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ARRAIS-AMADOR E MOTONAUTA
1 - APLICAÇÃO:
Os treinamentos abaixo especificados possuem como propósito a condução da embarcação com
segurança e a familiarização do interessado em embarcações de esporte e recreio, inclusive moto
aquáticas, no seu ambiente de operação.
Estes treinamentos deverão ser supervisionados por instrutores dos estabelecimentos de treinamento
náutico ou pessoas físicas cadastrados pelas CP/DL/AG.
Após o término do treinamento prático, o estabelecimento de treinamento náutico ou pessoa física
emitirá o atestado de treinamento para motonauta (anexo-5-E) e/ou arrais-amador (anexo 5-F)
documentos obrigatórios para a inscrição para as categorias de motonauta e/ou arrais-amador
respectivamente.
a) Plano de treinamento para arrais-amador
O treinamento abordará obrigatoriamente os seguintes assuntos dentro dos tempos estabelecidos:
1. Parte Teórica - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - 2h
A parte teórica deverá ser ministrada no ambiente de emprego da embarcação, estando atracada no
berço, ou em movimento, utilizando seus equipamentos, acessórios, materiais de salvatagem e
publicações como recursos instrucionais e devendo abordar os seguintes tópicos:
1.1 regras de governo (roda a roda, rumos cruzados, ultrapassagem etc.);
1.2 orientações para manutenção preventiva da embarcação;
1.3 noções básicas quanto utilização do transceptor de VHF;
1.4 frequência de chamada de socorro/urgência e segurança. Mensagens de socorro;
1.5 exemplos práticos de primeiros socorros, à bordo;
1.6 noções sobre combate a incêndio descrevendo: triângulo do fogo, classificação dos incêndios e
tipos de extintores portáteis (água, espuma, CO 2 e pó químico seco);
1.7 noções sobre sobrevivência e segurança em especial para situações de queda n’água envolvendo
hipotermia; e
1.8 utilização dos tipos de materiais de segurança e salvatagem obrigatórios em especial os coletes e
boias salva-vidas, e como devem ser usados em situações de emergência.
2. Parte Prática - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4h
A parte prática deverá ser ministrada pelo instrutor com a embarcação em movimento e deverá prever
os seguintes treinamentos náuticos:
2.1 demonstração das luzes, marcas e sinais sonoros utilizados pelas Embarcações;
2.2 demonstração das regras de governo (roda a roda, rumos cruzados, ultrapassagem);
2.3 demonstração da ação do leme e do hélice;
2.4 execução de manobra de atracação, desatracação, fundeio e suspender;
2.5 apresentação das saída e aproximação segura de praias com ênfase no cumprimento das áreas
seletivas para a navegação; e
2.6 execução da lista de verificação para o funcionamento e orientações preventivas quanto à
manutenção da embarcação.
Quando em instrução para a obtenção do atestado de treinamento para arrais-amador, é permitido ao
candidato conduzir a embarcação, desde que devidamente supervisionado pelo instrutor que será o
responsável pelo correto cumprimento das regras estabelecidas no RIPEAM e a segurança da
embarcação. A instrução deverá ser realizada em área que não cause interferência com outras atividades
náuticas e/ou banhistas.
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PLANO DE TREINAMENTO PARA MOTONAUTA
1. Parte Teórica - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - 1h
A parte teórica deverá ser ministrada no ambiente de emprego da moto aquática, estando atracada no
berço, ou em movimento, utilizando seus equipamentos e acessórios como recursos instrucionais e
deverá abordar os seguintes tópicos:
1.1 apresentação dos limites operacionais do equipamento;
1.2 apresentação das regras de governo (roda a roda, rumos cruzados, ultrapassagem etc);
1.3 apresentação das regras para saída e aproximação segura de praias com ênfase no cumprimento das
áreas seletivas para a navegação;
1.4 apresentação de situações práticas de emergência que possibilitem testar o comportamento do
condutor (queda com retomada de pilotagem, pane seca etc.); e
1.5 apresentação da lista de verificação de funcionamento e orientações preventivas quanto a
manutenção da embarcação.
2. Parte Prática - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2h
A parte prática deverá ser ministrada pelo instrutor com a moto aquática em movimento e deverá prever
os seguintes treinamentos náuticos
2.1 realização de manobras e técnicas de pilotagem;
2.2 apresentação dos limites operacionais do equipamento;
2.3 execução das regras de governo (roda a roda, rumos cruzados, ultrapassagem);
2.4 execução de saída e aproximação segura de praias com ênfase no cumprimento das áreas seletivas
para a navegação;
2.5 execução de situações práticas de emergência que possibilitem testar o comportamento do condutor
(queda com retomada de pilotagem, pane seca etc.);
2.6 demonstração de utilização dos equipamentos de segurança;
2.7 orientar e se possível demonstrar manobra de abastecimento;
2.8 realizar a manobra de colocação e retirada da embarcação da água; e
2.9 executar faina de embarque e desembarque de passageiros.
Quando em instrução para a obtenção do atestado de treinamento para motonauta, é permitido ao
candidato conduzir a embarcação, desde que devidamente supervisionado pelo instrutor que será o
responsável pelo correto cumprimento das regras estabelecidas no RIPEAM e a segurança da
embarcação. A instrução deverá ser realizada em área que não cause interferência em outras atividades
náuticas e/ou banhistas.
Bibliografia Recomendada
Obs.: Os títulos abaixo especificados não esgotam a literatura a ser consultada pelo candidato.
a) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar- RIPEAM-72.
b) Navegar é Fácil, de GERALDO LUIZ MIRANDA DE BARROS.
c) Navegue Tranquilo de HILVIR W. CATANHEDE.
d) Sobrevivência no Mar de Celso AJ. de Rezende, Editora Catau Ltda.
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LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E RECREIO
ANTES DE INICIAR A NAVEGAÇÃO
DURANTE A NAVEGAÇÃO
08 - Esteja atento durante a condução de sua embarcação, não permita o seu uso por pessoas não
habilitadas (o proprietário responderá perante o Tribunal Marítimo e nas esferas civil e penal). Respeite
a lotação máxima;
09 - Não navegue a menos de 200 metros da praia, pois você colocará em risco os banhistas;
10 - Evite o consumo de bebidas alcoólicas durante a navegação;
11 - Conduza a sua embarcação com prudência e em velocidade compatível para reagir, com segurança,
às necessidades da navegação. Não faça manobras radicais e reduza a velocidade ao navegar em águas
restritas;
12 - Procure conhecer os locais de menor profundidade. Alguns naufrágios foram evitados com um
encalhe deliberado para salvar a embarcação;
13 - Ao fundear, o faça com baixa velocidade e utilize um comprimento de amarra adequado,
considerando a amplitude da maré e as embarcações próximas. Ao suspender, não movimente os
propulsores até todas as pessoas saírem da água e completarem o embarque;
AO REGRESSAR
14 - Informe a chegada ao seu clube ou marina, para que o seu Aviso de Saída seja desativado;
15 - Evite esgotar porões até o final da viagem para não poluir o mar, rios e lagoas com resíduos de
óleo. Retire o lixo e resíduos oleosos de bordo e o coloque em local apropriado em terra. Mantenha
sempre a sua embarcação limpa.
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PRINCIPAIS TERMOS NÁUTICOS E SEUS SIGNIFICADOS
ABICADA É quando a proa da embarcação está mais baixa
ADERNADA É quando um dos bordos BB ou BE está mais baixo
AMARRAS Corda ou corrente que prende a ancora (ferro)
ARINQUE Bóia que marca o local onde está a ancora
BALANÇO É o movimento da embarcação BE a bordo BB
BARLAVENTO Por onde o vento entra (vem)
BOÇAS São cabos destinados a amarrar embarcações miúdas
BOMBORDO Lado esquerdo da embarcação (BB)
BORESTE Lado direito da embarcação (BE)
CABOTAGEM Navegação entre portos
É o movimento da embarcação de proa a popa (levanta e
abaixa a popa e a proa), ocorre normalmente quando há ondas
ou grandes marolas. Dizemos que a embarcação está
CATURRO caturrando
D.H.N Diretoria de hidrografia e navegação
D.P.C Diretoria de portos e costa
DERRABADA Quando a embarcação está com a popa mais baixa que a proa
DESATRACAR Erguer ancora (ferro) sair do local
Seguro obrigatório de danos pessoais causados por
DPEM embarcações ou por suas cargas
Igual sonar-determina a profundidade ou localização de
ECOBATÍMETRO cardumes
ENCARNADA O mesmo que vermelha (o)
ESPIAS Corda ou cabo que prende a embarcação ao ancoradouro
FAINA Trabalho a bordo do navio
FERRO O mesmo que ancora (poita)
FUNDEAR O mesmo que ancorar (apoitar)
GUINAR Virar a embarcação
JUZANTE Navegando rio abaixo – navegando a favor da corrente
LUZ DE ALCANÇADO É a luz branca que fica na popa da embarcação
MONTANTE Navegando rio acima – navegando contra corrente
RACON Bóia que emite sinal na tela do radar
RETINIDA Cabo flutuante que prende a boia
RIPEAM Regulamento internacional para evitar abalroamento no mar
RLESTA Regulamento da lei de segurança do tráfego aquáviário
SAFAR Livrar, sair
SINGRADURA Viagem
Convenção internacional para salva-guarda da vida do
SOLAS homem no mar
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CAPÍTULO – I CATEGORIAS DE AMADORES
AMADOR: todo aquele habilitado pela autoridade máritima para conduzir embarcações de esporte e
recreio em carater NÃO PROFISSIONAL
veleiro é a única categoria que pode ser utilizado por condutores menores de 18 anos.
a criança a partir dos 8 anos de idade, ao ser filiada a um clube náutico ou grupo de escoteiros do
mar, pode se habilitar a categoria de veleiro ( embarcação à vela).
as demais categorias somente para maiores de 18 anos.
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CAPITÃO AMADOR – TRÊS ESTRELAS
DOURADAS Navegação oceânica - aquela
considerada sem restrições e realizada
além das 20 milhas náuticas da costa.
NAVEGAÇÃO SEM LIMITES
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CAPÍTULO - II
EMBARCAÇÃO E ESTRUTURA
Embarcação: é uma construção flutuante, feita normalmente de madeira e/ou ferro, que transporta
com segurança, sobre a água (salgada ou doce), pessoas ou carga.
Navio: é o termo normalmente empregado para designar embarcações de grande porte.
Embarcação de grande porte ou Iate: é considerada embarcação de grande porte ou iate, as com
comprimento igual ou superior a 24 metros.
Embarcação de médio porte: é considerada embarcação de médio porte aquelas com comprimento
inferior a 24 metros, exceto as miúdas.
Embarcação miúda: são consideradas embarcações miúdas aquelas:
Com comprimento inferior ou igual a cinco (5) metros; ou com comprimento menor que oito metros
que apresentem as seguintes características: convés aberto ou convés fechado, sem cabine habitável e
sem propulsão mecânica fixa e que, caso utilizem motor de popa, este não exceda 30hp.
É vedada às embarcações miúdas a navegação em mar aberto, exceto as embarcações de
socorro.
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PROA: É a região da extremidade de vante da embarcação. Estruturalmente, tem a forma exterior
afilada para melhor cortar a água. A proa é a origem de contagem das marcações relativa. Corresponde
ao 000°(zero grau) relativo.
POPA: É a região da extremidade de ré da embarcação. Estruturalmente, sua forma exterior é projetada
para facilitar o escoamento da água e para tornar a ação do leme e do hélice mais eficiente. Para efeitos
de marcações relativas corresponde a 180° relativos.
Bordos: São os lados da embarcação, ou seja, as duas partes em que o casco é dividido por um plano
que corte a proa e a popa. Denominamos de BORESTE (BE) a parte da direita de quem olha para a
proa e de BOMBORDO (BB) a parte à esquerda.
BOCHECHAS: São as Partes curvas do costado de um bordo e de outro junto à proa. Para efeito de
marcações relativas, a bochecha de BORESTE está aos 45° da proa e de BOMBORDO aos 315° dela.
TRAVÉS: Não é uma parte da embarcação e sim uma posição em relação a ela. Tal posição é
perpendicular à linha proa popa, aproximadamente, a meio navio. Para efeito de marcações relativas o
través de BE está aos 90° da proa e o de BB aos 270° dela.
ALHETA: Parte do costado de um e de outro bordo entre o través e a popa. Para efeitos de marcações
relativas à alheta de BE está aos 135° da proa e a de BB aos 225° dela
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DIMENSÕES LINEARES
COMPRIMENTO: Existem várias maneiras de se medir o comprimento de uma embarcação, cada
uma delas destinada normalmente a um fim específico. É entendido que, quando nada mais seja
especificado, o comprimento se refere ao comprimento total, distância horizontal medida entre as
perpendiculares a um plano horizontal que contém a linha proa popa da embarcação, e que passam
pelos pontos extremos da embarcação na parte de vante e na parte de ré. O comprimento total é também,
comumente, denominado de COMPRIMENTO RODA A RODA;
PONTAL: É a distância vertical medida do convés até um plano horizontal que vai até a quilha da
embarcação;
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CALADO: É a distância vertical entre a superfície da água (linha d’ água) e a parte mais baixa da
embarcação no ponto considerado. É importante conhecer sempre os calados da embarcação:
BORDA LIVRE: É a distância vertical medida entre o plano de convés e a superfície das águas,
normalmente, na parte de maior largura da embarcação. Com o deslocamento máximo a borda livre
atinge seu limite mínimo;
CONTORNO: É a medida tomada, normalmente na parte mais larga da embarcação, de Borda a borda,
passando pela quilha. Quando houver bolina fixa devemos tomar essa medida, como se não houvesse
tal dispositivo;
QUILHA: É a espinha dorsal da embarcação, na qual se inicia a construção das mesmas;
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Banda ou Adernamento: é a inclinação para um dos bordos medidas em graus.
DESLOCAMENTO: É o que ela desloca em peso de água quando flutuando em águas tranquilas.
Toda embarcação tem um deslocamento máximo (a bordo) com óleo, água, tripulantes, etc.; e um
deslocamento mínimo, quando inteiramente descarregada.
Balanço: É o movimento de oscilação lateral da embarcação de um bordo para outro (sentido BE-
BB).
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EMBARCAÇÃO TRIMADA: Quando o calado de vante é igual ao calado de ré ( trim correto, sem
compasso ou em águas parelhas).
Para segurança da embarcação, devemos buscar os meios para fazer com que a mesma fique
sempre com o trim correto (calado igual, avante e a ré).
DISTRIBUIÇÃO DE PESO
A correta distribuição de pesos a bordo é fundamental para manter a estabilidade e o equilíbrio de
uma embarcação. Por outro lado, a má distribuição de pesos pode causar deformações, no caso, no
sentido do comprimento que provoca esforços denominados: ALQUEBRAMENTO E CONTRA-
ALQUEBRAMENTO.
ALQUEBRAMENTO: Pode ocorrer pela maior concentração de pesos nas extremidades (proa e
popa) da embarcação provocando uma curvatura longitudinal com convexidade para cima.
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ADERNADA: Ocorre quando a embarcação esta com maior peso em um dos bordos (BB ou BE).
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PRINCIPAIS APARELHOS DE FUNDEIO
FERRO: É o termo marinheiro utilizado para âncora
Ferro: é assim que chamamos a âncora na marinha
ÂNCORA: ALMIRANTADO
ÂNCORA: DANFORTH
É A ÂNCORA MAIS UTILIZADA NAS
EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E RECREIO
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PRUMO DE MÃO: INSTRUMENTO
MUITO ANTIGO UTILIZADO PARA
MEDIR A PRONFUNDIDADE DO LOCAL E
VER O TIPO DE TENÇA (TIPO DE FUNDO)
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CAPÍTULO III – BALIZAMENTO
Balizamento
Sinais laterais
O sentido convencional de balizamento é aquele que o navio, vindo de alto mar, segue quando se
aproxima de um porto, baía, foz de rio, e outras vias aquáticas. A bordo de uma embarcação as cores
das luzes de navegação dos bordos são verdes para boreste (BE) e encarnada para bombordo (BB).
No sistema IALA “B”, quem está indo para o porto ou quem está subindo o rio, deixa os sinais
encarnados por BORESTE e os verdes por BOMBORDO. Esta simples regra de coincidência de
cores dos sinais de balizamento e das luzes da embarcação permite que o navegante manobre sua
embarcação cumprindo as normas de balizamento.
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SINAIS LATERAIS
ATENÇÃO: SUBINDO O RIO
===================================================================
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ATENÇÃO: Os nomes dessas boias saíram da padronização no sentido
SUBINDO O RIO ou no caso do MAR, vindo do mar para o PORTO
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BOIA DE CANAL PREFERENCIAL À BORESTE
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BÓIA DE PERIGO ISOLADO
BOIA CEGA DE PERIGO ISOLADO (CEGA PORQUE NÃO EMITE LUZ)
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BOIA DE ÁGUAS SEGURAS
AO DIA À NOITE
ATENÇÃO:
É expressamente proibida a colocação de bóias e balizas sem prévio consentimento da Diretoria de
Hidrografia e Navegação (DHN).
As boias de balizamento não podem ser usadas para nenhuma outra finalidade sob nenhum pretexto.
Qualquer problema constatado na sinalização deve ser imediatamente comunicada ao representante
da Autoridade Marítima mais próxima (Capitania, Delegacia ou Agências da Marinha).
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PLACAS DE SINALIZAÇÃO EM PONTES
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SINAIS CARDINAIS
Através do balizamento de SINAL CARDINAL, podemos delimitar um perigo ou indicar
onde temos ÁGUAS NAVEGÁVEIS SEGURAS, essas águas encontram-se no quadrante delimitado
pelo sinal.
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CAPÍTULO IV – RIPEAM
R I P E A M
Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar
O RIPEAM também se aplica nos rios e águas interiores.
Este regulamento explica como devemos manobrar em diversas situações, qual a preferência entre as
embarcações, as luzes e marcas que devem ser exibidas de noite e de dia e, ainda, os sinais sonoros que
indicam situações diversas de manobra.
Veremos algumas de suas principais regras.
Quando estamos na situação de roda a roda, ou seja, aproa de uma embarcação está bem de frente para
a proa da outra, ambas devem guinar para boreste, e passar a bombordo da outra.
Se dois barcos de propulsão mecânica se encontram roda a roda, os dois devem guinar para
boreste;
Se dois pesqueiros se encontram roda a roda, os dois devem guinar para boreste;
Devemos ter sempre atenção visual e auditiva para navegarmos com segurança,
principalmente à noite.
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Manobra em situação de rumos cruzados ou rumo de colisão
Nesta situação, à noite, manobramos se estivermos avistando a luz encarnada (vermelha) de
navegação da outra embarcação;
Devemos manobrar de modo a não cruzar a proa da outra embarcação.
As regras de navegação e manobras em rios e canais que apresentem restrições, seja em área para
evolução ou profundidade, principalmente se a embarcação for à propulsão mecânica, requerem do
navegante alguns cuidados e procedimentos, cujos principais efeitos descreveremos a seguir.
Velocidade - A velocidade em canais e rios, principalmente em locais de pouca profundidade, tende a
aumentar o calado da embarcação. Na prática, se a quantidade de água embaixo da quilha for
pequena em relação ao calado, deve-se reduzir a velocidade da embarcação para que esta não venha a
tocar o fundo.
Nos canais e rios devemos navegar próximos à margem que estiver ao nosso boreste;
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Se estou engajado na pesca com a embarcação, eu devo sair do local (sou obrigado a manobrar) se
vier na minha direção embarcação que esteja SEM GOVERNO ou de embarcações com capacidade
de manobra restrita.
Acima uma faina de abastecimento com a embarcações navegando, nesse caso ambas estão com a
capacidade de manobrar em restrição, mas deve manobrar no caso de vir em sua direção uma
embarcação que esteja SEM GOVERNO.
Embarcação sem governo é aquela que está sendo levada pela correnteza, pelo vento e que não tem
propulsão alguma (deu alguma pane no motor e está sendo levada pelo vento ou correnteza).
Ação de embarcação obrigada a manobrar
Toda embarcação obrigada a manobrar deverá, tanto quanto possível, fazê-lo antecipadamente, e de
forma clara, possibilitando que a outra embarcação perceba a sua intenção e que tenha a eficácia de
se manter bem safa (LIVRE) da outra.
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Identificação de luzes e marcas
Veremos mais detalhadamente às luzes e marcas que devem ser apresentadas pelas embarcações e
que o navegante deve cumprir, a fim de evitar acidentes e garantir a segurança do tráfego aquaviário.
As regras referentes às luzes devem ser observadas do pôr do sol ao nascer do sol, não devendo ser
exibidas outras luzes que possam originar confusão.
Mesmo de dia, com visibilidade normal, use as marcas adequadas à situação.
• LUZ DE MASTRO = É mais alta que as outras e de cor branca.
• LUZES DE BORDO = São verdes a boreste e encarnada (vermelha) a bombordo.
• LUZ DE ALCANÇADO = É branca, na popa.
Para embarcações de grande porte, ainda existe outra luz no mastro, a vante, mais baixa que a de ré, e
de cor branca.
LUZ DE ALCANÇADO:
LUZ BRANCA NA POPA
SETOR DE VISIBILIDADE
135º
LUZ DO MASTRO:
SETOR DE VISIBILIDADE
225°
LUZES DE BORDO:
BORESTE E BOMBORDO
SETOR DE VISIBILIDADE
112,5°
AS LUZES DE BORDO
DEVE FICAR ACESAS
COM A EMBARCAÇÃO
EM MOVIMENTO
NAVEGANDO À NOITE.
Embarcação de
propulsão mecânica Embarcação À VELA em
em movimento movimento navegando a noite
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Embarcação À VELA
navegando, quando Embarcação sem governo
também usando
MOTOR
Embarcação
Embarcação engajada na fundeada
operação de remoção de
minas
Hidroavião ou nave de
Embarcação encalhada
vôo
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Embarcações menores que 7 metros
Independentemente do tipo de propulsão, devem apresentar uma luz branca. Se tiver velocidade
maior que 7 nós, deve apresentar luzes de bordo.
Embarcações pequenas, a remo ou à vela, devem ter prontas uma lanterna elétrica ou à óleo, de luz
branca, para ser mostrada em tempo suficiente para evitar uma colisão
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SINAIS DIURNOS
UM BALÃO PRETO NO MASTRO, OU ONDE MELHOR POSSA SER VISTO
SIGNIFICA: EMBARCAÇÃO FUNDEADA (1 BALÃO PRETO)
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AO DIA
UM BALÃO PRETO NO MASTRO OU ONDE
MELHOR POSSA SER VISTO
À NOITE
EMBARCAÇÃO COM DUAS LUZES BRANCAS. 1 NO MASTRO
DE VANTE E OUTRA à RÉ
À NOITE
EMBARCAÇÃO EXIBINDO UMA LUZ BRANCA NO MASTRO
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AO DIA
À NOITE
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EMBARCAÇÃO ENCALHADA A NOITE
EMBARCAÇÕES À VELA
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Embarcação com as luzes de bordo acesas, significa que está em movimento.
Sinais sonoros
Os sinais sonoros são feitos com o auxílio de apitos ou buzinas;
Servem para indicar manobras, advertir outra embarcação e, também, quando navegarmos ou
estamos fundeados em baixa visibilidade;
Os sinais que indicam uma manobra devem ser dados logo no seu início e de forma correta.
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MANOBRAS DE ULTRAPASSAGEM
DOIS APITOS LONGOS, SEGUIDOS DE APITOS CURTOS
1 APITO LONGO, seguido de dois apitos curtos, em intervalos não superiores a 2 minutos
Significa: embarcação sem governo, restrita devido a seu calado, a vela, engajada na pesca, com
capacidade de manobra restrita, rebocando ou empurrando.
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1 APITO LONGO E 3 apitos curtos= embarcação rebocada
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Quando uma embarcação com comprimento igual ou superior a 100 metros, fundeada, em
visibilidade restrita, deverá soar:
O SINO A VANTE E O GONGO A RÉ
CAPÍTULO V – MANOBRA
SITUAÇÕES DE MANOBRA DE EMBARCAÇÕES (LEME E SEUS EFEITOS)
Hélice = Girando por efeito de um motor, é o que da movimento à embarcação.
Roda do leme ou timão = É o que movimenta o leme da embarcação.
Leme = É o principal aparelho de governo e serve para dar a direção a embarcação.
Nas embarcações miúdas ele é movimentado pela cana do leme.
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Apresentaremos aqui algumas ações de manobras de embarcações, escolhida entre aquelas que
apresentam – se com maior freqüência. É oportuno lembrarmos que o tipo de casco, de leme, sentido
de rotação e número de propulsores podem alterar as manobras apresentadas, válidas apenas como
regras gerais e mostrada a título de simples exemplificação.
RECOMENDAÇÃO:
Cada embarcação terá seu comportamento próprio.
Assim é importante que cada um faça suas experiências com sua embarcação a fim de conhecê-la
bem, organizando suas ações evolutivas em quadro próprio, semelhante ao apresentado.
Leme a meio, máquina a vante: proa guina (vira) boreste muito lentamente
Leme a meio, máquina a ré: proa vai para bombordo muito lentamente
Leme a boreste, máquinas a ré: proa vai para bombordo muito rapidamente.
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CAPÍTULO VI - SOBREVIVÊNCIA E SEGURANÇA NO MEIO MARINHO
Como navegante, é importante você saber desde agora que as questões relativas à segurança
dizem respeito a todos a bordo. Você deve navegar seguindo as normas de segurança para prevenir
acidentes e situações de emergência.
Isso não é o bastante, todo navegante deve se interessar pelos assuntos ligados a salvatagem.
O conhecimento das técnicas de sobrevivência e o treinamento adequado podem salvar sua vida e a
dos seus companheiros!
Colete salva-vidas
É o principal equipamento de salvatagem a bordo da embarcação. É tão importante que cada
pessoa, seja ela tripulante ou passageira, deve ter um à sua disposição. Treine com freqüência a
sua colocação.
Lembre-se: as normas internacionais estabelecem que você tem que vestir o colete salva-vidas,
corretamente, em até 1 minuto, e sem ajuda.
Este dispositivo foi feito para aqueles que sabem e os que não sabem nadar. Assim, mesmo que
você seja um excelente nadador, vista-o.
Os tipos mais simples são vestidos pela cabeça e amarrados na altura da cintura. É importante que
o equipamento fique bem ajustado ao corpo, não ficando frouxo, pois quando a pessoa entra na
água, a tendência dele é subir.
É fundamental obedecer às seguintes regras:
Nunca use seu colete salva-vidas como encosto, almofada ou travesseiro, pois você pode avaria-
lo.
Não o tire da embarcação, pois poderá faltar para alguém a bordo.
Sempre que for feito algum treinamento, principalmente dentro da água salgada, o equipamento
deve ser lavado com água doce e posto para secar, antes de ser guardado no camarote ou no paiol
de salvatagem
Bóia salva-vidas
A bóia é um equipamento utilizado na faina de resgate de pessoas que estejam dentro da água.
A bóia salva-vidas (também conhecida como bóia circular) pode ter alguns acessórios, como uma
retinida flutuante, um sinal fumígeno flutuante (fumaça na cor laranja para sinalização durante o
dia) e um dispositivo de iluminação automático (conhecido como facho Holmes, para sinalização
durante a noite).
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Os equipamentos coletivos de salvatagem são as embarcações de sobrevivência encontradas a bordo:
As balsas salva-vidas infláveis normalmente utilizadas em embarcações de mar aberto;
As baleeiras, existentes nos navios de maior porte
Os aparelhos flutuantes, também conhecidos como balsas rígidas, usadas apenas nas
embarcações empregadas em águas interiores.
A sua parte central destina-se apenas a acomodar uma pessoa ferida ou inconsciente ou uma criança;
e em casos especiais, o bote orgânico (inflável ou rígido).
Se durante o lançamento da balsa salva-vidas, ela inflar de cabeça para baixo, você poderá facilmente
desvirá-la. Para isso, suba na balsa e fique sobre o cilindro de CO 2, em seguida, puxe o cabo de
endireitamento localizado na parte inferior da balsa.
Procedimento de abandono da embarcação
O tripulante tem que estar familiarizado com todas as suas funções, inclusive aquelas ligadas às fainas
de emergência, sendo a maior delas o abandono da embarcação, última alternativa, como medida
extrema a ser tomada.
Atenção: no mar, a nossa embarcação é o local mais seguro.
A ordem para abandonar a embarcação deve ser dada pelo comandante ou mestre
Não leve objetos de uso pessoal nem qualquer tipo de bagagem. O mais importante nesse momento é
a sua vida e a de seus companheiros.
Havendo tempo, procure abastecer a embarcação de sobrevivência com água potável adicional;
Leve para a embarcação de sobrevivência apenas equipamentos úteis, como por exemplo:
equipamentos de comunicação (rádios portáteis), de sinalização (fumígenos e pirotécnicos), cabos de
fibra, acessórios náuticos (carta náutica do local, régua, compasso, lápis), cobertores, entre outros.
Execute suas tarefas relativas ao lançamento da embarcação de sobrevivência;
Entre na embarcação de sobrevivência, de preferência seco.
Assegure-se de que todos os companheiros destinados para aquela embarcação estão a bordo;
Afaste-se da embarcação sinistrada.
Lembre-se, afaste-se apenas o suficiente para ficar “safo” da embarcação.
Ao abandonar a embarcação você deverá manter suas roupas para se proteger do frio da água,
inclusive seus sapatos, meias grossas e proteção para a cabeça;
Peça socorro pelo rádio de bordo, antes de abandonar a embarcação;
Deverá saltar pelo bordo por onde entra o vento, a mão esquerda no nariz e a direita no ombro
esquerdo, com seus pés juntos;
Sempre saltar de pé, tendo cuidado para não cair sobre alguém que esteja na água;
Caso tenha vazamento de combustível proceda da seguinte forma:
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Procedimentos do náufrago antes do resgate
1-Após embarcar na balsa salva-vidas, corte o cabo que a prende à embarcação;
2-Caso o mar esteja agitado, mantenha o colete salva-vidas vestido (não o jogue na água);
3-Afaste-se da embarcação que está afundando, mas mantenha-se nas proximidades do naufrágio, pois
isto irá ajudar as equipes de busca e salvamento a encontrá-lo;
4-Recolha os companheiros que estejam dentro da água e aplique os primeiros socorros a quem deles
necessitar e, também, todos os objetos que estiverem flutuando e que possam ser úteis;
5-Nunca devemos beber água do mar, pois aumenta a sede, provoca apatia, indiferença e pode até
provocar delírios;
6-Aproveite a chuva para beber a maior quantidade de água possível e armazenar para ser consumida
posteriormente;
7- Não devemos deixar por muito tempo, os pés dentro do mar, pois aparecem manchas pretas que
podem até dar gangrena;
8- Procure reunir todas as outras embarcações de sobrevivência que estejam nas proximidades;
9-Estabeleça turnos de vigia com o objetivo principal de observar a aproximação de um navio ou
aeronave;
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10-Não se exponha ao sol, principalmente sem roupas, pois os raios solares podem causar queimaduras
graves. Improvise uma cobertura para sua embarcação de sobrevivência, caso ela não a possua;
11-Proceda à distribuição controlada das rações de sobrevivência – água e alimento
12-Evite fazer esforços desnecessários, pois aumentará o desgaste físico e a perda de água do corpo;
13- Envide esforços para manter a moral do grupo elevado;
14-Deixe os sinalizadores de emergência (fumígenos e foguetes iluminativos com pára-quedas)
preparados para funcionamento.
15-No caso de rios e de águas abrigadas, evite o sangramento de feridas quando na água, pois o sangue
atrai piranhas que atacam em cardumes e podem devorar uma pessoa em poucos minutos.
16-Em águas interiores, nadar para as margens do rio, canal ou lago;
17-As piranhas atacam em cardumes e podem devorar uma pessoa em poucos minutos;
18- A Arraia fica na lama das margens dos rios e tem um ferrão venenoso na ponta do rabo;
19- As cobras sem veneno têm pupilas redondas e rabo longo e as venenosas finas e rabo curto;
20-A sucuri é a maior cobra que existe na água;
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
É perigoso usar a borda da embarcação como sanitário. Você pode cair ou ser tragado por uma
onda;
Devemos nos manter afastados de bebidas alcoólicas, pois diminui a capacidade de pensar e agir;
Distância da embarcação sinistrada
É fundamental manter uma distância segura da embarcação sinistrada. O afastamento deve ser
suficiente para que não ocorra a sucção dos náufragos quando essa afundar, evitando, também, que
sejam atingidos por algum objeto que se desprenda e venha à superfície.
Outro fator que justifica o afastamento da embarcação é a possibilidade de vazamento de combustível,
que poderá provocar incêndio, caso haja alguma fagulha
É importante que os náufragos se mantenham nas proximidades do sinistro, numa distância segura,
principalmente se foi enviada uma mensagem de socorro.
Se o naufrágio se der nas proximidades de terra, procure chegar até ela, pois as condições de
sobrevivência serão muito melhores.
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CAPÍTULO VII – RLESTA
RLESTA: REGULAMENTO DA LEI DE SEGURANÇA DO TRÁFEGO AQUAVIÁRIO
01) O R. LESTA, é um regulamento que tem como finalidade principal:
R: Estabelecer princípios gerais para o tráfego aquaviário e para a segurança da navegação,
nas águas sob jurisdição nacional
02) As regras para observar nos Portos, Costas e Vias Navegáveis são para:
R: Toda e qualquer embarcação
03) De quem é a competência de fiscalizar e executar a atividade de sinalização náutica e,
portanto, a quem se deve recorrer, caso seja detectado qualquer dano na mesma?
R: Capitania dos Portos
04) É uma atitude passível de apreensão da carteira de habilitação do amador:
R: Conduzir a embarcação para a prática de crime
05) É uma atitude passível de apreensão da carteira de habilitação do amador:
R: Conduzir a embarcação em estado de embriaguez
06) É uma atitude passível de apreensão da carteira de habilitação do amador:
R: Utilizar a embarcação para transporte comercial de passageiros ou carga
07) É uma atitude passível de apreensão da carteira de habilitação do amador:
R: entregar a condução da embarcação à pessoa não habilitada
08) O amador terá sua habilitação cassada quando:
R: For encontrado conduzindo a embarcação, já tendo sido apreendida sua carteira de
habilitação
09) O amador terá sua habilitação cassada quando:
R: Utilizar a embarcação para prática de crime, já tendo sido apanhado pelo inspetor naval,
conduzindo anteriormente carga a bordo
10) É uma regra que toda embarcação deve obedecer nos Portos, Costas e Vias Navegáveis:
R: As tripulações das embarcações atracadas ou fundeadas são obrigadas a se auxiliarem
mutuamente, nas fainas de amarração
11) Quem é proprietário da embarcação de esporte e recreio?
R: Pessoa que registrou a embarcação em seu nome
12) O veleiro é o amador que:
R: Conduz qualquer embarcação à vela ou a remo, dentro dos limites estabelecidos pela
Capitania dos Portos
13) A embarcação apreendida deve ser recolhida a local determinado pela:
R: Autoridade marítima
14) Qual a penalidade por conduzir embarcação em estado de embriaguez:
R: Suspensão do certificado de Habilitação em até 120 dias. A reincidência sujeitará o infrator
à pena de cancelamento do certificado de Habilitação
15) Todas as pessoas a bordo estão sujeitas a autoridade:
R: Do comandante
16) Caso a irregularidade determinante da apreensão da embarcação não seja sanada no prazo
devido, a embarcação:
R: Será leiloada ou incorporada aos bens da união
17) Um infrator, após o recebimento do auto de infração, pode apresentar a defesa num prazo de:
R: 15 dias
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18) A irregularidade determinante da apreensão da embarcação deve ser sanada num prazo de:
R: 90 dias
19) Ao trafegar em área reservada a banhista, o certificado de habilitação do condutor pode ser
suspenso em até:
R: 60 dias
20) O comandante para segurança das pessoas e da embarcação pode:
R: Ordenar o desembarque de qualquer pessoa
21) Aquaviário ou amador que exerce função, embarcado, na operação da embarcação:
R: Tripulante
22) Quantidade mínima de tripulantes necessária a operar, com segurança, a embarcação:
R: Tripulação de segurança
23) A demolição, ordenada pela autoridade marítima de obra ou benfeitoria, será realizada pelo
infrator, que arcará também com despesas referente a:
R: Recomposição do local
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CAPÍTULO VIII – COMBATE A INCÊNDIO
A grande maioria dos incêndios que têm início a bordo de uma embarcação têm como origem
a falta de cuidado com o material inflamável existente, por isso devemos tomar as devidas
precauções, necessárias para evitá-lo e/ou combatê-lo.
Fogo - É uma reação em cadeia de três elementos que produz luz e calor.
TRIÂNGULO DO FOGO
Combustível
É tudo aquilo capaz de entrar em combustão, ou seja, é tudo que pode pegar fogo.
Os combustíveis são classificados, quanto ao estado físico, em sólidos, líquidos e gasosos
• Sólido: Madeira, papel, plástico, etc.
• Líquidos: Gasolina, álcool, óleo, diesel, etc.
• Gasosos: Gás de cozinha, gás utilizado nos automóveis, etc.
Quanto à volatilidade, os combustíveis podem ser:
• Voláteis - Não necessitam de aquecimento para desprenderem vapores inflamáveis.
Exemplo: gasolina, éter, etc.
• Não Voláteis - Precisam de aquecimento para desprender vapores inflamáveis.
Exemplo: madeira, tecido, etc.
Comburente
• O comburente é o oxigênio que existe no ar atmosférico; o percentual de oxigênio no ar
atmosférico é de 21%. Além de oxigênio o ar contém 78% de nitrogênio e 1% de outros
gases.
• Com maioria dos combustíveis, não haverá combustão se o percentual na mistura gasosa
contiver menos que 16% de oxigênio.
• O carvão é uma das exceções, queima com 9% de oxigênio.
Calor
- A temperatura de ignição é a quantidade de calor necessária para que os vapores do
combustível entrem em combustão.
- Um combustível entra em combustão espontaneamente quando seus vapores atingem a
temperatura de ignição.
- Podemos concluir que para haver combustão precisamos dos três componentes: combustível,
comburente e temperatura de ignição.
- Classificação dos incêndios
- Os incêndios são classificados em quatro classes:
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- A, B, C, D.
Agentes Extintores
Água - Utilizada para incêndios das classes A e B. Não deve ser utilizada em incêndios das
classes C e D.
Espuma - Utilizada para incêndios das classes A e B. Não deve ser utilizada em incêndios das
classes C e D.
CO 2 - Pode ser utilizado em incêndios das classes A,B e C. Não deve ser utilizado para
incêndios da classe D.
Pó químico - O pó químico pode ser utilizado para incêndios das classes A,B e C. Nos
incêndios da classe D, poderá ser utilizado um pó químico seco, sem umidade, específico para
determinados metais combustíveis.
Material de combate a incêndio
Esguicho - Existem esguichos apropriados para utilizar a água como agente extintor. Os mais
empregados são:
• universal; e
• vazão regulável.
Mangueiras de incêndio
Normalmente são utilizadas mangueiras de borracha e lona dupla de 2½ “de diâmetro e 15,25m
de comprimento. Elas são conectadas às tomadas de incêndio, a outras mangueiras e aos
esguichos por meio de engate rápido.
As mangueiras ficam aduchadas dentro dos postos de incêndio, onde também ficam os esguichos.
Elas devem ser mantidas limpas e não se deve usar produto abrasivo nem escovas de aço ao lavá-
las.
Em locais de difícil acesso devemos combater o incêndio através de difusores fixos, que são
encontrados a bordo dos navios, tais como:
• bombas de incêndio;
• redes de incêndios;
• tomadas de incêndio;
• mangueiras; e
• esguichos.
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Métodos de EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
Abafamento - Reduzindo-se a quantidade de oxigênio da combustão, atua-se no lado do triângulo
relativo ao comburente, extinguindo o fogo por abafamento. É o processo de extinção quando se
utiliza CO 2, espuma ou pó químico como agente extintor.
Isolamento - Para atacarmos o lado do triângulo relativo ao combustível, temos que reduzir a
um mínimo a quantidade de combustível que está queimando. Podemos fazer isto, removendo-se o
material combustível ou fechando-se a canalização que estiver alimentando o fogo.
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PODEMOS IMPROVISAR, UTILIZANDO BALDES D’ÁGUA PARA COMBATER
INCÊNDIOS
CLASSES DE INCÊNDIOS
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REPRESENTADO POR UM
Extintor a água (CLASSE A) TRIANGULO VERDE
Agente extintor - Água
Propelente -CO 2 ou ar comprimido
Classe de Incêndio - A
Extintor de espuma
EXTINTOR DE ESPUMA (CLASSE B)
• Agente extintor - Espuma REPRESENTADO POR
• Propelente - CO 2 UM QUADRADO
VERMELHO
• Classes de incêndio - A e B
A espuma é produzida a partir da mistura de duas soluções aquosas contidas no extintor: bicarbonato
de sódio (solução A) e sulfato de alumínio (solução B).
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ATENÇÃO
Todos os equipamentos apresentados ajudam a vencer as
condições difíceis da luta contra um incêndio a bordo,
contudo, devemos lembrar que:
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CAPÍTULO IX– PRIMEIROS SOCORROS
Introdução
A bordo de uma embarcação sempre existe a possibilidade de nos depararmos com situações de
emergência, em que seja necessária a nossa atuação para salvar uma pessoa ou para evitar que o seu
estado piore após um acidente.
Alguns deles são mais comuns de ocorrer a bordo do que em terra, tais como, quedas por escorregões
no convés, batidas com a cabeça, queimaduras em motores, choques elétricos, insolação, enjôo, etc.
Um socorro bem feito e em curto espaço de tempo aumenta muito a sobrevida da vítima.
O fundamental é saber que, em situações de emergência, deve se manter a calma e ter em mente que a
prestação de primeiros socorros não exclui a importância de um médico. Além disso, certifique-se de
que há condições seguras o bastante para a prestação do socorro sem riscos para você. Não se esqueça
que um atendimento de emergência mal feito pode comprometer ainda mais a saúde da vítima.
O que são primeiros socorros?
Como o próprio nome sugere, são os procedimentos de emergência que devem ser aplicados a uma
pessoa em perigo de vida, visando a manter os sinais vitais e evitando o agravamento do quadro, até
que ela receba assistência definitiva.
São ações imediatas que visão:
Salvar a vida humana;
Aliviar dores;
Evitar complicações em feridos e acidentados
Primeiras atitudes
Geralmente, quando os acidentes ocorrem, é comum quem os presencia, ou quem chega ao acidente
logo que este aconteceu, deparar com cenas de sofrimento, nervosismo, pânico, pessoas inconscientes
e outras situações que exigem providências imediatas. A bordo de uma embarcação, de um modo geral,
você não contará com o auxílio de outras pessoas quando tiver que prestar socorro. Além disso, os
recursos existentes a bordo de uma embarcação são poucos em relação aos que existem em terra ou em
grandes navios.
Independente da gravidade da situação, devemos agir com calma, evitar o pânico e seguir algumas
regras básicas ao prestar os primeiros socorros:
Transmita: confiança, tranqüilidade, alívio e segurança aos acidentados que estiverem conscientes,
informando que o auxílio já está a caminho;
Haja rapidamente, porém dentro dos seus limites;
Use os conhecimentos básicos de primeiros socorros; e
Às vezes, é preciso saber improvisar.
Sinais vitais de um acidentado
Observe o nível de consciência, a sensibilidade e a capacidade de movimentação muscular do
acidentado.
O rosto do acidentado manifesta irregularidade pela cor azulada ou avermelhada e umidade da pele,
por meio de suores e palidez.
Verificar se a temperatura da vítima está muito alta em relação à sua própria temperatura corporal.
Desobstruir as vias aéreas
A respiração pode ser observada por meio dos movimentos do tórax e do abdômen e por sons
percebidos ao aproximar o seu ouvido do nariz da vítima;
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A verificação da pulsação pode ser sentida por meio do tato. O ponto mais indicado para sentir a
pulsação é o pescoço ou carotídeo
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Se a vítima estiver inconsciente e não
respirar, começar imediatamente a
fazer a respiração boca a boca e
massagem cardíaca até a vítima voltar a
respirar.
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Fraturas
Fratura é a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou esmagamento.
Devemos tomar cuidados com o membro fraturado, nunca tentando desentorta-lo ou trazer-lo de
volta à posição normal;
Se a fratura do membro for externa, isto é, com um pedaço do osso rompendo a pele, não devemos
tentar colocar o osso de volta.
Tipos de fraturas
Fechada: Quando ocorre quebra de osso, sem atravessar a pele.
Sinais indicadores:
• dor ou grande sensibilidade em um osso ou articulação;
• incapacidade de movimentar a parte afetada, além do adormecimento ou formigamento da região;
e
• inchaço e pele arroxeada, acompanhado de uma deformação aparente do membro machucado.
Exposta: Quando o osso quebrado sai do lugar, rompendo a pele e deixando exposta uma de suas
partes. Esse tipo de fratura pode causar infecção.
Sinais indicadores:
• os mesmos da fratura fechada
• sangramentos
• ferimento de pele
No caso de fratura exposta, proteja o ferimento e controle o seu sangramento antes de imobilizar a
região afetada.
Técnica de imobilização em casos de fraturas
Coloque gaze, lenço ou pano limpo sobre o ferimento;
Firme este curativo usando um cinto, uma gravata ou uma tira de pano;
Estanque a hemorragia, se for o caso;
Deite o acidentado;
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Coloque uma tala sem tentar colocar o membro em posição natural; e
Transporte o doente, só após a imobilização.
Uma atadura pode ser usada para uma imobilização de fratura, para conter provisoriamente uma
parte do corpo ou manter um curativo. Na falta de ataduras, use tiras de um lençol, guardanapos
ou panos.
HEMORRAGIA
É a perda de sangue em decorrência de um ferimento, que pode ser externo ou interno. As causas
da hemorragia são variadas e podem ir desde um corte com um caco de vidro ou uma faca, até um
traumatismo com uma contusão que abriu e sangrou.
A hemorragia pode levar ao estado de choque e À morte. Por isso, ao perceber uma hemorragia é
necessário estancar o sangue (no caso de hemorragia externa) e chamar a emergência
imediatamente.
TIPOS DE HEMORRAGIAS EXTERNAS
Sangramentos externos
Procure manter o local que sangra em plano mais elevado que o coração. Pressione firmemente o
local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um pano limpo dobrado ou com uma das mãos.
Se o corte for extenso, aproxime as bordas abertas com os dedos e mantenha-as unidas. Caso o
sangramento não cesse, pressione com mais firmeza por mais 10 minutos
Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma atadura firme,
mas que permita a circulação do sangue. Se o sangramento persistir através do curativo, ponha
novas ataduras, sem retirar as anteriores, evitando a remoção de eventuais coágulos
O que não se deve fazer?
Não tentar retirar corpos estranhos dos ferimentos.
Não aplicar substâncias como pó de café ou qualquer outro produto.
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Sangramentos internos
A hemorragia interna pode levar rapidamente ao estado de choque e, por isso, a situação deve ser
acompanhada e controlada com muita atenção pelos sinais externos:
• pulso fraco e acelerado;
• pele fria e pálida;
• mucosas dos olhos e da boca brancas;
• mãos e dedos arroxeados pela diminuição da irrigação sanguínea; e
• sede, tontura e inconsciência.
Não dê alimentos à vítima e nem a aqueça demais com cobertores.
Sangramentos nasais
Incline a cabeça da pessoa para frente, sentada, evitando que o sangue vá para a garganta e seja
engolido, provocando náuseas;
• comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no local;
• depois de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente e não assoe o nariz; e
• se a hemorragia persistir, volte a comprimir a narina e procure socorro médico
Torniquetes
Deverão ser utilizados como um último recurso e, somente, para controlar os sangramentos
provocados por ferimentos graves nas extremidades, quando todos os outros métodos de controle
falharem.
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QUEIMADURAS
As queimaduras leves (de 1º grau) se manifestam com vermelhidão, inchaço e dor. Nas
queimaduras de 2º grau a dor é mais intensa e normalmente aparecem bolhas ou umidade na região
afetada. Já nas queimaduras graves de 3º grau a pele se apresenta esbranquiçada ou carbonizada e
há pouca ou nenhuma dor.
O que fazer?
Se a queimadura for de pouca extensão, resfrie o local com água fria imediatamente;
Seque o local delicadamente com um pano limpo ou chumaços de gaze;
Cubra o ferimento com compressas de gaze;
Em queimaduras de 2º grau, aplique água fria e cubra a área afetada com compressas de gaze
embebida em vaselina estéril;
Mantenha a região queimada mais elevada do que o resto do corpo, para diminuir o inchaço;
Dê bastante líquido para a pessoa ingerir e se a queimadura for extensa ou de 3º grau, procure um
médico imediatamente.
Se as roupas também estiverem em chamas, não deixe a pessoa correr. Se necessário, derrube-a no
chão e cubra-a com um tecido como cobertor, tapete ou casaco, ou faça-a rolar no chão. Em seguida,
procure auxílio médico imediatamente.
O que não fazer?
Não toque a área afetada;
Nunca fure as bolhas;
Não tente retirar pedaços de roupa grudados na pele. Se necessário, recorte em volta da roupa que
está sobre a região afetada;
Não use manteiga, pomada, creme dental ou qualquer outro produto doméstico sobre a queimadura;
Não cubra a queimadura com algodão; e
Não use gelo ou água gelada para resfriar a região.
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Queimaduras químicas
As queimaduras químicas são sempre graves: retire as roupas da vítima rapidamente, tendo o cuidado
de não queimar as próprias mãos.
Lave o local com água corrente por 10 minutos (se forem os olhos, 15 minutos), enxugue delicadamente
e cubra com um curativo limpo e seco.
Procure ajuda médica imediata.
Queimaduras solares
Refresque a pele com compressas frias.
Faça a pessoa ingerir bastante líquido, mantendo-a na sombra, em local fresco e ventilado.
Procure ajuda médica.
HIPOTERMIA: Os seres humanos são homeotérmicos por natureza, isto é, possuem a temperatura
de seu organismo sempre constante, em torno de 37ºC, podendo ter pequenas variações nesse número
(de 0,2ºC a 0,4ºC). Então, quando há uma queda muito drástica da temperatura corporal, é preciso
ficar atento aos sintomas, pois pode ser hipotermia.
Hipotermia é quando a temperatura central do corpo cai abaixo de 35ºC. É considerada como
temperatura central a temperatura do coração, pulmão, encéfalo e órgãos esplâncnicos. Quando a
hipotermia não é tratada rapidamente, pode haver algumas complicações, inclusive a morte.
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QUESTÕES RELACIONADAS
Estas questões foram elaborados para auxiliar o candidato que vai se submeter à prova para obtenção da
carteira de habilitação das categorias de Arrais Amador e/ou Motonauta.
Não utilize como único material exclusivo para prova, leia o conteúdo da apostila e além disso,
recomendamos à bibliografia recomendada pela Diretoria de Portos e Costas.
Bibliografia Recomendada:
a) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no mar RIPEAM – 72
b) Navegar é fácil, de Geraldo Luiz Miranda de Barros; e
c) Navegar tranquilo VOL 1, de Hivir W. Catanhede.
MARINHARIA
4- Qual o tamanho da amarra em caso de fundeio com bom tempo e mau tempo respectivamente:
(A) no mínimo 5 vezes a profundidade do local em bom tempo e 7 vezes a profundidade em mau
tempo
(B) no mínimo 3 vezes a profundidade do local em bom tempo e 5 vezes a profundidade em mau
tempo
(C) no mínimo 5 vezes a profundidade do local em bom tempo e 9 vezes a profundidade em mau
tempo
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(D) no mínimo 3 vezes a profundidade do local em bom tempo e 7 vezes a profundidade em mau
tempo
(E) no mínimo o dobro da profundidade do local.
8- Os cabos de amarração usados para atracar uma embarcação são chamados de:
(A) Amarra
(B) Espias
(C) cabo de amarra
(D) cabos de atracar
(E) cordas de laborar
9- Uma embarcação no visual da minha, para existir com certeza o risco de colisão, deverá
apresentar a seguinte situação:
(A) marcação constante e distância diminuindo
(B) marcação variando e distância aumentando
(C) marcação variando e distância aumentando
(D) marcação e distância diminuindo
(E) situação de roda à roda
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11- Como procedo para se largar do cais, com vento e corrente pela proa:
(A) máquinas adiante e leme a boreste
(B) máquinas atrás e leme a meio
(C) largar todas as espias, máquinas adiante e leme voltado para o cais
(D) máquinas adiante e leme voltado para o cais
(E) largar todas as espias, exceto a que diz para vante, na popa, mantendo o leme contrário ao cais
13- Em situações normais, quando o hélice gira para a direita (sentido horário) ele:
(A) joga a água para trás (ré) e impulsionando o barco para vante
(B) joga a água para frente e impulsiona o barco para ré
(C) freia o barco
(D) joga a água em todas as direções e não movimenta o barco
(E) aciona o barco para ré
15- Evitar que uma embarcação atracada abra (se afaste) do cais é principal função de uma espia
chamado de:
(A) través
(B) lançante de popa
(C) espringue da proa
(D) lançante da proa
(E) espringue de popa
16- Peças macias de borracha colocadas entre o costado do barco e o cais são chamadas de:
(A) Cunhos
(B) Pneus
(C) Defensas
(D) Espias
(E) Adriças
17- O movimento de uma embarcação motorizada, para vante ou para ré, é causado diretamente:
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(A) pelo giro do leme
(B) pelo giro do hélice
(C) pela ação dos ventos sobre os panos
(D) pela aceleração do motor
(E) pela ação do vento
18- As peças existentes no cais e no barco onde são amarradas as espias são chamadas de:
(A) Cabeços
(B) Cunhos
(C) Amarradouros
(D) Cabrestante
(E) Buzina
19- Um barco com muito peso nas extremidades e pouco peso no centro está sob um efeito
chamado de:
(A) Abicamento
(B) Alquebramento
(C) Contra alquebramento
(D) Efeito de superfície livre
(E) Alagamento
20- Qual o modelo de âncora mais recomendado para barcos de lazer (esporte e recreio):
(A) Danforth
(B) Smith
(C) Almirantado
(D) Garatéia
(E) Bruce
21- Os compartimentos existentes no barco destinadas a transportar líquidos deverão estar sempre
cheios ou sempre vazios para aumentar a estabilidade do barco. A este efeito chamamos de:
(A) Efeito de superfície livre
(B) Abicamento
(C) Efeito de Arquimedes
(D) Efeito de arqueação
(E) Alquebramento
RIPEAM
22- Evitar o abalroamento no mar, utilizando-se regras internacionais de navegação, luzes e
marcas e ainda sinais sonoros é a finalidade de uma convenção chamada de:
(A) SOLAS
(B) RIPEAM
(C) IALA
(D) STCW
(E) CIS
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(A) capacidade de manobra restrita
(B) sem comandante
(C) à garra
(D) pescando
(E) à matroca
25- Uma embarcação exibindo 3 esferas (balões) pretos dispostas em linha vertical estará
(A) sem governo
(B) fundeada
(C) atracada
(D) à matroca
(E) encalhada
28- Como uma embarcação com menos de 50m de comprimento indica que está fundeada à noite:
(A) um balão preto no mastro
(B) duas luzes brancas no mastro
(C) uma luz branca, onde melhor possa ser vista
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(D) 3 luzes brancas no mastro
(E) um cone com o vértice para cima
30- Como procedem duas lanchas quando navegam em rumos opostos, dentro de um rio:
(A) a que vem a favor da corrente deve se posicionar no meio do rio e a outra na sua margem de
boreste. A que vem a favor da corrente tem preferência
(B) a que vem a favor da corrente deve se posicionar a boreste e tem preferência
(C) a que vem contra a corrente deve se posicionar no centro do rio e não tem preferência
(D) a que vem contra a corrente deve se posicionar no cento do rio, não tem preferência. A outra
a sua margem esquerda
(E) a menor deve desviar para bombordo.
32- Uma embarcação a vela terá preferência sobre que tipo de embarcação:
(A) sobre todas as outras
(B) sobre as embarcações sem governo
(C) sobre as embarcações a motor
(D) sobre as embarcações com capacidade de manobra restrita
(E) sobre outra embarcação à vela maior que ela
33- O que deve exibir, à noite, o rebocador de um reboque superior e inferior a 200m de
comprimento respectivamente:
(A) 2 luzes brancas no mastro, no sentido vertical e 3 luzes brancas no mastro, no sentido vertical
(B) 1 luz branca no mastro, no sentido vertical e 2 luzes brancas no mastro, no sentido vertical
(C) 4 luzes brancas no mastro, no sentido vertical e 1 luz branca no mstro
(D) 3 luzes brancas no mastro, no sentido vertical e 2 luzes brancas no mastro, no sentido vertical
(E) Dois balões pretos
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(A) em locais de fácil visibilidade
(B) de forma setorizada, para melhor indicar o movimento da embarcação, à noite
(C) na proa, na popa e nos mastros
(D) nos bordo, nos mastros e na popa
(E) nos compartimentos habitáveis
35- Em que situação os sinais de apitos ou buzinas se repetem com intervalo de tempo de 2
minutos entre eles:
(A) quando navegando a noite
(B) quando há risco de colisão
(C) quando navegando em baixa visibilidade
(D) quando navegando em águas restritas
(E) durante a noite
37- Um veleiro e uma lancha vinham navegando em rumos cruzados, tendo preferência de
passagem, o veleira não manobrou e esperou que a lancha guinasse, enquanto se aproximava
rapidamente dela. Houve uma colisão das duas embarcações. Podemos concluir que:
(A) a lancha é culpada nesta situação
(B) apesar da lancha ter errado por não manobrar, para evitar o acidente, o veleiro não pode ser
isentado de culpa pois, a embarcação que tem preferência deverá manobrar para evitar a colisão,
caso a outra, obrigado a manobrar, não o faça
(C) o veleiro não deveria desviar pois tem preferência
(D) a lancha não deveria desviar pois poderia estar sem governo
(E) ambos deveriam ter desviado
38- Numa situação de rumos cruzados entre uma lancha e um veleiro, quem deve manobrar para
evitar a colisão:
(A) a lancha deve desviar, pois um veleiro tem preferência sobre embarcações motorizadas.
(B) ambos devem desviar para a direita
(C) somente o veleiro desvia para boreste
(D) quem vier pela direita deve desviar
(E) a lancha deve desviar para boreste
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40- Qual o alcance da luz de alcançado para uma embarcação menor que 12m:
(A) 5 milhas
(B) 1 milha
(C) 2 milhas
(D) 0,5 milha
(E) 2,8 km
41- Que tipo de sinal sonoro devo fazer antes de dobrar a curva de um rio?
(A) dois apitos longos para chamar a atenção
(B) três apitos longos para chamar a atenção
(C) um apito curto para chamar a atenção
(D) um apito longo para chamar a atenção
(E) um apito longo a cada 2 minutos
42- Como as embarcações devem manobrar na situação de roda à roda (proa com proa)?
(A) ambas guinam para boreste
(B) ambas guinam para bombordo
(C) uma delas diminui para a outra passar
(D) a maior terá a preferência
(E) ambas reduzem a velocidade
43- Qual o ângulo ou setor de visibilidade em que pode ser vista a luz de alcançado na popa:
(A) 165° a partir da popa para boreste ou bombordo
(B) 112,5° para a esquerda ou direita
(C) 135° (67,5° para a esquerda e para a direita)
(D) 225° com centro na popa
(E) 185° pela popa
44- Quando encalhado, um navio com mais de 50m de comprimento deve içar no mastro, durante
o dia:
(A) a bandeira de seu país
(B) 2 balões pretos
(C) 3 balões pretos
(D) 1 balão preto
(E) 3 luzes vermelhas
45- Toda manobra para desviar de outro barco deve ser feita:
(A) de forma lenta e gradual
(B) sempre para boreste e de forma rápida
(C) de forma franca e positiva com a devida antecedência, de forma que a outra embarcação
perceba claramente
(D) brusca e com velocidade constante
(E) por aquele que avistar o outro primeiro
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(A) 3 apitos curtos
(B) dois apitos longos e 2 curtos (2+2)
(C) 2 apitos curtos e um longo (2+1)
(D) dois apitos longos seguido de 1 apito curto
(E) guinando francamente para bombordo
47- Embarcações com menos de 7m de comprimento, com relação às luzes, quando fundeadas
fora de via de acesso, estarão:
(A) obrigadas a acender uma luz vermelha
(B) obrigadas a manter uma luz acesa de qualquer cor
(C) obrigadas a acender uma luz verde
(D) desobrigadas de exibir luzes de fundeio
(E) obrigadas a manter vigia permanente
48- Uma embarcação, à noite, exibindo três luzes circulares verdes, formando um triângulo, será
uma embarcação:
(A) pescando com rede de arrasto
(B) em operações de remoção de minas (bombas)
(C) com capacidade de manobra restrita
(D) rebocando
(E) arrastando rede
49- Os sinais sonoros emitidos por apito, buzina ou sino devem ser utilizados nas seguintes
situações:
(A) baixa visibilidade e curvas de rios
(B) advertência e no período noturno
(C) período noturno e baixa visibilidade
(D) manobra, advertência, ultrapassagem e baixa visibilidade
(E) neblina e cerração
51- A luz de navegação verde a boreste e vermelha a bombordo podem ser vistas num ângulo de:
(A) 132,5° a partir da proa
(B) 122,5° a partir da popa
(C) 112,5° a partir da proa
(D) 102,5° a partir da popa
(E) 5° a partir da popa
52- Num rio ou canal estreito, quando duas embarcações navegam em rumos opostos, devem:
(A) ambas guinam para bombordo
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(B) ambas devem manter-se próximos a margem de seu boreste
(C) a maior desvia da menor
(D) a menor desvia para boreste e a maior para bombordo
(E) sinalizar sua intenção com apito ou bandeiras.
53- Você é comandante de um barco com capacidade de manobra restrita devido a seu calado.
Seu barco NÃO tem preferência sobre:
(A) um barco à vela
(B) um barco sem governo
(C) um barco arrastando redes
(D) um barco de transporte de passageiros
(E) um navio em movimento
54- Numa situação de baixa visibilidade, a embarcação que detectar a presença de outra em
situação de risco deve:
(A) chamar a outra pelo rádio e pedir que desvie
(B) usar o apito de forma contínua para alertar de sua presença
(C) dar 2 apitos longos
(D) manobrar, independente da manobra do outro
(E) parar as máquinas.
58- Qual é a situação abaixo que dá preferência total de manobra para barcos navegando, por
ordem de preferência:
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(A) embarcação sem governo
(B) embarcação com capacidade de manobra restrita
(C) embarcação arrastando rede ( engajada na pesca)
(D) embarcação à vela
(E) embarcação à matroca
59- Uma lancha de esporte e recreio com 6 metros de comprimento, quando fundeada à noite,
deve acender e manter acesa
(A) uma luz branca visível em 360°
(B) uma luz vermelha no mastro
(C) uma luz branca na popa, uma luz verde a boreste e uma vermelha a bombordo
(D) uma luz verde a boreste e uma luz vermelha a bombordo
(E) todas as luzes de bordo
60- Qual a luz utilizada, à noite, por uma embarcação do tipo hovercraft ( colchão de ar)
(A) luz estroboscópica branca
(B) luz intermitente vermelha
(C) luz intermitente amarela
(D) luz estroboscópica verde
(E) luz verde especial na popa e proa
63- Numa situação de risco de colisão pela proa (roda à roda) entre uma lancha e um navio de
180m de comprimento (ambos motorizados) numa região de pouca profundidade, como
deverá ser a manobra de ambos para evitar a colisão:
(A) em roda a roda ambos guinam para boreste em qualquer situação
(B) a lancha deve desviar e o navio manter seu rumo e velocidade
(C) a lancha deve desviar para boreste e o navio para bombordo
(D) a lancha deve desviar e o navio manter sua velocidade e alterar seu rumo
(E) a lancha deverá aguardar ordens do navio
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64- Durante uma manobra de atracação do cais de um iate clube você tenciona guinar para
boreste. Para indicar sua intenção para outros barcos nas imediações, você usará o apito ou
buzina e dará:
(A) 2 apitos curtos
(B) 1 apito curto
(C) 1 apito longo
(D) 2 apitos longos
(E) 3 apitos curtos
66- Uma luz amarela, com as mesmas características da luz de alcançado exceto a cor, e por cima
desta chama-se:
(A) luz de reboque
(B) luz de mastro
(C) luz de ré
(D) luz de bordo
(E) luz de popa
68- Quando encalhado, um navio com mais de 50m de comprimento deve içar no mastro, durante
o dia
(A) a bandeira de seu país
(B) 3 balões pretos
(C) 2 balões pretos
(D) 1 balão preto
(E) a bandeira bravo
69- Numa curva acentuada de um rio, quando você não tem visibilidade além da curva, deverá:
(A) soar 1 apito longo antes da curva
(B) soar 2 apitos longos antes da curva
(C) soar 3 apitos longos antes da curva
(D) soar 4 apitos longos antes da curva
(E) parar as máquinas e aguardar
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70- Quais as luzes de um rebocador que indicam, À noite, um reboque com comprimento inferior
a 200m:
(A) uma luz vermelha no mastro do rebocador
(B) uma luz branca no mastro do rebocador
(C) duas luzes vermelhas no mastro do rebocado
(D) uma luz intermitente em cada barco
(E) duas luzes brancas verticais no mastro do rebocador
LEGISLAÇÃO NÁUTICA
71- O documento emitido pela Diretoria de Portos e Costas (DPC) para regulamentar a atividade
de navegação de esporte e recreio em águas nacionais é conhecida como:
(A) NORMAM-01
(B) NORMAM-03
(C) NORMAM-05
(D) NORMAM-07
(E) NORMAM-13
72- Todo navegante com carteira de habilitação certificada pela autoridade marítima para operar
embarcações de esporte e recreio, em caráter não profissional é chamado de:
(A) Armador
(B) Navegante de lazer
(C) Amador
(D) navegante recreativo
(E) aspirante
73- A pessoa física ou jurídica que em seu nome e sob sua responsabilidade apresta uma
embarcação com fins comerciais, pondo a navegar por sua conta é chamado de:
(A) Amador
(B) Comandante
(C) Proprietário
(D) Capitão
(E) Armador
74- Uma embarcação com comprimento inferior a 5 metros ou com comprimento inferior a 5
metros com convés aberto, sem cabine habitável, sem propulsão mecânica fixo ou com motor
de popa inferior a 30 HP é chamado, para efeitos legais de:
(A) embarcação miúda
(B) embarcação de apoio
(C) embarcação de médio porte
(D) embarcação de grande porte
(E) embarcação auxiliar
75- Para efeito da Lei Federal 9.537/97, como é classificada uma travessia (navegação) entre
portos brasileiros, como Belém e Rio de Janeiro:
(A) Navegação de longo curso
(B) Navegação de apoio marítimo
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(C) Navegação de cabotagem
(D) Navegação de apoio portuário
(E) Interior
76- Além da multa, qual poderá ser a suspensão do certificado de habilitação para quem
descumpre as regras do RIPEAM:
(A) 30 dias
(B) 60 dias
(C) 90 dias
(D) 120 dias
(E) 12 meses
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(E) para qualquer iate clube
82- A navegação realizadas em hidrovias interiores, assim considerados rios, lagos, canais,
lagoas, baias , angras, enseadas e áreas marítimas abrigadas é classificada como:
(A) Mar fechado
(B) Interior
(C) mar aberto
(D) lacustre
(E) mar aberto
83- O comandante, no exercício de suas funções e para garantia da segurança das pessoas, da
embarcação e da carga, pode:
(A) ordenar o desembarque de qualquer pessoa
(B) abandonar o barco
(C) encalhar a embarcação
(D) dispensar o prático
(E) navegar para sotavento
84- Além da multa, o excesso de passageiros pode suspender o certificado de habilitação por
quanto tempo:
(A) 30 dias
(B) 90 dias
(C) 60 dias
(D) 120 dias
(E) 180 dias
85- Cite infrações que podem levar a suspensão da carteira e apreensão da embarcação:
(A) utilizar a embarcação para a prática de crime, conduzir embarcação em estado de embriaguez
alcoólica e entregar a condução da embarcação à pessoa não habilitada
(B) conduzir um barco tendo a bordo sua documentação vencida
(C) conduzir um barco com extintores vencidos
(D) conduzir um barco sem cumprir as regras do RIPEAM
(E) conduzir um barco sem rádio VHF
86- Uma embarcação de esporte e recreio quando navegando em alto mar (área oceânica) só
poderá ser conduzida por:
(A) Arrais Amador
(B) Mestre Amador
(C) Veleiro
(D) Capitão Amador
(E) Motonauta
87- O não pagamento de uma multa sustará o andamento de qualquer documento ou ato
administrativo até:
(A) Sua renegociação
(B) Sua quitação
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(C) Seu Julgamento do mérito
(D) Seu retorno à Capitania
(E) Seu Julgamento pela DPC
89- As regras para observar nos Portos, Costas e Vias Navegáveis são para:
(A) somente embarcações de lazer
(B) somente embarcações profissionais
(C) toda e qualquer embarcação
(D) toda embarcação brasileira
(E) qualquer barco motorizado
93- A pessoa física ou jurídica em cujo nome a embarcação está inscrita numa Capitania ou
registrada no Tribunal Marítimo é chamado de:
(A) Comandante
(B) Proprietário
(C) Armador
(D) Timoneiro
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(E) Capitão
94- De acordo com as normas em vigor, somente poderão navegar à noite as embarcações que
possuírem luzes de navegação de acordo com o disposto:
(A) na Convenção SOLAS
(B) No RIPEAM
(C) NA Convenção STCW
(D) No código internacional de Sinais
(E) Na convenção MARPOL
96 - Como se chama a quantidade mínima de tripulantes necessária a operar, com segurança uma
embarcação:
(A) Tripulação de segurança
(B) Tripulação Mínima
(C) Lotação
(D) Lotação mínima
(E) Lotação total
97 - Qual a idade mínima e que demais condições deve haver para se obter uma habilitação de
veleiro:
(A) 08 anos e deve ser filiado a um clube náutico, marina organizadora ou grupo de escoteiros do
mar
(B) 10 anos e deve se submeter a uma prova na Capitania
(C) 12 anos e deve se submeter a uma prova na DPC
(D) 08 anos e deve se submeter a uma prova na DPC
(E) 12 anos e ser aprovado em exame médico
98 - Cumprir e fazer cumprir as leis em vigor, inspecionar a embarcação para verificar condições
de segurança e cumprir as disposições previstas sobre salvamento são responsabilidades do (s):
(A) Proprietário
(B) Imediato
(C) Comandante
(D) Armador
(E) Capitão
100 - Assinale qual das alternativas abaixo acarretará a apreensão da embarcação, independente
da multa:
(A) falta de documentos atualizados a bordo
(B) condução de embarcação com luzes de navegação danificadas
(C) condução de embarcação por menor de idade sem habilitação
(D) trafegar com bilhete de seguro vencido
(E) Navegação de cabotagem
101- Qual a área de navegação em que podem navegar aquele com habilitação amadora de
veleiro, Motonauta e Arrais Amador:
(A) Navegação Costeira
(B) Navegação interior
(C) Navegação Oceânica
(D) Navegação de mar aberto
(E) Navegação de cabotagem
102- Qual o limite de aproximação das praias para barcos a remo e à vela ( sem motor):
(A) 500m
(B) 300m
(C) 100m
(D) 200m
(E) 50m.
103 - Qual a convenção Internacional de navegação que contém regras para evitar colisões e
abalroamentos entre embarcações navegando:
(A) RIPEAM
(B) SOLAS
(C) STCW
(D) CIS
(E) MARPOL
104 - Um navegante amador (Arrais, Mestre e Capitão) pode conduzir que tipo de embarcação:
(A) qualquer embarcação
(B) qualquer embarcação classificada para turismo e diversão
(C) somente lanchas e jet - ski
(D) somente barcos à vela
(E) qualquer embarcação classificada para atividade de esporte e recreio
105 - Qual o tempo que um navegante tem para apresentar defesa de um Alto de Infração:
(A) 5 dias úteis
(B) 15 dias
(C) 10 dias
(D) 30 dias
(E) 60 dias
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106 - Qual o limite de aproximação máximo para praias para embarcações motorizadas quando
navegando:
(A) 100m da linha base
(B) 200m da linha base
(C) 300m da linha base
(D) 500m da linha base
(E) 1000m da linha base
107 - Uma embarcação de esporte e recreio que desejar rebocar algo deverá:
(A) ter a bordo pelo menos uma pessoa habilitada
(B) ter licença da Prefeitura local
(C) ter licença da Capitania dos Portos
(D) ter a bordo um condutor habilitado e outra pessoa para observar o reboque
(E) ter cabos suficientes para reboque
108 - Qual a pena para quem for flagrado conduzindo uma embarcação sob efeito de bebidas
alcoólicas e/ou substâncias tóxicas:
(A) Suspensão do Certificado de Habilitação até cento e vinte dias. A reincidência sujeita o
infrator à pena de cancelamento do Certificado de Habilitação
(B) Multa e apreensão do barco
(C) suspensão permanente da Carteira
(D) prisão em flagrante
(E) cancelamento em definitivo da sua carteira
109 - Além da multa e da suspensão da Carteira, os danos causados aos sinais náuticos sujeitam
o causador a:
(A) repará-los
(B) prisão
(C) apreensão de seu barco
(D) comunicação do fato
(E) suspensão da carteira por 12 meses
110 - Embarcação estrangeira que apresentar irregularidades representando uma ameaça ao meio
ambiente, à tripulação e a terceiros poderá receber ordens para:
(A) sair das águas jurisdicionais
(B) entrar em quarentena
(C) pagar uma multa
(D) fundear e sofrer vistoria
(E) voltar para seu país de origem
111 - Qual a distância mínima para fundeio para uma plataforma de petróleo:
(A) 200 metros
(B) 500 metros
(C) 700 metros
(D) 1.000 metros
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(E) 2.000 metros
112 - Como se chama a linha de arrebentação das ondas ou, no caso de lagos e lagoas, onde se
inicia o espelho da água:
(A) linha de aproximação
(B) linha máxima
(C) linha base
(D) linha de fundeio
(E) linha de afastamento
113 - Como se chama, para efeito da lei, a navegação realizada no interior dos portos e terminais:
(A) apoio portuário
(B) apoio marítimo
(C) apoio interior
(D) apoio logístico
(E) apoio náutico
116 - O Brasil é signatário de várias Convenções internacionais sobre navegação. Uma delas
contém regra para salvamento da vida humana no mar e é conhecida como:
(A) SOLAS
(B) RIPEAM
(C) STCW
(D) CIS
(E) MARPOL
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118 - De acordo com as normas em vigor, somente poderão navegar à noite as embarcações que
possuírem luzes de navegação de acordo com o disposto no (a):
(A) Convenção SOLAS
(B) Convenção STCW
(C) RIPEAM
(D) Código internacional de Sinais
(E) Normas de cada Capitania
119 - Qual das atividades abaixo NÃO pode ser praticada por um navegante amador:
(A) Pesca Profissional
(B) pesca amadora
(C) reboque de esqui aquático
(D) reboque de Kite-surf
(E) transporte de familiares
120 - O Símbolo das categorias de arrais amador e capitão amador são respectivamente:
(A) uma estrela dourada e duas estrelas douradas
(B) três estrelas douradas e uma estrela dourada
(C) uma estrela branca e três estrelas brancas
(D) Uma estrela dourada e três estrelas douradas
(E) uma estrela branca e três estrelas brancas
122 - Timoneiro é o tripulante que manobra a embarcação de esporte e recreio por ordem e
responsabilidade do Comandante, não deverá ter idade inferior a 18 anos e deve ter no mínimo a
habilitação de:
(A) Capitão Amador
(B) Mestre Amador
(C) Motonauta
(D) Arrais Amador
(E) Veleiro
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124 - Nas praias, as embarcações motorizadas como lanchas, jet-ski, ultraleves, reboque,
paraquedas e painéis de publicidade somente poderão se aproximar até:
(A) 100m da linha de arrebentação das ondas
(B) 200m da linha de arrebentação das ondas
(C) 300m da linha de arrebentação das ondas
(D) 500m da linha de arrebentação das ondas
(E) 1.000m da linha base
125 - Antes de sair para um passeio você deverá deixar com sua marina ou Iate clube um
documento chamado de:
(A) Plano de busca
(B) Aviso de saída
(C) Aviso de passeio
(D) Relação de passageiros
(E) Rol Portuário
127 - Qual a carteira de habilitação MÍNIMA necessária para um navegante amador que pretende
navegar de águas brasileiras para as águas argentinas:
(A) Capitão Amador
(B) Mestre Amador
(C) Arrais Amador
(D) Motonauta
(E) Veleiro
128 - Para efeitos legais, uma embarcação com comprimento inferior a 24 metros e que não se
enquadre no conceito de embarcação miúda é chamado de:
(A) embarcação de grande porte
(B)embarcação de esporte e recreio
(C) Iate
(D) embarcação de médio porte
(E) navio
129 -Todas as pessoas a bordo de um barco em movimento estão sujeitas à autoridade do:
(A) Comandante do barco
(B) Proprietário do barco
(C) Armador do barco
(D) Afretador do barco
(E) Capitão
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130 - A irregularidade determinante da apreensão de um barco deve ser sanada num determinado
prazo, sob pena de a embarcação ser leiloada ou incorporada aos bens da união. Este prazo é de:
(A) 30 dias
(B) 60 dias
(C) 90 dias
(D) 120 dias
(E) 365 dias
131- Segundo a Lei Federal 9.537/97 (LESTA) o tripulante responsável pela operação e
manutenção de embarcação, em condições de segurança, extensivas à carga, aos tripulantes e Às
demais pessoas a bordo é chamado de:
(A) Imediato
(B) Comandante
(C) Armador
(D) Capitão
(E) Grumete
132 - Reincidente é aquele que repete a mesma infração num prazo máximo de:
(A) 30 dias
(B) 2 meses
(C) 4 meses
(D) 8 meses
(E) 12 meses
133 - A distância mínima que um barco motorizado pode se aproximar da praia ou de uma
plataforma de petróleo é respectivamente de:
(A) 100m e 200m
(B) 200m e 100m
(C) 200m e 500m
(D) 200m e 300m
(E) 300m e 100m
134 - Durante a inscrição de um barco novo seu proprietário obrigatoriamente deverá assinar
junto à Marinha um documento chamado de:
(A) termo de adesão
(B) Contrato de Inscrição
(C) termo de responsabilidade
(D) ata de arqueação
(E) termo de arqueação
135 - Aquele que apresta (prepara) um navio para trabalhar, contrata tripulantes, carga,
combustível, etc é chamado de:
(A) Amador
(B) Proprietário
(C) Comandante
(D) Capitão
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(E) Armador
BALIZAMENTO E SINALIZAÇÃO NÁUTICA
136 - No rádio VHF o canal utilizado para chamadas de socorro e emergência no mar é o:
(A) canal 8
(B) canal 16
(C) canal 10
(D) canal 12
(E) canal 14
137 - O sistema ou aparelho que emite um sinal na tela dos radares das embarcações e que facilita
a sua identificação é chamado de:
(A) RACON
(B) DELTA
(C) GPS
(D) NAVCAN
(E) INMARSAT
140 - O que pode ser usado na falta de apito a bordo de uma embarcação:
(A) som de auto falantes
(B) buzina ou sino
(C) radar
(D) ecobatímetro
(E) EPIRB
141 - As boias que indicam um quadrante ( norte, sul, leste, oeste) seguro onde o navegante deve
passar são chamados de:
(A) sinais laterais
(B) sinais de perigo
(C) sinais de águas seguras
(D) sinais cardinais
(E) sinais de canal profundo
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142 - O que deve exibir uma embarcação a vela que também está utilizando seu motor:
(A) 3 luzes brancas no mastro
(B) uma marca em forma de cone com vértice para baixo
(C) uma marca preta em forma de balão
(D) uma marca preta em forma de 2 cones
(E) bandeira Juliet.
143 - O que significa uma boia com cores brancas e encarnadas em faixas verticais:
(A) águas seguras
(B) águas restritas
(C) perigo isolado
(D) passar por boreste da boia
(E) águas seguras exceto debaixo da boia
144 - Qual a cor da boia e da luz desta boia que devo deixar pelo meu bombordo, quando entrando
no porto.
(A) vermelha
(B) verde
(C) amarela
(D) preta
(E) encarnada
146 - Indicar que as águas profundas estão no quadrante designado, indicar o quadrante seguro
para se navegar e delimitar a área em que o navegante deve se limitar a passar são os sinais
chamados de
(A) laterais
(B) especiais
(C) seguros
(D) cardinais
(E) transitórios
147 - Qual a cor da luz das boias de perigo isolado, águas seguras e sinais cardinais?
(A) vermelha (encarnada)
(B) amarela
(C) branca
(D) verde
(E) preta
148 - Como são numeradas as boias num balizamento de canal de acesso ao porto:
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(A) em ordem numérica, a partir da entrada do canal
(B) em ordem numérica, a partir da saída do canal
(C) em ordem alfabética, a partir do centro do canal
(D) em ordem alfabética, a partir da saída do canal
(E) em ordem numérica, números pares
149 - No balizamento de uma hidrovia interior os sinais “y” e o sinal “+” significam
respectivamente:
(A) bifurcação de canal e seguir pelo meio do canal
(B) perigo a frente e bifurcação de canal
(C) pouca profundidade e perigo
(D) bifurcação de canal e perigo isolado
(E) navegar junto a margem e pelo centro
150 - A boia ou baliza de perigo isolado, quando for luminosa terá, à noite, uma luz de cor:
(A) amarela
(B) vermelha
(C) verde
(D) branca
(E) azul.
152 - Quais os sistemas de balizamento existentes e qual a diferença entre eles? Qual o sistema
adotado no Brasil:
(A) Sistemas IALA A e sistema IALA B. A diferença estão nas cores dos sinais laterais. No
Brasil adotamos o sistema IALA B, que significa que os sinais laterais (boias laterais) terão cor
verde a bombordo e vermelho (encarnado) a boreste para quem entra no porto.
(B) sistemas IALA A e sistema IALA B. A diferença estão nas cores dos sinais laterais. No Brasil
e na América do Sul adotamos o sistema IALA A, que significa que os sinais laterais (boias
laterais) terão cor verde a bombordo e vermelho (encarnado) a boreste para quem entra no porto.
(C) sistemas IALA A e sistema IALA C. A diferença estão nas cores dos sinais laterais. No Brasil
e na América do Sul adotamos o sistema IALA C. que significa que os sinais laterais (boias
laterais) terão cor verde a bombordo e vermelho (encarnado) a boreste para quem entra no porto.
(D) sistemas IALA A e sistema IALA B. A diferença estão nas cores dos sinais laterais. No Brasil
e na América do Sul adotamos o sistema IALA B, que significa que os sinais laterais (boias
laterais) terão cor amarela a bombordo e preto a boreste para quem entra no porto.
(E) sistema IALA B e IALA C.
153 - Qual a cor da luz das boias laterais bombordo e boreste respectivamente:
(A) Amarela
(B) luz da mesma cor da boia (verde, encarnada)
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(C) luz de cor diferente da bóia ( amarelo, azul)
(D) luz intermitente
(E) luz intermitente verde
154 - O vão principal de uma ponte fixa, sob o qual deve ser conduzida a navegação, deve exibir
no centro, sob a ponte:
(A) uma luz vermelha intermitente
(B) uma luz rápida branca
(C) duas luzes verdes
(D) duas luzes brancas no vão central
(E) sinalização sonora
156 - Qual a cor das boias de balizamento que indica qual o quadrante que, a partir dele, temos
águas seguras:
(A) vermelho e preto
(B) vermelho e branco
(C) amarela e branco
(D) amarela e preto
(E) branca e verde.
158 - Como se chama o dispositivo usado no balizamento que emite um sinal na tela do radar e
que facilita a sua identificação:
(A) SART
(B) EPIRB
(C) RACON
(D) STELAR
(E) INMARSAT
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(D) no lado boreste de um barco subindo o rio
(E) depende da direção em que o barco navega
162 - As instruções para uso das boias, faróis, faroletes, etc e suas características posso encontrar
numa publicação chamado de:
(A) carta 12.000
(B) carta de faróis
(C) lista de boias e faróis
(D) lista de faróis
(E) lista de auxílios rádio
164 - As boias que delimitam as laterais de um canal ou canais preferenciais tem as cores:
(A) verde e/ou amarela
(B) verde e/ou preta
(C) amarela e/ou preta
(D) preta e branca
(E) verde e encarnada
165 - Uma boia ou baliza nas cores encarnado (vermelho) e preto, em faixas horizontais, podendo
ou não ter luz branca no tope, me indica que:
(A) perigo isolado com águas navegáveis ao redor dela
(B) águas seguras
(C) águas rasas
(D) águas profundas
(E) águas doce e navegável
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166- Ao sair do porto com sua lancha em direção ao mar aberto, você deverá deixar por boreste de
seu barco as boias laterais de cor
(A) encarnada (vermelha)
(B) verde e encarnada (vermelha)
(C) brancas
(D) verde
(E) preta e branca
167- Numa hidrovia interior você se depara com um placa branca contendo a letra H na cor
vermelha. Ela quer lhe indicar que você deve:
(A) seguir a margem direita da hidrovia
(B) seguir pela margem esquerda da hidrovia
(C) trocar de margem
(D) atracar o barco.
(E) seguir pelo centro da hidrovia
168 - A boia ou baliza de perigo isolado, quando for luminosa terá, à noite, uma luz de cor:
(A) amarela
(B) branca
(C) vermelha
(D) verde
(E) azul
169 - Numa hidrovia interior você se depara com uma placa branca contendo a letra X na cor
vermelha. Ela quer lhe indicar que você deve:
(A) seguir pelo meio do canal
(B) seguir pela margem direita
(C) trocar de margem
(D) bifurcação de canal
(E) trocar o turno do timoneiro
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172 - O vão principal de uma ponte fixa, sob o qual deve ser conduzida a navegação, deve exibir
no centro, sob a ponte:
(A) uma luz rápida, branca
(B) duas luzes encarnadas
(C) uma luz verde e outra vermelha
(D) uma luz amarela
(E) uma placa verde.
177 - Como indicamos um perigo isolado ainda não registrado numa carta náutica:
(A) balizamento dobrado, com dois sinais iguais
(B) balizamento simples, com sinal de mais (+)
(C) balizamento dobrado, com sinais diferentes
(D) sinalização simples, com sinal de menos (-)
(E) sinalização temporária
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178 - Qual o equipamento de salvatagem armazenado em um casulo fechado e que destina-se a
salvamento coletivo:
(A) boia circular
(B) balsa salva-vidas
(C) bote rígido
(D) bote inflável
(E) balsa rígida
182 -O que determina o tempo que uma embarcação leva para afundar:
(A) reserva de flutuabilidade e extensão dos danos (avarias)
(B) a quantidade de pessoas e peso a bordo
(C) a perícia dos tripulantes em salvar o barco
(D) a profundidade do local do sinistro
(E) a quantidade de pessoas a bordo
183 -O que o náufrago deve usar, durante o dia e durante a noite, respectivamente, para chamar a
atenção:
(A) foguete estrela vermelha e fumígeno
(B) dispositivo fumígeno e foguete pirotécnico
(C) foguete com paraquedas e fumígeno
(D) dispositivo luminoso e foguete pirotécnico
(E) megafone e rádio VHF
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(B) nadar por baixo dágua
(C) nadar por sotavento
(D) boiar e deixar se levar pela correnteza
(E) nadar para barlavento
185 - Qual a vida útil de uma balsa salva vidas e quando ela deve sofrer revisões periódicas:
(A) vida útil de 12 anos e deve ser revisada a cada 18 meses
(B) vida útil de 18 anos e deve ser revisada a cada 12 meses
(C) vida útil de 12 anos e deve ser revisada a cada 12 meses
(D) vida útil de 10 anos e deve ser revisada a cada 15 meses
(E) vida útil de 8 anos e deve ser revisada a cada 8 meses.
186 - Na hora de se adquirir coletes salva vidas para uma embarcação, devemos como principal:
(A) verificar a validade dos coletes
(B) verificar se são homologados pela DPC
(C) verificar se possuem boa qualidade
(D) verificar se possuem boa flutuabilidade
(E) a marca do fabricante
188 - O cabo que prende a balsa à embarcação só deve ser cortado quando:
(A) já estiverem todos embarcados na balsa e a embarcação começar afundar
(B) quando a embarcação estiver sido abandonada
(C) quando o comandante determinar
(D) quando o líder da balsa determinar
(E) quando se avistar um barco de socorro
189 - O colete e boia circular da classe II são fabricados preferencialmente para a área de
navegação:
(A) alto mar
(B) costeira
(C) oceânica
(D) interior
(E) fluvial
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(E) balsa salva-vidas
191 - Qual deve ser seu procedimento quando avistar alguém caindo na água:
(A) jogar um colete salva vidas
(B) lançar um foguete fumígeno
(C) pedir socorro em terra
(D) marcar no GPS a posição em que a pessoa caiu
(E) jogar uma boia circular e avisar quem está no comando para parar o barco
192 - Antes de ir para a balsa salva-vidas você avisou para alguém em terra sua posição onde
naufragou seu barco. O que deve ser feito agora:
(A) remar para terra com a balsa
(B) lançar um foguete pirotécnico
(C) lançar um foguete fumígeno
(D) afastar os tubarões
(E) lançar a âncora flutuante e não sair do local onde se encontra
193 - Qual a bandeira usada pelos navios e demais barcos quando em operação com
mergulhadores:
(A) Zulu
(B) Quebec
(C) Bravo
(D) Charlie
(E) Alfa
194 - Qual a quantidade de combustível que você deve abastecer seu barco antes de um passeio:
(A) Metade para ir e metade para voltar
(B)1/5 para ir, 1/5 para voltar, 1/5 para lubrificar e 1/5 de reserva
(C) tanques sempre cheios para aumentar a estabilidade
(D) tanque pela metade para aumentar a estabilidade
(E) 1/3 para ir, 1/3 para voltar e 1/3 de reserva
195 - Os compartimentos com líquidos devem estar sempre cheio ou sempre vazios, para
aumentar a estabilidade. A este efeito chamamos de:
(A) Efeito Liquidez
(B) Efeito de superfície livre
(C) Efeito de movimento dos líquidos
(D) Efeito Fluido
(E) Efeito de Arquimedes
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COMBATE A INCÊNDIO
197- Qual o grande inconveniente dos extintores de pó químico seco ( PQS):
(A) causa asfixia
(B) causam náuseas e vômitos
(C) causa destruição de instrumentos elétricos/eletrônicos
(D) super aquecimento do ambiente
(E) intermação
198 - Qual o tipo de extintor ideal para uso em motores náuticos e praças de máquinas:
(A) água pressurizada
(B) extintor de espuma
(C) CO2
(D) GÁS carbônico
(E) água gelada
199 - É correto afirmar, no tocante ao incêndio classe B, que ele deve preferencialmente ser
combatido com:
(A) água
(B) espuma
(C) pó químico
(D) CO2
(E) qualquer agente extintor
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(B) conduz eletricidade
(C) produz hidrogênio em contato com a rede elétrica
(D) apaga o fogo por abafamento
(E) causa corrosão
204 - O vapor de água também pode ser utilizado como agente extintor, neste caso ele combaterá
o fogo por:
(A) resfriamento
(B) quebra de reação em cadeia
(C) abafamento e congelamento
(D) Isolamento
(E) abafamento
205 - Para que possamos apagar o fogo precisamos eliminar um de seus 3 elementos.
Quando retiramos ou reduzimos o comburente, apagamos o fogo por:
(A) resfriamento
(B) quebra da reação em cadeia
(C) expurgamento
(D) abafamento
(E) extirpamento
207 - Qual o símbolo utilizado nos extintores para aqueles destinados a incêndios classes C e D
respectivamente:
(A) círculo azul e estrela vermelha
(B) círculo azul e Estrela amarela
(C) estrela azul e triângulo amarelo
(D) quadrado vermelho e círculo verde
(E) quadrado azul e círculo vermelho
209 - Qual a razão da retirada do mercado dos extintores de incêndio com halon:
(A) não eram eficientes nos incêndios classe B
(B) causavam corrosão nos barcos
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(C) difíceis de ser encontrados no mercado
(D) destroem a camada de ozônio
(E) causavam asfixia.
210 - Uma reação química simples, geralmente uma oxigenação entre combustível e oxigênio
(comburente) é chamado de:
(A) explosão
(B) reação em cadeia
(C) combustão
(D) advecção
(E) condução
213 - Qual é o tipo de extintor que deve ser virado com a tampa para baixo antes de ser acionado:
(A) extintor de espuma
(B) todo e qualquer extintor
(C) gás carbônico
(D) pó químico (PQS)
(E) água pressurizada
214 - Quais os cuidados adicionais que devemos ter com os extintores de CO2:
(A) mantê-los em local arejado
(B) evitar o contato direto do jato com a pele e os olhos
(C) evitar o contato com pessoas alérgicas
(D) lança-lo na extremidade das chamas
(E) não usá-los em incêndios elétricos
215 -Qual o extintor ideal para combate a incêndio nos consoles de navegação:
(A) extintor de água pressurizada
(B) extintor de CO2
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(C) extintor de espuma
(D) extintor de pó químico
(E) extintor de halon
218 - Como se chama o método de extinção de incêndio que visa baixar os níveis de oxigênio para
menos de 16%:
(A) resfriamento
(B) abafamento
(C) tamponamento
(D) quebra da reação em cadeia
(E) sucção
PRIMEIROS SOCORROS
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(D) ferimento
(E) traumatismo
222 - Quando o corpo humano perde calor mais rápido do que pode produzir chamamos de:
(A) hipocondria
(B) hipotermia
(C) hiperpirexia
(D) hemostasia
(E) hipotireoidismo
223 - Como deve ser imobilizado um braço e um pé em uma pessoa com fratura:
(A) o pé na posição mais natural possível e o braço dobrado
(B) o pé voltado para baixo e o braço esticado
(C) o pé voltado para cima e o braço dobrado
(D) o pé na posição natural e o braço esticado
(E) com o remo do barco
228 - Contatando-se os traumas a seguir numa só vítima devemos cuidar destes traumas na
seguinte sequência:
(A) parada cardíaca, hemorragia, envenenamento e afogamento
(B) hemorragia, parada cardíaca, afogamento e envenenamento
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(C) parada cardíaca, afogamento, hemorragia e envenenamento
(D) afogamento, parada cardíaca, envenenamento e hemorragia
(E) afogamento, hemorragia, parada cardíaca, envenenamento
231- O que poderá ter uma pessoa afogada na água salgada e água doce respectivamente:
(A) hipotermia e edema pulmonar
(B) edema pulmonar e hiperpirexia
(C) hipotermia e hemólise
(D) edema pulmonar e hemólise
(E) hipotermia e inchaços
234 - O que deve ser feito num afogado que não esteja respirando:
(A) deitá-lo de lado, limpar sua boca de objetos que obstruam sua respiração e realizar a
respiração boca a boca
(B) deitá-lo em decúbito ventral e massagear o peito
(C) deitá-lo em decúbito dorsal e aplicar massagem cardíaca
(D) deitá-lo de lado e fazer o mesmo vomitar
(E) induzi-lo a dormir
235 - Quando não for possível aplicar a respiração boca a boca por qualquer motivo podemos
ventilar a vítima:
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(A) pelo nariz
(B) pelo ouvido
(C) com massagem cardíaca
(D) através de murros na boca e nariz
(E) aplicar medicamentos adequados
239 - O que deve ser feito de imediato com vítimas de choque elétrico:
(A) aplicar massagem cardíaca
(B) afastá-lo da corrente com o uso de material isolante
(C) aplicar massagem cardíaca e respiração boca a boca
(D) tratar primeiro das queimaduras
(E) tratar primeiro a parada respiratória
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242 - Uma pessoa que passou longo tempo em ambientes muito aquecidos poderá ser vítima
de:
(A) insolação
(B) intermação
(C) hipotermia
(D) hemostasia
(E) hemodiálise
243 - As queimaduras causadas pela excessiva exposição ao frio intenso são chamadas de:
(A) queimadura de primeiro grau
(B) queimadura de segundo grau
(C) queimadura de terceiro grau
(D) geladura
(E) queimadura de quarto grau.