Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
RESUMO: O trabalho apresenta algumas reflexões acerca das escolhas pedagógicas no âmbito do
movimento de cursinhos populares. Discutimos o caráter popular da educação desenvolvida nestas
experiências, considerando não somente os aspectos econômicos (renda do público-alvo), mas também
político-pedagógicos (escolhas curriculares). Propomos respostas possíveis à questão “por que há uma
parcela de estudantes, em geral jovens de periferias, que não passa nas seleções para as vagas de
universidades públicas?”, tanto do ponto de vista hegemônico, quanto algumas possibilidades
alternativas. Partindo das contribuições de Antonio Gramsci, Pierre Bourdieu e Paulo Freire,
problematizamos o que é concebido como “educação de qualidade” no âmbito do movimento de
cursinhos populares, questionando a ideia hegemônica de que é a “educação para se passar no
vestibular/Enem”, expressa na padronização do tempo curricular e do material didático. Por fim
apresentamos duas experiências desenvolvidas no âmbito da Rede Emancipa de Cursinhos Populares – os
círculos do Emancipa e o tempo livre – que representam rupturas com esse modelo, na medida em que
exercitam a integração de conhecimentos e a tomada de posição pelo conjunto dos sujeitos deste
movimento, tencionando uma reflexão sobre o uso do tempo num cursinho popular.
Palavras-chave: cursinhos populares; educação popular; tempo curricular; qualidade da educação.
5 Não ignoramos também a influência dos modelos econômicos sobre a identidade do ensino secundário/médio nos
diferentes momentos de nossa história. Abordaremos essa questão mais adiante tendo em vista que ela influencia
também a própria dinâmica de ingresso ao ensino superior. De qualquer forma, o conjunto desses fatores legou a nossa
escola média a leitura de que lhe falta identidade: “O ensino médio no Brasil, por diversas razões, sempre se configurou
como um espaço de difícil equacionamento. O ensino fundamental é entendido socialmente como um espaço unitário no
qual o aluno deve se apropriar de conhecimentos básicos e necessários, de caráter universal. Ao contrário do ensino
fundamental e do ensino superior, que, apesar de todos os seus problemas, contam com um certo consenso sobre a sua
identidade, o ensino médio carece de tal marca. O ensino médio assim como seus equivalentes históricos sempre oscilou
entre duas alternativas básicas: oferecer um ensino profissionalizante com caráter de terminalidade ou oferecer um
ensino propedêutico voltado ao prosseguimento dos estudos em nível superior, cabendo ainda nessa segunda
possibilidade a sua segmentação em função da área do curso superior que o aluno pretenda seguir.” (ABRAMOVAY;
CASTRO, 2003, p.27)
restrito de vagas. Nádia Cunha (1968) retrata diversos dos casos noticiados no então Estado da
Guanabara de ações impetradas por estudantes visando a matrícula que foram julgadas procedentes,
bem como o papel dos cursinhos organizados por entidades do movimento estudantil das
instituições de ensino superior nessas mobilizações.
Assim é possível afirmar que, desde esse período, a existência de cursinhos de caráter
popular parece ser motivada pelo incômodo com a constatação de que há uma parcela de estudantes
– em geral jovens de periferia e/ou de grupos raciais negros e indígenas e egressos de escolas
públicas – que não ingressa nas universidades públicas. Após a crise dos excedentes 6, isso passou a
se expressar na proporção considerável dessas e desses estudantes não obterem a “nota de corte”
(nota mínima para ser classificado) nos cursos de suas escolhas. Mais recentemente, vemos isso se
expressar também na recusa de muitas e muitos estudantes em sequer se inscreverem para os
processos seletivos de universidades públicas7, direcionando seus esforços para o setor privado, em
que concorrem a bolsas e/ou a financiamentos estudantis (o crédito educativo e, mais recentemente,
o FIES – Fundo de Financiamento Estudantil).
Os cursinhos populares são, portanto, coletivos, grupos e entidades que questionam essa
ausência (ou, melhor dizendo, essa presença reduzida) de estudantes de periferia, negros e
indígenas, cada vez mais identificados como estudantes de escolas públicas, nas universidades
públicas, sobretudo nos cursos mais concorridos. São movimentos sociais que surgem em resposta a
uma pergunta: por que esses estudantes não passam nos exames de seleção para ingresso nas
universidades públicas?
A resposta hegemônica
Se os cursinhos populares enquanto experiências podem ser contemplados como respostas
possíveis ao questionamento da ausência/dificuldade de determinados setores da população
ingressarem no ensino superior, os encaminhamentos políticos e pedagógicos dessa questão podem
ser bastante diversos. A resposta para a questão – “por que o estudante de escola pública, negro e/ou
indígena não ingressa na universidade?” – é múltipla e depende de diversos fatores, mas sobretudo
da avaliação que os coletivos de cada cursinho possuem acerca das políticas educacionais em curso.
6 Comentamos o caso do Rio de Janeiro, mas, durante a década de 1960, essa crise passou a ser realidade da maior
parte das universidade brasileiras existente até então e em especial nos cursos mais concorridos como Medicina e
Engenharia. Disso, se motivou toda uma reforma no ensino superior brasileiro, aproximando-o do modelo
estadunidense. Quanto ao vestibular, a solução realizada foi modificar os critérios das notas mínimas para classificação:
antes definidas a priori e em termos absolutos, a partir de então passaram a ser definidas pelo próprio rendimento dos
candidatos balizados pelo número de vagas disponíveis.
7 É indicativo desta “desistência” de apostar no projeto de estudar na universidade pública o fato de a demanda por
isenções de taxa de inscrição no vestibular da Fuvest ser menor do que a quantidade de isenções ofertada. Mesmo sendo
o vestibular com a maior relação candidato/vaga do país, o número de candidatos pobres que procura se inscrever é
ainda menor do que o suposto pela instituição, conforme admite até mesmo a ex pró-reitora de Graduação da USP,
Selma Garrido Pimenta e colaboradores (2008).
Entretanto, a formulação de respostas a essa questão não se restringe aos movimentos sociais que
lutam pela ampliação do acesso à universidade.
Há um discurso hegemônico, em geral proferido por dirigentes universitários ou
representantes governamentais, de que muitas e muitos estudantes não passam porque estão ou são
despreparados tanto para as provas de seleção quanto para própria universidade. Nessa perspectiva,
caberia a esses indivíduos se esforçarem mais e se prepararem melhor para o vestibular, por meio de
mais estudo, identificado frequentemente como “treinamento”. Assim, quanto maior o esforço
individual empreendido pelo estudante, maiores as chances de conseguir um bom resultado nas
provas e merecer ocupar a vaga da instituição pública, reservada aos “melhores preparados”.
Esse discurso hegemônico não é exclusividade dos dirigentes universitários e agentes do
governo que tencionam manter o número de vagas restritas. Como o que o torna hegemônico é
justamente sua capacidade de persuasão, ele é proferido por outras e outros sujeitos. Segundo
Gramsci (2013), hegemonia é a capacidade que os grupos dominantes possuem de manter seu
domínio estabelecendo alianças. Assim, determinados setores são convencidos de que o esforço
individual é a principal característica que concorre para a aprovação em um exame de avaliação,
embotando as demais condições sociais e históricas que resultam no alijamento de parcelas
determinadas da população na universidade pública.
Nessa perspectiva hegemônica, a existência de um cursinho pré-vestibular 8 (ressaltamos
aqui a denominação distinta) se justifica precisamente por sua capacidade preparatória de
treinamento e adaptação ao conteúdo exigido pelo vestibular/Enem, naturalizado como mínimo
necessário que todo e qualquer estudante deve possuir. Assim, o conjunto de conteúdos, saberes e
experiências das e dos estudantes de escola pública não seriam suficientes para que esses consigam
ingressar e acompanhar um curso de graduação.
Um dos pressupostos dessa perspectiva é o da má qualidade da escola pública. Ainda que
seja possível discutir de quem é a responsabilidade por essa suposta baixa qualidade, com
frequência imputada às professoras e aos professores, é ao Estado que cabe o financiamento, as
discussões curriculares e a própria avaliação da educação básica.
Esse pressuposto da má qualidade de escola pública está de tal maneira enraizado, e até
naturalizado9, que o processo de questionamento dessa perspectiva hegemônica se tornou bastante
difícil – ainda que não impossível. Mas ele já se encontra profundamente sedimentado em diversas
10 No roteiro das 40 horas, encontramos ainda a seguinte observação de Freire: “contadas só as horas de alfabetização
essas atingem apenas 30 horas. Nas 40 horas estão incluídas também as horas gastas com aulas de cultura (que é básico)
testes, verificações e avaliação”. (Documento disponível em:
http://dhnet.org.br/educar/40horas/a_pdf/40_horas_roteiro_hora_hora.pdf; Acesso em 20/04/2015)
da educação nos cursinhos não pode ser aferida pelo número de aprovados – mas sobretudo pela
capacidade que estas e estes possuem de se engajarem na luta pela ampliação deste direito para o
conjunto dos jovens de periferia.
Se o objetivo não se reduz à aprovação na prova (ainda que sofra uma constante pressão por
ser esta a motivação dos estudantes para buscar a forma cursinho), seus métodos e seu tempo
curricular precisam ser organizados a fim de contemplar o objetivo maior de organizar a luta em
torno do direito à educação (em especial à universidade pública). Trazemos dois exemplos de
experiências em que o conflito ao redor do tempo pendeu para esse objetivo coletivo mais do que
para o estudo individual.
A primeira experiência é o Círculo do Emancipa: inspirado textualmente nos Círculos de
Cultura de Paulo Freire, esta proposta objetiva trazer temas a serem debatidos pelo conjunto de
professores, estudantes e coordenadores a fim de contextualizar o espaço local do cursinho em um
conjunto mais amplo de relações. Em geral proposto por algum coordenador ou professor (mas
também aberto a propostas de estudantes), escolhe-se um tema que é aberto à discussão horizontal
de todos os participantes. No ano de 2013, diversos dos cursinhos se engajaram no debate sobre o
direito à cidade, em especial na denúncia quanto às tarifas de transporte abusivas, bem como nas
poucas opções de atividades culturais nas periferias. Debates sobre a conjuntura nacional e
internacional, assim como outros que dizem respeito à própria organização do cursinho (relação
com a comunidade do entorno em que ocorrem as aulas, como a comunidade-escola, divisão
coletiva de tarefas entre alunos e professores, estímulo à criação de grêmios dos estudantes para sua
própria organização) estão entre as atividades ocorridas nos Círculos do Emancipa.
Outro exemplo é o Tempo Livre: inspirado nas discussões e experiências educativas e
curriculares do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) sobre o tempo de não-
trabalho, corresponde a reserva de uma parte do tempo do cursinho sem atividades disciplinares
fixas e/ou regulares. Em geral, trata-se da reserva de momentos na dinâmica de atividades dos
cursinhos para a realização (ou não) de atividades variadas às e aos estudantes, que decidem
livremente de quais participam ou mesmo se participam, (auto)organizando assim seu próprio
tempo.
Em partes, a proposta tentava dar condições concretas para incentivar a organização dos
grêmios, uma vez que a reclamação de falta de tempo e ou de perda de aulas era frequente tanto por
parte das e dos estudantes quanto das e dos educadores sempre que a questão vinha a debate.
Entretanto, a experiência mostrou que, para além de proporcionar condições para os grêmios se
organizarem e funcionarem, o tempo livre tem se consolidado como porta de entrada nos cursinhos
para saraus, apresentações e oficinas das mais variadas (de música, de teatro, de grafite, de fanzine,
de dança etc), além dos tradicionais plantões de dúvidas.
Ainda que as experiências sejam muito variadas e ainda pouco sistematizadas, acreditamos
ser possível afirmar que as primeiras experiências com o tempo livre em 2013 influenciaram uma
diminuição das taxas de evasão dos cursinhos. Isso porque, nos parece, não apenas proporcionaram
um fôlego na cansativa dinâmica de aulas (principalmente naqueles que funcionam em período
integral aos sábados, realidade da maior parte dos cursinhos da Rede Emancipa), mas também
porque têm sido importantes espaços de socialização entre estudantes, educadores e coordenadores,
o que fortalece a participação no processo de construção do próprio cursinho.
Ambas as experiências – Círculo e Tempo Livre – não se desenvolveram sem conflitos
internos. O costume com o tempo curricular das disciplinas, que os professores em geral trazem de
suas próprias experiências com cursinhos convencionais e com escolas privadas, frequentemente
exerce pressão para reduzir as atividades não diretamente disciplinares – visto que trabalham muito
mais conhecimentos integradores: argumentação, pesquisa, leituras em fontes diversas das
convencionais, conhecimentos artísticos que não são mobilizados nas provas, iniciativa,
autoorganização. Em geral as professoras e os professores reconhecem a importância de realizar
essas atividades, mas na hora de garantir um tempo semanal para que sejam desenvolvidas, as
disputas se acirram. Entretanto é frequente que, em diversas ocasiões, os estudantes aprovados
sejam justamente os mais participativos nas atividades que “roubam tempo” do currículo
padronizado. Em nossa opinião não se trata de casualidade, mas sim das características integradoras
proporcionadas por estas atividades que colaboram para que essa ou esse estudante (assim como as
e os educadores) compreenda não só seu papel como indivíduo, mas também como participante de
um coletivo, de um movimento social.
Vale o esclarecimento de que a maioria das e dos educadores da Rede Emancipa são
estudantes universitários que se engajam voluntariamente nos cursinhos. O principal de sua
formação docente vem com o próprio envolvimento na construção do cursinho, o que também é
bastante variado. Daí, então, a disputa com as concepções trazidas pelas próprias experiências
pessoais com cursinhos comerciais e/ou escolas privadas. Ainda assim, encontramos na Rede
diferentes experiências de encontros de formação de educadores em geral realizados no início das
atividades de cada semestre ou ano de atividades. Esses encontros, em geral, visam familiarizar
as/os educadores voluntárias/os com as problematizações do campo da educação popular aqui
realizadas, em especial no que diz respeito à ampliação do conceito de cursinho popular para além
do âmbito econômico, mas também para o âmbito das escolhas pedagógicas, que são ao mesmo
tempo escolhas políticas. Por isso, nesses encontros mais que discussões sobre possíveis
metodologias de ensino, busca-se discutir as questões políticas que envolvem o restrito acesso ao
ensino superior em nosso país e as possibilidades de ações sobre essa realidade que passa pela
organização de cursinhos populares, mas não apenas isso. Nesses encontros, bem como nos fóruns
da Rede e em assembleias de cursinhos, envolvendo não apenas educadores, mas também
estudantes e coordenadores, busca-se formular ações de luta para ampliação do acesso à
universidade.
Em nossa opinião, são experiências como essas que contribuem para o caráter popular do
cursinho - concebido não somente no âmbito econômico, mas também político-pedagógico. Tendo
em vista que a organização curricular de qualquer espaço educacional é antes de tudo um campo de
disputas, quisemos com este trabalho contribuir para reflexão e para construção da identidade
pedagógica dos cursinhos populares. A experiência da Rede Emancipa é, sem dúvida, apenas uma
das possíveis na contramão do modelo hegemônico. No entanto, salienta como a organização
curricular pode ser dinâmica e deve ser reinventada na construção de um projeto de educação
popular que culmine no acesso à universidade como um direito de todas e todos que assim o
desejem.
Referências Bibliográficas
ABRAMOVAY, Miriam e CASTRO, Mary Garcia. Ensino Médio: múltiplas vozes. Brasília:
UNESCO, MEC, 2003.
BARRETO, Raquel; MENDES, Maíra. Discurso sobre o mérito: quem são os sujeitos em jogo na
proposta do Pimesp? In: BARRETO, Raquel. Tecnologias e trabalho docente: entre políticas e
práticas. Petrópolis: DP et alli., 2014.
BONFIM, Talma Alzira. O CAPE em nossas vidas: a visão de um grupo de alunos, ex-alunos e
colaboradores sobre um curso pré-vestibular gratuito. Dissertação (mestrado em Educação) -
Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Educação/FFCLRP, Universidade de São Paulo,
Ribeirão Preto, 2003.
BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente á escola e à cultura. (Original
de 1966). In: NOGUEIRA, Maria Alice e CATANI, Afrânio. Pierre Bourdieu: escritos de educação.
Rio de Janeiro: editora Vozes, 2013, p.43-72.
BOURDIEU, Pierre e PASSERON, Jean-Claude. A Reprodução: elementos para uma teoria do
sistema de ensino. Tradução de Reynaldo Bairão. Rio de Janeiro: editora Vozes, 2013 (original de
1970).
CASTRO, Cloves. Movimento socioespacial de cursinhos alternativos e populares: a luta pelo
acesso à universidade no contexto do direito a cidade. Tese (doutorado em Geografia) - Instituto de
Geociências, Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP, 2011.
CUNHA, Nádia Franco da. Vestibular na Guanabara. Rio de Janeiro: MEC/INEP/CBPE. 1968
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011 (original de 1968).
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação?. Tradução de Rosisca Darcy de Oliveira. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1983 (original de 1969).
GRAMSCI, Antonio. (COUTINHO, Carlos N. Org.). O leitor de Gramsci. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2013.
GUIMARÃES, Cátia. Capital financeiro avança sobre a educação profissional. Revista Poli, Rio de
Janeiro, Ano VI, n.35, p. 16-18, jul./ago. 2014.
IBGE. PNAD. Indicadores Sociais. 2014. Disponível em:
ftp://ftp.ibge.gov.br/Indicadores_Sociais/Sintese_de_Indicadores_Sociais_2014/pdf/educacao.pdf .
Acesso em: 15 de abril de 2015.
KRAWCZYK, Nora (org.). Sociologia do Ensino Médio: crítica ao economicismo na política
educacional. São Paulo: editora Cortez, 2014.
MENDES, Maíra Tavares. Inclusão ou emancipação? Um estudo do Cursinho Popular Chico
Mendes/Rede Emancipa na Grande São Paulo. Dissertação (mestrado em Educação) - Faculdade de
Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.
PEREIRA, Thiago Ingrassia. Pré-vestibulares populares em Porto Alegre: na fronteira entre o
público e o privado. Dissertação (mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.
PIMENTA, Selma G; OLIVEIRA, Maria Amélia; ALMEIDA, Maria Isabel; MATOS, Maurício.
Impacto do Inclusp no ingresso de alunos da escola pública (análises iniciais). Revista ADUSP, São
Paulo, n. 43, p. 28-33, jul. 2008.
SILVA, Taline. Cursinho Popular: abrindo as portas do universo. Jovens da periferia e os acessos à
educação e ao mundo do trabalho. Relatório Final (iniciação científica em Economia) - Faculdade
de Economia, Administração, Contabilidade e Atuárias, Pontifícia Universidade Católica, São
Paulo, 2013.