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JOINVILLE - SC
2011
RICARDO IRAN FERREIRA
JOINVILLE, SC
2011
RICARDO IRAN FERREIRA
BANCA EXAMINADORA
Orientador: ________________________________________________________
Esp. Profº. José Carlos Vieira
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
Membro: ________________________________________________________
Esp. Profº. Dieter Neermann
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
Membro: ________________________________________________________
Mestre Profº. João Miguel R. dos Santos
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
ALBERT EINSTEIN
RESUMO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 12
1.1 JUSTIFICATIVA..................................................................................... 12
1.2 OBJETIVO ............................................................................................. 12
1.3 METODOLOGIA DO TRABALHO ......................................................... 13
2 GERENCIAMENTO .................................................................................. 14
2.1 SIGNIFICADO DO GERENCIAMENTO ................................................ 14
2.2 CARACTERÍSTICAS DO GERENTE .................................................... 15
2.3 RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA E CONSTRUTIBILIDADE ........... 15
2.4 QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL................................................ 16
2.5 TECNOLOGIA PARA O GERENCIAMENTO ........................................ 17
2.6 GERENCIAMENTO EM OBRA.............................................................. 19
2.6.1 Gerenciamento na fase de planejamento ........................................... 19
2.6.2 Planejamento de longo, médio e curto prazo ..................................... 20
2.6.3 Gerenciamento na fase de execução ................................................. 21
2.7 PLANOS DE AÇÃO ............................................................................... 25
2.8 CONFLITOS DO GERENCIAMENTO ................................................... 26
3 GERENCIAMENTO DA EXECUÇÃO EM ALVENARIA ESTRUTURAL . 28
3.1 NOÇÕES SOBRE ALVENARIA ESTRUTURAL .................................... 28
3.2 IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS ........................................ 29
3.3 TERRAPLENAGEM............................................................................... 31
3.4 FUNDAÇÕES ........................................................................................ 33
3.5 PILOTIS ................................................................................................. 34
3.6 PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE EQUIPES ............................. 35
3.7 EXECUÇÃO DA ALVENARIA ............................................................... 39
3.7.1 Execução da primeira fiada ................................................................ 40
3.7.2 Elevação das paredes ........................................................................ 41
3.7.3 Grout .................................................................................................. 42
3.8 LAJES.................................................................................................... 42
3.9 ESCADAS ............................................................................................. 43
3.10 INSTALAÇÃO HIDROSANITÁRIA E INCÊNDIO................................... 44
3.11 INSTALAÇÃO ELÉTRICA, TELEFONE E TELEVISÃO ........................ 44
3.12 INSTALAÇÃO DO GÁS ......................................................................... 45
3.13 ESQUADRIAS ....................................................................................... 46
3.14 REVESTIMENTO .................................................................................. 46
3.15 REVESTIMENTO CERÂMICO .............................................................. 48
3.16 SACADA E CHURRASQUEIRA ............................................................ 48
3.17 COBERTURA ........................................................................................ 49
4 CONTROLE DA QUALIDADE ................................................................. 51
4.1 CONTROLE TECNOLÓGICO ............................................................... 51
4.1.1 Controle tecnológico do concreto ....................................................... 51
4.1.2 Controle tecnológico dos blocos de concreto ..................................... 52
4.1.3 Controle tecnológico da argamassa estrutural ................................... 52
4.1.4 Controle tecnológico do aço ............................................................... 53
4.2 CONTROLE DOS SUPRIMENTOS ....................................................... 53
4.3 CONTROLE DA EQUIPE DE OBRA ..................................................... 54
4.3.1 Mestres, almoxarifes, estagiários ....................................................... 54
4.3.2 Mão de obra ....................................................................................... 54
4.4 CONTROLE DO RESULTADO FINAL .................................................. 55
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 57
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVO
2 GERENCIAMENTO
Nos últimos anos a construção civil tem sido muito exigida em termos de
qualidade, através de programas de certificação e de melhoria da qualidade tanto
em produtos como em processos. Os mais comuns são os certificados da ISO9001 e
desde 1995 o certificado de qualidade do PBQPH (Programa Brasileiro de Qualidade
e Produtividade do Habitat), sendo o nível A o mais desejado. Além de todas as
exigências voltadas para a qualidade de produto final, também são levadas em
conta a segurança e a higiene no ambiente de trabalho, incluindo as prescrições da
NR 18 – Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção Civil
(1977).
Estas certificações impõem uma forma de alcançar um produto com total
qualidade que alcance todas as expectativas do cliente final. Caso o cliente não
receba um bom produto final ou algum produto em desacordo com as normas
técnicas brasileiras, elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), tem ele todo o respaldo do Código de Defesa do Consumidor (1990), que
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Este planejamento é feito pela maioria das construtoras, mesmo que seja de
maneira informal. É muito grande o risco de insucesso executar um empreendimento
sem pelo menos este planejamento.
O gerente deve fazer uma programação de suas ações, devendo esta ser
repassada para a equipe de forma clara e objetiva: é necessário definir o que fazer,
como fazer, por quanto fazer e quando fazer. Conforme mostrado na figura 06.
O que fazer: descrever a ação ou atividade que será executada.
Como fazer: Descrever os procedimentos que devem ser cumpridos para a
perfeita realização do programado, são analisadas várias alternativas para a
execução, sendo aquela que mais se aproximar dos objetivos será a escolhida.
Por quanto fazer: Analisar o quanto será despendido levando em conta o
esforço e o material gasto, bem como uma margem de incerteza.
Quando fazer: Estabelecer uma data marco para a realização do planejado,
analisando a complexidade da tarefa, a disposição e qualificação da equipe e a
disponibilidade de equipamentos.
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Diretor Administração
A implantação do canteiro de obras deve ser muito bem pensada, pois ela é
responsável por fornecer uma boa estrutura aos funcionários, uma grande
velocidade ao fluxo de materiais e uma adequada estocagem aos produtos.
Para o dimensionamento do layout é necessário prever, mediante o porte da
obra e o prazo, a área necessária para a implantação do canteiro e a quantidade de
funcionários. Para que não haja perda de tempo e dinheiro no futuro, deve-se
projetar uma instalação que necessite de mínimas mudanças durante o decorrer da
obra. Além disso, são relevantes outros fatores, tais como:
- reduzir ao máximo a distância entre o local de armazenagem do produto
e o local de sua aplicação
- evitar cruzamento de materiais, principalmente em locais estreitos
- possibilitar uma fácil descarga de materiais
- prever a locação de banheiros e refeitórios em locais não muito
próximos a bancadas de carpintaria, armação ou qualquer outro local que
seja necessário a utilização e EPI’s específicos.
A boa implantação do canteiro de obras é fator essencial para um bom
gerenciamento da obra. Caso o estudo do layout do canteiro seja feito com cautela e
tomando todas as medidas necessárias, a obra transcorrerá de uma forma boa sem
causar eventualidades devido ao seu meio físico, porém caso contrário, diariamente
ocorrerá algum tipo de problema sendo necessários ajustes para chegar a um
arranjo que forneça velocidade para a produção da obra.
Na figura 07 abaixo, é mostrado o layout do canteiro da obra em estudo,
neste caso foi possível alugar o terreno ao lado da obra o que acarretou uma área
maior e conseqüentemente maior velocidade a obra.
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3.3 TERRAPLENAGEM
caminhões ao sair da obra, caso estejam muito sujos é necessário lavar os pneus
para que não haja contaminação da rua.
3.4 FUNDAÇÕES
(3.1)
O local da cravação deve ser bem conferido para que não haja
excentricidades. Caso seja constatada alguma dúvida quanto à confiabilidade do
gabarito, no caso de algum equipamento ter batido na tabeira e a movimentado, é
necessária a conferência de todos os pontos e, caso seja detectada alguma
irregularidade, os pontos devem ser remarcados com o auxilio da estação total.
Após a finalização de uma série de estacas devem ser verificadas as
excentricidades e passado ao engenheiro responsável pelo projeto estrutural para
que analise os deslocamentos, caso existentes, e tome alguma medida se
necessário.
3.5 PILOTIS
ainda não havia sido executado. Uma das etapas da execução da cortina é a sua
impermeabilização e drenagem, conforme esquema da figura 12.
Para essa etapa, devido não ser um serviço costumeiro para os operários de
obra, foram necessários vários treinamentos com a equipe que estava executando o
serviço além de um maior controle.
em uma das equipes, pois atrasará o início do serviço, o que comprometera todas as
etapas posteriores.
Cada etapa mostrada na figura acima requer um tempo distinto para o início e
finalização em cada andar. No Apêndice B verificamos o tempo de execução de
cada etapa, além de observarmos os fluxos de serviços de um andar para o outro
conforme o passar do tempo, em dias corridos, na obra.
Na obra em estudo, devido ela possuir dois blocos pode haver alternância,
entre as equipes de um bloco para o outro, por exemplo, enquanto está sendo
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3.7.3 Grout
3.8 LAJES
3.9 ESCADAS
Para que possa ser obtida uma perfeita execução da parte elétrica é
indispensável que o projeto elétrico tenha sido compatibilizado com o de alvenaria
estrutural, para não ocorrerem situações em que no projeto o ponto elétrico está
localizado no grout ou entre a junta de dois blocos sendo necessário o corte dos dois
blocos ou a alteração da cota de projeto.
Existem duas técnicas distintas para chumbar as caixinhas: uma é montar
uma central para corte das caixinhas nos blocos e no momento do assentamento do
bloco, colocá-lo na posição em que pede o projeto, esse procedimento é mais
complicado para o bloqueiro, pois exige uma maior atenção para o assentamento
dos blocos sendo facilitada a execução de erros. Outra opção é após a execução da
parede demarcar, com auxilio de tinta ou giz, o local onde será executado o ponto
elétrico. Antes da concretagem é necessário que sejam passadas as mangueiras
corrugadas, é necessário verificar se todas as caixinhas estão alimentadas, ou seja,
se a mangueira corrugada está chegando em todos os pontos conforme o projeto,
como pode ser observado na figura 20.
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3.13 ESQUADRIAS
3.14 REVESTIMENTO
último andar até o primeiro, devido ao alto controle executado pelo gerente a
espessura do reboco é sempre muito pequena. O revestimento é executado em
balancins metálicos e para a segurança os pedreiros devem estar fixados na linha
de vida presos com o trava quedas e cinto de segurança, todo este processo é
observado na figura 21.
3.17 COBERTURA
4 CONTROLE DA QUALIDADE
*Na tabela acima foi desconsiderado a área e o tempo para execução da fundação e pilotis
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS