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LINHA DE TRANSMISSÃO
SISTEMA
O Sistema escolhido é composto por dois geradores, cinco linhas, e dois transformadores,
sendo um deles defasador e o outro apenas com tap.
5 6 0 -3.333333 1 0.15 0
3 4 0 -7.518797 0.9725 0 0
Tabela 3 - Dados das linhas de transmissão
A Tabela 4 apresenta os dados de entrada das barras, incluindo os tipos das barras, os
bancos, e os valores iniciais.
1 V-theta 1.02 0 0 0 0
2 PQ 1 0 -0.1 -0.05 0
3 PQ 1 0 -0.3 -0.03 0
5 PQ 1 0 -0.3 -0.05 0
Foram criados dois arquivos de entrada: lt.csv e barras.csv em que são gravadas as características
e as conexões das linhas de transmissão e as características das barras respectivamente. As
conexões apresentadas no arquivo de linhas de transmissão não podem ser redundantes. Após
carregados, os dados de entrada são utilizados para montar a matriz de admitâncias Y. Para que a
rotina funcione adequadamente, o lado ‘1’ do trafo deve estar sempre ligado à barra k da tabela.
E já são conhecidos:
e deseja-se determinar:
encontra-se Skm e Smk, ou seja, os fluxos. As perdas na linhas são obtidas somando as partes reais
destes fluxos. Ao final, a seguinte equação deve ser verdade:
Da solução do caso base, na Tabela 5, observa-se que as tensões em todas as barras estão
entre 0.95 e 1.05 p.u., bem como que os ângulos em todas as barras são menores que 45 graus.
Sendo assim, o sistema funciona dentro da tolerância de 5% de carregamento das barras, bem como
opera dentro da região de estabilidade.
P gerada = P 1 + P 6 = 0.9191 pu
P consumida = P 2 + P 3 + P 4 + P 5 = − 0.9000 pu
P perdas = P r1 + P r2 + P r3 + P r4 + P r5 + P r6 + P r7 = 0.0191 pu
⇒ P gerada + P consumida = 0.0191 = P perdas
é igual a 0.0191 pu, e corresponde exatamente à soma de todas as perdas ativas (P_perdas) nas
linhas, na Tabela 6.
De forma análoga, a soma de todas as potências reativas Q nas barras, somada aos Q’s dos
bancos em Q_bancos, é igual à soma de Q_perdas nas linhas:
Qgerada = 0
Qconsumida = − 0, 1960 pu
Qbancos = 0, 1381 pu
Qperdas = − 0, 0579 pu
⇒ Qgerada + Qconsumida + Qbancos = − 0.0579 = Qperdas
que é igual a -0.0579 pu. Assim, verificado o balanço de potência, conclui-se que tudo que foi gerado
pelo sistema foi consumido - seja por consumo efetivo (carga, etc.) ou por perdas nas linhas.
CONTINGÊNCIAS
Faltas em um sistema elétrico podem causar diversas consequências, mas algumas soluções
podem ser tomadas para o reestabelecimento do equilíbrio do sistema. Sendo assim, a seguir
apresentam-se três contingências distintas e possíveis soluções para a restauração do equilíbrio do
sistema apresentado.
Além disso, tanto as perdas ativas como as reativas aumentam em relação ao caso base. A
soma de Q(perdas) positiva indica que as linhas estão consumindo reativo, neste caso. Já as perdas
de potência ativa são sempre positivas, uma vez que a linha não gera energia ativa.
As barras com tensão abaixo do limite encontram-se do lado secundário do trafo T1. Assim, se a
ara que isso
tensão no secundário está caindo e é necessário que ela aumente, deve-se diminuir o tap p
ocorra. Dessa forma, a solução proposta para resolver as quedas no valor da tensão na primeira
contingência foi trocar o tap do transformador 1 (mudando akm de 1 para 0,95 pu) , o que permitiu
reestabelecer a tensão das barras 2 e 5 dentro da tolerância especificada. Essa estratégia que utiliza
o tap do trafo como ajuste de tensão é muito conveniente nesses casos, uma vez que não é
necessário a inserção de banco de capacitores. Basta alterar a relação de transformação do trafo
disponível.
Na Tabela 9, a soma das potências ativas das barras é igual à 0.0542 pu. Enquanto que a
soma das potências reativas das barras e dos bancos é igual à 0.0950 pu. Ambas as somas são
maiores do que as relativas ao caso base. Contudo, ambas são menores que aquelas relativas à
contingência, como esperado pela restauração da tolerância nominal.
A Tabela 10 apresenta o fluxo de potência após a troca do tap de T1. A soma das perdas
ativas é igual à 0.0542 pu, enquanto que a soma das perdas reativas é igual à 0.0950 pu. Sendo
assim, fica verificado o balanço de potência, uma vez que a soma das potências nas barras é igual à
soma das potências nas linhas.
Tabela 10. Fluxo de potência após a perda do gerador 2 e a troca do tap de T1.
A segunda contingência foi a perda da linha L4, que liga as barras 2 e 5. Para tal, a entrada
de dados que representa a linha L4 foi deletada. A seguir, na Tabela 11, tem-se a solução
encontrada para o sistema sem a L4.
Como resultado da contingência, observa-se, na Tabela 11, a redução no valor da tensão na
barra 2, abaixo dos 5% de tolerância do valor nominal. A soma das potências ativas geradas e
consumidas nas barras é igual à 0.0264 pu. Enquanto que a soma das potências reativas das barras
e dos bancos é igual à 0.0241 pu.
Assim, a potência ativa total gerada nas barras aumenta em relação ao caso base, indicando
que as perdas nas linhas aumentam. A soma das potências reativas das barras e dos bancos
também é maior que no caso base.
Além disso, desligando a linha L4, esperava-se uma diminuição no módulo da tensão das
barras de carga, em relação ao caso base. Tal redução pode ser observada comparando os valores
de V da Tabela 11 e da Tabela 5, para as barras de carga. Além disso, sem a linha L4, que gera
reativo, as barras 1 e 6 de geração passam a gerar reativos, ao invés de consumi-los.
A Tabela 12 apresenta o fluxo de potência após a retirada de L4. A soma das perdas ativas é
igual à 0.0264 pu, enquanto que a soma das perdas reativas é igual à 0.0241 pu. Sendo assim, fica
verificado o balanço de potência, uma vez que a soma das potências nas barras é igual à soma das
potências nas linhas.
Tabela 12. Fluxo de potência após a retirada de L4.
Para solucionar o problema, foi adicionado um banco de capacitores à barra 2, com valor de
Bshkm = 0,0675 pu, já que ela foi a única a sair do limite estabelecido. O resultado após as
modificações está ilustrado na Tabela 13.
Na Tabela 13, a soma das potências ativas das barras é igual à 0.0239 pu. Enquanto que a
soma das potências reativas das barras e dos bancos é igual à 0.0114 pu. Ambas as somas são
maiores do que as relativas ao caso base. Contudo, ambas são menores que aquelas relativas à
contingência, como esperado pela restauração dos limites impostos.
A Tabela 14 apresenta o fluxo de potência após a inserção do banco na barra 2. A soma das
perdas ativas é igual à 0.0239 pu, enquanto que a soma das perdas reativas é igual à 0.0114 pu.
Sendo assim, fica verificado o balanço de potência, uma vez que a soma das potências nas barras é
igual à soma das potências nas linhas.
A terceira e última contingência foi a perda das linhas L1 e L3, que ligam as barras 1-6 e 4-6,
respectivamente. Para tal, retirou-se a as entradas de dados referentes às linhas L1 e L3. Os dados
de saídas são os expostos na Tabela 15. Na célula em destaque é possível ver a redução no módulo
da tensão da barra 4, que sai da tolerância especificada.
Do diagrama do sistema, esperava-se que a barra 4, de carga, fosse mesmo a mais afetada,
pela forma como está conectada à L1 e L3. Também pelo circuito, esperava-se que as barras 2 e 3,
de carga, tivessem seus valores de tensão significativamente diminuídos com a retirada das linhas
que as alimentam, o que é confirmado pela Tabela 15.
Da Tabela 15, a soma das potências ativas nas barras é igual à 0.0670 pu, enquanto que as
soma de Q das barras com os Q dos bancos é igual à 0.1558 pu. Já da Tabela 16, a soma das
perdas ativas nas linhas é igual à 0.0670 pu, enquanto que a soma das potências reativas nas linhas
é igual à 0.1558 pu. Sendo assim, fica verificado o balanço de potência, uma vez que a soma das
potências nas barras é igual à soma das potências nas linhas.
Além disso, o total de potências ativa e reativa nas barras é superior ao encontrado no caso
base, bem como o são as perdas. Contudo, ambas são menores que aquelas relativas à
contingência, como esperado pela restauração da tolerância.
A solução foi aumentar o valor do banco de capacitores ligados à barra 4. O valor para o
banco de capacitores passou de 0.0675 pu para 0.1 pu. Essa alteração foi o suficiente para ajustar o
valor de tensão da barra 4, ficando dentro da conformidade. Os valores das barras após a solução
implementada podem ser verificados na Tabela 17.
Na Tabela 17, a soma das potências ativas das barras é igual à 0.0667 pu. Enquanto que a
soma das potências reativas das barras e dos bancos é igual à 0.1521 pu. Ambas as somas são
maiores do que as relativas ao caso base. Contudo, ambas são menores que aquelas relativas à
contingência, devido à restauração dos limites impostos.
A Tabela 18 apresenta o fluxo de potência após a inserção do banco na barra 2. A soma das
perdas ativas é igual à 0.0667 pu, enquanto que a soma das perdas reativas é igual à 0.1521 pu.
Sendo assim, fica verificado o balanço de potência, uma vez que a soma das potências nas barras é
igual à soma das potências nas linhas.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS