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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT


CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS
INSTITUTO DE CIENCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS
ENGENHARIA MECÂNICA
DOCENTE: SERGIO RENATO SOARES

RELATÓRIO – CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAS DE PARTIDA

DISCENTES:
DANIEL WALTER DA SILVA
FELIPE LOPES DOS SANTOS
FELIPE MACENA DE SOUZA
GUILHERME PRADO
MATHEUS CORDEIRO DE OLIVEIRA

RONDONÓPOLIS-MT
2017
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Sumário

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3
2 OBJETIVO ...................................................................................................... 4
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................................................. 5
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 7
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 10
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1 INTRODUÇÃO

Este relatório foi realizado com base em informações obtidas de um ensaio metalográfico
e de dureza realizados em uma amostra de um metal ferroso. Com os dados obtidos, utilizando
gráficos e tabelas, uma observação e uma interpretação dos valores e seus comportamentos será
realizada. O estudo resultante será feito considerando as referências bibliográficas na área de
materiais e por meio de discussões entre os membros do grupo que visa chegar a um consenso na
concatenação das informações obtidas e alcançar uma conclusão coerente da análise metalográfica
prestes a ser realizado.
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2 OBJETIVO

Nesta análise metalográfica, busca-se evidenciar, descobrir e observar, através da


interpretação de resultados obtidos em laboratório e repassados ao grupo: a morfologia, as fases
constituintes do material em estudo, bem como possíveis tratamentos térmicos realizados.
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3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

O procedimento experimental não foi realizado pelos membros do grupo. Os resultados desses
procedimentos foram recebidos e são apresentados a seguir:

ANEXO 1

Figura 1. Micrografia do material tratado termicamente sem ataque químico (aumento 200x).

(a)

(b)
Figura 2. Micrografia do material tratado termicamente com ataque Nital 2%: (a) (aumento 500x) e
(b) (aumento 500x).
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Tabela 1: Valores de microdureza na escala Vickers das amostras tratadas


termicamente.
1ª Med 2ª Med 3ª Med 4ª Med 5ª Med 6ª Med Média DP

878 HV 836 HV 872 HV 833 HV 875 HV 858 HV 859 HV ±4,47

Tabela 2: Valores de microdureza na escala Vickers das amostras tratadas termicamente.


1ª Med 2ª Med 3ª Med 4ª Med 5ª Med 6ª Med Média DP

805 822 839 802 860 777 817,5 ±5,42


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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao observar a figura 1 que por sua vez é um aço tratado termicamente sem ataque químico
pode-se observar após consultar o grupo, e realizar as devidas análises metalográficas, sejam
elas observando a imagem e comparando-a com as literaturas compatíveis, que no caso foi o
Livro “Metalografia” do Colpaert. Constatou-se que a inclusão presente nesse material é a de
Sulfetos pelo mesmo apresentar grande semelhança após ser feita um analise macrográfica.

Partindo de uma análise minuciosa em bibliografias como “ Ciência dos Materiais” do


Callister e “ Ensaios dos Materiais” de Amauri Garcia e materiais comparativos na internet.
Pode-se concluir que a figura A, por ter característica metalográfica semelhantes a de uma
martensita, pois a mesma tem morfologia com aparência de ripas e agulhas que é característica
comum desta fase escolhida pelo grupo, e também verificou –se os valores de dureza
apresentados na tabela 1, podendo assim concluir que a fase presente para essa microestrutura
é martensita, onde o tratamento térmico que gerou essa microestrutura foi a têmpera. No item
b seguiu-se o mesmo princípio onde pôde-se constatar que a fase presente é martensita
revenida. Para chegar a essa conclusão foi observado com cuidado, além da análise
metalográfica da estrutura, as diferenças mínimas de dureza na tabela 1 e 2 onde o item a
apresenta uma dureza um pouco maior que a do item b com esses dados e sabendo que durante
o tratamento de têmpera, o aço tem sua dureza elevada devido à não ocorrência do fenômeno
de difusão, ou seja, o carbono fica retido na martensita, o que aumenta a dureza do material
partindo destes pode-se concluir que para existir essa redução mínima de dureza, a fase
presente da figura b só poderia ser martensita revenida, e o tratamento revenimento pois neste
é possível corrigir as durezas, e também por este tratamento térmico ocorre a difusão, ou seja,
o carbono é difundido para o material, não ficando retido apenas na martensita, o que permite
que a dureza diminua. A figura 3 logo a seguir representa esse comportamento de materiais
tratados termicamente por têmpera.
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Figura 3. Gráfico de dureza em relação a quantidade de carbono no material.

Este gráfico foi um dos dados retirados de um estudo realizado por ANDRÉ PAULO na
Fatec de Sorocaba baseado no livro de Chiaverini, V. “Tratamentos térmicos das ligas
metálicas”.Eeste demonstra a dureza HRV E HRC de um material que passou por uma
têmpera e depois revenimento em relação a porcentagem de carbono presente no material,
claramente este contempla o material do item A e B deste relatório, pois se observarmos o
mesmo em seu pico de dureza atinge uma a dureza HRV aproximadamente 859 e após o
revenimento a quantidade carbono aumenta na peça diminuído a sua dureza pra
aproximadamente 817 HRV .
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após todas as análises feitas pode-se concluir que a dureza depende totalmente do tipo
de tratamento realizado e que este influencia diretamente na sua microestrutura final e no
comportamento do material. Foi provado neste que a diferença de tratamentos térmicos
influenciou na diferença mínima de dureza enquanto um aplicou apenas têmpera e possuiu
uma dureza maior o outro apesar de ter feito tempera também, teve sua dureza menor pois
realizou um revenimento posteriormente. Enfim tudo isso é explicado retenção de carbono na
martensita, se carbono não fica retido apenas na mesma a dureza diminui.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALLISTER, William D. Ciências e Engenharia dos Materiais: Uma Introdução. 7. ed. [S.l.: s.n.], 2007. 975 p.
v. 1.

COLPAERT, H., Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns, 3ª. ed. São Paulo, Edgard Blucher, 1974.

GARCIA, Amauri; SPIM, Jaime Alvares ; SANTOS, Carlos Alexandre. Ensaios dos Materiais. 2. ed. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, 2012. 378 p.

Chiaverini, V. Tratamentos térmicos das ligas metálicas. São Paulo: ABM, 2003.

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