universidade tem incentivado os alunos a
desenvolver pesquisa científica por meio de ampla divulgação de bolsas para pesquisa” e “Eu
conheço os recursos e incentivos que a universidade oferece para o envolvimento do aluno com
iniciação científica”, para os alunos tanto com participação de projeto quanto com os alunos
sem participação a resposta é discordo, mas para os professores é não concordo e nem discordo.
Sendo assim, tais resultados também podem estar ligados à uma comunicação ineficiente ou a
incentivos insuficientes para a realização de pesquisas científicas.

4.2 Participação dos Acadêmicos na Iniciação Científica


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Nesta parte da pesquisa, buscou-se observar quantos alunos estavam participando ou já


haviam participado de projetos de pesquisas científicas e sobre suas publicações. A Figura 3, a
seguir, mostra a quantidade de alunos que estavam participando ou já haviam participado de
projetos de pesquisas científicas para cada ano do curso.

Figura 3 – A participação dos alunos em projetos de pesquisa científica

3
8 1° ano
5
2° ano
6
3° ano
46
4° ano
Não participaram

Elaboração própria
Fonte: Dados da pesquisa

A Figura 3 mostra que o 1° ano apresenta maior quantidade dos alunos que já haviam
participado ou que estavam participando em projeto de pesquisa científicas no momento da
coleta dos dados. Os alunos que estão saindo, do 3° e 4° ano, têm menos envolvimento que os
alunos que estão entrando. O 2° ano é o que mostra com menos quantidade de alunos
participantes, apenas 3 alunos. Nota-se que dos 68 alunos, 46 nunca participaram de algum
projeto de pesquisa científica. Com isso, é possível entender porque a maioria dos respondentes
não compreende os benefícios que a realização de pesquisas científicas podem trazer para seu
futuro profissional.
Desses 22 alunos que participaram de pesquisas, foi possível identificar a produção de
26 projetos científicos, de acordo com a Figura 4, a seguir.

Figura 4 – Participação de alunos em projetos


20

15

10

0
1 projeto 2 projetos 3 projetos 4 projetos
Número de alunos 19 2 1 0
Elaboração própria
Fonte: Dados da pesquisa

A Figura 4 demonstra que 19 alunos participaram apenas de um projeto e que apenas


um aluno teve participação em três projetos, o que pode indicar um baixo incentivo por parte
dos professores e instituição.
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Em relação à incentivos financeiros, apenas um entre os 22 alunos que estavam


participando ou que já haviam participado de projetos de pesquisas científica recebia bolsa
acadêmica ou outro financiamento para custeio de suas despesas, o que corrobora com os
achados no item 4.1.
Em relação à publicação dessas pesquisas, identificou-se que dos 22 alunos da amostra
que haviam realizado pesquisas científicas, apenas 6 publicaram em eventos científicos e
nenhum em revistas científicas. Esse baixo número de publicações pode estar associado com
um baixo incentivo a submissões em revistas e eventos ou com uma baixa qualidade das
pesquisas realizadas por esses alunos, o que dificultaria a publicação.

4.3 Envolvimento dos Docentes na Iniciação Científica

A pesquisa também objetivou identificar como foi o envolvimento dos docentes da


UEMS na iniciação científica. Sendo assim, primeiramente identificou-se a quantidade de
pesquisas desenvolvidas pelos professores nos anos de 2011 a 2013 com a participação de
alunos de iniciação científica. Os resultados são demonstrados na Figura 5, a seguir.

Figura 5 – A quantidade de pesquisas desenvolvidas nos anos de 2011 a 2013 com


participação de alunos de iniciação científica

1 1 1

0 0 0
0 1 2 3 4 5 6 ou mais
pesquisa pesquisa pesquisas pesquisas pesquisas pesquisas pesquisas
Número de professores 0 0 3 0 1 1 1
Elaboração própria
Fonte: Dados da pesquisa

Entre os 11 professores da amostra, 6 desenvolveram pesquisas com participação dos


alunos de iniciação científica entre os anos de 2011 a 2013, sendo apenas 1 professor com mais
de 6 pesquisas realizadas, 1 com 5 pesquisas e 1 com 4 pesquisas. Outros 3 professores
desenvolveram 2 pesquisas durante esses anos, demonstrando que a iniciação científica não é
prática de todos os docentes da instituição.
Questionou-se aos professores a quantidades de orientações de trabalhos de conclusão
de curso que já se transformaram em publicações em anais de congressos, revistas e periódicos.
Dos professores respondentes, apenas três haviam publicado pesquisas oriundas de orientações,
sendo que dois professores publicaram mais de seis trabalhos cada e um professor publicou três
trabalhos. Esses resultados podem ser explicados pelo fato de que a maior parte dos professores
da amostra eram contratados, sendo apenas três concursados. Esse fato pode indicar a urgência
de concursos para professores de carreira.
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Além da publicação de trabalhos de iniciação científica, os respondentes foram


indagados sobre suas próprias publicações. Constatou-se, primeiramente, que três professores
respondentes nunca haviam publicado pesquisas em eventos científicos e três professores
haviam publicado entre 1 a 3 pesquisas em eventos científicos.
Sobre suas publicações em revistas científicas, 6 nunca haviam publicado e três tem
apenas 1 a 3 publicações. Apenas os outros dois professores restantes possuíam números
relevantes de publicações em revistas científicas. Levando em consideração que 6 dos
respondentes eram mestres, 4 especialistas e 1 doutor, essa baixa produtividade da maioria dos
professores é preocupante, indicando que existe pouco foco em pesquisas entre os docentes
pesquisados, podendo impactar na produção científica dos alunos.
Em relação ao incentivo dado aos alunos para atividades acadêmicas, foram perguntados
aos docentes se durante o curso incentivavam os acadêmicos a terem contato com artigos
científicos. Assim, apresentam-se três figuras, a Figura 6, que apresenta o incentivo a partir de
textos específicos apresentados em sala de aula; a Figura 7, que apresenta o incentivo a partir
de indicação de leitura de artigos disponíveis na internet e a Figura 8 que apresenta o incentivo
a partir da elaboração de artigos para as disciplinas.

Figura 6 – Incentivo com textos específicos apresentados em sala de aula.


Não; 1

Às vezes; 3
Sim; 7

Elaboração própria
Fonte: Dados da pesquisa

De acordo com a Figura 6, 7 professores responderam que incentivaram os alunos a ter


contato com artigos científicos por meio de textos específicos durante a aula. Apenas 1
professor questionado não incentiva os alunos por meio de textos científicos.

Figura 7 – Incentivo com indicação de leitura de artigos disponíveis na internet.


Às vezes; 2 Não; 0

Sim; 9

Elaboração própria
Fonte: Dados da pesquisa
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Do total de 11 professores questionados, 9 incentivavam os acadêmicos a ter contato


com artigos científicos por meio da indicação de leitura de artigos disponíveis na internet.
Apenas 2 professores responderam que nem sempre incentivam os alunos a ter contato com
essa fonte.

Figura 8 – Incentivo com elaboração de artigos para as disciplinas.

Sim; 2
Não; 4

Às vezes; 5

Elaboração própria
Fonte: Dados da pesquisa

Segundo a Figura 8, 5 professores responderam que incentivavam às vezes os alunos a


ter contato com artigos científicos por meio de elaboração de artigos para as disciplinas e 4 não
incentivavam por esse meio. Apenas 2 professores responderam que sim, incentivavam
solicitando que os alunos elaborassem artigos para suas disciplinas.
Além dessas questões fechadas, o questionário permitiu que os docentes pudessem
indicar outras formas de incentivos realizadas durante suas aulas. Assim, um dos professores
respondeu que incentivava por meio de trabalhos extra classe e seminários a partir de textos
científicos e outro professor respondeu que incentivava por meio de resenhas, resumos e
banners.

5. Considerações Finais

Este trabalho teve como objetivo apresentar como os acadêmicos e os docentes de


ciências contábeis da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) estão inseridos
em pesquisa cientifica e qual sua percepção sobre seus benefícios. De acordo com as análises
dos resultados da pesquisa pode-se constatar a falta de conhecimento sobre a importância de
desenvolver a pesquisa científica pelos acadêmicos. Portanto, percebe-se que são poucos os
alunos que estavam realizando ou que já haviam realizado alguma pesquisa científica. Nota-se
também que muitos alunos principalmente os acadêmicos do 4° ano, não tiveram participação
alguma em atividades de pesquisa. Desta forma, compreende-se que há uma falha dos
professores com o incentivo da importância em participar dessas atividades.
Também por meio da análise dos resultados, permitiu concluir que não apenas houve a
falha no incentivo por parte dos docentes, mas também da própria universidade. Muitos
professores e alunos desconhecem os incentivos de bolsas de recursos financeiros com o
desenvolvimento da iniciação de pesquisa, ou do projeto de extensão oferecida pela instituição.
Entre outras falhas, percebe-se que a universidade precisa contratar mais professores
efetivos para que possa atender a quantidade de alunos matriculados. Os dados da pesquisa
revelaram que ter afinidade com o professor orientador facilita muito o desenvolvimento da
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pesquisa. Portanto, é preciso que os alunos conheçam e tenham acesso com os docentes para
realizar um bom trabalho.
É visando a importância de desenvolver a pesquisa científica para se ter uma boa
formação de conhecimento e a falha tanto da universidade e dos docentes em incentivar os
acadêmicos, conclui-se que o curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual de Mato
Grosso do Sul precisa de uma nova estrutura de projeto pedagógico que deve proporcionar tanto
aos discentes quanto aos docentes uma maior participação com qualidade.
Para futuras pesquisas, sugere-se realizar o levantamento em outras universidades
públicas do Centro-Oeste, para que se possa conhecer a realidade da região e incentivar a
produção científica entre os docentes e discentes. Além disso, sugere-se examinar as possíveis
falhas apontadas neste estudo por meio de uma pesquisa qualitativa, onde poderão ser apontadas
melhorias na prática de iniciação científica na UEMS.

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