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Salvador
2012
Valdinei de Almeida Alves
Salvador
2012
C000l Alves, Valdinei de Almeida
Projeto de cancela eletrônica de controle automático. / Valdinei de Al-
meida Alves Salvador: VAA, 2012.
118 s. Ils
Monograa (Graduação) Faculdade de Ciência e Tecnologia ÁREA1,
2012.
Orientador: Profo . Victory Fernandes, Esp.
1. pista1 2. pista2 3. pista3. I. Fernandes, Victory II. Título
CDU 000.0
Projeto de cancela eletrônica de controle automático
Banca Examinadora:
04 de Dezembro de 2012
Creative Commons
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso Não-
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licença desta obra.
Qualquer uma destas condições pode ser renunciada, desde que você obtenha permissão
do autor.
Agradecer a Deus por estar com saúde para chegar onde estou nesse momento. Em
seguida, não poderia esquecer jamais dos meus familiares em especial meu lho, Ryan
Costa. Ao meu orientador e professor, Victory Fernandes e o professor Targino Amorin
Neto, ambos ajudando no que foi possível com toda paciência e sendo, realmente, uma
grande referência. Aos colegas, como Rafael Santos, Diego Ferreira e Michel dentre outros
que nao citei, o meu agradecimento. A todos vocês muito obrigado!
A morte do homem começa no instante em que ele de-
siste de aprender!
Albino Teixeira
Resumo
O presente projeto destina-se a confecção de uma cancela eletrônica que controla auto-
maticamente o acesso de tráfego de veículos em estacionamentos sem a necessidade de
intervenção do usuário, tendo como objetivo melhorar as condições de segurança, a otimi-
zação do uso da infra-estrutura viária, redução do congestionamentos e garantia de acesso
somente para veículos previamente autorizados. O sistema utiliza tecnologia ANPR Au-
tomatic Number Plate Recognition para com base em consulta a banco de dados decidir
entre abrir a cancela e permitir o acesso do veículo autorizado ou não abrir a cancela blo-
queando o acesso de veículos não autorizados. O projeto em questão alia conceitos teóricos
e práticos nas áreas da Mecânica, Eletrônica e Computação e apresenta o passo-a-passo
de todas as etapas do projeto, dentre as quais vale ressaltar a modelagem e construção
mecânica, simulação e construção da eletrônica, implementação de software com acesso a
banco de dados e controle via porta paralela.
Palavras-chave: Segurança, Cancela, ANPR, Controle de Acesso.
Abstract
This project is intended to build a automatic arm gate to control vehicle access in par-
king lots without the need for user intervention, aiming to improve safety conditions,
optimizing the use of road infrastructure, reducing congestion and ensuring access only to
previously authorized vehicles. The system uses technology ANPR - Automatic Number
Plate Recognition to query a database and decide whether to open the gate and allow
a vehicle access the site, or not to open the gate blocking access to unauthorized vehi-
cles. The project in question combines theoretical and practical concepts in areas sych
as Mechanics, Electronics and Computing and presents step-by-step instructions for all
stages of the project among which it is worth mentioning the mechanical modeling and
prototype construction, electronic simulation and construction, software implementation
with database access and parallel port control.
Keywords: Security, Gate Arm, ANPR and Access Control.
Lista de Figuras
6 Circuito ponte H . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
21 Detector Infra-vermelho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
22 Detector Ultra-sônico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
23 Sensor piezelétrico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
24 Exemplo de Cancela modelo Standone 33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
30 Motores de passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
CC Corrente Continua
CI Circuito Integrado
CPU Central Processing Unit
DC Direct Current
IP Internet Protocol
NA Normal aberto
NF Normal fechado
OCR Optical character recognition
1 Introdução 19
1.1 Problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.2 Justicativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.3 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.3.1 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.3.2 Especícos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.4 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2 Eletrônica 23
2.1 Componentes Eletrônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Modulation ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.5.2 Registradores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
2.6.1 Chaves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3 Mecânica 55
3.1 Estrutura Mecânica de uma Cancela Vendida Comercialmente . . 55
3.2 Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
4 Software 69
4.1 Delphi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
4.3.1 Deniçao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
4.4.1 Deniçao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
5 Desenvolvimento do Projeto 82
5.1 Descrições da Proposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
5.2 Do Funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
5.2.2.2 Sensores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Referências 108
1 Introdução
Com o avanço da tecnologia, diversos assuntos relacionados são discutidos. Entre eles está
um quesito extremamente importante para toda a população, a segurança. Nesse quesito,
entra em discussão polêmica: até onde um humano pode garantir a segurança de outro,
e quando é hora de recorrer à segurança eletrônica? Cancelas automáticas, câmeras de
vigilância, catracas eletrônicas, sistemas de cofres eletrônicos, etc. Há diferentes tipos de
equipamentos, de todos os tamanhos e características, tudo de acordo com a necessidade
do cliente (HUSS.MARINA, 2011).
No caso de condomínios residenciais, ajudam na parada prévia de veículos para que haja
tempo para identicação de moradores e visitantes, proporcionando mais segurança ao
condomínio.
Já em pedágios seu uso é essencial, assim são usadas em todo o país. Utilizada para
controlar o tráfego veicular, evitam acidentes e garantem que o valor da taxa seja pago
devidamente.
• Permite ligação de sensores que evitam que a cancela abaixe sobre o veículo se
acionada sem intenção;
• Pode ser ligada junto com sistemas de ponto digital para controle de horários de
funcionários;
1.1 Problema
Entende-se que a produtividade das pessoas estão diretamente relacionada com seu con-
forto e segurança, com isso a necessidade de implementar sistemas automáticos visando
reduzir os índices de incidentes nos estacionamentos e tornar mais ecientes o controle de
acesso. Na colocação de uma cancela automática o usuário não precisa apertar o botão
para abrir a cancela, ou abrir o vidro e passar o cartão de menssalista para ter o acesso.
Já na cancela manual o usuário tem que informar que precisa ter o acesso.
1.2 Justicativa
A proposta de usar este modelo de controle de acesso não só limita aos custos, mas
também na conabilidade que os automóveis contidos no estacionamento sejam realmente
de professores da instituição. A cancela automática irá controlar o uxo de veículos
através de identicação da placa do mesmo, assim ira garantir o maior controle de acesso,
e conseqüentemente maior segurança garantindo assim que só estacione veículos que estão
cadastrados no banco de dados da instituição.
1.3 Objetivos 21
1.3 Objetivos
1.3.1 Geral
1.3.2 Especícos
• Construir uma cancela em tamanho real do tipo comercialmente vendida;
• Desenvolver um software que leia a placa do automóvel e com base consulte a banco
de dados decida entre abrir a cancela e conceder o acesso ou continuar fechada.
1.4 Metodologia
2 Eletrônica
Segundo Bertulani (2005) eletrônica é o campo da ciência e da engenharia que trata dos
dispositivos eletrônicos e de sua utilização. É a parte da física que estuda e utiliza as
variações de grandezas elétricas para captar, transmitir e processar informações.
De acordo com Braga (2005) os componentes eletrônicos estão divididos em três categorias:
• Componentes passivos,
• Componentes ativos,
• Acessórios.
Segundo Braga (2005) os componentes passivos são aqueles que não amplicam e nem
gera sinais, sendo usado basicamente nas funções de polarização, acoplamento ou desaco-
plamento de circuitos.
Destacam-se os principais:
• Resistores, sua nalidade apresentar uma resistência elétrica, ou seja, uma oposição
a corrente elétrica;
Já os componentes ativos conforme Braga (2005) são aqueles que podem gerar ou ampli-
car sinais. Destacam-se os principais:
• Transistor, serve para gerar e amplicar sinais além de funcionar como chave con-
trolada eletronicamente;
E os acessórios Braga (2005) dene como parte do projeto que sustenta partes de um
circuito ou fazem sua conexão, como a Placa de circuito impresso onde são montada e
soldados os componentes, nela existe gravada as trilhas de cobre de ligação.
Outros elementos de acessórios são de grande importância, podemos citar o suporte para
fusíveis, conectores, chaves, cabos, soquetes, radiadores, bornes dentre outros.
Ainda conforme Bertulani (2005) a eletrônica tratam dos circuitos elétricos e instrumentos
constituídos por válvulas termiônicas, dispositivos semicondutores (tais como transistores,
termitores e circuitos integrados), tubos de raios catódicos e outros componentes, entre
os quais aqueles baseados no efeito fotoelétrico (células fotoelétricas, válvulas fotomulti-
plicadoras, etc.).
Os aparelhos que usam a eletrônica são capazes de medir, controlar, comandar e regular
diversa operação. Destacamos o microscópio eletrônico, os contadores e detectores de
partículas, os aceleradores, radiotelescópios, o eletroencefalógrafo, o eletrodiógrafo, os
computadores, etc.
Computadores eletrônicos, que realizam cálculos e operações das mais complexas e va-
riadas com uma rapidez espantosa, são usados tanto por bancos, indústrias, repartições
públicas, universidades ou em mesmo casa. O estudo de harmônicos possibilitou o desen-
volvimento de sistemas de comunicação mais modernos e ecientes (BERTULANI, 2005).
2.2 Controle e Acionamento de Motores de Corrente Continua(DC) 25
O sistema de acesso tem como objetivo principal, efetuar o controle eletrônico do mo-
vimento de pessoas e carros dentro dos limites. Já a automação do acesso permite a
identicação prévia do visitante através de sensores e que possibilita efetuar determi-
nadas ações de acordo com a programação desejada pelo usuário. Chaves eletrônicas,
impressões digitais, reconhecimento de voz, leitura de íris ou mesmo um cartão magnético
estão sendo desenvolvidos e alguns já são utilizados (BOLZANI, 2004).
No caso da cancela automática a automaçao é feita de forma que a mesma consiga abrir ou
fechar, ou seja levantar, abaixar a barreira usando motor para transmitir este movimento
atravéz do controle que inside no mesmo.
De açodo com Braga (2005) os controles para os motores DC podem ser bastante
simples, atuando sobre o sentido de rotação e a velocidade.
Ua = Ra . Ia + E
Onde:
• Ra = Resistência da armadura,
• Ia = Corrente de armadura,
Segundo Honda (2006) pela Lei da Indução de Faraday, a força eletromotriz induzida é
proporcional ao uxo e à rotação.
E= K . . n
Sabendo que o uxo é proporcional à corrente de campo, tais velocidades são atingidas
através da diminuição da corrente de campo, mantendo-se a tensão de armadura constante.
Ua − Ra.Ia
n=K (2.1)
fi
Onde:
• n = velocidade de rotação,
• = uxo no entreferro.
Segundo Marquez (2007) a técnica de controle de velocidade por PWM consiste no chave-
amento por um dispositivo eletrônico fazendo com que ela esteja ora ligado ora desligado.
O tempo em que a carga permanece ligada é controlado pelo sistema chaveador. Como
conseqüência tem-se uma tensão média aplicada ao motor segue gura 2 (MARQUEZ,
2007).
2.2 Controle e Acionamento de Motores de Corrente Continua(DC) 27
Pode-se dizer que no PWM a freqüência é constante, mas a largura do pulso no instante
que o motor está ligado é variável. Para calcular a tensão média no motor usa-se a
equação:
D
Vmed = Vmax (2.2)
T
Onde:
• V máx - Tensão máxima aplicada ao motor, que pode ser a tensão da fonte,
Segundo Braga (2005) existe um segundo tipo de controle PWM denominado "Locked
Anti-phase PWM", que pode incluir na modulação do sinal informações sobre a potência
aplicada à carga e o sentido da corrente que deve circular por ela.
Se os pulsos aplicados à carga não variam entre 0 V e um valor máximo de tensão +V,
por exemplo, mas entre uma tensão negativa e uma tensão positiva (-V a +V), o ciclo
ativo determina também o sentido de circulação da corrente pela carga.
Se, por exemplo, o ciclo ativo for de 50% conforme a gura, a tensão média na carga e,
portanto a potência será zero.
Braga (2005) arma diversas vantagens de usar o PWM, dentre elas estão:
Em primeiro lugar, os dispositivos usados no controle não são capazes de abrir e fechar o
circuito num tempo innitamente pequeno. Eles precisam de um tempo para mudar de
estado e, neste intervalo de tempo, sua resistência sobe de um valor muito pequeno até
innito e vice-versa, numa curva de comutação semelhante a mostrada na gura seguinte
4.
2.3 Controle do Sentido de Rotação dos Motores DC 29
Braga (2005) ainda arma que, variando o ciclo ativo para mais e para menos de 50%,
teremos uma predominância dos pulsos positivos ou negativos de modo que a corrente
média tende a circular num sentido ou noutro, de acordo com a mesma gura acima.
Logo, neste tipo de circuito a corrente na carga variará entre -100% e +100%, conforme
o ciclo ativo do sinal aplicado.
Segundo Andrade (2004), de acordo com a regra da Mão direita de Fleming, o movimento
de rotação é denido pelo sentido do uxo magnético, e o sentido da corrente da armadura
(convencional).
Então, para inverter o sentido de rotação de qualquer motor de CC, é necessário inverter
o sentido do uxo magnético ou sentido da corrente na armadura.
Para Braga (2005), as propriedades básicas dos motores de corrente contínua com
escovas, são:
• A rotação depende da carga que o motor deve movimentar e também é função tanto
da corrente como da tensão aplicadas.
Na gura abaixo mostra como uma chave 2 x 2 pode ser empregada para inverter o sentido
da corrente e, portanto, o sentido de rotação do motor.
Segundo Patsko (2006b) para que o motor funcione, basta acionar um par de chaves
diagonalmente opostas, o que faz com que a corrente ua do pólo positivo para o negativo
atravessando o motor e fazendo-o girar.
De acordo com Patsko (2006b) um dos circuitos mais importantes na elaboração de sis-
temas automatizados é a ponte H. Trata-se de um circuito utilizado para controlar um
motor DC, a partir de sinais gerados por um microcontrolador ou sinal de portas paralelas
de um computador, dentre outros. Devido à disposição dos seus componentes, torna-se
extremamente fácil selecionar o sentido da rotação de um motor, apenas invertendo a
polaridade sobre seus terminais.
Patsko (2006b) cita que a ponte H também é importante para a utilização com circuitos
digitais, pois como os sinais de saída dos microcontroladores não suportam a corrente
necessária e nem possuem a tensão adequada para acionar um motor, é necessária uma
unidade de potência que possa alimentá-lo convenientemente.
2.4 Tipos de Ponte H quanto ao seu Chaveamento 31
No circuito 1 a corrente segue pelo contato 1 que entra em um dos pólos do motor, e
o contato 4 dar condiçao a corrente se deslocar para o Gnd, já o circuito 2 a corrente
percorre outro caminho oposto ao circuito 1 fazendo o moto girar ao contrario.
Para o chaveamento da ponte H pode ser usado diferentes tipos de componentes eletrôni-
cos como, por exemplo, chaves simples, réles ou transistores e CIs dedicados, bastando
apenas entender o seu funcionamento.
2.4 Tipos de Ponte H quanto ao seu Chaveamento 32
Embora sejam componentes lentos e em alguns casos menos conáveis que os dispositi-
vos semicondutores de comutação, os relés eletromecânicos oferecem uma innidade de
recursos para aplicações em projetos de Robótica e Mecatrônica (BRAGA, 2005).
Braga (2005) arma ainda que os relés atuam como interruptores ou chaves comu-
tadoras eletromecânicas. Com uma pequena corrente ou tensão aplicada a uma bobina
podemos controlar uma ou mais correntes de intensidade muito maior através de seus
contatos. Esses relés têm um ou dois contatos reversíveis que podem ser usados de modo
independente.
Segundo Braga (2005) este tipo de relé funciona como chaves H acionadas por um sinal
aplicado a uma bobina, como segue a gura 8.
2.4 Tipos de Ponte H quanto ao seu Chaveamento 33
Com o relé desenergizado a corrente circula pelo motor num sentido. Quando o relé é
energizado, o sentido da corrente pelo motor é invertido e ele passa a girar em sentido
contrário, neste caso um nível lógico no relé pode determinar, portanto, o sentido de
rotação do motor.
Conforme Braga (2005) podem ser empregados relés comuns de uso geral, de 6 a 48 volts,
com correntes de bobinas de até 1000 mA.
De acordo com Patsko (2006b) dentre as chaves eletrônicas, o uso de transistores é o mais
conveniente, devido a sua funcionalidade e fácil aplicação.
Ainda segundo Patsko (2006b) os transistores NPN (do qual o modelo BC548 é um exem-
plo) conduzem a corrente quando ha um nível lógico alto em sua Base. Já os transistores
PNP (onde podemos citar o BC558) conduzem a corrente quando ha um nível lógico baixo
em sua Base.
2.4 Tipos de Ponte H quanto ao seu Chaveamento 34
Sabendo que os modelos BC548 e 558 possuem um ganho de aproximadamente 100 vezes,
e que a corrente que polarizara a base do transistor será então de 5mA, devemos calcular
então o valor do resistor a ser adicionado em sua base, utilizando a lei de Ohm (PATSKO,
2006b).
V = R.I (2.3)
Onde;
3, 3V − 0, 7V = R.0, 005A
2, 6V = R
0, 005A
R = 520ohms
O valor de resistência obtido foi de 520 Ohms, que segundo Patsko (2006), pode substituir
por um resistor de valor 510 Ohms, que é o resistor mais próximo, ou 470 Ohms.
Patsko (2006b) ainda cita que na aplicação de circuito ponte H com transistores,
quando eles são desligados, interrompendo a passagem de corrente do circuito, as propri-
edades indutivas do motor forçam a corrente a continuar uindo, o que pode danicar os
transistores.
Para que não venha acontecer estes possíveis danos, é adicionado um diodo em paralelo
com cada transistor, com a nalidade de drenar a corrente que poderia forçar a passagem
através dos transistores,segue gura 9 exemplicando.
2.4 Tipos de Ponte H quanto ao seu Chaveamento 35
No circuito acima conforme Patsko (2006b) quando ha um nível lógico alto na saída digital
0, o transistor Q1, que é um PNP, não conduzirá corrente entre os terminais, enquanto
que o transistor Q2, que e um NPN, poderá conduzir. Havendo um nível lógico baixo na
saída digital 2, o transistor Q3 conduzira a corrente, mas o Q4 não será capaz de fazê-lo.
Sendo assim, temos uma corrente que ui entre os transistores Q3 e Q2, acionando o
motor. Para alterar o sentido da rotação do motor, basta inverter o nível lógico das
saídas digitais
Ainda de acordo com Patsko (2006b) quando os níveis lógicos das duas saídas digitais
forem iguais, o motor pará de girar, pois nesse caso, acionaremos os dois transistores
superiores (Q1 e Q3) ou inferiores (Q2 e Q4) da ponte H simultaneamente.
Braga (2005) complementa armando, que se tiver que drenar correntes maiores o transis-
tor de média potência deve ser usado como, por exemplo, o BD 135(NPN), BD136(PNP),
ou transistores da linha TIP31 (NPN), TIP32(PNP).
2.4 Tipos de Ponte H quanto ao seu Chaveamento 36
Segundo Braga (2005) com a grande gama de aplicação que a ponte H encontra na ele-
trônica atual, diversos fabricante de semicondutores dispõe em suas linhas de produtos
de CIs para elaboração de uma ponte H. Exemplo são os CIs L293D e L298.
O CI L293D
Segundo Datasheet (2002) o L293D é projetado para correntes de até 1A, e corrrentes de
movimentaçoes bidirecional de ate 600mA com tensões de 4,5 V a 36 V, com entradas
TTL(Transsisor lógico). Este dispositivos é projetados para conduzir cargas indutivas tais
como relés, solenóides, motores dc, dentre outras aplicações.
Quando a entrada de habilitação é baixa, os condutores são desativados e suas saídas estão
fora e no estado de alta impedância. Com as entradas de dados adequados, cada par de
condutores forma uma ponte, unidade reversível adequado para aplicações de solenóide
ou motor (DATASHEET, 2002).
CI L298
Já Segundo Datasheet (2002), o Circuito Integrado L298 possui duas pontes H e opera
com a tensão de alimentação operacional até 46V e uma corrente de até 4A, seu sinal
Lógico "0"opera com tensão de entrada de até 1,5V, conforme gura 12.
Conforme o Datasheet (2002), para que haja o controle do motor de corrente continua, o
valor de bits no pino deve esta da seguinte forma, conforme a tabela 1.
Entrada
Saída
EnA= 1 In1 = 1 e In2 = 0 Motor cc gira em determinda sentido
In1 = 0 e In2 = 1 Motor CC gira no sentido contrário
In1 = In2 Motor CC pára de forma mais rápida
EnB= 0 In1 = 0 ou 1 e In2 = 0 ou 1 Motor CC pára de forma mais lenta
Fonte: do Autor
Torres (2001) entende que neste tipo de comunicação, os dados são enviados dire-
tamente do transmissor ao receptor. Apesar de ser um método extremamente rápido e
seguro, esta sujeita a ruídos e não pode ser usada para comunicar dispositivo que estejam
sicamente muito longe um do outro.
Atualmente, existe três modos de operação da porta paralela - SSP, EPP e ECP - com
taxas de transferências distintas. Vejamos:
Na Transmissão unidirecional
Segundo Rogercom (2006) a porta paralela SPP (Standard Parallel Port ) pode chegar a
uma taxa de transmissão de dados a 150KB/s. Comunica-se com a Unidade Central de
Processamento utilizando um BUS de dados de 8 bits.
2.5 Porta Paralela 39
Na Transmissão bidirecional
A porta avançada Enhanced Parallel Port (EPP) chega a atingir uma taxa de transferência
de 2 MB/s. Para atingir essa velocidade, será necessário um cabo especial. Comunica-se
com a CPU utilizando um Barramento de dados de 32 bits. Para transmissão de dados
entre periféricos são usados 8 bits por vez (ROGERCOM, 2006).
Ainda de acordo com Rogercom (2006) a porta avançada Enhanced Capabilities Port
(ECP), tem as mesmas características que a EPP, porém, utiliza acesso direto à memória,
sem a necessidade do uso do processador, para a transferência de dados. Utiliza também
um buer rst in rst out (FIFO) de 16 bytes.
Segundo Torres (2001) existe uma série de endereços de entradas e saidas reservada para o
uso por portas paralelas. Para um determinado micro computador enviar um dado para a
porta paralela, basta "jogar"o dado no endereço I/O que a porta paralela esta utilizando.
Esta ira pegar o dado e enviar ao meio externo através de seu conector de 25 pinos.
Na LPT2 seus endereços são: 278h, 278+1h e 278+2h, com as mesmas funções dos ende-
reços da porta LPT1 respectivamente.
2.5.2 Registradores
Utilizando a Porta Paralela conectada a uma impressora, os endereços terão nomes su-
gestivos, como segue abaixo, e esta conexão é feita pelo conector DB25 (ROGERCOM,
2006).
No DB25, um pino está em nível lógico 0 quando a tensão elétrica no mesmo está entre
0 à 0,4v. Um pino se encontra em nível lógico 1 quando a tensão elétrica no mesmo está
acima de 3.1 e até 5v (ROGERCOM, 2006).
Segundo Torres (2001) o dispositivo conectado à porta paralela pode enviar dados para
o micro através de sinais de controle existentes. Esses sinais de controle eventualmente
podem gerar um pedido de interrupção ao processador, para que o processador pare o
que esteja fazendo, para vericar o que esta acontecendo de errado com a transmissão ou
para conrmar a transmissão e pedir o próximo dado a ser transmitido.
As cinco entradas através do conector usando o DB25, são: Ack no pino 10, Busy no
pino 11, Peper end no pino 12, Slct out no pino 13 e Error no pino 15, podemos notar
na gura, que a seqüência não é perfeita, pula-se o pino 14 que é uma saída, a Auto feed
(ROGERCOM, 2006).
Já o controle segundo Rogercom (2006) é conhecidos por Select Out no pino 13, Auto
Feed pino 14, Strob pino 1 e Select In pino 17, e os pinos de saídas do D0 á D7, pino 2 á
pino 9 do conector. A gura 16 indica a pinagem no conector.
2.5 Porta Paralela 42
Segue o esquema geral de entradas, saidas e controles do DB25 no modo Standard Parallel
Port (SPP).
• Chaves simples;
• Chaves m de curso;
• Sensor indutivos;
• Sensor capacitivos;
• Sensor ópticos.
2.6.1 Chaves
• E o botão com retenção (de trava) que é ativado quando o mesmo é pressionado,
permanecendo assim mesmo após cessar a pressão de acionamento inicial, até ser
novamente pressionado quando então retornará ao estado inicial de repouso. Pode
2.6 Sensores Industriais 44
possuir contatos do tipo NA, também conhecido como NO, ou contatos NF conhe-
cido também como NC.
• Chaves de contatos múltiplos com ou sem retenção, estes tipos de chaves possuem
contatos NA e/ou NF em um mesmo equipamento, contatos estes que são acionados
simultaneamente.
Aureside (2012) cita ainda que estas chaves são constituídas basicamente de:
• Atuador: que é o elemento da chave que deverá entrar em contato com os objetos
que serão detectados;
• Cabeçote: parte da chave que vai alojar os mecanismos que convertem os movimen-
tos do atuador em movimentos nos contatos;
Sensores de Presença
Os dispositivos de presença como minutéria, é um comando inteligente destinado ao aci-
onamento de cargas temporizadas. Ao detectar a movimentação de fonte de calor como
automóvel ou seres humanos, através de um dispositivo infravermelho é acionando ou des-
ligando a carga após a sua ausência de acordo com a temporização programada (BRAGA,
2005).
Para a coleta automatizada de dados sobre o tráfego de veículos são empregados disposi-
tivos chamados de detectores de veículos ou de sensores usados para detecção de veículos.
De acordo com FHWA (1993), FHWA (2003), HENRY e RECKER (2003) e MARTIN
(2003) os detectores de laços indutivos são a tecnologia mais comum para a detecção de
veículos. Porém, eles possuem algumas desvantagens que motivaram a busca por tecno-
logias alternativas. Uma grande quantidade de tecnologias de detecção está disponível no
mercado com diferentes modos de operação.
2.7 Dispositivo para coleta de dados (Detector de veículos) 47
• Detectores na via,
Os detectores que situa acima da via são aqueles que estão em postes, por exemplo, ou
aqueles que estão instalados às margens da faixa de tráfego mais próxima (FHWA, 1993).
sorTechnologies ) chnologies )
A seguir, são apresentadas informações relativas a cada um dos tipos de detectores e sobre
outros que não aparecem na classicação acima, mas que também foram contemplados
pela (FHWA, 1993).
Tubos Pneumáticos
Os sensores de tubos pneumáticos enviam um estouro de pressão de ar ao longo de um
tubo de borracha quando os pneus dos veículos passam sobre esse tubo. O pulso de
2.7 Dispositivo para coleta de dados (Detector de veículos) 48
Alguns modelos coletam dados para o cálculo de gaps, atrasos, taxa de uxo de saturação,
velocidade pontual em função da classe do veículo ou tempo de viagem (FHWA, 1993).
Quando um veículo pára ou passa sobre o laço, a indutância do laço diminui, o que
ocasiona um aumento na freqüência de oscilação e faz com que a unidade eletrônica envie
um pulso ao controlador, indicando a presença ou a passagem de um veículo. Os dados
gerados por esse fenômeno são enviados a uma central de controle através de uma linha
telefônica ou de transmissão de dados, segue gura 19 exemplicando (FHWA, 1993).
2.7 Dispositivo para coleta de dados (Detector de veículos) 49
Sensores magnéticos
Segundo Pereira (2004) os sensores magnéticos têm a forma de sondas e operam pelo
princípio da perturbação que um grande objeto de metal causa em um campo magnético,
assim como os detectores de laços indutivos trabalham. Eles indicam a presença de
objetos metálicos pela detecção de perturbações no campo magnético da Terra, criadas
pelo objeto.
Dois tipos de sensores magnéticos são usados para a medição de parâmetros do tráfego,
os sensores ativos e os passivos (FHWA, 1993).
Radar microondas
Um tipo de detector de veículos é o baseado no princípio do RADAR (RadioDetection And
Ranging ). De acordo com Pereira (2004) ele emprega um sensor que emite um feixe de
microondas sobre as faixas de rolamento da via de trânsito e, através da energia reetida
pelos veículos, são coletadas várias características do tráfego.
O segundo tipo de radar microondas transmite uma onda em forma de dente de serra,
que varia a freqüência transmitida continuamente com o tempo. Isso permite que veículos
parados sejam detectados, medindo-se a distância do detector ao veículo e também calcula
a velocidade de veículos em movimento medindo o tempo que ele leva para percorrer entre
duas marcas que representam distâncias conhecidas para o radar (KLEIN, 2001).
2.7 Dispositivo para coleta de dados (Detector de veículos) 51
Detector infravermelho
Dois tipos de detectores infravermelhos que são fabricados:
Para os ativos Morais (1999) explica que funcionam de maneira similar aos radares de
microondas. Os tipos mais destacados utilizam um diodo laser para transmitir nas pro-
ximidades do espectro infravermelho. Uma porção da energia transmitida é reetida de
volta ao receptor do detector de um veículo em seu campo de visão.
Detectores ultra-sônicos
Os detectores ultra-sônicos Doppler transmitem sons em freqüências que variam entre 25
a 50 kHz . Estas freqüências estão situadas acima da região audível (FHWA, 1993).
Segundo Morais (1999) uma porção da energia reetida pela superfície da via ou do
veículo é captada pelo receptor e é processada para fornecer informações de passagem e
presença,transmitindo energia na forma de pulsos. As medidas de tempo que levam para
que o pulso deixe o detector, bata na superfície e retorne ao detector são proporcionais à
distância entre o detector e a superfície.
Estes detectores podem ser projetados para receber dados de distância e velocidade (pelo
princípio Doppler ). Contudo, os mais destacados e baratos detectores ultra-sônicos são
aqueles que medem distâncias para fornecer dados de passagem e presença de veículos.
Detectores pizoelétrico
Materiais piezoelétricos convertem energia cinética em energia elétrica e geram uma vol-
tagem quando sujeitos ao impacto mecânico da vibração. Cargas elétricas de polaridades
opostas aparecem no exterior das faces do material e induzem uma voltagem. A voltagem
medida é proporcional à força ou peso dos veículos. A magnitude do efeito piezoelé-
trico depende da direção da força em relação aos eixos do cristal. Uma vez que o efeito
piezoelétrico é dinâmico (FHWA, 1993).
Os sensores piezoelétricos são utilizados para classicar veículos por contagem de eixos e
espaçamento para medir o seu peso e velocidade. Eles são freqüentemente usados como
uma parte dos sistemas weigh-in-motion. Os sensores piezoelétricos de classe I detectam
e pesam eixos, enquanto os de classe II apenas detectam o eixo. Há tipicamente uma
vantagem de preço comparando-se os sensores de classe II para aplicações que não sejam
weigh-in-motion, embora o custo total de instalação de alguns sensores de classe I seja
2.7 Dispositivo para coleta de dados (Detector de veículos) 54
apenas parcialmente maior do que o custo dos sensores de classe II de mesmo comprimento.
(FHWA, 1993).
Fonte:(GOUVEIA, 2012)
Segundo FHWA (1993) alguns detectores instalados acima da via incorporam mais de uma
tecnologia. A combinação de sensores de raios infravermelhos passivos com sensores de
ultrasom ou Radar Microondas Doppler fornece maior precisão para detecção de presença
e la de veículos, para contagem de veículos e discriminações de altura e distância.
3 Mecânica
Existem cancelas de varias formas e modelos, sendo que sua estrutura e confeccionada
com material de metal.
Algumas características:
3.2 Motor
• De combustão interna;
• Elétricos.
Já os motores elétricos segundo Pareto (2003) são maquinas que transformam a ener-
gia elétrica que recebem em energia mecânica comunicada a um eixo que gira a certa
velocidade, com determinado momento de rotação.
Baseia - se na propriedade que tem toda espira percorrida por uma corrente elétrica si-
tuada num campo magnético, de maneira que o plano determinado pela espira forme um
ângulo com o campo, segundo a qual a espira gira ate colocar-se em um plano perpendi-
cular ao campo, de modo que o uxo atravesse pelo lado negativo (PARETO, 2003)
Ainda de acordo com Pareto (2003) os motores elétricos são compostos essencialmente
pelo indutor ou estator, que é a parte xa que dão origem ao campo magnético e o induzido
ou rotor é a parte que gira.
3.2 Motor 57
De acordo com Manual WEG (2005) os tipos mais comuns de motores elétricos são:
• Motor síncrono: Funciona com velocidade xa; utilizado somente para grandes po-
tências (devido ao seu alto custo em tamanhos menores) ou quando se necessita de
velocidade invariável (WEG, 2005).
• Motor de indução: Funciona normalmente com uma velocidade constante, que varia
ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande simpli-
cidade, robustez e baixo custo, é o motor mais utilizado de todos, sendo adequado
para quase todos os tipos de máquinas acionadas, encontradas na prática (WEG,
2005).
Motores de corrente continua ou DC( Direct Current ): São motores de custo mais
elevado e, além disso, precisam de uma fonte de corrente contínua. Podem funcionar com
velocidade ajustável entre amplos limites e se prestam a controles de grande exibilidade e
precisão. Por isso, seu uso é restrito a casos especiais em que estas exigências compensam
o custo muito mais alto da instalação (WEG, 2005).
Honda (2006) cita que o motor de corrente contínua é composto de duas estruturas mag-
néticas:
O estator é composto de uma estrutura ferromagnética com pólos salientes aos quais são
enroladas as bobinas que formam o campo, ou de um ímã permanente.
3.2 Motor 59
De acordo com Braga (2005) os motores DC têm seu funcionamento baseado no efeito
magnético da corrente elétrica, ou seja, no campo magnético que aparece em torno de um
condutor percorrido pela corrente elétrica, segue gura 29.
3.2 Motor 60
Figura 29: Desenho esquemático de um motor CC com apenas uma bobina, o comutador
e as escovas.
Conforme Honda (2006) explica que em sua forma mais simples, o comutador apresenta
duas placas de cobre encurvadas e xadas (isoladamente) no eixo do rotor, os terminais
do enrolamento da bobina são soldados nessas placas.
A corrente elétrica "chega"por uma das escovas pelo pólo positivo, "entra"pela placa
do comutador, "passa"pela bobina do rotor, "sai"pela outra placa do comutador e "re-
torna"à fonte pela outra escova pelo pólo negativo. Nessa etapa o rotor realiza sua pri-
meira meia-volta.
Nessa meia-volta, as placas do comutador trocam seus contatos com as escovas e a corrente
inverte seu sentido de percurso na bobina do rotor. E o motor CC continua girando,
sempre com o mesmo sentido de rotação (HONDA, 2006).
Para resolver este problema Conforme Lobosco e Dias (1990) foi desenvolvido o motor de
passo.
3.2 Motor 61
Motores de passos são encontrados em aparelhos onde a precisão é um fator muito impor-
tante. São usados em larga escala em impressoras, plotters, scanners, drivers de disquetes,
discos rígidos e muitos outros aparelhos (ROGERCOM, 2006).
• Ímã permanente;
• Relutância variável;
• Híbrido.
Segundo Queiroz (2003) o motor de relutância possui um rotor com várias polaridades
feito com ferro doce e um estator laminado. Geralmente operam com ângulos de 5 a 15
graus, relativamente alta por não possuir imã.
3.2 Motor 62
Já o motor de imã permanente o rotor é constituído por um material ferrite sem dentes e
magnetizado perpendicularmente ao eixo. É necessário energizar as 4 fases em seqüência
para o rotor girar de acordo com a atração dos pólos magnéticos. Possuem passos de 45
a 90 graus e tem torque altos (QUEIROZ, 2003)
Segundo Rodrigues (2009) para controlar um motor de passo é necessário gerar uma lógica
de controle, esta lógica consiste em enviar sinais (pulsos elétricos), para cada uma das
bobinas de forma seqüenciada e sincronizada, colocando assim o motor em movimento.
Possuem vários métodos de controle: uma bobina energizada por vez, duas bobinas por
vez (maior torque) ou misto.
Na estrutura hibrida segundo Queiroz(2003) existem dois tipos quanto à forma de opera-
ção o motor unipolar, e o motor bipolar.
De acordo Rogercom (2006) existe três modos de operação de um motor de passo, são
eles:
• Menor torque;
• Maior velocidade.
3.2 Motor 64
• Maior torque;
• Maior velocidade.
De acordo com Braga (2005) para o acionamento dos motores de passo são necessários
quatro tipos de circuitos:
• Sequenciador ou translators,
• Controladores.
Os Drivers ou exitadores são circuitos que se destina ao controle direto das correntes
intensas que circula pelo enrolamento dos motores de passo e que pode superar 500 mA
em alguns casos. Podem ser usados transistores bipolares de média potência comum,
Darlingtons, transistores de efeito de campo ou circuito integrado (BRAGA, 2005).
Conforme Rogercom (2006) o circuito integrado ULN 2003 tem 7 entradas que podem
controlar até 7 saídas. Com ele pode controlar um motor de passo.
Rogercom (2006) ainda arma que quando se quer controlar 2 motores, é usado dois
circuitos integrado ULN 2003, ou somente um circuito integrado ULN 2803.
O CI ULN 2803 tem 8 entradas que podem controlar até 8 saídas. Com ele pode controlar
até 2 motores de passo simultaneamente. Ambos os circuitos integrados trabalham com
correntes de 500 mA e tensão de até 50v, a gura 36 motra o modelo do CI ULN 2803.
3.2 Motor 66
Onde;
T=F.D
• T = Torque,
• F = Força,
• D = Distancia,
Onde;
W=F.d
• W= Energia ,
• F = Força,
• d = Diâmetro da peça,
P=W/t
Onde;
• W= Energia ,
Em circuitos de corrente contínua, pode ser obtida através da relação da tensão (U),
corrente (I) e resistência (R) envolvidas no circuito, ou seja:
Onde;
• U= Tensão em volt ,
• I = Corrente amper,
• R = Resistência em ohm,
N = P (util)/P (absorvida)
Onde;
• N é o rendimento da máquina;
4 Software
4.1 Delphi
4.1.1 Conceito Geral
Eller (2002) dene que o Delphi é uma ferramenta de desenvolvimento rápido de aplica-
ções (RAD). Todos os componentes necessários para desenvolver um programa são agru-
pados e fácil de usar, claramente estruturado em seu ambiente de desenvolvimento. Uma
grande parte da programação consiste em montar a interface da aplicação, com a ajuda
de componentes. A programação real envolve apenas adicionando as principais funções
do programa
Conforme Martins (2009) e Oliveira (2011) o Delphi possui algumas características dife-
renciais do seu produto em relação aos concorrentes, são as seguintes:
4.1 Delphi 70
• O Borland Database Engine (BDE) que inclui DBase, Paradox e suporte a ODBC;
Developer : A versão developer contém tudo o que a Desktop contém, mais os seguintes
produtos:
Client/Server : Esta versao inclui tudo o que foi listado anteriormente, mais os seguintes
produtos:
• Drivers SQL Link nativos para Oracle, Sybase, Interbase e SQL Server ;
• SQL Database Explorer ; Reportsmith com conexões para bancos de dados padrão
SQL;
• Visual Query Builder, uma ferramenta visual que auxilia a construção de comandos
SQL;
• Data Pump Expert, uma ferramenta usada para realizar migração de bases de dados;
• O servidor de banco de dados Interbase para Windows NT, com licença para 2
usuários;
Ainda segundo Martins (2009) com relação à geração de relatórios, o Delphi possui duas
alternativas de solução. Destaca -se a primeira, que é um conjunto de componentes
da própria linguagem, que podem ser arrastados para um formulário drag-and-drop e
formatados, conforme a necessidade do usuário.
Segundo Alves (1998) podemos comparar os bancos de dados para computador aos enor-
mes arquivos de aço, ainda existentes em muitos escritórios, cuja nalidade é guardar
chas, pastas e demais documentos. Seja qual for o porte do computador, os bancos de
dados implementados nessa maquina são semelhantes entre si,isto é:
• Permite inclusão e exclusão, edição de registros com facilidades dentre outras carac-
terísticas.
Um dos pontos fortes do Delphi é a sua implementação para acesso a base de dados.
Os controles existentes para desenvolvimento de aplicações voltada para banco de dados
permitem ao programador obter um ganho enorme de tempo, algo difícil de encontrar nos
atuais concorrentes (ALVES, 1998).
Alves (1998) cita que os bancos de dados podem ser dividido em quatro categorias prin-
cipais, de acordo com a organização dos dados da base de dados, e essa organização dos
dados dita regras e tipo de operação que pode ser executada neles. Os tipos de banco de
dados mas comuns são :
• Lista invertida,
• Relacional,
• Hierárquico e de rede.
Com ele podemos gerenciar e criar base de dados no padrão dbase, Paradox, dentre outros.
4.1 Delphi 73
Uma aplicação de banco de dados em Delphi utiliza-se componentes para se comunicar com
o usuário Borland Database Engine. Este por sua vez, comunica-se de forma transparente
ao usuário com a base de dados propriamente dita. Este componentes de acesso á base de
dados são componentes não visuais, sendo responsáveis pela conectividade da aplicação
com a base de dados (ALVES, 1998).
Conforme Leite (2008) a partir da versão 4 o acesso a banco de dados sofreu um avanço
muito grande com a introdução de muitas novidades. Uma aplicação escrita em Delphi
pode acessar diversos formatos de base de dados, entre ela se destacam:
• dBase,
• Paradox,
• Access,
• Interbase,
• Firebird,
• MySQL,
• Oracle,
Abordaremos o Firebird como formato de base de dados. De acordo com Goncalves (2004)
o Firebird surgiu em 1984, com nome de Interbase fruto do trabalho de Jim Starkey e Ann
Harrison. Entre 1991 ate 1999 a Borland responsabilizou pelo desenvolvimento do Inter-
base, e resolveu abrir o código para que todos pudessem trabalhar no seu desenvolvimento
que cou conhecido como Firebird. Tendo evoluído muito ao longo do tempo.
Na versao Super Server, os recursos, como por exemplo valores recuperados do disco,
consultas feitas, são compartilhados por todos os clientes conectados.
Já na versão Classic, cada cliente tem sua própria instância do banco de dados e comunica-
se entre si através de um gerenciador de transações
Esta tabela contem os dados básicos de todas as tabelas do banco de dados. Sendo que,
para obter o nome de todas as tabelas do banco de dados, podemos executar o SQL: select
rdbrelation name from rdb relations.
No Windows, para iniciar o mesmo, basta ir para a pasta aonde foi instalado o Firebird
em C: Arquivos de Programas e na pasta do Firebird, executar: ISQL caminhoDoBanco
user sysdba pass masterkey.
4.2 Processamento de Imagem de Vídeo 75
Ferramenta do Firebird
O Firebird tem três principais ferramentas de gerenciamento: o ISQL (já apresentado
anteriormente), o GBAK e o GFIX (GONCALVES, 2004).
No GFix segundo Goncalves (2004) é possível executar uma serie de operações de manu-
tenção no banco de dados visando corrigir o banco tanto para continuar a usá-lo, quanto
para executar um posterior backup, alem de operações de manutenção de performance.
Segundo FHWA (2003) as câmeras de vídeo foram introduzidas primeiramente para sca-
lização das vias, para transmitir imagens em circuitos fechados de televisão (CFTV) para
operadores humanos as interpretarem. As aplicações atuais de gerenciamento do tráfego
usam, além da visualização dos operadores, o processamento de imagens de vídeo para
analisar automaticamente a cena de interesse e extrair informações para a scalização e
controle do tráfego.
para interpretação das imagens e para convertê-las em dados do uxo de tráfego (FHWA,
2003).
4.2 Processamento de Imagem de Vídeo 76
Na maioria das vezes, as câmeras são instaladas em postes altos e suas imagens são
transmitidas a um centro de controle de onde os operadores possam controlar suas funções,
como rotação e zoom. Esse tipo de instalação é típico de um sistema de monitoramento
de tráfego que tenha por objetivo cobrir uma área de grande extensão (PRAZIL, 1999).
É uma tecnologia que permite que uma máquina reconheça automaticamente caracteres
através de um mecanismo óptico. Os seres humanos reconhecem muitos objetos desta
forma, pode-se considerar que os nossos olhos são como um "mecanismo óptico". Mas
enquanto o cérebro "vê"a entrada, a capacidade de compreender esses sinais varia em cada
pessoa de acordo com muitos fatores. Ao analisar essas variáveis, podemos compreender
os desaos enfrentados pelo tecnólogo no desenvolvimento de um sistema OCR (AIM,
2000).
OCR surgiu em 1950, quando David Shepard, que era criptonalista da AFSA, precursora
da NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA), recebeu convite de Frank Rowlett
para trabalhar com o Dr. Louis Tordella, com intuito de converter mensagens impressas
em máquinas de forma a capacitar o processamento em computadores. Acreditando que
seria possível, David Shepard e seu amigo Harvey Cook, construíram o software "Gismo".
Depois de patenteado, Shepard fundou então a IMR (Intelligent Machines Research Cor-
poration ), que distribuiu pelo mundo os primeiros sistemas OCR usados em operações
comerciais (COUTO; JUNIOR, 2005)
Digest em 1955, sendo, anos mais tarde, doado ao Museu Smithsonian, onde foi posto
em exposição. O segundo sistema de OCR foi vendido à "Standard Oil Company da
Califórnia "para leitura do ticket de crédito para ns de faturamento. Outro sistema ven-
dido também nos anos 50 era um leitor do cabeçalho da conta da "Ohio Bell Telefone
Company "que era um scanner de página para leitura e transmissão de mensagens datilo-
grafadas por telégrafo, este sob uso da Força Aérea dos Estados Unidos (COUTO; JUNIOR,
2005).
Ainda Segundo Couto e junior (2005) nos EUA (Estados Unidos) o serviço postal desde
1965 utiliza ainda máquinas de OCR. Os sistemas lêem o nome e o endereço do destinatário
e depois imprimem o código de barra nos envelopes, agilizando em muito o serviço.
4.3 OCR - Reconhecimento Ótico de Carácter 78
Segundo Pereira (2004) O método OCR é aplicado de maneira a permitir que o conteúdo
escrito em um documento no formato de imagem seja reconhecido e transformado em um
arquivo de texto editável, eliminando a digitação dos documentos, poupando em muito o
tempo e esforço do serviço.
A tecnologia OCR permite que as letras presentes em imagens sejam convertidas au-
tomaticamente, usando contornos. Quando o método é utilizado em algum documento
impresso, ele pode atingir alta precisão, poupando a necessidade de redigitar as informa-
ções digitalizadas (PEREIRA, 2004)
4.3 OCR - Reconhecimento Ótico de Carácter 79
OCR tem sido utilizado para inserir os dados automaticamente para um computador para
processamento e disseminação, dentre as aplicaçoes estão (AIM, 2000):
• Scaneamento de páginas,
Segundo (AIM, Inc, 2012) algumas aplicações muito imaginativas evoluíram. Talvez a
mais inovadora são os scanners Kurzwell que ler para cegos. Com estes dispositivos, as
páginas opticamente digitalizadas são convertidos em palavras faladas.
Um exemplo estudado pelo grupo que utiliza o padrão de reconhecimento de pixels pretos
e brancos foi o programa que realiza o reconhecimento de placas de trânsito (POLIDóRIO;
BORGES, 1996).
Conforme Quercus (2006) é o método de técnica de visão articial, que permite o re-
conhecimento de Placas de identicação de veículos, em imagens. Historicamente, tem
sido aplicado a sistemas de segurança para controlar acessos de veículos e parques de
estacionamento.
A tecnologia ANPR melhorou sua conabilidade e alguns sistemas são capazes de oferecer
taxas de reconhecimento entre 95 e 98 porcento. Existem duas modalidades da tecnologia
ANPR, segundo (QUERCUS, 2006):
• O engyne ANPR,
Conforme Quercus (2006) O engyne ANPR reconhece a placa de número diretamente das
imagens armazenadas em um disco rígido. Esse tipo de software permite tirar bom uso
de imagens que foram obtidas a partir de outros sistemas, como por exemplo, câmeras de
diferentes qualidades.
• Na Captura das imagens, uma vez que o veículo é detectado, o passo seguinte é a
captura do veículo,
Ainda segundo Quercus (2006) o equipamento ANPR tem sido utilizado para o controle e
automatização de acesso de veículos, e as principais vantagens em controle de acesso são:
5 Desenvolvimento do Projeto
5.2 Do Funcionamento
Assim que o sensor indutivo detectar que existe um automóvel parado próximo a cancela,
no raio de ação da câmera, a mesma ira focar na placa, retirando uma foto da placa e
envia para o banco de dados, para fazer a comparação em relação às placas já cadastradas.
Se encontrar alguma placa com o mesmo numero cadastrada, a mesma emite um sinal
elétrico pela porta paralela, que é convertido para placa ponte H, permitindo o acesso.
Se não for encontrada alguma placa cadastrada, a mesma ira emitir um sinal elétrico
informando que o veiculo e placa, não esta cadastrada no banco de dados da instituição,
não permitindo o acesso.
Para a concretização deste protótipo, só foi possível com a junção dos conceitos teórico
e pratico da mecânica, eletrônica e a computação. A seguir será mostrado em partes como
foi feito no projeto.
5.2 Do Funcionamento 83
Neste assunto vamos dividir em tópico pra melhor compreensão do que foi feito.
Inicialmente foi feito um modelo da cancela com medidas reais em 3D, no Software de
simulação com suas medidas reais, como mostra a gura 40.
Fonte:Autor (2012)
Fonte:Autor (2012)
Na parte estrutural da cancela automática foi usada chapas galvanizadas de 18 mm, feito
processo de conformação mecânica para conseguir o formato e dimensões de 31 cm por 26
cm e de altura 80 cm, com abertura de acesso de 30 cm por 80 cm. Acoplado a cancela
cará uma Barreira de 3m de comprimento com dimensões de 5 cm por 2,5 cm.
Figura 42: Motor de corrente continua usado no projeto, vista de frente e fundo.
Fonte:Autor (2012)
• Rotações 84 Rpm.
Fonte:Autor (2012)
Polia motora com 2 cm de diâmetro e polia movida com 4 cm de diâmetro com espaça-
mento entre elas de 20 cm. Na gura 44 mostra como cou após a montagem.
Fonte:Autor (2012)
5.2 Do Funcionamento 87
Para o sistema de tração foi usado no eixo central, tubo de aço inox de 3 cm de diâmetro,
2 rolamentos tipo 20v 22, fazendo parte do conjunto as polias motora, movida e a corrente
de tração.
• Rotações 84 Rpm.
N2 Z1
=
N1 Z2
N2 2
=
84 4
N2 = 42 Rpm = 0,7 Hz
Onde,
(716, 2.4, 5)
Mt =
0, 7
Mt = 4,65 KN.m
Onde,
• Mt = Torque externo;
• 716,2 = constante;
O acionamento e controle do motor caram por conta da placa comutadora, composta por
uma ponte H feita com relé. No qual recebe os sinais provenientes do CI ULN 2003, que
este também recebe sinal do conector DB 25, conseqüentemente vindo do computador.
O circuito de controle ponte H por relés, foi usado no projeto por motivo no qual teríamos
que adequar relés que der condições e exibilidade de controlar um ranger maior de
intensidade de corrente, através de seus contatos, assim como Braga (2005) cita na revisão
literária Capitulo 2, no assunto tipos de ponte H, neste caso se for preciso uma eventual
troca do motor por outro de potência maior, não teria a necessidades de fazer ajuste no
circuito, como por exemplo troca de componentes.
5.2 Do Funcionamento 89
Segue na gura 45, o circuito eletrônico feito no simulador Proteus ISIS da empresa
LabCenter, referenciando como foi feito na placa física.
Explicação do circuito
Chegando sinal de tensão nível alto entre 3,2 á 5V provenientes do acionamento do software
no pino 2 do conector DB 25, o CI ULN 2003 irá chavear o circuitos internos do mesmo,
para que no pino 1 do CI chegue tensão próximo a 0v, neste caso ira imantar a bobina
do relé 2, fazendo com que o contato fechado se abra, e contato aberto feche, neste caso
permitindo a passagem do neutro ou terra no pólo do motor. Como o outro pólo está
diretamente ligado aos 12 Volts no contato do rele 1, conseqüentemente o motor ira girar
num determinado sentido. Permitindo assim na prática a abertura ou fechamento da
cancela.
Já para a chegada de sinal de tensão nível alto no pino 3 do DB 25, o motor irá inver-
ter a sua rotação. Deixando claro que o acionamento é feito de forma que o software
Um dos motivos de ter usado placa padrão, foi porque com este modelo de placa, pode-
ríamos fazer mudanças facilmente no circuito, outro motivo seria a questão do tempo de
execuçao, pois como se trata de um projeto amplo e que nescesitava de exaustivo testes,
tendo que comprometer o tempo de execução. Ficando para trabalhos futuros, a modela-
gem do circuito do desenho da placa PCB, para poder corroer uma placa sob medida. A
gura 46 mostra como cou a placa.
Fonte:Autor (2012)
• Conector DB 25, que permite a conexão e passagem dos sinais da porta paralela
para a placa;
• Leds indicativo;
A conexão com o computador e a placa, é feita pelo cabo serial paralelo com as extremi-
dades o conector DB25 macho.
Fonte:Autor (2012)
O cabo paralelo tem 1,6 m de comprimento, com 13 pares de os, incluindo o aterra-
mento. O envio de dados pelo software e recebimento de informações pelo sensor é feita
sequencialmente pelo cabo paralelo.
5.2.2.2 Sensores
Esses sensores cam localizados dentro da cancela, constituído por uma alavanca ou haste,
e seus contatos xos.
Já o sensor indutivo no protótipo ele serve para orientar o programa a chegada de um novo
veiculo ou saída desse veiculo, constituído de um ou mais laços de arames, eles localizam
no solo, segundo FHWA (2003) cita no capitulo 2 de sensores. Na gura 48 referência o
sensor indutivo no piso.
5.2 Do Funcionamento 92
Para leitura da porta paralela, foi inicialmente feito separado um programa que lia inter-
ruptamente os pinos da porta paralela. Se o valor da leitura no campo leitura binária
for igual o valor estabelecido no pino 10, tendo como valor do pino em binário 00111111,
retira a foto pela câmera, iniciando o processamento e em seguida a busca no banco de
dados. Se o número da placa for igual ao cadastrado, abre a cancela, senão continua fe-
chada. A gura 49, exemplica como é feita a comparação dos valores da 'leitura binária'
encontrado com o valor do pino.
5.2 Do Funcionamento 93
Fonte:Autor (2012)
Se o valor de leitura lido no campo leitura binária, for igual o valor estabelecido no
pino 13, que em binário é o valor 01101111, através do código de comparação no software,
fecha a cancela. A gura 50 referenciando como foi feito a comparação dos dados na tela.
Fonte:Autor (2012)
5.2 Do Funcionamento 94
Segue parte do código em Delphi formalizando como foi feito esta comparação no Software.
procedure TForm1.LeSensores;
var Teste : string;
begin;
Label2.Caption := IntToBinStr(inportb(Status))
RadioButton1.Checked := not RadioButton1.Checked;
if StrToInt(Edit4.Text)>=StrToInt(Label2.Caption) then
showmessage('abre')
else
SensorTime.enabled := true;
if StrToInt(Edit3.Text)>=StrToInt(Label2.Caption)then
showmessage('fecha') end;
O código lê o sensor interruptamente, recebe o caractere e substitui esse caractere dentro
da string, faz a comparação dos valores encontrado com o denido no campo, se for
verdade abre, senão continua fechada. Na gura 51, segue a forma como cou após a
aplicação no Software
5.2 Do Funcionamento 95
Fonte:Autor (2012)
Na Eletrônica
O sinal de entrada no pino é enviado após um curto circuito com o pino que pretende
enviar sinal com o GND (Terra), desta forma é feito quando o veículo estiver no raio de
ação do sensor indutivo. Segue a gura 52 ilustrando como foi feito.
5.2 Do Funcionamento 96
Representação da porta paralela com seus pinos referenciados , com pino 10 e 13 indicando
como foi feito o circuito para acionamento do Software.
Ainda de acordo com Rogercom (2006) a maneira de conseguir este acesso é através da
DLL Inpout 32.dll disponível para download no site http://www.logix4u.net/inpout32.htm.
Dentro dessa DLL já estão inclusas as rotinas: in e out para acesso as portas, e também
o driver que faz a comunicação com o núcleo do sistema operacional. O arquivo DLL tem
por obrigação de estar na mesma pasta do programa executável.
Para o sistema rodar automático foram usados este mesmo código mas colocado dentro
da estrutura em que possa executa a partir do "start"do sensor indutivo de campo.
Captura quadros para arquivos TBitmap, BMP ou JPEG numa seqüência ou base de
tempo, dentre outras nalidades.
Por nal foi marcado a opção Datastead do programa Delphi6, instalado na maquina
no guia na direita da paleta de componente, feito este passo o objeto TVideoGrabb foi
adicionado ao programa, segue a gura 53 da tela do Software Delphi.
Adicionado o TVideoGrabb ao Programa do Delphi, o passo seguinte foi fazer com que a
imagem capturada apareça no painel do aplicativo.
Nos arquivos da pasta vg762153 na qual foi baixada anteriormente, existe dentro da
pasta DEMO a pasta FremeCapture que contém parte do código utilizado para aparecer
a imagem eu um determinado painel.
Feito a retirada desta parte do código e inserida no aplicativo do projeto para que a
imagem capturada pela câmera apareça no painel. Segue a gura 54 mostrando a imagem
no painel.
5.2 Do Funcionamento 100
Após vários testes com o demo, no qual foram capturadas varias fotos e processada as
mesmas. Com o processamento das imagens foi gerada o numero da placa em formato de
texto, mostrando que a imagem foi devidamente processada e o texto retirado da foto.
Feito todos esses procedimentos o passo seguinte foi isolar o código do demo para processar
uma única imagem e copiá-lo para o aplicativo do projeto, de forma que ao clicar para
retirar a foto, o aplicativo armazene o arquivo de foto da câmera, e em seguida processar
o arquivo e colocar o texto da placa em um campo na tela. E por m, pesquisar a
5.2 Do Funcionamento 101
O banco de dados usado foi o Firebird, na versão Classic 2.0, com a ferramenta de
gerenciamento sendo o ISQL, usada para fazer a linha de comando para acesso a bases
de dados SQL. O programa utilizado para fazer o acesso ao banco de dados foi feito da
seguinte forma:
Todos adicionados o passo seguinte foi ligar as suas propriedades pelo object inspector
e ativar o database. Com duplo clique no componente database inicia a conguração
5.2 Do Funcionamento 102
passando os parâmetros de senhas, usuário e indicar o local aonde a tabela .IB esta
localizada. Segue a gura 56 mostrando como foi feita esta ligação.
Com todos componentes na tela do programa e conguração feita, o passo agora é passar
o código de pesquisa ao banco de dados para o programa, e fazer a compilação. A gura
57 ilustra como cou a tela inicial após adicionado os componentes.
Com todos componentes adicionados, o passo seguinte foi fazer a tabela do banco de
dados.
);
Na tabela foi inserido no banco de dados algumas placas para testes nais. Segue no
Anexo 1 as telas do Software na versão nal .
Foram feitos diversos orçamentos para compra dos produtos no Brasil, com isso foi possível
prêver o custo total do produto nal de acordo com a tabela.
Total 482,79
Fonte: do Autor
Total 93,77
Fonte: do Autor
6 Considerações Finais
Foi nescessário conhecimento nas áreas de Elétrica, Eletrônica , Mecânica e Software para
este projeto de graduação. Este trabalho tenta mostrar que o conhecimento interdiscipli-
nar, contribui de forma signicativa, conhcendo com propriedade os assuntos relacionados
de forma ampla, valorizando na formação pessoal.
Os resultados deste Projeto foram bastante satisfátorio, tendo alcançado o objetivo pro-
posto, que é a retenção da foto da placa do veículo, o processamento e a extração dos
carácter dessa imagem, a comparaçao dessa informação e a decisao de abrir ou continuar
fechada a cancela, de forma simples atravéz do software e a cancela física, dentro dos teste
que foram feito.
6.1 Sugestões para Trabalhos Futuros 107
Este projeto julgo importante a aplicação na área da segurança pública. Com o aperfei-
çoamento e mudanças do projeto, como a troca do motor que consiga um torque maior e
potência acima de 4.5 W, para ser usado em pedágios, para o controle e obter informações
de veiculos. A continuidade desse projeto pode ser feita com a transmissão das imagem
por câmeras IP, e uma câmera de vídeo que pode ser acessada e controlada por via de
qualquer rede IP, como a LAN, Intranet ou Internet. Usando simplesmente um navegador
web e uma conexão de Internet de alta velocidade, usuários podem convenientemente ter
acesso ao vídeo de uma câmera. Com a aplicaçâo desta tecnologia o controle de acesso
pode ser expandido para outras cancelas, fazendo assim uma casacata de cancelas, tendo
como um computador gerenciando e tomando decisões quanto ao abrir e fechar as mesmas,
com acesso remoto via internet. Segue gura 66 ilustrando em anexo 1.
108
Referências
BRAGA, N. C. Eletrônica Basica para Macatrônica. 1. ed. São Paulo: Saber, 2005.
ELLER, F. Delphi 6 Nitty Gritty. 3. ed. [S.l.]: Pearson Education Limited, 2002.
Referências 109
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for advanced trac management systems). v. 1, n. maio, p. 02, 1993. Disponível em:
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HONDA, F. Motores de corrente contÍnua. guia rápido para uma especicação precisa.
2006. Disponível em: <http://www.deg.ua.br/site/a dm/upload/arquivos/motorcc −
siemens.pdf >.Acessoem : 13Set2012.
KLEIN, L. A. Requirements and Sensor Technologies for ITS. 2. ed. Norwood,MA: Artech
House, 2001.
LEITE, M. Acessando banco de dados com ferramenta RAD: aplicações em Delphi. Ultima
edição. Rio de Janeiro: Brasport, 2008.
QUERCUS. The automatic number plate recognition tutorial. n. Agosto, 2006. Disponível
em: <http://www.anpr-tutorial.com>. Acesso em: 29 Ago 2012.
TORRES, G. Hardware: curso completo. 4. ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001.
APÊNDICE A -- Anexos 1