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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA EM EXERCÍCIOS P/ TCU
PROFESSOR DEUSVALDO CARVALHO
Reflexão!
"Não procure felicidade dentro de outro ser humano e sim dentro do seu próprio coração.
Muitas vezes ela está tão perto que não conseguimos enxergá-la, pois o essencial é invisível
aos olhos".
Bom estudo!
Resolução
Ao Contrário do que se afirma no comando da questão, as
Antecipações de Receitas Orçamentárias - AROs NÃO são computadas
para efeito da “regra de ouro”, desde que liquidadas até o dia dez
de dezembro de cada ano.
Significa que as receitas de ARO PODERÃO ser incluídas entre as
receitas de capital quando não forem liquidadas até o dia dez de
dezembro de cada ano.
Essa inclusão é só para efeito de cálculo, cujo objetivo é verificar o
cumprimento da regra de ouro pelo Ente Federado, portanto, em
nenhuma hipótese as AROs são receitas de capital e nem receitas
orçamentárias.
Item Errado.
Resolução
A LDO é criação da Constituição de 1988. O Presidente da República
deve enviar o projeto anual de LDO até oito meses e meio antes
do encerramento do exercício financeiro e o Congresso Nacional
deverá devolvê-lo para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa, que não será interrompida sem a
aprovação do projeto (art. 57, § 2º da CF).
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LDO
Metas Prioridades
Essência da LDO:
A LDO é o instrumento propugnado na Constituição Federal para fazer
a ligação (transição) entre o PPA (planejamento estratégico) e a lei
orçamentária anual - LOA.
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Resolução
O § 8º do art. 166 da Constituição Federal estabelece a seguinte
regra:
§ 8º - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de
lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com
prévia e específica autorização legislativa.
A situação prevista no § 8º do artigo 166 da constituição Federal
estabelece, em realidade, uma fonte de recursos destinada à abertura
de créditos adicionais com regramento constitucional.
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Vamos supor agora que o projeto de lei foi alterado por emenda de
parlamentar, sendo rejeitado o pagamento de dívidas de $ 10
apresentado pelo Executivo e aprovado conforme a seguir
demonstrado:
Assim sendo, a LOA foi aprovada e encaminhada para sanção ou veto
do Presidente da República da seguinte forma:
Receitas previstas 100
Tributária 50
De contribuições 30
Operações de crédito 20
Despesa fixada 90
Pessoal e encargos sociais 50
Obras públicas 20
Inversões financeiras 20
Pagamento de dívidas ---
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Resolução
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Essas receitas não são criadas a partir de base própria pela Secretaria
do Tesouro Nacional, mas sim a partir da codificação abaixo:
7000.00.00 – Receitas Correntes Intra-Orçamentárias;
8000.00.00 – Receitas Intra-Orçamentárias de Capital
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Resolução
Legalmente as receitas orçamentárias são classificadas em dois
grandes grupos ou categorias econômicas: Receitas Correntes e
Receitas de Capital (art. 11, da Lei nº 4.320/64).
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Receitas Intra-Orçamentárias
Conforme comentado, a Lei nº 4.320/64, em seu artigo 11, classifica
a receita pública orçamentária em duas categorias econômicas:
Receitas Correntes e Receitas de Capital.
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Resolução
A classificação funcional (por funções e subfunções) da despesa busca
responder basicamente à indagação “em que” área de ação
governamental a despesa será realizada.
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Regra da matricialidade
Existe também a possibilidade de matricialidade na conexão entre
função e subfunção, ou seja, combinar qualquer função com
qualquer subfunção, mas não na relação entre ação e subfunção.
Deve-se adotar como função aquela que é típica ou principal do
órgão.
Resolução
A Lei nº. 4.320/64 regulamenta a matéria acerca dos créditos
adicionais da seguinte forma:
Art. 40. São créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou
insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
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Resolução
Esses termos (receita efetiva e não-efetiva) têm visitado bastante as
provas de concursos!
A receita pública efetiva é a receita orçamentária que provoca
alteração positiva na situação líquida patrimonial, no momento do
reconhecimento da receita.
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Resolução
Em obediência ao princípio constitucional da LEGALIDADE os
instrumentos de planejamento da administração pública (PPA, LDO e
LOA) devem ser apreciados pelo Poder Legislativo.
A Constituição Federal determina que as matérias orçamentárias
devem ser estabelecidas mediante leis de cada Ente da Federação.
Assim sendo, a matéria orçamentária obrigatoriamente tem que ser
estabelecida por lei. A competência orçamentária a qual estamos nos
referindo resume-se ao poder de editar as leis que tratam de matéria
orçamentária.
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Uma lei federal não pode revogar uma lei estadual ou municipal. Uma
lei estadual não pode revogar uma lei municipal ou federal.
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Item CERTO.
Resolução
O comando da questão não menciona a que tipo de receita se refere,
se corrente ou de capital, efetiva ou não-efetiva.
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Resolução
O comando dessa questão refere-se à Lei nº. 10.180 de 06 de
fevereiro de 2001 que Organiza e disciplina os Sistemas de
Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira
Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder
Executivo Federal, e dá outras providências.
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Observe:
Art. 16. O Sistema de Contabilidade Federal compreende as atividades de registro,
de tratamento e de controle das operações relativas à administração orçamentária,
financeira e patrimonial da União, com vistas à elaboração de demonstrações
contábeis.
Art. 17. Integram o Sistema de Contabilidade Federal:
I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;
II - órgãos setoriais.
§ 1o Os órgãos setoriais são as unidades de gestão interna dos Ministérios e da
Advocacia-Geral da União.
§ 2o O órgão de controle interno da Casa Civil exercerá também as atividades de
órgão setorial contábil de todos os órgãos integrantes da Presidência da República,
da Vice-Presidência da República, além de outros determinados em legislação
específica.
§ 3o Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à
supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da
subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem
integrados.
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Resolução
Depois de aprovada e publicada a LOA passa-se a efetiva execução
do orçamento.
Primeiramente a Unidade Orçamentária ou Administrativa recebe o
crédito, após realizar todos os procedimentos relativos às despesas e
estando em condições de pagá-la, receberá o recurso.
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Resumindo:
◊ Descentralização de créditos: É transferência de créditos entre unidade
gestoras;
◊ Descentralização interna de créditos (provisão): É a movimentação de
créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão ou entidades integrantes do
orçamento fiscal e da seguridade social, respeitada fielmente a classificação
funcional (art. 2º c/c o art. 3º do Decreto 825/93);
◊ Descentralização externa de créditos (destaque): É a descentralização de
créditos entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estruturas diferentes,
respeitada fielmente a classificação funcional (art. 2º, parágrafo único, c/c o art.
3º do Decreto 825/93);
◊ Descentralização de recursos financeiros: É a transferência de “dinheiro”
entre as Unidades Gestoras que compõem o sistema de programação financeira e
ocorre sob a forma de liberação de cotas, repasses e sub-repasses;
◊ Cota: É a liberação de recursos do órgão central para o setorial de programação
financeira;
◊ Repasse: É a liberação de recursos do órgão setorial de programação financeira
para entidades da Administração Indireta, e entre estas e ainda de um ministério
para outro;
◊ Sub-repasse: É a liberação de recursos dos órgãos setoriais de programação
financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição e entre as unidades
gestoras de um mesmo ministério, órgão ou entidade.
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Conclusão:
O controle dos saldos e a transferência de recursos entre as unidades
gestoras são feitos pelo Sistema Integrado de Administração
Financeira (SIAFI).
Item CERTO.
Resolução
O princípio do orçamento bruto estabelece que as receitas e despesas
devam ser demonstradas na LOA pelos seus valores totais, isto é,
sem deduções ou compensações.
Exemplo: a proposta orçamentária da União deve ser apresentada
sem as deduções dos recursos a serem transferidos aos fundos de
participação dos estados e municípios.
O princípio do orçamento bruto está previsto na parte final do art. 6º
da Lei nº 4.320/64. Esse artigo consagra dois princípios, a primeira
parte se refere ao princípio da universalidade, e a segunda, o do
orçamento bruto.
O art. 6º estabelece que todas as receitas e despesa constarão da Lei
de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
Atenção! Não confundir o princípio do orçamento bruto com o
princípio da universalidade.
A parte final do art. 6º da norma citada refere-se ao princípio do
orçamento bruto.
Observe a regra prevista na Lei nº. 4.320/64:
Art. 6o Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento
pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
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Total 50.000.000,00
Procedendo-se conforme apresentado acima, ou seja, sem a inclusão
(deduzindo) do Imposto de Renda a parcela a ser transferida aos
estados e municípios, a informação não estaria adequada, haja vista
a omissão de receitas.
Esse procedimento estaria em desacordo com o princípio do
orçamento bruto.
Portanto, o correto seria evidenciar na proposta orçamentária a
arrecadação bruta e o valor a ser transferido aos estados e
municípios.
Proposta orçamentária apresentada de acordo com o princípio do
orçamento bruto:
RECEITAS VALOR $
Imposto de Renda – pessoa física/jurídica 70.000.000,00
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI 20.000.000,00
( - ) FPE/FPM (40.000.000,00)
Total 50.000.000,00
Conclusão:
De acordo com o princípio do orçamento bruto, as receitas e
despesas públicas devem constar da lei orçamentária pelos seus
totais (valor bruto sem deduções).
Admite-se na LOA informação acerca das receitas a serem devolvidas
ou transferidas, sem, no entanto, contrariar o princípio em comento.
Exemplo:
Receita tributária
Imposto de renda pessoa física 100.000.000,00
(-) Restituição do IRPF (10.000.000,00)
Item ERRADO.
Resolução
O princípio do equilíbrio orçamentário é doutrinário, ou seja,
reconhecido pelos estudiosos do Direito Financeiro (Contadores,
Economistas e Juristas).
No Brasil não existe nenhuma norma legal que determina o equilíbrio
entre receitas e despesas no planejamento orçamentário, ou seja, na
previsão de receitas e fixação das despesas.
Entretanto, a doutrina reconhece que o Executivo deva encaminhar a
proposta orçamentária ao Legislativo em equilíbrio (total das receitas
igual ao total das despesas). Porém, esse equilíbrio é apenas didático,
posto que o Legislativo pode alterar a proposta inicial e aprovar a
LOA em desequilíbrio (receita prevista maior do que as despesas
fixadas ou de forma diversa).
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Para essa questão apresentamos recurso ao CESPE no qual foi
devidamente acatado pelos seguintes motivos:
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Gabarito:
1E 2E 3C 4E 5C 6E 7E 8C 9C 10C 11E 12C 13E 14E 15NULO
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