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A NR-15 (Norma Regulamentadora nº 15, 1978, Ministério do Trabalho, utiliza os

valores adaptados da ACGIH-USA de 1977. Estes valores foram reduzidos em


78% em virtude de a jornada semanal no Brasil ser de 48 horas, naquela época
(até 1989), com relação às 40h preconizadas pela ACGIH).

A adoção dos limites de tolerância da ACGIH devem ser corrigidos através da


formula Brief & Scala, um vez que a jornada de trabalho no Brasil é de 8horas
diárias e 44 horas semanais, os limites da ACGIH são para jornada de 40 horas
semanais.

O Fator de redução é o seguinte:

40 168 − ℎ
𝐹𝑅 = ×
ℎ 128

FR = Fator de redução
H = Jornada de trabalho (em horas)

Em 1978, a jornada de trabalho no Brasil era de 48 horas semanais, onde


tínhamos um fator de redução de 0,78, atualmente com a jornada com 44 horas
semanais, o fator de redução é menor 0,88.

Somente pela desatualização da jornada de trabalho, os limites da NR15 já estão


defasados 12,8%.
INSALUBRIDADE

O cálculo do adicional de insalubridade é feito com base no salário


mínimo de cada região e no grau de insalubridade da atividade
exercida. Ele não está relacionado ao salário do trabalhador. No
entanto, é possível que a convenção coletiva determine que o adicional
será calculado sobre o piso da categoria.

15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do


item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário
mínimo da região, equivalente a:

15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;

15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;

15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;

15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o


de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa
http://www.fecesc.org.br/piso-salarial-sc/

Profissional 1ª Faixa - Salário Base R$1100,00

Grau de insalubridade: Médio (20%)

Adicional de insalubridade = R$1100 x 20% = R$220,00


ADICIONAL DE INSALUBRIDADE NO MUNDO

1 FASE (1830 a 1950 aprox.) – Medicina do trabalho resumia-se à preocupação com o


atendimento dos empregados que assim necessitassem, sem qualquer interferência sobre as
causas de doenças ou acidentes relacionados ao trabalho;

2 FASE (1950 a 1970), Evoluiu-se para o reconhecimento da necessidade de as empresas se


responsabilizarem pela prevenção dos riscos e pela mudança no ambiente de trabalho de uma
perspectiva multidisciplinar, juntado conhecimentos de medicina e engenharia, com objetivo
de limitar a exposição do trabalhador aos riscos.

3 FASE (1970 a 1990) – Cresce a preocupação com a (não) monetização dos riscos do trabalho,
juntamente com a ampliação do exame dos riscos com alcance global do ambiente de
trabalho.

4 FASE (a partir de 1990) – É a busca pela preservação da qualidade de vida do trabalhador,


mais do que a busca pela contenção de riscos inerentes ao trabalho.

Em 1968, momento em que mundialmente já se passava à fase do fim da monetização dos


riscos, o Decreto-lei n. 389, de 26 de dezembro de 1968, chega a dar um indício da
preponderância da prevenção e de que talvez os adicionais pudessem ser eventualmente
questionados, ao estabelecer que somente seriam pagos enquanto não verificada a eliminação
das causas. No entanto, 10 anos depois a legislação volta a regredir na forma da Lei n. 6.514,
de 22 de dezembro de 1977, afirmando que o adicional deverá ser pago, fazendo somente a
ressalva da superação aos limites de tolerância5 . Contudo, mesmo a essa ressalva, que é
mínima diante de um contexto em que o foco está realmente na prevenção dos riscos, muitas
críticas podem ser feitas.
Africa do Sul A África do Sul tem como principal marco
regulatório sua Lei de Saúde e Segurança
Ocupacional cujo objetivo é proteger
trabalhadores contra os riscos decorrentes
do ambiente de trabalho. O viés financeiro
das atividades em condições insalubres e
perigosas se mostra apenas sob a
perspectiva de compensação de eventuais e
efetivas vítimas de acidente e doenças.
Dentro desse contexto, obviamente se torna
essencial a manutenção do ambiente seguro
para o trabalhador com a imprescindível
cooperação do empregado para tanto.
Austrália consagra o conceito do que é razoavelmente
praticável, como aquilo que, a certo tempo,
seja possível fazer para assegurar segurança
e saúde no trabalho, considerando fatores
como (1) a probabilidade dos riscos, (2) o
grau de prejuízo potencial destes riscos, (3)
o que a pessoa envolvida na atividade sabe
ou deveria saber, dentre outros. Ainda
assim, o essencial é tomar medidas de
prevenção e proteção dos trabalhadores
dentro do que for razoavelmente praticável.
Vale ressaltar que a Austrália segue a
normativa da Grã-Bretanha, assim como a
Inglaterra. Neste último país, a aceitação de
uma compensação financeira até pode
ocorrer por negociação coletiva. Contudo, os
sindicatos, de forma geral, opõem-se a tal
prática, exigindo prioritariamente que as
condições insalubres e perigosas sejam
removidas
Canadá Desde 1979, este país já destacava que as
ameaças à saúde, à segurança e à
integridade física dos trabalhadores devem
ser eliminadas em sua origem
China A legislação chinesa também vai no sentido
de que é necessário que as empresas
forneçam proteção aos trabalhadores, em
lugar de compensar a atividade
monetariamente.
Espanha o empregador tem o dever de acompanhar
de perto as condições e as atividades no
trabalho, a fim de detectar situações
potencialmente perigosas e riscos quando é
necessário por isso, o resultado da avaliação
de riscos no local de trabalho (que é uma
parte obrigatória do plano de prevenção de
riscos a serem implementadas no local de
trabalho).

Itália Tem como princípio fundamental o combate


dos riscos na origem. E na Itália, em lugar do
pagamento de adicionais, adota-se o sistema
de seguro
México No México, como na Itália, Alemanha,
Estados Unidos, os acordos coletivos têm
previsto remuneração superior (e não
compensação adicional) para o trabalho em
condições de risco. Em todos esses países, o
mais relevante é a premissa de manutenção
de um ambiente de trabalho sadio e que
previna os riscos do trabalho

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