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As normas constitucionais de eficácia plena são as mais fáceis de identificar nas

questões de concurso. São aquelas normas que desde a entrada em vigor da Constituição
já estão aptas a produzir eficácia. Por isso, são definidas como de aplicabilidade
direta, imediata e integral.

→ As normas constitucionais de eficácia contida são dotadas de aplicabilidade direta,


imediata, mas não integral (o legislador pode restringir a sua eficácia).

→ Já as normas constitucionais de eficácia limitada têm a sua aplicabilidade indireta,


mediata e diferida (postergada, pois somente a partir de uma norma posterior poderão
produzir eficácia).

As normas de eficácia limitada de princípio institutivo (ou organizativo) são aquelas


em que o legislador traça em linhas gerais o seu conteúdo normativo e refere que a lei
irá estabelecer posteriormente as regras para que ocorra a sua aplicabilidade. Um
exemplo é o seguinte artigo do texto constitucional: Art. 33. A lei disporá sobre
a organização administrativa e judiciária dos Territórios.

Por sua vez, as normas de eficácia limitada de princípio programático são as que
traçam programas (diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público.
São exemplos a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família,
combate ao analfabetismo, etc.

Para diferenciar as “contidas” das “limitadas”:

1) Em regra, sempre que houver expressões como “salvo disposição em lei” será
norma de eficácia contida.

2) Em regra, sempre que tiver expressões como “a lei disporá” será norma de
eficácia limitada.

Sempre lembrar que as normas constitucionais de eficácia prospectivas são as


comumente denoninadas normas constitucionais de eficácia CONTIDAS.
A questão aborda a temática relacionada à aplicabilidade das normas constitucionais,
em especial exige conhecimento relacionado à classificação desenvolvida pelo professor
José Afonso da Silva.

Segundo José Afonso da Silva, as normas de eficácia limitada são aquelas que só
produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram
determinado direito, mas este não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado
pelo legislador ordinário. Enquanto não expedida a regulamentação, o exercício do
direito permanece impedido. São características destas normas: dotadas de
aplicabilidade mediata, pois somente produzem seus efeitos essenciais ulteriormente,
depois da regulamentação por lei; indireta: pois não asseguram, diretamente, o exercício
do direito, dependendo de norma regulamentadora para tal; e reduzida (ou, para alguns
“diferida): eis que com a promulgação da Constituição, sua eficácia é meramente
"negativa".

As normas de eficácia limitada segundo JAS, subdividem-se em dois grupos:

1) Normas definidoras de princípios institutivos: seriam aquelas pelas quais o legislador


constituinte traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos ou entidades,
para que o legislador ordinário os estruture posteriormente, mediante lei;

2) Normas definidoras de princípios programáticos: aquelas pelas quais o constituinte,


em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a lhes
traçar os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos como programas das
respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado (são chamadas de
"normas programáticas").

A norma segundo a qual “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa


do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária", contida no art. 3º, I, da CF/88
é um exemplo de norma de eficácia limitada definidora de princípio programático.

A questão aborda a temática relacionada à aplicabilidade das normas constitucionais. O


Professor José Afonso da Silva classifica as normas constitucionais em três grupos: a)
normas de eficácia plena; b) normas de eficácia contida; e c) normas de eficácia
limitada. As normas de eficácia plena são aquelas capazes de produzir todos os seus
efeitos essenciais simplesmente com a entrada em vigor da Constituição,
independentemente de qualquer regulamentação por lei (infraconstitucional). São, por
isso, dotadas de aplicabilidade: a) imediata: eis que estão aptas a produzir efeitos
imediatamente, com a simples promulgação da Constituição; b) direta: pois não
dependem de nenhuma norma regulamentadora para a produção de efeitos; e c) integral:
porque já produzem seus integrais feitos, sem sofrer quaisquer limitações ou restrições.
Segundo José Afonso da Silva, as normas de eficácia plena “são as que receberam do
constituinte normatividade suficiente à sua incidência imediata. Situam-se
predominantemente entre os elementos orgânicos da Constituição. Não necessitam de
providência normativa ulterior para sua aplicação. Criam situações subjetivas de
vantagem ou de vínculo, desde logo exigíveis”. Exemplo deste tipo de norma é a
contida no art. 22, I, da CF/88.
As normas de eficácia contida são aquelas que também estão aptas para a produção de
seus plenos efeitos desde a promulgação da Constituição (aplicabilidade imediata), mas
que podem vir a ser restringidas. O direito nelas previsto é imediatamente exercitável,
com a simples promulgação da Constituição. Exemplo de norma deste tipo é a contida
no art. 37, I, da CF/88.
Por sua vez, as normas de eficácia limitada são aquelas que só produzem seus plenos
efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas este
não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário.
Enquanto não expedida a regulamentação, o exercício do direito permanece impedido.
Exemplo deste tipo é a norma contida no art. 216, § 3 º a CF/88, em especial por se
tratar de norma de eficácia limitada definidora de princípio programático. Em tipos
como este, o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados
interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios para serem cumpridos pelos seus
órgãos. Nesse sentido, veiculam programas a serem implementados pelo Estado,
visando à realização de fins sociais.
Portanto, quanto ao grau de eficácia, as regras constitucionais anteriormente
apresentadas classificam-se, respectivamente, como regras de eficácia plena, contida e
limitada.

A questão aborda a temática da aplicabilidade das normas constitucionais. Dentre as


assertivas, a correta é a que a ponta as características das normas de eficácia diferida,
também conhecidas como limitadas. As normas de eficácia limitada são aquelas que só
produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram
determinado direito, mas este não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado
pelo legislador ordinário. Enquanto não expedida a regulamentação, o exercício do
direito permanece impedido. Têm como características: são dotadas de aplicabilidade
mediata: pois somente produzem seus efeitos essenciais ulteriormente, depois da
regulamentação por lei; indireta: porque não asseguram, diretamente, o exercício do
direito, dependendo de norma regulamentadora para tal; e reduzida (ou, para alguns
“diferida), eis que com a promulgação da Constituição, sua eficácia é meramente
"negativa".

O poder constituinte difuso consiste no processo informal de modificação da


constituição, que são as mutações constitucionais.

A doutrina estabelece três tipos de eficácia para as normas constitucionais:

1 - Eficácia Plena ---> A Constituição Federal regula toda a matéria de forma que não
será necessária a elaboração de uma lei para que a norma possa produzir seus efeitos.
Ou seja, a norma é capaz de produzir seus efeitos por si própria (imediata), uma vez que
o direito já vem expresso na Constituição e a via e utilizar esse direito é expressa da
mesma maneira.

2 - Eficácia Contida ---> A norma constitucional embora possa produzir todos os seus
efeitos por si própria (imediata) como nas normas de eficácia plena, o legislador
constituinte prevê que poderá haver uma limitação dessas normas por uma outra lei. Ou
seja, a norma produz seus efeitos sem necessidade de uma lei para regulá-la, no entanto,
é possível a restrição dos efeitos da norma, haja vista que assim previu o constituinte
originário.
3 - Eficácia Limitada ---> Nessa a norma constitucional prevê o direito, mas não diz a
forma de como exercê-lo, ou seja, é necessária a elaboração de uma outra lei, a fim de
que a norma venha a produzir todos os seus efeitos. A norma por si própria é incapaz de
produzir efeitos (mediata).

A questão trata do disposto no art. 5º, incisos XLII, XLIII e XLIV. Frequentemente as
bancas misturam o disposto em cada um destes incisos, sendo importante memorizá-los.
Assim:

- crimes inafiançáveis e imprescritíveis: racismo (XLII) e a ação de grupos armados,


civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (XLIV)

- crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia: a prática da tortura , o tráfico


ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes
hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-
los, se omitirem (XLIII).

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