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Medicamento Homeopático

Jeane Nogueira
jeanogueira@hotmail.com
3º Ano/2015
Medicamento Homeopático
“ É toda forma farmacêutica de dispensação
ministrada segundo o princípio da semelhança e/ou da
identidade, com finalidade curativa e/ou preventiva. É
obtido pela técnica de dinamização e utilizado para
uso interno ou externo.”
(FHB - 3ª Ed/2011)
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ENERGIA MEDICAMENTOSA
 Para evitar a agravação dos sintomas, são utilizados
medicamentos diluídos e potencializados pela
dinamização, assim são raras as agravações, a não ser
em indivíduos muito susceptíveis.

 O medicamento dinamizado, semelhante à


enfermidade potencializada, faz o efeito primário
passar desapercebido, a não ser nos indivíduos
suscetíveis.

 Desperta o efeito secundário do organismo.


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Sucussão
Processo manual que consiste no movimento vigoroso e
ritmado do antebraço, contra anteparo semirrígido, do
insumo ativo, dissolvido em insumo inerte adequado. Pode
ser também realizado de forma automatizada, desde que
simule o processo manual.
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Trituração
Consiste na redução do insumo ativo a partículas menores
por meio de processo automatizado ou manual, utilizando
lactose como insumo inerte, visando dinamizar o mesmo.
FHB, 3ª ed.
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 Diluição
É a redução da concentração do insumo ativo pela
adição de insumo inerte adequado.
 Dinamização
É o processo de diluições seguidas de sucussões
e/ou triturações sucessivas do insumo ativo em
insumo inerte adequado.
 Droga
Matéria prima de origem mineral, vegetal,
animal ou biológica, utilizada para preparação do
medicamento homeopático.
Medicamento Homeopático
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 Características:

Similitude

Patogenesia
Diluição e Dinamização
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 REINO VEGETAL – 70%

 ORIGEM ANIMAL –10%


 REINO MINERAL – 20%

 DROGAS DE OUTRAS
ORIGENS BIOLÓGICAS,
PATOLÓGICAS OU NÃO
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 Vegetal – 70%: Matricaria camomila

 Animal –10%: Apis mellifica (abelha europeia)

 Mineral – 20%: Natrium cloratum (sal marinho)

 Reino Fungi – Agaricus muscarinus

 Reino Monera – Colibacillinum (Escherechia coli)

 Reino Protista - Giardinum( Giardia lamblia)


 Produtos de Origem química, farmacêutica e biológica
 Bacillium (pulmão tuberculoso)
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Farmacotécnica Homeopática
Medicamento Homeopático
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VEÍCULOS E EXCIPIENTES
Insumo inerte
Substância utilizada como veículo ou excipiente para a
preparação dos medicamentos homeopáticos.
Água purificada.
Apósitos inertes (gaze e outros).
Bases ou insumos para linimentos.
Bases ou insumos para cremes, géis, géis-creme, loções, pomadas e supositórios.
Bases ou insumos para pós medicinais.
Bases ou insumos para xaropes.
Comprimidos inertes.
Insumos ou adjuvantes farmacotécnicos para formas farmacêuticas sólidas.
Etanol a 96% (v/v) e suas diluições.
Glicerol (glicerina) e suas diluições.
Glóbulos e microglóbulos inertes ou insumos para prepará-los.
Lactose.
Sacarose.
Tabletes inertes.
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 Medicamento homeopático composto
É preparado a partir de dois ou mais insumos ativos.

 Medicamento homeopático de componente


único
É preparado a partir de um só insumo ativo.

 Potência
É a indicação quantitativa do número de
dinamizações que uma matriz ou medicamento
homeopático receberam.
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Água: DESTILAÇÃO, bidestilação, deionização com
filtros esterilizantes, mili Q e osmose reversa.

 Límpida, incolor, inodora e isenta de


impurezas: tais como: amônia, cálcio,
metais pesados, sulfatos e cloretos.

 Acondicionada bem fechados barriletes


de vidro ou PVC

RENOVADA TODOS OS DIAS


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ÁLCOOL: Álcool etílico bidestilado (etanol): deve
apresentar límpido, incolor, com odor característico, sabor
ardente e isento de impurezas, principalmente aldeídos e
álcoois superiores.
Empregados em diferentes graduações:
 5% (v/v): insumo inerte na dispensação das doses únicas líquidas;
 20% (v/v): na 3CH da LM;
 30% (v/v): dispensação em gotas;
 77% (v/v): intermediárias e que irão impregnar medicamentos
sólidos;
 96% (v/v):
 Armazenados: em recipientes herméticos,
como bombonas de polietileno., que não
tenham sido utilizadas para outra finalidade.
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Glicerina: clara , incolor de consistência de xarope,
sabor doce , seguido de sensação de calor.
 Acondicionada em vidro, pois é higroscópica.
 São empregadas nas tinturas homeopáticas
preparadas a partir de órgãos e glândulas de animais
superiores, nas 3 primeiras dinamizações na CH
As diluições glicerinadas serão obtidas a partir da mistura de
glicerina com água purificada e/ou etanol.
Exemplos:
Glicerina + água (1:1)
Glicerina + etanol (1:1)
Glicerina + água + etanol (1:1:1)
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Lactose: obtida do leite de vaca, pó cristalino, branco,
inodoro com leve sabor doce.
Deve ser bem acondiconada pois absorve odor com
facilidade.

 USO: Dinamizações feitas a partir de substâncias


insolúveis (triturações), comprimidos, tabletes e
glóbulos. Pós: papéis.
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SACAROSE: Açúcar purificado obtido da cana-de-açúcar.


 USO: Glóbulos Inertes: 30mg (n.3), 50 mg (n.5) e 70
mg (n.7). São utilizados para impregnações líquidas
para obtenção de forma farmacêutica sólida chamada
“glóbulos” .
 Microglóbulos Inertes: 63 mg para cada 100
microglóbulos. São utilizados para LM.
 Comprimidos Inertes: 100 e 300mg. São utilizados
para impregnações líquidas para obtenção de forma
farmacêutica sólida chamada “comprimidos” .
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TABLETES : Os tabletes são formas farmacêuticas sólidas
que se apresentam com peso compreendido entre 75 mg e
150 mg, sendo preparados por moldagem da lactose em
tableteiro, sem a adição de adjuvantes. São utilizados para
impregnações líquidas para obtenção de forma farmacêutica
sólida chamada “tabletes” .
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RECIPIENTES: É permitido o emprego dos seguintes
materiais nas operações abaixo relacionadas.
PREPARAÇÃO E ESTOCAGEM DE MEDICAMENTOS
Vidro: âmbar, classe hidrolítica I, II, III e NP
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
 Vidro: âmbar, classe hidrolítica I, II, III e NP
 Plástico: branco leitoso de polietileno, polipropileno e
policarbonato.
 Papel: papel manteiga ou outro papel semitransparente
com baixa permeabilidade a substâncias gordurosas.
 Blister.
 Sachê.
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ACESSÓRIOS
 Tampas: polietileno ou polipropileno.
 Batoques: polietileno ou polipropileno.
 Cânulas: vidro, polietileno, polipropileno ou
policarbonato.
 Bulbos: látex, silicone atóxico ou polietileno.
 Gotejadores: polietileno ou polipropileno.
 Rótulos.
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NOMENCLATURA

Para designação dos medicamentos homeopáticos poderão ser utilizados


Nomes Científicos, de acordo com as regras dos códigos internacionais
de nomenclatura botânica, zoológica, biológica, química e farmacêutica,
assim como Nomes Homeopáticos consagrados pelo uso (constantes em
Farmacopeias, Matérias Médicas, Repertórios ou obras científicas
reconhecidas pela homeopatia).
Na nomenclatura botânica, zoológica e biológica, o gênero escreve-se
com a primeira letra maiúscula e a espécie com letras minúsculas.
Exemplos.
Apis mellifica, Bryonia alba, Chelidonium majus, Conium maculatum.
Digitalis purpurea, Lycopodium clavatum.
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NOMENCLATURA
 Em relação aos medicamentos com nomes consagrados
homeopaticamente pelo uso, é facultado usar somente o
nome da espécie omitindo-se o do gênero.
Exemplos.
Belladona, em vez de Atropa belladona.
Colocynthis, em vez de Citrullus colocynthis.
Dulcamara, em vez de Solanum dulcamara.
Millefolium, em vez de Achillea millefolium.
Nux vomica, em vez de Strychnos nux vomica.
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NOMENCLATURA

 Em relação à espécie pouco usada deve-se citar o nome


completo.
Exemplos.
Aconitum ferox, a fim de distinguí-la de Aconitum napellus.
Clematis erecta, a fim de distinguí-la de Clematis vitalba.
Crotalus horridus, a fim de distinguí-la de Crotalus terrificus.
Dioscorea petrea, a fim de distinguí-la de Dioscorea villosa.
Eupatorium purpureum, a fim de distinguí-la de Eupatorium
perfoliatum.
Lobelia inflata, a fim de distinguí-la de Lobelia purpurea.
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NOMENCLATURA
 Em relação à designação de medicamentos de origem química
são permitidas, além do nome científico oficial, também
aquelas designações consagradas pelo uso na homeopatia.
Exemplos.
Barium e seus compostos - Baryta e seus compostos.
Bromum e seus compostos - Bromium e seus compostos.
Calcium e seus compostos - Calcarea e seus compostos.
Kalium e seus compostos - Kali e seus compostos.
Iodum e seus compostos - Iodium e seus compostos.
Magnesium e seus compostos - Magnesia e seus compostos.
Natrium e seus compostos - Natrum e seus compostos.
Sulfur e seus compostos - Sulphur e seus compostos.
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 Em relação aos medicamentos químicos, ácidos e sais, de
natureza orgânica ou inorgânica, é permitida, além da
designação química oficial, aquela consagrada pelo uso
homeopático, escrevendo-se, de preferência, em primeiro
lugar, o nome do elemento ou do íon de valência positiva e,
em segundo lugar, o de valência negativa.
Exemplos.
Acidum aceticum ou Acetic acidum.
Acidum benzoicum ou Benzoic acidum.
Acidum muriaticum ou Muriatis acidum.
Acidum lacticum ou Lactis acidum.
Acidum nitricum ou Nitri acidum.
Acidum sulfuricum ou Sulphuris acidum.
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 NOMES ABREVIADOS
O emprego de nome abreviado do medicamento pode
dificultar a compreensão do receituário. O uso de
abreviaturas arbitrárias é proibido pela legislação
farmacêutica brasileira.
Exemplos de notações que podem gerar confusão.
Arsenic. sulf.
- Arsenicum sulfuratum flavum = Arsenic. sulf. flav = Sulfeto de
arsênio = As2S3
- Arsenicum sulfuratum rubrum = Arsenic. sulf. rub. = Bissulfeto de
arsênio = As2S2
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Aur. chlor.
- Aurum chloratum = Aur. chlorat. = AuHCl4-4H2O
- Aurum chloratum natronatum = Aur. chlorat. natron. = NaAuHCl4-
2H2O

Kali chlor.
- Kalium chloratum = Kali chloratil = Clorato de potássio = KClO3
- Kalium chloricum = Kali chloric. = Cloreto de potássio = KCl

Antim. ars.
- Antimonium arsenicosum = Antim. arsenic. = Sb2O5-As2O3
- Antimonium arsenicum = Antim. arsenicum = Sb3-AsO3
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Exemplos de notações corretas.
Aconitum napellus ou Aconitum - Acon. ou Aconit.

Atropa belladona ou Belladona - Bell. ou Bellad.

Mercurius solubilis - Merc. sol. ou Mercur. sol.

Mercurius sublimatus corrosivus - Merc. corr.

Solanum dulcamara ou Dulcamara - Dulc. ou Dulcam.


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ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
Comprimido = comp.
Diluição = dil.
Dinamização = din.
Escala centesimal preparada segundo o método hahnemanniano = CH
Escala cinquenta milesimal = LM
Escala decimal de Hering preparada segundo o método hahnemanniano
= DH
Farmacopeia Brasileira = FB
Farmacopeia Homeopática Brasileira = FHB
Forma farmacêutica básica, Tintura-mãe = Tint.mãe, TM,
Glóbulo = glob.
Método de fluxo contínuo = FC
Método Korsakoviano = K
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ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

Microglóbulo = mcglob.
Partes iguais = ana = ãã
Pastilha = past.
Quantidade suficiente = qs
Quantidade suficiente para = qsp
Resíduo seco tintura-mãe = r.s.
Resíduo sólido de vegetal fresco = r.sol.
Solução = sol.
Tablete = tabl.
Título alcoólico da tintura-mãe = tit.alc.
Trituração = trit.
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SINONÍMIA
O emprego de sinônimos deve restringir-se aos constantes de obras
consagradas na literatura científica.
Exemplos.
Arsenicum album = Metallum album; Blatta orientalis = Periplaneta
orientalis; Bryonia alba = Vitis alba; Calcarea carbonica = Calcarea
ostrearum, Calcarea osthreica; Chamomilla = Matricaria; Graphites =
Carbo mineralis; Hydrastis canadensis = Warneria canadensis; Ipeca
ou Radix = Cephaelis ipecacuanha; Lycopodium = Muscus clavatus;
Mercurius sulf. ruber = Cinnabaris; Nux vomica = Colubrina; Pulsatilla
= Anemone pratensis; Rus toxicocodendron = Vitis canadensis.
Sulphur = Flavum depuratum; Thuya occidentalis = Arbor vitae.
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NÃO SÃO PERMITIDOS

Medicamentos apresentados com denominação de


sinônimos arbitrários, não constantes nas obras
citadas anteriormente, assim como o uso de código,
sigla, número e/ou nome arbitrário.
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NOMENCLATURA
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Referências Bibliográficas

1- Hahnemann, S. Organon da Arte de Curar, 6ª


edição, 1984;
2- Max Tetáu. “Samuel Hahnemann: Muito Além da
Genialidade”. Ed. Organon, 2003;
3- Brasil. Farmacopéia Homeopática Brasileira,
3ed.,2011;
4- ABFH. Manual de Normas Técnicas para Farmácia
Homeopática, 2005;
5- Fontes, Onley. Farmácia Homeopática, 4ed. 2013.

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OBRIGADA!

Jeane Nogueira
jeanogueira@hotmail.com
1ºSemestre de 2015
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