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O Centro Cirúrgico

Daniele Francisco
Glênia
Nayara
Paula Beatriz
Suelen
Tatiane
Conceito de Centro Cirúrgico

 Centro Cirúrgico é um lugar especial dentro


do hospital, convenientemente preparado
segundo um conjunto de requisitos que o
tornam apto à prática da cirurgia.
 "O centro cirúrgico é um setor do hospital
onde se realizam intervenções cirúrgicas,
visando atender a resolução de
intercorrências cirúrgicas, por meio da ação
de uma equipe integrada”.

 Nele são realizadas técnicas estéreis para


garantir a segurança do cliente quanto ao
controle de infecção.
 Por ser um complexo sistema que integra um
hospital, o centro cirúrgico requer suporte
adequado técnico-administrativo no que
concerne à equipamentos, normas e rotinas,
recursos operacionais e humanos, que
promovam a prevenção e controle dos riscos
e protejam ética e legalmente as equipes
multidisciplinares e a instituição.
Dependências Básicas
 Um Centro Cirúrgico deve dispor das
seguintes dependências:

 Vestiários Masculinos e Femininos: Devem


oferecer acesso externo ( por fora das instalações do
Centro Cirúrgico) e interno ( pelo corredor cirúrgico).
É importante que eles disponham de sanitários e
chuveiros ( para uso das equipes) e armários ( para a
guarda de uniformes, roupas e outros pertences).
 Posto de Enfermagem: Local destinado à chefia e
à secretaria, que exercem o controle administrativo
da unidade.

 Copa: Área reservada ao pessoal do centro cirúrgico,


para lanches rápidos.

 Sala de Estar: Deve ficar localizada próximo aos


vestiários e à copa, sempre que possível, servindo de
área de descanso para a equipe do centro cirúrgico.
 Área de baldeação ou troca-macas: Localizada à
entrada do Centro Cirúrgico, onde se dá a
transferência do paciente da maca em que veio para
a maca privativa do centro.

 Sala de material cirúrgico ou de estocagem de


material esterilizado: Destina-se à recepção,
guarda e redistribuição de todo o material limpo e
esterilizado a ser usado no Centro Cirúrgico. Poderá,
eventualmente, contar com uma autoclave de
esterilização rápida, para emergências.
 Lavabos: Destinados à lavagem e anti-sepsia das
mãos e ante-braços, antes da operação. Por isso,
devem ser equipados com recipientes para
Antissépticos e torneiras que possam ser manobradas
sem o uso das mãos.

 Sala de Expurgo: Local equipado com tanque para


o despejo de sangue, secreções e outros líquidos
provenientes da operação. Na sala de expurgo
também de depositam, inicialmente, instrumentos,
roupas usadas e outros materiais, para posterior
lavagem. É considerada, portanto, área suja.
 Sala de material de limpeza: Área para a reserva
de materiais e de utensílios usados na limpeza do
Centro Cirúrgico.

 Sala de equipamento: área usada para guardar


aparelhos como os de anestesia, bisturi elétrico,
aspiradores, focos portáteis, suportes de soro, mesas
auxiliares e materiais que, eventualmente, não
estejam em uso. O aparelho de raio X móvel poderá
também ser guardado nessa sala, caso não haja local
específico para ele.
 Rouparia: Local destinado à guarda da roupa limpa
não-estéril. Muitas vezes é representada apenas por
um armário.

 Sala de Operação(S.O): Dependência do Centro


Cirúrgico destinada à realização das intervenções
cirúrgicas. Por isso, o trânsito a ela é restrito e a
limpeza é feita com o máximo rigor, pois deve ser a
área mais limpa do centro. Comumente, tem a forma
retangular.
 Sala de guarda de medicamentos e materiais
estéreis descartáveis: Local onde se armazenam
materiais descartáveis como seringas e agulhas,
equipos de soro, fios de sutura, frasco de soro, entre
outros.
Localização do Centro
Cirúrgico
 O centro cirúrgico deve estar localizado em área de
fácil acesso para pacientes críticos e próximo às
áreas de suporte. As salas cirúrgicas devem ser de
fácil limpeza e, se possível, sem janelas.

A) O desenho das salas cirúrgicas devem possibilitar:


1. Exclusão de contaminação externa ao centro
cirúrgico para as salas, evitando o trânsito de
muitas pessoas;
2. Separação de áreas limpas das contaminadas.
B) O centro cirúrgico é dividido em três áreas:

1. Irrestrita:Os profissionais podem circular com roupas


comuns, que são permitidas, como o corredor que
dá acesso ao exterior, vestiário e secretaria,
incluindo pacientes.
2. Semi-restrita: O tráfego é limitado a pessoas do
próprio setor. O corpo e a cabeça devem estar
cobertos, para não intervir nas rotinas de controle e
manutenção da assepsia da área restrita, como
expurgo, sala de estar e sala de preparo de material.

3.Restrita: Máscara são exigidas, além da roupa


privativa de centro cirúrgico. As técnicas de assepsia
devem ser rigorosamente controladas e utilizadas,
evitando contaminação do meio, como salas
cirúrgicas, sala de recuperação pós-anestésica e
corredor interno.
C) As atividades básicas do centro cirúrgico, segundo o
Ministério da Saúde, são a realização de
procedimentos cirúrgicos e endoscópicos e define as
seguintes sub-atividades:
- recepcionar e transferir pacientes;
- assegurar a execução de procedimentos pré-
anestésicos e executar procedimentos anestésicos
nos pacientes;
- realizar a correta escovação das mãos;
- executar cirurgias e endoscopias em regime de rotina
ou em situações de urgência;
- realizar relatório médico e de enfermagem e registro
das cirurgias e endoscopias realizadas;
- proporcionar cuidados pós-anestésicos;
- garantir apoio diagnóstico necessário e retirar órgãos
para transplantes.
Itens de uma sala de
operação
 Mobiliário
 Mínimo necessário

 Peça central: mesa de operações

 Base

 Segmentos articulados

 Mesas auxiliares

 Colocação do instrumental cirúrgico

 Instrumentador

 50 x 90 x 85 cm

 Rodízios

 Cabides na borda distal


Mesa Cirúrgica
Mesas Auxiliares
 Carrinho de anestesia + monitores
 Cestos (Hampers)
 Bacias + Suportes
 Bisturi elétrico
 Armários (embutidos)
 Iluminação
 Aspectos principais
Eliminação Iluminação
Redução Intensidade Eliminaçã
de sombras geral
do calor adequada o
proporciona
de
l
reflexos

Luz de Material
várias Lâmpadas Conforto Diminuir
ideais e para o metálico
direções contrast
filtros cirurgião fosco
e
atérmicos
 Focos
 Teto

 Cúpula com revestimento de espelhos refletores x


múltiplas lâmpadas conjugadas
 Filtro atérmico

 Vareta externa e braços articulados para


mobilidade
 Focalização

 Preferência atual

 Focos auxiliares

 Bases sobre rodízios + baterias


 Acessórios
 Foco frontal

 Adaptado à cabeça do cirurgião

 Afastadores com sistema iluminador

 Ligados a sistema de fibras ópticas

 Ideais para iluminação em cavidades

profundas
 Foco “cobra”
 Ventilação
 Ar como via de transmissão de bactérias e fonte

de contaminação
 Fonte de microrganismos: pessoas na sala

cirúrgica
 Gotículas de ar expirado

 Descamação de cels. da pele


30000-60000 microrganismos
 Partículas transportadas nos sapa- podem depositar-se no
campo operatório por hora
tos
 Função de exaustão: remoção de odores, calor e
gases anestésicos voláteis
 Controle bacteriológico
 Filtragem do ar:
 Retirar e impedir entrada de partículas

contaminantes
 Partículas > 5µ

 Troca de ar a cada 10-20 x / hora

 Pressão positiva no interior da sala

 Fluxos laminares – alto custo


 Controle de Temperatura
 Temperatura: paciente x cirurgião
 Hipotermia: hipoxia, calafrios, hiperpirexia
 T 21 - 24oC
 Controle de Umidade
 Perda por evaporação (exposição de serosas)
 Umidade 45 - 55%
 Faixa ideal: 70% normotérmicos
Equipe multiprofissional e suas
atribuições

 Quatro equipes prestam assistência direta ao


Centro Cirúrgico. É muito importante os seus
membros atuarem de forma integrada e
harmônica, visando à segurança do paciente
e à eficiência do ato cirúrgico. É importante,
ainda, que as boas relações humanas e o
profissionalismo sempre prevaleçam sobre as
tensões, inevitáveis nesse tipo de trabalho.
A equipe de anestesia é composto de
médicos anestesistas, sendo responsável por
escrever a medicação pré-anestésica,
planejar e executar a anestesia. Também
cabe a esta equipe controlar o paciente
durante e após o ato cirúrgico, até o
restabelecimento de seus reflexos.
A equipe cirúrgica realiza o ato cirúrgico.
Dela fazem parte o médico cirurgião, um ou
mais médicos auxiliares, dependendo da
operação, e o Instrumentador. O
Instrumentador deverá ser um elemento da
equipe de enfermagem ou, eventualmente,
um médico.
A equipe de limpeza é formada por auxiliares
de limpeza pertencentes ao quadro hospitalar
ou a uma firma prestadora de serviços. Em
qualquer dos casos, no entanto, a equipe
sempre trabalha sob a orientação técinica do
enfermeiro.
A equipe de enfermagem é composta pelo
enfermeiro o técnico de enfermagem e o auxiliar
de enfermagem. Técnicos e auxiliares de
enfermagem assumem, no Centro Cirúrgico, a
função de circulante ou Instrumentador. É
freqüente encontrar também, nessa equipe, um
escriturário diretamente subordinado ao
enfermeiro-chefe, responsável pelo trabalho
burocrático, como, por exemplo, a datilografia e a
distribuição dos programas cirúrgicos.
Atribuições da Enfermagem
Enfermeiro-chefe
 Prover a unidade de pessoal e de material necessários ao
seu bom funcionamento;
 Organizar o trabalho a ser feito, distribuindo-o de forma
racional;
 Comandar o pessoal, baseando-se nos princípios éticos de
relacionamento humano, preocupando-se com o seu
crescimento profissional;
 Coordenar e supervisionar a assistência prestada ao
paciente no trans-operatório,executando-a sempre que
houver necessidade.
Circulante

Montagem da sala de operações

 Saber quais são as operações marcadas para


a sala sob sua responsabilidade, ou
respectivos horários e a existência ou não de
solicitação de equipamento ou material
especial;
 Verificar a limpeza das paredes e do piso da sala.
Geralmente a limpeza diária é feita de véspera, ao
final das operações do dia;
 Arrumar a sala, provendo-a com o equipamento
necessário à operação;
 Remover o pó dos equipamentos expostos e das
superfícies, começando pelas partes consideradas
mais limpas. Pode-se usar um tecido ou compressa
velha embebida em álcool etílico a 70% ou outros
desinfetantes;
 Testar as luzes e aparelhos a serem
utilizados, como, por exemplo: Focos, pontos
de gazes, aspirador, etc.;
 Regular a temperatura da sala;
 Verificar se o lavabo está equipado para
lavagem e anti-sepsia das mãos e
antebraços;
 Revisar os materiais existentes na sala, tais
como: medicações, anti-sépticos e impressos,
completando o que estiver faltando;
 Providenciar o material específico de cada
operação;
 Colocar o pacote de campos e aventais, as
luvas e a caixa de instrumentos em local
acessível para sua utilização, no momento
devido;
 Preparar soro morno, se necessário;
 Equipar o carro de anestesia e colocá-lo à
cabeceira da mesa cirúrgica. Em muitos
serviços, o controle de materiais de anestesia
é responsabilidade de um funcionário
específico ou dos próprios anestesistas;
 Abrir os pacotes de material estéril.
Auxílio ao Instrumentador

 Ajudar o instrumentador a vestir o avental ou


capote, e a calçar as luvas estéreis;
 Colaborar na montagem das mesas auxiliares,
fornecendo os materiais estéreis e os líquidos
necessários ao instrumentador, dentro dos
princípios de assepsia;
 Esses princípios de assepsia (que devem ser
cuidadosamente observados pelo circulante)
são:
 Manter uma certa distância da mesa do
instrumentador, quando lhe oferecer o
material;
 Evitar tocar na parte interna das caixas que
forem aberta;
 Utilizar pinça servente estéril para retirar os
instrumentos de caixa ou cubas;
 Usar a técnica adequada para o fornecimento
de soluções anti-sépticas, como álcool
iodado, e de outros líquidos, como os oro
fisiológico, depositando-os em cuba redonda
pequena;
 Utilizar técnicas corretas para oferecer os
materiais.
 Instrumentador
O técnico ou auxiliar de enfermagem, atuando
na função de instrumentador, passa a
integrar a equipe cirúrgica e, como tal, suas
atribuições, são:
 Verificar para que sala de operação está

escalado e, em função disso, em que


operações irá atuar;
 Informar-se quanto aos tipos de fios, agulhas
e materiais especiais a serem utilizados, caso
não esteja familiarizado com a rotina do
cirurgião;
 Executar o preparo das mãos e dos
antebraços, vestir o avental esterilizado e
calçar as luvas cirúrgicas, de acordo com a
técnica correta.
 Na sala, efetua-se a secagem das mãos e
parte dos antebraços com uma compressa
esterilizada, indo na direção das mãos para o
cotovelo. Estando com as mãos secas, o
instrumentador vestirá o avental esterilizado,
tocando-o apenas pelo avesso para não
contaminá-lo, já que as mãos, embora
escovadas, ainda estão sem luvas.
FIM

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