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Direito Processual Civil

30/06/2018

Gustavo Alves

Aula 1

Princípios

Princípios Processuais

Princípios Constitucionais

- Devido processo Legal

Art. 5 – CF

LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
Visão Formal – soma de todos os sub princípios aplicados ao processo.

Visão Substancial – Configura a razoabilidade e proporcionalidade das leis e atos do poder


público. É dirigido tanto ao legislador quanto ao juiz (todos devem ser razoáveis). Ex: 2010 – STF
– Lei da Ficha limpa – Questão da anterioridade – se seria aplicada naquele ano ou não.

- Contraditório e Ampla defesa

LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são


assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
CPC - Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja
previamente ouvida.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:

I - à tutela provisória de urgência;

II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;

III - à decisão prevista no art. 701.

Regra é Contraditório Antecipado – Pedido + Informa + Reage + decide


Postecipado/Diferido – Contraditório fica pra depois – Pedido + Decide + Informa +
Reação
Desnecessário/Dispensado – Faz o pedido + Decide Ex: infederimento de petição inicial
Aspecto Formal – Informação + Reação = Necessidade de informar para permitir a reação da
parte.

Material – Relacionado ao poder de influência. Ex: Manifestação que não sequer considerada
por julgador.
Ampla defesa – Dar às partes todos os meios necessários para a defesa do seu direito – Ampliar
a sua defesa.

- Juiz Natural

XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;


LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
Sob Aspecto do órgão: Órgão previamente competente

Sob aspecto do Juiz – Imparcial + Independente

- Duração razoável do processo

LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração


do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
CPC - Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do
mérito, incluída a atividade satisfativa.

- Publicidade e Fundamentação

Art. 93 CF - IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e


fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a
presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente
a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no
sigilo não prejudique o interesse público à informação;

Art. 189 CPC

Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo


de justiça os processos:

I - em que o exija o interesse público ou social;

II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio,


separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e
adolescentes;

III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à


intimidade;

IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta


arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja
comprovada perante o juízo.

O que é fundamentar:
Art. 489 CPC – parag. 1 - § 1o Não se considera fundamentada qualquer
decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:

I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo,


sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;

II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo


concreto de sua incidência no caso;

III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;

IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes


de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;

V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem


identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob
julgamento se ajusta àqueles fundamentos;

VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente


invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em
julgamento ou a superação do entendimento.

Princípios infraconstitucionais

Princípio da primazia da decisão de mérito

O juiz deve primar pela decisão de mérito.

Art 4 do CPC

Art. 139

Art. 317

Art. 932

Art. 1029 parag 3

Vicios formais – pode ser corrigidos – juntada de procuração e


regularização da representação

- Princípio da boa-fé processual

Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve


comportar-se de acordo com a boa-fé.

Bo fé objetiva: aquela que se aplica à todos. Regra de conduta.


Honestidade.
Subjetiva: intenção do sujeito

Art. 77 CPC

Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes,
de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do
processo:

I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;

II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de


que são destituídas de fundamento;

III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à


declaração ou à defesa do direito;

IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza


provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação;

V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o


endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando
essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou
definitiva;

VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito


litigioso.

§ 1o Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das


pessoas mencionadas no caput de que sua conduta poderá ser punida como
ato atentatório à dignidade da justiça.

Litigância de Má-fé

Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato


incontroverso;

II - alterar a verdade dos fatos;

III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;

V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do


processo;

VI - provocar incidente manifestamente infundado;

VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.


Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé
a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por
cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos
que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as
despesas que efetuou.

Art. 774

Art. 774. Considera-se atentatória à dignidade da justiça a conduta


comissiva ou omissiva do executado que:

I - frauda a execução;

II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios


artificiosos;

III - dificulta ou embaraça a realização da penhora;

IV - resiste injustificadamente às ordens judiciais;

V - intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à
penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for
o caso, certidão negativa de ônus.

Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, o juiz fixará multa em
montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do débito em
execução, a qual será revertida em proveito do exequente, exigível nos próprios
autos do processo, sem prejuízo de outras sanções de natureza processual ou
material.

- Princípio da Cooperação

Art. 6 CPC

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