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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS


CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS.

PREVIDÊNCIA: que caminhos seguir?

PALMAS – TO
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS.

PREVIDÊNCIA: que caminhos seguir?

Evelyn Karen Silva de Oliveira


Maik do Nascimento Ribeiro

Projeto de pesquisa apresentado ao curso


de Ciências Econômicas da Universidade
Federal do Tocantins – UFT como forma
de avaliação.

Orientadora: Prof.ª Dra. Keile Beraldo

PALMAS – TO
2017
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
2. OBJETIVOS .................................................................................................................................. 5
2.1. OBJETIVO GERAL .............................................................................................................. 5
2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO .................................................................................................... 5
3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................ 6
4. REVISÃO TEÓRICA .................................................................................................................... 7
5. METODOLOGIA ........................................................................................................................... 9
6. CRONOGRAMA (Não Oficial) .................................................................................................. 10
7. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................... 11
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1. INTRODUÇÃO
O Direito do Trabalho, segundo o entendimento de Sérgio Pinto Martins (2007),
é um conjunto formado de princípios e regras que visam assegurar melhores
condições de trabalho, inclusive sociais, ao trabalhador, através das medidas de
proteção a eles destinados. Foi principalmente, após a Revolução de 1930, período
de governo de Getúlio Vargas, que muitas mudanças nessa área foram realizadas,
dentre elas a criação do Ministério do Trabalho, Industria e Comércio e a Constituição
de 1934, a primeira a citar o direito trabalhista brasileiro. Além disso, houveram outras
novidades como o surgimento da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A Consolidação das Leis do Trabalho que surgiu em 1943, a partir do decreto
5.452, de 1º de maio de 1943 e sancionada pelo presidente Getúlio Vargas, é
responsável por regulamentar as leis referentes ao direito trabalhista e processual do
trabalho no país. As primeiras regras foram criadas pelos Estados Europeus que
tratavam sobre greve, acidentes de trabalho e seguros socais. Houve também uma
reformulação para que estas normas se adaptassem ao contexto de determinado país
e suas mudanças sociais, sempre procurando valorizar o indivíduo.
A previdência social é uma das políticas estruturantes do Estado de Bem-Estar
Social, nas suas versões clássicas, e também nos países de estrato dependente e
periféricos mais desenvolvidos. Seu financiamento repousa sobre importantes frações
da mais-valia produzida pelo trabalho em escala social, recolhida na forma de
impostos e contribuições. Os textos constitucionais e legislações infraconstitucionais
garantem o direito à proteção pecuniária na velhice e em caso de invalidez para o
trabalho. Contudo essa política passou a exercer excepcional poder de sedução sobre
o capital em geral, e o capital financeiro em particular, no tempo presente, marcado
por uma crise estrutural.
Quem fala em planejar o futuro previdenciário pensa logo no tradicional INSS.
Porém, deixar a aposentadoria unicamente nas mãos do governo é cada vez mais
arriscado. Quando a Previdência Social está em pauta, só se discute redução de
benefícios, não aumento. A reforma da Previdência que está em discussão afeta todos
os trabalhadores ativos, especialmente os que hoje têm menos de 50 anos. Entre as
propostas, estão o aumento da idade mínima da aposentadoria e do tempo de
contribuição.
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Ainda que seja importante estabelecer uma estratégia de investimento desde o


início da sua vida profissional, esta não é uma tarefa fácil para quem está começando.
Um dos maiores desafios do planejamento financeiro é cumprir com as obrigações e
viver o momento presente, realizar sonhos no curto prazo e, ainda, poupar para a
aposentadoria.
Diante dessa realidade, planejar a aposentadoria se torna cada vez mais
importante e, ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, não precisa ser uma
tarefa árdua. Planejar aposentadoria depende de organização e, antes de mais nada,
visualizar sobre como espera que seja a sua vida de aposentado.
Juntar dinheiro suficiente para aproveitar a liberdade que a aposentadoria pode
proporcionar depende de uma série de medidas que devem ser tomadas ao longo da
vida economicamente ativa. Ou seja, economizar e fazer escolhas inteligentes de
investimentos para o futuro, podem assim, garantir a renda mensal que propicie se
obter uma aposentadoria tranquila.
O presente trabalho tem como finalidade analisar as possibilidades e as
potencialidades para o crescimento da previdência privada no Brasil. Faz-se
necessário, entretanto, uma breve menção às diferenças entre Previdência Social
Básica – compulsória e capitaneada pelo Estado, quer seja através do Regime Geral
de Previdência Social responsável pela cobertura dos trabalhadores do setor privado,
quer através dos regimes especiais que cobrem o funcionalismo público das várias
esferas (judiciário, legislativo e executivo - civis e militares) e dos vários níveis
administrativos (federal, estadual e municipal) – e, Previdência Complementar –
voluntária, subdividida em Previdência Complementar Aberta e Previdência
Complementar Fechada e, até o momento operada por entidades privadas, cabendo
ao Estado a sua regulação e fiscalização.
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2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVO GERAL
Analisar as diferentes possibilidades de previdência privada disponíveis no
mercado brasileiro a partir de 2016.
2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO
Levantar os dados referente aos bancos e corretoras dos planos de previdência
disponíveis no mercado;
Descrever o perfil do investidor em previdência privada no país;
Comparar a previdência privada com outros tipos de investimentos no mercado.
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3. JUSTIFICATIVA
A importância de estudar, analisar e se planejar para planos de Previdência
Privada está no futuro. Pois o planejamento financeiro ideal para a vida é aquele que
permite desfrutar do momento atual, mas sem deixar de lado a preparação para o
futuro. Os limites de valores do INSS e a possibilidade de crise no sistema
previdenciário oficial estimula a procura por outras formas de garantir um futuro mais
estável quando chegar no momento da aposentadoria. É nesse cenário que entra o
plano de Previdência Privada como opção de complemento da aposentadoria,
diversificação de investimentos ou forma de sucessão patrimonial.
Frente a esta situação e levando em consideração as dificuldades mencionadas
no item 1, notou-se a necessidade de analisar o processo de planejamento para a
Previdência Privada, realizando previsões referentes as rentabilidades dos planos
existentes no mercado brasileiro, podendo assim identificar as vantagens e
desvantagens nos planos de aposentadoria, fazendo comparações entre as
instituições vigentes no Brasil.
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4. REVISÃO TEÓRICA
O conhecimento sobre finanças pessoais não deve permanecer apenas nos
especialistas da área financeira, de acordo com Segundo Filho (2003), qualquer
pessoa independente de sua atividade profissional, deve conhecer os princípios
básicos necessários à administração de sua vida financeira. O autor coloca que é de
grande importância saber poupar, escolher os investimentos que proporcionem
melhor rentabilidade, administrar os riscos envolvidos nessas operações e também,
entender e saber escolher o perfil de investidor aos objetivos de curto e longo prazo
(SEGUNDO FILHO, 2003).
Segundo Santos (2014), uma das modalidades de investimento para seu
planejamento financeiro é a previdência complementar, pois funciona de forma
simples, onde durante o período em que está trabalhando, o investidor paga um pouco
por mês, de acordo com sua disponibilidade, acumulando assim um saldo que poderá
ser resgatado integralmente ou recebido mensalmente quando se aposentar. Na
realidade, os planos de previdência atuam como um investimento de longo prazo:
quanto maior o volume investido, maior será a renda mensal. Outra vantagem
segundo o mesmo autor é a modificação que o governo realizou na tributação da
previdência complementar, possibilitando melhores rendimentos líquidos para quem
manter o dinheiro aplicado por mais tempo (SANTOS, 2014).
Para conseguir uma situação financeira sustentável e uma aposentadoria
financeiramente saudável, é importante estabelecer o hábito de poupar regularmente.
Santos (2014) apresenta pontos relevantes para essa fase do planejamento
financeiro:
a) definir quando pretende se aposentar: refletir sobre questões simples como,
por exemplo, quando pretende se aposentar e com que renda espera
financiar os gastos com saúde, moradia, alimentação, transporte e lazer.
Um erro comum entre as pessoas é decidir parar por impulso, pela falta de
motivação no emprego, ou pelo cansaço físico. Nesse caso, o planejamento
é colocado de lado, interferindo no valor da aposentadoria e,
consequentemente, na qualidade de vida dos beneficiados.
b) saber com quais receitas poderá contar: contar com a previdência social
para se sustentar na aposentadoria é uma estratégia muito arriscada, tendo
em vista a conjugação de fatores, como a possibilidade de redução dos
valores por parte do governo, a aplicação do fator previdenciário que
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interfere de forma negativa no valor das aposentadorias e as incertezas


quanto ao comportamento dos fundamentos de mercado (ex.: inflação, taxa
de juros, carga tributária, Produto Interno Bruno – PIB, etc.) no período da
aposentadoria.
c) estimar o quanto precisará juntar: sonhar com uma aposentadoria tranquila
e calcular o quanto ela irá custar. É necessário estimar o padrão de gastos
que terá ao se aposentar. Ainda que algumas despesas devam diminuir,
como os gastos com filhos, outras devem subir, como os gastos com saúde.
Na hora de fazer as contas do quanto precisará poupar o ideal é projetar
uma necessidade de renda assumindo que irá viver ao menos até os 90
anos.
d) fazer revisão continua dos planos para a aposentadoria: ao verificar que não
será possível poupar o necessário antes de se aposentar, é necessário
rever o plano. Provavelmente será preciso se aposentar um pouco mais
tarde. E, como poupar nada mais é do que decidir adiar uma decisão de
consumo, deve-se refletir se vale a pena manter o estilo de vida de hoje, em
detrimento do padrão de vida na aposentadoria.
Nesse contexto, Macedo Junior (2013) afirma que poupar um pouco todo mês
é necessário e interessante por diversas razões, pois permite um acúmulo de dinheiro
para uso futuro, economias para educação dos filhos, aposentadoria, reforma da casa,
compra do primeiro imóvel, bem como para a realização de outros projetos. E conclui
que, o planejamento financeiro deve funcionar como um mapa para a vida financeira
de cada indivíduo. Mostra onde se está, aonde se quer chegar e quais caminhos
percorrer para uma trajetória bem-sucedida (MACEDO JUNIOR, 2013).
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5. METODOLOGIA
O projeto tem como atividades previstas para permitir alcançar os objetivos
mencionados são as seguintes:
 Levantamento, atualização e análise de bibliografia especializada,
referente ao tema de pesquisa, utilizando para isso os recursos existentes
na Biblioteca da UFT, seja nos periódicos e livros de seu acervo, seja
através de recuperação através dos mecanismos ali existentes para
fontes secundárias e, também, através de acesso a fontes
disponibilizadas na internet.
 Pesquisar as formas atuais de proteção a aposentadoria, através da
análise da legislação brasileira referente a previdência privada e pela
busca na legislação de outros países sobre o tema. A partir dessa
análise, propor outros instrumentos que possam complementar e/ou
substituir a previdência social.
 Pesquisar sobre os planos de previdência privada e os prováveis
investimentos vigentes no mercado brasileiro, realizando contatos com
instituições possíveis detentoras desse patrimônio, montando assim
uma análise comparativa das vantagens, desvantagens e rentabilidade
dos investimentos.
 Elaborar um inventário inicial, com base nos resultados obtidos nas
etapas anteriores, para demonstrar o plano de previdência privado mais
adequado ao perfil do usuário.
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6. CRONOGRAMA (Não Oficial)


MES/ETAPAS Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março
Escolha do tema X
Levantamento X X
bibliográfico
Elaboração do X
anteprojeto
Apresentação do
projeto
Coleta de dados
Análise dos dados
Organização do
roteiro/partes
Redação do
trabalho
Revisão e redação
final
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7. BIBLIOGRAFIA

MACEDO JUNIOR, Jurandir Sell. A Árvore do dinheiro: guia para cultivar a


sua independência financeira. Florianópolis: Insular. 2013.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
OLIVEIRA, Francisco E. B. de; FERREIRA, Mônica Guerra; CARDOSO,
Fernando Porto. Uma avaliação das “reformas” recentes do Regime geral
de previdência. Anais / XII Encontro Nacional de Estudos Populacionais.
Caxambu, 2000.
OLIVEIRA, Francisco E. Barreto de; PASINATO, Maria Tereza de Marsillac;
PEYNEAU, Fernanda Paes Leme. Evolução recente do sistema de
previdência complementar no brasil e mercado potencial. Anais / XII
Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Caxambu, 2000.
ROCHA, Flávia Rebecca Fernandes. A previdência social no brasil: uma
política em reestruturação. Brasília: Temporalis, 2015.
RODRIGUES, Calebe Medeiros. A crise da previdência social e o
crescimento da previdência privada no Brasil. 2015. 77 f. TCC (Graduação)
- Curso de Ciências Econômicas, Uni-facef Centro UniversitÁrio Municipal de
Franca, Franca, 2015.
SANTOS, José Odálio dos. Finanças pessoais para todas as idades: um
guia prático. São Paulo: Atlas, 2014.
SEGUNDO FILHO, José. Finanças Pessoais: invista no seu futuro. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2003.
SILVA, Helenize Aparecida da. O papel da previdência complementar no
planejamento financeiro: compreensão dos estudantes do curso de
administração da UFSC. 2015. 77 f. TCC (Graduação) - Curso de
Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.

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