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CÓDIGO DA PROVA: 3644852

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
    SUPERINTENDÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL 
DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Prezado Estudante,

Você  está  participando  da  Avaliação  Diagnóstica  de  Língua  Portuguesa.  Você  deverá  demonstrar  os  conhecimentos
aprendidos  nos  anos  que  já  cursou.  Com  os  resultados,  os  professores  irão  planejar  e  desenvolver  as  atividades
escolares. Por isso, responda a todas as questões com bastante atenção. 

Cada questão tem somente uma resposta correta. Marque a sua resposta em cada questão e depois transcreva­a para a
Folha de Respostas. 

No quadro ao final desta página, preencha os dados de identificação de sua prova. 

Bom trabalho!

FOLHA DE RESPOSTAS DA PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA 
Antes de entregar a Prova, confira se marcou todas as suas respostas.

01) A B C D 10) A B C D 19) A B C D

02) A B C D 11) A B C D 20) A B C D

03) A B C D 12) A B C D 21) A B C D

04) A B C D 13) A B C D 22) A B C D

05) A B C D 14) A B C D 23) A B C D

06) A B C D 15) A B C D 24) A B C D

07) A B C D 16) A B C D 25) A B C D

08) A B C D 17) A B C D 26) A B C D

09) A B C D 18) A B C D

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
 
Escola: Disciplina: Língua Portuguesa
Professor: Ano: 2º Ano Turma:
Nome do aluno: Resultado:
QUESTÃO 1  

O Texto I é uma sinopse do filme Central do Brasil. O Texto II é um cartaz do mesmo filme.

Texto I Texto II
 
   
ora  (Fernanda  Montenegro)  trabalha  escrevendo  cartas  para
analfabetos  na  estação  Central  do  Brasil,  Rio  de  Janeiro.  A
escrivã ajuda um menino (Vinícius de Oliveira), após sua mãe ser
atropelada,  a  tentar  encontrar  o  pai  que  nunca  conheceu,  no
interior do Nordeste.
    
 
(http://goo.gl/32aYtk. Acesso: 09/11/2013. Adaptado.)

(http://goo.gl/fXIuMm. Acesso: 09/11/2013.)

Ambos os textos abordam sobre o filme Central do Brasil. No entanto, o tratamento dado ao tema é diferente em
cada texto, pois

A) o  Texto  I  apresenta  as  duas  mães  adotivas  do  menino,  porém  o  Texto  II  demonstra  somente  uma  mãe
dele.
B) o Texto I apresenta as personagens da mulher e do menino como centrais, da mesma forma que o Texto II.
C) o Texto I apresenta um contraste entre o Rio de Janeiro e o Sudeste, já o Texto II enfoca o espaço citadino.
D) o  Texto  I  apresenta  um  pequeno  resumo  verbal  da  história,  ao  passo  que  o  Texto  II  utiliza  um  recurso
visual.

QUESTÃO 2  

As imagens são de dois recortes de diferentes seções de uma mesma revista eletrônica.

   
(http://goo.gl/d9LPJ. Acesso: 18/02/2013.) (http://goo.gl/O0q8A. Acesso: 18/02/2013.)

Pelas informações, verbais e não­verbais, dessas seções fica evidente que a revista

A) alterna matérias informativas e opinativas em uma mesma seção.
B) apresenta seção com matérias exclusivamente opinativas.
C) evita seções com matérias exclusivamente informativas.
D) mistura entretenimento e informação em uma mesma seção.
QUESTÃO 3  

Este quadro foi pintado por Tarsila do Amaral após visita a Minas Gerais e por ocasião da conferência de Blaise
Cendrars em São Paulo. Esse poeta influenciou diversos artistas filiados ao Modernismo brasileiro. Percebe­se
que  os  ideais  de  inovação  estética  e  de  modernização  europeus  foram  misturados  à  necessidade  de
representação de elementos identitários da cultura nacional.

 
E.F.C.B. (1924) – Tarsila do Amaral
(http://goo.gl/p1CHxD. Acesso: 20/11/2013.)

O cenário representado na tela é a Estação de Trem da Central do Brasil. Sobre essa obra, fica evidente que a
urbanização retratada

A) afirma o ideal de progresso presente na maioria dos quadros da artista.
B) convive em harmonia e equilíbrio com o espaço interiorano abordado.
C) demonstra o desinteresse da artista em apresentar cenários interioranos.
D) está em sobreposição em relação ao cenário interiorano apresentado.

QUESTÃO 4  

 
(http://goo.gl/Aci26. Acesso: 19/10/2014.)

Representa­se  na  tirinha  um  contraste  decisivo  para  a  construção  do  humor.  Esse  contraste  ocorre
principalmente pela

A) aparência de preguiçoso do personagem sentado no sofá.
B) expressão diferente da mulher que fala em relação ao homem que reflete.
C) imagem do personagem recostado no sofá e da mulher esbravejando.
D) interpretação diferente que cada um dos personagens faz da expressão “última vez”.
QUESTÃO 5  

Iniciativa propõe multa para quem joga lixo na rua

No  Rio  de  Janeiro,  286  pessoas  foram  multadas  por  jogar  lixo  no  chão  nos  quatro  primeiros  dias  após  a
instalação do programa Lixo Zero, de 20 de agosto de 2013. Em Salvador, um projeto de lei tramita na Câmara
de  Vereadores  para  punir  de  forma  semelhante  quem  sujar  as  ruas.  A  lei  já  existente  sobre  o  tema  já  foi
sancionada, mas nunca foi regulamentada. A presidente da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb),
Kátia  Alves,  destaca  que  espera  a  regulamentação:  "Não  posso  cobrar  multa  se  alguém  joga  um  coco  na
Paralela, porque a lei não foi regulamentada", afirma.
(http://goo.gl/tzmvn1. Acesso: 08/09/2013. Adaptado.)

O comentário de Kátia Alves sobre o lixo jogado na rua evidencia que é preciso

A) criar uma lei para punir quem polui.
B) instalar na capital da Bahia o programa Lixo Zero.
C) promover ações de conscientização.
D) regulamentar a lei para poder aplicar uma punição.

QUESTÃO 6  

Jacaré debaixo da cama

Quando  desejam  impingir  moda  ou  modismo,  saturam­nos  com  propaganda.  Nas  mãos  deles,  a  manipulação
desconhece limites, a ponto de se declararem autorreguláveis: amarra­se cachorro com linguiça?

(GIFFONI, L. O fascínio do nada. Belo Horizonte: Pulsar, 2010. p. 53.)

A intertextualidade é introduzida no trecho dessa crônica através da

A) aplicação de uma expressão de caráter popular.
B) citação de uma propaganda.
C) paródia de um código de regulação de anúncios.
D) utilização de um modismo.

QUESTÃO 7  

Uma vela para Dario

Dario  vinha  apressado,  guarda­chuva  no  braço  esquerdo  e,  assim  que  dobrou  a  esquina,  diminuiu  o
passo  até  parar,  encostando­se  à  parede  de  uma  casa.  Por  ela  escorregando,  sentou­se  na  calçada,  ainda
úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam­no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu  a  boca,  moveu  os
lábios, não se ouviu resposta. Um senhor gordo sugeriu que devia sofrer de ataque.
Ele  reclinou­se  mais  um  pouco,  estendido  agora  na  calçada,  e  o  cachimbo  tinha  apagado.  O  rapaz  de
bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar.

 (http://is.gd/gYaETs. Acesso: 16/09/2013. Adaptado.)

Os verbos destacados no texto indicam ações que

A) foram realizadas, já que exibem fatos acontecidos recentemente no conto.
B) irão acontecer, visto que as ações do texto ocorrerão em um futuro próximo.
C) são hipotéticas, pois os personagens podem realizar essas ações algum dia.
D) são rotineiras, porque configuram alguns hábitos dos personagens citados.
QUESTÃO 8  

Ônibus pede passagem

Conta  com  amplo  respaldo  dos  paulistanos  a  medida  de  melhorias  no  transporte  público.  Segundo
pesquisa realizada, 88% dos entrevistados aprovam a criação de faixas exclusivas de ônibus na cidade de São
Paulo.  Houve  também  percepção  de  melhoria  no  trânsito:  55%  dos  entrevistados  consideram  que  a  iniciativa
ajudou o tráfego paulistano.
É lamentável que não tenham divulgado dados entre cenários antes e depois que permitam comparação
da adoção da medida. Já foram implementadas 124,6 km de faixas exclusivas – o que corresponde a 73% do
total de 169,8 km concluídos pela prefeitura.

(http://goo.gl/PTrXo1. Acesso: 18/09/2013. Adaptado.)

Em qual trecho há uma opinião do autor do texto sobre o assunto?

A) “Segundo pesquisa realizada, 88% dos entrevistados aprovam a criação de faixas exclusivas de ônibus na
cidade de São Paulo.”
B) “Houve  também  percepção  de  melhoria  do  trânsito:  55%  dos  entrevistados  consideram  que  a  iniciativa
ajudou o tráfego paulistano.”
C) “É lamentável que não tenham divulgado dados entre cenários antes e depois que permitam comparação
da adoção da medida.”
D) “Já foram implementadas 124,6 km de faixas exclusivas – o que corresponde a 73% do total de 169,8 km
concluídos pela prefeitura.”

QUESTÃO 9  

Os textos são, respectivamente, parte do editorial e parte de uma matéria da mesma revista eletrônica.

Texto I

Há quinze anos no mercado editorial brasileiro, a Revista Meio Ambiente Industrial tem como meta principal
“informar  para  formar”  cidadãos  conscientes  e  comprometidos  com  a  implementação  efetiva  da
Sustentabilidade no Brasil.

(http://rmai.com.br/v4/General/RMAI/12/Sobre­RMAI.aspx. Acesso: 19/02/2013.)

Texto II

A chuva mansa que cai na manhã de sábado enquanto redijo este artigo me leva a reflexões inquietantes
quanto aos rumos hídricos futuros. Certamente, estamos todos estarrecidos com tantas catástrofes naturais
que têm assolado o Brasil. Diante do cenário já estabelecido, resta a nós – cidadãos, empresas e governos
– trabalharmos para melhorar a qualidade da água já contaminada e prevenir para que não se contaminem
principalmente os aquíferos, grandes reservas para o futuro...

(http://goo.gl/1fWh3. Acesso: 20/02/2013. Adaptado.)

A comparação entre os dois textos da Revista Meio Ambiente Industrial comprova que ela

A) evita divulgar textos com orientação argumentativa ou apelativa.
B) explora construções gramaticais isentas de marcas de opinião.
C) procura ser fiel à sua linha editorial, divulgando textos meramente informativos.
D) rompe com sua linha editorial, apresentando textos com tom opinativo e apelativo.
QUESTÃO 10  

Ator  I:  Eu  sempre  gostei  de  história.  Desde  criança.  Caí  na  asneira  de  dizer  isto  outro  dia  pro  meu  neto.
Espantado, ele perguntou: “Mas quando o senhor era criança já tinha acontecido muita coisa?” Que é que eu ia
dizer?  Realmente  eu  sou  do  tempo  em  que  o  Mar  Morto  ainda  estava  agonizando.  A  sério:  sempre  estudei  a
história  do  passado  e  acompanhei  a  do  presente.  Num  certo  momento  percebi  que  a  história  ia  indo  mais
depressa  do  que  eu.  Eu  ainda  estava  na  Primeira  Guerra  Mundial  quando  estourou  a  segunda.  Confesso  que
ainda não entendi nem a queda do muro de Berlim. Parecia tão sólido! Pedreiros ruins os comunistas!
(FERNANDES, M. A história é uma istória. Porto Alegre: L&PM, 1994. p. 145.)

A representação de uma segunda voz, além da voz do narrador, nesse texto, tem como objetivo

A) confirmar o gosto do avô pela matéria histórica.
B) distanciar gerações com preferências incompatíveis.
C) imprimir comicidade através de uma irreverência.
D) inverter a relação entre conhecimento e ignorância.

QUESTÃO 11  

Hotel de São Paulo adota práticas sustentáveis

Você sabe o que é um hostel? O hostel é um lugar de hospedagem diferente dos tradicionais hotéis e pousadas,
porque é planejado para as pessoas se encontrarem em lugares comuns como as salas de estar e de descanso.
Os  preços  são  geralmente  mais  baratos.  O hostel  possui  torneiras  com  temporizadores,  válvulas  redutoras  de
pressão  e  bacias  com  duplo  acionamento  que  ajudam  na  redução  do  consumo  de  água.  Os  banheiros
compartilhados contam com dispenser de sabonetes, o que diminui a utilização de embalagens plásticas.
(http://universojatoba.com.br/hostel­de­sao­paulo­adota­praticas­sustentaveis. Acesso: 11/10/2013. Adaptado.)

O estrangeirismo em destaque foi usado de modo desnecessário nesse texto, pois

A) ameaça a soberania da língua materna no país.
B) existe em português o substantivo “dispensador”.
C) o hotel oferece hospedagem a clientes comuns.
D) o produto que é utilizado é fabricado no Brasil.

QUESTÃO 12  

Este é um trecho extraído do conto Tentação, de Clarisse Lispector:

Ela estava com soluço. E como se não bastasse a claridade das duas horas, ela era ruiva.
Na rua vazia as pedras vibravam de calor ­ a cabeça da menina flamejava. Sentada nos degraus de sua casa,
ela  suportava.  Ninguém  na  rua,  só  uma  pessoa  esperando  inutilmente  no  ponto  de  bonde.  E  como  se  não
bastasse seu olhar submisso e paciente, o soluço a interrompia de momento a momento, abalando o queixo que
se  apoiava  conformado  na  mão.  Foi  quando  se  aproximou  a  sua  outra  metade  neste  mundo,  um  irmão  do
Grajaú.  A  possibilidade  de  comunicação  surgiu  no  ângulo  quente  da  esquina,  acompanhando  uma  senhora,  e
encarnado  na  figura  de  um  cão.  Era  um  basset  lindo  e  miserável,  doce  sob  a  sua  fatalidade.  Era  um  basset
ruivo.
(http://www.tirodeletra.com.br/conto_canino/Tentacao­ClariceLispector.htm. Acesso: 21/12/2012.)

A primeira identificação entre as imagens da menina e do cão se dá

A) pela cor dos cabelos.
B) pela estatura aproximada.
C) pelo estado de melancolia.
D) pelo olhar submisso.
QUESTÃO 13  

A arte de perder é uma versão feita pelo escritor brasileiro Paulo Henriques Britto com base no poema One art,
da poetisa estadunidense Elisabeth Bishop.

A arte de perder

A arte de perder não é nenhum mistério
tantas coisas contêm em si o acidente
de perdê­las, que perder não é nada sério.

Perca um pouco a cada dia. Aceite, austero,
a chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.

(http://goo.gl/Q3Drp. Acesso: 27/11/2013. Adaptado.)

Considerando a situação comunicativa e o gênero textual, sobre essas duas estrofes iniciais do texto, percebe­
se que elas fazem uso da língua portuguesa em sua variedade

A) mais padrão, o que se nota pelo uso de expressões como “perdê­las”, “Aceite” e “Perca”.
B) mais padrão, pois o contexto de uma tradução exige o uso de uma linguagem formal.
C) menos padrão, o que se nota pelo uso de expressões como “bestamente” e “austero”.
D) menos padrão, pois o gênero textual poema favorece o uso de uma linguagem informal.

QUESTÃO 14  

Estes textos são, respectivamente, de Carlos Drummond de Andrade e de Cecília Meireles.

Texto I

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
O tempo presente é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

(http://goo.gl/H0stX. Acesso: 16/07/2013. Adaptado.)

Texto II

E aqui estou, cantando.
Um poeta é sempre irmão do vento e da água:
deixa seu ritmo por onde passa.
Venho de longe e vou para longe.

(http://goo.gl/NwVvd. Acesso: 16/07/2013. Adaptado.)

A comparação entre o eu­lírico de cada texto evidencia que ambos

A) abordam naturezas distintas: o primeiro prefere o vento; já o segundo privilegia as águas.
B) delimitam, em seus versos, o mesmo interesse: o homem de hoje.
C) procuram aspectos diversos: a vida presente, no Texto I, e os lugares distantes, no Texto II.
D) revelam uma proximidade com os elementos vindos de muito longe.
QUESTÃO 15  

Texto I

Índio

Há 500 anos eram 5 milhões de índios felizes no Brasil
Cada um em sua oca, cada oca em sua taba, cada taba em sua mata
Cada rio, cada peixe, cada bicho, bicho!
Um por todos, todo mundo nu!

Cada um na sua (viviam todos muito bem)
Cada um na sua (ninguém falava mal de ninguém)
Cada um na sua (todo mundo nu!)
Cada um na sua (tudo bem)

(GRANHA, S. MOURA; G. JORGE, S. Índio. In: Farofa Carioca: Moro no Brasil. RJ: Mercury / Warner Chappell Edições Musicais LTDA, 1998. 1 CD.
Faixa 10.)

Texto II

Todo dia era dia de índio

Antes que o homem aqui chegasse
As Terras Brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da Terra Brasilis

(BEN, J. Todo dia era dia de índio. In: Bem­vinda amizade. RJ: Warner / Chappell Edições Musicais LTDA, 1981. 1 disco sonoro. Lado B. Faixa 1.)

O que os textos têm em comum?

A) Apresentam uma imagem alegre da figura do índio.
B) Buscam mostrar a relação de paz entre branco e índio.
C) Fazem uma referência indireta à independência do Brasil.
D) Refletem sobre o papel da natureza na cultura do índio.

QUESTÃO 16  

Em  Viçosa  (MG)  é  comum  os  alunos  que  passam  no  vestibular  serem  chamados  de  “calouros”.  Em  outros
lugares, porém, ocorre variação dessa denominação. Em Garanhuns (PE), por exemplo, eles são denominados
“feras”.  Em  razão  disso,  um  cursinho  pré­vestibular  elaborou  o  seguinte  texto  para  o  seu  anúncio  publicitário,
que foi divulgado em panfletos distribuídos pela cidade: “Aqui temos feras formando feras”.

Qual das seguintes construções analisa adequadamente o uso repetido da palavra em destaque?

A) É uma invenção de palavras, visto que a palavra “feras” refere­se a animais.
B) É uma repetição desnecessária, pois é possível substituir uma das palavras.
C) Trata­se de um jogo de palavras, porque elas têm dois significados diferentes.
D) Trata­se de um recurso pobre, pois existem sinônimos para a palavra “feras”.
LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 17

Esta é a folha de rosto do livro Fogão de Lenha.

QUESTÃO 17  

De acordo as Normas da ABNT, a referência bibliográfica desse livro é:

A) CHRISTO,  Maria  Stella  Libânio.  Fogão  de  lenha:  Quitandas  e  quitutes  de  Minas  Gerais.  1998.  11.  ed.
Petrópolis: Vozes.

B) CHRISTO, Maria Stella Libânio. Fogão de lenha: quitandas e quitutes de Minas Gerais. 11. ed. Petrópolis:
Vozes, 1998.

C) MARIA  STELLA  Libânio  Christo.  Fogão  de  lenha:  quitandas  e  quitutes  de  Minas  Gerais.  11.  ed.
Petrópolis: Vozes, 1998.

D) MARIA  STELLA  LIBÂNIO  CHRISTO.  Fogão  de  lenha:  quitandas  e  quitutes  de  Minas  Gerais.  11.  ed.
Petrópolis: Vozes, 1998.
QUESTÃO 18  

Ao relatar ao rei de Portugal o descobrimento, o escrivão da armada de Cabral descreve, deslumbrado, a terra e
seus habitantes, registrando as emoções do primeiro contato.

Carta do achamento do Brasil

Senhor:
Posto que o Capitão­mor desta vossa frota, e assim outros capitães escrevam a Vossa Alteza a nova do
achamento  desta  vossa  terra  nova,  que  nesta  navegação  agora  se  achou,  não  deixarei  também  de  dar  minha
conta disso a Vossa Alteza, o melhor que eu puder, ainda que – para o bem contar e falar –, a saiba fazer pior
que todos.

(CAMINHA, P. V. de. Carta do achamento do Brasil. In: OLIVIERI, A. C.; VILA, M. A. Cronistas do descobrimento. SP: Ática, 2002. p. 19.)

Essa  é  a  abertura  da  carta  escrita  por  Pero  Vaz  de  Caminha  ao  rei  de  Portugal.  Tal  abertura  demonstra  uma
visão de mundo eurocêntrica, porque o escritor

A) afirma relatar a notícia pior do que todos fariam, colocando a Europa no centro.
B) conta, emocionado, a notícia da terra achada, mostrando­se amável aos índios.
C) destina a informação à Europa, tratando o rei de Portugal como dono das terras.
D) está na Europa e relata sobre o Brasil, como se nota na referência à navegação.

QUESTÃO 19  

Este  texto  foi  produzido  por  um  estudante  do  interior  de  Minas  Gerais;  trata­se  de  uma  redação  sobre  a
preservação  da  água.  Essa  redação  pertence  ao  banco  de  dados  particular  de  uma  professora  e  não  foi
publicada.

Todos,  no  mundo  intero,  têm  que  cuidar  da  preservação  da  água  potável,  pois,  sem  ela,  não  conseguiremos
sobreviver.  Infelizmente,  está  haveno  muito  desmatamento  e  poluição,  que  fazem  com  que  a  água  dos  rios
desapareça cada vez mais.

As formas linguísticas em destaque foram usadas equivocadamente nesse texto, pois

A) divergem da norma padrão exigida em redação de vestibular.
B) indicam um modo de falar típico do interior de Minas Gerais.
C) são criações do autor em tom de brincadeira com o seu leitor.
D) são marcas da oralidade que devem ser evitadas na escrita.

QUESTÃO 20  

O homem era alto e tão magro que parecia sempre de perfil. Sua pele era escura, seus ossos proeminentes e
seus  olhos  ardiam  como  fogo  perpétuo.  Calçava sandálias  de  pastor  e  a  túnica  azulão  que  lhe  caía  sobre  o
corpo e lembrava o hábito desses missionários que, de quando em quando, visitavam os povoados do sertão. 
(LLOSA, M. V. A guerra do fim do mundo. SP: Francisco Alves, 1982. p. 15.)

O texto, que é um fragmento do romance do escritor peruano Mário Vargas Llosa, reconta a história da Guerra
de Canudos, ocorrida na segunda metade do século XIX, no sertão baiano. Ao falar sobre o líder do movimento,
Antônio Conselheiro, o narrador emprega o tempo verbal pretérito imperfeito do indicativo para descrever

A) um fato passado contínuo.
B) um fato passado inacabado.
C) um personagem histórico.
D) um personagem moderno.
QUESTÃO 21  

Luiz Cláudio Sousa – Cadernos do Alemão

Estudar com um ídolo é sempre um grande privilégio. Quando o assunto é guitarra brasileira, felizes são aqueles
que conseguem ser aceitos como alunos de Hélio Delmiro, Toninho Horta, Heraldo do Monte ou Olmir Stocker –
sendo  este  também  conhecido  como  “Alemão”.  O  guitarrista  Luiz  Cláudio  Sousa,  que  vem  despontando  como
um dos grandes talentos do jazz da capital paulista, foi aluno de Stocker e teve a excelente ideia de registrar em
vídeo  a  experiência  que  é  estudar  com  ele.  E  tem  feito  sucesso  o  projeto  Cadernos  do  Alemão,  no  qual  Luiz
executa, ao lado de Olmir, temas de seus famosos cadernos. 

(http://guitarplayer.uol.com.br/?area=materia&colid=12&matid=2970. Acesso: 03/12/2013. Adaptado.)

De acordo com o texto, qual o verdadeiro nome de “Alemão”?

A) Heraldo do Monte, um guitarrista brasileiro
B) Luiz Cláudio Sousa, um jazzista talentoso
C) Olmir Stocker, dono de famosos cadernos
D) Toninho Horta, morador da capital paulista

QUESTÃO 22  

Descarte de remédios vencidos

Onde  você  costuma  jogar  os  remédios  vencidos?  Se  o  destino  for  o  lixo  comum,  tome  cuidado!  O  problema  é
que, se eles vão para a rede de esgotos ou para os depósitos de lixo, acabam contaminando o solo e a água.
Além  disso,  podem  afetar  a  saúde  dos  peixes.  Um  estudo  da  Unicamp  aborda  a  situação  dos  peixes  que
entram em contato com ambientes contaminados pelo estrógeno, um hormônio feminino, geralmente encontrado
em  anticoncepcional  ou  remédios  indicados  para  a  menopausa.  Os  machos  que  têm  esse  contato  sofrem
interferência na reprodução e isso prejudica a continuidade da espécie.
(http://universojatoba.com.br/descarte­de­remedios­vencidos. Acesso: 11/10/2013. Adaptado.)

O conectivo em destaque no texto introduz uma ideia de

A) certeza, pois dá a garantia de que os peixes ficam doentes.
B) complemento, porque acrescenta outro aspecto negativo do lixo.
C) contradição, porque opõe argumentos positivos e negativos.
D) exemplificação, pois cita um estudo da Unicamp sobre os peixes.

QUESTÃO 23  

O trânsito parou? E agora? 

Sabe aquela brincadeira de que o trânsito um dia ainda ia parar de vez? Esse dia chegou. Parou tudo. Ter de
passar  duas,  três  horas  por  dia  abdicando  da  condição  humana  para  assumir  a  de  sardinha em  lata  até  dá.
Mas  pagar  caro  por  isso  é  dose.  Há  muitos  estudos  sobre  o  travamento  do  trânsito  na  capital  paulista.  Para
começar, ir de carro ou de ônibus para o trabalho já não é tão mais vantajoso do que ir a pé para os paulistanos:
nos horários de pico, o trânsito rasteja a uma velocidade média de 13 km/h.
(http://super.abril.com.br/cotidiano/transito­parou­agora­755510.shtml. Acesso: 14/10/2013. Adaptado.)

As expressões em negrito no texto indicam que foi utilizada uma linguagem informal, porque

A) há vocabulário específico de trânsito.
B) há palavras cujo uso requer pudor.
C) foram evitadas marcas de oralidade.
D) foram usadas gírias de uso popular.
QUESTÃO 24  

Não há vagas

O preço do feijão O funcionário público 
não cabe no poema. O preço  não cabe no poema 
do arroz  com seu salário de fome 
não cabe no poema. sua vida fechada  
Não cabem no poema o gás em arquivos
a luz o telefone
a sonegação
do leite 
da carne 
do pão  
    
   
(http://goo.gl/iA6l1O. Acesso: 11/10/2013. Adaptado.)

O poema Não há vagas, de Ferreira Gullar, constrói marcas de identificação econômica ao abordar

A) a carne e o pão, por serem alimentos místicos de celebrações religiosas.
B) a falta de vagas para pessoas nos trabalhos e também em arquivos públicos.
C) o fato de os preços serem altos demais, a ponto de não caberem no poema.
D) o funcionário público, que deve ser retirado do texto por não caber nele.

QUESTÃO 25  

País das Gerais, sou teu filho.
Ninguém sabe quando sou boi,
Ninguém sabe quando sou leão.
Na planície me sinto triste,
Na montanha me sinto alegre.
Duro é saber que estou
Lá embaixo, exilado e só,
Sentindo a saudade da serra.
Na montanha nasci,
Por certo na montanha morrerei.

(MOTTA, D. Elegias do País das Gerais. RJ: José Olympio/INL, 1988. p. 57.) 

Nesse trecho, o poeta mineiro Dantas Motta amplia o significado das palavras ao

A) designar seu estado como País das Gerais e estabelecer oposição entre boi e leão.
B) enfatizar que na planície se sente triste e na montanha se sente alegre.
C) imaginar um país dotado de animais inexistentes em seu torrão natal.
D) manifestar apreço pelo lugar em que nasceu em detrimento de outras regiões.
QUESTÃO 26  

Texto I

Fases de mudança na vida podem contribuir para o aumento de peso

Férias,  casamento,  puberdade,  mudança  de  cidade  ou  emprego:  são  vários  momentos  de
mudanças na vida em que as pessoas costumam relaxar e ganhar peso. Porém, exagerar em um curto
período de tempo pode significar uns quilos a mais pelo resto da vida, como alertou o endocrinologista
Alfredo Halpern. De acordo com o médico, quando a pessoa engorda rápido, acontece uma espécie de
curto circuito no cérebro, que passa a não regular mais os hormônios de saciedade, o que a faz comer
mais  do  que  o  normal.  Além  disso,  quando  há  um  aumento  de  peso,  há  também  um  aumento  das
células de gordura, que podem se multiplicar pelo resto da vida e dificultar ainda mais o emagrecimento.

Texto II

  Cérebro x saciedade

(http://goo.gl/1hKPXQ. Acesso: 11/10/2013. Adaptado.)

Em relação ao aumento de peso, nota­se nos dois textos uma abordagem semelhante, pois ambos

A) abordam as dificuldades que algumas pessoas têm para emagrecer e ficar saudável.
B) associam a obesidade às diversas fases de mudanças na vida, como férias e casamento.
C) explicam que a ocorrência de uma disfunção cerebral prejudica a sensação de saciedade.
D) informam quais são os tipos de hormônios que atuam no cérebro durante a digestão.

CÓDIGO DA PROVA: 3644852

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