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Hanrrikson de Andrade/UOL
O bispo Inaldo Silva (PRB), colega de partido de Marcelo Crivella, citou a vereadora
Marielle Franco (PSOL), assassinada a tiros em março deste ano, ao defender na
Câmara Municipal, nesta quinta-feira (12), a rejeição à admissibilidade do processo
de impeachment do prefeito.
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"A Marielle conseguia entender, conseguia separar. Estou com saudade dela",
declarou.
Em seguida, o psolista David Miranda, que era amigo pessoal de Marielle, também
fez referência à vereadora. Ao se dirigir à tribuna, ele lembrou que já se passaram
120 dias dos assassinatos da colega de partido e que, até hoje, a Polícia Civil
fluminense não identificou o mandante e os autores do crime
(https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/07/12/parece-que-
esta-chegando-no-ponto-da-impunidade-diz-mae-de-marielle-sobre-
assassinatos.htm).
Assim como Crivella, Inaldo também é bispo da Igreja Universal. Ele declarou que a
instituição completará 41 anos sem nunca ter solicitado apoio político para se
expandir. "Está em 180 países sem precisar de um governo, um prefeito, um
presidente. Somente através da sua fé."
Tarcísio Motta (PSOL), um dos líderes do bloco de oposição, afirmou que o pedido
de impeachment "não se trata de questão de preconceito religioso", e sim de
"igualdade de direitos". Na versão dele, o "estado laico" é a única forma de
estabelecer respeito a todas as religiões e crenças na gestão pública.
"Esse é o momento em que, no uso da função pública, o gestor não beneficia e não
prejudica nenhuma religião."
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