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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

IE- INSTITUTO DE EDUCAÇÃO


CURSO DE PEDAGOGIA - PROJETO BRASIL/JAPÃO
MODALIDADE A DISTÂNCIA

MÓDULO FILOSOFIA
ALUNO Mônica Deno (turma 11)
UNIDADE UNIDADE II - Axiologia, praxiologia e educação
(capítulos 1 e 2)
ESPECIFICAÇÃO Atividade 4
Assistir dois dos filmes abaixo listados:
1 - O nome da rosa
2 - Quem somos nós?
3 - Mindwalk (O Ponto de Mutação)
Encaminhamentos:
Desses três filmes escolhidos, produza para cada um, uma análise
crítica, dialogando e correlacionando com: conteúdos, temáticas
e assuntos estudados na parte II da Apostila. (Axiologia,
praxiologia e educação).

Nome do filme: O NOME DA ROSA________________________________________


I - Breve sinopse (escreva com suas próprias palavras):
Adso, um velho homem, narra sua história da época em que era aprendiz de um monge
franciscano, Willian. A história se passa na Itália, em 1327. Willian e o jovem Adso chegam a
um mosteiro beneditino para investigar a ocorrência de um aparente suicídio, ao mesmo
tempo irá acontecer uma importante conferência teológica para decidir se a Igreja deve doar
parte de suas riquezas aos pobres. William, conhecido por seu espírito dedutivo e analítico,
confronta o preocupado Abade e ganha permissão para investigar a morte. Durante as
investigações ocorrem outras mortes estranhas e bizarras, em todos os cadáveres havia
manchas na ponta dos dedos e na língua, que levou Willian e seu aprendiz a desconfiar que as
mortes estivessem relacionadas com um livro.
Enquanto isso, os religiosos diziam que as mortes eram manifestações de possessão
demoníaca e Adso se apaixona por uma pobre camponesa que ia furtivamente à abadia para
prestar favores sexuais em troca de comida, mas controla seus sentimentos.
Sem acreditar que as mortes são obras do demônio, Willian, continua a investigar com
ajuda de Adso e fica surpreso ao descobrir que há uma biblioteca proibida construída em meio
a labirintos na torre principal da construção. A biblioteca continha obras de autores clássicos
que haviam se perdido durante séculos. Willian deduz que a que a biblioteca é mantida
escondida porque tais conhecimentos avançados, vindo de filósofos pagãos, eram
considerados ofensivos aos princípios do cristianismo. Torna-se claro para ele que a última
cópia do livro de Aristóteles, que fala sobre a alegria e o riso, estava envolvida com as mortes.
As investigações são interrompidas com a chegada de Bernardo Gui da Inquisição,
convocado para a conferência e que se interessou em descobrir o responsável pelas mortes.
A Santa Inquisição para Bernardo Gui não tem tempo para teorias fora dela. Gui
tortura três suspeitos até que confessem seus crimes, entre eles a camponesa, e apresenta
como prova indiscutível que eles estão em aliança com satanás. Os prisioneiros são arrastados
para um tribunal onde Gui intimida o Abade e William, que se recusa a confirmar as
acusações de assassinato, para servir no júri. Gui os condena e planeja cuidar de Willian
depois.
William e Adso fogem para a biblioteca proibida e encontram o venerável Jorge (o
mais antigo habitante da abadia) com o livro de Aristóteles que descreve a comédia.
Acreditando que o riso e a alegria de são instrumentos do diabo, Jorge havia envenenado as
páginas do livro para impedir a propagação de idéias que ele considerava profanas, aqueles
que liam ingeria o veneno quando lambiam os dedos para ajudar a virar páginas. Jorge
incendeia a biblioteca, mas Willian e seu discípulo conseguem escapar.
Enquanto isso, dois monges são queimados em uma fogueira, quando os camponeses
locais aproveitam o caos do incêndio da biblioteca para atacar Bernardo Gui que tenta fugir,
mas sua carroceria é jogada em um penhasco, levando-o a morte. Adso reencontra a
camponesa, porem resolve ir embora com seu mestre e conta em sua narração que nunca se
arrependeu de tal escolha.
II - Através daquilo que podemos discutir do filme liste: conteúdos, temáticas ou
assuntos ligados a filosofia ou a educação.

1 Moralidade humana, moral e ética


2 Liberdade restrita
3 Teorias de conhecimento
4 Hierarquia social
5 Religião x Conhecimento científico
6 Empirismo
7 Teoria dos valores e da prática.
8
9
1
0

III - Problematização e Considerações:


Produza uma análise reflexiva, dialogando e correlacionando com: conteúdos, temáticas e
assuntos estudados na parte II do fascículo de Filosofia – “Axiologia, praxiologia e
educação”. Em no máximo duas páginas.

O filme retrata uma sociedade medieval do século XIV com todos os seus
pensamentos conflitantes. Havia a grande problemática filosófica da Idade Média: “a fé e a
razão”, de um lado os monges beneditinos que viviam no mosteiro entre eles o Abade e Jorge,
do outro Willian, Adso, Guilherme e outros, franciscanos.
Os monges beneditinos acreditavam que Deus era o centro do universo (teocentrismo),
tudo foi criado e é comandado por Ele, os valores impostos pela doutrina religiosa eram certos
e indiscutíveis. Possuíam uma visão do mundo com fortes características do conhecimento
mítico-religioso, as atitudes dos monges eram baseadas em pares de valores opostos, no caso
o bem, o certo e o justo são a igreja e o mal, errado e injusto seria o diabo e quem se opõe a
igreja. Assim os monges acreditavam que através da religião ou Deus, chegariam às verdades
dos fatos ocorridos no mosteiro.
Os franciscanos empregam a epistemologia empirista, o conhecimento da razão, da
verdade e das idéias racionais através da experiência e da percepção. Embora fossem
religiosos cultivavam o antropocentrismo, onde o principal seria o homem nos pensamentos
filosóficos.
Na primeira fala dos personagens, o bibliotecário e o Abade, nota-se que não queriam
que Willian tivesse conhecimento do material existente na biblioteca. Segundo o Abade:

“Apenas uma autoridade pode investigar tais assuntos: a Santa Inquisição”

Uma relação de coação, o pensamento dominante impregnado por um juízo de valores


religiosos que queria continuar dominante, impedia que o conhecimento fosse acessível a
quem quer que seja. A informação dos livros proibidos da biblioteca era restrita a poucos
monges, pois representava uma ameaça à doutrina cristã, principalmente um livro de
Aristóteles que falava sobre o riso. Como diz ao final Jorge, o velho bibliotecário, acerca do
texto de Aristóteles:

“A comédia pode fazer com que as pessoas percam o temor a Deus e, portanto, faz
desmoronar todo esse mundo.”

Na regra beneditina, o riso estava associado com orgia ou atitude demoníaca, por isso
só era permitido rir quando fosse ordenado, como foi mencionado em uma das pregações de
Jorge. O mesmo monge diz a Willian que sua visão empirista estava cegando a sua razão.
A visão moderna de Willian se contrapõe a mentalidade medieval da época. Seguidor
de idéias filosóficas de Aristóteles e outros autores, Willian tem suas convicções religiosas e
ama a filosofia, seu modo de pensar é inclinado para a ciência e seu pensamento é orientado
pela razão dentro da religião. Em contraste com as crenças irracionais dos seus colegas
monges, William começa a investigar os locais em que os monges morreram.

William acreditava que o conhecimento científico iria o auxiliar a resolver a morte


misteriosa ocorridas entre os monges. Ao invés de imediatamente colocar a culpa sobre o
diabo, William começa a procurar por evidências empíricas concretas que poderiam significar
a verdadeira causa das mortes.
Enquanto investiga um dos casos Willian consegue deduzir através das pegadas
deixadas na neve e outras evidências que o primeiro monge não cometeu suicídio. Através do
raciocínio científico, percepção e sua visão humanista, Willian investiga, examina, interroga,
duvida, questiona e, por fim, com seu método empírico e analítico, desvenda o mistério e
descobre a verdadeira causa das mortes.
As cenas que mostram a pobreza dos camponeses, os restos de comida jogados as
pessoas e a mulher vendendo seu corpo representam a falta de valorização das ações humanas
no desenvolvimento dos valores morais (respeito, justiça, amor, liberdade, etc.) e nos
mostram questões relacionadas com a ética.
O filme aborda vários tópicos de reflexão como o “eu”, a nossa vida
moral, política e as práticas sociais. Um exemplo está representado na trama com o dilema de
Adso que se apaixona, mas segundo os princípios de sua religião não pode se relacionar com a
moça. Acredito que a reflexão sobre o filme pode ser vista como uma maneira de pensar que
pode ser aplicado a todos os tipos de assunto.

Referências

BORGES, Ana Maria Barreto. Filosofia / Ana Maria Barreto, Silas Monteiro Borges. Cuiabá,
MT: Central de Texto: EdUFMT, 2010.

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