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Curso de LICENCIATURA

EM ARTES VISUAIS

DIRETRIZES DA DISCIPLINA

SEMINÁRIO DA PRÁTICA
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 1
2. O QUE É A DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA? ............................................ 2
2.1 INTERAÇÃO, COOPERAÇÃO E CONHECIMENTO .............................................. 3
2.2 FORMAÇÃO PROFISSIONAL A PARTIR DO DESENVOLVIMENTO DA
DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA ....................................................................... 4
3. METODOLOGIA ....................................................................................................... 6
3.1 REFERENCIAIS DA DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA ................................ 6
3.2 ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA DISCIPLINA SEMINÁRIO
DA PRÁTICA ................................................................................................................. 9
3.2.1 Orientações para realização da disciplina Seminário da
Prática I e II .............................................................................................................. 9
3.2.2. Avaliação do Seminário da Prática I e II ............................................ 10
3.2.3. Dinâmica dos encontros no Seminário da Prática I e II .............. 11
3.2.4 Orientações para Seminário da Prática III, IV, V, VI e VII ................ 12
3.2.5 Avaliação do Seminário da Prática III, IV, V, VI e VII .......................... 13
3.2.6 Dinâmica dos encontros presenciais ................................................ 14
3.3.7 Dinâmica dos encontros do Seminário da Prática III, IV, V, VI e
VII ................................................................................................................................ 15
4. TRILHA DE APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA ....... 16
5. ASPECTOS IMPORTANTES NO DESENVOLVIMENTO DO PAPER ................... 17
6. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 18
ANEXOS ..................................................................................................................... 19
ANEXO I – RESOLUÇÃO DA DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA ................... 19
ANEXO II – PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA SEMINÁRIO DA
PRÁTICA .................................................................................................................... 22
ANEXO III – MODELO DE PAPER ............................................................................. 26
ANEXO IV – MANUAL DA PRÁTICA ARTÍSTICA 29
1
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – NEAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI

Rodovia BR 470 - Km 71 – n. 1.040 – Bairro Benedito – 89130-000 – Indaial/SC

DIRETRIZES DA DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA

1. APRESENTAÇÃO

Prezado acadêmico!

A disciplina denominada Seminário da Prática é parte integrante da matriz curricular do seu


curso, presente em cada módulo. Esta disciplina incorpora os conteúdos das disciplinas estudadas no
módulo, de forma a estabelecer um diálogo entre as áreas do conhecimento trabalhadas e promover
a interação entre a teoria e a prática.

A concepção e realização do Seminário da Prática se dá a partir do contexto de um grupo


de disciplinas curriculares que fundamentam o processo de desenvolvimento de competências e
habilidades pedagógicas e profissionais, visando garantir uma sólida formação para as ações de
atuação.

As atividades desenvolvidas a partir dessa disciplina de caráter prático contribuem para antecipar
questões práticas de ordem profissional, simulando assim a resolução de problemas relacionados ao
seu futuro fazer profissional, pois, como diria Leonardo da Vinci, “Não basta fazer, é preciso saber
fazer”.

Assim, a UNIASSELVI convida você a trilhar esse campo conceitual e organizacional do conjunto
dessas disciplinas que, pelas relações cooperativas e interativas proporcionadas através das práticas
interdisciplinares, farão a diferença na sua formação profissional. Vamos, então, conhecer o que
são os Seminários da Prática, seus referenciais e que etapas você seguirá para a construção do
conhecimento pautado na sua realidade.

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2. O QUE É A DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA?

FONTE: Disponível em: <www.gizmodo.uol.com.br>. Acesso em: 8 out.


2014.

A disciplina de Seminário da Prática caracteriza-se pela estratégia de abordagem e tratamento


do conhecimento em que duas ou mais disciplinas curriculares ofertadas simultaneamente estabelecem
relações de análise e interpretação de conteúdos, com a finalidade de propiciar condições de
apropriação, pelo acadêmico, de um conhecimento mais abrangente e contextualizado. Desse modo,
permite a construção de uma autonomia com autoria da produção do conhecimento, uma vez que o
acadêmico, o tutor externo e o professor da disciplina são responsáveis pela construção do contexto
interdisciplinar, transcendendo a realidade local e regional para o processo de uma formação técnica,
científica, pedagógica e cultural.

Nesse sentido, a disciplina Seminário da Prática consiste no desenvolvimento de atividades


teóricas e práticas de caráter investigativo que perpassam a dinâmica curricular do seu curso de
graduação, no sentido de proporcionar a você um espaço de reflexão, interrogação, análise e
compreensão do exercício da profissão em suas diferentes dimensões.

De tal modo, a disciplina Seminário da Prática é constituída de uma ação ousada, em que se
buscam novas possibilidades, sem descartar o conhecido, o vivido, pois nele estão contidas as sementes
de sabedoria que nos permitem avançar. As práticas, ao serem realizadas com responsabilidade, nos
fornecem princípios que permitem enriquecer as ações futuras da profissão.

Uma das características do Seminário da Prática tem sido a originalidade. Percebemos que
as práticas surgem profundamente articuladas ao contexto nas quais foram gestadas, possuem as
marcas de seus autores e vêm ao encontro das necessidades de uma determinada comunidade
pedagógica.

Esta disciplina tem como principal objetivo proporcionar a você elementos científicos que
venham fortalecer o inter-relacionamento dos conceitos apreendidos em sala, fomentando uma
postura investigativa, crítica, criativa e inovadora no seu futuro exercício profissional.

Com esse entendimento, a disciplina Seminário da Prática é um espaço de construção de


maneiras de ser e de estar na profissão. Ela instiga a formação de um profissional crítico em sintonia
com a sua sociedade, pois permite que os conceitos sejam adaptados à realidade dos sujeitos
envolvidos. Dessa forma, o Seminário da Prática fornece abertura das próprias fronteiras acadêmicas,
criando zonas de interseção com a comunidade e com a realidade, permitindo, assim, um movimento
de aproximação, diálogo e transformação que vai além das disciplinas.
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A disciplina Seminário da Prática, assim concebida, converge para um dos objetivos do Centro
Universitário Leonardo da Vinci, manifestado no Plano de Desenvolvimento Institucional (2011-
2015, p. 14), “[...] promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da iniciação científica e tecnológica, geradas
na instituição”.
No mesmo documento, são apresentadas as políticas de extensão da UNIASSELVI:

• Fortalecimento das ações de extensão, por meio de programas e projetos


integrados dos diferentes cursos da instituição e do incremento das parcerias
com iniciativas privadas e públicas.
• Intensificar os projetos (atuais e futuros) que tenham forte vínculo com
a comunidade, criando um canal ativo de comunicação, de forma que a
instituição, em parceria com a sociedade, transforme-se em uma referência
empreendedora do conhecimento no meio social.
• Dispor de recursos institucionais, e em parceria com o setor público e privado,
para financiar projetos de cunho social com aplicação efetiva na sociedade
(PDI, 2011-2015, p. 19).

Por meio do Núcleo de Programas de Extensão (NUPEX), é desenvolvida a Jornada de Integração


Acadêmica – JOIA –, evento anual que oferece ao acadêmico, aos profissionais da instituição e à
comunidade, a oportunidade de divulgação de trabalhos de apoio de iniciação científica e de extensão,
por meio de publicação e de participação em fóruns de discussão, minicursos e palestras. Durante
a JOIA, atividades desenvolvidas pela prática pedagógica permitem que o curso tenha um diálogo
e uma atuação próxima à comunidade, pois grande parte dos trabalhos organizados tem relação
direta com temas relacionados ao desenvolvimento regional. No decorrer da JOIA, diversos temas de
interesse da comunidade são abordados nas comunicações orais, palestras e minicursos oferecidos.

2.1 Interação, cooperação e conhecimento

O processo de conhecimento é encarado como construção ativa da relação entre sujeito e


mundo (MONTENEGRO; MAURICE-NAVILLE, 1994) e nesse processo, a disciplina Seminário da
Prática leva o acadêmico a “interagir” e assim proporcionar a troca de ideias, o compartilhamento de
informações e interesses comuns, podendo levar à transformação do conhecimento.

A troca de saberes inclui o reconhecimento do outro, a mobilização de competências, a


capacidade de negociação e a disposição à cooperação. Esses aspectos podem evidenciar o potencial
de interação mútua e consequente criação social.

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Desse processo de interação e cooperação entre os alunos, podem emergir iniciativas de
autoria coletiva, favorecendo novas formas de aprender. Portanto, a disciplina Seminário da Prática
não é apenas um ato de troca, nem se limita à interação pessoal, mas uma abertura para uma
comunicação, socialização das informações e participação mais efetivas.

Na constatação da Valdés Arriagada (2002), Piaget e Vygotsky reafirmam a importância


da interação do sujeito com outros indivíduos no processo da aprendizagem, dando a noção de
compartilhamento e da socialização. Por outro lado, discute-se a questão da autonomia e do seu
desenvolvimento, assim como inter-relaciona-se os conceitos de cooperação e autonomia, pois
“para que a autonomia se desenvolva, é necessário que o sujeito seja capaz de estabelecer relações
cooperativas” (FREIRE, 1998, p. 32).

Assim, a disciplina Seminário da Prática proporciona o aprendizado de forma interativa


e prazerosa, uma vez que a autonomia o leva ao encontro do seu próprio ritmo de aprendizagem
e a cooperação o leva a aprender em grupo, participar de projetos, conhecer a realidade, realizar
pesquisas em conjunto e avançar na qualificação profissional.

Falando em qualificação profissional, você sabe de que forma esta disciplina poderá contribuir
para as ações futuras de sua atuação profissional? Vamos entender um pouco mais a respeito desse
contexto, a seguir.

2.2 Formação profissional a partir do desenvolvimento da disciplina Seminário da


Prática

FONTE: Disponível em: <www.carreiras.empregos.com.br>. Acesso em: 8 out. 2014.

Se analisarmos os processos relacionados à psicologia da educação e da aprendizagem,


descobriremos que existe uma forte relação entre o desenvolvimento pessoal e a educação. Temos
que ter clareza que o ambiente humano das práticas profissionais é de suma importância no processo
de ensino e aprendizagem, pois a vivência prática e aplicação dos saberes estudados garantirão,
certamente, uma formação mais sólida e coerente com a realidade na qual você está inserido.

Levando em consideração o exposto acima, é coerente pensar que “o desenvolvimento


humano é exercido em interação com um ambiente social organizado culturalmente, e que dificilmente
qualificaremos como natural” (SALVADOR, 1999, p. 111).

Para termos condições concretas e bem fundamentadas com o objetivo de intervirmos


nestes ambientes não naturais, é necessário desenvolver competências e habilidades profissionais
apreendidas na Universidade, pois o mundo do trabalho está cada vez mais exigente e complexo. Neste
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sentido, é de fundamental importância atribuir valor e dedicação ao desenvolvimento de atividades
de caráter prático que venham a antecipar situações que serão enfrentadas no mercado de trabalho.

Sendo assim, é preciso ter clareza que o processo de aprender possui uma relação muito clara
e estreita com a sua vivência pessoal. Você poderá se perguntar o porquê da necessidade de cursar
uma Universidade. A resposta é simples e ao mesmo tempo complexa, pois na Universidade você
descobrirá novos conhecimentos relacionados ao curso escolhido e, ao mesmo tempo alterará sua
concepção de mundo e sociedade. Será você, com certeza, o responsável pelas mudanças futuras no
seu país, localidade e ou sociedade.

Na Uniasselvi, entendemos que é por meio das experiências relacionadas à educação que os
sujeitos têm condições de refletir de forma crítica sobre o futuro das suas ações. Assim, ao realizar o
Seminário da Prática você terá condições de aplicar os saberes teóricos que apreendeu ao cursar as
disciplinas, ao ler os cadernos de estudo, ao debater com os colegas em sala de aula, no ambiente
problematizador e crítico da Universidade.

Por meio das experiências educativas (experiências diversas, relativas a conteúdos


diversos e também com diferentes graus de sistematização, com finalidades mais
delimitadas ou difusas), o indivíduo torna-se um membro ativo e participativo do seu
grupo à medida que vai compartilhando a cultura. Ao mesmo tempo, as aprendizagens
que realiza, porque assim lhe permitem as experiências em que se vê imerso,
constituem o motor por meio do qual se desenvolve em todas as suas capacidades-
afetivos-relacionais, de equilíbrio pessoal, de inserção social, cognitivas e motoras.
Podemos afirmar que graças às aprendizagens que as diversas experiências
educativas possibilitam, o indivíduo configurar-se como uma pessoa que compartilha
com as outras determinados e fundamentais aspectos, porém é a única e irrepetível,
porque são únicos também os contextos específicos em que vive, e a maneira que
tem de se apropriar das ferramentas culturais é indiossincráticas (SALVADOR, 1999,
p. 142).

Levando em consideração o que foi exposto anteriormente, temos que ter a consciência de que
o desenvolvimento intelectual proposto pela Universidade terá mais sentido e aplicação prática se você
tiver a clareza de que o desenvolvimento intelectual é inseparável do desenvolvimento profissional.
Podemos dizer então que existe um processo de união entre as duas atividades de desenvolvimento
humano/intelectual e humano/profissional.

Assim, o entendimento dessa união deve levar em conta o sentido prático da escolha do
seu curso, pois o bom desenvolvimento do Seminário da Prática indicará a indissociabilidade entre
formação intelectual e formação profissional.

Dessa forma, procure sempre relacionar suas leituras, estudos e discussões teóricas, com
a aplicação prática destes saberes, pois quando, no futuro, você estiver exercendo a sua profissão,
certamente você terá condições e conforto para tomar as decisões mais acertadas.

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3. METODOLOGIA

FONTE: Disponível em: <www.enquantoisso.com>. Acesso em: 8 out. 2014.

A matriz curricular do seu curso prevê uma disciplina por módulo chamada de Seminário da
Prática, totalizando ao final do curso 400 horas. Cada uma delas terá uma proposição de atividades
diferentes devidamente referenciadas que contemplarão os saberes apreendidos e discutidos nas
disciplinas cursadas no módulo, com o objetivo de aproximar os saberes teóricos com o seu futuro
ambiente profissional.

3.1 Referenciais da disciplina Seminário da Prática

FONTE: Disponível em: <www.saiadolugar.com.br>. Acesso em: 8 out. 2014.

Para visualizar e compreender o conjunto das disciplinas do Seminário da Prática que serão
cursadas ao longo dos módulos de seu curso de graduação foi elaborado um fluxograma circular com
os referenciais para cada prática.

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FIGURA 1 – REFERENCIAIS DAS PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DO CURSO REPRESENTADO POR
MEIO DE UM FLUXOGRAMA CIRCULAR

Fonte: Equipe pedagógica NEAD.

O organograma circular organiza os Seminários da Prática num circuito decrescente, ou seja,


no primeiro módulo você elaborará uma atividade mais teórica e genérica, que familiarizará você com
os conceitos do seu curso e, posteriormente, a cada módulo de estudo, você desenvolverá atividades
cada vez mais práticas.

QUADRO 1 – DESCRIÇÃO DETALHADA DA ORGANIZAÇÃO DO SEMINÁRIO DA PRÁTICA AO LONGO DO


SEU CURSO
C A R G A
FASE TEMA DESCRIÇÃO
HORÁRIA

O primeiro Seminário da Prática possui um caráter


conceitual. Para tanto, você deverá efetuar pesquisas
Formação docente
bibliográficas ou entrevistas com profissionais da área e
Seminário e pedagógica:
40 horas redigir um artigo no formato paper que trate da temática
da Prática I interdisciplinaridade e
ou assunto proposto pela Universidade. Portanto, essa
educação
atividade será de pesquisa documental. Além do artigo
você deverá socializar a prática com seus colegas.

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A problemática e o assunto para o desenvolvimento


do segundo Seminário da Prática estarão voltados ao
estudo teórico das diretrizes curriculares nacionais
Formação docente e
Seminário relacionadas às relações etnicorraciais, direitos humanos
pedagógica: Diretrizes 60 horas
da Prática II e cidadania e meio ambiente. Essa atividade terá como
curriculares nacionais
principal característica a pesquisa documental, a
produção de um artigo no formato paper e a troca de
experiência entre os colegas através da socialização.

Para a realização do terceiro Seminário da Prática, você


efetuará um projeto de pesquisa que seja direcionado
ao estudo da história da arte no Brasil e no mundo e
Seminário F u n d a m e n t o s suas relações com as práticas voltadas para o ensino da
da Prática históricos das artes 60 horas arte na educação básica. No decorrer dessa prática, você
III visuais deverá desenvolver práticas artísticas que resultarão
em um portfólio impresso, além disso, elaborará um
artigo no formato paper e irá socializar a atividade junto
aos colegas.
No quarto Seminário da Prática, você fará um estudo e
elaborará um artigo no formato paper sobre as práticas
bidimensionais voltadas para o ensino da arte na
S e m i n á r i o Metodologias do
educação básica. No decorrer dessa prática, você deverá
da Prática ensino das artes e a 60 horas
desenvolver práticas artísticas que resultarão em um
IV bidimensionalidade
portfólio impresso, além disso, elaborará um artigo
no formato paper e irá socializar a atividade junto aos
colegas.
No desenvolvimento do quinto Seminário da Prática,
você realizará um estudo e uma análise das práticas
tridimensionais voltadas para o ensino da arte na
Metodologias do
Seminário educação básica. No decorrer dessa prática, você
ensino das artes e a 60 horas
da Prática V deverá desenvolver práticas artísticas que resultarão
tridimensionalidade
em um portfólio impresso, além disso, elaborará um
artigo no formato paper e irá socializar a atividade junto
aos colegas.
A problemática do sexto Seminário da Prática tem
relação com a análise de temas voltados à leitura de
imagem, estética, cultura e suas relações com o ensino
Seminário
da educação básica. No decorrer dessa prática, você
da Prática Arte, cultura e estética 60 horas
deverá desenvolver práticas artísticas que resultarão
VI
em um portfólio impresso, além disso, elaborará um
artigo no formato paper e irá socializar a atividade junto
aos colegas.
O sétimo Seminário da Prática, último a ser cursado,
será destinado à discussão de temas relacionados ao
ensino das artes visuais e suas conexões com as demais
Seminário
expressões artísticas. No decorrer dessa prática, você
da Prática Arte e tecnologia 60 horas
deverá desenvolver práticas artísticas que resultarão
VII
em um portfólio impresso, além disso, elaborará um
artigo no formato paper e irá socializar a atividade junto
aos colegas.
FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

Com a realização de todos os Seminários da Prática, você terá desenvolvido competências e


habilidades para ingressar no mercado de trabalho com mais qualificação e segurança para exercer
as suas atividades profissionais. Vamos agora às orientações para desenvolver as práticas.

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3.2 Orientações para realização da disciplina Seminário da Prática

FONTE: Disponível em: <www.romildopsicologo.com.br>. Acesso em: 8 out. 2014.

Você já deve ter internalizado que o Seminário da Prática acontece por meio da interação
e cooperação, trocando informações e assim, gerando o conhecimento. A seguir, abordaremos as
orientações acerca do desenvolvimento da Disciplina Seminário da Prática, que será apresentado em
duas etapas distintas. Na primeira etapa constam as informações referentes ao desenvolvimento do
Seminário da Prática I e II. A segunda etapa corresponde às orientações de todos os procedimentos e
materiais necessários para o desenvolvimento dos Seminários da Prática III, IV, V, VI e VII.

3.2.1 Orientações para realização da disciplina Seminário da Prática I e II

No desenvolvimento do Seminário da Prática I e II, você, acadêmico, seguirá algumas etapas


bem distintas, conforme as orientações a seguir (QUADRO 2):

QUADRO 2 – ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO SEMINÁRIO DA PRÁTICA


Desenvolvimento do Seminário da Prática no Módulo

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa 4ª Etapa 5ª Etapa 6ª Etapa

• Formação do • Pesquisa teórica


grupo (até 4) • Construção e prática. • Entrega da
primeira • Socialização
do Plano de • Postagem
• Estudo do versão do dos resultados
Desenvolvimento • Elaboração do do paper no
Tema de paper
paper AVA
Referência

FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

• 1ª ETAPA: formação do grupo (até 4 integrantes) e estudo do tema do Seminário Interdisciplinar do


módulo. Essa atividade deverá ser realizada no 2ª encontro da primeira disciplina do módulo.
• 2ª ETAPA: construção do Plano de Desenvolvimento do Seminário Interdisciplinar, atividade realizada
em grupo. Essa atividade deverá ser realizada entre 2ª encontro da primeira disciplina do módulo e o
2ª encontro da 2ª disciplina do módulo.
• 3ª ETAPA: Elaboração do artigo em formato paper (relato histórico, analítico e crítico, que apresenta
os fatos e os acontecimentos que constituíram a trajetória da atividade desenvolvida). Esta etapa
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envolve pesquisa teórica e prática (documental, entrevista ou campo), sistematização dos dados e
troca de informações com seu grupo. Essa atividade deverá ser executada entre o 2ª encontro da 2ª
disciplina e o 2ª encontro da 3ª disciplina do módulo.
• 4ª ETAPA: Entrega da primeira versão impressa do paper que deverá ocorrer no 2º encontro da 3ª
disciplina do módulo, com o objetivo do tutor externo corrigir o paper. O tutor externo apresentará a
devolutiva da primeira versão impressa do paper, ou seja, o retorno da correção para o acadêmico no
2º encontro da 4ª disciplina.
• 5ª ETAPA: Postagem do paper (versão final), pelo acadêmico, no AVA no link Produção Acadêmica,
que deve ocorrer até o 1º encontro da disciplina da prática. Para postagem o acadêmico deve seguir
o seguinte caminho: Vida Acadêmica-Atividades-Produção Acadêmica.
• 6ª ETAPA: Socialização dos resultados da pesquisa. Essa atividade será realizada no espaço
destinado no cronograma para a realização da disciplina Seminário Interdisciplinar.
As fontes de informações para a realização do Seminário da Prática poderão ser diversas. Essa pode
ser realizada com leituras pertinentes ao tema, recortadas de várias fontes como livros, arquivos,
internet, jornais, revistas, banco de dados, material estudado no módulo, entre outros. Além disso, o
grupo poderá entrevistar profissionais da área. De posse das informações colhidas, o grupo estará em
condições de analisar, interpretar e fundamentar a pesquisa.

É importante frisar que o grupo deverá realizar a pesquisa com responsabilidade, procurando
sempre citar as fontes de forma correta, evitando assim o plágio.

Para contribuir com o seu processo de reflexão e elaboração do paper do Seminário da Prática,
convidamos você para realizar o Curso de Formação Continuada sobre Autoria e Originalidade de
Trabalhos Acadêmicos.

3.2.2. Avaliação do Seminário da Prática I e II

O processo de avaliação da disciplina Seminário da Prática I e II, pelo aluno do Curso de


Graduação a Distância da UNIASSELVI, será realizada conforme descrito a seguir:

a) Avaliação referente à construção do Plano de Desenvolvimento do Seminário: no segundo


encontro da segunda disciplina o grupo deverá apresentar o Plano de Desenvolvimento do Seminário,
condizente com o Termo de Referência do Módulo, para o tutor externo. Na formação da nota final da
disciplina, essa etapa terá Peso 2.
b) Avaliação referente à Etapa 2: no segundo encontro da quarta disciplina o grupo deverá entregar
um artigo no formato paper, condizente com o tema de referência do módulo, ao tutor externo. Na
formação da nota final da disciplina, esse terá Peso 4.
c) Avaliação referente à Etapa 3: no espaço destinado no calendário para a realização da disciplina
Seminário Interdisciplinar, o aluno deverá socializar para a turma os resultados elencados no paper do
Seminário Interdisciplinar. Na formação da nota final da disciplina, essa terá Peso 4.

Cada etapa de realização terá o acompanhamento e orientação do tutor externo, sendo que
ele atribuirá o conceito ao final de cada etapa. Ao final do processo será realizada a somatória do
conceito das três atividades avaliativas, definindo, assim, o conceito final do acadêmico.

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3.2.3. Dinâmica dos encontros no Seminário da Prática I e II

Os encontros presenciais são momentos importantes para o processo de interação entre


os alunos para o desenvolvimento do Seminário da Prática. As orientações sempre acontecem no
segundo encontro de cada disciplina cursada no módulo.
O quadro a seguir descreve a dinâmica das atividades que serão desenvolvidas em cada uma
das disciplinas cursadas no módulo, bem como na última disciplina do módulo que é a propriamente
a de Seminário da Prática.

QUADRO 3 – ETAPAS DAS DINÂMICAS DOS ENCONTROS PRESENCIAIS

ETAPA ATIVIDADES ENTREGA

1ª ETAPA Formação dos grupos (até 4 integrantes). 2º encontro da 1ª disciplina do módulo.

Entre o 2º encontro da 1ª disciplina do


Construção do Plano de Desenvolvimento
2ª ETAPA módulo e o 2º encontro da 2ª disciplina do
do Seminário da Prática.
módulo.

Elaboração do paper. Pesquisa teórica e


Entre o 2º encontro da 2ª disciplina do
prática (documental, entrevista ou campo),
3ª ETAPA módulo e o 2º encontro da 3ª disciplina do
sistematização dos dados e troca de
módulo.
informações com seu grupo.

Acadêmico entrega no 2º encontro da 3ª


disciplina do módulo. O tutor devolve a
4ª ETAPA Entrega da primeira versão impressa
correção no 2º encontro da 4ª disciplina do
módulo.

Postagem do paper pelo acadêmico no


AVA no link Produção Acadêmica. Para
postagem o acadêmico deve seguir o A postagem deve ser realizada até o 1º
5ª ETAPA seguinte caminho: Vida Acadêmica-
Atividades-Produção Acadêmica. A encontro da disciplina da prática.
postagem deve ser realizada antes da
socialização.

Essa atividade será realizada no espaço


6ª ETAPA Socialização dos resultados da pesquisa. destinado no cronograma para a realização
da disciplina Seminário da Prática.

FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

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3.2.4 Orientações para Seminário da Prática III, IV, V, VI e VII

Neste momento, abordaremos a segunda etapa da disciplina, correspondente às orientações


para o desenvolvimento do Seminário da Prática III, IV, V, VI e VII. A partir deste módulo, o Seminário
da Prática irá contemplar os conteúdos das disciplinas específicas, relacionando a teoria com a
prática. O curso de Licenciatura em Artes Visuais contribui na preparação dos acadêmicos para a
sua inserção na docência, deste modo, a disciplina do Seminário da Prática corrobora possibilitando
aos acadêmicos, diversas vivências significativas acerca dos conhecimentos artísticos. Lembrando
que, a partir deste momento, a dinâmica da disciplina Seminário da Prática possui um viés diferente,
porém específico para que seja possível a realização da prática artística. A seguir, abordaremos o
desenvolvimento detalhado das etapas, dinâmicas e avaliação do Seminário da Prática III a VII:

QUADRO 4 – ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO SEMINÁRIO DA PRÁTICA


Desenvolvimento do Seminário da Prática no Módulo

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa 4ª Etapa 5ª Etapa 6ª Etapa

• • Pesquisa
• Formação do
Desenvolvimento teórica e • Entrega da • Socialização dos
grupo (até 4)
da prática artística. prática. primeira versão resultados.
• do paper. • Postagem
• Estudo do Desenvolvimento • Entrega do do paper no • Exposição
Tema de do portfólio da • Elaboração portfólio da AVA. dos trabalhos
Referência prática artística do paper. prática artística. desenvolvidos na
(individualmente). prática artística.

FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

• 1ª ETAPA: Formação do grupo (até 4 integrantes) e estudo do tema do Seminário da Prática do


módulo. Essa atividade deverá ser realizada no 2ª encontro da 1º disciplina do módulo. Neste momento,
o acadêmico já deve verificar e providenciar os materiais necessários para a realização da prática.
• 2ª ETAPA: Desenvolvimento da prática artística que está apresentada em anexo desta Diretriz no
Manual da Prática Artística. O acadêmico, primeiramente, deverá realizar a leitura do Manual da Prática
Artística e seguir as orientações para desenvolver as atividades. A partir da realização da prática
artística da disciplina, o acadêmico criará o portfólio que será utilizado para organizar as atividades
realizadas. O modelo do portfólio está em anexo desta Diretriz no Manual da Prática Artística. Utilize
sua imaginação e criatividade para criar o seu portfólio, pois as práticas artísticas realizadas poderão
auxiliar futuramente nos estágios, bem como, nas práticas pedagógicas na docência. A prática artística
e o desenvolvimento do portfólio deverão ser realizados individualmente. Em cada módulo serão
realizadas duas práticas, sendo que a primeira prática artística acontecerá no 1ª encontro da segunda
disciplina do módulo e a segunda prática acontecerá no 1ª encontro da 3ª disciplina do módulo. Já
o portfólio deverá ser criado durante o tempo do desenvolvimento da prática, se estendendo até o
4º encontro da 3ª disciplina. Isto significa que o acadêmico terá aproximadamente um mês para a
realização da prática artística e dois meses para a criação do portfólio da prática.

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• 3ª ETAPA: Elaboração do artigo em formato paper (relato histórico, analítico e crítico, que apresenta
os fatos e os acontecimentos que constituíram a trajetória da atividade desenvolvida). Essa etapa
envolve pesquisa teórica e prática (documental, entrevista ou campo), sistematização dos dados e
troca de informações com seu grupo. Essa atividade deverá ser executada entre o 2ª encontro da 2ª
disciplina e o 2ª encontro da 3ª disciplina do módulo.
• 4ª ETAPA: Entrega da primeira versão impressa do paper que deverá ocorrer no 2º encontro da 3ª
disciplina do módulo, com o objetivo de o tutor externo corrigir o paper. O tutor externo apresentará
a devolutiva da primeira versão impressa do paper, ou seja, o retorno da correção para o acadêmico
acontecerá no 2º encontro da 4ª disciplina. Já o portfólio, o acadêmico deverá entregar no 4º encontro
da 3ª disciplina do módulo para o tutor externo avaliar. O portfólio deverá ser impresso, contendo a
descrição da prática artística, fotos da realização da prática e se possível a própria prática desenvolvida.
Desta maneira, o portfólio não precisa ser postado no AVA, ele deverá ser impresso no modelo que
se encontra no Manual da Prática Artística e o tutor externo devolverá o portfólio corrigido até o dia da
socialização da prática.
• 5ª ETAPA: Postagem do paper (versão final), pelo acadêmico, no AVA no link Produção Acadêmica,
que deve ocorrer até o 1º encontro da disciplina da prática. Para postagem, o acadêmico deverá
seguir o seguinte caminho: Vida Acadêmica - Atividades - Produção Acadêmica.
• 6ª ETAPA: Socialização dos resultados da pesquisa (paper e portfólio) e exposição dos trabalhos
desenvolvidos na prática artística. A exposição poderá ser organizada em um espaço oferecido e
disponibilizado pelo Polo de Apoio Presencial ou em outro local que foi previamente agendado. A
socialização será realizada no espaço destinado, conforme o cronograma da disciplina Seminário da
Prática.

As fontes de informações para utilizar na realização do Seminário da Prática poderão ser


diversas, desde leituras pertinentes ao tema, recortadas de várias fontes como livros, arquivos,
internet, jornais, revistas, banco de dados, material estudado no módulo, entre outros. Além disso, o
grupo poderá entrevistar profissionais da área. De posse das informações colhidas, o grupo estará em
condições de analisar, interpretar e fundamentar a pesquisa.

É importante frisar que o grupo deverá realizar a pesquisa com responsabilidade, procurando
sempre citar as fontes de forma correta, evitando assim o plágio. Qualquer dúvida consulte sempre o
Caderno de Metodologia Científica.

Para contribuir com o seu processo de reflexão e elaboração do paper do Seminário da


Prática, disponibilizamos para você, acadêmico, o curso sobre “Autoria e Originalidade de Trabalhos
Acadêmicos” que encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), em Cursos Livres.

3.2.5 Avaliação do Seminário da Prática III, IV, V, VI e VII

O processo de avaliação da disciplina Seminário da Prática III, IV, V, VI e VII, será realizada
conforme descrito a seguir:
a) Avaliação referente ao portfólio da prática artística: no 4º encontro da 3ª disciplina do módulo,
cada acadêmico do grupo deverá entregar o seu portfólio da prática artística para o tutor externo
realizar a avaliação. O portfólio deverá ser criado individualmente e nele deve constar todas as
atividades realizadas, a partir da experiência com a prática artística desenvolvida. Na formação da

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


14
nota final da disciplina, essa etapa terá Peso 2.
b) Avaliação referente à Etapa 2: no segundo encontro da 4ª disciplina, o grupo deverá entregar
um artigo no formato paper, condizente com o tema de referência do módulo ao tutor externo. Na
formação da nota final da disciplina, esse terá Peso 4.
c) Avaliação referente à Etapa 3: conforme o calendário disponibilizado para a realização da disciplina
Seminário da Prática, o aluno deverá socializar para a turma os resultados elencados no paper e no
portfólio da prática artística. Na formação da nota final da disciplina, essa terá Peso 4.

Cada etapa de realização da disciplina Seminário da Prática terá o acompanhamento e


orientação do tutor externo, sendo que ele atribuirá o conceito ao final de cada etapa. Ao final do
processo será realizada a somatória dos conceitos das três atividades avaliativas, definindo assim, o
conceito final do acadêmico.

Não será permitida a realização da socialização da prática e entrega do paper


em data e horário diferente do que foi fixado no cronograma do curso, exceto
para os casos amparados em Lei.

COMUNICADO Nestes casos, os alunos deverão solicitar à UNIASSELVI, via requerimento,


nova data.
IMPORTANTE O aluno que não socializar a prática e entregar o paper na data marcada e
não justificar sua ausência nos termos da legislação terá nota zero e, por
conseguinte, estará reprovado na disciplina.

3.2.6 Dinâmica dos encontros presenciais

Fonte: Disponível em: <www.cantinhodaunidade.com.br>.

Os encontros presenciais são momentos importantes para o processo de interação entre os


acadêmicos, com as orientações do tutor externo acerca do desenvolvimento do Seminário da Prática.
As orientações sempre acontecem no 2º encontro de cada disciplina cursada no módulo.

Esses momentos de aprendizado, de trocas de conhecimento, bem como da realização da


prática artística, consolidam a teoria dos estudos em Artes com a parte prática, possibilitando ao
acadêmico a construção significativa dos seus conceitos acerca da teoria e da prática em Artes. Toda
experiência contribui para uma reflexão daquilo que vivenciou, segundo Nóvoa (1991), é fundamental
o desenvolvimento pessoal do professor mediante uma formação crítico-reflexiva, pois somente a

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


15
prática não forma, é necessário que aconteça uma reflexão sobre a experiência e a prática.

[...] a formação deve estimular uma perspectiva crítico-reflexiva, que


forneça aos professores os meios de um pensamento autônomo e que
facilite as dinâmicas de autoformação participada. Estar em formação
implica um investimento pessoal, um trabalho livre e criativo sobre
os percursos e os projetos próprios, com vistas à construção de uma
identidade, que é também uma identidade profissional (NÓVOA, 1991,
p. 25).

Desta maneira, o curso de Licenciatura em Artes Visuais com mais essa proposta artística,
contribui para ampliar os conhecimentos científicos em Artes, possibilitando ao acadêmico a construção
de sua identidade profissional.

3.3.7 Dinâmica dos encontros do Seminário da Prática III, IV, V, VI e VII

Esses encontros presenciais que abarcam o desenvolvimento das práticas artísticas são
momentos importantes, pois corroboram com o processo de interação entre a teoria e a prática,
contribuindo para que o acadêmico vivencie a teoria por meio das atividades artísticas. Lembrando
que as orientações sempre acontecem no segundo encontro de cada disciplina cursada no módulo.

QUADRO 5 – ETAPAS DAS DINÂMICAS DOS ENCONTROS PRESENCIAIS

ETAPA ATIVIDADES ENTREGA

1ª ETAPA Formação dos grupos (até 4 integrantes). 2º encontro da 1ª disciplina do módulo.

Exercício Prática 1: Acontecerá no 1º


encontro da 2ª disciplina.
Desenvolvimento da prática artística e a Exercício Prática 2: Acontecerá no 1º
organização do portfólio da prática artística. encontro da 3ª disciplina.
2ª ETAPA
(Tanto a prática artística quanto o portfólio
deverão ser feitos individualmente.) Portfólio: Será organizado entre o 1º encontro
da 2ª disciplina do módulo até o 4º encontro
da 3ª disciplina do módulo.

Elaboração do paper. Pesquisa teórica e


prática (documental, entrevista ou campo),
Entre o 2º encontro da 2ª disciplina do módulo
3ª ETAPA sistematização dos dados e troca de
e o 2º encontro da 3ª disciplina do módulo.
informações com seu grupo.

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16

Versão Impressa do paper: entregar no 2º


encontro da 3ª disciplina do módulo. O tutor
devolve a correção no 2º encontro da 4ª
Entrega da primeira versão impressa do
4ª ETAPA disciplina do módulo.
paper e do portfólio da prática artística.
Portfólio: entregar no 4º encontro da 3ª
disciplina do módulo. O tutor devolve até o
dia da socialização da prática.

Postagem do paper pelo acadêmico no AVA


no link Produção Acadêmica.

Para postagem o acadêmico deve seguir A postagem deve ser realizada até o 1º
5ª ETAPA o seguinte caminho: Vida Acadêmica-
Atividades-Produção Acadêmica. A encontro da disciplina da prática.
postagem deve ser realizada antes da
socialização.

Socialização dos resultados da pesquisa. Essa atividade será realizada no espaço


6ª ETAPA Exposição dos trabalhos desenvolvidos na destinado no cronograma para a realização
prática artística. da disciplina Seminário da Prática.

FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

4. TRILHA DE APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA

FONTE: Disponível em: <www.una.br>.

A disciplina Seminário da Prática, também possui a sua Trilha de Aprendizagem, como as


demais disciplinas do Curso de Licenciatura em Artes Visuais. Na trilha você encontrará informações e
orientações que irão lhe ajudar no processo de desenvolvimento da disciplina. Para tanto você deverá
acessar a Trilha de Aprendizagem do Seminário da Prática no AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem).

O tema de pesquisa do Seminário será publicado na Trilha, tendo como base o referencial do
módulo descrito no fluxograma circular discutido nessa diretriz. Além do tema, também serão publicados
na Trilha do Seminário, o Manual da Prática Artística, leituras complementares, vídeos instrucionais,
formulários que indicam a forma gráfica correta do Plano de Desenvolvimento da Disciplina Seminário
Interdisciplinar (ANEXO II) e o paper (ANEXO III).

Além da Trilha do Seminário da Prática, você poderá contar com a orientação do seu tutor
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17
externo, da tutoria interna e do professor da disciplina. Para contatar a equipe interna utilize o Ambiente
Virtual de Aprendizagem ou se preferir ligue 0800-642-5000.

5. ASPECTOS IMPORTANTES NO DESENVOLVIMENTO DO PAPER

FONTE: Disponível em: <www.mayroses.wordpress.com>.

ALERTA!
PLÁGIO!
ENCONTRAMOS E AGORA?
Acadêmico, ao encontrarmos plágio em qualquer atividade
acadêmica desenvolvida, você:

1. Terá utilizado um texto, parte dele, parágrafo, frase, como se seu fosse, não o sendo.
2. Terá cometido fraude além de um ato imoral e antiético contra o sistema educacional.
3. Terá utilizado um texto sem dar o devido crédito ao seu autor original e isto é CRIME.
4. Poderá responder a um processo judicial e ser condenado a pagar multa ou ser submetido à detenção
(art.184 do Código Penal Brasileiro).
5. A nota de sua atividade será 0 (zero).
6. Com sua nota 0 (zero) poderá ser reprovado.

Você pode evitar esta situação...

Não existe NENHUM IMPEDIMENTO para o uso de textos:


• de internet;
• livros;
• reportagens em jornais;
• textos em revistas;
• textos científicos;
• dissertações;
• teses;
• etc.

FONTE: Disponível em: <www.aristocratas.wordpress.com>.

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18

O que você precisa fazer?

REFERENCIAR nos textos que você produzir:


• os autores originais;
• suas obras;
• seus acessos à internet; ou
• qualquer outro material que você utilize como base para a
elaboração de seus trabalhos.

FONTE: Disponível em: <www.aristocratas.wordpress.com>

Dúvidas?

Fale com seu tutor externo, mantenha contato com o tutor


interno, com o professor da disciplina, utilizando nossos meios de
comunicação (0800, contato AVA, e-mail etc.), busque no caderno
de metodologia científica as formas corretas para referenciar os
conteúdos de seu trabalho acadêmico.

FONTE: Disponível em: <www.noticia.r7.com>.

Você que busca o conhecimento precisa protegê-lo!​

6. REFERÊNCIAS

FONTE: Disponível em: <www.prat-k.


com.br>.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia.

9. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.

MONTENGERO, J.; MAURICE-NAVILLE, D. Piaget ou a inteligência em evolução. Trad. T. B. I.


Marques e F. Becker, Porto Alegre: Artmed, 1994.

NÓVOA, Antonio. A formação contínua de professores: realidades e perspectivas. Aveiro:


Universidade de Aveiro, 1991;

SALVADOR, C. C. (org). Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artmed, 1999.

VALDÉS ARRIAGADA, M. Psicomotricidade vivenciada: uma proposta metodológica para


trabalhar em aula. Blumenau: Edifurb, 2002.

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19
ANEXOS
ANEXO I – RESOLUÇÃO DA DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA

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ANEXO II – PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA

TÍTULO

Subtítulo (opcional)

Autores

Tutor(a) Externo(a)

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI


Curso (TURMA) – Disciplina

dd/mm/aa

1 TEMA/ASSUNTO

Informe o nome do tema e descreva, de modo resumido, o assunto a ser abordado no


desenvolvimento da Prática.

2 OBJETIVOS

De forma clara, informe os 3 (três) principais objetivos da Prática.

3 TIPOLOGIA DA PRÁTICA

Nesse campo, deve-se indicar o tipo de Prática que será desenvolvido, de acordo com um dos
três tipos descritos a seguir:

a) Prática Simulada: essa Prática tem como principal característica a exploração de temas teóricos.
Ela é realizada em sala de aula, nos encontros presenciais, ou nos dias de atividades acadêmicas,
quando o(s) acadêmico(s) envolve(m) os próprios colegas na atividade. A atividade pode ser feita em
forma de aula, oficina, sarau literário, atividade de laboratório, troca de experiências com profissionais
da área específica, palestras etc.

b) Prática Real: tem como principal característica a aplicação dos temas fora dos encontros
presenciais. Além disso, essa modalidade busca familiarizar o(s) acadêmico(s) com o seu futuro
ambiente profissional. Ela é desenvolvida em instituições, tais como: empresas, escolas e ONGs.

c) Prática de Pesquisa Documental: essa modalidade busca exercitar a pesquisa de cunho


documental. É realizada em arquivos de empresas, escolas ou entidades públicas, bibliotecas, banco
de dados digitais. O principal objetivo é a análise e a interpretação de dados. É importante ressaltar
que essa modalidade não se restringe a uma pesquisa teórica.

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23
4 CRONOGRAMA DA PRÁTICA

A equipe deve planejar e elaborar o Cronograma da Prática de acordo com o tema e tipologia
já definidos. A seguir, apresentamos orientações acerca do Cronograma de cada um dos tipos da
Prática.

4.1 PRÁTICA SIMULADA

ETAPA DATA/PERÍODO AÇÃO RESULTADO


• Orientações gerais sobre a Prática.
• Definição das equipes.
CONFORME • Grupo formado.
ORIENTAÇÃO • Definição do tema a partir dos Termos
CRONOGRAMA • Tema definido.
de Referência.
• Definição da tipologia da Prática.
CONFORME • Estudos relacionados ao tema (leitura
ESTUDOS • Anotações para
ORGANIZAÇÃO de livros, textos, revistas, filmes, entre
PRELIMINARES uso posterior.
DO GRUPO outros).
• Título da atividade
• Organização do conteúdo a ser tratado
na aula: esquema ou resumo, entre
outros.
CONFORME • Definição dos procedimentos didáticos • Plano da aula a
PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO a utilizar na aula. ser ministrada.
DO GRUPO • Preparação do material a ser usado na
aula: slide, ficha-resumo, entre outros.
• Preparação dos instrumentos
necessários à aula: projetor multimídia,
entre outros.
CONFORME
ORGANIZAÇÃO • Apresentação da aula planejada. • Anotações para
EXECUÇÃO
DO(A) TUTOR(A) • Registro de ocorrências. uso posterior.
EXTERNO(A)
CONFORME
• Ordenar e analisar as anotações feitas.
ANÁLISE ORGANIZAÇÃO • Paper.
• Escrever o paper.
DO GRUPO
• Organização do conteúdo a ser
apresentado: esquema ou resumo, entre
outros.
• Preparação do material a ser usado na
CONFORME
SOCIALIZAÇÃO aula: slide, ficha-resumo, entre outros. • Socialização.
CRONOGRAMA
• Preparação dos instrumentos
necessários: projetor multimídia, entre
outros.
• Fazer a apresentação.

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24
4.2 PRÁTICA REAL
DATA/
ETAPA AÇÃO PRODUTO
PERÍODO
• Orientações gerais sobre a Prática.
• Definição das equipes.
CONFORME • Grupo formado.
ORIENTAÇÃO • Definição do tema a partir dos
CRONOGRAMA • Tema definido.
Termos de Referência.
• Definição da tipologia da Prática.
CONFORME • Estudos relacionados ao tema
ESTUDOS • Anotações para
ORGANIZAÇÃO (leitura de livros, textos, revistas,
PRELIMINARES uso posterior.
DO GRUPO filmes, entre outros).
• Título.
• Estudos relacionados ao tema.
• Definição da instituição a ser visitada,
pessoas a contatar, data da visita.
• Dados registrados.
CONFORME • Definição dos aspectos a serem
• Questionário de
PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO observados na visita, documentos a
entrevista e planilha
DO GRUPO serem consultados.
de dados.
• Elaboração dos itens das entrevistas
e das planilhas de registro de dados.
• Preparação da entrevista com o
responsável pelo setor na instituição.
CONFORME
• Realização da visita ao setor da
ORGANIZAÇÃO • Anotações
instituição.
EXECUÇÃO DO(A) de dados e da
• Realização da entrevista.
TUTOR(A) entrevista.
• Realização das anotações.
EXTERNO
CONFORME • Ordenar e analisar as anotações
ANÁLISE ORGANIZAÇÃO feitas. • Paper.
DO GRUPO • Escrever o paper.
• Organização do conteúdo a ser
apresentado: esquema ou resumo,
entre outros.
•Preparação do material a ser usado
CONFORME na apresentação: slide, ficha-resumo,
SOCIALIZAÇÃO • Socialização.
CRONOGRAMA entre outros.
•Preparação dos instrumentos
necessários: projetor multimídia, entre
outros.
• Fazer a apresentação.

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25
4.3 PRÁTICA DE PESQUISA DOCUMENTAL

DATA/
ETAPA AÇÃO PRODUTO
PERÍODO
• Orientações gerais sobre a Prática.
• Definição das equipes.
CONFORME • Grupo formado.
ORIENTAÇÃO • Definição do tema a partir dos Termos
CRONOGRAMA • Tema definido.
de Referência.
• Definição da tipologia da Prática.
CONFORME • Estudos relacionados ao tema (leitura
ESTUDOS • Anotações para
ORGANIZAÇÃO de livros, textos, revistas; filmes, entre
PRELIMINARES uso posterior.
DO GRUPO outros).
• Título da Prática.
• Definição dos itens a serem • Cronograma da
CONFORME pesquisados. prática.
PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO • Agendar visitas e realizar pesquisa nos • Planilhas de
DO GRUPO arquivos dos órgãos responsáveis. registro de dados.
• Realizar pesquisas em sites oficiais.
• Efetuar o registro dos dados coletados.
CONFORME
ORGANIZAÇÃO
• Realização das pesquisas planejadas. • Anotações de
EXECUÇÃO DO(A)
• Efetuar anotações. dados realizadas.
TUTOR(A)
EXTERNO
CONFORME
• Ordenar e analisar as anotações feitas.
ANÁLISE ORGANIZAÇÃO • Paper.
• Escrever o paper.
DO GRUPO
• Organização do conteúdo a ser
apresentado: esquema ou resumo, entre
outros.
• Preparação do material a ser usado na
CONFORME apresentação: slide, ficha-resumo, entre
SOCIALIZAÇÃO • Socialização.
CRONOGRAMA outros.
• Preparação dos instrumentos
necessários: projetor multimídia, entre
outros.
• Fazer a apresentação.

REFERÊNCIAS

Referenciar todas as obras citadas conforme ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
NBR 6023.

BORGES-ANDRADE, Jairo. Em busca do conceito de linha de pesquisa. RAC, v.7, n. 6, p.157-170,


abr./jun. 2003.

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26

ANEXO III – MODELO DE PAPER

COMO ELABORAR UM PAPER

Acadêmicos
Professor-Tutor Externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I
dd/mm/aa

RESUMO

O resumo deve ter um parágrafo de, no máximo, 250 palavras (aproximadamente 15 linhas), sem
recuo na primeira linha. Use espacejamento simples, justificado, tamanho 12, itálico. O resumo deve
apresentar o objetivo geral da pesquisa, o método utilizado, os resultados e as conclusões do trabalho,
formando uma sequência corrente de frases concisas, e não de uma.

Palavras-chave: Artigo científico. Normalização. NBR 6022.

1 INTRODUÇÃO

É a apresentação inicial do trabalho. Possibilita uma visão global do assunto tratado


(contextualização), com definição clara, concisa e objetiva do tema e da delimitação precisa das
fronteiras do estudo em relação ao campo selecionado, ao problema e aos objetivos a serem estudados.

O objetivo geral refere-se diretamente ao objeto – problema – do trabalho. Inicia-se a frase com
um verbo abrangente e na forma infinitiva, envolvendo o cenário pesquisado e uma complementação
que apresente a finalidade.

O autor aponta os seus propósitos e as linhas gerais que orientaram seu pensamento, ou
seja, apresenta o problema ou tema central do estudo ou da pesquisa, contextualiza-o, destacando
sua importância e seus limites quanto à extensão e à profundidade. Na introdução, também deve ser
mencionado as principais etapas (a partir de títulos e subtítulos) do trabalho.

2 DESENVOLVIMENTO

É a parte principal, mais extensa e consistente do trabalho. São apresentados os conceitos,


teorias e principais ideias sobre o tema focalizado, além de aspectos metodológicos, resultados e
interpretação do estudo (ABNT, NBR 6022, 2003).

Da mesma forma que na Introdução, os elementos que integram o Desenvolvimento do
Trabalho poderão variar nas suas divisões e subdivisões, em função da sua natureza e da área de
conhecimento a que pertencem.

Independente do trabalho, o acadêmico deve utilizar recursos complementares no corpo do

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


27
texto, especialmente no desenvolvimento.

A numeração deve ser progressiva e alinhada à esquerda. As seções com seus títulos de
primeiro nível (3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA) não devem iniciar em folha distinta. Não se utiliza
nenhuma pontuação ou caractere entre o número e o título (ABNT, NBR 6024, 2003). Os títulos das
seções e das subseções são destacados gradativamente, usando-se os recursos apresentados no
quadro 1.

QUADRO 1 – TÍTULOS E FORMATAÇÃO

TÍTULO FORMATAÇÃO
3 ADMINISTRAÇÃO Letras maiúsculas, em negrito
3.1 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Letras maiúsculas, sem negrito
3.1.1 Histórico da administração científica Apenas a 1ª letra maiúscula, sem negrito
FONTE: Elaborado pelos autores (2008)

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A parte final do texto consiste na revisão sintética dos resultados e da discussão do estudo
realizado. Tem como objetivo destacar as principais questões tratadas no trabalho acerca do estudo
desenvolvido.

As considerações finais devem apresentar deduções lógicas correspondentes aos propósitos


previamente estabelecidos do trabalho, apontando o alcance e o significado de suas contribuições.
Também podem indicar questões dignas de novos estudos, além de sugestões para outros trabalhos.

Salienta-se que, nessa etapa do trabalho, não se devem utilizar citações (diretas ou indiretas),
pois este momento é único e exclusivo para a reflexão do acadêmico.

Nas considerações, igualmente, não se devem acrescentar elementos que não foram tratados
no desenvolvimento.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: artigo em publicação periódica


científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003.

TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho Acadêmico. Indaial:
Ed. Grupo UNIASSELVI, 2008.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


28
ACADÊMICOS E TUTOR(A) EXTERNO(A):

PLÁGIO É CRIME! TEXTOS PLAGIADOS NÃO DEVEM SER ACEITOS. A ORIENTAÇÃO QUE
A UNIASSELVI REPASSA AOS SEUS TUTORES É ATRIBUIÇÃO DE NOTA ZERO QUANDO
DETECTADO E COMPROVADO O PLÁGIO. DESSA FORMA, ACADÊMICO(A), PRIME PELA
AUTENTICIDADE E AUTORIA PRÓPRIA NA ESCRITA DOS SEUS TRABALHOS.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


29
ANEXO IV – MANUAL DA PRÁTICA ARTÍSTICA

Introdução

A prática artística foi criada a partir de uma perspectiva interdisciplinar, uma vez que relaciona
as disciplinas do módulo, compreendendo a articulação entre a teoria estudada no curso com a prática
desenvolvida. Também permite estabelecer relação entre a pesquisa bibliográfica desenvolvida na
disciplina de Seminário da Prática que acontece durante todo o módulo.
As práticas artísticas foram organizadas pensando no futuro profissional do acadêmico, ou
seja, são práticas que vão ao encontro da realidade escolar e docente, pois entende-se que para ser
um profissional da educação, como professor de arte, é necessário:

O compromisso com um projeto educativo que vise reformulações qualitativas na


escola, precisa do desenvolvimento em profundidade de saberes necessários para um
competente trabalho pedagógico. No caso do professor de arte, a sua prática teórica/
artística e estética deve estar conectada a uma concepção de arte, assim como a
consistentes propostas pedagógicas. Em síntese, ele precisa saber arte e saber ser
professor de arte [...] (FUSARI; FERRAZ,1992, p. 49).

Sabe-se que o papel do professor de arte na atualidade é mediar a teoria e a prática com
seus alunos, portanto a abordagem da prática artística vem mostrar alguns exemplos de exercícios
que relacionam aspectos da história da arte, da compreensão estética, da leitura de imagem e vários
outros conceitos pertinentes à aprendizagem do futuro docente.
Entende-se que o ensino e a aprendizagem em arte integram os encaminhamentos educativos
das práticas artísticas, deste modo, deve-se ressaltar a importância da relação entre teoria e prática.
Conhecer a história da arte e conseguir estabelecer métodos pedagógicos para desenvolver a prática
docente é essencial para a formação do acadêmico de artes.
Portanto, a prática contribui para a aprendizagem de vários conceitos estudados nas
disciplinas durante o semestre, garantindo a apropriação de novos saberes a partir das experiências
que agregam o fazer artístico.

Objetivo

Desenvolver atividades artísticas articulando os estudos teóricos da arte, suas diferentes


manifestações sociais, históricas e culturais, abarcando os conhecimentos na prática e possibilitando
a construção da compreensão e percepção estética, da experiência artística e criatividade.

Orientações

As práticas artísticas foram elaboradas para contemplar a parte teórica das disciplinas
cursadas durante cada módulo. Desta maneira, as disciplinas cursadas do 3º aos 7º módulos abarcam
os conhecimentos estudados por meio da realização de atividades práticas. A seguir, apresentamos
as disciplinas dos respectivos módulos:

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


30
QUADRO 6 – DISCIPLINAS POR MÓDULOS
3º módulo História da Arte: Pré-História à Idade Média
História da Arte: Moderna e Contemporânea
Arte Brasileira
Seminário da Prática III Didática e Metodologia do Ensino de Artes
4º módulo Desenho Artístico e de Aprendizagem
Desenho da Figura Humana
Técnicas de Pintura
Seminário da Prática IV Gêneros de Pintura
5º módulo Técnica e Gêneros de Escultura
Modelagem
Cerâmica
Seminário da Prática V Gravura
6° módulo
Cultura Popular Brasileira
Leitura de Imagem
Estética
Seminário da Prática VI
7º módulo
Arte e Novas Tecnologias
Educação Musical
Artes Cênicas
Seminário da Prática VII
FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

A prática artística é uma atividade que será realizada individualmente e seguirá as orientações
que constam no Manual da Prática Artística, que está disponível nas Diretrizes da disciplina de
Seminário da Prática, para que seja possível a sua compreensão durante a sua realização. Desta
maneira, ao iniciar a prática artística o acadêmico deverá ter em mãos o MANUAL DA PRÁTICA
ARTÍSTICA e seguir as orientações sobre a prática a ser desenvolvida. Faz-se necessário a leitura
na íntegra desse material, pois ele contém informações pertinentes e o passo a passo da realização
de cada atividade prática, bem como a lista de todos os materiais necessários para cada uma das
práticas.

As práticas artísticas foram organizadas para acontecer em dois momentos distintos:


• No primeiro momento, será realizado o Exercício prático 1 seguindo o passo a passo das
orientações do manual. Esse exercício acontecerá no 2º momento do 1º encontro da 2º disciplina do
módulo. O tempo aproximado para a realização da atividade está elencado nas orientações de cada
atividade, podendo ser realizado conforme orientação do tutor externo. Caso a atividade proposta
não seja finalizada no encontro presencial, o acadêmico poderá finalizar ou refazer a atividade em
outro momento e local da sua escolha. É necessário registrar por meio da fotografia todo o processo
do desenvolvimento da prática, seja a atividade concluída no encontro presencial ou em outro local.
Esses registros fotográficos e a atividade prática finalizada serão anexados no portfólio.
• No segundo momento, será realizado o Exercício prático 2, seguindo o passo a passo das
orientações do manual. Esse exercício acontecerá no 2º momento do 1º encontro da 3º disciplina do
módulo. O tempo aproximado para a realização da atividade está elencado nas orientações de cada
atividade, podendo ser realizado conforme orientação do tutor externo. Caso a atividade proposta
não seja finalizada no encontro presencial, o acadêmico poderá finalizar ou refazer a atividade em
outro momento e local da sua escolha. É necessário registrar por meio da fotografia todo o processo
do desenvolvimento da prática, seja a atividade concluída no encontro presencial ou em outro local.
Esses registros fotográficos e a atividade finalizada serão anexadas no portfólio.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


31

A seguir, apresentamos o quadro 7, que corresponde à dinâmica das práticas artísticas:

QUADRO 7 – DINÂMICA DAS PRÁTICAS ARTÍSTICAS

EXERCÍCIO PRÁTICO 1: será


realizado na 2º disciplina do A prática será realizada no 1º
módulo, ou seja, na disciplina encontro presencial da disciplina:
de História da Arte: Moderna e realizar a prática no segundo
Contemporânea. momento da aula, ou seja, após
3º módulo o intervalo. O tempo para cada
prática está estipulado no manual
EXERCÍCIO PRÁTICO 2: será da prática, desta forma, a turma
Seminário da Prática III realizado na 3º disciplina do poderá se organizar conforme o
módulo, ou seja, na disciplina de tempo sugerido.
Arte Brasileira.

EXERCÍCIO PRÁTICO 1: será


realizado na 2º disciplina do A prática será realizada no 1º
módulo, ou seja, na disciplina de encontro presencial da disciplina:
Desenho da Figura Humana. realizar a prática no segundo
momento da aula, ou seja, após
o intervalo. O tempo para cada
4º módulo prática está estipulado no manual
EXERCÍCIO PRÁTICO 2: será da prática, desta forma, a turma
realizado na 3º disciplina do poderá se organizar conforme o
Seminário da Prática IV módulo, ou seja, na disciplina de tempo sugerido.
Técnicas de Pintura.

EXERCÍCIO PRÁTICO 1: será A prática será realizada no 1º


realizado na 2º disciplina do encontro presencial da disciplina:
módulo, ou seja, na disciplina de realizar a prática no segundo
Modelagem. momento da aula, ou seja, após
5º módulo
o intervalo. O tempo para cada
EXERCÍCIO PRÁTICO 2: será prática está estipulado no manual
Seminário da Prática V realizado na 3º disciplina do da prática, desta forma, a turma
módulo, ou seja, na disciplina de poderá se organizar conforme o
Cerâmica. tempo sugerido.

EXERCÍCIO PRÁTICO 1: será


realizado na 2º disciplina do A prática será realizada no 1º
módulo, ou seja, na disciplina de encontro presencial da disciplina:
Leitura de Imagem. realizar a prática no segundo
momento da aula, ou seja, após
6° módulo
o intervalo. O tempo para cada
prática está estipulado no manual
Seminário da Prática VI EXERCÍCIO PRÁTICO 2: será da prática, desta forma, a turma
realizado na 3º disciplina do poderá se organizar conforme o
módulo, ou seja, na disciplina de tempo sugerido.
Estética.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


32

EXERCÍCIO PRÁTICO 1: será


realizado na 2º disciplina do A prática será realizada no 1º
módulo, ou seja, na disciplina de encontro presencial da disciplina:
Educação Musical. realizar a prática no segundo
momento da aula, ou seja, após
7º módulo o intervalo. O tempo para cada
prática está estipulado no manual
EXERCÍCIO PRÁTICO 2: será da prática, desta forma, a turma
Seminário da Prática VII
realizado na 3º disciplina do poderá se organizar conforme o
módulo, ou seja, na disciplina de tempo sugerido.
Artes Cênicas.

FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

Todos os exercícios realizados durante a prática artística resultarão na criação e organização


de um portfólio. O portfólio é um recurso que possibilita ao acadêmico a organização de “vários
documentos/registros selecionados, comentados, sistematicamente organizados e contextualizados”
(ALARCÃO, 2003). Desta maneira, o portfólio torna-se um instrumento reflexivo, pois conduz o
acadêmico durante toda a prática, bem como, em sua elaboração ao refletir sobre as práticas realizadas
e ao gerar conhecimentos significativos acerca das experiências vivenciadas, direcionando para o
campo da docência. Para Nóvoa (1997), a formação docente não se constrói apenas por acúmulo de
cursos, conhecimentos e técnicas, mas, sim, por meio de um trabalho de reflexividade crítica sobre
práticas e de reconstrução permanente da identidade pessoal.

Deste modo, a elaboração e confecção do portfólio impresso, que deve ser realizado
individualmente, pode ser de diferentes maneiras, conforme a criatividade de cada acadêmico.
Seguem algumas ideias:
• Suporte de papel: cartolina, papelão.
• Pasta ou arquivos.
• Revistas ou jornais.
• Encadernado como formato de livros.
• Entre outros.

QUADRO 8 – ORIENTAÇÕES PARA O PORTFÓLIO IMPRESSO


CAPA

É a primeira folha. Na capa deverá constar o


Use a sua criatividade para elaborar a capa do seu portfólio.
título “PRÁTICA ARTÍSTICA”.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


33

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Autor(a): (Nome do acadêmico)

CONTRA CAPA Tutor externo: (Nome do tutor externo)

É a segunda folha, após a capa. Deverá Curso: Artes Visuais


conter os dados institucionais, conforme as
orientações do quadro ao lado. Turma: ART ...

Disciplina: (Seminário da Prática ...)

Data: _____/_____/________

Material utilizado durante a prática: escrever todos os


materiais que foram utilizados para desenvolver a prática
DESCRIÇÃO DA PRÁTICA artística.

É a terceira folha do portfólio. Na descrição Técnica utilizada na prática: escrever a técnica utilizada na
da prática, deverão ser registradas prática, ou seja, escrever se foi pintura, desenho, gravura,
todas as observações realizadas no escultura etc. Além de escrever a técnica, pode-se também
desenvolvimento. escrever especificidades de cada técnica, como, por exemplo,
Também é importante destacar que são dois desenho de observação etc.
exercícios, portanto, deve-se fazer o registro
dos dois exercícios. Primeiro o registro do Relatar a experiência durante a produção artística: escrever
exercício 1 e posteriormente o registro do como aconteceu o exercício e fazer uma relação entre a prática
exercício 2. com a teoria estudada. Quando se tratar de releitura de imagem,
deve-se retratar aspectos sobre a sua ressignificação da obra.

Fotos:
Deverão ser registradas por meio de fotografias, as etapas
REGISTRO VISUAL desenvolvidas durante o desenvolvimento da prática (as fotos
anexadas deverão ter legenda explicativa).
Neste espaço, serão anexadas as fotografias
e atividades desenvolvidas. Prática:
Poderá ser anexada no portfólio a própria prática artística,
quando esta se tratar de desenho, pintura, gravura ou outra
produção que permite seu anexo.
FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

Durante todo o processo de desenvolvimento da prática, como também, na elaboração e


criação do portfólio, faz-se necessário o registro de imagens fotográficas, deste modo, é imprescindível
todo o registro do desenvolvimento das atividades, por isso, fotografe cada etapa realizada e inclua
em seu portfólio.

A lista de material a ser utilizada nas aulas práticas está disponível em cada atividade descrita
no Manual da Prática Artística.

Em cada Seminário haverá práticas artísticas diferenciadas, levando em consideração as


disciplinas estudadas no módulo, não necessariamente a disciplina na qual se realizará a atividade da
prática artística, mas serão desenvolvidas atividades de modo interdisciplinar, ou seja, que envolvam
as disciplinas do módulo, sendo assim, a seguir as orientações pertinentes para todos os seminários.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


34
SEMINÁRIO DA PRÁTICA III

Olá acadêmico! A partir do 3º módulo do curso, a disciplina de Seminário da Prática terá


algumas diferenciações, pois como mencionamos anteriormente, a partir deste momento as disciplinas
que você irá cursar são específicas do curso de Licenciatura em Artes Visuais. Esse módulo contempla
as seguintes disciplinas:

QUADRO 9 – DISCIPLINAS DO MÓDULO

• História da Arte: Pré-História à Idade Média


3º módulo • História da Arte: Moderna e Contemporânea
• Arte Brasileira
• Didática e Metodologia do Ensino de Artes
FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

Segue o quadro com orientações sobre as disciplinas do módulo em que serão desenvolvidas
as práticas, bem como, a dinâmica para a sua realização:

QUADRO 10 – ORIENTAÇÕES SOBRE AS DISCIPLINAS QUE SERÃO REALIZADAS AS PRÁTICAS

EXERCÍCIO PRÁTICO 1: será


realizado na 2º disciplina do módulo,
ou seja, na disciplina de História da A prática será realizada no 1º encontro
Arte: Moderna e Contemporânea. presencial da disciplina: realizar a
prática no segundo momento da aula,
ou seja, após o intervalo. O tempo
3º módulo para cada prática está estipulado no
manual da prática, desta forma, a turma
EXERCÍCIO PRÁTICO 2: será poderá se organizar conforme o tempo
realizado na 3º disciplina do módulo, sugerido.
Seminário da Prática III
ou seja, na disciplina de Arte
Brasileira.

FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

Introdução
Uma gota de tinta na prática...

Na história da arte, a pintura pode ser considerada umas das expressões mais antigas
da humanidade, pois envolvia diversos temas do cotidiano, era realizada com diferentes tipos de
materiais e técnicas. Por meio do uso de cores, formas, linhas, texturas os artistas representam suas
concepções e, desta maneira, podemos conhecer as pinturas por meio das diversas técnicas utilizadas
e classificá-las em diferentes gêneros. A pintura acompanha a trajetória e o desenvolvimento do ser
humano por toda sua história. Em alguns períodos históricos, a concepção da pintura passou por
mudanças dependendo de cada movimento artístico, pois este agrega influências do artista, do seu
estilo artístico, bem como do meio social.

Dessa maneira, experimentar e vivenciar a pintura no Ensino Superior possibilita aos


acadêmicos uma construção significativa de novos conhecimentos, por meio de uma troca de
aprenderes (CHARLOT, 2000) de maneira efetiva e afetiva por ambos os sujeitos: professor e
LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
35
acadêmicos. Essa relação com o outro, onde acontece a troca de aprenderes e saberes, possibilita
aos acadêmicos uma transformação construtiva, agregando conhecimentos que contribuem para um
enriquecimento teórico/prático, refletindo, assim, nas suas práticas pedagógicas.

Em um processo de aprendizagem cabe desenvolver as habilidades por meio da prática, pois


“ao pintar, vamos colocando sobre o papel, a tela ou a parede cores que representam seres e objetos,
ou que criam formas” (COLL; TEBEROSKY, 1999, p. 30). O desenvolvimento de habilidades artísticas
como a pintura, contribui para que o acadêmico construa novos conhecimentos, além de estimular a
criatividade e a sensibilidade, bem como a compreensão da construção de uma atividade artística que
possa ser utilizada futuramente em práticas pedagógicas no contexto escolar.
A vivência prática de atividades artísticas contribui para formação docente do acadêmico, pois
como futuro professor poderá utilizar essas experiências em sua docência.

Objetivos

• Conhecer a história da arte e os estilos artísticos a partir da leitura de imagem.


• Promover o conhecimento das diferentes técnicas de pintura por meio da prática artística.
• Criar ressignificações explorando a criatividade e imaginação por meio do estilo escolhido para
realização da prática.

Materiais utilizados

• Folhas A4 (recomenda-se usar papel canson).


• Lápis para desenho (4b ou 6b).
• Lápis de cor e giz de cera.
• Borracha.
• Régua de 30 cm.
• 1 caixa de tinta guache.
• Copo e pano para limpeza.
• Palheta ou outro suporte para misturar as tintas.
• Jornal velho para revestir a mesa que estiver usando.
• Pincéis de vários tamanhos (2, 4, 6,10, entre outros, se quiser).
• Cola.
• Tesoura.
• Revistas, papel colorido, jornais etc.

Desenvolvimento da prática artística

As práticas artísticas que foram elaboradas para esse módulo abarcam os estudos teóricos das
respectivas disciplinas, pois consideram que a pintura faz parte da história da humanidade desde a
pré-história. Essa técnica passou por várias modificações ao longo dos tempos, às vezes relacionada
mais com a religiosidade ou com a natureza, ou ainda, com os retratos para a nobreza.

Por volta do século XV, devido à ruptura de alguns conceitos acerca da pintura, os artistas começaram
a entendê-la como arte e questionando, desta maneira, o valor dos temas utilizados e rompendo com

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


36
a ideia de que a pintura deveria seguir certas categorias de linguagens. Esses conhecimentos acerca
da história da arte serão muito úteis para o desenvolvimento das demais práticas, já que todas as
disciplinas são norteadas por fatos, acontecimentos e mudanças que ocorreram ao longo dos tempos.

Desse modo, as práticas artísticas elaboradas corroboram para a compreensão da parte teórica
das disciplinas desse módulo, pois as atividades abrangem um conhecimento acerca da pintura, dos
gêneros, das diferentes técnicas e do conhecimento dos vários movimentos artísticos.

Então, vamos lá! Leia atentamente o passo a passo para a realização da prática artística.

EXERCÍCIO PRÁTICO 1:

Tempo aproximado de realização do exercício: 1 hora e 30 minutos.

PASSO 1: Observe atentamente as três obras de arte selecionadas para esta atividade. As
imagens escolhidas fazem alusão ao gênero: paisagem. Foi representado por meio de diversas
técnicas de pintura, que estão inseridas em vários movimentos artísticos, presentes no contexto
histórico da arte. SUGESTÃO: Procure conhecer mais sobre os artistas e obras de arte que constam
nessa atividade.

FIGURA 1 – A Noite Estrelada


FIGURA 2 – O Porto (1953). Artista: FIGURA 3 – Brodósqui (1942).
(1889). Artista: Vincent Van
Tarsila do Amaral. Artista: Candido Portinari.
Gogh.

FONTE: Disponível em: <http://


FONTE: Disponível em: FONTE: Disponível em: <http://
w w w. r o b e r t o m a r i n h o . c o m . b r /
<http://www.infoescola.com/ portaldoprofessor.mec.gov.br/
vida/arte-e-cultura/obras-de-arte/
pintura/a-noite-estrelada/>. fichaTecnicaAula.html?aula=4981>.
candido-portinari.htm>.

PASSO 2: Agora, você, acadêmico, após a análise das obras de arte, irá selecionar fragmentos
das três obras para criar a sua composição, ou seja, sua paisagem. Procure escolher fragmentos que
são partes da obra de arte que você mais gostou para compor sua criação. Lembre-se também de
utilizar os vários planos visuais na sua composição.
PASSO 3: Nesta atividade, você também poderá utilizar: revistas, jornais, papéis coloridos,
lápis de cor, giz de cera, cola e tesoura. Procure nas revistas e jornais, imagens semelhantes aos
fragmentos que você selecionou das obras de arte, como também, você poderá criar esses fragmentos

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


37
utilizando os papéis coloridos para compor sua criação. Caso necessário, utilize também, lápis de cor
ou giz de cera para complementar algum detalhe da sua atividade artística. Comece sua criação
baseando-se nas orientações. Solte sua imaginação e mãos à obra.
PASSO 4: Ao finalizar a sua produção artística, é importante escrever em uma das laterais do
seu trabalho o seu nome e o ano da realização. Se preferir, pode ser a sua assinatura.

EXERCÍCIO PRÁTICO 2

Tempo aproximado de realização do exercício: 1 hora e 30 minutos.

Durante um tempo, os artistas representaram em suas obras a natureza por meio da imitação.
Esse conceito gerou muitas discussões ao longo da história da arte, com o advento da Arte Moderna
houve uma alteração dessa maneira de representação e os artistas buscaram novas possibilidades
expressivas, não mais idealizadas nem realistas.

O conceito de ressignificação está atrelado à contemporaneidade, sendo que o artista busca


referenciais nas obras produzidas ao longo do tempo e relaciona com outras linguagens como,
tecnológica, artística, cênicas, musical entre outras.

Essa proposta tem como finalidade possibilitar a construção do conhecimento acerca da


ressignificação, que consiste na criação de uma atividade artística resultando em um novo olhar, um
novo significado para a imagem escolhida. Para o desenvolvimento dessa atividade, procure realizar
uma ressignificação escolhendo uma das imagens que constam nesse exercício.

Segue os passos para a realização da prática artística:

PASSO 1: A seguir, analise as obras de arte e verifique a técnica de pintura utilizada pelo
artista que concerne à monocromia e à policromia.
FIGURA 1 – ARTISTA: Ismael Nery – Nós, 1926. FIGURA 2 – ARTISTA: Pablo Picasso – Duas Meninas
Óleo/cartão. Lendo, 1934.

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38

FONTE: Disponível em: <ttp://www.robertomarinho. FONTE: Disponível em: <http://www.livrosepessoas.


com.br/vida/arte-e-cultura/obras-de-arte/ismael- c o m / w p c o n t e n t / u p l o a d s / 2 0 11 / 0 3 / p i c a s s o _
nery.htm>. meninas_a_ler.jpg>.

Observando a obra, podemos perceber a utilização


Nessa obra podemos observar a utilização da
de diversas cores na pintura para esta técnica que
técnica monocromia, que consiste nas variações
chamamos de policromia. Observando a atividade
de uma cor em diferentes tonalidades, ou seja,
anterior, podemos notar a diferença entre ambas as
adicionar em uma cor gradativamente o branco
técnicas.
para clarear e o preto para escurecer.

PASSO 2: Você deverá escolher uma das imagens: figura 1 ou figura 2.


PASSO 3: Após a escolha da imagem, você irá fazer sua produção artística em uma folha A4.
Poderá utilizar toda a folha para criar o desenho, sem necessariamente fazer uma margem.
PASSO 4: Para realizar a atividade, procure fazer um esboço antes da produção artística.
Lembre-se de escolher as cores que vão ser utilizadas, caso a sua escolha for a policromia. Porém,
se você utilizar a monocromia deverá escolher somente uma cor e adicionar o preto e o branco. Os
materiais para a pintura podem ser tinta guache, lápis de cor ou giz de cera. Porém, para realizar
a técnica da monocromina é melhor com tinta, devido à mistura que deve ser realizada durante a
atividade. Caso escolha a técnica da policromia poderá utilizar lápis de cores ou giz de cera.
PASSO 5: Ao finalizar a sua produção artística, é importante escrever em uma das laterais do
seu trabalho o seu nome e o ano da realização. Se preferir, pode ser a sua assinatura.

Caro acadêmico!
Lembre-se de realizar os registros fotográficos de todas as etapas
dos exercícios para criar o portfólio impresso da prática

SEMINÁRIO DA PRÁTICA IV

Olá acadêmico! No 4º módulo do curso, a disciplina de Seminário da Prática irá contemplar


alguns conceitos bidimensionais conforme consta no quadro a seguir:

QUADRO 11 – DISCIPLINAS DO MÓDULO

• Desenho Artístico e de Aprendizagem


4º módulo • Desenho da Figura Humana
• Técnicas de Pintura
• Gêneros de Pintura
FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

Segue o quadro contendo as orientações sobre a disciplina do módulo cujas práticas serão
desenvolvidas, bem como, a dinâmica para a sua realização:

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39
QUADRO 12 – ORIENTAÇÕES SOBRE AS DISCIPLINAS QUE SERÃO REALIZADAS AS PRÁTICAS

EXERCÍCIO PRÁTICO 1: será realizado


na 2º disciplina do módulo, ou seja, A prática será realizada no 1º
na disciplina de Desenho da Figura encontro presencial da disciplina:
Humana. realizar a prática no segundo
momento da aula, ou seja, após
o intervalo. O tempo para cada
4º módulo prática está estipulado no manual da
prática, desta forma, a turma poderá
EXERCÍCIO PRÁTICO 2: será realizado se organizar conforme o tempo
Seminário da Prática IV na 3º disciplina do módulo, ou seja, na sugerido.
disciplina de Técnicas de Pintura.

FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

Introdução

 "A pintura deve nos dar o sabor da eternidade da natureza".


(Paul Cézanne)

Na história da arte, podemos constatar que tanto o desenho quanto a pintura são meios de
comunicação muito antiga, utilizados antes mesmo da escrita e da fala. Os homens das cavernas
representavam por meio do grafismo e da pintura cenas de caça, de sua vivência no meio natural,
além de representarem o sobrenatural. O registro feito por meio das pinturas rupestres facilitou a
comunicação para esses povos e serve como base para estudos até hoje.

Muitos objetos, construções, máquinas e expressões artísticas foram produzidos por meio
do desenho, além disso, diversas técnicas foram criadas para a sua elaboração com o objetivo de
atender às diversas finalidades. Figuras e objetos constituem-se de formas e podem ser facilmente
representadas por meio do grafismo, bem como pela pintura.

Para desenvolver a habilidade do desenho e da pintura, é necessário usar materiais adequados


e ter conhecimento das diversas técnicas. É possível criar imagens explorando essas práticas que
estimulam a criatividade, a percepção visual e as habilidades técnicas.

Objetivos

• Conhecer os materiais de desenho utilizados na técnica do grafite.


• Fazer desenhos de observação usando os materiais específicos da técnica.
• Aprender a técnica do desenho da figura humana compreendendo as características físicas do corpo
humano.
• Perceber as articulações e pontos de movimento do corpo humano, entendendo assim as medidas
e as proporções necessárias para desenhar o corpo humano.

Materiais utilizados

• Folha de papel A4 (papel sulfite e/ou papel canson).


• Lápis grafite macio para desenho 2B, 4B ou 6B.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


40
• Régua de 30 cm.
• Borracha macia.
• Apontador ou estilete.

SUGESTÃO DE MATERIAL: Esfuminho número 2 ou 3 e lixa para sua limpeza. Para substituir o
esfuminho, você também poderá usar cotonetes ou rolinho de papel.

Desenvolvimento da prática artística

As práticas artísticas que foram organizadas abrangem os conhecimentos acerca das disciplinas
do respectivo módulo, são atividades que enfatizam o desenho e a pintura. Por meio dessas atividades
é possível conhecer a utilização do desenho em vários aspectos, como: o desenho da figura humana,
de objetos ou cenas diversas.

Muitas evoluções ocorreram tanto no desenho como na pintura. No desenho surgiram muitas
técnicas apuradas possibilitando a criação de vários estilos em diversas modalidades, como: os
mangás, os animes, os cartuns, as caricaturas entre outros. Na pintura também podemos observar
essa mudança, do estilo renascentista até ao contemporâneo, deste modo, notamos a presença da
utilização de diversas técnicas, contribuindo, assim, para o surgimento de novos conceitos.

Vamos lá! Preparem-se para soltar a imaginação e criatividade utilizando técnicas específicas
no desenho e na pintura.

Exercício prático 1:

Tempo aproximado de realização do exercício: 1 hora e 30 minutos.

Neste exercício iremos desenvolver várias atividades que permitem exercitar a técnica do
desenho. Estes exercícios deverão ser realizados em folha de papel A4. Vamos para a primeira
atividade. Segue os passos para a realização das práticas artísticas:
PASSO 1: Observe a escala tonal a seguir, que está dividida em nove partes. Ela inicia com o
branco e intensifica-se até chegar ao preto. Usando o lápis grafite é possível fazer a escala, alcançando
tonalidades tanto claras quanto escuras, conforme a força usada na mão.

FIGURA 2 – MODELO DE ESCALA TONAL

FONTE: Disponível em: <http://composicion307.blogspot.com.br/>. Acesso em: 3 jun. 2016.

PASSO 2: Desenhar um retângulo na folha A4 do tamanho que desejar. Não faça divisões na sua
LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
41
escala, como apresenta o modelo a seguir.

PASSO 3: Utilizando o lápis grafite macio de sua preferência, você irá desenvolver no retângulo uma
escala tonal. Deste modo, deverá tentar intensificar a cor ou clarear sem deixar que a transição entre
um tom e outro seja aparente.
Agora vamos fazer a segunda atividade. Disponibilizamos uma atividade direcionada para o
desenho da figura humana, são práticas fáceis de realizar, por isso, siga corretamente o passo a
passo.
PASSO 1: Observe os desenhos do corpo humano retratados no quadro a seguir. O desenho 1
inicia com o esboço em forma de palito, que é um procedimento primário. A partir da forma palito pode
se dar volume, conforme a ilustração 2 e 3. Utilizando o lápis grafite macio de sua preferência, você
irá reproduzir nos retângulos abaixo as atividades apresentadas, conforme o passo a passo explicado
anteriormente para desenhar uma figura do corpo humano. Observe o desenho do quadro e pratique.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


42

FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

PASSO 2: O desenho no quadro a seguir mostra o corpo humano em movimento. Novamente,


realize as atividades nos retângulos que seguem, conforme orientações apresentadas nas imagens
do quadro 1 e 2 que estão ilustrando a imagem em movimento.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


43

FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

PASSO 3: A imagem a seguir é uma escultura grega de uma atleta intitulada de “Discóbolo”.
Esta obra mostra a imagem do corpo humano também em movimento. Neste exercício, você fará o
inverso dos exercícios anteriores, ou seja, transformará o corpo humano em palito.

O exercício anterior permitiu perceber que toda a forma do corpo humano passa por uma
visualização simplificada, por meio dos traços e linhas.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


44
Exercício prático 2

Tempo aproximado de realização do exercício: 1 hora e 30 minutos.

Por meio do efeito de luz e sombra, conseguimos dar profundidade e volume nos desenhos,
como também na pintura. No entanto, observando o desenho a seguir e utilizando o lápis grafite, o
apontador, a borracha, a régua e o esfuminho, você irá reproduzir esse desenho na sua folha de papel
A4 (sulfite ou canson). Desta maneira, acompanhe passo a passo.

PASSO 1: Você deverá escolher um dos desenhos da (figura 1 ou da figura 2) para desenhar:

PASSO 2: A pós a escolha do desenho, você irá fazer uma margem de 1,2 cm na folha de
papel A4 com o lápis grafite.
PASSO 3: Após fazer a margem, você irá reproduzir o desenho escolhido no tamanho
proporcional ao da folha A4. Lembre-se de observar no desenho a forma, o volume, a luz e a sombra,
como também aspectos sobre a perspectiva, a simetria e o enquadramento. Todo o desenho, inclusive
a pintura, deverá ser feita utilizando apenas o lápis grafite da sua escolha. Caso tenha interesse, você
poderá desenhar as duas figuras do exercício prático, pois esses exercícios são a base para que você
continue sua experiência com o desenho.
PASSO 4: Ao finalizar a sua produção artística, é importante escrever em uma das laterais do
seu trabalho o seu nome e o ano da realização. Se preferir, pode ser a sua assinatura.

SUGESTÃO: Futuramente, tente realizar todas as atividades sugeridas nessa prática utilizando tintas.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


45
Caro acadêmico!

Lembre-se de realizar os registros fotográficos de todas as etapas


dos exercícios para criar o portfólio impresso da prática.

SEMINÁRIO DA PRÁTICA V

Olá acadêmico! Estamos no 5º módulo do curso e da disciplina de


Seminário da Prática que irá contemplar conceitos tridimensionais conforme as disciplinas apresentadas
abaixo:

QUADRO 13 – DISCIPLINAS DO MÓDULO


• Técnica e Gêneros de Escultura
• Modelagem
5º módulo
• Cerâmica
• Gravura
FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

Segue o quadro sobre as disciplinas do módulo onde serão desenvolvidas as práticas, bem
como, a dinâmica para a sua realização:

QUADRO 14 – ORIENTAÇÕES SOBRE AS DISCIPLINAS QUE SERÃO REALIZADAS AS PRÁTICAS


EXERCÍCIO PRÁTICO 1: será
realizado na 2º disciplina do A prática será realizada no 1º encontro
módulo, ou seja, na disciplina de presencial da disciplina: realizar a
Modelagem. prática no segundo momento da aula,
5º módulo ou seja, após o intervalo. O tempo
para cada prática está estipulado
EXERCÍCIO PRÁTICO 2: será no manual da prática, desta forma, a
Seminário da Prática V realizado na 3º disciplina do módulo, turma poderá se organizar conforme
ou seja, na disciplina de Cerâmica. o tempo sugerido.

FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

Introdução

A tridimensionalidade na linguagem artística é própria da escultura, cerâmica, instalação e


objeto e prenuncia a ocupação de espaço por uma forma estruturada (MOREIRA, 2012, p. 28).

Ao falarmos da tridimensionalidade, temos que primeiramente pensar no homem, que interage


com o meio natural no qual se relaciona e extrai dele elementos para criação de utensílios de uso do
homem. Entende-se que essa relação homem-natureza ocorre em um ambiente tridimensional, onde
o homem-artista passa a respeitar o material que lhe é proporcionado do habitat natural para criação
de objetos utilitários e artísticos.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


46
No que se refere às obras tridimensionais, o artista realiza pesquisa que cabe ao uso de
materiais da natureza e/ou objetos criados pelo homem, tamanho da obra, formas e cores que serão
usadas e o cuidado com o lugar para a exposição, convidando, assim, o espectador a contemplar
esteticamente. Enfatizamos que o escultor ao realizar sua obra artística, se torna parte integrante
do processo, pois interage constantemente com o material, dando outro corpo por meio de suas
interferências. Ocorrendo assim, a ruptura do material que tinha determinada funcionalidade,
resultando em um objeto artístico / obra de arte.

No contexto escolar, ao trabalhar a arte tridimensional de algum artista, o docente poderá


instigar a participação dos discentes gerando olhares múltiplos pelo caminho trilhado pelo artista
na construção de sua obra, além de observar elementos formais, volume, cor e dimensão. Cabe
ao mesmo ainda, realizar pesquisas para construir com os alunos novas abordagens práticas, por
meio da interdisciplinaridade e projetos. Nessa perspectiva se amplia o conhecimento intelectual
por meio da criação artística em que “[...] o poder de criação do homem explicita-se na criação de
objetos humanizados e de sua própria natureza” (VÁZQUEZ, 2011, p. 47). Deste modo, a arte tem
papel fundamental na humanização dos sentidos e a tridimensionalidade, por meio de sua linguagem
escultural, explora meios pelo qual o sujeito se envolve em seu fazer efetivamente /afetivamente.

Objetivos

• Compreender o processo da tridimensionalidade.


• Conhecer e manipular materiais diversos para a criação artística.
• Conhecer artistas e obras que pesquisam determinada linguagem.
• Desenvolver uma produção artística com base na ressignificação de uma das obras abordadas.
• Estimular o processo criativo, a autonomia e a percepção estética.

Materiais utilizados

• Papéis diversos: cartão, papelão, kraft, criativo, folhas canson A4 entre outros (no mínimo 3 folhas).
• Lápis para desenho.
• Borracha.
• Régua de 30 cm.
• Tesoura.
• Cola branca (caso for usar outros materiais, como: isopor, plástico, vidro favor providenciar cola
quente, cola para isopor, tecido, vidro etc.).
• Grampeador.
• Canudinhos.
• Palitos de diversos tamanhos.
• Barbante, lã ou fio.
• Arame e alicate.
• Pensar em um material pesado como base que possa ser colada a escultura para o exercício prático
2.
• Tintas diversas, caso queiram colorir.
• Pincéis.
• Spray, caso queiram cor única na peça ou deixar destacar os materiais sem intervenção pictórica.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


47
Desenvolvimento da prática artística

A atividade prática do 5º módulo trata do Seminário da Prática V e está organizada em duas


etapas: exercício prático 1 e exercício prático 2. O primeiro exercício prático consiste em utilizar papel
para auxiliar na habilidade tridimensional. No segundo exercício, a partir da leitura de três imagens
escultóricas, você desenvolverá uma escultura com materiais diversificados. Lembrando que as
imagens irão auxiliar no desenvolvimento de seu trabalho, por meio da leitura/ressignificação de
imagem.

Exercício prático 1:

Tempo aproximado de realização do exercício: 45 minutos.

PASSO 1: Observe as duas imagens (figura 1 e figura 2) e desenvolva a leitura/


ressignificação das obras. Ao observar as obras, realize uma reflexão e interpretação sobre a
imagem que está apreciando. Em seguida, realize a observação sobre os elementos visuais que
nelas contêm como: cor, forma, volume, proporção etc.

PASSO 2: Após a análise das imagens, vamos iniciar o exercício da tridimensionalidade. Para
sua realização, será necessário escolher primeiramente o material para a execução, como: papel
cartão, canson, papelão ou usar mais de um material e determinar também a cor do papel que será
utilizado nessa atividade.
PASSO 3: Crie diversas formas geométricas em tamanhos e cores diversas e recorte. Em
seguida, faça uma composição com essas formas proporcionando equilíbrio na produção da mesma,

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


48
para então poder colar as partes com cola ou grampeá-las. Lembre-se de que este exercício deverá
ter um resultado tridimensional, ou seja, poderá ser colado em uma base leve para que se possa
apreciar de vários ângulos. Desafie-se!

Exercício prático 2

Tempo aproximado de realização do exercício: 1 hora e 30 minutos.

PASSO 1: Inicialmente será necessário escolher uma das imagens a seguir para fazer a ressignificação:

FIGURA 2 – Maria Martins FIGURA 3 – Julio Gonzalez


FIGURA 1 – Elke Hering
Figura – s/d – Escultura em Media máscara con dientes-
Escultura em cristal
bronze 1935-1936

Fonte: Disponível em: <http:// Fonte: Disponível em: <http:// Fonte: Disponível em: <http://
www.catalogodasartes.com. www.catalogodasartes.com.br/ www.arteinformado.com/agenda/f/
br/Detalhar_Biografia_Artista. Lista_Obras_Biografia_Artista. julio-gonzalez-versus-pablo-
asp?idArtistaBiografia=4098>. asp?idArtista=233>. Acesso em: picasso-19970>. Acesso em: 3 jun.
Acesso em: 3 jun. 2016. 3 jun. 2016. 2016.

PASSO 2: Após a escolha da imagem da obra, você irá desenvolver a ressignificação (uma
leitura reflexiva sobre a imagem escolhida, como: a que ela remete, percepções, conexão com outras
imagens, histórias, fatos etc.). Em seguida, será o momento de colocar as ideias no papel, fazendo
um esboço da escultura que irá produzir, além de pensar nos materiais que farão parte na construção
do mesmo. Tendo a definição do projeto da escultura, cabe concretizá-la, se apropriando de diversos
materiais. Não esqueça de colar em uma base para que possa ser visto por vários ângulos.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


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Caro acadêmico!
Lembre-se de realizar os registros fotográficos de todas as etapas
dos exercícios para criar o portfólio impresso da prática.

SEMINÁRIO DA PRÁTICA VI

Olá acadêmico! Já estamos no 6º módulo do curso e da disciplina de Seminário da Prática e


nesse momento será contemplado conceitos culturais e estéticos conforme as disciplinas elencadas
abaixo:

QUADRO 15 – DISCIPLINAS DO MÓDULO

• Cultura Popular Brasileira


6º módulo • Leitura de Imagem
• Estética

FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

Segue o quadro sobre a disciplina do módulo cujas práticas serão desenvolvidas, bem como,
a dinâmica para a sua realização:

QUADRO 16 – ORIENTAÇÕES SOBRE AS DISCIPLINAS QUE SERÃO REALIZADAS AS PRÁTICAS

EXERCÍCIO PRÁTICO 1: será


realizado na 2º disciplina do A prática será realizada no
módulo, ou seja, na disciplina de 1º encontro presencial da
Leitura de Imagem. disciplina: realizar a prática
6º módulo no segundo momento da aula,
ou seja, após o intervalo. O
Seminário da Prática VI EXERCÍCIO PRÁTICO 2: será tempo para cada prática está
realizado na 3º disciplina do módulo, estipulado no manual da
ou seja, na disciplina de Estética. prática, desta forma, a turma
poderá se organizar conforme
o tempo sugerido.

FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

Introdução

De um lado, artesãos, artífices e mestres de arte, cujo enfoque da aprendizagem se


deu no cotidiano, fora dos muros da escola, pela via da técnica e do ofício, e para
quem arte significa, sobretudo, uma forma de trabalho. De outro, artistas, intelectuais e
consumidores das camadas médias urbanas, que perseguem veios de autenticidade,
sonhando com a descoberta de um novo mundo, no qual a arte prescinde de toda
intelectualidade e apresenta-se em estado “puro” (MASCELANI, 2008, p. 104)

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


50
A cultura popular contribui para a riqueza cultural brasileira e a cerâmica é uma das linguagens
muito explorada para tal objetivo. As atividades aqui propostas têm como base o trabalho feito por
ceramistas, e o objetivo dessas atividades é que você acadêmico consiga associar os conhecimentos
teóricos e práticos, ampliando as possibilidades de trabalho com argila em suas concepções educativas
e artísticas.

A produção da cerâmica acompanha a história humana e foi o produto mais antigo a ser
realizado a partir da descoberta do fogo. A argila úmida fica maleável, sendo possível confeccionar
diversas peças, desde as utilitárias até as artísticas.

A cerâmica foi produzida por diversas culturas que imprimiram em suas peças características
próprias e estilos particulares. Atualmente são utilizadas nas construções de casas, usos domésticos,
urnas funerárias, componentes de foguetes espaciais, computadores, na decoração e na arte.

A modelagem da argila é feita pelos ceramistas para produzir objetos ou utensílios, enquanto
que os escultores podem utilizar esse material como base para dar forma, ou seja, fazer o molde da
escultura, onde aplicam outros materiais como bronze, cimento, entre outros a partir disso.

No Brasil, encontramos a cerâmica figurativa em diversos estados, alguns ceramistas dedicam-


se à fabricação de bonecos, sendo de destaque Mestre Vitalino, que deixou um rico legado além de
vários discípulos. Há também a cerâmica do Vale do Jequitinhonha com suas expressivas figuras
femininas. Esses trabalhos feitos de cerâmica são considerados artesanato, mas existem também
diversos artistas que se utilizam dessa linguagem para produzirem obras de arte. Você irá aprender
que existem diferenças entre esses conceitos.

Além de aprender a construir figuras a partir da argila, você aprenderá a observar imagens,
perceber seus detalhes, significados e compreender que é possível lê-las. Existem conhecimentos
que podem ser adquiridos a partir desse exercício, que ampliam sua visão e compreensão acerca da
arte.

Objetivos

• Promover o conhecimento da técnica da cerâmica por meio da prática artística.


• Estimular o processo criativo tridimensional e produzir um trabalho tridimensional.
• Confeccionar ferramentas necessárias para o trabalho com argila – as estecas e o cortador de argila.
• Diferenciar e compreender as diferenças entre arte e artesanato.
• Conhecer a arte popular e alguns artesãos brasileiros.
• Produzir um trabalho tridimensional.
• Realizar leitura de imagem com base em um gênero de pintura.
• Produzir um desenho com carvão com base nas imagens observadas.

Materiais para a prática

Para o exercício do desenho com carvão


• Folha de papel sulfite.

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51
• Carvão (pode ser barra ou lápis de carvão).

Para a confecção dos bonecos de argila:


• Argila.
• Jornal.
• Folha de EVA.
• Pote com água.
• Esponja.
• Palitos, garfos, colheres ou outros materiais pontiagudos.
• Tintas para colorir a peça.

Dica de material:
Para realizar a modelagem na argila, é possível utilizar alguns instrumentos específicos que são
as estecas e o cortador de argila. Esses materiais você poderá confeccionar em casa e levar para
fazer as atividades no encontro presencial, além de poder utilizar como recurso em suas aulas como
professor de artes. Abaixo segue uma lista de materiais e dicas para confeccioná-los.

Para a confecção das estecas, você precisará dos seguintes materiais:


• Canetas velhas, lápis velho, pedaço de madeira ou outro suporte.
• Clips ou arame.
• Massa durepoxi.

Para confeccionar a esteca você deverá seguir os seguintes passos:

PASSO 1: Pegue um tubo da caneta velha ou outro suporte que desejar.


PASSO 2: Em seguida, quebre o clip em duas partes. Caso não queira utilizar o clip, você
pode utilizar um pedaço de arame.
PASSO 3: Após ter o suporte e o pedaço de clip, você irá unir os materiais usando a massa
de durepoxi. É necessário que as estecas estejam com a massa seca para que elas sejam utilizadas.

FIGURA 1 – ESTECAS

FONTE: Disponível em: <http://www.casadoceramista.com.br/loja/categoria/metal-e-madeira/pagina/6>.


Acesso em: 3 jun. 2016.

Para a confecção do cortador de argila, você irá precisar:


• Fio de nylon (50cm).
• Grampo de roupa (madeira ou plástico).

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Para confeccionar o cortador de argila você deverá seguir os passos:

PASSO 1: Pegue o prendedor de roupa e separe as duas partes em madeira ou plástico,


retirando o arame que liga as duas partes.
PASSO 2: Após ter as duas partes separadas do grampo, amarre cada ponta do fio de nylon
em uma das partes do prendedor de roupas.

FIGURA 2 – CORTADOS DE ARGILA

FONTE: Disponível em: <http://www.casadoceramista.com.br/loja/produto/cortador-de-argila-fio-de-aco-65>.


Acesso em: 3 jun. 2016.

Desenvolvimento da prática artística

A atividade prática do 6º módulo, que trata do Seminário da Prática VI, está organizada em
duas etapas: exercício prático 1 e exercício prático 2. Os dois exercícios devem ser realizados de
forma individual conforme as orientações a seguir.

Primeiramente será desenvolvido um desenho a partir da leitura de imagem e posteriormente


será desenvolvida uma figura em argila, inspirando-se nos trabalhos feitos pelo Mestre Vitalino ou nas
cerâmicas do Vale do Jequitinhonha.

Exercício prático 1:

Tempo aproximado de realização do exercício: 1 hora e 30 minutos.

"A cor é o lugar onde nosso cérebro e o universo se encontram".


(Paul Cézanne)

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PASSO 1: Observe atentamente as figuras e realize a leitura de imagem.

FIGURA 2 – Artista: Paulo Teles Grilo.


FIGURA 1 – Artista: Paul Cézanne. Obra:
Obra: Carvão sobre papel- Paulo Teles
Ainda vida com maçãs do ano 1890 – 1894.
Grilo – 2005. Técnica: carvão.

DESCRIÇÃO: Paul Cézanne é um artista


que resgatou o gênero de pintura: natureza-
morta, que foi abandonado por volta do
século XIX. Nas suas obras de arte, as
maçãs apresentam uma forma simplificada,
sendo definidas mais pela cor, pois ele as
DESCRIÇÃO: Esta obra se trata de
utiliza para dar forma ao elemento que
um estudo realizado sobre o gênero:
deseja pintar. Cézanne utiliza a luz na cor,
natureza-morta utilizando o carvão
para dar volume ao objeto e, deste modo,
vegetal como material.
as cores são responsáveis pela sensação
de avanço e recuo nos elementos. O
artista estudava atentamente a disposição
dos objetos que iria pintar, porém apesar
deste cuidado, a ordem dos elementos não
importava muito.

FONTE: Disponível em: <http://


FONTE: Disponível em: <http://olirg.
p t . w a h o o a r t . c o m / @ @ / 9 H 5 P Y T-
com.sapo.pt/obras02Desenvolv.htm>.
Paul%20Cezanne-Natureza-morta-
Acesso em: 3 jun. 2016.
com-ma%C3%A7%C3%A3s-,1890-94,-
privado,-eua>. Acesso em: 3 jun. 2016.

Observe nas obras como os artistas transformaram o espaço pictórico. A análise poderá ser
realizada em grupo:
• Como é a organização desse espaço em cada obra?
• Quais elementos você observa nas obras de arte?
• Os elementos apresentam texturas, luz, sombra e cor?

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


54
• Existe repetição dos elementos dispostos, eles são decorativos?
• As cores são vibrantes, neutras, quentes ou frias?

PASSO 2: Agora, após a análise da obra de arte e do estudo com carvão, vamos iniciar a
primeira atividade acerca do gênero: natureza-morta. Para realizar está atividade, será necessária a
organização de um cenário, que poderá ser organizado pelo tutor externo, ou você mesmo acadêmico
poderá criar sua natureza-morta. Utilize diversos materiais para enriquecer sua composição, como:
frutas, livros, louças, flores, objetos etc.
PASSO 3: Após ter montado o cenário, você irá reproduzir a imagem projetada na folha de papel
canson A3 ou A4 em forma de desenho usando o carvão. Analise a composição e inicie o desenho
observando os aspectos da natureza-morta que está a sua frente, procure explorar o contorno, as
formas, a luz, a sombra, a textura dos objetos, utilizando apenas o carvão.
PASSO 4: Ao final do trabalho, se preferir, você também poderá colorir alguns elementos da
sua composição, destacando o que considera mais importante, utilizando para isto, lápis de cor ou
giz de cera. É aconselhável que ao final do trabalho realizado com o carvão seja passado um spray
fosco próprio para fixar o carvão na folha ou pode ser substituído por spray de cabelo. O spray deve
ser passado com uma certa distância da folha para evitar que escorra o spray.

Exercício prático 2:

Tempo aproximado de realização do exercício: 1 hora e 30 minutos.

Antes de iniciar a atividade prática, reflita sobre a diferença entre arte e artesanato. Sua
produção com argila pode ser designada de que maneira? Por quê?

Arte: Está ligada a um conceito de expressão, onde o artista utiliza-se de técnicas diversas, de
conhecimentos e materiais específicos para produzir suas obras. Está ligada à estética visual e sua
produção está diretamente relacionada às emoções do artista que a produz. 
Artesanato: Está ligado a um sentido utilitário, onde o artesão cria peças ou objetos e comercializa os
mesmos. O fazer repetitivo aliado à questão da sobrevivência. O artesão possui sua habilidade, mas se
apropria da matéria da forma mais simples. Esta maneira ligada diretamente à questão da tradição.
A diferenciação entre arte e artesanato dá-se então na forma como que se apropriam da cultura.

Fonte: Disponível em: <http://www.eba.ufmg.br/alunos/kurtnavigator/arteartesanato/6junho.html>.

PASSO 1: Observe atentamente as imagens: os detalhes, a composição, as formas, as cores:

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


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FIGURA 3 – Bonecas e Noivas


FIGURA 1 – Mestre Vitalino FIGURA 2 – Mestre Vitalino
do Vale do Jequitinhonha

Fonte: Disponível em: <http:// Fonte: Disponível em: <http://


Fonte: Disponível em: <http://
soudonordeste.com.br/a-vida-e- casa.abril.com.br/materia/
w w w. o n o r d e s t e . c o m / o n o r d e s t e /
obra-de-mestre-vitalino-o-artista- artesanato-mineiro-bonecas-
enciclopediaNordeste/index.
popular-de-caruaru/mestre- de-barro-sao-retrato-do-vale-
php?titulo=Mestre+Vitalino&ltr=M&id_
vitalino-4/>. Acesso em: 3 jun. do-jequitinhonha>. Acesso em:
perso=124>. Acesso em: 3 jun. 2016.
2016. 3 jun. 2016.

PASSO 2: A partir da observação realizada, escolha uma das imagens. A imagem escolhida
será a sua inspiração para produzir um objeto em argila, mas lembre-se de que seu trabalho deve ser
original e não uma cópia do modelo.
PASSO 3: Prepare a mesa, protegendo-a com a folha de EVA. Após, coloque a argila onde
irá trabalhar. Também é importante deixar próximo um pote com água, a esponja, os palitos, garfos,
colheres e outros materiais pontiagudos que poderão ser utilizados na ausência da esteca.
PASSO 4: Inicie cortando a argila (você poderá cortar com o cortador que foi produzido com o
fio de nylon). Com um pedaço de argila bata sobre uma superfície resistente, com a finalidade de retirar
bolhas de ar que podem danificar o seu trabalho. Explore a argila, mexa, perceba a temperatura, as
texturas do material. Feito isso, comece a dar forma à figura que você deseja criar. Este é o momento
de modelar a peça.
PASSO 5: Faça os detalhes necessários em sua peça, para isso você poderá utilizar palitos,
garfos ou colheres (se tiver feito as estecas esse é o momento de utilizá-las) para retirar o excesso
de argila, para dar forma aos detalhes que deseja produzir. Quando a sua peça já estiver modelada,
passe uma esponja umedecida com água para dar o acabamento. Caso queira colorir o trabalho, você
precisa esperar a argila secar.
PASSO 6: Quando o seu trabalho estiver pronto, coloque-o em cima de um jornal para secar.
A secagem demora muitas horas.
PASSO 7: Ao finalizar a peça, você poderá escrever o seu nome com o auxílio de um palito.

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Caro acadêmico!
Lembre-se de realizar os registros fotográficos de todas as etapas
dos exercícios para criar o portfólio impresso da prática.

SEMINÁRIO DA PRÁTICA VII

Olá acadêmico! Chegamos no 7º módulo do curso e a disciplina de Seminário da Prática irá


contemplar conceitos que contemplam as disciplinas elencadas abaixo:

QUADRO 17 – DISCIPLINAS DO MÓDULO

• Arte e Novas Tecnologias


7º módulo • Educação Musical
• Artes Cênicas
FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

Segue abaixo o quadro sobre a disciplina do módulo em que serão desenvolvidas as práticas,
bem como, a dinâmica para a sua realização.

QUADRO 18 – ORIENTAÇÕES SOBRE AS DISCIPLINAS QUE SERÃO REALIZADAS AS PRÁTICAS


EXERCÍCIO PRÁTICO 1: será
realizado na 2º disciplina do módulo, A prática será realizada no 1º
ou seja, na disciplina de Educação encontro presencial da disciplina:
Musical. realizar a prática no segundo
momento da aula, ou seja, após
o intervalo. O tempo para cada
7º módulo prática está estipulado no manual
EXERCÍCIO PRÁTICO 2: será realizado da prática, desta forma, a turma
na 3º disciplina do módulo, ou seja, na poderá se organizar conforme o
Seminário da Prática VII disciplina de Artes Cênicas. tempo sugerido.

FONTE: Equipe pedagógica NEAD.

Introdução

 "Temos a arte para não morrer da verdade”


Friedrich Nietzsche

Desde o tempo das cavernas, o ser humano se cerca do fenômeno artístico como a dança, o
canto, o desenho, o teatro, a pintura etc. O mundo está repleto de linguagens artísticas que permeiam
a vida de todas as pessoas, independente do tempo e do lugar.

Desta forma, é necessário levar em conta que a arte está presente em diversos espaços do
cotidiano interagindo com o ambiente cultural.

As linguagens artísticas se expressam por meio das artes visuais, música, artes cênicas e

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


57
dança. É fundamental conhecer estas linguagens e incorporá-las à realidade escolar. Portanto, neste
módulo, será apresentado uma atividade envolvendo a gravura e outra atividade sobre a musicalização
como caminho para a prática docente.

Objetivos
• Identificar a gravura como importante gênero artístico.
• Utilizar o processo da cologravura na construção artística.
• Compreender o conceito de gravação de uma matriz a partir de materiais de baixo custo.
• Perceber o processo de impressão como meio de linguagem artística.
• Conhecer alguns instrumentos musicais feitos com sucata.
• Confeccionar instrumentos musicais feitos com sucata.

Materiais para a prática

Gravura
• Folha de papel A4 (papel sulfite).
• Papéis, papelões, tecidos, barbantes, palitos, folhas de árvores, flores e diferentes objetos planos.
• Cola branca ou cola quente.
• Rolo de pintura pequeno (até 15 cm).
• Tinta guache de cores diversas.
• Bandeja para preparação da tinta (que permita manusear a tinta com o rolo).
• Jornais velhos.
• Panos velhos para limpeza.

Instrumentos musicais
Chocalho: 1 latinha limpa; pedrinhas, areia ou sementes; fita adesiva.
Pandeiro: Várias tampinhas de alumínio; martelo; pregos; um pedaço de madeira.
Tambor: Lata ou bacia de plástico de tamanho grande; dois pedaços de madeira ou duas colheres
velhas; tecido e fita.

Desenvolvimento da prática artística

A atividade prática do 7º módulo, que trata do Seminário da Prática VII, está organizado em
duas etapas: exercício prático 1 e exercício prático 2. Os dois exercícios devem ser realizados de
forma individual conforme as orientações a seguir.

Exercício prático 1:

Tempo aproximado de realização do exercício: 1 hora e 30 minutos.

PASSO 1: Leia o texto abaixo:


A gravura é uma manifestação artística muito presente no desenvolvimento histórico da
humanidade. Desde as tribos primitivas, o ato de gravar foi amplamente utilizado como meio de
comunicação e expressão humana nos mais diversos períodos da história. Ao longo dos tempos,

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


58
diversas técnicas de gravura foram desenvolvidas a partir de diferentes materiais. Na China, a mais
de 2 mil anos, a pedra, a argila e o estêncil já são empregados para imprimir em superfícies como a
seda e o pergaminho.

No Ocidente a gravura só vai ganhar notoriedade no século XV, com a difusão da xilogravura
e posteriormente da gravura em metal. Os europeus inicialmente utilizaram amplamente a gravura
para a reprodução de imagens sacras, cartas de baralho e pergaminhos. É apenas no século XVI
que a gravura ganha notoriedade dentro do meio artístico. Com a invenção de novas técnicas como
a água tinta, a água forte e a maneira negra, as imagens produzidas passam a ter maior precisão nos
detalhes, o que ajudou a difundir sua aplicabilidade e passando a ser uma técnica artística autônoma.
Artistas como Albrecht Dürer, Rembrandt e Francisco Goya vão ganhar notoriedade internacional a
partir de suas gravuras.

Já no século XVII surge a litografia, que será amplamente utilizada como técnica de reprodução
de imagens de consumo. Devido a maior facilidade de produção e o baixo custo, a técnica da litografia
acaba sendo um importante meio de divulgação de informações durante a revolução industrial.

A gravura vai ser implantada no Brasil somente a partir do ano de 1808 com a chegada da corte
portuguesa. Antes disso poucas impressões haviam sido feitas para a confecção apenas de livros.
A partir do século XIX, as técnicas de gravura serão utilizadas principalmente para impressão de
moedas, livros e rótulos de produtos. É só no começo do XX, com a chegada de Carlos Oswald ao
Brasil, que a gravura passa a ganhar caráter artístico no país.

No desenvolvimento da gravura no Brasil, acabou ser tornando muito comum a utilização de


recursos alternativos, devido à dificuldade de materiais específicos. Uma das técnicas cada vez mais
comum a ser empregada no mundo artístico, bem como em ações educativas é a da cologravura.
A cologravura é uma reprodução fotomecânica, resultante do emprego de substâncias coloides, ou
seja, é o emprego da cola sobre a matriz para agregar materiais que possibilitarão a formação de um
desenho ou textura.

PASSO 2: Veja abaixo um exemplo de uma matriz e uma impressão usando a técnica da cologravura
como caminho para a criação do seu trabalho artístico que pode ser figurativo ou abstrato.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


59

FIGURA 1 – Fátima Lourenço, Re - Nascer (matriz).


FIGURA 2 – Fátima Lourenço, Re - Nascer. 1990.
1990.

FONTE: Disponível em: <http://www.fatimalourenco. FONTE: Disponível em: <http://www.fatimalourenco.


art.br/novosite/cologravuras.html>. Acesso em: 3 jun. art.br/novosite/cologravuras.html>. Acesso em: 3 jun.
2016. 2016.

PASSO 3: No primeiro momento será criada a matriz. Para isto, será necessário posicionar
sobre o papel sulfite ou canson os elementos da obra como papéis, papelões, barbantes etc. Depois
de fazer a composição da obra, deve-se colar os objetos sobre o papel. Os elementos da colagem
podem explorar diversas características da gravura como as linhas e as texturas.
PASSO 4: No segundo momento será realizada a preparação da tinta. Na bandeja despeje
uma pequena quantidade de tinta na cor que queira fazer a impressão. Com o rolinho de pintura
espalhe a tinta pela bandeja de maneira que esta esteja uniforme na bandeja e em volta de todo o
rolo, sem excessos.
PASSO 5: No terceiro momento temos a impressão. Forrar a mesa com jornal e colocar sobre a
mesa uma folha de papel sulfite. Utilizando o rolo de pintura, passar a tinta sobre a matriz com cuidado
para evitar o excesso de tinta. Colocar a matriz sobre o papel sulfite com a tinta virada para o mesmo,
pressionando com muito cuidado toda a matriz para que esta não escorregue e borre o desenho.
Após pressionar a matriz contra o papel durante alguns segundos, retirar a matriz com muito cuidado.
É importante observar que determinados tipos de tinta como o guache, por exemplo, precisam que a
impressão seja feita rapidamente, para evitar a secagem da tinta ainda na matriz, ou seja, utilizando o
rolo de pintura deve-se passar a tinta sobre a matriz e rapidamente colocá-la sobre o papel sulfite para
fazer a impressão. Caso seja necessário, a matriz ainda poder ser alterada após a primeira impressão,
para alcançar o resultado esperado pelo acadêmico. Lembre-se que a prova do artista é uma prática
muito comum na gravura. Pode-se fazer várias impressões utilizando diferentes cores. É importante
ressaltar que ao final da impressão, como característica da gravura, o desenho sairá com a imagem
invertida. Quando fizer um trabalho abstrato, a inversão da impressão não se torna tão notória.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


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Exercício prático 2:

Tempo aproximado de realização do exercício: 1 hora e 30 minutos.

A música é uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade. Desde a pré-
história, a música faz parte do nosso cotidiano, estando inserida nos mais diversos rituais em diferentes
civilizações. Ao longo dos tempos a música se tornou um elemento importante também para outras
manifestações artísticas como o teatro e o cinema, bem como influenciou grande quantidade artistas
visuais que utilizaram na sua arte a música como princípio criador.
Para este exercício, foi proposto uma oficina de confecção de instrumentos musicais feitos a
partir de materiais de sucata.

PASSO 1: Visualize as imagens abaixo que apresentam diferentes instrumentos musicais.

Chocalho de pote de leite fermentado Cordofone de elástico Tambor de balão

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


61

Como fazer o chocalho: Pegue um


pote de leite fermentado (Yakult,
Chamyto, Batavinho etc.) lave
bem e deixe secar. Estes potes Abra um buraco em uma
são ótimos por serem pequenos, caixa de papelão (pode ser Como fazer o tambor: Pegue
o que facilita seu manuseio por de leite, sapato ou similar) latas ou potes de plástico
parte das crianças. Após seco, como se fosse a “boca” de diferentes tamanhos
coloque pequenos objetos em de um violão. O buraco para servir de tambor. Com
grande quantidade, recomenda- pode ser como preferir, uma ferramenta pontiaguda
se arroz, miçangas ou grãos de quadrado, retangular, faça um furo na lateral da
areia. Estes objetos soam melhor redondo etc. Coloque lata ou pote para a saída
por serem rígidos e pequenos, elásticos de diferentes tipos de ar. Depois pegue um
emitindo um som mais harmonioso. ao redor da caixa, com bom balão e corte a “boca”
Por sua vez, o milho, o feijão, ou espaçamento entre um e cuidadosamente com uma
demais objetos um pouco maiores, outro e que fiquem sobre tesoura. Estique o balão
não produzem um som tão bonito. a abertura da caixa que sobre a abertura do pote,
Deve-se preencher cerca de 1/3 você fez. Próximo a borda, como se fosse uma tampa.
do pote, ou você pode ir testando entre a caixa e o elástico, Passe uma fita ou elástico
a quantidade de acordo com o coloque um lápis, caneta ou perto da extremidade para
timbre que quer. Após ter colocado pedaço de madeira nas duas que o balão não escape.
o material dentro da latina, você irá extremidades. Pronto, agora Como baquetas poderão ser
tampar o furo com a fita adesiva. basta dedilhar nos elásticos utilizados lápis ou canetas.
Na educação infantil recomenda-se para seu instrumento soar. Caso você queira, o tambor
utilizar o esparadrapo, por não ser Caso você queira, a caixa pode ser decorado com
tóxico, tendo em vista que é comum pode ser decorada com colagem ou pintura.
as crianças colocarem os chocalhos colagem ou pintura.
na boca. Caso você queira, o pote
pode ser decorado com colagem ou
pintura.

Caro acadêmico!
Lembre-se de realizar os registros fotográficos de todas as etapas
dos exercícios para criar o portfólio impresso da prática.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


62
Referências Bibliográficas

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BITENCOURT, Amauri Carboni. Técnicas de pintura. 2. ed. Indaial: Uniasselvi, 2011.

BUGMANN, Sandra Regina Claudio. Gêneros de pintura. 2. ed. Indaial: Uniasselvi, 2011.

CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed,
2000.

COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo arte: conteúdos essenciais para o ensino
fundamental. São Paulo: Ática, 1999.

GALESSO, Laerte. A arte de desenhar. Disponível em: <http://www.abra.com.br/artigos/14-a-arte-


de-desenhar>. Acesso em: 9 jul. 2015.

GARCEZ, Luciane Ruschel Nascimento Garcez. Cerâmica. Indaial: Grupo Uniasselvi, 2011.

GRAHAM- DIXON, Andrew. Arte: o guia definitivo. Traduzido por Eliane Rocha. São Paulo: SP,
Publifolha, 2011.

FAVERO, Sandra Maria Correia. Gravura. Indaial: Uniasselvi, 2009.

FUSARI, Maria F. de Rezende; FERRAZ, Maria Heloísa. Arte na educação escolar. São Paulo:
Cortez, 1992.

MASCELANI, Angela. Caminhos da arte popular: o Vale do Jequitinhonha. Rio de Janeiro: Museu
Casa do Pontal, 2008.

MOREIRA, Roseli Kietzer. Técnica e gêneros de escultura. 2. ed. Indaial: Uniasselvi, 2011.

MOREIRA, Roseli. O tridimensional: dimensões para arte e educação. Blumenau: Nova Letras,
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MOREIRA, Roseli Kietzer. Modelagem. Indaial: Uniasselvi, 2011. 202 p.il.

NÓVOA, António (coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1995a.
(org.). Vidas de professores. Porto: Porto, 1995b.

SILVA, Elizangela Ap. Fazendo arte para aprender: a importância das artes visuais no ato
educativo. 2010. Disponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/pedagogiacao/article/
viewFile/4850/5029>. Acesso: 5 fev. 2016.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. As ideias estéticas de Marx. Tradução: Carlos Nelson Coutinho. 3. ed.
São Paulo: Expressão popular, 2011.

VIEIRA, Francisco Ponciano. Desenho artístico e de apresentação. 2. ed. Indaial: Uniasselvi,


2011. 188 p.

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

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