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MÓDULO FILOSOFIA
ALUNO Mônica Deno (turma 11)
UNIDADE UNIDADE II - Axiologia, praxiologia e educação
(capítulos 1 e 2)
ESPECIFICAÇÃO Atividade 4
Assistir dois dos filmes abaixo listados:
1 - O nome da rosa
2 - Quem somos nós?
3 - Mindwalk (O Ponto de Mutação)
Encaminhamentos:
Desses três filmes escolhidos, produza para cada um, uma análise
crítica, dialogando e correlacionando com: conteúdos, temáticas
e assuntos estudados na parte II da Apostila. (Axiologia,
praxiologia e educação).
O filme retrata uma sociedade medieval do século XIV com todos os seus
pensamentos conflitantes. Havia a grande problemática filosófica da Idade Média: “a fé e a
razão”, de um lado os monges beneditinos que viviam no mosteiro entre eles o Abade e Jorge,
do outro Willian, Adso, Guilherme e outros, franciscanos.
Os monges beneditinos acreditavam que Deus era o centro do universo (teocentrismo),
tudo foi criado e é comandado por Ele, os valores impostos pela doutrina religiosa eram certos
e indiscutíveis. Possuíam uma visão do mundo com fortes características do conhecimento
mítico-religioso, as atitudes dos monges eram baseadas em pares de valores opostos, no caso
o bem, o certo e o justo são a igreja e o mal, errado e injusto seria o diabo e quem se opõe a
igreja. Assim os monges acreditavam que através da religião ou Deus, chegariam às verdades
dos fatos ocorridos no mosteiro.
Os franciscanos empregam a epistemologia empirista, o conhecimento da razão, da
verdade e das idéias racionais através da experiência e da percepção. Embora fossem
religiosos cultivavam o antropocentrismo, onde o principal seria o homem nos pensamentos
filosóficos.
Na primeira fala dos personagens, o bibliotecário e o Abade, nota-se que não queriam
que Willian tivesse conhecimento do material existente na biblioteca. Segundo o Abade:
“A comédia pode fazer com que as pessoas percam o temor a Deus e, portanto, faz
desmoronar todo esse mundo.”
Na regra beneditina, o riso estava associado com orgia ou atitude demoníaca, por isso
só era permitido rir quando fosse ordenado, como foi mencionado em uma das pregações de
Jorge. O mesmo monge diz a Willian que sua visão empirista estava cegando a sua razão.
A visão moderna de Willian se contrapõe a mentalidade medieval da época. Seguidor
de idéias filosóficas de Aristóteles e outros autores, Willian tem suas convicções religiosas e
ama a filosofia, seu modo de pensar é inclinado para a ciência e seu pensamento é orientado
pela razão dentro da religião. Em contraste com as crenças irracionais dos seus colegas
monges, William começa a investigar os locais em que os monges morreram.
Referências
BORGES, Ana Maria Barreto. Filosofia / Ana Maria Barreto, Silas Monteiro Borges. Cuiabá,
MT: Central de Texto: EdUFMT, 2010.