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Resistência mecânica
Elasticidade
Ductilidade
Tenacidade
Tipos de tensões que uma estrutura esta sujeita
Como determinar as propriedades
mecânicas?
A determinação das propriedades mecânicas é feita
através de ensaios mecânicos.
Utiliza-se normalmente corpos de prova (amostra
representativa do material) para o ensaio mecânico, já
que por razões técnicas e econômicas não é
praticável realizar o ensaio na própria peça, que seria
o ideal.
Geralmente, usa-se normas técnicas para o
procedimento das medidas e confecção do corpo de
prova para garantir que os resultados sejam
comparáveis.
Ensaio de tração
Resistência à tração
obedecida)
Plástica
Elástica
Módulo de elasticidade ou Módulo de
Young
E= σ/ ε =Kgf/mm2 Lei de Hooke: σ=Eε
• É o quociente entre a tensão
aplicada e a deformação
elástica resultante.
•Está relacionado com a rigidez A lei de Hooke só é
do material ou à resist. à P válida até este ponto
deformação elástica
•Está relacionado diretamente
com as forças das ligações
interatômicas
Módulo de Elasticidade para alguns
metais
MÓDULO DE ELASTICIDADE
[E]
GPa 106 Psi
Magnésio 45 6.5
AlumÍnio 69 10
Latão 97 14
Titânio 107 15.5
Cobre 110 16
Níquel 207 30
Aço 207 30
Tungstênio 407 59
Comportamento não-linear
Ductibilidade - Corresponde ao
alongamento total do material
devido à deformação plástica
%alongamento= (lf-lo/lo)x100
onde lo e lf correspondem ao
comprimento inicial e final (após a
ruptura), respectivamente
ductilidade
Outras informações que podem ser obtidas das
curvas tensãoxdeformação
Resiliência
Corresponde à capacidade do
material de absorver energia
quando este é deformado
elasticamente
A propriedade associada é dada σesc
pelo módulo de resiliência (Ur)
Ur= σesc2/2E
Materiais resilientes são aqueles
que têm alto limite de elasticidade e
baixo módulo de elasticidade
(como os materiais utilizados para
molas)
Propriedades mecânicas de polímeros
Tensão x Deformação
Limite de resistência
Plástico
Elastômero
Deformação
Propriedades mecânicas de polímeros
Tensão x Deformação
Limite de escoamentoTensão
Deformação
Deformação em polímeros
plásticos e frágeis
próximo à ruptura
Tensão (MPa)
ruptura plástica
x
Estrutura inicial
Carga/descarga
Deformação
estrutura estrutura
linear em rede deslizamento das
regiões cristalinas
polímeros
semicristalinos alongamento
alinhamento das
das regiões
regiões cristalinas
amorfas
Deformação em polímeros
plásticos e frágeis
Limite de
escoamento
Tensão
Início da formação
do pescoço
Deformação
F Filme do ensaio
de flexão
b
d
a a
X-Section
300
Aluminum Oxide
Bending Stress, MPa
200
100
Soda-Lime Glass
0
0.0000 0.0002 0.0004 0.0006 0.0008 0.0010
Bending Strain
Resistência ao impacto
Resistência aos Impacto
Técnica CHARPY;
Técnica IZOD;
Quanto menor for a altura final, mais energia foi absorvida pelo corpo
de prova evidenciando seu caráter mais dúctil.
NORMAS DOS ENSAIOS
O ensaio de
resistência ao
choque caracteriza
o comportamento
dos materiais
quanto à transição
do comportamento
dúctil para frágil
em função da
temperatura
Polímeros
São frágeis à baixas
temperaturas porque a
rotação dos átomos na
molécula requer
energia térmica
A maioria dos
polímeros apresentam
transição dúctil-frágil
que é geralmente
abaixo da ambiente
Materiais cristalinos
MATERIAIS CFC -
Permanecem dúcteis (não
apresenta transição dúctil-
frágil) porque nesta estrutura
há muitos planos de
escorregamento disponíveis
MATERIAIS CCC -
Apresentam uma transição de
frágil para dúctil em função da
temperatura
Fratura
Fratura
Fratura frágil
Fraturas dúcteis
Fratura dúctil - aspecto macroscópico
Mecanismo da fratura dúctil
a- formação do pescoço
b- formação de cavidades
c- coalescimento das
cavidades para
promover uma trinca
ou fissura
d- formação e
propagação da trinca
em um ângulo de 45
graus em relação à
tensão aplicada
e- rompimento do
material por
propagação da trinca
Fratura dúctil - aspecto microscópico
Fratura frágil - aspecto macroscópico
A fratura frágil (por clivagem) ocorre com a formação e propagação de uma trinca
que ocorre a uma direção perpendicular à aplicação da tensão
Fratura frágil - aspecto macroscópico
Modelo de Griffith:
Todos os materiais contêm trincas ou defeitos.
O fator de intensidade de tensão K pode ser
calculado para vários casos particulares de
configurações de trinca ou de cargas.
A falha ocorre quando K excede o valor crítico do
material
Kc ou KIC tenacidade à fratura (MN m-3/2)
Gc tenacidade (ás vezes, taxa de liberação de
energia de deformação crítica) (kJ m-2)
K c = σ πa = EGc
Fluência
Fluência (creep)
Quando um metal é solicitado por uma carga,
imediatamente sofre uma deformação elástica. Com
a aplicação de uma carga constante, a deformação
plástica progride lentamente com o tempo (fluência)
até haver um estrangulamento e ruptura do material
Velocidade de fluência (relação entre deformação
plástica e tempo) aumenta com a temperatura
Esta propriedade é de grande importância
especialmente na escolha de materiais para operar
a altas temperaturas
Fluência (Creep)
Fluência é definida como a deformação
permanente, dependente do tempo e da
temperatura, quando o material é submetido à
uma carga constante
Este fator muitas vezes limita o tempo de vida de
um determinado componente ou estrutura
Este fenômeno é observado em todos os
materiais, e torna-se importante à altas
temperaturas (≥0,4TF)
Fatores que afetam a fluência
Temperatura
Módulo de elasticidade
Tamanho de grão
Em geral:
Quanto maior o ponto de fusão, maior o módulo de
elasticidade e maior é a resist. à
fluência.
Quanto maior o o tamanho de grão maior é a resist. à
fluência.
Ensaio de fluência
É executado pela aplicação de
uma carga uniaxial constante a
um corpo de prova de mesma
geometria dos utilizados no
ensaio de tração, a uma
temperatura elevada e constante
O tempo de aplicação de carga é
estabelecido em função da vida
útil esperada do componente
Mede-se as deformações
ocorridas em função do tempo (ε
x t)
Curva ε x t
Fadiga
Fadiga
É a forma de falha ou ruptura que ocorre nas
estruturas sujeitas à forças dinâmicas e cíclicas
Nessas situações o material rompe com tensões
muito inferiores à correspondente à resistência à
tração (determinada para cargas estáticas)
É comum ocorrer em estruturas como pontes,
aviões, componentes de máquinas
A falha por fadiga é geralmente de natureza frágil
mesmo em materiais dúcteis.
Fadiga
A fratura ou rompimento do material por fadiga
geralmente ocorre com a formação e propagação
de uma trinca.
A trinca inicia-se em pontos onde há imperfeição
estrutural ou de composição e/ou de alta
concentração de tensões (que ocorre geralmente na
superfície)
A superfície da fratura é geralmente perpendicular à
direção da tensão à qual o material foi submetido
Fadiga
Força Q
Ø da esfera
Cavidade permanente
causado pela esfera
2Q
HB
π
O diâmetro do penetrador de aço endurecido
(ou carbeto de tungstênio) é de 10,00mm;
As cargas variam entre 500 e 3000Kg
Durante o ensaio a carga é mantida
constante por um tempo específico (entre 10
e 30s)
G
Dd1
136
2Q sen 1,8544Q
HV = 0,102× 2 ⇒ HV =
2 2
d d
Onde:
HV = Dureza Vickers
Q = Força de Ensaio (N)
d = Média aritmética do comprimento
Dureza Shore
Dilatômetro
Capacidade calorífica e Calor específico