Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
ESTADO DO MARANHÃO
Processo Nº 66182/2018
SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA
Rubrica: ___________
COMISSÃO SETORIAL DE LICITAÇÃO - CSL
EDITAL DE LICITAÇÃO
TOMADA DE PREÇO N° 008/2018
PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0066182/2018
O ESTADO DO MARANHÃO, por intermédio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária -
SEAP , através de seu Presidente da CSL, designado pela Portaria nº 947, de 09 de agosto de 2017, torna
público que às 14h30min do dia 03 de maio de 2018, na sala da Comissão Setorial de Licitação da
SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA –SEAP, sediada na rua Antônio
Raposo, nº 405-A , Cutim – Anil – São Luis-MA, onde serão recebidos os envelopes contendo a Proposta de
Preços e Documentação de Habilitação e iniciada a abertura destes envelopes relativos à TOMADA DE
PREÇO, sob o N°. 008/2018 – CSL/SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO
PENITENCIÁRIA, em epígrafe, do tipo MENOR PREÇO, sob regime de EMPREITADA POR PREÇO
UNITÁRIO, destinado a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM ENGENHARIA PARA
REFORMA E AMPLIAÇÃO DA UNIDADE PRISIONAL DE RESSOCIALIZAÇÃO – UPR DE
ROSÁRIO/MA conforme especificações contidas no ANEXO IX (Projeto Básico), constantes do presente
Edital, em conformidade com o presente Instrumento Convocatório e seus Anexos cujo certame reger-se-á
pela Lei Federal nº 8.666/1993, a Lei Complementar nº 123/2006 e demais normas pertinentes à espécie, tendo
em vista o que consta do Processo Administrativo nº. 0066182/2018 –SEAP, atendidas as especificações e
formalidades seguintes:
1.1 A presente TOMADA DE PREÇO, sob regime de EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO, tem por
objeto a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM ENGENHARIA PARA REFORMA E
AMPLIAÇÃO DA UNIDADE PRISIONAL DE RESSOCIALIZAÇÃO – UPR DE ROSÁRIO/MA,
conforme especificações contidas no ANEXO IX (Projeto Básico), constantes do presente Edital.
1.2 O valor global estimado para a presente contratação é de R$ 284.678,68 ( Duzentos e oitenta e quatro
mil, seiscentos e setenta e oito reais e sessenta e oito centavos).
1.3 O prazo para execução das obras será de 02 (dois) meses, contados a partir da data de emissão da
ordem de serviço.
1.4 O prazo de vigência do contrato será de 03 (três) meses contatos a partir da sua assinatura, podendo
ser prorrogado observando-se as disposições da Lei Federal nº 8.666/1993
1.5 O prazo de garantia da obra será de 05(cinco) anos, a contar da data de recebimento da obra,
conforme disposto no artigo 618 do CC/2002.
2.1 A Administração convocará regularmente o interessado para assinar o Termo de Contrato, aceitar ou
retirar o instrumento equivalente dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis e condições estabelecidas, sob pena
de decair o direito de contratação.
2.2 A Assinatura do Contrato ou retirada do documento Equivalente obedecerão às seguintes condições:
2.2.1 A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato, dentro do prazo estabelecido no
subitem 2.1, caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades
legalmente estabelecidas, na forma preconizada no artigo 81, da Lei 8.666/1993;
2.2.2 O disposto no artigo citado no subitem anterior não se aplica aos licitantes convocados nos
termos do art. 64, § 2o desta Lei, que não aceitarem a contratação, nas mesmas condições propostas pelo
primeiro adjudicatário, inclusive quanto ao prazo e preço;
2.2.3 Ocorrendo desatendimento ao prazo estabelecido no subitem 2.1, o titular da organização
interessada convocará, o segundo na ordem de classificação, outro licitante, se não preferir proceder à nova
licitação;
2.2.4 Ao licitante convocado, em substituição ao primeiro, será adjudicado o objeto da licitação e com
ele será assinado o contrato, observada as normas inerentes ao certame;
2.2.5 A contratação a ser firmada em decorrência desta licitação terá vigência contada a partir da data
da assinatura do contrato, podendo ser prorrogada na forma da lei, ouvida a Assessoria Jurídica.
3.5 O valor da multa poderá ser descontado dos pagamentos devidos pela Secretaria de Estado da
Administração Penitenciária ou cobradas diretamente da CONTRATADA, amigável ou judicialmente.
Nenhum pagamento será feito à CONTRATADA antes de pagas ou relevadas as multas que lhe tenham
sido aplicadas.
3.6 Após a aplicação de qualquer penalidade prevista neste capítulo, realizar-se à comunicação escrita à
CONTRATADA e publicação no Diário Oficial da União, DOU, no Diário Oficial do Estado, DOE,
(excluídas as penalidades de advertência e multa de mora), constando o fundamento legal.
6.1 Poderão participar desta TOMADA DE PREÇO, os interessados que tenham ramo de atividade
compatível com o objeto licitado e que atendam a todas as exigências, inclusive quanto à documentação e
requisitos mínimos de classificação das propostas, constantes deste Edital e seus Anexos.
6.8 A documentação de habilitação, constante do Envelope nº. 01 deverá ser apresentada em via única,
de forma ordenada, obrigatoriamente, em original ou cópia previamente autenticada, por cartório
competente, por servidor da CSL/SEAP ou por publicação na imprensa oficial, não se admitindo
apresentação de cópias simples para autenticação na própria sessão pública. E deverão constar os seguintes
documentos:
Seguridade Social – CND/INSS, conforme a Portaria PGFN/RFB nº. 358/2014, e Portaria PGFN/RFB nº
1751/2014
e) Prova de Regularidade com a Fazenda Estadual do domicílio ou sede da licitante, mediante a:
Certidão Negativa dos Débitos Fiscais;
Certidão Negativa de Inscrição de Débitos na Dívida Ativa;
f) Prova de Regularidade com a Fazenda Municipal do domicílio ou sede da licitante, mediante a
Certidão Negativa de Débitos Municipais relativos a:
Certidão Negativa dos Débitos Municipais;
Certidão Negativa quanto à Dívida Ativa Municipal;
g) Prova de situação regular perante o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, mediante a
apresentação do Certificado de Regularidade do FGTS – CRF;
h) Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a
apresentação da:
Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT.
b) Corpo Técnico - Prova da licitante de garantir em seu quadro técnico funcional profissional de nível
superior detentor de atestado de responsabilidade técnica para execução de obras e/ou serviços de
complexidade tecnológica operacional equivalente ou superior à parcela de maior relevância,
devidamente atestado pelo CREA ou CAU, devendo tal prova ser produzida da seguinte forma:
Aço CA – 50
b.2.1 A licitante poderá ainda, se for o caso, apresentar declaração de futura contratação de
profissional, através do modelo anexado a este Edital. (Anexo VIII);
b.3) A prova de que o profissional é detentor de responsabilidade técnica será feita mediante a
apresentação de atestado fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente
registrado no CREA ou CAU e certidão do mesmo.
Aço CA – 50,...............................................................................................................................1.232,53kg
Massa única, para recebimento de pintura, em argamassa traço 1:2:8, preparo mecânico com
betoneira 400L, aplicada manualmente.......................................................................................242,21m²
Os atestados, assim como as propostas de preços, deverão ser apresentados com quantitativos e
valores com até duas casas decimais.
e) A comprovação das parcelas acima exigidas poderá ser atendida por atestado comprobatório de
execução de obra caracterizada em espécie e quantitativo como similar, e que tenha demonstrado
complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior.
6.8.4.1 Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício, que comprovem a boa
situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios,
podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerradas a mais de três meses da data de
sua apresentação;
a) A comprovação de boa situação financeira da empresa licitante será demonstrada através de
índices financeiros utilizando-se as fórmulas abaixo, cujos resultados deverão estar de acordo com
os valores ali estabelecidos:
► ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE: (ILC)
b) As empresas que apresentarem resultado menor do que o exigido, quando de sua habilitação
deverão comprovar, considerados os riscos para a administração, Capital Social ou Patrimônio
Líquido no valor mínimo de 10% (Dez por cento) do valor estimado da contratação, admitida a
atualização para a data de apresentação da proposta através de índices oficiais.
6.8.4.2 As empresas com menos de um exercício financeiro devem cumprir a exigência deste subitem
mediante a apresentação do Balanço de Abertura;
6.8.4.3 Serão considerados aceitos como na forma da lei o balanço patrimonial e demonstrações
contábeis assim apresentados:
a) Publicados em Diário Oficial ou;
b) Publicados em jornal de grande circulação ou;
c) Registrados na Junta Comercial da sede ou domicílio do licitante ou;
d) Por cópia do Livro Diário, devidamente autenticado na Junta Comercial da sede ou domicílio
da licitante, na forma da IN nº 65 do Departamento Nacional do Registro do Comércio - DNRC,
de 1º de agosto de 1997, art. 6º, acompanhada obrigatoriamente dos Termos de Abertura e de
Encerramento.
6.8.4.4 Na hipótese de alteração do Capital Social, após a realização do Balanço Patrimonial, a
licitante deverá apresentar documentação de alteração do Capital Social, devidamente registrada na
Junta Comercial ou Entidade em que o Balanço foi arquivado.
6.8.4.5 A pessoa jurídica optante do Sistema de Lucro Presumido, que no decorrer do ano-
calendário, mantiver Livro Caixa nos termos da Lei n° 8.981, de 20/01/1995, deverá apresentar,
juntamente com o Balanço Patrimonial, cópias dos Termos de Abertura e Encerramento do Livro
Caixa.
6.8.4.6 Certidão Negativa de Falência ou Recuperação Judicial ou Extrajudicial, expedida pelo
distribuidor da sede da pessoa jurídica, com data não excedente a 60 (sessenta) dias de antecedência
da data de apresentação da Documentação e Proposta, quando não vier expresso o prazo de
validade.
6.9.1 A PROPOSTA DE PREÇOS – Envelope nº. 02 deverá ser apresentada em 01 (uma) via digitada
e impressa por qualquer meio usual, em papel timbrado ou outro que contenha os dados de identificação da
Proponente, redigida em língua portuguesa, salvo quanto às expressões técnicas de uso corrente,
devidamente datadas e assinadas, sem emendas, rasuras, borrões ou entrelinhas, sendo desejável que esteja
com todas as folhas numeradas e rubricadas pelo representante legal da proponente. Devendo apresentar o
seguinte conteúdo:
6.9.2 Número desta TOMADA DE PREÇO, razão social, Inscrição no CNPJ e endereço completo da
sede da Proponente, contemplando também CEP, telefone, fax e endereço eletrônico (e-mail), este último, se
houver;
6.9.3 Descrição detalhada dos itens/materias, de modo a garantir a correta aferição do objeto
proposto, em estrita conformidade com as especificações contidas neste Edital e anexos, sob pena de ter sua
proposta desclassificada;
6.9.4 Indicação do valor unitário e total do objeto, por item, expresso em algarismos e o preço global
da proposta, em algarismo e por extenso, em REAL, com o máximo de 02 (duas) casas decimais após a
vírgula. Sendo considerados preços irreajustáveis;
6.9.5 O prazo de validade da proposta que não poderá ser inferior a 60 (sessenta) dias, contados a
partir da data de entrega das propostas;
6.9.6 O prazo de execução das obras observará o disposto no item 1.3 deste Edital;
6.9.7 Nome, Cargo, RG, CPF, estado civil, nacionalidade, profissão e cargo na empresa do
representante legal da proponente que assinará o instrumento de contratação;
6.9.8 Banco, Agência e Conta Corrente onde poderão ser efetuados os pagamentos.
6.9.9 A proposta será apresentada levando-se em conta as especificações constantes do PROJETO
BÁSICO (Anexo IX), sendo de exclusiva responsabilidade dos licitantes a descrição de todos os dados da
proposta e a juntada da documentação solicitada;
6.9.10 Não serão consideradas as propostas apresentada fora do prazo, e, uma vez aberta, vinculará o
licitante, obrigando-o a executar os serviços, caso lhe seja adjudicado o objeto da licitação.
6.10 No envelope de proposta de preços, deverão constar também, sob pena de desclassificação:
6.10.1 DECLARAÇÃO EXPRESSA, na proposta ou a ela anexa, emitida pelo licitante, de que nos
valores das propostas estão incluídas todas as despesas com tributos e fornecimento de certidões e
documentos, bem como encargos fiscais, sociais, trabalhistas, previdenciários comerciais, e outros de
qualquer natureza e ainda, gastos com transportes, frete, entrega dos bens, montagem no local e
desmontagem, quando for o caso;
6.10.2 Em nenhuma hipótese poderá ser concedida prorrogação de prazo para apresentação dos
documentos exigidos, sendo de exclusiva responsabilidade dos licitantes a juntada de todos os documentos
necessários à habilitação, respeitado o disposto na Lei Complementar Nacional nº. 123, de 14/12/2006.
7.1.3 Não serão aceitos protocolos de entrega ou solicitação de documentos em substituição aos
documentos requeridos no presente Edital e seus Anexos.
7.1.6 A não-regularização das documentações previstas neste Edital, bem como a recusa em assinar o
contrato ou retirar o documento equivalente, imotivada ou não aceita pela Administração, implicará em
decadência do direito à contratação, sem prejuízo de multa correspondente a 10% (dez) por cento do valor
de sua proposta, além do descredenciamento do Registro Cadastral de fornecedores, e suspensão do direito
de licitar e contratar com a Administração, sendo facultado à Administração convocar os licitantes
remanescentes, na ordem de classificação, para a assinatura do contrato, ou revogar a licitação.
7.1.7 Da reunião lavrar-se-á Ata Circunstanciada, na qual serão registradas as ocorrências relevantes e
que, ao final, será assinada pelo Presidente e pelos representantes dos proponentes presentes.
7.2.1 No segundo momento após a Habilitação das licitantes aptas ao processo licitatório, serão
abertos os Envelopes de nº. 02, divulgando o Presidente, aos licitantes presentes, as condições oferecidas
pelas proponentes, sendo as propostas rubricadas por este que nessa oportunidade procederá a avaliação de
conformidade das propostas com as exigências do edital;
7.2.2 As propostas que não atenderem a exigência serão desclassificadas. A proposta que atender a
exigência editalícia será proclamada pelo Presidente a vencedora por apresentar MENOR PREÇO.
7.2.3 Em caso de absoluta igualdade de preços, entre duas ou mais propostas, e após obedecido o
disposto no parágrafo 2º, do art. 3º da Lei nº 8.666/93, proceder-se-á ao desempate, pelo critério de sorteio em
ato público, exceto no caso de se encontrar presente dentre as empresas empatadas, microempresas ou
empresas de pequeno porte, as quais terão direito de preferência na contratação. Neste caso, entende-se por
empate, aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno
porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada, procedendo-se da
forma descrita nos itens seguintes:
7.2.3.1 A microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar
proposta de preço inferior àquela considerada de menor oferta, ocasião em que será adjudicado em
seu favor o objeto licitado.
7.2.3.2 O sorteio de que trata o item 7.2.3 será realizado com a presença dos licitantes
empatados, devidamente convidados para a sessão onde serão depositados em uma urna os nomes
dessas mesmas empresas por ordem alfabética, sendo retirado posteriormente um a um o nome da
empresa a qual será considerada desempatada.
7.2.4 O Presidente examinará a aceitabilidade quanto ao objeto da proposta com MENOR PREÇO,
conforme definido neste Edital e seus Anexos, decidindo motivadamente a respeito e divulgando o resultado
do julgamento. E aceita a proposta de MENOR PREÇO, o Presidente, se julgar necessário, poderá suspender
a sessão para que o Setor Solicitante proceda à apreciação das propostas ofertadas mediante a emissão de
Parecer Técnico, a ser feito e entregue ao Presidente para subsidiar sua decisão.
7.2.6 Se a proposta escrita de EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO não for aceitável ou se a
respectiva licitante desatender às exigências habilitatórias, será examinada a oferta seguinte e a sua
aceitabilidade, procedida à habilitação da licitante que tiver formulado tal proposta, na ordem de
classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda às condições deste Edital.
7.2.7 Da reunião lavrar-se-á Ata Circunstanciada, na qual serão registradas as ocorrências relevantes e
que, ao final, será assinada pelo Presidente e pelos representantes dos proponentes presentes.
8.1 Os licitantes poderão colher informações adicionais, eventualmente necessárias, sobre o certame, bem
como apresentar impugnação contra o presente Edital que serão processadas e julgadas na forma e nos
prazos previstos na lei 8.666/1993, devendo ser entregues diretamente ao Presidente da CSL da Secretaria de
Estado de Administração Penitenciária, em sua sede retro mencionada, no horário normal de
funcionamento, das 09:00 as 17:00 hs de segunda a sexta.
8.3 Fica desde logo esclarecido que as licitantes deste processo, pelo simples fato de nele participarem,
sujeitam-se a todos os seus termos, condições e normas, especificações e detalhes que se comprometem a
cumprir plenamente, independentemente de qualquer manifestação ou reclamação escrita ou verbal.
8.4 Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação
da Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos
envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias
úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1o do art. 113 da Lei 8.666/93. Caberá ao Presidente decidir
sobre a petição no prazo de até 03 (três) dias úteis.
8.5 Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o licitante que
não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência.
8.6 A impugnação feita tempestivamente pelo licitante não a imperdirá de participar do processo
licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente.
10.1 Havendo divergência entre os preços unitários e totais, prevalecerão os primeiros. E, havendo
discrepâncias entre os valores expressos em algarismos e por extenso, predominarão os últimos, devendo o
Presidente, proceder aos necessários ajustes e, na hipótese da proponente não acatar o valor ajustado àquela
firma (proponente) será desclassificado.
10.2 Não serão aceitos preços unitários ou totais simbólicos irrisórios ou zero, bem como excessivos ou
manifestamente inexeqüíveis, em conformidade com as disposições da legislação aplicável.
11.2 Na hipótese de eventuais atraso o licitante poderá pleitear compensação financeira, tendo por
parâmetro a remuneração da caderneta de poupança. E, sendo possível a antecipação de pagamento, ficará a
Administração autorizada a proceder a desconto na forma que for negociado com a empresa interessada.
11.3 A medição da administração local não será um montante fixo, para não distorcer os pagamentos e
levar ao recebimento indevido de valores para o CONTRATADO. Sendo assim, como recomenda o TCU, o
pagamento do item será realizado como uma proporção da execução financeira do demais serviços da obra,
estipulando, desta forma, pagamentos proporcionais à execução financeira da obra.
12. DAS INSTRUÇÕES PARA RECURSOS: Dos atos da administração decorrentes da aplicação deste
Edital cabem:
12.1 Recurso, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da intimação do ato ou lavratura da ata, nos casos de:
a) Habilitação ou inabilitação do licitante;
b) Julgamento das propostas;
c) Anulação ou revogação da licitação.
12.2 Representação, no prazo de 05 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação ou do
contrato, de que não caiba recurso hierárquico;
12.3 Pedido de reconsideração de decisão do Secretário de Estado de Administração Penitenciária, na hipótese do § 4º, do
artigo 87, da Lei Federal nº 8.666/1993, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato;
12.4 Interposto, o recurso será comunicado aos demais licitantes, que poderão impugná-lo no prazo de 5
(cinco) dias úteis.
12.5 O recurso deverá ser dirigido ao Secretário de Estado de Administração Penitenciária - SEAP, por intermédio da
autoridade que praticou o ato recorrido, a qual poderá reconsiderar a sua decisão no prazo de 5 (cinco) dias úteis ou, nesse
mesmo prazo, o encaminhar ao Secretário de Estado de Administração Penitenciária - SEAP, devidamente informado,
devendo, neste caso, a decisão do recurso ser proferida dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis contados do seu recebimento,
sob pena de apuração de responsabilidade;.
12.6 Os Recursos da Habilitação e Julgamento das Propostas terão efeito suspensivo. Nesse caso, a validade da Proposta será
prorrogada pelo período recursal estabelecido na lei.
12.7 A intimação dos atos referentes à habilitação ou inabilitação do licitante, julgamento das propostas, anulação ou
revogação da licitação, rescisão do contrato ou suspensão temporária, será feita mediante publicação na imprensa oficial.
12.8 Se presentes todos os prepostos dos licitantes na sessão em que for divulgado o julgamento da habilitação e da
proposta, a intimação do ato será feita diretamente aos interessados e lavrada a ata.
13.1 Ocorrendo feriado ou ponto facultativo na data da licitação, será a mesma realizada no primeiro dia
útil subseqüente, no mesmo horário; e na hipótese do processo licitatório vir a ser interrompido, os prazos
de validade das propostas ficam automaticamente prorrogados por igual número de dias que estiver
suspenso.
13.2 Os participantes desta licitação sujeitam-se a todos os seus termos, condições, especificações e
detalhes que se comprometem a cumprir plenamente, decaindo do direito de impugnar os seus termos o
licitante que, tendo-o aceito sem objeção, vier, após julgamento desfavorável, apresentar falhas e
irregularidades que o viciem.
13.3 A licitante reconhece os direitos da Administração enquanto tomadora dos serviços para a aplicação
do Código de Proteção e Defesa do Consumidor.
13.4 Enquanto perdurarem os motivos determinantes de punições, ou até que seja promovida a
reabilitação, não poderão participar da presente licitação, as empresas ou profissionais que tenham sofrido
penalidades resultantes de contratos firmados anteriormente com esta Secretaria, na condição de prestadores
de serviços ou fornecedores, tais como suspensão e declaração de inidoneidade, e ainda aqueles impedidos
de com ela operar.
13.5 Quando todas as Licitantes forem inabilitadas ou todas as propostas forem desclassificadas, o
Presidente poderá conceder o prazo de 8 (oito) dias úteis para a apresentação de nova documentação ou
outras propostas escoimadas dos vícios que ensejam a decisão.
13.6 Na hipótese de ocorrência de irregularidades formais quem evidencie lapso isento de má-fé e que
não afete o conteúdo ou a idoneidade da documentação e/ou proposta, poderão ser relevados pelo
Presidente, e, assim considerados, não será causa de inabilitação de licitantes ou desclassificação de
propostas.
13.7 A empresa Licitante poderá agendar Visita Tecnica que deverá ser feita por profissional responsável.
Deverá ser, o atestado de visita técnica, digitado e impresso por qualquer meio usual, em papel timbrado
contendo os dados de identificação da Proponente, redigida em língua portuguesa, sem emendas, rasuras,
borrões ou entrelinhas. Devendo apresentar o seguinte conteúdo:
13.7.1 Número desta TOMADA DE PREÇO, razão social, Inscrição no CNPJ e endereço
completo da sede da Proponente, contemplando também CEP, telefone, fax e endereço
eletrônico (e-mail) e o objeto da presente licitação;
13.8 O atestado de visita técnica solicitado no item 13.7 é uma faculdade a Empresa licitante interessada,
podendo ser substituído por declaração do profissional responsável de que possui pleno conhecimento do
objeto da licitação.( Anexo VII).
a) Os serviços deverão ser executados de acordo com as normas técnicas ambientais e de engenharia,
com fiel observância das especificações contidas neste instrumento e seus anexos.
b) Os empregados do licitante vencedor deverão trabalhar devidamente uniformizados e providos de
equipamentos de proteção individual, nos termos da legislação vigente. Ressalta-se que deverá haver
um cadastro prévio de todos os funcionários que prestarão os serviços.
c) Os veículos disponibilizados pelo licitante vencedor para execução dos serviços deverão conter a
identificação de que estão prestando serviços à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária,
nos termos da legislação Federal vigente.
d) A empresa contratada deverá colocar e manter placas indicativas, de acordo com os modelos adotados pela SEAP, que
deverão ser afixadas em local apropriado, enquanto durar a execução da obra/serviços.
e) Caso ocorram acidentes nos locais de execução dos serviços, envolvendo veículos e máquinas do
licitante vencedor com veículos de terceiros, toda e qualquer responsabilidade, civil ou criminal, deverá
ser assumida pela empresa contratada.
f). O licitante vencedor deverá apresentar Programa de Controle Médico de Saúde Operacional.
g) A CONTRATADA deverá contratar egressos do sistema prisional, conforme determina a Lei Estadual nº 9.116/2010,
com redação dada pela Lei Estadual n° 10.182, de 22 de dezembro de 2014.
15.16 No ato da assinatura do contrato a adjudicatária, estabelecida no Maranhão, deverá apresentar certidão
negativa de débito com a CAEMA conforme Decreto Estadual nº 21.178/2005.
AUTORIDADE COMPETENTE
SECRETARIO DE ESTADO SEAP
SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA
TOMADA DE PREÇO SOB REGIME DE EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2018 – CSL
/SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP
ANEXO I
O
PRESIDENTE DA CSL DA
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP
NESTA
............................................................................
(representante legal)
Cargo/Função
RG nº _______ SSP/__
CPF(MF) nº ___.___.___-__
OBS: Elaborar em papel timbrado (ou que contenha os elementos de identificação) da licitante.
TOMADA DE PREÇO SOB REGIME DE EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2018 – CSL
/SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP
ANEXO II
............................................................................
(representante legal)
Cargo/Função
RG nº _______ SSP/__
CPF (MF) nº ___.___.___-__
OBS: 1 - Elaborar em papel timbrado (ou que contenha os elementos de identificação) da licitante;
2 – No caso de Microempresa, Empresas de Pequeno Porte ou Cooperativa, é permitida a ressalva,
quanto aos documentos de regularidade fiscal.
Ref: TOMADA DE PREÇO SOB REGIME DE EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2018 –
CSL / SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP
ANEXO III
, sob as sanções administrativas cabíveis e sob as penas da lei, que esta empresa, na presente data, é
considerada:
( ) MICROEMPRESA, conforme Inciso I do artigo 3º da Lei Complementar nº 123, de
14/12/2006;
( ) EMPRESA DE PEQUENO PORTE, conforme Inciso II do artigo 3º da Lei
Complementar nº 123, de 14/12/2006.
( ) COOPERATIVA, conforme art. 34, da Lei n.º 11.488, de 15 de junho de 2023, uma
vez que auferiu no ano calendário anterior, receita bruta até o limite de 2.400.000,00
(dois milhões e quatrocentos mil reais)
Declara ainda que a empresa está excluída das vedações constantes do parágrafo 4º do
artigo 3º da Lei Complementar nº. 123, de 14 de dezembro de 2006.
________________________, __ de _______ de 2018.
__________________________________________________________________
Nome:
Cargo:
RG:
OBS. 1) Assinalar com um “X” a condição da empresa.
2) Esta declaração deverá ser entregue à Pregoeira, após a abertura da Sessão, antes e separadamente
dos envelopes (Proposta de Preço e Habilitação) exigidos nesta licitação, pelas empresas que
pretenderem se beneficiar nesta licitação do regime diferenciado e favorecido previsto Lei
Complementar nº 123/2006.
REF.: TOMADA DE PREÇO SOB REGIME DE EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2018 –
CSL / SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP
ANEXO IV
.......................................
Local e data
....................................................................
TOMADA DE PREÇO SOB REGIME DE EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2018 – CSL
/SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP
ANEXO V
Declara, outrossim, conhecer na íntegra o Edital e que se submete a todos os seus termos.
............................................................................
(representante legal)
Cargo/Função
RG nº _______ SSP/__
TOMADA DE PREÇO SOB REGIME DE EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2018 – CSL
/SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP
ANEXO VI
MINUTA DO CONTRATO
I - Manter durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as demais obrigações assumidas,
todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação indicada no preâmbulo deste termo.
II - Responsabilizar-se integralmente pelas obras e/ou serviços porventura executados com vícios ou defeitos,
em virtude de ação ou omissão, negligência, imperícia, imprudência ou emprego de material inadequado ou
de qualidade inferior, inclusive aqueles que acarretem infiltrações de qualquer espécie ou natureza, que
deverão ser demolidos e/ou refeitos, sem ônus para o CONTRATANTE.
III - Responsabilizar-se pelos serviços de proteção provisórios, necessários à execução do objeto deste
contrato, bem como pelas despesas provenientes do uso de equipamentos.
IV - Manter durante toda execução contratual os seguintes seguros, encaminhando as respectivas apólices ao
CONTRATANTE:
a) risco de responsabilidade civil do construtor;
b) contra acidentes do trabalho;
c) riscos diversos de acidentes físicos decorrentes da execução do objeto deste contrato, além de outros
exigidos pela legislação pertinente.
V - Responsabilizar-se pelas despesas decorrentes de acidentes do trabalho, não cobertas pelo seguro.
VI - Reparar ou reconstruir partes da obra danificadas por incêndio ou qualquer sinistro ocorrido na obra,
independentemente da cobertura seguro, no prazo determinado pelo CONTRATANTE, contado a partir da
notificação expedida para tanto.
VII - Manter vigilância, constante e permanente, sobre os trabalhos executados, materiais e equipamentos,
cabendo-lhe toda a responsabilidade por quaisquer perdas e/ou danos que eventualmente venham a ocorrer.
VIII - Informar à área de segurança do CONTRATANTE os nomes e funções dos empregados da
CONTRATADA que estarão atuando na execução das obras em questão.
IX - Fornecer, ao CONTRATANTE, os dados técnicos de seu interesse, e todos os elementos e informações
necessárias, quando por estes solicitados.
X - Apresentar no prazo de até 15 (quinze) dias após o início dos serviços, relação de todos os empregados
que serão alocados na execução dos trabalhos;
XI - Organizar o almoxarifado, estocando, convenientemente, os materiais de sua propriedade e os
fornecidos para a execução da obra objeto deste contrato, responsabilizando-se pela sua guarda e
distribuição.
XII - Cumprir e fazer com que todo o pessoal em serviço no canteiro de obras observe os regulamentos
disciplinares, de segurança e de higiene existentes no local de trabalho, devendo observar as exigências
emanadas da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e, principalmente, as contidas na
legislação em vigor.
XIII - Providenciar a confecção e colocação, às suas expensas, de placa de acordo com o modelo que será
fornecido pelo CONTRATANTE.
XIV - Assegurar livre acesso à fiscalização do CONTRATANTE aos locais de trabalho e atender a eventuais
exigências solicitadas, no prazo por ele estabelecido, bem como fornecer as informações solicitadas.
XV - Apresentar para controle e exame, sempre que o CONTRATANTE o exigir, a Carteira de Trabalho e
Previdência Social de seus empregados e comprovantes de pagamentos de salários, apólices de seguro
contra acidente de trabalho, quitação de suas obrigações trabalhistas e previdenciárias relativas aos
empregados que prestam ou tenham prestado serviços ao CONTRATANTE, por força deste contrato.
XVI - Assumir inteira responsabilidade pelos danos ou prejuízos causados ao CONTRATANTE ou a
terceiros, decorrentes de dolo ou culpa na execução do objeto deste contrato, diretamente por seu preposto
e/ou empregados, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou acompanhamento
feito pelo CONTRATANTE. Nessa hipótese o CONTRATANTE poderá reter pagamentos devidos à
CONTRATADA, na proporção dos prejuízos verificados, até a solução da pendência.
XVII - Providenciar o licenciamento e outros requisitos para a instalação do canteiro de obras e execução dos
serviços, sendo também responsável por todas as providências, bem como pelo pagamento de taxas e
emolumentos junto às concessionárias de serviços públicos, para efetivação das ligações definitivas de água,
telefone, energia elétrica, esgoto, gás e outros pertinentes, sendo estas condições necessárias ao recebimento
definitivo da obra.
XVIII - Responsabilizar-se, pelo período de 5 (cinco) anos, contados a partir da emissão do “Termo de
Recebimento Definitivo”, pela reparação, às suas expensas, de qualquer defeito, quando decorrente de falha
técnica comprovada, na execução das obras objeto deste contrato, sendo responsável pela segurança e
solidez dos trabalhos executados, assim em razão dos materiais, como do solo, conforme preceitua o artigo
618 do Código Civil Brasileiro.
XIX - Ter pleno conhecimento das condições locais e da região onde serão executados os serviços.
XX - Propiciar aos seus empregados as condições necessárias para o perfeito desenvolvimento dos serviços,
fornecendo-lhes os equipamentos e materiais para o bom desempenho e controle de tarefas afins.
XXI - Identificar todos os equipamentos de sua propriedade, de forma a não serem confundidos com
similares de propriedade do CONTRATANTE.
XXII - Manter a disciplina entre seus empregados, aos quais será expressamente vedado o uso de qualquer
bebida alcoólica ou substâncias de efeitos análogos, bem como, durante a jornada de trabalho, desviar a
atenção do serviço.
XXIII - Substituir qualquer integrante de sua equipe, cuja permanência no serviço for considerada
inconveniente, no prazo determinado pelo CONTRATANTE.
XXIV - Manter pessoal habilitado, uniformizado, num só padrão, devidamente identificado através de
crachás com fotografia recente.
XXV - Instruir os seus empregados quanto à prevenção de incêndios nas áreas do CONTRATANTE.
XXVI - Dar ciência imediata e por escrito ao CONTRATANTE de qualquer anormalidade que verificar na
execução dos serviços.
XXVII - Prestar os esclarecimentos solicitados e atender prontamente as reclamações sobre seus serviços.
XXVIII - Assumir todas as responsabilidades e tomar as medidas necessárias ao atendimento dos seus
empregados acidentados ou com mal súbito, por meio de seus encarregados.
XXIX - Preservar e manter o CONTRATANTE à margem de todas as reivindicações, queixas e
representações de quaisquer naturezas referentes aos serviços.
XXX – Executar os serviços no prazo de 02 (DOIS) meses, contados a partir da data de emissão da ordem
de serviço;
XXXI - Manter, permanentemente, no canteiro de obras, pelo menos um representante autorizado/preposto,
devidamente credenciado junto ao CONTRATANTE, para receber instruções, bem como para proporcionar
à equipe de fiscalização do CONTRATANTE toda a assistência necessária ao bom cumprimento e
desempenho de suas tarefas.
XXXII - O CONSTRUTOR deverá dar início aos serviços e obras dentro do prazo máximo de 05 (cinco) dias
corridos, a contar do recebimento da ordem de serviço pelo CONTRATANTE.
CLÁUSULA QUINTA – DO PAGAMENTO O pagamento dos serviços prestados será efetivado mediante
solicitação da CONTRATADA à CONTRATANTE, mencionando o número do Contrato, acompanhada da
fatura que descreva de forma apropriada os serviços prestados, o número e data da emissão da Nota de
Empenho, depositado na conta corrente conforme apresentada na proposta de preço, qual seja: Banco ___,
Agência ____, Conta _____,
PARÁGRAFO PRIMEIRO O pagamento dar-se-á em até 30 (trinta) dias a contar a partir da data de
apresentação do documento de cobrança pela contratada, desde que devidamente atestado os serviços pelo
setor competente desta Secretaria.
PARÁGRAFO SEGUNDO Constitui-se documentos de cobrança para fins deste dispositivo além da Nota
Fiscal/Fatura, acompanhada de cópia da GPS, GFIP, CND, CRF, Certidão Negativa Conjunta de Tributos
Federais e Dívida Ativa da União, expedida pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Certidão
Negativa do ICMS, emitida pela Secretaria de Estado da Fazenda, ou equivalentes na forma da lei, como
forma de atender a Decisão n° 705/1994-TCU – Plenário, assim como Certidão Negativa de Débitos junto a
CAEMA, como condição para celebração do contrato com a SEAP ( Decreto Estadual n. 21.178/2005)
após assegurados a ampla defesa e contraditório, a SEAP poderá aplicar as seguintes penalidades:
PARÁGRAFO PRIMEIRO No caso de atraso injustificado do objeto desta licitação, a Administração poderá
a) Multa moratória diária de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) do valor total da Nota de
Empenho, em caso de atraso na prestação dos serviços, até o limite de 10% (dez por cento);
PARÁGRAFO SEGUNDO No caso de inexecução total ou parcial do objeto desta licitação, a Administração
a) Advertência escrita;
b) Multa de até 10% (dez por cento) sobre o valor total do Contrato, bem como quando ensejar a
rescisão da contratação, cuja importância deverá ser recolhida no prazo de 15 (quinze) dias,
contados da comunicação oficial;
Subsecretario (a) de Estado da Administração Penitenciária propor a aplicação das penalidades previstas,
PARÁGRAFO QUARTO As multas deverão ser recolhidas no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados da
data da notificação, em conta bancária a ser informada pela Secretaria de Estado da Administração
Penitenciária. O valor da multa poderá ser descontado dos pagamentos devidos pela Secretaria de Estado da
PARÁGRAFO QUINTO Nenhum pagamento será feito à CONTRATADA antes de pagas ou relevadas as
PARÁGRAFO SEXTO Após a aplicação de qualquer penalidade prevista neste capítulo, realizar-se à
comunicação escrita à CONTRATADA e PUBLICAÇÃO no Diário Oficial da União, DOU no Diário Oficial
do Estado, DOE, (excluídas as penalidades de advertência e multa de mora), constando o fundamento legal.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – A inexecução total ou parcial deste Contrato poderá ensejar a sua rescisão, com
as consequências contratuais prevista neste instrumento e na Lei nº. 8.666/93.
g) o cometimento reiterado de falhas na execução do Contrato, anotadas na forma do § 1º do art. 67 da Lei nº.
8.666/93;
h) a decretação de falência ou a instauração de civil;
i) alteração social ou modificação da finalidade ou da estrutura da empresa contratada que prejudique a
execução do Contrato;
j) razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela
máxima autoridade da esfera administrativa da CONTRATANTE exaradas no processo administrativo a que
se refere o Contrato;
k) a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do
Contrato.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA FISCALIZAÇÃO - A fiscalização da obra (objeto do contrato) será
efetuada na forma do disposto no art. 67 da Lei nº. 8.666/93, por servidor designado pela autoridade
competente que poderá, a qualquer tempo, determinar o que for necessário à regularização das faltas ou
defeitos observados, bem como propor a aplicação das penalidades previstas neste instrumento.
PARÁGRAFO PRIMEIRO Findo o prazo contratual e caso o serviço ainda não esteja concluído, a
fiscalização do contrato comunicará o fato à autoridade contratante, através de termo circunstanciado no
qual devem estar discriminados os serviços não concluídos, ficando a contratada sujeita as sanções
administrativas cabíveis, sendo lavrado o Termo de Entrega Provisória de Obra.
PARÁGRAFO SEGUNDO Serão realizadas vistorias pela CONTRATANTE ou prepostos devidamente
qualificados, que terão por objetivo: a avaliação da qualidade e do andamento dos serviços prestados; a
medição dos serviços executados para efeito de faturamento; e a recepção de serviços concluídos, por meio
do Termo de Entrega Definitiva da Obra.
PARÁGRAFO TERCEIRO - Todas as vistorias serão realizadas pelo CONTRATANTE e deverão ser
acompanhadas pelo arquiteto ou engenheiro indicado pela CONTRATADA.
d) solicitar imediata retirada da obra de Engenheiros, Mestres ou qualquer elemento que venha a
demonstrar conduta nociva ou incapacidade técnica, não podendo tal providência implicar
modificações de prazo ou de condições contratuais.
PARÁGRAFO SEXTO - A realização das vistorias deverá ser registrada no diário da obra, e as anotações da
fiscalização no mesmo terão validade de comunicação escrita, devendo ser rubricadas pelos representantes
de ambas as partes.
PARÁGRAFO SÉTIMO - A CONTRATADA manterá no local o livro diário da obra, devendo o
CONTRATANTE receber as segundas vias das folhas do mesmo. Nesse livro estarão registrados os
trabalhos em andamento, condições especiais que afetem o desenvolvimento dos trabalhos e o fornecimento
de materiais, fiscalizações ocorridas e suas observações, anotações técnicas, etc., servindo de meio de
comunicação formal entre as partes.
PARÁGRAFO NONO - Durante a execução dos serviços a CONTRATADA deverá apresentar, com
periodicidade quinzenal, cronograma e Relatório de Acompanhamento de Obra contendo: atualização dos
avanço físico quinzenal, relatório fotográfico, comentários, pontos de atenção, relatório financeiro e
histograma de mão de obra direta e equipamentos, sob pena de aplicação das sanções previstas na Cláusula
Décima Quinta deste Contrato.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DO REAJUSTE - Os preços não serão reajustados, salvo se o prazo de
execução do objeto sofrer prorrogação, observados os termos desta Tomada de Preço e da Lei de Licitação,
de modo que o Contrato venha a atingir vigência superior a 12 (doze) meses, exceto se a prorrogação ocorrer
por culpa exclusiva da contratada, hipótese em que não haverá reajuste.
Para o reajuste, serão observados: periodicidade de 12 (doze) meses, a contar da data da apresentação da
proposta, conforme disposto na Lei 8666/93, mediante aplicação do Índice Geral de Edificações – FIPE e
outros Indices que a Contratante entender aplicável na época do referido reajuste.
.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DOCUMENTAÇÃO E REGULARIDADE - A CONTRATADA e seu
representante apresentam neste ato, os documentos legais comprobatórios de atendimento das condições
jurídico-pessoais indispensáveis à assinatura do presente CONTRATO, conforme descrito no item 11.1.2
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – Com base no artigo 55, inciso IX da lei federal 8.666/1993, o presente
instrumento contratual está vinculado ao Edital, Projeto Básico e os demais anexos, devendo a proposta da
licitante manter durante toda a execução do contrato as condições de habilitação e qualificação exigidas na
licitação.
CLÁUSULA DÉCIMA NONA– DO FORO DE ELEIÇÃO - Fica eleito pelas partes o Foro da Comarca de
São Luis, Estado do Maranhão para ação que resulte ou possa resultar no disposto deste CONTRATO, e da
execução do seu objeto.
CLÁUSULA VIGÉSIMA – DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL – Em casos omissos fica estabelecido que, caso
venha a ocorer algum fato não previsto neste instrumento, estes deverão ser resolvidos entre as partes
contratantes, respeitados o objeto deste instrumento, a legislação e demais normas da matéria, em especial a
Lei 8.666/93.
E por estarem assim acordes em todas as condições e cláusulas estabelecidas neste CONTRATO, assinam as
partes, o presente instrumento em 04 (quatro) vias, de igual teor e forma, para um só fim na presença das
testemunhas.
CONTRATANTE CONTRATADA
TESTEMUNHAS TESTEMUNHAS
TOMADA DE PREÇO SOB REGIME DE EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2018 – CSL
/SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP
ANEXO VII
................................................, declaro conhecer o local a ser executada a obra bem como todos os aspectos que
possam influir direta ou indiretamente na execução da mesma, tendo declinado do direito de participar da
_______________________________________________________
Assinatura do profissional técnico
Esta declaração deverá ser apresentada em papel timbrado da empresa, assinada pelo responsável técnico
da obra
TOMADA DE PREÇO SOB REGIME DE EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2018 – CSL
/SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP
ANEXO VIII
NOME DO PROFISSIONAL
_______________________________________________________
Assinatura e identificação do representante da empresa
Eu, __________________________, RG nº. xxxxxxxx, CPF, nº. xxxxxxxxxxxxxxxx, CREA/CAU nº. xxxxxxxx,
declaro estar de pleno acordo com a contratação relacionada neste documento e que executarei todos os
serviços estritamente conforme estipulado no Edital de Toamda numerado acima.
Em ____/_____/______
_______________________________________________________
Assinatura do profissional técnico
TOMADA DE PREÇO SOB REGIME DE EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2018 – CSL
/SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP
ANEXO IX
1 OBJETIVO
O presente Projeto Básico tem por objetivo a contratação de empresa para a reforma e ampliação da
Unidade Prisional de Ressocialização de Rosário – UPR de Rosário a fim de proporcionar melhorias
estruturais, além da necessária expansão do sistema penitenciário maranhense diminuindo o déficit de vagas
nas unidades do sistema prisional do Estado do Maranhão.
Por conseguinte, o referido objeto tem como finalidade a reforma e ampliação da Unidade Prisional
de Rosário, no Estado do Maranhão, com ampliação do número de vagas e garantia da segurança diante do
atual cenário do sistema prisional. Deste modo, o objeto constará com serviços de reforma e ampliação
garantindo ao Estado do Maranhão, uma unidade dotada de toda estrutura e segurança necessária,
proporcionando assim condições essenciais ao estabelecimento penal, de modo a estar apto para a
permanência de detentos.
Portanto, verificamos que a reforma e ampliação da UPR - Rosário necessita ser executada
urgentemente, devido à tendência estatística de aumento no quantitativo de presos no Maranhão e seu
desdobramento em questões de segurança.
2 JUSTIFICATIVA
Todo o projeto foi concretizado com o intuito de proporcionar ao Estado do Maranhão, uma unidade
prisional adequada e com toda a segurança necessária ao encarceramento dos presos. Desta forma, a reforma
e ampliação da UPR – Rosário é indispensável para o Estado, enquadrando-se dentro dos novos padrões
desta SEAP e ainda, trazendo condições mais dignas aos encarcerados, devido ao cenário da superlotação
carcerária, além de garantir o fortalecimento da segurança da unidade prisional.
Ademais, a eficiência na atividade de segurança prisional, que impede fugas e mortes intracelas, está
acentuando o cenário de superpopulação nas Unidades Prisionais Maranhenses, sendo necessária sua
expansão e estruturas adequadas aos novos padrões de segurança. Portanto, devido à tendência de aumento
do quantitativo de presos no Maranhão, segundo as estatísticas e seu desdobramento na questão de
segurança, tornam-se necessárias medidas emergenciais, que diante do quadro exposto ressalta a
importância e a necessidade da reforma e ampliação da Unidade Prisional de Ressocialização de Rosário, no
Estado do Maranhão. Sendo assim, também são pilares da nova política desenvolvida pelo Governo do
Maranhão, a modernização e a humanização, mas, para isso, é necessário ampliar a capacidade do sistema
penitenciário e dotá-lo de estruturas adequadas e necessárias garantindo a permanência dos internos de
forma digna e humanizada, além de permitir a realização de procedimentos de forma mais segura e precisa,
fortalecendo a segurança do sistema prisional.
Destacamos ainda a responsabilidade desta Secretaria de acordo com o Decreto Estadual nº 27.549,
de 13 de julho de 2011. E, além disso, o dever da Administração Pública em cumprir com os compromissos
assumidos, qual seja, como a reforma e ampliação da UPR – Rosário, visto a grande preocupação com as
condições de segurança cada vez mais comprometidas devido à superpopulação das unidades. Em vista
disso, verificamos que o Estado do Maranhão necessita urgentemente de tal reforma e ampliação, a fim de
garantir maior segurança e melhor estrutura à unidade prisional maranhense.
A reforma e ampliação da referida unidade, é de suma importância para a atual situação das
unidades prisionais do Maranhão, pois, irá oferecer novas vagas ao sistema prisional maranhense, além de
uma nova unidade dotada de toda a segurança e estrutura necessária para acomodar os encarcerados,
proporcionando condições dignas e humanizadas aos internos e seus familiares.
No presente objeto constam os serviços para a reforma e ampliação da UPR – Rosário. Desta forma, a
reforma e ampliação na unidade prisional proporcionará ao Estado do Maranhão a garantia de 60 novas
vagas, atendendo aos novos padrões desta SEAP, novos encontros íntimos obedecendo às novas
padronizações desta Secretaria de Estado, de modo a promover a ressocialização, e o fortalecimento dos
laços familiares e da segurança.
3.2 LOCALIZAÇÃO
O serviço será executado na UPR de Rosário, no Estado do Maranhão, localizada na rua PE.
Passidônio, sem número, Centro, no município de Rosário, Maranhão. Com a reforma e ampliação da
unidade prisional a Secretaria de Estado e de Administração Penitenciária garantirá um equipamento
prisional dotado das condições humanas, dignas e necessárias, proporcionando o fortalecimento da
segurança e uma convivência saudável entre o homem transgressor e seus familiares.
A execução das obras e serviços será feita sob regime de EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO,
conforme apresentado pela licitante vencedora em sua proposta.
5 CUSTO ESTIMADO
Para execução dos serviços objeto deste Projeto Básico, estima-se o valor de R$ 284.678,68
(DUZENTOS E OITENTA E QUATRO MIL, SEISCENTOS E SETENTA E OITO REAIS E SESSENTA E
OITO CENTAVOS), valor discriminado por item – Planilha Orçamentária.
6 PRAZO DE EXECUÇÃO
O prazo para execução das obras será de 02 (dois) meses, contados a partir da data de emissão da
ordem de serviço.
O prazo de vigência do contrato será de 03 (três) meses contados a partir da sua assinatura.
7 PRAZO DE GARANTIA
O prazo de validade da obra constará de 05 (cinco) anos, a contar da data de recebimento da obra.
8 DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Os recursos orçamentários para cobrir as despesas decorrentes desta licitação serão os seguintes:
Projeto/Atividade: _____
Elemento de Despesa:
Recursos:
9 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
9.2 Corpo Técnico - Prova da licitante de garantir em seu quadro funcional profissional de nível
superior detentor de atestado de responsabilidade técnica para execução de obras e/ou serviços de
complexidade tecnológica operacional equivalente ou superior à parcela de maior relevância,
devidamente atestado pelo CREA ou CAU, devendo tal prova ser produzida da seguinte forma:
9.2.2 A prova de que o profissional é detentor de responsabilidade técnica será feita mediante a
apresentação de atestado fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente
registrado no CREA ou CAU e certidão do mesmo.
Concreto FCK = 20MPA, traço 1:2,7:3 (cimento / areia média / brita 1) – preparo mecânico com
betoneira 600 L. AF_07/2016.....................15,70m³
Alvenaria bloco concreto estrutural 14x19x39cm, FBK 6MPA, esp = 0,14m, com argamassa traço
T5 – 1:2:8 (cimento / cal / areia), junta
2cm...................................................................................................67,94m²
Massa única, para recebimento de pintura, em argamassa traço 1:2:8, preparo mecânico com
betoneira 400L, aplicada manualmente....242,21m²
Os atestados, assim como as propostas de preço, deverão ser apresentados com quantitativos e
valores com até duas casas decimais.
9.3.2 A comprovação das parcelas acima exigidas poderá ser atendida por atestado comprobatório de
execução de obra caracterizada em espécie e quantitativo como similar, e que tenha demonstrado
complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior.
9.4.1 Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício, que comprovem a boa
situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios,
podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerradas a mais de três meses da data de
sua apresentação;
a) A comprovação de boa situação financeira da empresa licitante será demonstrada através de
índices financeiros utilizando-se as fórmulas abaixo, cujos resultados deverão estar de acordo com
os valores ali estabelecidos:
e) As empresas que apresentarem resultado menor do que o exigido, quando de sua habilitação
deverão comprovar, considerados os riscos para a administração, Capital Social ou Patrimônio
Líquido no valor mínimo de 10% (Dez por cento) do valor estimado da contratação, admitida a
atualização para a data de apresentação da proposta através de índices oficiais.
10 DAS OBRIGAÇÕES
À CONTRATADA, cabe:
I - Manter durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as demais obrigações assumidas,
todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação indicada no preâmbulo deste termo.
II - Responsabilizar-se integralmente pelas obras e/ou serviços porventura executados com vícios ou defeitos,
em virtude de ação ou omissão, negligência, imperícia, imprudência ou emprego de material inadequado ou
de qualidade inferior, inclusive aqueles que acarretem infiltrações de qualquer espécie ou natureza, que
deverão ser demolidos e/ou refeitos, sem ônus para o CONTRATANTE.
III - Responsabilizar-se pelos serviços de proteção provisórios, necessários à execução do objeto deste
contrato, bem como pelas despesas provenientes do uso de equipamentos.
IV - Manter durante toda execução contratual os seguintes seguros, encaminhando as respectivas apólices ao
CONTRATANTE:
a) risco de responsabilidade civil do construtor;
b) contra acidentes do trabalho;
c) riscos diversos de acidentes físicos decorrentes da execução do objeto deste contrato, além de outros
exigidos pela legislação pertinente.
V - Responsabilizar-se pelas despesas decorrentes de acidentes do trabalho, não cobertas pelo seguro.
VI - Reparar ou reconstruir partes da obra danificadas por incêndio ou qualquer sinistro ocorrido na obra,
independentemente da cobertura seguro, no prazo determinado pelo CONTRATANTE, contado a partir da
notificação expedida para tanto.
VII - Manter vigilância, constante e permanente, sobre os trabalhos executados, materiais e equipamentos,
cabendo-lhe toda a responsabilidade por quaisquer perdas e/ou danos que eventualmente venham a ocorrer.
VIII - Informar à área de segurança do CONTRATANTE os nomes e funções dos empregados da
CONTRATADA que estarão atuando na execução das obras em questão.
IX - Fornecer, ao CONTRATANTE, os dados técnicos de seu interesse, e todos os elementos e informações
necessárias, quando por estes solicitados.
X - Apresentar no prazo de até 15 (quinze) dias após o início dos serviços, relação de todos os empregados
que serão alocados na execução dos trabalhos;
XI - Organizar o almoxarifado, estocando, convenientemente, os materiais de sua propriedade e os
fornecidos para a execução da obra objeto deste contrato, responsabilizando-se pela sua guarda e
distribuição.
XII - Cumprir e fazer com que todo o pessoal em serviço no canteiro de obras observe os regulamentos
disciplinares, de segurança e de higiene existentes no local de trabalho, devendo observar as exigências
emanadas da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e, principalmente, as contidas na
legislação em vigor.
XIII - Providenciar a confecção e colocação, às suas expensas, de placa de acordo com o modelo que será
fornecido pelo CONTRATANTE.
XIV - Assegurar livre acesso à fiscalização do CONTRATANTE aos locais de trabalho e atender a eventuais
exigências solicitadas, no prazo por ele estabelecido, bem como fornecer as informações solicitadas.
XV - Apresentar para controle e exame, sempre que o CONTRATANTE o exigir, a Carteira de Trabalho e
Previdência Social de seus empregados e comprovantes de pagamentos de salários, apólices de seguro
contra acidente de trabalho, quitação de suas obrigações trabalhistas e previdenciárias relativas aos
empregados que prestam ou tenham prestado serviços ao CONTRATANTE, por força deste contrato.
XVI - Assumir inteira responsabilidade pelos danos ou prejuízos causados ao CONTRATANTE ou a
terceiros, decorrentes de dolo ou culpa na execução do objeto deste contrato, diretamente por seu preposto
e/ou empregados, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou acompanhamento
feito pelo CONTRATANTE. Nessa hipótese o CONTRATANTE poderá reter pagamentos devidos à
CONTRATADA, na proporção dos prejuízos verificados, até a solução da pendência.
XVII - Providenciar o licenciamento e outros requisitos para a instalação do canteiro de obras e execução dos
serviços, sendo também responsável por todas as providências, bem como pelo pagamento de taxas e
emolumentos junto às concessionárias de serviços públicos, para efetivação das ligações definitivas de água,
telefone, energia elétrica, esgoto, gás e outros pertinentes, sendo estas condições necessárias ao recebimento
definitivo da obra.
XVIII - Responsabilizar-se, pelo período de 5 (cinco) anos, contados a partir da emissão do “Termo de
Recebimento Definitivo”, pela reparação, às suas expensas, de qualquer defeito, quando decorrente de falha
técnica comprovada, na execução das obras objeto deste contrato, sendo responsável pela segurança e
solidez dos trabalhos executados, assim em razão dos materiais, como do solo, conforme preceitua o artigo
618 do Código Civil Brasileiro.
XIX - Ter pleno conhecimento das condições locais e da região onde serão executados os serviços.
XX - Propiciar aos seus empregados as condições necessárias para o perfeito desenvolvimento dos serviços,
fornecendo-lhes os equipamentos e materiais para o bom desempenho e controle de tarefas afins.
XXI - Identificar todos os equipamentos de sua propriedade, de forma a não serem confundidos com
similares de propriedade do CONTRATANTE.
XXII - Manter a disciplina entre seus empregados, aos quais será expressamente vedado o uso de qualquer
bebida alcoólica ou substâncias de efeitos análogos, bem como, durante a jornada de trabalho, desviar a
atenção do serviço.
XXIII - Substituir qualquer integrante de sua equipe, cuja permanência no serviço for considerada
inconveniente, no prazo determinado pelo CONTRATANTE.
XXIV - Manter pessoal habilitado, uniformizado, num só padrão, devidamente identificado através de
crachás com fotografia recente.
XXV - Instruir os seus empregados quanto à prevenção de incêndios nas áreas do CONTRATANTE.
XXVI - Dar ciência imediata e por escrito ao CONTRATANTE de qualquer anormalidade que verificar na
execução dos serviços.
XXVII - Prestar os esclarecimentos solicitados e atender prontamente as reclamações sobre seus serviços.
XXVIII - Assumir todas as responsabilidades e tomar as medidas necessárias ao atendimento dos seus
empregados acidentados ou com mal súbito, por meio de seus encarregados.
XXIX - Preservar e manter o CONTRATANTE à margem de todas as reivindicações, queixas e
representações de quaisquer naturezas referentes aos serviços.
XXX – Executar os serviços no prazo de 02 (dois) meses, contados a partir da data de emissão da ordem de
serviço;
XXXI - Manter, permanentemente, no canteiro de obras, pelo menos um representante autorizado/preposto,
devidamente credenciado junto ao CONTRATANTE, para receber instruções, bem como para proporcionar
à equipe de fiscalização do CONTRATANTE toda a assistência necessária ao bom cumprimento e
desempenho de suas tarefas.
XXXII - O CONSTRUTOR deverá dar início aos serviços e obras dentro do prazo máximo de 05 (cinco) dias
corridos, a contar do recebimento da ordem de serviço pelo CONTRATANTE.
São obrigações da CONTRATANTE além de outras previstas ou decorrentes do presente CONTRATO;
a) Proceder às advertências, multas e demais cominações legais pelo descumprimento das obrigações
assumidas pela CONTRATADA.
b) Comunicar à CONTRATADA toda e qualquer ocorrência relacionada com o serviço contratado no objeto
deste contrato.
c) Promover o pagamento dentro do prazo estipulado para tal.
d) Fornecer atestados de capacidade técnica quando solicitado, desde que atendidas as obrigações
contratuais.
e) Atestar os documentos fiscais pertinentes, quando comprovada a entrega das etapas dos serviços
prestados para entrega da obra licitada, podendo recusar aqueles que não estejam de acordo com os termos
deste Contrato.
11 NORMAS TÉCNICAS
A execução dos serviços deverá obedecer às normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT e demais normas pertinentes, no que diz respeito a todos os serviços que compõem a planilha
orçamentária e descrita no memorial descritivo com especificações da obra.
13 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Na interpretação deste Contrato será aplicada a Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993, e a legislação
complementar.
14 NOTIFICAÇÃO
Qualquer comunicação entre as partes, a respeito do Contrato, só produzirá efeitos legais se processada por
escrito, mediante protocolo ou outro meio registro, que comprove a sua efetivação, não sendo consideradas
comunicações verbais.
15 RESCISÃO
Constituem motivos para a rescisão do Contrato, os enumerados no artigo 78 da Lei n° 8.666/93, e se
efetivará nos termos do art. 79 do mesmo diploma legal.
17 PUBLICAÇÃO
O Contrato será publicado no Diário Oficial do Estado, em conformidade com o Parágrafo Único, do
Artigo 61, da Lei 8.666, de 21.06.93, a expensas da CONTRATANTE.
18 TRIBUTOS E DESPESAS
Constituirão encargos exclusivos da CONTRATADA, o pagamento de tributos, tarifas,
emolumentos e despesas decorrentes de formalização do contrato e da execução do seu objeto.
19 DOCUMENTOS DO PROJETO
Será fornecido a cada licitante um Compact Disc (CD) contendo os arquivos digitais dos desenhos
técnicos no formato DWG ou PDF, das Especificações Técnicas, do Memorial Descritivo e das Planilhas
Orçamentárias. Os documentos que compõem o projeto básico estão relacionados a seguir:
CADERNO DE ENCARGOS
E
MEMORIAL DESCRITIVO
I – GENERALIDADES
1 - OBJETIVO
O presente Caderno de Encargos tem por objetivo estatuir as condições que presidirão ao
desenvolvimento da reforma e ampliação da Unidade Prisional de Ressocialização – UPR de
Rosário, no Estado do Maranhão, e fixar as obrigações e direitos do mesmo, sempre adiante
designado CONTRATANTE e da firma construtora, designada CONTRATADA, à qual for confiada
a execução das obras e serviços.
Por conseguinte, o referido objeto tem como finalidade a reforma e ampliação da Unidade Prisional
de Rosário, no Estado do Maranhão, com ampliação do número de vagas e garantia da segurança
diante do atual cenário do sistema prisional. Deste modo, o objeto constará com serviços de reforma
e ampliação garantindo ao Estado do Maranhão, uma unidade dotada de toda estrutura e segurança
necessária, proporcionando assim condições essenciais ao estabelecimento penal, de modo a estar
apto para a permanência de detentos.
A referida obra deverá ter prazo de execução fixado em 02 (dois) meses corridos.
2 - PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
Os serviços e obras serão realizados em rigorosa observância aos desenhos dos projetos e respectivos
detalhes, bem como em escrita obediência às prescrições e exigências contidas neste Caderno de
Encargos e nas Normas da ABNT, todos eles convenientemente autenticados por ambas as partes
como elementos integrantes do Contrato e valendo como se, no mesmo Contrato, efetivamente
transcritos fossem.
Em caso de divergência entre os desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes.
Em caso de dúvidas quanto à interpretação dos desenhos do projeto, do Caderno de Encargos ou das
Instruções de Concorrência, será consultado o CONTRATANTE.
4 - ORIENTAÇÃO GERAL
Todos os detalhes de execução de serviços constantes dos desenhos e não mencionados nas
Especificações, assim como todos os detalhes de execução de serviços mencionados nas
Especificações e que não constarem dos desenhos, serão interpretados como parte integrante dos
Projetos.
Todas as dúvidas existentes quanto aos elementos técnicos deverão ser sanadas junto à Fiscalização
por escrito cabendo à CONTRATADA aguardar deliberação do Fiscal para prosseguir nas atividades
daí decorrentes.
5 - CONTRATO
Será adotado o Regime de Empreitada por preço unitário, conforme a lei 8.666 para a execução das
obras e serviços, incluindo materiais, mão-de-obra, encargos sociais, equipamentos, EPI´s,
transportes, vigilância e demais insumos necessários à execução total da obra.
6 - FISCALIZAÇÃO
A CONTRATANTE fiscalizará a execução da obra através de uma Equipe de Fiscalização por ela
dimensionada para tal fim, mantendo no canteiro de trabalho os profissionais que forem necessários,
todos devidamente credenciados junto à CONTRATADA e sempre adiante designados por
FISCALIZAÇÃO, com autoridade para exercer, em nome da CONTRATANTE, toda e qualquer ação
de orientação geral, controle e fiscalização das obras e serviços contratados.
f) Examinar todos os materiais recebidos na obra antes de sua utilização e decidir sobre a aceitação
ou rejeição dos mesmos;
g) Rejeitar todo e qualquer material de má qualidade ou que não tenha sido especificado e
estipular o prazo para sua retirada da obra;
h) Solicitar imediata retirada da obra de Engenheiros, Mestres ou qualquer elemento que venha a
demonstrar conduta nociva ou incapacidade técnica, não podendo tal providência implicar
modificações de prazo ou de condições contratuais.
7 - RESPONSABILIDADE E GARANTIA
O CONSTRUTOR assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços
que efetuar, de acordo com o Caderno de Encargos, Instruções de Concorrência e demais
documentos técnicos fornecidos, bem assim pelos danos decorrentes da realização de ditos
trabalhos.
Fica estabelecido que a realização, pelo CONSTRUTOR, de qualquer elemento ou seção de serviços,
implicará na tácita aceitação e ratificação, por parte dele, dos materiais, processos e dispositivos
adotados e preconizados no Caderno de Encargos para o elemento ou seção de serviços executados.
Nenhuma ocorrência de responsabilidade da CONTRATADA constituirá ônus à CONTRATANTE e
nem motivará a ampliação dos prazos contratuais.
A CONTRATADA providenciará a contratação de todo o seu pessoal necessário, bem como o
cumprimento das leis trabalhista e de Previdência Social e à legislação vigente sobre saúde, higiene e
segurança do trabalho.
A CONTRATADA designará Engenheiro(s), Mestre(s) Geral(is) e Encarregados de Serviços para
atuarem profissionalmente na obra contratada, respeitadas as seguintes premissas básicas:
a) Todos deverão ter experiência anterior comprovada, na execução de obras de complexidade
técnica e administrativa igual ou superior ao objeto da contratação, onde tenham desempenhado
função equivalente àquela para a qual estejam sendo designados;
c) O(s) Engenheiro(s) deverá(ão) ter habilitação legal para a função que irá desempenhar e seu
currículo profissional será submetido à aprovação prévia e explícita da CONTRATANTE;
Cabe à CONTRATADA:
a) Arquivo ordenado das Ordens de Serviço, relatórios, pareceres e demais documentos
administrativos;
b) Informar à FISCALIZAÇÃO, por escrito, no último dia útil de cada semana, o plano de trabalho
para semana seguinte, do qual devem constar os serviços que serão executados e os recursos
humanos e materiais que serão alocados ao canteiro de trabalho.
Após a aceitação provisória dos serviços, a CONTRATADA deverá manter no local um encarregado,
auxiliado por pedreiro, eletricista, bombeiro e tantos outros operários quanto sejam necessários para
a execução de eventuais até a aceitação definitiva dos serviços.
A CONTRATADA responderá pela segurança e solidez da obra nos termos do Código Civil
Brasileiro, a partir da aceitação definitiva da obra.
Para as obras e serviços que foram ajustados, caberá ao CONSTRUTOR fornecer e conservar
equipamento mecânico e o ferramental necessário, aliciar mão-de-obra idônea, de modo a reunir
permanentemente em serviço uma equipe homogênea e suficiente de operários, mestres e
encarregados, que assegurem progresso satisfatório às obras bem assim obter os materiais
necessários, em quantidade suficiente para a conclusão das obras no prazo fixado, conforme adiante
referido.
Os materiais serão sempre novos, exceto quando indicado em contrário nesta especificação, de
primeira qualidade e em perfeitas condições de funcionamento.
Na eventualidade de uma equivalência, a substituição se processará sem haver compensação
financeira para as partes.
Na eventualidade de uma semelhança, a substituição se processará com a correspondente
compensação financeira para as partes.
A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da CONTRATANTE, catálogos e amostras dos
materiais e equipamentos passíveis de serem utilizados na obra, antes de sua efetiva aquisição.
As amostras dos materiais aprovados pela CONTRATANTE serão cuidadosamente conservadas no
canteiro de obras, até o fim dos trabalhos, de forma a facultar a verificação, a qualquer tempo, de sua
perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados.
9 - LICENÇAS E FRANQUIAS
A CONTRATADA é obrigada a obter todas as licenças e franquias necessárias aos serviços que
contratar, pagando os emolumentos prescritos por leis e observando todas as leis, regulamentos e
posturas referentes à obra e segurança pública, bem assim atender ao pagamento de seguro de
pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhistas e obrigações previdenciárias, impostos e consumo
de água, luz e força, que digam diretamente respeito às obras e serviços contratados. É obrigado,
outrossim, ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao pagamento, a sua custa, das multas
porventura impostas pelas autoridades, mesmo daquelas que por força dos dispositivos legais, sejam
impostas a CONTATANTE, desde que pertinentes à obra.
II – NORMAS DE EXECUÇÃO
1- Estas especificações têm como objetivo estabelecer normas e condições para a execução dos
serviços, compreendendo o fornecimento e aplicação de materiais, emprego de mão de obra com leis
sociais, utilização de equipamentos, pagamento de impostos e taxas, bem como o custeio de todas as
despesas necessárias à completa execução dos trabalhos pela empresa Contratada.
2- Ficam fazendo parte integrante das presentes especificações, no que forem aplicados:
b) O artigo dezesseis da Lei Federal nº 5.194/66, que determina a colocação de Placa de Obra,
conforme a orientação do CREA.
1. NORMAS E RECOMENDAÇÕES
Ficam fazendo parte integrante das presentes especificações, no que forem aplicados:
a) O Decreto 52.147 de 25/06/63, que estabelece as Normas e Métodos de execução de serviços em
imóveis públicos.
b) O artigo dezesseis da Lei Federal n.º 5.194/66, que determina a colocação de Placa de Obra, conforme
a orientação do CREA.
2. VERIFICAÇÃO E INTERPRETAÇÕES
3. OCORRÊNCIA E CONTROLE
A empreiteira ficará obrigada a manter, no local dos serviços, um Livro Diário, destinado a
anotações pela Contratada sobre o andamento dos mesmos, bem como observações a serem feitas
pela Fiscalização.
A empresa responsável, em decorrência de eventuais alterações feitas nos serviços, de acordo com a
Fiscalização, deverá apresentar o “As Built”, através de documentos que se tornem necessários, tais
como memoriais, plantas, croquis, desenhos, detalhes etc.
O CONSTRUTOR deverá dar início aos serviços e obras dentro do prazo máximo de 05 (cinco) dias
corridos, a contar da data da Ordem de Serviço expedida pelo CONTRATANTE.
SEGUROS E ACIDENTES
Correrá, por conta exclusiva do CONSTRUTOR, a responsabilidade de quaisquer acidentes no
trabalho de execução das obras e serviços contratados, uso indevido de patentes registradas e, ainda
que resultante de caso fortuito e por qualquer causa, a destruição ou danificação da obra em reforma
até a definitiva aceitação da mesma pelo PROPRIETÁRIO, bem como as indenizações que possam
vir a ser devidas a terceiros por fatos oriundos dos serviços contratados, ainda que corridos na via
pública.
As medidas de proteção aos empregados e a terceiros, durante a construção, obedecerão ao disposto
nas “Normas de Segurança do Trabalho nas atividades da Construção Civil”, de acordo com a lei nº
6514 de 22/12/77 – portaria NR –18 e NR – 05 DE 08/06/78, baixada pelo Ministério do Trabalho.
5. MATERIAIS A EMPREGAR
todos os serviços, deverão ser observadas rigorosamente as recomendações dos fabricantes dos
materiais utilizados, quanto ao método executivo e às ferramentas apropriadas a empregar.
Todos os materiais deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO, antes da sua
aplicação.
A FISCALIZAÇÃO deverá ter livre acesso a todos os almoxarifados de materiais, equipamentos,
ferramentas etc., para acompanhar os trabalhos e conferir modelos, especificações, prazos de
validade etc.
É vedada a utilização de materiais e ou equipamentos improvisados e ou usados, em substituição
aos tecnicamente indicados para o fim a que se destinam, assim como não será tolerado adaptar
peças, seja por corte ou outro processo, de modo a utilizá-las em substituição às peças recomendadas
e de dimensões adequadas.
Nestas Especificações Técnicas, toda madeira que for citada como “de primeira categoria”, também
deverá ser: da espécie indicada, sem empenamento, imune a cupim e a punilha, e a outras pragas,
maciça, seca, isenta de carunchos, brocas, nós, fendas ou outras imperfeições que comprometam sua
resistência, durabilidade e aparência.
A madeira de primeira categoria que for mencionada, e que tenha função estrutural ou portante,
incluindo a de fundação, deverá ser da classe de resistência C60, conforme o especificado nos itens
9.6 e 5.3.5 da Norma Brasileira NBR 7190, com o valor mínimo de resistência característica à
compressão fck = 60Mpa.
A utilização de todos os materiais deverá ser em fiel cumprimento às prescrições, normas e métodos,
estabelecidos pelos seus fabricantes.
O emprego de qualquer material estará sujeito à prévia aprovação da Fiscalização.
A empreiteira será obrigada a mandar retirar do local todo o material que tenha sido impugnado
pelo Fiscal, dentro do prazo estipulado, o que será devidamente registrado no Livro Diário,
especialmente se algo for aplicado sem aprovação da Fiscalização.
6. FISCALIZAÇÃO
Toda comunicação, e toda solicitação deverão ser registradas no Livro Diário, e quando necessário
através de Ofício ou Memorando.
8. PRONTO SOCORRO
A empreiteira deverá manter, no local dos serviços, um serviço de Pronto Socorro para atendimento
de todos que venham a sofrer acidentes no Canteiro.
9. ADMINISTRAÇÃO
A Contratada deverá manter, na direção dos serviços, um preposto seu, com conhecimentos técnicos
que permitam a execução, com perfeição, dos mesmos, além dos demais empregados necessários à
administração, como mestre, almoxarife, apontador, vigia etc.
A Contratada deverá comunicar com antecedência, à SEAP/MA, o nome do responsável técnico
pelos serviços, com suas prerrogativas profissionais.
A SEAP/MA fica no direito de exigir a substituição de todo e qualquer profissional em atividade no
local, no decorrer dos serviços, caso o mesmo não demonstre suficiente perícia nos trabalhos, ou
disposição em executar as ordens da Fiscalização.
Toda a mão-de-obra a ser empregada deverá ser especializada, oportunidade em que será
obrigatória a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), apropriados a cada caso,
visando a melhor segurança de todos. Além do uso de crachás de identificação, desde que não
atrapalhem os seus desempenhos, nem coloquem em risco os seus usuários.
A Contratada será responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos, portarias e normas
federais, estaduais e municipais, direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato, inclusive
por suas subcontratadas.
Durante a execução dos serviços, a Contratada deverá:
- Providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica – ART’s referentes ao
objeto do contrato e especificações pertinentes, nos termos da Lei nº 6496-77.
- Responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos a legislação
social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado para os serviços,
objeto do contrato.
- Efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que
vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o recebimento definitivo dos serviços.
10. TAXAS E LICENÇAS
A obra deverá ser registrada pela CONTRATADA no CREA/MA, logo após a assinatura do Contrato
e uma cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART entregue à FISCALIZAÇÃO, assim
como as Licenças referentes aos Órgãos Municipais Locais.
11. LIMPEZA
Permanentemente deverá ser executada a limpeza do local dos serviços, para evitar a acumulação de
restos de materiais no canteiro, bem como, periodicamente, todo o entulho proveniente da limpeza
deve ser removido para fora do canteiro, e colocado em local conveniente.
12. EQUIPAMENTOS, ANDAIMES E MAQUINÁRIOS
Correrão igualmente, por conta da CONTRATADA, outras despesas de caráter geral ou legal que
incidam diretamente sobre o custo das obras e serviços, tais como:
1) Administração local da obra (engenheiros residentes, auxiliares, mestres e encarregados,
apontadores e almoxarifes, vigilantes etc.);
4) Extintores de incêndio;
Em local indicado pela Fiscalização, deverá ser colocada a placa da Obra (2,00m x 3,00m), constituída
de chapa de ferro galvanizado, conforme especificado em planilha orçamentária, com acabamento
em tinta a óleo sobre fundo antióxido cromato de zinco, e estruturada com régua de madeira
aparelhada de 3” x 1”, e obedecendo o modelo fornecido pela Fiscalização, que objetiva a exposição
de informações.
Ao término dos serviços, a Contratada se obriga a retirar a placa da obra, tão logo seja solicitado pela
Fiscalização.
16. TAPUME
O canteiro da obra será fechado por tapume de vedação com placas de compensado de madeira
resinado 6 mm, com 2,20 m de altura, perfeitamente aprumadas e alinhadas, garantindo segurança a
obra.
17. SONDAGEM
Deverá ser realizada sondagem geotécnica para estudo de fundações e identificação do solo e rochas
existentes no subsolo do lote objetivando a construção. A sondagem deverá fornecer um quadro da
provável variação das camadas do subsolo do local em estudo.
Os serviços a serem executados para investigação do subsolo, constarão de no mínimo 3 (três) furos
de sondagem.
Localização da sondagem: Os furos de sondagem serão definidos e marcados pela equipe técnica da
contratante, conforme planta (croqui) anexa a este. Investigação geotécnica: Deverá ser executada de
acordo com as normas da ABNT, em especial NBR6484 e NBR 8036.
Sondagem a percussão: Executar inicialmente para tradagem e cravação teste a seco, prosseguindo
com circulação d’água, protegida por revestimento BW, caso necessário. Deverá ser utilizado
equipamento padrão SBT.
Sondagem rotativa ou helicoidal: Para perfuração deverá ser utilizada uma sonda rotativa, acionada
por motor e com capacidade de perfuração adequada ao tipo de terreno. A perfuração deverá
observar uma profundidade mínima de 3,0 m por furo.
Durante todas operações de perfuração, devem ser anotadas as profundidades das transições de
camadas detectadas por exame táctil-visual e da mudança de coloração dos materiais trazidos da
boca do furo.
Relatório: Os resultados das sondagens devem ser apresentados em relatórios, numerados, datados e
assinados por responsável técnico pelo trabalho, com emissão de ART do CREA.
Devem constar no relatório: Nome do contratante; Local e natureza da obra; Descrição sumária do
método e dos equipamentos empregados na realização das sondagens; Total perfurado, em metros;
Declaração de que foram obedecidas as Normas Brasileiras relativas ao assunto; outras observações
e comentários, se julgados importantes; Referência aos desenhos constantes no relatório.
Anexo ao relatório deve constar desenho contendo: Planta do local da obra, cotada e amarrada a
referências facilmente encontradas e pouco mutáveis (logradouros públicos, acidentes geográficos,
marcos topográficos, etc.) de forma a não deixar dúvidas quanto a sua localização;
Nessa planta deve constar a localização das sondagens cotadas e amarradas a elementos fixos e bem
definidos no terreno. A planta deve conter, ainda, a posição da referência de nível (RN) tomada para
o nivelamento das bocas das sondagens, bem como a descrição sumária do elemento físico tomado
como RN.
Os resultados das sondagens devem ser apresentados em desenhos contendo o perfil individual de
cada sondagem e/ou seções do subsolo, nos quais devem constar, obrigatoriamente:
Nome da firma executora das sondagens, o nome do interessado, local da obra, indicação do número
do trabalho, e os vistos do desenhista e do engenheiro ou geólogo responsável pelo trabalho;
diâmetro do tubo de revestimento e do amostrador empregados na execução das sondagens;
Número(s) da(s) sondagem(ns); Cota(s) da(s) boca(s) do(s) furo(s) de sondagem(ns), com precisão de
10 mm; Linhas horizontais cotadas a cada 5 m em relação à referência de nível; Posição das amostras
colhidas, devendo ser indicadas as amostras não recuperadas e os detritos colhidos por
sedimentação; As profundidades, em relação à boca de furo, das transições das camadas e do final
das sondagens; Os índices de resistência à penetração, calculados como sendo a soma do número de
golpes necessários à penetração, no solo, dos 30 cm finais do amostrador; não ocorrendo à
penetração dos 45 cm do amostrador, o resultado do ensaio penetrométrico será apresentado na
forma de frações ordinárias, contendo no numerador os números de golpes e no denominador as
penetrações, em cm, obtidas na sequência do ensaio; Identificação dos solos amostrados, utilizando a
NBR 6502; A posição do(s) nível(is) d’água encontrado(s) e a(s) respectiva(s) data(s) de
observação(ões). Indicar se houve pressão ou perda d’água durante a perfuração; Convenção gráfica
dos solos que compõem as camadas do subsolo como prescrito na NBR 6502; Datas de início e
término de cada sondagem; Indicação dos processos de perfuração empregados (TH- trado
helicoidal, CA- circulação d’água) e respectivos trechos, bem como as posições sucessivas do tubo de
revestimento.
Ao final dos serviços, a empresa executora deverá fornecer à fiscalização, fotografias digitalizadas,
em formato .JPG, contendo imagens detalhadas de todo o processo de sondagem. Deverá ser
fornecido um mínimo de 30 fotografias e encaminhadas à fiscalização municipal, sob pena de, em
caso de atraso no fornecimento das mesmas, o recebimento dos serviços ser postergado no mesmo
período.
18. MOVIMENTO DE TERRAS E SERVIÇOS DE FUNDAÇÃO
Os serviços de preparação e terraplenagem serão executados nas áreas onde forem necessários para
o nivelamento do terreno, e incluirão: limpeza manual do terreno, escavação, transporte do material
escavado.
Os materiais selecionados para aterro deverão ser isentos de materiais orgânicos, micácea e
domácea. Turfas e argilas orgânicas não podem ser empregadas.
Para os aterros de caixa serão utilizados equipamentos apropriados, tipo sapo mecânico, e as
camadas terão espessura máxima de 20cm e serão molhadas convenientemente.
Os alicerces e baldrames deverão ser executados em alvenaria de pedra argamassada com cimento e
areia, ou ainda em concreto, com traços e materiais especificados em projetos.
b) o volume das escavações não previstas em projeto, mas autorizadas pela fiscalização é obtido
através da seção medida após a escavação;
c) os materiais escavados são classificados em conformidade com o descrito no item 3desta
especificação;
d) quando ocorrerem, em uma região, materiais de categorias diferentes, os volumes devem ser
medidos para cada categoria, e se não for possível definir, na cava, horizonte sou linhas de separação
entre os materiais, é feita a classificação em porcentagens dos volumes:
- Os volumes de blocos, matacões ou fragmentos de rocha maiores 0,5 m, isolados uns dos outros,
são calculados considerando sua forma geométrica;
- Blocos de dimensões menores que 0,50 m são amontoados e o volume do monte obtido
considerando sua forma geométrica e dimensões aproximadas, o total de espaços vazios no monte
admitido é de 40%;
- No caso dos blocos de dimensões menores que 0,50 m misturados com material de outra categoria,
o volume de cada material é obtido com base na avaliação decomposição percentual da mistura) é
objeto de medição a escavação e carga de material estocado, para posterior utilização, cujo o volume
é determinado através da seção transversal medida no corte, após escavação.
especificado. Cada passagem do rolo deverá cobrir toda a extensão de cada faixa a ser compactada,
com recobrimento lateral da faixa seguinte de no mínimo 30 centímetros.
O lançamento de qualquer camada deverá ser precedido pela liberação da camada anterior, onde a
Fiscalização verificará através dos resultados dos ensaios de campo (método de Hilf), se a camada de
solo atende às exigências de projeto, com relação ao grau de compactação (G.C.) e o desvio de
umidade (Dh). Caso seja constatado que, após a compactação, a superfície acabada esteja lisa, a
mesma deverá ser escarificada com grade de disco ou outro equipamento apropriado, previamente
ao lançamento da nova camada. Em nenhuma hipótese poderão ser feitos novos lançamentos de
materiais em superfície lisa.
Após a escarificação, a Empreiteira deverá proceder ao destorroamento, à correção de umidade do
solo (se necessário) e à homogeneização do material antes do lançamento de nova camada. Nos
locais onde não seja possível o uso de rolos compactadores, a compactação será feita com
compactadores mecânicos manuais (soquetes pneumáticos). Neste caso, a espessura da camada
solta, a ser compactada, será de no máximo 15centímetros, podendo ser alterada pela Fiscalização,
em função do tipo de solo e equipamento que estiver sendo utilizado.
As locações serão realizadas a aparelho com confecção de gabarito sobre um ou mais quadros de
madeira, que envolvam o perímetro das edificações, e obedecerão rigorosamente ao projeto e suas
cotas de níveis.
Será de responsabilidade da Contratada e verificação do RN e alinhamento geral de acordo com o
projeto.
Caso o terreno apresente problemas com relação aos níveis, a Contratada deverá comunicar por
escrito à Fiscalização da SEAP/MA, a fim de se dar solução ao problema.
A empreiteira não executará nenhum serviço antes da aprovação da locação pela Fiscalização. A
aprovação não desobriga a Contratada de responsabilidade pela locação da obra.
20. DEMOLIÇÕES E RETIRADAS
através de calhas, desde que reduzidas a pequenos fragmentos. A demolição mecânica será
executada com os equipamentos indicados para cada caso, segundo sempre as recomendações dos
fabricantes.
As demolições realizadas em alvenarias solidárias à elementos estruturais deverão ser realizadas
com extremo apuro técnico para se evitar danos que comprometam a sua estabilidade.
Os serviços serão aceitos após a efetiva demolição definida no projeto e a posterior remoção da
totalidade dos entulhos resultantes.
A execução de serviços de Demolição deverá atender às especificações da NBR 5682, NR 18 e demais
normas e práticas complementares.
Serão de responsabilidade da CONTRATADA todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra
necessários para a perfeita execução dos serviços acima discriminados.
21.2 - DEMOLIÇÃO PISO CERÂMICO: A demolição do piso cerâmico consistirá na remoção dos
materiais cerâmicos do revestimento das áreas trabalhadas, podendo, quando necessário,
incluir o contra piso. Não é permitido o reemprego do material retirado.
Condições gerais
Deverão ser obedecidas as prescrições das normas da ABNT aplicáveis a cada caso.
A execução de qualquer parte da estrutura implica a integral responsabilidade da CONTRATADA
por sua resistência e estabilidade.
Todos os elementos estruturais só poderão ser concretados depois de uma minuciosa verificação,
feita pela CONTRATADA e pela FISCALIZAÇÃO, da perfeição da disposição, dimensões e
escoramentos das formas e armaduras correspondentes.
22.1 – Materiais
Não poderão ser empregados na obra, aços de qualidades diferentes das especificadas no projeto
sem aprovação prévia do projetista e da CONTRATANTE, quando previsto o emprego de aços de
qualidades diversas, deverão ser tomadas as necessárias precauções para evitar a troca involuntária.
22.2 – Dosagem
As proporções corretas de cimento, agregados e água, que deverão entrar na mistura do concreto,
serão rigorosamente controladas pela FISCALIZAÇÃO, não sendo permitida qualquer alteração do
traço do concreto no canteiro de obra.
Todo o concreto empregado na construção será preparado mecanicamente, em betoneiras ou por
central de concreto, também será permitido o emprego de concreto preparado em caminhões-
betoneira, sendo que o controle da resistência caberá à CONTRATADA que deverá ter, à disposição
da FISCALIZAÇÃO, os dados comprobatórios da qualidade do concreto.
22.3 - Controle Tecnológico
a) Painéis.
As posições e o tipo das peças componentes das formas deverão obedecer rigorosamente aos
desenhos do projeto referentes a concreto aparente e, em nenhuma hipótese, poderão ser
modificadas sem autorização, por escrito dos projetistas.
Poderão ser exigidos pela FISCALIZAÇÃO reforços especiais nos painéis de forma da estrutura,
para que seja garantida uma superfície plana, sem ondulações e com bom acabamento.
Para evitar o escoamento de água e da nata de cimento, as formas deverão ser tanto quanto
possíveis, estanques e as juntas entre as placas de madeira deverão ser "secas", de topo e vedadas
com mata-juntas, sendo que os mata-juntas deverão ser aplicados no exterior das formas.
Os painéis de forma poderão ser várias vezes reaproveitados, desde que não apresentem defeitos
em suas superfícies, que não possam deixar marcas no concreto, e que o revestimento
impermeabilizante não esteja danificado, podendo ser recusados pela FISCALIZAÇÃO.
As formas deverão ser rigorosamente alinhadas, niveladas e aprumadas (com instrumento ótico,
quando for o caso), conforme projeto arquitetônico e estrutural, mantendo vivas as arestas e sem
ondulações nas superfícies.
Não será permitido o contato direto entre o concreto e ferros introduzidos nas formas para fixação
de suas paredes e manutenção do paralelismo entre elas.
Para facilitar a desforma, as faces internas das formas deverão ser pintadas com agentes de
desforma do tipo óleo diesel misturado com parafina aquecido em banho maria, para não danificar
o concreto, manchando-o ou interferindo em sua cor ou textura.
b) Travamentos
Todos os materiais necessários aos reforços e travamentos dos painéis, quer seja de madeira ou
metálicos, deverão ser convenientemente dimensionados e posicionados, de tal forma a garantir a
perfeita estabilidade dos painéis.
Nas peças esbeltas, para que sejam garantidos os alinhamentos e paralelismo dos painéis das
formas, poderão ser utilizados tirantes metálicos passantes que se fixarão externamente nas peças
de travamento.
Para estruturas aparentes e não estanques, estes tirantes poderão ser isolados através de bainhas
plásticas, encabeçadas por dispositivos de apoio, de plástico semi-flexível, de formato tronco-
cônico.
Após a desforma, estes dispositivos de plástico serão removidos e as cavidades preenchidas com
argamassa forte e compacta.
c) Cimbramentos
Os cimbramentos deverão ser convenientemente dimensionados de modo a não sofrer, sob ação do
peso próprio da estrutura e das sobrecargas advindas dos trabalhos de concretagem, deformações
ou movimentos prejudiciais à estrutura.
Todos os cimbramentos poderão ser executados com peças de madeira retangulares ou roliças ou
metálicas em perfis tubulares, de acordo com as normas NBR 7190 e NBR 8800 e ou sucessoras.
Para peças retangulares de madeira, a seção mínima deverá ser de 8 cm x 8 cm e quando roliças, o
diâmetro mínimo deverá ser de 10 cm, não sendo permitida a utilização de madeiras leves do tipo
pinus, cuja carga de trabalho é muito pequena.
Escoras verticais de madeira, quando não dimensionadas a flambagem, não poderão ter
comprimento livre superior a 3 metros.
Em cada escora de madeira só poderá existir uma emenda e esta deverá estar posicionada fora do
terço médio da sua altura.
Os topos de duas peças emendadas deverão ser bem justapostos e sem excentricidades, e
acoplados por cobre-juntas em todo o perímetro de emenda.
Os pontos de apoio das peças do cimbramento deverão ter condições de suporte condizentes com
as cargas e não estar sujeitas a recalques.
Quando de madeiras, as peças deverão ser calçadas com cunhas de madeira, de forma a facilitar a
operação de descimbramento.
Antes do lançamento do concreto devem ser vedadas as juntas das formas e feita a limpeza, para
que as superfícies em contato com o concreto fiquem isentas de impurezas que possam influenciar
a qualidade dos acabamentos.
As formas de madeira deverão, imediatamente antes do lançamento, ser molhadas até a saturação.
Para o escoamento da água em excesso, deverão ser previstos furos nas formas, desde que se
evitem prejuízos estéticos nas superfícies destinadas a ser aparentes.
A construção das formas deve ser tal que facilite a desforma e retirada total dos elementos, mesmo
aqueles colocados entre lajes e vigas evitando-se assim esforços e choques violentos sobre o
concreto endurecido.
As formas terão acompanhamento rigoroso de execução por parte dos encarregados e mestres
dedicando especial atenção:
a) à reprodução fiel do desenho;
i) à limpeza.
22.5 – Armaduras
O amassamento mecânico deverá ser contínuo e suficiente para homogeneizar a mistura de todos os
elementos, inclusive eventuais aditivos, por período não inferior a 1 (um) minuto.
Sempre que o volume de concreto a ser lançamento nas peças liberadas pela FISCALIZAÇÃO for
superior a 5 m³ (cinco metros cúbicos) será obrigatoriamente utilizado concreto usinado ou
bombeado.
Somente será admitido o amassamento manual, excepcionalmente, em obras de pequeno vulto, a
critério da FISCALIZAÇÃO.
22.7 - Transporte e lançamento do concreto
O transporte do concreto deverá ser programado de tal maneira que nunca falte concreto e nem haja
acúmulo de material à espera no local de lançamento. O transporte entre os locais de mistura e
lançamento deverá ser efetuado o mais rápido possível e de forma a evitar segregação e perda de
material. Os tempos de transporte poderão, a qualquer tempo, serem revistos pela Fiscalização em
caso de ocorrência de perda de trabalhabilidade da mistura ou outros tipos de problemas.
A Contratada deverá obedecer ao plano de concretagem, aprovado pela FISCALIZAÇÃO, após
consulta ao autor do projeto estrutural. E somente poderá ser lançado após a liberação, por parte da
Fiscalização, da preparação das superfícies contra as quais será lançado, das formas, da instalação de
embutidos, das armaduras etc.
Qualquer lançamento de concreto somente poderá ser realizado na presença de um representante da
Fiscalização, devidamente autorizado. O concreto durante o lançamento, assim como as superfícies
de concreto fresco, deverão ser protegidos da chuva com encerados ou outros materiais aceitáveis,
até que o concreto tenha adquirido consistência final.
Os métodos e equipamentos a serem empregados no lançamento deverão ser tais que evitem a
ocorrência de segregação do concreto, sendo lançado de modo a preencher completamente todos os
espaços confinados pelas formas e em volta das barras de armaduras e peças embutidas.
Uma vez iniciado o lançamento de uma camada de concreto, os serviços não deverão ser
interrompidos até a sua conclusão. Entretanto, caso seja impossível evitar a ocorrência de uma junta
fria, imediatamente após a interrupção do lançamento deverá ser efetuada vibração das superfícies
expostas da camada, formando uma rampa de inclinação suave.
O adensamento do concreto deverá ser efetuado por meio de vibradores de imersão de acionamento
elétrico ou pneumático, com potência, frequência de vibração, alimentação de ar, se for o caso,
diâmetro de agulha etc., compatíveis com as recomendações do fabricante e/ou com as características
do concreto, tais como consistência, diâmetro máximo de agregado e teor de argamassa.
Antes do início de qualquer lançamento, os vibradores e as mangueiras necessários à execução do
adensamento deverão ser inspecionados de modo a garantir que as operações possam ser realizadas
sem interrupções.
Em nenhum caso os vibradores poderão ser utilizados no deslocamento do concreto dentro das
formas.
O concreto deverá ser vibrado até que seja obtida a densidade máxima praticável e esteja livre de
bolsas de ar, devendo acomodar-se, firmemente e sem segregação, às superfícies das formas e em
torno das barras de armaduras e peças embutidas.
Quando do adensamento de cada subcamada, o vibrador deverá operar dentro das especificações do
fabricante e em posição o mais próximo possível da vertical, penetrando, a curtos intervalos de
tempo, no concreto das subcamadas inferiores e adjacentes.
Deverão ser evitadas vibrações excessivas que causem segregação ou aparecimento de nata ou de
quantidade excessiva de água na superfície do concreto. Se, com o tempo de vibração normal,
ocorrer o aparecimento de excesso de argamassa mole livre de agregado graúdo, deverá ser
reduzido o abatimento da mistura e não o tempo de vibração.
Cuidados deverão ser tomados de modo a evitar contatos do vibrador com as faces das formas,
barras de armaduras e peças embutidas.
Serão rejeitados concretos que tenham entre o instante de adição da água ao cimento e agregados e o
lançamento, intervalo superior à uma hora; esse intervalo poderá ser modificado a critério da
FISCALIZAÇÃO. Não se admitirá o uso de concreto remisturado. Quando a temperatura ambiente
for elevada, o concreto deve ser lançado e vibrado num intervalo de tempo de trinta minutos,
contados a partir da saída da Central do concreto.
22.8 - Junta de concretagem
Deverá ser vedado o trânsito de pessoas e o acúmulo de material nas partes concretadas, até 24
(vinte e quatro) horas depois do lançamento.
Durante 07 (sete) dias, as superfícies expostas do concreto deverão conservadas úmidas.
A retirada das formas não deverá ocorrer antes do seguinte prazo:
- 03 (três) dias para as faces laterais;
- 14(quatorze) dias para as fases inferiores, deixando-se pontaletes perfeitamente acunhados e
devidamente espaçados;
- 21 (vinte e um) dias para as faces inferiores sem pontaletes.
Para desformas em prazos menores, deverá haver um acompanhamento rigoroso dos resultados de
laboratório para resistência e deformações do concreto e ainda a anuência, por escrito, do autor do
projeto.
As formas deverão ser retiradas sem choque, obedecendo-se a um programa descimbramento; o
escoramento deverá ser retirado de maneira progressiva, particularmente o de peças em balanço.
Nos casos de se deixar pontaletes após a desforma, estes não devem produzir momentos de sinais
contrários aos do carregamento com que a viga foi projetada, que possam vir a romper ou trincar a
peça.
Para execução das sapatas, pilares e vigas serão utilizados concreto armado com fck de 30MPa,
obedecendo a sua confecção rigorosamente o projeto específico e as normas técnicas vigentes.
No que se refere à execução do concreto e das armaduras este item abrange os requisitos
especificados para materiais, equipamentos e mão-de-obra a serem empregados na produção,
transporte, lançamento, forma, adensamento, cura, desforma, acabamento e proteção do concreto.
As estruturas de concreto deverão obedecer às resistências especificadas, assim como as formas. As
lajes serão do tipo pré-moldada, sendo executado um capeamento de 40cm de concreto.
22. MONTAGEM DE ANDAIMES
Devendo ser montado em torres verticais, devidamente apoiados em sapatas ou rodízios sobre a
base sólida capaz de resistir aos esforços solicitados;
As estruturas dos andaimes devem ser fixadas à construção por meio de amarração, as torres de
andaimes sem amarração não podem exceder, em altura, 4,5 metros de altura;
Todas as torres devem ser devidamente ligadas entre si através de barras de ligação e
contraventadas através da diagonal ligando os dois quadros paralelos fazendo a diagonal.
Colocando em toda sua extensão do 1º (primeiro) metro e seguindo a cada 2,00 metros da sua torre;
O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelada e fixada de
modo seguro e resistente; O Painel de guarda-corpo com rodapé é construído com altura de 1,20m
para o travessão superior, 0,70m para o travessão intermediário, rodapé com altura de 0,20m.
Satisfazendo as exigências da NR 18.
23. TRÂNSITO E SEGURANÇA
de solo passível de desmoronamento, bem como nos casos em que, devidos aos serviços de
escavação, constate-se possibilidade de alteração da estabilidade que estiver próximo à região dos
serviços.
O material de madeira deverá ser isento de trincas, falhas ou nós, para não comprometer a
resistência dos esforços que irão suportar.
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO DESCONTÍNUO DE MADEIRA
A superfície lateral da vala será contida por tábuas verticais de madeira de lei de 1” x 10” (até 2,00 m
de profundidade) ou pranchas de 6 x 16 cm de madeira de lei (acima de 2,00 m de profundidade),
espaçadas de 0,30 m, travadas horizontalmente por longarinas de madeira de lei de 6 x 16 cm (até
2,00 m de profundidade) ou de 8 x 18 cm (acima de 2,00 m de profundidade) em toda a sua extensão,
e estroncas com diâmetro de 20 cm, espaçadas de 1,35 m, exceto nas extremidades das longarinas,
das quais as estroncas estarão a 0,40. As longarinas devem ser espaçadas verticalmente de 1,00 m.
O escoramento de valas de profundidade superior a 1,30m é obrigatório, conforme portaria nº 3214
do Ministério do Trabalho de 08/06/1978, regulamentada pela NR 18 e pela portaria n o 17, de
047/07/1983. Será utilizado escoramento sempre que as paredes laterais das valas forem constituídas
de solo passível de desmoronamento, bem como nos casos em que, devidos aos serviços de
escavação, constate-se possibilidade de alteração da estabilidade que estiver próximo à região dos
serviços.
O material a ser utilizado deverá ser de madeira, onde deverão ser isentos de trincas, falhas ou nós,
para não comprometer a resistência dos esforços que irão suportar.
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO DESCONTÍNUO MISTO
A superfície lateral da vala será contida com perfis metálicos verticais, espaçados de 0,30 m, travados
horizontalmente por longarinas de madeira de lei de 6 x 16 cm (até 2,00 m de profundidade) ou de 8
x 18 cm (acima de 2,00 m de profundidade) em toda a sua extensão, e estroncas com diâmetro de 20
cm, espaçadas de 1,35 m, exceto nas extremidades das longarinas, das quais as estroncas estarão a
0,40. As longarinas devem ser espaçadas verticalmente de 1,00 m. A cravação dos perfis metálicos
poderá ser feita por bate-estacas (queda livre), martelo vibratório ou pré-furo.
O escoramento de valas de profundidade superior a 1,30m é obrigatório, conforme portaria nº 3214
do Ministério do Trabalho de 08/06/1978, regulamentada pela NR 18 e pela portaria n o 17, de
047/07/1983. Será utilizado escoramento sempre que as paredes laterais das valas forem constituídas
de solo passível de desmoronamento, bem como nos casos em que, devidos aos serviços de
escavação, constate-se possibilidade de alteração da estabilidade que estiver próximo à região dos
serviços.
O material de madeira deverá ser isento de trincas, falhas ou nós, para não comprometer a
resistência dos esforços que irão suportar.
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO CONTÍNUO DE MADEIRA
A superfície lateral da vala será contida por tábuas verticais de madeira de lei de 1” x 10” (até 2,00 m
de profundidade) ou pranchas de 6 x 16 cm de madeira de lei (acima de 2,00 m de profundidade),
encostadas umas às outras, travadas horizontalmente por longarinas de madeira de lei de 6 x 16 cm
(até 2,00 m de profundidade) ou de 8 x 18 cm (acima de 2,00 m de profundidade) em toda a sua
extensão, e estroncas com diâmetro de 20 cm, espaçadas de 1,35 m, exceto nas extremidades das
longarinas, das quais as estroncas estarão a 0,40. As longarinas devem ser espaçadas verticalmente
de 1,00 m.
O escoramento de valas de profundidade superior a 1,30m é obrigatório, conforme portaria nº 3214
do Ministério do Trabalho de 08/06/1978, regulamentada pela NR 18 e pela portaria n o 17, de
047/07/1983. Será utilizado escoramento sempre que as paredes laterais das valas forem constituídas
de solo passível de desmoronamento, bem como nos casos em que, devidos aos serviços de
escavação, constate-se possibilidade de alteração da estabilidade que estiver próximo à região dos
serviços.
O material a ser utilizado deverá ser de madeira, onde deverão ser isentos de trincas, falhas ou nós,
para não comprometer a resistência dos esforços que irão suportar.
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO CONTÍNUO METÁLICO-MADEIRA
A superfície lateral da vala será contida por perfis metálicos verticais, encostados uns aos outros,
travados horizontalmente por longarinas de madeira de lei de 6 x 16 cm (até 2,00 m de
profundidade) ou de 8 x 18 cm (acima de 2,00 m de profundidade) em toda a sua extensão, e
estroncas com diâmetro de 20 cm, espaçadas de 1,35 m, exceto nas extremidades das longarinas, das
quais as estroncas estarão a 0,40. As longarinas devem ser espaçadas verticalmente de 1,00 m. A
cravação dos perfis metálicos poderá ser feita por bate-estacas (queda livre), martelo vibratório ou
pré-furo.
O escoramento de valas de profundidade superior a 1,30m é obrigatório, conforme portaria nº 3214
do Ministério do Trabalho de 08/06/1978, regulamentada pela NR 18 e pela portaria n o 17, de
047/07/1983. Será utilizado escoramento sempre que as paredes laterais das valas forem constituídas
de solo passível de desmoronamento, bem como nos casos em que, devidos aos serviços de
escavação, constate-se possibilidade de alteração da estabilidade que estiver próximo à região dos
serviços.
O material de madeira deverá ser isento de trincas, falhas ou nós, para não comprometer a
resistência dos esforços que irão suportar.
ESCORAMENTO DE VALA, TIPO CONTÍNUO METÁLICO
A superfície lateral da vala será contida por perfis metálicos verticais, encostados uns aos outros,
travados horizontalmente por longarinas em toda a sua extensão e pontaletes metálicos espaçados
de 1,35 m, exceto nas extremidades das longarinas, das quais estarão a 0,40. As longarinas devem ser
espaçadas verticalmente de 1,00 m. A cravação dos perfis metálicos poderá ser feita por bate-estacas
(queda livre), martelo vibratório ou pré-furo.
O escoramento de valas de profundidade superior a 1,30m é obrigatório, conforme portaria nº 3214
do Ministério do Trabalho de 08/06/1978, regulamentada pela NR 18 e pela portaria n o 17, de
047/07/1983. Será utilizado escoramento sempre que as paredes laterais das valas forem constituídas
de solo passível de desmoronamento, bem como nos casos em que, devidos aos serviços de
escavação, constate-se possibilidade de alteração da estabilidade que estiver próximo à região dos
serviços.
25. PAREDES E PAINÉIS
Os tijolos devem ser molhados até a saturação na ocasião do emprego e assentes com regularidade,
executando-se fiadas perfeitamente niveladas, aprumadas e alinhadas, de modo a evitar
revestimentos com excessiva espessura.
A espessura das juntas não deve ultrapassar a 15mm, depois da compressão dos tijolos contra a
argamassa, tomando-se o devido cuidado para se evitar juntas abertas ou secas.
As juntas serão escavadas a colher a fim de facilitar a aderência do revestimento que será aplicado
sobre a alvenaria.
Na execução das alvenarias deve-se cuidar dos detalhes de esquadrias a fim de que as mesmas
possam ser perfeitamente assentadas sem cortes posteriores e prejudiciais a alvenaria.
As paredes que repousam sobre as vigas contínuas devem ser levantadas simultaneamente, não
sendo permitidas diferenças superiores a 1,00m entre as alturas levantadas em vão contíguos.
As alvenarias serão iniciadas após a execução total das estruturas, ou logo após as mesmas atingirem
a resistência de projeto, de acordo com programação do cálculo estrutural.
Os pontos principais a cuidar na execução das alvenarias são: prumo, alinhamento, nivelamento,
extremidades e ângulos.
O local de trabalho das alvenarias deve permanecer sempre limpo.
Serão colocadas vergas nos paramentos de alvenaria, e que serão em concreto armado, com seção e
armaduras devidamente dimensionadas, sobre os vãos de portas, janelas e outras esquadrias, que
não estejam imediatamente sob vigamento, excedendo-se 50 cm de cada lado ou em todo o vão entre
estruturas, ou engastadas em estrutura, tal excedente sofrerá alteração de tamanho salvo esteja
especificado em planilhas e/ou projetos tais dimensões.
Todos os vãos com nível de peitoril acima do piso, receberão uma segunda verga, imediatamente
sob a abertura, excedendo no mínimo 50 cm de cada lado ou em todo o vão entre estruturas, e
devidamente dimensionadas, tal excedente sofrerá alteração de tamanho salvo esteja especificado
em planilhas e/ou projetos tais dimensões.
As paredes do projeto serão em alvenaria de tijolo cerâmico ou ainda de blocos de concreto
estrutural, tais materiais estarão especificados em projetos e/ou planilhas orçamentárias. As
espessuras das paredes internas e externas, devem ser realizadas conforme indicadas no projeto com
o traçado característico, obedecendo às dimensões, alinhamentos e níveis indicados.
Só será permitida a utilização de tijolos com superfície e textura homogêneas, vértices e arestas vivas
e resistentes, cozimento adequado, leves, duros, sonoros e isentos de fissuras, fragmentos calcários
ou outro corpo químico. Na qual as alvenarias deverão apresentar boas condições de resistência,
durabilidade e impermeabilidade.
NOTA: As paredes do corredor de celas e do solário a serem construídas, serão executadas em
alvenaria de blocos estruturais grauteados, salvo especificado o contrário em projeto ou planilha
orçamentária.
ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO
As paredes em alvenaria serão erguidas com tijolo cerâmico a singelo e bloco de cimento maciço
assentados com argamassa de cimento, areia e aditivo ligante de fabricação industrial na dosagem
definida, obedecendo as dimensões e alinhamento indicados.
Os tijolos deverão ser assentados formando fiadas, perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas.
A espessura das juntas deverá ser no máximo de 1,5cm, ficando regularmente colocadas em linhas
horizontais contínuas e verticais descontínuas.
Sobre os vãos das portas e janelas, quando houver, deverão ser usadas vergas de concreto armado,
convenientemente dimensionadas com o mínimo de 20cm de apoio para cada lado.
As paredes de vedação, sem função estrutural, serão encunhadas nas vigas e lajes de teto, com tijolos
dispostos obliquamente. Esse respaldo só poderá ser executado depois de decorridos pelo menos
oito dias após a execução de cada pano de parede.
Ocorrendo falhas no preenchimento das juntas, deverá ser procedida uma tomada de junta, antes de
ser iniciado o revestimento.
Antes da execução do revestimento, deverá ser feito o encaliçamento com argamassa (cimento e
areia), nos vazios existentes entre a alvenaria e os elementos de concreto que contornam a parede.
As reentrâncias, maiores que 40mm, deverão ser preenchidas com cacos de tijolo e argamassa.
OBS: Para efeito da medição deverá ser descontado, da área de alvenaria, todos os vãos de
esquadrias.
ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO
Os blocos de concreto serão de procedência conhecida e idônea, bem curados, compactos,
homogêneos e uniformes quanto à textura e cor, isentos de defeitos de moldagem, como fendas,
ondulações e cavidades. Deverão apresentar arestas vivas e faces planas. As nervuras internas
deverão ser regulares e com espessura uniforme.
Suas características técnicas serão enquadradas nas especificações das Normas Brasileiras. Se
necessário, especialmente nas alvenarias com função estrutural, os blocos serão ensaiados de
conformidade com os métodos indicados na norma.
O armazenamento e o transporte dos blocos serão realizados de modo a evitar quebras, trincas,
lascas e outras condições prejudiciais.
As alvenarias de blocos de concreto serão executadas em obediência às dimensões e alinhamentos
indicados no projeto. Serão aprumadas e niveladas, com juntas uniformes.
Os blocos serão umedecidos antes do assentamento e aplicação das camadas de argamassa.
O assentamento dos blocos será executado com argamassa de cimento, cal e areia média, aplicada de
modo a preencher todas as superfícies de contato. As amarrações das alvenarias deverão ser
executadas de conformidade com as indicações do projeto. Nas alvenarias de blocos estruturais,
deverão ser atendidas as disposições das Normas Brasileiras. Nas alvenarias de blocos aparentes, as
juntas serão perfeitamente alinhadas e de espessura uniforme, levemente rebaixadas com auxílio de
gabarito. Não deverão ser utilizados blocos cortados na fachada do pano de alvenaria. As vergas e
amarrações serão executadas com blocos especiais, a fim de manter fachada homogênea. Se não for
indicado no projeto, a contratada deverá apresentar um plano de assentamento dos blocos para a
prévia aprovação. Os serviços de retoques serão cuidadosamente executados, de modo a garantir a
perfeita uniformidade da superfície da alvenaria. Após o assentamento, as paredes deverão ser
limpas, removendo-se os resíduos de argamassa.
OBSERVAÇÕES: Para as alas carcerárias, que forem especificadas em projeto a sua execução em
ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO PREENCHIDO COM CONCRETO, as alvenarias
deverão obedecer às exigências descritas neste memorial descritivo, e o preenchimento será
realizado com a utilização de aço CA-50 em todas as cavidades do bloco.
26. FORRO E LAJE
FORRO PVC
Serão exigidas para a execução do forro, nivelamento e alinhamento perfeitos, sem ressaltos,
reentrâncias, diferenças nas juntas; bem como as placas deverão ser novas e apresentarem-se sem
qualquer tipo de defeitos, e nos desenhos de projeto.
Será em chapas tipo lambri de PVC, espessura mínima de 12 mm, salvo especificado em projetos ou
planilhas outra espessura, cor branca, com acabamentos do mesmo material, fixado em perfis
metálicos ligados à estrutura de cobertura, e instalado conforme instruções do fabricante.
Nos locais onde existam instalações elétricas, hidráulicas, ar condicionado, exaustão etc. acima do
forro, o mesmo só poderá ser executado, depois de vistoriadas, aprovadas e testadas estas
instalações.
Na entrega final das obras o forro deverá estar limpo.
27. TRATAMENTOS
originado pela movimentação do tubo e a infiltração de água entre o tubo e a manta aplicada. A
última camada deverá receber uma demão de asfalto de acabamento.
Finalmente, a camada impermeabilizada em toda a superfície receberá proteção com argamassa de
cimento e areia no traço volumétrico 1: 3, na espessura mínima de 2 cm, com requadros de 2x2 m, e
juntas preenchidas com asfalto e caimento adequado, conforme detalhes do projeto. As áreas
verticais receberão argamassa traço volumétrico 1: 4, precedida de chapisco. Se apresentarem alturas
superiores a 10 cm, dever-se-á estruturá-las com tela metálica.
IMPERMEABILIZAÇÃO COM HIDROASFALTO
A impregnação será executada com hidroasfalto, isento de óleos, misturado com solventes alifáticos
e aguarrás mineral, construindo uma solução com a fluidez compatível com a permeabilidade da
superfície. A aplicação será a frio, com esfregalho, friccionando-se com energia para remoção da
poeira residual eventualmente existente na superfície.
Após a aplicação, o hidroasfalto será pulverizado com areia grossa, em, no mínimo, 4 (quatro)
demãos.
IMPERMEABILIZAÇÃO COM ARGAMASSA IMPERMEÁVEL
Serão utilizados cimento Portland, areia e aditivo impermeabilizante em traço especificado. O
cimento Portland deverá satisfazer às Normas do INMETRO e será armazenado sobre uma
plataforma de madeira, em local coberto e seco.
Preparo da Superfície: A superfície a ser impermeabilizada deverá se apresentar limpa, isenta de
corpos estranhos, sem falhas, pedaços de madeira, pregos ou pontas de ferragens. Todas as
irregularidades serão tratadas, de modo a obter uma superfície contínua e regular. Os cantos e
arestas deverão ser arredondados e a superfície com caimento mínimo adequado, em direção aos
coletores.
Preparo e Aplicação de Argamassa: A superfície a ser impermeabilizada receberá um chapisco com
cimento e areia no traço 1: 2. A argamassa impermeável será executada com cimento, areia peneirada
e aditivo impermeabilizante no traço volumétrico 1: 3. A proporção de aditivo/ água deverá
obedecer às recomendações do fabricante.
Após a “pega” do chapisco, será aplicada uma camada de argamassa impermeável, com espessura
máxima de 1 cm. Será aplicado novo chapisco nas condições descritas, após a “pega”, nova demão
de argamassa impermeável, com espessura de 2 cm, que será sarrafeada e desempenada com
ferramenta de madeira, de modo a dar acabamento liso. A cura úmida da argamassa será executada
no mínimo durante 3 dias.
Finalmente, após a cura, toda a superfície receberá colmatagem com aplicação de uma demão de
tinta primária de imprimação e, em seguida, duas demãos de asfalto oxidado e quente, reforçada nos
cantos, arestas e em volta dos tubos com véu de fibra de vidro amarelo, de conformidade com o
projeto e as Normas Brasileiras.
JUNTA DE DILATAÇÃO (MASTIQUE ELÁSTICO)
As juntas de dilatação existentes na edificação deverão ser tratadas e preenchidas. Inicialmente a
superfície das juntas deverá ser limpa, de forma que todo o madeiramento, isopor ou outro tipo de
material existente seja removido.
Após a remoção deste material, será aplicado o mastique elástico, também denominado massa e
cimento plástico. Estes produtos deverão conservar sua elasticidade após a aplicação procedida a
frio com espátula. Após a aplicação do mastique os excessos existentes sobre a superfície deverão ser
limpos.
Ao final do procedimento a junta de dilatação deverá garantir estanqueidade à estrutura.
28. REVESTIMENTO
As superfícies a serem revestidas deverão ser limpas e molhadas antes de receberem qualquer
revestimento. A limpeza deverá eliminar gorduras, vestígios orgânicos e outras impurezas que
possam acarretar futuros desprendimentos.
As argamassas deverão ser preparadas mecanicamente, de preferência, inicialmente, a seco, até ser
obtida uma coloração uniforme e, somente depois de completada a mistura será adicionada água em
quantidade necessária para se obter à argamassa de consistência pastosa e firme.
29.1 Chapisco
Todas as superfícies indicadas serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa no traço
especificado em planilha orçamentária e composições, na espessura máxima de 5mm. Deverão ser
utilizados cimento comum tipo Portland e areia grossa, limpa, isenta de argila, sais e substâncias
orgânicas ou terrosas.
Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços a executar, de
maneira a ser evitado o início do endurecimento da mesma antes do seu emprego. Será rejeitada e
inutilizada toda a argamassa que apresentar vestígios de endurecimento, sendo proibido o seu
reaproveitamento.
As superfícies a serem chapiscadas deverão ser limpas e molhadas. Deverão também ser eliminadas
gorduras, matérias orgânicas e outras impurezas que possam acarretar futuros desprendimentos.
A execução terá como diretriz, o lançamento vigoroso da argamassa contra a superfície, com a
preocupação de não haver uniformidade na chapiscagem.
Quando a superfície a ser chapiscada for muito lisa, para melhor aderência deverá ser adicionado à
água, aditivo à base de cola.
O chapisco comum sobre alvenarias de tijolos de barro ou cerâmicos, ou ainda, outras alvenarias,
consiste na aplicação de uma camada irregular e descontínua de argamassa forte sobre estas
superfícies, com a finalidade de se obter maior aderência para os posteriores revestimentos.
O emboço, também denominado massa grossa, é a primeira camada de revestimento que se aplica
sobre superfícies chapiscadas de concreto ou alvenarias. Esse revestimento em alguns casos, é a
camada final, ou ainda, poderá servir de base para outro revestimento.
Qualquer alteração na proporção dos componentes deverá ser submetida à aprovação da Fiscalização.
Nas superfícies indicadas será aplicado emboço, com argamassa de cimento, areia média e aditivo
ligante de fabricação industrial na dosagem definida, no traço especificado em planilha orçamentária
ou em composições. A granulometria da areia será média, com diâmetro máximo de 3mm.
O emboço só será iniciado após a completa pega das argamassas das alvenarias e chapiscos, e depois
de embutidas e testadas todas as canalizações que por ele deverão passar, bem como depois da
colocação dos caixilhos. Ele deverá ser fortemente comprimido contra as superfícies, a fim de garantir
sua perfeita aderência. A espessura do emboço não deverá ultrapassar a 20mm se for acabamento
final, e 15mm quando receber outro acabamento como reboco, cerâmica, epóxi etc.
Nos tetos em que a espessura de argamassa necessite ser superior a 20mm, deverão ser fixadas telas
metálicas galvanizadas, de abertura mínima de malha igual a 6mm, na altura intermediária da
camada.
O emboço será desempenado quando destinado a receber aplicação de fino acabamento.
Quando se observar o menor endurecimento ou começo de pega na argamassa preparada, esta deverá
ser imediatamente rejeitada e inutilizada.
Antes de iniciar o revestimento (emboço), as superfícies deverão ser limpas e abundantemente
molhadas para evitar absorção repentina de água e argamassa, mas nunca exageradamente, pois
poderia provocar o “escorrimento” da mesma argamassa.
A limpeza deverá eliminar gorduras, eventuais vestígios orgânicos (limo, fuligem, etc.)
A execução do revestimento mecânico ou manual terá como diretriz o lançamento vigoroso da
argamassa contra a superfície, de modo a ficar fortemente comprimido e garantir boa aderência,
tendo-se a preocupação de que, dentro das espessuras limites acomodadas, todas as depressões e
irregularidades sejam perfeitamente preenchidas.
As superfícies deverão apresentar parâmetros perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e
nivelados, exigindo-se o emprego de referências localizadas e faixas-guias, para apoio e deslize das
réguas de madeira.
As guias serão constituídas de taliscas de madeira, fixadas nas extremidades superiores e inferiores,
por meio de botões de argamassa, entre as quais deverão ser executadas as faixas afastadas de um a
dois metros, destinadas a servir de referência.
Uma vez molhada a superfície, é aplicada a argamassa, chapada fortemente com a colher. A superfície
deverá ser sarrafeada com régua, apoiada sobre as faixas-guias, de modo que ela fique regularizada,
sendo recolhido o excesso de argamassa que vai se depositar na régua, e recolocado no caixão para
reemprego imediato.
Todas as paredes deverão ser chapiscadas com argamassa de cimento e areia.
29.3 Revestimento cerâmico
reboco liso, este deverá ser fortemente comprimido contra a superfície a revestir, seguindo-se seu
desempeno à régua e desempenadeira de madeira.
O reboco liso somente será iniciado após a pega do chapisco (onde houver), assentamento de peitoris e
marcos.
A execução deste revestimento merecerá cuidados especiais quanto ao alinhamento e prumo, sendo
vetada a correção de qualquer imperfeição da alvenaria neste sentido, com o uso de argamassa.
A superfície para aplicação do reboco liso deverá também ser bastante molhada antes de sua
aplicação.
A espessura final do reboco liso não deverá ultrapassar a 2 cm, sendo o paramento da superfície
perfeitamente liso e plano.
Todos os pisos, antes da pavimentação final, deverão ser previamente conferidos a fim de que
obedeçam os níveis ou inclinações previstas para o tipo de acabamento.
O nível dos pisos dos banheiros será rebaixado, de acordo com especificação em projeto, em relação ao
nível dos outros pisos.
30.1 CAMADA IMPERMEABILIZADORA
A camada impermeabilizadora será executada com pedra britada nº 1, rejuntada com argamassa de
cimento e areia com a finalidade de proteger o piso e as paredes de uma possível percolação de
umidade do solo. Também poderá ser utilizado concreto simples traço 1:3:6 (cimento, areia e seixo).
Se possível, sua concretagem se dará de maneira contínua, isto é, sem interrupções, visando melhorar
a estanqueidade do piso.
A execução da camada impermeabilizadora será com pedra britada nº 1 nas bitolas convencionais,
rejuntadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:6 e espessura de 10 cm. Na hipótese de ser usado
concreto simples a espessura será de 10 cm.
Essa camada só será lançada, depois de estar o aterro interno compactado apropriadamente, nivelado
e liberado pela Fiscalização.
30.2 LASTRO MATACOADO EM CONCRETO
O concreto deve ser lançado e espalhado sobre o solo compactado ou sobre lastro de pedra preta,
completamente nivelada.
A superfície deve ser nivelada.
Argamassa de cimento e areia, traço especificado em projeto e/ou planilha, com espessura mínima de
3,0 cm.
A superfície deverá estar limpa e após picotar a superfície da base. Em caso de solicitação pesada do
piso ou superfície muito suja, providenciar um jateamento com água e areia.
Lançar a argamassa em quadros dispostos em xadrez em dimensões compatíveis para a garantia de
uma base firme, desempenada e bem nivelada para o acabamento do piso.
Considerar declividade de 0,5% em direção aos ralos ou condutores para escoamento de água.
30.4 CONTRAPISO EM LASTRO DE CONCRETO e = 5cm
O terreno sobre o qual será assentado este piso deverá estar limpo, regularizado, apiloado, nivelado,
compactado e umedecido. Sobre ele deverá ser executada uma camada de 5 cm de espessura (lastro de
concreto não estrutural), no traço especificado em planilha.
30.5 LASTRO DE CONCRETO MAGRO
Nos locais especificados em projeto, deverão ser executados pisos quartzolíticos em argamassa
Korodur PL, acabamento polido, executado sobre a camada impermeabilizadora ou laje de piso, com
juntas plásticas de acordo com o desenho e a especificação do projeto.
A execução do piso será iniciada com a limpeza da superfície, a qual deverá ser varrida para que fique
livre de qualquer detrito. Em seguida será executado o contrapiso em argamassa de cimento e areia no
traço especificado em projeto ou planilha, de espessura 20mm, sobre o qual será lançada, em camada
de 10mm, a argamassa em cimento e Korodur PL, em traço 1:3 (sacos). Após a cura, proceder-se-ão os
trabalhos finais de raspagem, lapidação e polimento, realizado por meio de politrizes, em sessões
consecutivas, de forma a conferir o acabamento polido. Sobre a camada impermeabilizadora será
aplicada a camada de regularização de cimento e areia no traço 1:3. A profundidade das juntas deverá
alcançar a camada de base do piso. Os caimentos deverão respeitar as indicações do projeto. A massa
de acabamento deverá ser curada, mantendo-se as superfícies dos pisos cimentados permanentemente
úmidas durante os 3 dias consecutivos posteriores à execução.
Para o acabamento liso, a superfície deverá ser desempenada após o lançamento da argamassa. E por
fim, aplicar resina para chegar ao acabamento final.
Os revestimentos serão do tipo cerâmico antiderrapante deverão ser assentadas sobre superfície
regularizada sua execução será após o revestimento do teto e será executada com cerâmica esmaltada,
cujas dimensões estarão especificadas em projetos e/ou planilhas, classe “A”, com PEI 4, na cor
definida nos desenhos, e deverá ser perfeitamente plano e esquadrejado, devendo apresentar textura
homogênea, compacta, isenta de fragmentos calcários ou qualquer material estranho. Deverá
apresentar aresta viva, face plana, coloração uniforme, sem rachaduras e dimensões perfeitamente
regulares.
O armazenamento e o transporte das cerâmicas serão realizados de modo a evitar quebras, trincas ou
contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais.
Antes do assentamento será verificado se todos os elementos embutidos estão devidamente instalados
e testados e será inspecionado o nivelamento e a qualidade do acabamento da camada niveladora.
Após a verificação, a camada niveladora deverá ser lavada e cuidadosamente limpa. Quando
recortada em locais de caixas de passagem ou outros elementos embutidos no piso, o material
cerâmico não deverá apresentar rachaduras e/ou emendas.
Seu assentamento será feito de modo a deixar juntas alinhadas e a argamassa a ser utilizada será
industrializada, interior ou exterior, conforme sua localização no projeto, sendo das marcas
Votomassa, Quartzolit ou Argamaz, ou similar.
Para o assentamento das peças poderão ser utilizados os seguintes processos:
Emprego de argamassa especial de alta adesividade de acordo com as recomendações do fabricante e
a critério da Fiscalização;
Todas as peças, antes do seu emprego, serão cuidadosamente selecionadas por tamanho, espessura e
tonalidade para que os seus assentamentos, em juntas corridas na espessura de 7mm, resulte em
perfeita execução; não serão admitidas “juntas secas”.
Após o assentamento de cada peça cerâmica, a mesma será pressionada contra a argamassa de
assentamento, e posteriormente, com auxílio de uma régua de alumínio, será verificado o nivelamento
das bordas de sua superfície. Aquelas que estiverem salientes serão levemente batidas com martelo de
borracha até eliminar os ressaltos.
A colocação das peças cerâmicas será feita de modo a deixar as superfícies planas, evitando-se
ressaltos de uma peça em relação a outra; será substituído qualquer elemento que, por percussão,
demonstre não estar perfeitamente fixado.
Os pontos de instalação deverão, preferencialmente, coincidir com as juntas.
Quando não especificadas de forma adversa, as juntas serão corridas e rigorosamente alinhadas. A
espessura das juntas será de acordo com as características e dimensões da cerâmica, observando-se as
recomendações do fabricante e da Fiscalização.
Em caso de seccionamento de cerâmicas será observada a perfeição das arestas. Os cortes serão feitos
com equipamentos apropriados, tipo makita.
Os furos para saída dos pontos de instalações deverão ser totalmente encobertos pelas canoplas ou
espelhos.
Decorrido 24 horas do seu assentamento inicia-se a limpeza das juntas, com auxílio de escovas e
vassoura de piaçava.
O acabamento será executado com argamassa epóxi industrializada própria para rejunte e na cor da
lajota.
O rejuntamento das cerâmicas será executado após 72 horas do seu assentamento, observando-se as
seguintes prescrições:
a) Utilização de cimento branco e corante;
b) Antes da aplicação do rejuntamento, as paredes revestidas deverão ser rigorosamente limpas,
tomando-se o cuidado de remover o excesso de argamassa das juntas e outros resíduos;
c) Será vedada a utilização de palhas de aço ou solução de ácido na limpeza;
d) Será observada a uniformidade do rejuntamento quanto à coloração.
Após a cura da argamassa de rejuntamento, as superfícies cerâmicas serão lavadas com sabão neutro,
água limpa e auxilio de escova de nylon e vassoura de piaçava.
30.8 PISO DE CONCRETO
Todos os quadros de distribuição e iluminação deverão ter previsão para instalação de circuitos de
reserva.
Todos os quadros de distribuição deverão ser de fabricação própria para o seu destino, devendo
possuir as aberturas necessárias para a ligação de todos os eletrodutos; não será permitida que na
obra sejam feitas adaptações nos quadros.
31.1.3 Eletrodutos
b) a ligação entre eletrodutos será feita por meio de luvas ou outras peças que assegurem
regularidade na superfície interna, bem como na continuidade elétrica;
Serão utilizados eletrodutos de PVC rígido preto pesado roscável, conforme indicado em projeto.
Nas paredes os eletrodutos serão embutidos. Onde indicado em projeto serão utilizadas caneletas
para suporte de cabos elétricos.
31.1.4 Caixas
Nas redes de distribuição, quando não indicados nas especificações ou no projeto, o emprego das
caixas será feito da seguinte forma:
a) octogonais de fundo móvel, nas lajes para pontos de luz;
b) octogonais estampadas, de “3 x 3” entre lados paralelos, nos extremos dos ramais de arandelas;
31.1.5 Enfiação
A fim de facilitar a enfiação poderão ser usados como lubrificantes: talco, diatomita, pedra-sabão ou
equivalente.
As emendas dos condutores só poderão ser feitas nas caixas, não sendo permitida a enfiação de
condutores emendados.
Para auxiliar a enfiação poderão ser usados fios ou fitas magnéticas.
Na enfiação em instalações subterrâneas, os cabos não deverão sofrer esforços de tração, capazes de
danificar sua capa de chumbo ou o isolamento resistente dos condutores.
O isolamento das emendas e derivações deverá ter, no mínimo, características equivalentes às dos
condutores.
Os fios e cabos serão de fabricação Pirelli ou similar.
31.1.6 Interruptores e Tomadas
Os tipos de tomada, se trifásicas, monofásicas, com fio terra estão indicados no projeto elétrico. As
tomadas deverão estar instaladas embutidas na parede.
Os interruptores serão embutidos em paredes de alvenaria, pilares de concreto ou montantes de
divisórias, nos tipos indicados no projeto.
Não se permitirá a concretagem de tubulações dentro de colunas, pilares, vigas ou outros elementos
estruturais; as buchas, bainhas e caixas necessárias à passagem prevista de tubulações através de
elementos estruturais deverão ser executadas e colocadas antes da concretagem.
Durante a construção e a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão
vedadas com bujões rosqueados ou plug’s.
As tubulações de distribuição de água serão, antes do fechamento dos rasgos das alvenarias ou de
seu envolvimento por capas de argamassa ou de isolamento térmico, lentamente cheias de água,
para eliminação completa de ar e, em seguida, submetida a prova de pressão interna.
31.2.2 Água Fria
As canalizações de água fria não poderão passar dentro de fossas, sumidouros, caixas de inspeção e
nem ser assentadas em valetas de canalização de esgoto.
Para facilidade da desmontagem das canalizações, serão colocados uniões ou flanges nas sucções das
bombas, recalques, barriletes ou onde convier.
31. PINTURA
GENERALIDADES
Todas as tintas deverão ser do tipo “preparado e pronto para o uso”, em embalagem original e intacta,
recomendando-se apenas o emprego de solvente adequado. Será proibida a adição de secantes,
pigmentos, ou qualquer outro material estranho.
Antes do uso de qualquer tinta, o conteúdo deve ser agitado muito bem para a homogeneização dos
seus componentes, operação que deve se repetir durante os trabalhos.
Em caso de uso de mais de 1 lata de tinta, deve ser feita a mistura prévia de toda a quantidade, em
recipiente maior, para uniformização da cor, viscosidade e facilidade de aplicação.
Em acabamentos mais apurados, a tinta a ser usada deve ser filtrada em nylon.
Todos os panos, estopas, trapos oleosos e outros elementos que possam ocasionar fogo deverão ser
mantidos em recipiente de metal e removidos da construção, cada noite, e sob nenhuma hipótese será
deixado acumular. Todas as precauções deverão ser tomadas para evitar combustão espontânea.
Para cada demão de pintura, deverão ser utilizadas tintas de fundo e acabamento de um mesmo
fabricante.
As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de
pintura a que se destinem.
A eliminação da poeira deverá ser completa, tornando-se precauções especiais contra o levantamento
de pó durante os trabalhos, até que as tintas sequem inteiramente.
As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente secas.
Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, sendo
conveniente observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas, salvo especificação contrário.
Os trabalhos de pintura em locais não totalmente abrigados serão suspensos em tempo de chuva.
Serão tomadas precauções especiais no sentido de evitar respingos de tinta em superfícies não
destinada a pintura, tais como, vidros, ferragens de esquadrias e etc.
Os respingos de tinta que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta estiver
fresca, empregando-se removedor adequado, sempre que necessário.
As pinturas das paredes internas serão em tinta látex 02 demãos, e nas paredes externas as pinturas
deverão ser realizadas em conformidade com os itens de pinturas especificados em projetos e/ou
planilhas, observando-se, sempre, as especificações do fabricante para cada produto.
A pintura do logotipo do governo como as das letras do nome do Prédio, será em tinta a óleo, e
conforme modelo a ser fornecido pelo contratante.
Na estrutura de madeira da cobertura será aplicado óleo queimado, como proteção contra-ataques por
cupins.
MATERIAL
Tinta à base de emulsão 100% acrílica, solúvel em água. Acabamento fosco acetinado, resistente à
água, alcalinidade, maresia e intempéries.
Selador acrílico, para preparação de superfícies muito porosas.
Massa acrílica, para nivelar ou corrigir pequenas imperfeições.
Tinta texturizada acrílica, para acabamentos texturizados.
SERVIÇOS
A superfície porosa deve ser preparada e receber uma demão de seladora.
Aplicar 2 demãos de acabamento, com diluição máxima de 20% de água.
32.2 Tinta látex PVA
MATERIAL
Tinta plástica à base de PVA, acabamento fosco aveludado.
Diluente: água.
Primer: selador de fundo à base de PVA.
SERVIÇOS
Nos casos indicados no projeto, aplicação à massa corrida PVA.
Aplicar demão de líquido selador, à base de PVA, recomendando-se sua mistura com u pouco de tinta
de acabamento.
Após a secagem do fundo, aplicar 2 demãos de látex à base de PVA, espaçadas de no mínimo 2 horas.
32.3 Tinta verniz
MATERIAL
Tinta à base de resinas alquídicas, acabamento acetinado, lavável.
Diluente: aguarrás
Primer-tinta de fundo, sintético, no tipo adequado à superfície a ser pintada.
SERVIÇOS
A superfície deve estar completamente limpa, seca, isenta de poeira, mofo e manchas gordurosas.
32.4 Tinta esmalte sintético
MATERIAL
Tinta à base de resinas alquídicas, acabamento acetinado, lavável.
Diluente: aguarrás
Primer-tinta de fundo, sintético, no tipo adequado à superfície a ser pintada.
Massa a óleo para nivelar madeiras.
Tinta anticorrosiva, à base de óxido de ferro-zarcão, para 1a demão em estruturas e peças em ferro.
Primer-tinta de fundo, para ferro galvanizado.
Primer-tinta de fundo, wash Primer-Alumínio, como 1a demão em alumínio.
SERVIÇOS
A superfície deve estar completamente limpa, seca, isenta de poeira, mofo e manchas gordurosas.
Deverá receber duas demãos primária de anticorrosivo, no caso de esquadrias de ferro, e de seladora,
no caso de esquadrias de madeira.
Após a secagem da base, aplicar 2 a 3 demãos de tinta esmalte, com espaçamento mínimo de 12 horas
entre cada uma.
32. ESQUADRIAS
As medidas indicadas nos projetos deverão ser conferidas nos locais de assentamento de cada
esquadria ou similar metálico, depois de concluídas as estruturas, alvenarias, arremates e
enchimentos diversos, e antes do início da fabricação das esquadrias.
Todos os trabalhos de serralheria, quais sejam: portas, janelas, caixilhos, gradis, grades etc., serão
executados com precisão de cortes e ajustes e de acordo com os respectivos desenhos de arquitetura
e de fabricação e com as normas da ABNT no que couber.
Todo o material a ser empregado deverá ser novo e de boa qualidade e sem defeito de fabricação, ou
falhas de laminação, e deverá satisfazer rigorosamente as normas especificações e métodos
recomendados pela ABNT.
Os perfis deverão ser compatíveis com as dimensões dos vãos e com a função da esquadria
objetivando rigidez do conjunto, durabilidade e menor necessidade de manutenções.
Os cortes das esquadrias de alumínio deverão ser aplainados e lixados, sendo as justaposições
retilíneas à 45° sem folgas e perfeitamente ajustadas.
Todos os furos dos rebites ou dos parafusos serão escareados e as asperezas limadas.
Todas as junções por justaposição nas chapas dobradas serão feitas por meio de parafusos, rebites ou
soldas por pontos, terão os pontos de amarração de 8 cm e no máximo 15 cm, havendo sempre
pontos de amarração nas extremidades, ou conforme indicação dos projetos.
Todas as peças de ferro desmontáveis e baguetes serão fixadas com parafusos de aço galvanizado
quando se destinarem à pintura, e de latão niquelado ou cromado quando fixarem peças com este
acabamento.
Todas as ferragens, tais como: dobradiças, cremonas, fechaduras, fechos etc., para as esquadrias de
ferro, terão especificação particular nos projetos ou serão com acabamento cromado.
As dobradiças de portas, de esquadrias metálicas, deverão ser cromadas, e fixadas com parafusos
galvanizados, visando facilitar a manutenção e não com dobradiças soldadas no requadro.
Os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapa testa, etc., terão exatamente a
forma das ferragens, não sendo toleradas folgas ou empenamentos que exijam emendas ou outros
artifícios, não sendo permitidos esforços na ferragem para seu funcionamento.
Deverá ser prevista na execução de portas e peças pesadas, a colocação de travessas, tirantes e mãos
francesas para a perfeita rigidez da estrutura; e em peças de grandes dimensões, expostas ao tempo,
deverão ser previstas juntas de dilatação, caso não estejam indicadas nos projetos.
Para caixilhos cuja menor dimensão seja igual ou superior à 2 metros, deverão ser colocados
internamente reforço dos cantos, objetivando uma maior rigidez do conjunto.
Todos os caixilhos com peças móveis ou peças fixas, com ventilação permanente, serão devidamente
protegidos contra infiltração de águas pluviais, pó e vento, devendo os requadros externos dispor de
sistema apropriado e eficiente de vedação à chuva de vento.
Todas as esquadrias deverão ser dotadas de contramarcos próprios (estanques às chuvas), e quando
não de alumínio, ou não especificados deverão ser em chapa de ferro 16, tratados para resistir aos
ataques químicos das argamassas e cimentos devidamente protegidos do contato com o alumínio
dos caixilhos (corrosão por par termoelétrico); idem com relação a parafusos etc.
Antes de iniciar a fabricação em série, fornecer e montar na obra um conjunto completo, com vidros
e todos os acessórios para a aprovação pela FISCALIZAÇÃO, e a critério desta.
Todas as esquadrias recebidas na obra deverão ser cuidadosamente inspecionadas e conferidas com
régua e esquadros, a linearidade e ortogonalidade das peças, para fins de aprovação pela
FISCALIZAÇÃO.
Antes da colocação dos caixilhos em alumínio, serão executados todos os arremates necessários
(chumbamento e pintura de contramarcos, complementação de alvenaria, emboço e reboco
Onde houver necessidade, nas esquadrias de alumínio, serão utilizadas juntas telescópicas onde a
fixação for no concreto ou juntas de dilatação, bem como colunas e requadros que deem bom
acabamento, e também braços de reversão.
Deverão ser fornecidas à FISCALIZAÇÃO, amostras de todas as ferragens a serem usadas para
aprovação.
Demais detalhes, tipos, quantidades, e acabamentos das esquadrias metálicas e de alumínio, deverão
ser executados conforme desenhos básicos de execução, e demais detalhes constantes do projeto
arquitetônico.
Toda superfície metálica deverá receber tratamento anticorrosivo do tipo especificado no item
pinturas.
As dobradiças de portas, de esquadrias metálicas, deverão ser cromadas, e fixadas com parafusos
galvanizados, e não deverão em hipótese alguma serem soldadas.
FERRAGENS:
Deverão ser obedecidas as indicações, especificações do projeto e especificações gerais, quanto à
localização, marca, qualidade e acabamento das ferragens.
Na colocação e fixação das ferragens deverão ser tomados cuidados especiais para que os rebordos e
os encaixes na esquadria tenham a forma exata, não sendo permitidos esforços na ferragem para seu
funcionamento.
As ferragens em geral serão do tipo pesado, com dimensões apropriadas à porta ou caixilho em que
serão aplicadas, bem como deverão desempenhar com eficiência e precisão, suas funções de abrir,
deslizar, travar ou qualquer outra finalidade.
As dobradiças de portas, de esquadrias metálicas, deverão ser cromadas, e fixadas com parafusos
galvanizados, e não deverão em hipótese alguma serem soldadas.
ESQUADRIAS METÁLICAS:
Serão executadas conforme dimensões especificadas em projeto para cada ambiente.
As esquadrias metálicas para a área carcerária serão compostas de barras chatas na horizontal e
barras redondas na vertical, cujas bitolas das barras serão especificadas em projetos. As barras
chatas deverão ser perfuradas pelas barras redondas verticais a fim de proporcionar maior
segurança à unidade prisional.
Os solários, também denominados de pátios de sol, deverão apresentar grade superior em toda
sua área, conforme especificado em projeto ou orçamento, a fim de garantir a segurança e evitar
eventuais tentativas de fugas ou resgates, além disso, apresentarão também pintura anticorrosiva e
diferente de branco.
33. APARELHOS
- Bacia sanitária com caixa acoplada; lavatórios de louça; vasos e lavatórios encapsulados;
- Torneiras e ferragens para lavatórios, chuveiros e acessórios.
Todos os tipos de louças, metais e acessórios deverão ser submetidos à aprovação da
FISCALIZAÇÃO antes de serem instalados.
As louças instaladas na área carcerária, tais como vasos e lavatórios, deverão ser encapsuladas com
concreto.
34. SERVIÇOS COMPLEMENTARES
As bancadas de granito sobre alvenaria de tijolo cerâmico, nos lugares especificado na planilha e
projetos arquitetônicos, deverão apresentar suas bordas em perfeito acabamento.
DIVISÓRIA EM POLICARBONATO
Nos locais indicados no projeto, serão instaladas divisórias em policarbonato, conforme
especificação do projeto.
DIVISÓRIA EM GRANITO
Nos locais indicados em projetos, os painéis serão em granito com acabamento polido em todas as
faces e bordas. Os elementos de fixação lateral serão em aço INOX enquanto a sapata especial será
em alumínio fundido para fixação no piso, com proteção anticorrosiva. A execução das divisórias
deverá obedecer às especificações do fabricante.
DIVISÓRIAS EM PVC
As divisórias leves serão executadas em painéis divisórios de PVC, nos locais indicados em projeto,
estruturadas por perfis em aço galvanizado pintados com pintura epóxi, executadas conforme
instruções do fabricante. Marcos e guarnições seguirão o padrão estabelecido pelo fabricante,
devendo prever o perfeito acabamento junto às portas. Cores de painéis e perfis serão definidos em
projeto, planilha de quantitativos ou no momento da execução.
DIVISÓRIAS DE MÁRMORE
Painéis de mármore branco especial, ou de acordo com planilha de quantitativos, para divisórias de
banheiros, polidos em todas as faces aparentes, sem trincas ou falhas e em perfeito esquadro.
Dimensões de acordo com detalhe em projeto.
As placas de mármore serão fixadas às paredes por chumbamento de argamassa de cimento e areia
e, entre si, através de ferragens próprias de latão cromado. Fixar os elementos de sustentação,
montantes, travessas, etc., com parafusos adequados e próprios para o fim a que se destinam.
Fornecer todos os elementos de sustentação e fixação necessários. Usar somente fixações mecânicas.
Deverão ser seguidas as orientações do fabricante.
INSTALAÇÃO DE CONCERTINA
Serão instaladas acima do muro de entorno, salvo especificados em projeto ou orçamento o
contrário. Tal serviço contempla o fornecimento e instalação de concertina clipada em aço
galvanizado de alta resistência, com lâmina. Conforme especificação, a concertina será dupla e terá
sustentação de hastes em cantoneira de ferro de 900mm, espaçadas de 3 em 3 metros.
BANCADA EM GRANITO
Nos locais indicados no projeto, haverá bancada em granito cinza e= 3 cm, de acordo com os
tamanhos especificados no projeto. A bancada será assentada sobre alvenaria no local indicado da
guarita.
PASSARELAS
Nos locais indicados no projeto, haverá passarelas em chapa xadrez, de acordo com os tamanhos
especificados no projeto, inclusive com guarda-corpo com tubo de aço galvanizado.
MESA DE CONCRETO
Nos locais indicados no projeto, haverá mesas de concreto com 2 bancos integrados e apoios em
concreto, de acordo com os tamanhos especificados no projeto.
PLANTIO DE GRAMA
A distribuição da terra adubada será executada de forma a obter -se uma superfície nivelada, em
obediência às indicações do projeto.
Após o preparo da superfície, procede-se ao plantio da grama pelo sistema de leivas ou placas dessa
Gramínea.
As leivas ou placas serão removidas de gramados já formados e estarão isentas de contaminação por
ervas daninhas.
As leivas ou placas terão as dimensões de 30x30cm, 40x40cm ou, ainda, 60x60cm e, após dispostas
sobre a terra adubada, serão umedecidas e compactadas com emprego de ferramenta própria para a
finalidade.
À medida que se verifique o brotamento da grama, serão extirpadas as ervas daninhas não
detectadas na inspeção preliminar. Essa operação precederá ao período de floração dessas ervas,
após o que haverá o perigo de contaminação generalizada de gramado.
A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, devendo apresentar perfeito
funcionamento em todas as suas instalações, equipamentos e aparelhos.
Na execução dos serviços de limpeza deverão ser tomadas todas as precauções no sentido de se
evitar danos aos materiais de acabamento.
Será removido todo o entulho do terreno e cuidadosamente limpos e varridos todos os excessos.
Todos os pisos serão cuidadosamente limpos, retirando-se toda e qualquer sujeira aderente, lavados,
a fim de apresentar superfície uniforme, isenta de qualquer impureza, manchas e outras
imperfeições, encontrando-se em perfeita condições de utilização.
Todas as alvenarias de elementos vazados, revestimentos, aparelhos sanitários etc., serão limpos
abundante e cuidadosamente lavados, de modo a não serem danificadas outras partes da obra por
estes serviços de limpeza.
Todas as torneiras e registros serão limpos com escova e sabão, até que sejam retirados todos os
vestígios de sujeiras e/ou respingos da pintura.
Todas as caixas de passagem, assim como as sifonadas, deverão ser abertas para limpeza e remoção
de detritos.
Todas as fechaduras deverão ser testadas quanto ao seu funcionamento e o perfeito nivelamento das
portas.
Todas as bancadas deverão ser perfeitamente limpas, retirando-se toda e qualquer impureza.
Todos os aparelhos de iluminação deverão ser rigorosamente limpos e polidos, observando-se o
perfeito funcionamento dos mesmos e o estado das lâmpadas.
Todas as esquadrias deverão ser convenientemente limpas, polidas e lubrificadas as dobradiças,
trincos e fechaduras.
Todas as ruas e calçadas deverão ser varridas para retirada de todo o excesso de massa que por
ventura tenha ficado.
31.2 Limpeza geral
A limpeza será feita com água e sabão. Todas as louças sanitárias serão abundantemente lavadas,
removendo-se com cuidado todo o excesso de massa utilizado na colocação das peças.
36. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quaisquer alterações em itens desta especificação pelo construtor, deverá ser precedida de
comunicação à Fiscalização da Unidade Gestora de Obras e Serviços de Engenharia da SEAP, que
estudará o caso e decidirá pela melhor solução do mesmo.
Estas especificações estão sujeitas às mudanças feitas pela SEAP, de acordo com a minuta do
CONTRATO.
Os serviços serão entregues totalmente acabados, ficando sob a responsabilidade da Contratada as
providências para as ligações definitivas de água, energia, telefone etc. Junto aos órgãos
competentes.
37. DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL
Desta forma, a medição da administração local não será um montante fixo, para não distorcer os
pagamentos e levar ao recebimento indevido de valores para o CONTRATADO.
Sendo assim, como recomenda o TCU, o pagamento do item será realizado como uma proporção da
execução financeira dos demais serviços da obra, estipulando, desta forma, pagamentos
proporcionais à execução financeira da obra.
Introdução
O Presente memorial justificativo tem por finalidade a reforma e ampliação da Unidade Prisional
de Ressocialização – UPR de Rosário, no Estado do Maranhão, bem como definir os parâmetros necessários
à continuidade do projeto arquitetônico e dos demais projetos complementares específicos dos módulos que
integram estabelecimento penal do tipo Cadeia Pública.
O projeto em questão visa atender todas as normas e legislações vigentes relativas à execução de
estabelecimentos Penais regidas pela Resolução nº 09/2011 do Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária (CNPCP), Portaria nº 317/2012 do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) assim como
a qualidade, durabilidade, segurança e estabilidade das edificações penais em todos os aspectos.
Todo o projeto foi concretizado com o intuito de proporcionar ao Estado do Maranhão, uma unidade
prisional adequada e com toda a segurança necessária ao encarceramento dos presos. Desta forma, a reforma
e ampliação da UPR de Rosário é indispensável para o Estado, enquadrando-se dentro dos novos padrões
desta SEAP e ainda, trazendo condições mais dignas aos encarcerados, devido ao cenário da superlotação
carcerária, além de garantir o fortalecimento da segurança da unidade prisional.
Vale ressaltar, ainda, que a reforma e ampliação da UPR de Rosário é necessária para ampliar o
número de vagas do sistema penal maranhense, sendo possível através da reforma e ampliação da unidade
prisional, no que tange as estruturas básicas e a segurança, oferecendo assim, novas vagas ao sistema
prisional do Estado do Maranhão, além de uma nova unidade dotada de toda a segurança e estrutura
necessária para acomodar os encarcerados, proporcionando condições mais dignas e humanizadas aos
internos e seus familiares.
Descrição do projeto
O projeto básico refere-se à reforma e ampliação da UPR de Rosário, tipo de estabelecimentos penal,
destinados ao recolhimento de pessoas presas em caráter permanente.
A reforma e ampliação da referida unidade, é de suma importância para a atual situação das
unidades prisionais do Maranhão, pois, irá oferecer novas vagas ao sistema prisional maranhense, além de
uma nova unidade dotada de toda a segurança e estrutura necessária para acomodar os encarcerados,
proporcionando condições dignas e humanizadas aos internos e seus familiares.
No presente objeto constam os serviços para a reforma e ampliação da UPR de Rosário. Desta forma,
a reforma e ampliação na unidade prisional proporcionará ao Estado do Maranhão a garantia de 60 novas
vagas, atendendo aos novos padrões desta SEAP, além de encontros íntimos, obedecendo às novas
PLANO DE GERENCIAMENTO
DA OBRA
I – GENERALIDADES
1- OBJETIVO
O presente Plano de Gerenciamento tem por objetivo estatuir as condições que presidirão ao
desenvolvimento da REFORMA E AMPLIAÇÃO DA UNIDADE PRISIONAL DE
RESSOCIALIZAÇÃO – UPR DE ROSÁRIO, NO ESTADO DO MARANHÃO; e fixar as
obrigações e direitos do mesmo, sempre adiante designado CONTRATANTE e da firma construtora,
designada CONTRATADA, à qual for confiada a execução das obras e serviços.
prazo de 48 horas, a Fiscalização poderá fazer o registro que achar conveniente e destacar
imediatamente as folhas, ficando a empreiteira, sem direito a nenhuma reivindicação.
Todos os detalhes de execução de serviços constantes dos desenhos e não mencionados nas
Especificações, assim como todos os detalhes de execução de serviços mencionados nas
Especificações e que não constarem dos desenhos, serão interpretados como parte integrante dos
Projetos.
Todas as dúvidas existentes quanto aos elementos técnicos deverão ser sanadas junto à Fiscalização
por escrito cabendo à CONTRATADA aguardar deliberação do Fiscal para prosseguir nas atividades
daí decorrentes.
5 - CONTRATO
Será adotado o Regime de Empreitada por preço unitário, conforme a lei 8.666/93 para a execução
das obras e serviços, incluindo materiais, mão-de-obra, encargos sociais, equipamentos, EPI´s,
transportes, vigilância e demais insumos necessários à execução total da obra.
6- FISCALIZAÇÃO
A CONTRATANTE fiscalizará a execução da obra através de uma Equipe de Fiscalização por ela
dimensionada para tal fim, mantendo no canteiro de trabalho os profissionais que forem necessários,
todos devidamente credenciados junto à CONTRATADA e sempre adiante designados por
FISCALIZAÇÃO, com autoridade para exercer, em nome da CONTRATANTE, toda e qualquer ação
de orientação geral, controle e fiscalização das obras e serviços contratados.
À FISCALIZAÇÃO fica assegurado o direito de:
a) Exigir o cumprimento de todas as disposições firmadas nos documentos contratuais;
b) Examinar todos os materiais recebidos na obra antes de sua utilização e decidir sobre a aceitação
ou rejeição dos mesmos;
c) Rejeitar todo e qualquer material de má qualidade ou que não tenha sido especificado e
estipular o prazo para sua retirada da obra;
d) Solicitar imediata retirada da obra de Engenheiros, Mestres ou qualquer elemento que venha a
demonstrar conduta nociva ou incapacidade técnica, não podendo tal providência implicar
modificações de prazo ou de condições contratuais.
O CONSTRUTOR assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços
que efetuar, de acordo com o Caderno de Encargos, Instruções de Concorrência e demais documentos
técnicos fornecidos, bem assim pelos danos decorrentes da realização de ditos trabalhos.
Fica estabelecido que a realização, pelo CONSTRUTOR, de qualquer elemento ou seção de serviços,
implicará na tácita aceitação e ratificação, por parte dele, dos materiais, processos e dispositivos
adotados e preconizados no Caderno de Encargos para o elemento ou seção de serviços executados.
Nenhuma ocorrência de responsabilidade da CONTRATADA constituirá ônus à CONTRATANTE e
nem motivará a ampliação dos prazos contratuais.
Cabe à CONTRATADA:
a) Arquivo ordenado das Ordens de Serviço, relatórios, pareceres e demais documentos
administrativos;
b) Uma via do Contrato e de suas partes integrante;
c) Cronograma de execução permanentemente atualizado.
Para as obras e serviços que foram ajustados, caberá ao CONSTRUTOR fornecer e conservar
equipamento mecânico e o ferramental necessário, aliciar mão-de-obra idônea, de modo a reunir
permanentemente em serviço uma equipe homogênea e suficiente de operários, mestres e
encarregados, que assegurem progresso satisfatório às obras bem assim obter os materiais
necessários, em quantidade suficiente para a conclusão das obras no prazo fixado, conforme adiante
referido.
Os materiais serão sempre novos, exceto quando indicado em contrário nesta especificação, de
primeira qualidade e em perfeitas condições de funcionamento.
ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP
UNIDADE GESTORA DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA
FÓRMULA PADRÃO:
Onde:
AC: taxa de administração central 3,00%
S: taxa de seguros 0,50%
R: taxa de riscos 1,00%
G: taxa de garantias 0,50%
DF: taxa de despesas financeiras 0,60%
L: taxa de lucro/remuneração 6,33%
I: taxas de impostos (PIS, COFINS, ISS, CPRB) 10,15%
PIS 0,65%
COFINS 3,00%
ISS 2,00%
CPRB 4,50%
A1 INSS 0,00%
A2 SESI 1,50%
A3 SENAI 1,00%
A4 INCRA 0,20%
A5 SEBRAE 0,60%
A8 FGTS 8,00%
A9 SECONCI 0,00%
B2 FERIADOS 3,96%
CRONOGRAMA FÍSICO-FINACEIRO
MÊS 01 MÊS 02
ITEM DESCRIÇÃO % VALOR
% R$ % R$
1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 5,59% 15.899,60100,00% 15.899,60 -
2.0 ADMINISTRAÇÃO LOCAL 7,92% 22.550,0050,00% 11.275,00 50,00% 11.275,00
3.0 MOVIMENTO DE TERRA 0,48% 1.361,78100,00% 1.361,78 -
4.0 DEMOLIÇÃO E RETIRADAS 0,66% 1.873,14100,00% 1.873,14 -
5.0 CELAS COLETIVAS - 60 VAGAS 59,20% 168.535,4560,00% 101.121,27 40,00% 67.414,18
6.0 ENCONTROS ÍNTIMOS 13,54% 38.550,0970,00% 26.985,06 30,00% 11.565,03
7.0 INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS 0,61% 1.733,6965,00% 1.126,90 35,00% 606,79
8.0 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 2,02% 5.763,3670,00% 4.034,35 30,00% 1.729,01
9.0 DRENAGEM PLUVIAL 4,60% 13.099,86 - 100,00% 13.099,86
10.0 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 4,67% 13.306,69 30,00% 3.992,01 70,00% 9.314,68
11.0 DIVERSOS 0,61% 1.743,44 - 100,00% 1.743,44
12.0 LIMPEZA DA OBRA 0,09% 261,58 - 100,00% 261,58
TOTAL GERAL 100,00% 284.678,68 58,90% 167.669,11 41,10% 117.009,57
VALOR ACUMULADO 100,00% 284.678,68 58,90% 167.669,11 100,00% 284.678,68
ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP
UNIDADE GESTORA DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA