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Diagnosticar a doença cedo é uma medida necessária para evitar que

o problema de saúde se agrave. Isso pode ser feito por exame físico
ocupacional e exames complementares, solicitados pelo médico.

O profissional deve procurar o médico periodicamente.

O termo pneumoconiose se aplica a um grupo de doenças que se


originam com o acesso de poeira aos pulmões. Entre os trabalhadores
da construção civil, as poeiras mais perigosas são as de sílica,
produzidas em marmorarias e em limpeza por jateamento de areia a
seco, por exemplo, e amianto (asbesto), encontrados em alguns
modelos de telhas de fibrocimento.

Causas: inalação de partículas (sílica ou amianto).


Sintomas: falta de ar e tosse, causadas por alterações nos pulmões.
Como prevenir: usar máscaras; evitar o uso de produtos com
amianto; no trabalho com mármore, adequar a ferramenta ao corte
úmido.

A principal esperança para a re


-
dução da prevalência da silicose repousa na
prevenção dos riscos. Os processos indus
-
triais que geram sílica livre respirável devem
ser compartimentalizados ou modificados;
qualquer poeira que contenha sílica jamais
deve ser varrida seca, e os trabalhadores
devem sempre utilizar equipamento de pro
-
teção respiratória individual, a fim de evitar
exposições, mesmo por curtos períodos de
tempo. Em vários países, por exemplo, não é
mais permitido o uso da areia em processos
abrasivos, devido à grande quantidade de
sílica respirável produzida.

STF proíbe amianto no Brasil


Tribunal declarou inconstitucional trecho de lei que
permitia uso de um tipo de amianto no país. Decisão
tem efeito vinculante, ou seja, a partir de agora,
tribunais são orientados a seguir posição da Corte
quando confrontados com casos semelhantes. Cidade
produtora teme demissão em massa.
O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu nesta quarta-feira a extração, industrialização,
comercialização e distribuição de todos os tipos de amianto no país. Com isso, encerra-se um
longo debate jurídico sobre o material, comum em telhados do Brasil e cujos fragmentos
podem liberar no ambiente elementos cancerígenos, facilmente inaláveis.

No julgamento, os ministros do STF declararam inconstitucional o artigo de uma lei federal que
autorizava o amianto do tipo crisotila - outro tipo, o anfibólio, já era proibido desde 1995.

Alguns Estados e municípios já haviam banido todas as formas de amianto porque consideram
inseguro todo tipo de manipulação do material. É o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul e Pernambuco. A maioria das ações analisadas no STF haviam sido propostas
pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), que se opõe à proibição
imposta por leis estaduais. O argumento, derrubado pelo STF, era de que os Estados não
poderiam legislar sobre esse tema.

STF proíbe amianto no Brasil


Tribunal declarou inconstitucional trecho de lei que
permitia uso de um tipo de amianto no país. Decisão
tem efeito vinculante, ou seja, a partir de agora,
tribunais são orientados a seguir posição da Corte
quando confrontados com casos semelhantes. Cidade
produtora teme demissão em massa.
O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu nesta quarta-feira a extração,
industrialização, comercialização e distribuição de todos os tipos de amianto no país.
Com isso, encerra-se um longo debate jurídico sobre o material, comum em telhados do
Brasil e cujos fragmentos podem liberar no ambiente elementos cancerígenos,
facilmente inaláveis.

STF proíbe uso e comercialização de amianto no país

STF proíbe uso do amianto


STF proíbe produção, venda e uso do amianto em todo o Brasil

Caixas d'água de amianto são muito comuns nas residências brasileiras | Foto: Wilson
Dias/Arquivo Agência Brasil
Foto: BBCBrasil.com

No julgamento, os ministros do STF declararam inconstitucional o artigo de uma lei


federal que autorizava o amianto do tipo crisotila - outro tipo, o anfibólio, já era
proibido desde 1995.

Os ministros já haviam se posicionado contra os interesses da indústria do amianto em


agosto, mas agora a decisão tem efeito vinculante. Ou seja, tribunais são orientados a
seguir posição da Corte quando confrontados com questionamentos semelhantes.

"A utilização do amianto ofende postulados constitucionais e, por isso, não pode ser
objeto de normas autorizativas", declarou o ministro Celso de Mello, em referência aos
artigos que protegem a saúde do cidadão e o meio ambiente.

"Foi um dia muito especial. Há tanto tempo nós esperamos por isso. Estou recebendo
ligações de familiares de vítimas, confortados de que foi reconhecida a gravidade do
amianto", afirmou a ex-auditora do Ministério Público do Trabalho Fernanda Giannasi,
que atuou em fiscalizações na indústria do amianto por 30 anos.

"Essa decisão vai ter impacto no mercado global, vai ser um efeito dominó. Se um país
produtor, como o Brasil, é capaz de tomar uma decisão dessas, por que não seria
seguido por aqueles países que só compram o amianto?", questiona Giannasi.

"Não há a menor possibilidade de que uma lei estadual permitindo o amianto possa ser
declarada constitucional. Se havia alguma dúvida no julgamento anterior, agora não há
mais", comenta Mauro Menezes, advogado da associação dos expostos ao amianto. "A
proibição de utilização de qualquer forma de amianto, em qualquer lugar do Brasil, fica
impregnada nos votos dos ministros".

Já representantes da cadeia do amianto argumentaram que a decisão significaria a


demisão de centenas de trabalhadores. Afirmavam também que interromper a mineração
abruptamente, ao sabor da decisão judicial, não seria simples. O berço do amianto
brasileiro é a pequena cidade de Minaçu, norte de Goiás.

O prefeito da cidade, Agenor Nick Barbosa (DEM), soube do resultado do julgamento


pela reportagem da BBC Brasil. "Se a proibição acontecer mesmo, será a pior coisa para
Minaçu. Aqui, 60% da arrecadação da Prefeitura vem do amianto. Vamos perder uma
renda absurda, vai ser um acontecimento catastrófico. Somos uma cidade com 31 mil
habitantes, aqui não tem agricultura, pecuária, nada. Vamos ter que começar do zero.
Era preciso ter um período de transição, para o município se preparar", lamentou.

A BBC Brasil não conseguiu falar com o Instituto Brasileiro do Crisotila.


Alguns Estados e municípios já haviam banido todas as formas de amianto porque
consideram inseguro todo tipo de manipulação do material. É o caso de São Paulo, Rio
de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pernambuco. A maioria das ações analisadas no STF
haviam sido propostas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria
(CNTI), que se opõe à proibição imposta por leis estaduais. O argumento, derrubado
pelo STF, era de que os Estados não poderiam legislar sobre esse tema.

O amianto é alvo de grande polêmica. Fibra mineral sedosa, é usado principalmente na


fabricação de telhas e largamente empregado em residências populares. O setor do
amianto calcula que metade das casas brasileiras tenham telhas de amianto. O país está
entre os três maiores produtores do mundo.

O amianto (asbesto) é considerado uma fibra mineral natural sedosa por suas
propriedades físico-químicas (alta resistência mecânica e às altas temperaturas,
incombustibilidade, boa qualidade isolante, durabilidade, flexibilidade,
indestrutibilidade, resistente ao ataque de ácidos, álcalis e bactérias, facilidade de ser
tecida etc.), tem abundância na natureza e, principalmente, baixo custo, e pelo exposto
tem sido largamente utilizado na indústria. É extraído fundamentalmente de rochas
compostas de silicatos hidratados de magnésio, onde apenas de 5 a 10% se encontram
em sua forma fibrosa de interesse comercial. Já foi considerado a seda natural ou o
mineral mágico, já que vem sendo utilizado desde os primórdios da civilização,
inicialmente para reforçar utensílios cerâmicos, conferindo-os propriedades refratárias.

O uso do amianto diminuiu acentuadamente no final da década de 70, quando se tornou


evidente que o amianto representa uma ameaça para a saúde e a segurança das pessoas.
Hoje, o amianto é classificado como agente cancerígeno humano. A propriedade de
durabilidade, o que fez amianto tão desejável para os fabricantes, é o que faz com que
seja perigoso. As fibras de amianto são microscópicas, e, portanto, são facilmente
inaladas. Uma vez inalado, as fibras se agarraram ao sistema respiratório, incluindo o
revestimento dos pulmões e dos tecidos da cavidade interior. Como as fibras de amianto
são bastante rígidas, se alojam no tecido interno do sistema respiratório e não são
facilmente expulsos ou quebrado pelo corpo. Atribui-se à exposição ao amianto três
principais doenças pulmonares: câncer de pulmão, mesotelioma e asbestose.

Há pelo menos 30 anos prevencionistas de todo o mundo vêm alertando sobre os


malefícios da fibra para a saúde dos trabalhadores. Muitos países já baniram o seu uso.
Por outro lado, pesquisadores e estudiosos, alguns que inclusive atuam na área de Saúde
e Segurança do Trabalho, garantem que é possível estabelecer um limite de tolerância
seguro para o uso controlado da fibra e medidas preventivas que não prejudiquem a
saúde dos trabalhadores. Pensar em Uso controlado e ou seguro, caso ele fosse
realmente possível, pressuporia não se omitir nenhum tipo de informação a quem quer o
manipule sob as diversas formas. É poder interromper, sem punição, a atividade quando
o trabalhador julgar haver risco ou se sentir ameaçado, sem depender da tutela do
Estado, dos técnicos e do próprio Sindicato. É não ter de se submeter a critérios técnicos
de avaliação para caracterização da nocividade de seu ambiente, enquanto os mesmos
forem definidos por conjunturas políticas e econômicas, o que acreditamos ser
impossível em um país com relações trabalhistas tão antidemocráticas, pois falar em uso
controlado onde os trabalhadores não têm o direito sequer de opinar como, quando e
quanto produzir é no mínimo uma hipocrisia, que se torna criminosa quando se conhece
tão bem as consequências à saúde dos trabalhadores expostos ao amianto.
O amianto ou asbesto é uma fibra de origem
mineral, derivada de rochas metamórficas e
-
ruptivas, que por processo natural de recris
-
ta
lização transforma-se em material fibroso.
Compõe-se de silicatos hidratados de magné
-
sio, ferro, cálcio e sódio e se divide em dois gran
-
des grupos: serpentinas (crisotila ou amianto
branco) e anfibólios (tremolita, actinolita, an
-
tofilita, amosita e crocidolita, etc.).
É conhecido desde a Antigüidade pelo ho
-
mem primitivo, que o misturava com barro pa
-
ra conferir propriedades de refratariedade aos
utensílios domésticos. Na atualidade, é ainda
muito utilizado como matéria-prima na maio
-
ria das indústrias dos países de economia peri
-
férica, principalmente, na produção de artefa
-
tos de cimento-amianto para a indústria da
construção civil (telhas, caixas d’água, divisó
-
rias, painéis acústicos, forros e pisos, etc.) e em
outros setores e produtos como guarnições de
freios (lonas e pastilhas), juntas, gaxetas, reves
-
timentos de discos de embreagem – no setor
automotivo, tecidos, vestimentas especiais, pi
-
sos, tintas, revestimentos e isolamentos térmi
-
cos e acústicos, entre outros.
É considerado uma substância de compro
-
vado potencial cancerígeno em quaisquer das
suas formas ou em qualquer estágio de produ
-
ção, transformação e uso. De acordo com a Or
-
ganização Mundial de Saúde (OMS), a crisotila
está relacionada a diversas formas de doença
pulmonar (asbestose, câncer pulmonar e me
-
sotelioma de pleura e peritônio), não havendo
nenhum limite seguro de exposição para o ris
-
co carcinogênico de acordo com o Critério 203,
publicado pelo IPCS (International Program
-
me on Chemical Safety)/WHO (Organização
Mundial da Saúde) (WHO, 1998). A OMS re
-
comenda, complementarmente, que o uso do
amianto seja substituído, sempre que possí
-
vel,
da mesma forma que a OIT (Organização
Internacional do Trabalho) já o fizera em sua
Convenção 162 de 1986.
No Brasil, o amianto tem sido usado em
larga escala há muitas décadas. Estima-se que a
população brasileira direta e ocupacionalmen
-
te exposta seja de 500.000 pessoas, das quais
cerca de 20.000 são trabalhadores da indústria
de exploração e transformação – mineração, ci
-
mento-amianto, materiais de fricção e outros.
Há, entretanto, cerca de outros 300.000 traba

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