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P1 h]
Curva da
Resistividade
x
Distancia P2 h2
Estratifjca~o
da Resistividade
_d doSolo
100 1 10 100
32 I R [Ohms]
PotM
P2
5760 1 Potenciais de
Gráfico de Passo e
Resisléncia da Malha Toque
241'" x
n° de Hastes Padm
16 2880
1440
Tadm
n° de hastes
10 12 16
o
1 2 3 4 5 6 7 8
n" de divlsoes da malha
9 10 11 12 --
\. Officil'\C\ de M}:'diC\ Editora Ltda. ~~
ISBN BS-B623S-91-6
dados:
~':r&';i-~ ,.;,::¡~ - (011) 253-2741 ír~~o ~c~
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-..tim. r¡ ~S. ~
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~ RIP / ANSI J~l~n~l~ ~.~
Técnicas de
Aterramentos
Elétricos
Cálculos,
projetos e
Softwares para
Aterramentos Elétricos
0ffici~a de Mydia
Editora Ltda.
r ...
Bibliografia. atenciosamente,
<i>
-
prefácio da 1a edi9ao - 1995
{Obs: este textofoi atualizado onde aplicável para a 2a edi~iio.J
<ii>
<iii>
o livro foi dividido em 6 partes lógicas: a parte I trata desde os cálculos conteúdo
até a medi9ao dos resultados, sempre com o cuidado de apresentar um
embasamento teórico para as fórmulas e procedimentos; a parte II trata do projeto
dos sistemas de aterramento: materiais utilizados, objetivos, considera90es
necessárias e, inclusive, desenhos básicos e especifica9ao de materiais (também
disponíveis no disquete anexo);a parte III procura responder as perguntas mais
.I!. parte 1: Teoria e Cálculos
frequentes; a parte IV traz o manual do usuário do software TecAt II; a parte V,
exemplos de projetos completos, desde um aterramento simples até urna malha de . introdm;ao
introdu9ao, 1
grandes dimensoes e a parte VI apresenta um glossário com explana90es mais
precisas de cada termo. o computador nos cálculos e projetos de aterramentos, 2
Embora todos os esfor90s tenham sido efetuados para entregar um . 1 -Necessidade de aterramento
produto completo e sem erros, nao existem softwares sem "bugs", assim como nao o que é aterramento?, 3
existem livros sem en-atas. Consulte, no diquete, o arquivo LEIAME.TXT para surto s em linhas de for9a (alimenta9ao), 3
eventuais atualiza90es que nao estavam disponíveis na data de fechamento desta surto s em linhas de transmissao de dados, 3
edi9ao. descargas atmosféricas (raios), 4
blindagens, 4
Agradecemos antecipadamente as sugestoes que nos forem enviadas para seguran9a contra choques elétricos, 4
o aprimoramento do presente trabalho. curto-circuito fase-terra, 4
. -
3 Resistividade do solo
composi9ao do solo e resistividade, 13
estratifica9ao da resistividade do solo, 15
resistividade aparente, 24
resistividade equivalente, 25
estratifica9ao em tres ou quatro camadas, 26
estimativa simplificada da resistividade, 26
<v>
<iv>
· 5 -Malhas de terra para subesta~oes · 10 - Considera~oes construtivas
tipos de correntes para aterra, 53 dimensoes do terreno, 86
correntes de curto-circuito fase-terra, 54 resistividade do solo, 87
cálculo de tensoes de toque e passo e da resistencia pelo IEEE-80, 56 custo e prazo da obra, 87
dimensionamento dos cabos, 61 manuten~ao e expansao, 88
possíveis melhorias no projeto, 63 corrosao do a~o e cobre dentro do concreto, 88
contomando ou rompendo os limites do IEEE-80, 64 corrosao de haste de a~o revestida de cobre, 88
corrosao: conectores x solda, 89
· -
6 Medi~ao da resistencia de terra facilidade de escava~ao e crava~ao, 89
método usual, malhas grandes, solo nao uniforme, 65
instrumentos, 70 · -
11 O valor da resistencia de aterramento requerido para cada caso
necessidade de medi~ao, 71 instala~oes elétricas de baixa tensao, 90
periodicidade das medi~oes, 71 computadores, 90
telecomunica~oes, 91
média e alta tensao, 92
fi parte II - Projetos raios e outras cargas impulsivas, 92
cabos, 74
conectores, 74
· 13 -Documenta~ao
Documenta~ao do projeto
do projeto, 125
solda Exotérmica, 74
po~o de inspe~ao, 76
po~o de aterramento, 76
fi parte III - Perguntas e Respostas
· 8 -Tratamento do solo
durabilidade, 77 · 14 - Respostas as perguntas mais frequentes
corrosao, 77 Cálculos, 127
eficiencia, 77 Normas, 128
tratamento cilíndrico ao longo do comprimento da haste, 78 TecAt-II e RSOLO-II, 130
tratamento com um hemisfério ao redor da cabe~a da haste, 80 Materiais, 131
valetas para cabos horizontais e coroa circular ao redor da haste, 82 Medi~oes, 132
folclore e realidade do tratamento do solo, 83 Malhas, 133
<vi> <vii>
1111. parte IV: Manual dos Softwares TecAt-II e RSOLO-II 1111.
Bibliografía
Bibliografia, 205
. 15 - Manual do usuário: software TecAt-II
Introdu~ao, 137
Upgrades e Licen~a de Uso, 137
Opera~ao geral do software, 137 1111.Apendice A - disco 2 - Acesso a OMOL e SUDorte
Arquivos, 143 On-Line
Edi~ao, 145
Estratifica~ao, 148 Apendice A, 209
Cálculos em 1 ou 2 camadas (solo homogeneo e estratificado), 150
Gráficos e desenhos, 162
Acesso a Teoria, 163
Help, 163
Opera~ao em conjunto cl Windows (tm), 164
<viii> <ix>
Técnicas de Alerramentn.v Elélricos
Conteúdo da Parte 1:
· Introdu~ao
· 1 - Necessidade de aterramento
· 3 - Resistividade do solo
· -
6 Medi~ao da resistencia de terra
<x>
Técnica.f de Aterramento.f Elétrico.f
Parte 1: Teoria e Cálculo.f
introdu<;ao
Alguns erros (aqui sao erros mesmo, nao desvios) que ternos encontrado
nas instala90es de aterramento verificadas sao realmente primários, como utilizar
hastes profundas para solos com segunda camada de resistividade maior que a
primeira, ou outras varia90es do mesmo tema, como cravar dezenas de hastes
</>
Parte 1: Teoria e Cálculos Técllicas de Aterramelltos Elétricos
curtas num solo onde a camada menos resistiva encontra-se a urna profundidade
1
1 - Necessidade de aterramento
malOr.
<2> <3>
Parte 1: Teoria e Cálculos Técnicas de Aterramentos Elétricos
Instala~6es elétricas em geral apresentam materiais metálicos nao Os sistemas mais comuns sao o TN - em vários sabores - e o TI, ainda
energizados como meio de evitar contato das pessoas com partes energizadas, tais utilizado por algumas concessionárias.
como barramentos de quadros elétricos, interior de equipamentos, etc. Contudo, se
houver urna falha no isolamento destes sistemas os operadores / usuários estarao
sujeitos a choques elétricos, com o consequente risco para as pessoas. O
· 2.1 -Sistema TN (inclui TN-C, TN-S, TN-C-S)
aterramento é utilizado para assegurar que o potencial das partes metálicas Toda corrente de falta fase-massa é urna corrente de curto-circuito. Existe
aterradas fique sempre abaixo do nível dos potenciais perigosos, garantindo assim
um ponto de alimenta~ao diretamente aterrado ligado as massas através de um
a prote~ao das pessoas.
condutor de prote~ao.
· curto-circuito fase-terra · usando TN - S como exemplo
O curto-circuito fase-terra em redes elétricas provoca desbalancemento do Quando há um curto-circuito fase / carca~a metálica de um equipamento
sistema trifásico, sobrecarga nos equipamentos e cabos da rede, comprometendo a aterrado, o percurso da corrente será:
seguran~a da rede elétrica e dos operadores e usuários. Para que haja um
desligamento do trecho da rede afetado, é necessário que a corrente que circula Fase ~ carca~a ~ fio PE ~ neutro do transformador, ver Fig 2.1.
pelo curto-circuito seja superior ao valor de opera~ao dos disjuntores ou fusíveis
de prote~ao. O aterramento do neutro de transformadores e massas metálicas Pode-se observar que nao há resistencias de aterramento no percurso da
fornece um caminho de baixa impedancia para a corrente de curto, possibilitando corrente de curto-circuito, havendo somente as resistencias dos condutores fase e
a opera~ao da prote~ao. terra e a impedancia do transformador (desprezando a resistencia do
»
curto-circuito). O valor da corrente de curto-circuito será:
1cc-- R¡¡+Rft+Ztr
Vrn
[F21. ]
<4> . <5>
--I
Parte 1: Teoria e Cálculos Técnicas de Alerramenlo.f Elélrico.f
A rigor, necessitarÍamos dos valores das resistencias dos fios fase e terra e As correntes de falta fase-massa sao inferiores a urna corrente de curto,
da impedancia do transformador para um cálculo preciso. Para urna estimativa, porém suficientes para gerar tensoes perigosas. Existe um ponto de alimenta<;ao
podemos considerar que os circuitos de alimenta<;aosao dimensionados para urna diretamente aterrado, mas as massas entao ligadas a eletrodos de aterramento
queda de tensaDda ordem de 5% do valor nominal, portanto a impedancia total do distintos dos da alimenta<;ao.
curto-circuito é da ordem de 5% da impedancia da carga nominal do circuito, ou
colocado sob outra forma, a corrente de curto será da ordem de 20 vezes (1/0,05) a Quando há um curto-circuito fase / carca<;ametálica de um equipamento
corrente nominal do circuito. aterrado o percurso da corrente será:
Supondo que o disjuntor ou fusÍvel esteja corretamente dimensionado, o Fase ~ carca<;a ~ fio PE ~ resistencia de aterramento das massas ~
tempo de abertura será da ordem de 01 ciclo ou 16 ms para disjuntores com resistencia de aterramento do neutro ~ neutro do transformador, ver Fig 2.2.
disparo eletromagnético, garantindo urna interrup<;aorápida do curto-circuito e
protegendo qualquer pessoa que estivesse tocando na carca<;a do equipamento Pode-se observar que, agora, há duas resistencias de aterramento no
naquele momento. percurso da corrente de curto-circuito, mais as resistencias dos condutores fase e
terra e a impedancia do transformador (desprezando a resistencia do
Ressaltamos que o valor da corrente de curto-circuito nao depende do curto-circuito). O valor da corrente de curto-circuito será:
valor da resistencia de aterramento para as configura<;oesTN-S, TN-C ou TN-C-S.
1 - Vrn [F2.2]
figura 2.1 - sistema TN-S cc - Rf¡+Rjt+Ratm+Ratn+Ztr
< 7>
Técnicas de Aterramento.~ Elétricos
Parte 1: Teoria e Cálculos
<8> <9>
Parte 1: Teoria e Cálculos Técnicas de Aterramentos Elétricos
Quando urna corrente de falta Icc(ou um raio) é descarregada para a malha de urna corrente através das duas pernas, que geralmente é de menor valor e nao é
de aterramento, ternos urna eleva<;ao do potencial em tomo do eletrodo, tao perigosa quanto a tensao de toque, porém ainda pode causar problemas,
formando-se entao um gradiente de queda de tensao cujo ponto máximo está no dependendo do local e da intensidade.
eletrodo e o ponto mínimo é o potencial zero, num local a urna distancia infinita.
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A resistividade é bastante sensível ao teor de umidade do solo até um tifura 3.3 - varia~iíoda resistividade da á!!ua com a concentraciío de al!!unssais
resistividadc do solo
valor de 20%; aumentar a umidade acima deste valor provocará varia<;6esmenores
[ Q.m
na resistividade, conforme pode ser observado na figura 3.2 (NBR-7117):
15 a 20 %, dependendo
do solo
teor de sais (%]
· heterogeneidade do solo
teor de umidade [%J Finalmente, a composi<;aodo solo nao é homogenea ao longo do terreno;
podemos ter um vale formado por deposi<;aode material trazido por um rio, em
· presen~a de sais cima de urna rocha vulcanica, próximo a urna falha vertical produzida pela
movimenta<;aode placas subterráneas, etc.. Como é impraticável "mapear" o corte
transversal do terreno, costuma-se aproximá-Io para um modelo matemático que
Outro fator que influencia muito a resistividade é a quantidade de sais
traduza o problema de forma computável e com precisao aceitável.
presentes no solo. Convém ressaltar que a resistividade da água pura é quase
infinita, ou seja, a água seria um isolante perfeito caso nao contivesse sais que,
através da ioniza<;ao,permitem a condu<;aode correntes elétricas. No gráfico da · 3.2 -Estratifica~ao da resistividade do Solo
figura 3.3, pode-se ver a influencia de alguns sais adicionados, isoladamente, a
água; num solo real, há urna mistura de sais, conforme o local do terreno e sua Necessitamos do valor da resistividade do solo para o projeto de malhas
"história". de aterramento, devido aos requisitos de valores máximos para a resistencia da
malha, tensao de passo e de toque.
< 14 >
< 15>
Parte/: Teoria e CálculoJ TécllicaJ de AterramelltoJ ElétricoJ
'11
111
h = infinito P
p = 132 g.m 2 \1/
2 2v
< >
< 2u >
Na figura 3.4, representamos o solo por urna primeira camada com Consideremos P = 1>(x) o potencial gerado por urna haste a urna distancia
resistividade de 830 Ohm.m e profundidade de 2.5 metros e urna segunda camada
x. O potencial de cada haste de medi~ao será:
de resistividade 132 Ohm.m e profundidade infinita.
A diferen~a entre o método de Wenner e o de Schlumberger é que o de figura 3.6 - esquema de medi¡;:1ioda resistividade do solo através de quatro eletrodos
Wenner tem as hastes separadas por urna mesma distancia d, enquanto que no de igualmente espac;:ados(Wenner)
terrometro
Schlumberger a distancia entre as hastes de potencial costuma ser menor do que a
distancia entre a haste de potencial e a de corrente. Podemos dizer que o método
de Wenner é um caso particular daquele de Schlumberger, com v = e u = 34, 4
ou:
+
)
fll
rjJ(x)= 4/t (~
jXf
1
Jx2+4p2
eletrodo$
onde:
figura 3.7
E=J4+(tYeF=Jl+(ty
Erro (%)
No TecAt-II foi utilizada a fórmula F 3.6, visto que os desvios em relayao ¡' 25.00
a F 3.7 para as distáncias entre hastes comumente utilizadas sao bastante pequenos 20.00
(vide a seguir); caso seja necessário, pode-se acessar diretamente o programa 15.00
10.00 -F3.5 n.61
RSOLO-II (veja capítulo 16), onde está implementada a fórmula F 3.7, porém I
Para melhorar o cálculo desta resistividade aparente, calculamos o valor 1.Construir a curva da resistividade pontual pap , dada por:
da resistencia da própria malha em solo estratificado através das fórmula citadas
no capítulo 4. A rela9ao entre as duas resistencias é um novo N' que, multiplicado Pap(d) = 2
Pup(2d)+pu..(d)
~
Parte/: Teoria e Cálculos
21CLR
[F 3.14]
P = Ln(1f )-1
onde:
p : Resistividade estimada em Ohm.m
R : Resistencia da haste em Ohms.
L : Comprimento da haste efetivamente enterrado (m).
d : Diíimetro da haste (m).
Observamos que, embora este método seja eficiente para solos uniformes,
no caso de solos estratificados poderá introduzir erros importantes no valor
estimado da resistividade, e, mesmo para solos uniformes, só deve ser utilizado
para pequenas malhas, tais como triíingulos com 3 hastes ou similares.
<26>
....
Técnicas de Aterramento.~ Elétricos
4 - Resistencia de Aterramentos
· Hastes e Cabos
Os eletrodos de aterramento mais comuns sao as hastes e os cabos. Neste
capítulo, veremos como calcular o valor da resistencia de aterramento destes
eletrodos. As malhas de subesta~6es serao tratadas no capítulo 5.
O potencial gerado por esta fonte em um ponto Po em Xo,yo, Zoé dado por:
pl I
v=-4" (-+-:-
r r
]
) [F 4.1]
r= .¡(X-XO)2+(y-yo r +(Z-ZO)2
[F 4.2]
figura 4.2
figura 4.1 - fonte po~tual de corrente em sistema tri-dimensional
y
-z
x
~ ~
~ ~ x
z -~~
Po
---~~~~--~~~ ,~
Po
Zo .J--'-'-"""''''-
-' __-~-_J---'-
Z 2:0 .,, J.J--
<28>
< 29>
Técnicas de Aterramell10s Elétricos
Parte 1: Teoria e Cálculos
RlI = R12= Rp : Resistencia própria da haste, dada por F 4.9. tabela4.2- Variaao da Resistenciade hastesem linha
R2I = R22 = Rm : Resistencia mútua entre as hastes. com a distanciaentrehastes
V: Potencial nas duas hastes (iguais).
1: corrente total injetada nas duas hastes. figura 4.4
11, h corrente em cada haste.
R2h = 1::
/--
_ RI'+R..
2 [F 4.14] 1.5
1.3
o valor da resistencia mútua entre as hastes é calculado a partir de F 4.9,
a
fazendo a igual distancia entre as hastes. 1.1
0.9
Generalizando, podemos dizer que a associa9aoentre N hastesdo mesmo
a
tipo é igual somatória da resistencia própria de 1 hastee das resistencias mútuas 0.7
entre as hastes da associa9aodividida pelo número total de hastesN; se tivermos
hastesiguais, o número de combina90es de resistencias mútuas possíveis será: 0.5 DIL
0.25 0.5 0.75 1.5 2 3
M = N(N-I)
2
1
onde: Neste item, detalharemos as fórmula usadas para calcular a resistencia de
cabos enterrados no solo.
Rah : Resistencia da associa~ao de N hastes
p : resistividade do solo Utilizaremos o mesmo método aplicado para o cálculo da resistencia de
Lh ,d : comprimento e diametro da haste hastes. O cabo é representado por urna linha de corrente horizontal, com
N : Número de hastes em paralelo comprimento L e profundidade P, paralela ao eixo X e com início em x=Oe y=O,
x : Razao aspecto =maior lado / menor lado do retangulo como mostrado na Fig. 4.5.
KI = 1,41-0.04.x fator de corre~ao
A: área delimitada pelas hastes. figura . 4.5
Para calcularmos o valor da resisténcia do cabo faremos Zo= P, yo=a = raio x : razao aspecto definida em F 4.16.
do cabo e integraremos Xode O até L para obtermos o valor médio do potencial L",
sobre a superfície do cabo, daí, dividindo por 1teremos: a= .fA
)+ arcsenh(h )+
Xh
= pl JP+Lh arcsen h(-¡;- Conforme abordagem proposta por Dawalibi [I2J, a figura 4.6 mostra as
4nLeLh P [ + arcsenh( L<,~Xh
) + arcsenh( ~h) ]dz reflexoes de urna fonte de corrente pontual, análoga aquela discutida no início do
[F4.24] item 4.1, situada na primeira camada em x, y, z :
onde:
Le = comprimento do cabo
o potencial gerado pela fonte pontual 1 no ponto Po em Xo, Yo, Zona
Lh = comprimento da haste
primeira camada será agora:
c= Jy~+(p+Z)2 onde:
1'2-1'1
A situa~ao será semelhante aquela descrita na obten~ao da fórmula F 4.19, K=1'2+1'1
exceto que integraremos na dire~ao de z, desde O até o comprimento da
haste.Devido a sua complexidade, com oito termos de funcoes Ln e arctangente, 2 2 2
Rehm = 1- Vch
rn_=./(X-~O)2+ (y-yO r +(2nH-z-zo)2
<38> <39>
Parte 1: Teoria e Cálculos Técnicas de Aterramentos Elétricos
figura 4.6 - reflex6es de urna fante pantual na prirneira camada -Fonte na camada 1 e ponto na 2
-Fonte na camada 2 e ponto na 1
-2nH->z
u. I'~ -Fonte na camada 2 e ponto na 2
-2nH --.......
Este estudo foi feito por Heppe [13l, ao calcular resistencias mútuas entre
-2nH+z IJ2+ cabos. Apresentaremos as fórmula básicas destes potenciais utilizando a fórmula F
4.26 como referencia, como x e y sao constantes durante as reflex5es, z indicará a
-2H-z u-u.l't_ profundidade da fonte e Zoa profundidade do ponto calculado:
-2H .. -.. -.. --..........
A fun~ao F será definida como:
-2H+z 1'1.
F(u) 1 2 [F 4.27]
J <x-xo)2+(y_yO ) +(U)2
->z
2nH->z
V 12 = Pl(~:K)I (F(z - Zo) + F(z + Zo) + I.Kn[F(2nH + Z - zo) + F(2nH + Z + zo)])
u 12>Ii_
. 4.2.1 Hastes em solos estratificados 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,1
H (m) 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
Tagg [lOJ apresenta urna fórmula para hastes na primeira camada: Tagg 118,0 85,6 67,5 56,0 47,9 50,8 46,2 43,9 42,4 41,4 40,6 39,9
TecAt 109,5 79,4 62,7 52,1 44,7 44,3 43,2 42,0 41,1 40,4 39,8 39,3
1'1
([ ( ) -1 ] +Ln=1TLn (.!!{!--1))
4L 00 Kn .!!{!-+I
o termo entre colchetes representa a resistencia de urna haste de o gráfico da figura 4.7 mostra o comportamento dos valores na transi~ao
comprimento L e raio a, tal como a fórmula F 4.11 de solo uniforme, enquanto L=H.
que a somatória representa a resistencia adicional das imagens.
figura 4.7 - comparativodas fórmulas
Esta fórmula é urna simplifica~ao muito útil para cálculo da resistencia R(Q)
com haste na primeira camada, desde que o comprimento da haste seja menor que 120
0,95 vezes a profundidade H da primeira camada. Mostraremos a seguir a fórmula
completa para este caso utilizada pelo programa Tec-At:
100
Definimos a fun~ao F(x):
80
Rhl = i~L ([ Ln( ~L) - 1] + L:¡ K; (F(2nH + 2L) + F(2nH - 2L) - 2F(2nH)) ) 20
[F 4.33]
o H(m)
o programa Tec-At calcula a resistencia de urna haste cravada em O 1 2 3 4 5 6
qualquer profundidade, penetrando ou nao na segunda camada, sem usar
aproxima~6es.
Podemos observar que, quando a profundidade da primeira camada se
Tagg prop6e a seguinte fórmula para hastes penetrando na segunda aproxima do comprimento da haste, a fórmula de Tagg se afasta do valor correto
camada: da resistencia, evidenciando o limite de sua aplicabilidade.
cálculo devido a sua extensao, mas ela terá forma semelhante a da fórmula F 4.19, H H-h..
com P sendo refletida 2nH vezes na somatória, tal como mostrado em F 4.27. P = fA ' se P l < P2 , ou p = fA ' se P l > P2
l
Segundo Tagg, a resistencia adiconal de um cabo colocado na primeira Kr = 1+ % L:':I Knq/( q). c = Ln( ~ H ). -- 2
Para obter o valor da resistencia total do cabo deve ser somada o valor da
resistencia em solo uniforme de resistividade p. dada por F 4.19 ou F 4.20.
· 4.2.3.2- Malba de bastes na primeira camada
Nahman propoe a seguinte fórmula:
O cálculo de resistencia de cabos em duas camadas está disponível no
programa TecAt, supondo que o cabo se encontra na primeira camada, caso típico
de aplicayoes reais de projeto. Rahl = 2:2hN(Ln(8~h)-1+~ KIKp( JN -1 rJ [F 4.37]
· 4.2.3 -Associa~oes de cabos e bastes Os termos sao descritos em F 4.16 (para solo uniforme).
Os cálculos de resistencia de hastes e cabo em linha serao calculados . 4.2.3.3 - Malba de bastes atingindo a segunda camada
pelas fórmulas individuais de cabo e haste existentes no Tec-At, tal como feito
para solo uniforme. Neste caso é introduzido um fator de correyao K' p devido ao contato da
haste com duas resistividades diferentes:
Para associayoes de cabos e hastes formando malhas, utilizaremos como
base as fórmulas desenvolvidas por Nahman [14J e [15J, estendendo a aplicayao [F 4.38]
das fórmulas de Schwarz para solo uniforme. Rahl2 = 2:¿hN(Ln( 8~u) -1 ) + n:/x KI (O)K~( JN - 1)2
<44> <45>
Parte 1: Teoria e Cálculos
Técnicas de Aterramentos Elélricos
RmchI2 = :L (Ln( ~I ) +N) + :2clKI (0)( a _ 2~J) ) [F 4.39] figura 4.8 - histograma de desvio da fórmula
N"Casos
Tal como em solo uniforme, a resistencia da associac¡:ao de cabos e hastes
será entao: 2250
2100
1950
RacRahl2-RmchÍ2 1800
Rch 12 = Rac+Rah 12-2Rmch12 [F 4.40] 1650
1500
1350
A utlilizac¡:ao das fórmulas para hastes por leitores da la edic¡:ao 1200
evidenciou que as fórmulas 4.37 e 4.38 apresentam erros elevados para valores de 1050
900
K > 0,9 e com o trecho da haste na segunda camada pequeno. 750
600
Para resolver este problema, desenvolvemos urna fórmula baseada no 450
300
conceito de resistencia mútua exposto em 4.1.2 - Hastes em paralelo, calculando o 150
valor da resistencia própria da haste e da resistencia mútua utilizando a fórmula F o
4.33: <= -35 (.30;.251 (.20;.151 (.10;.51 (0;51 (10;15)
(-35;-30) (-25;-20) (-15;-10) (-5;01 (5;10) > 15
Eno (%)
Rnh = R1h+(N-I),Rm.Kc
N
retangulo variando de 1 a 5, distancia entre hastes variando de metade do Quando a corrente descarregada pela malha é originada por raios, quer por
comprimento da haste até 04 hastes por retangulo, comprimento da haste de 3 m a descarga direta quer pela operác¡:aodos pára-raios de linha do sistema elétrico, a
9 m, altura da primeira camada variando de 1 m a 16 m e fator de reflexao corrente assume urna forma denominada corrente de impulso, caracterizada por
variando de -0,9 a 0,9, gerando um total de 3822 configurac¡:6esdiferentes. um tempo de subida TI e por um de queda ao meio valor T2. A Fig. 4.9 mostra
urna forma de onda típica de impulso.
As resistencias destas configurac¡:6esforam calculadas com um programa
que utiliza o método dos momentos com potencial médio, baseado nos trabalhos A amplitude Ip e o tempo de subida TI sao os parametros mais
de Dawalibi, e comparadas com o resultado da fórmula. A figura 4.8 mostra um importantes para a resposta da malha, pois a amplitude determina a existencia de
histograma dos erros: disrupc¡:aono solo, enquanto que o tempo TI, variando típicamente entre 1 e 10 J..I.s,
é muito menor que os 16 ms de um ciclo de corrente da rede de energia de 60 Hz,
Erro (%) = 100 (1 _ Rf6rmulu
R(.orreto
'\
J tomando a indutancia da malha importante.
<46>
< 47>
Parte 1: Teoria e Cálculos Técnicas de Aterramentos Elétricos
onde:
'\ 0.692 Para cálculo do raio equivalente da malha, usa-se o raio de um disco com
R¡ =O,263Eos( E:s2 ) ¡-O.308. [F 4.46] a mesma área da malha, ou:
o valor de P20será dado por F 4.44 -p/ impulso aplicado no canto da malha:
K = 0,6 - 0,025 .d
P20=0,01289 c = 0,08
Para 1 = 5 x Icr = 3,76 kA, usando F 4.46 teremos: a Fig. 4.10 mostra o significado das variáveis.
Z¡ = Roe+0.333[F 4.50]
Em todos os cálculos anteriores nao foi considerada a indutancia dos
eletrodos; veremos agora o caso de malhas grandes, onde devido a grande Como exemplo, calcularemos a impedancia sob impulso de urna malha de
quantidade de material no solo, nao há disrup~ao, e, particularmente para o caso 40 x 50m, com 10 retículas de 4 x 5m, cabo de 50 mm2,profundidade de 0,5m,
de malhas reticuladas, a indutancia nao é mais desprezível. resistividade de 100 ohm.m, para um impulso de corrente com TI = 21ls
figura 4.10
. .. .. .. .
. -.: .
. .,
.d . :b
. .Y.
.. .. .. .. .. ..
x=a/b
.:4 .a ~.
< 52 >
L.
Técnicas de Aterramentos Elétricos
< 53>
Técnico.\' de Alerramenlos Elélricos
Parte 1: Teoria e Cálculos
Estas correntes podem ter valor bastante elevado, da ordem de até 100 kA,
porém com dura<;ao de algumas dezenas de microsegundos. ------.
le
c)Correntes de sobretensoes de chaveamento descarregadas através do Ponto de curto
pára-raio de linhao
Estrutura
Estas corrente tem valor inferior ao das descargas, porém duram mais Aterrada
tempo, tipicamente da ordem de 1000 microsegundos. Ie~
figura 5.2 - Corrente passando da malha para aterra Por "homogenea", entende-se aqui que, realizadas as medir;oes pelo
método de Wenner (vide capítulo 3), encontram-se valores de resistividade onde,
entre o máximo e o mínimo valor, nao existe diferenr;a maior que 30%, ou seja:
--+ JlnJáx-JI
mi. .100::; 30
le Ponto de curto
Neste caso, define-se resistividade média como a média aritmética das
resistividades medidas.
Estrutura
Aterrada
~le T,afa ~L-LJ
5~ Quando a condir;ao acima nao for satisfeita, mas p, > pz e, ainda, a
profundidade da primeira camada (h,) é maior que a profundidade da malha, ou
seja, a malha encontra-se enterrada totalmente na primeira camada, pode-se
Malha de terra utilizar p, como resistividade média pois, neste caso, estamos
+--
superdimensionando a malha; se, ao contrário, p, < pz, entao o cálculo pelo
le
Corrente le retorna para a subestar;ao alimentadora IEEE-80 estará subdimensionado, e precaur;oes maiores deverao ser tomadas.
5.3 Cálculo de tensoes de toque e passo e da resistencia da malha I Corrente de falta que flui para a malha, A
r resistividade média, W.m
Vamos utilizar o método aproximado de cálculo apresentado na norma
rs resistividade do revestimento do solo, W.m
IEEE-80, edir;ao de 1986 (re-impressa em 1991 com mínimas modificar;oes), por
ser de fácil execur;ao, aplicável a modelos computacionais simples e rápidos e, hs . espessura do revestimento do solo, m
principalmente, por ser um método utilizado universalmente, ao menos como t tempo de atuaC(áoda proteC(áo,s
estimativa inicial. Convém lembrar que muitas instalar;oes no Brasil seguiam a h profundidade da malha de cabos, m
edir;ao de 1976 do IEEE-80, já bastante superada; recomendamos revisar o projeto d
dessas malhas pela edir;ao mais recente da norma. diámetro dos condutores, m
A área total da malha, m2
5.3.1 Limites do método aproximado do IEEE-80 D espaC(amentoentre cabos, m
n n° de condutores numa direC(áo
Além de pequenas aproximar;oes no desenvolvimento do modelo e de suas
L comprimento total de condutores, m
fórmulas, o que nos leva a alguns limites práticos de utilizar;ao, a principal
limitar;ao do IEEE-80 refere-se ao uso de urna resistividade homogenea, o que Le comprimento total de cabos, m
dificilmente é encontrado na prática. Lh comprimento total de hastes, m
tabela 5.1 - dados necessários para o cálculo da malha
< ,tí "> <57>
Parte 1: Teor¡a e Cálculos Técnica.f de Aterramentos Elétricos
O fator Ki, utilizado tanto por Em quanto por Es, é dado por: onde:
Ki = 0.656 + 0.172 . n
ps = resistividade do material da superfície, .o..m
[F 5.3]
ts = tempo de dura~ao do choque, s
Cs = fun~ao de hse k
O fator Km, utilizado no cálculo de Em, é calculado por: obs: Cs = 1 para solo sem revestimento (brita)
I D2 (D+2.h)2 h
Km = T.1r.[]n ( 16.h.d+ 8.D.d - 4.d )+7<;'K¡¡] 8
]
n n.(2.n-1) [F 5.4] Para solos com camada protetora de pedra britada ou outro material, Cs
foi determinado experimentalmente e fornecido na forma de um gráfico na norma
onde: IEEE-80; num estudo mais recente, Thapar[20J sugere urna aproxima~ao analítica
com bons resultados para hs variando de Oa 0.3 metros e k de Oa -0,98:
K¡¡ = 1 para malhas com hastes no perímetro efou nos cantos
K¡¡ = (2.~)2In para malhas sem hastes ou apenas com hastes internas e = ill_
l-k ~nO-k) tan-1 (1dl
b "\¡ - o, 21 .k2(e-7h- e-30h) [F 58]
.
Ressaltamos que a existencia de urna camada fina de revestimento já é 5.4 Dimensionamento dos cabos
suficiente para reduzir bastante o perigo das tensoes de passo e toque, pois
funciona como um meio semi-isolante entre os pés e o solo mais condutor. Assim, Urna malha de terra é formada, essencialmente, por cabos, hastes e
toma-se importante conhecer o valor correto da resistividade do material (brita, conectores. Para assegurar a confiabilidade da malha durante a vida útil da
etc.) que está sendo utilizado; embora o valor clássico nos exercícios de aplica9ao instala9ao, devemos dimensionar adequadamente a bitola e o material dos cabos,
seja de 3.000 12.m, encontra-se material com resistividade desde 1.000 até 5.000 conectores e hastes.
12.m,o que pode significar urna grande diferen9a nos cálculos.
Os critérios principais sao:
5.3.4 Roteiro de cálculo: Resistencia da malha
- capacidade de condu9ao de corrente: os materiais devem suportar as
Como primeira aproxima9ao, podemos come9ar com a resistencia de um correntes que circularao pela malha sem sofrer danos;
disco metálico a profundidade zero, com área igual a da malha: - corrosao: os materiais devem ter vida útil longa no terreno em questao;
PrK
- resistencia mecanica: os materiais devem suportar os esfor90s mecanicos
R=4.yA [F 5.9] provocados pelas correntes e ainda aqueles associados a movimenta9ao de terra
durante obras, tal como impacto acidental de ferramentas.
onde:
R = resistencia da malha Os aspectos de corrosao serao abordados na parte de projetos, de forma
p = resistividade média que veremos agora a capacidade de transmissao de corrente e a resistencia
mecanica.
A = área da malha
5.4.1 - Critério térmico
Mas, como a malha nao é sólida e sim reticulada, podemos incluir um
termo de corre9ao:
Os dados determinantes para este cálculo sao o valor da corrente de curto,
-P.. rK + P..
R -4.yA o tempo de desligamento da prote9ao e o material do condutor.
L [F 5.10]
O IEEE-80 recomenda a seguinte fórmula para bitola mínima do condutor:
onde L é o comprimento total de cabos enterrados; é fácil notar que, para
L tendendo a infinito, ou seja, com tantos cabos que a malha "vira" urna placa, tcarpr104
voltamos a F 5.9, visto que o termo plL tende a zero. TCAP
A =1. [mm2] [F 4.12]
No entanto, como as mal has estao enterradas e nao na superfície, devemos
incluir a influencia da profundidade da mesma:
(
ln l+Tm-Ta
.Ko+Ta )
onde:
TCAP = 4.184. c. d
R =p[t + J2~.A (1 + I+h~ )] [F 5.11]
1: corrente de curto [kA]
te: tempo de dura9ao do curto (atua9ao da prote9ao) [seg.]
O software TecAt-II, no cálculo SUBESTA<;ÁO (vide capítulo 15) , T m:temperatura máxima permitida do material [0C]
utiliza a fórmula acima e também as fórmulas desenvolvidas no capítulo 4, T a: temperatura ambiente [0C]
levando em conta, dessa forma, a estratifica9ao do solo em duas camadas, ao invés
de considerá-Io homogeneo. Tr:temperatura de referencia para o material [0C]
<Xo:coeficiente térmico da resistividade do material a O °C
ar: coeficiente térmico da resistividade do material em Tr
<60>
< 61 >
TécnícaJ de AterramentOJ ElétrícoJ
Parte f.oTeoría e CálculOJ
Como outro exemplo, para corrente de curto de 5 kA, com tempo de 1 seg
pr: resistividade do material em Tr [¡.tQ.cm]
e usando solda exotérmica, teremos:
Ko: 1 / ar
e: calor específico [cal/g¡OC] A = 3.76.5 = 18.8 mm2.
d: densidade [g/cm3]
Observamos que este valor se aplica ao cabo de interligac;ao entre a
Esta fórmula substitui com vantagens a fórmula de Onderdonk, utilizada carcac;a do equipamento onde ocorreu o defeito e a malha pois, assim que a
na edic;aoanterior (1976) do IEEE-80. corrente chega a malha, haverá distribuic;ao da mesma através dos cabos em
paralelo. Caso nao se conhec;a a divisao da corrente, ou simplesmente se queira
Exemplo: para o cobre com tempera meio duro, usado em cabos, teremos, total seguranc;a no dimensionamento, utiliza-se o valor calculado para toda a
para Ta =40°C e Tr =20°C: malha.
~ = 0.004274
<Xr= 0.00381 5.4.2 - Resistencia mecanica
pr = 1.7774
Ko = 233.97 Este critério depende da experiencia do projetista com o local da
TCAP = 4.184. c. d = 3.422 instalac;ao,tipo de mao-de-obra empregada e condic;oesfuturas de manutenc;ao.É
O valorde Tm , máximatemperaturapermitida,dependerádos materiaise comum, por exemplo, encontrar-se cabos cortados por ferramentas manuais, como
conectores utilizados. O IEEE recomenda: picaretas.
a) para evitar recozimento do cabo ou no caso de se utilizar conector com Sugerimos utilizar valores maiores ou iguais ao obtido com o
cavilha de bronze, usar T m=250 0c. dimensionamento térmico, com urna bitola mínima de 50 mm2 para os cabos
b) para conexoes feitas por brazagem convencional, T m= 450°C. enterrados.
c) para conexoes com solda exotérmica (preferível), Tm = 950°C.
5.5 Possíveis melhorias no projeto
A tabela 5.2 mostra o valor de A [mm2/kA] para os tres valores de Tme
para t=0.5 s e t= 1s, para cabos de cobre nu. É possível melhorar os resultados dos cálculos acima de diversas formas,
entre elas:
Tm
te 250 450 950 uso de hastes adicionais
0,5 4,28 3,37 2,66 indicado no caso de solo estratificado no qual P2< PI. principalmente se a
1 6,06 4,77 3,76 haste penetrar na segunda camada mais condutora, onde o efeito pode ser
tabela 5.2 surpreendente; mas, se P2> PI. o efeito pode até ser inverso; evidentemente, o uso
de hastes tem mais efeito na periferia da malha, onde se encontra a regiao crítica
Por ~xemplo, se nao quisermos recozimento do condutor, para um valor do projeto.
de corrente de 31.4 kA durante 0.5 seg., solicitado em Eletropaulo[25J, a bitola
mínima será: aumento da área da malha
melhora sempre o resultado, independentemente do solo, embora possa
A = 4.28.31.4 = 134.4 mm2. estar limitada pelo espac;o disponível, principalmente em subestac;oes em área
urbana; atentar para o possível fato de complicac;oesem caso de impulsos - vide
Neste caso devemos utilizar a bitola imediatamente superior, ou seja, 150 capítulo 4.
mm2.
< 63>
<62 >
Parte 1: Teoria e Cá[cu[o.f
<64>
Técnicas de Aterramentos Elétricos
~
C .
~
l. crava-se urna pequena haste, onde será injetada urna corrente, a urna distancia
suficiente (C);
2. crava-se outra haste, intermediária e alinhada entre o eletrodo e a haste da
corrente (P)
3. mede-se a tensao na haste intermediária
4. divide-se a tensao obtida na haste intermediária pela corrente injetada,
obtendo-se o valor da resisténcia de aterramento Rx.
Convém explicar melhor o que seja urna distancia suficiente, visto ser esta
a origem de muitas dúvidas e erros em medi~6es. Os terrometros (vide abaixo)
vém, geralmente, com cabos para os eletrodos de corrente e de tensao, onde o de
<65>
Parte 1: Teoria e Cálculos Técnicas de Aterramentos Elétricos
tensaD é metade do de corrente; muitos operadores simplesmente esticam os r : raio do hemisfério equivalente do aterramento
cabos, cravam as hastes e fazem a leitura, o que é totalmente errado! r e : Distancia da haste de corrente ao centro elétrico da malha.
P : Distancia da haste de potencial ao centro elétrico da malha.
A primeira considera~ao importante diz respeito a distancia que o eletrodo
de corrente deve ser cravado. Costuma-se fazer referencia a máxima dimensao do A resistencia correta de um hemisfério de raio r é :
sistema de terra; por exemplo, numa malha de 30 x 40 metros, a maior dimensao P
será de 50 metros (a diagonal do retangulo); estima-se urna rela~ao entre esta Re = 21lr
dimensao e o hernisfério equivalente do aterramento, para que o eletrodo de
corrente esteja afastado o suficiente para nao haver interferencia significativa com daí podemos escrever:
o aterramento. A partir de rela~oes consideradas válidas, obtem-se, de urna tabela,
I I I '\
a distancia mínima procurada. Convém notar que esta distancia deve partir do
centro geométrico da malha, o qual nem sempre é fácil de se determinar.
P P
(
I I 1'\
R = 21lr+ Z; - C-r- p +"GP ) = Re + Re - f-I - f + f-f ( }
Se fizermos variar a distancia P desde zero até a distancia onde foi fazendo f = e e .f =p , teremos, dividindo por Re:
cravado o eletrodo de corrente e medirmos a resistencia em cada ponto, teremos
urna curva do tipo mostrado na figura 6.2 (mais a frente). Pode-se observar, para :c = 1 - ( e~l + * - e~p )
urna distancia suficiente do eletrodo de corrente, um patamar quase plano, que é o .
valor da resistencia procurado. Na prática, o valor de e deve ser grande, da ordem A expressao entre parentesis é a diferen~a entre o valor correto e o
de 30.r, quando será formado o patamar. Como é difícil encontrar espa~o medido. Para urna medi~ao ideal, este valor deve ser zero, portando resolvendo a
disponível para medi~ao, devemos buscar formas mais práticas de medi~ao, mas equa~ao em rela~ao ap obtemos:
sem cometer erros durante a medida.
Tagg [lOJ fez diversos estudos sobre hernisférios equivalentes, Podemosobservarque, se e = f » 1 entao p será dado por:
conc1uindo que o raio do hemisfério equivalente é aproximadamente igual a
metade do maior comprimento da malha. Faremos estudos baseados no raio deste
hemisfério equivalente. p=f(-1+J1+4(1)2 )=f( J5 -1 ) = O,618c[F 6.3]
N o esquema da Fig 6.1, a resistencia medida é Portanto, para urna medi~ao correta do valor da resistencia, devemos
colocar a haste de potencial a urna distancia do centro da malha igual a 61,8% da
R=:f..1 distancia da haste de corrente.
onde 1 é a corrente injetada e Va tensaD medida. Para chegarmos a este valor, consideramos que c»l, a tabela abaixo
mostra o valor de P em percentual de e pra vários valores de c, bem como o erro
o valor de R teórico é dado por: cometido no valor da resistencia se usarmos P =O,618.C - ver tabela 6.1.
P I I I 1'\ Assim, para usarmos a regra de 61,8 % para P, devemos ter e >10 para
R
= Z; (r - C-r- P + c-p } [F6 .1] que tenhamos erros aceitáveis na medi~ao.
onde:
p : resistividade do solo.
< 66> < 67>
Parte 1: Teoria e Cálculos Técnicas de Aterramento.r Elétricos
e =C/r P=%C Erro em P % Erro em R % A princípio este problema seria resolvido facilmente, pois podemos
3 66,7 7,9 -16,7 1 utilizar a Tabela 6.1, obtendo o valor de P correto para a medida. Contudo, por
5 64,3 4,1 -5,01 exemplo para c=5, teremos problema em estimar o valor correto do hemisfério
10 63,0 1,9 -1,11 equivalente e a posiyao do centro elétrico da malha. Para valores pequenos de c,
estas sao as maiores fontes de erro.
20 62,4 0,9 -0,26
tabela 6.1 Estudamos dois métodos, elaborados por Tagg [lOJ e Romano [16J, que
tentam compensar estes erros através da mediyao do potencial em trés pontos,
Para pequenos aterramentos, tal como os utilizados em descidas de O,4.C, 0,6.C e 0,8.C. A partir dos valores R(, Rz e R3, o valor correto é calculado
pára-raios e terras de CPD's, teremos r menor que 5m, daí C deverá ser maior que através da fórmula:
50m. Este valor ainda é possível de realizar na prática, nao havendo problemas
Re= R¡K¡ +R2K2 +R3K3
para mediyao, porém, para grandes malhas com r da ordem de 20 a 50m, teremos
problemas em encontrar espayo disponível.
Os valores dos coeficientes K¡sao:
Assim, se usarmos 50 metros para o eletrodo de corrente, devemos usar
KI Kz K3
30.9 metros para o de tensao. Para malhas grandes, veja item específico a seguir.
Tagg -1,3350 3,0407 -0,7057
6.1.1.1 - Malhas Grandes 0,6809 0,15
Romano 0,1667
Se a distancia do eletrodo de corrente nao for suficiente, teremos, como tabela 6.2 - coeficientes para mediyao de malhas grandes
consequéncia, que a curva nao apresentará um patamar definido - vide figura 6.2.
Os coeficientes usados por Romano com C=5.r permitiram calcular o
figura 6.2 - curvas para diversas distancias do eletrodo de corrente valor correto da resisténcia de aterramento com erro de -3,3 %, enquanto que os
de Tagg calcularam com erro de +6,2 %.
Resistencia
Para valores de C/r maior que 10, os métodos sao equivalentes.
c=20 c=40
6.1.2 - Solo náo uniforme
R carreta
A mediyao da resisténcia de aterramento em solo de duas camadas difere
¡ ..--. .... .... .. .. ..........- .....
da mediyao em solo uniforme devido as reflexoes dos eletrodos na segunda
camada.
\
Patamar quase plano
Dawalibi ({17J e [18]) estudou este caso para pequenos e grandes
eletrododos de aterramento, concluindo que a posiyao correta da haste de
potencial depende do tamanho do eletrodo, da profundidade da primeira camada,
da distancia da haste de corrente e do fator de reflexao.
Distancia
Estas dependéncias múltiplas dificultam um cálculo direto do valor de p,
de forma que sugerimos ao leitor interessado no assunto consultar as referéncias
indicadas.
70
0,5
0,4
0,3
0,2
~
0,1
k = 00
65
60
¡ -¿,I
-0,2
-0,3
-0,4
55 -0,5
-0,6
-0,7
50 -0,8
'k. -0,95 -0,9
45 -0,95
HID
0.0001 0.001 0.01 0.1 10 100 1000 10000
. 6.2 -instrumentos
figura 6.4 - terrometro
6.3 - necessidade da medi~ao
10 ----------
:¡¡¡¡::::
1) .... i t
ver Inv ver Inv vcr inv
92 93 94
oS
Caso o valor ultrapasse o especificado no projeto (neste caso, 10 1'2),
convém revisar o projeto da instala~ao.
< 72> 1
Parte 11: Projetos TéClliUlJ de AlerralllClllo,f Elélrico,\'
7 - Componentes e Materiais
"
Hastes
Embora um eletrodo vertical possa ser elaborado com qualquer metal que
nao sofra corrosao e que tenha resistencia mecanica suficiente para ser cravado no
solo, no Brasil utiliza-se quase que exclusivamente as hastes de acrocobreado,
com os tubos e barras de acrogalvanizado ocupando um distante segundo lugar.
Podem ser usadas também as barras de cobre macicroou de acroinoxidável, porém
estas duas nao tiveram aceitacraono Brasil.
o cobre tem urna dupla funcrao:no topo da haste, facilita urna ligacraonao
galvanica com o cabo de interligacrao;já no solo, atua como protecrao do acro
contra corrosao. A recomendacraomundial especifica urna espessura de camada de
cobre de, no mínimo, 254 11m;no entanto, também sao fabricadas hastes com 12
11mou menos. O mercado até cunhou os termos "alta camada" e "baixa camada",
respectivamente. Como, externamente, nao é fácil de distinguir urna da outra, as
de baixa camada proliferaram bastante. O problema é que, já na hora de cravar no
solo, um revestimento pequeno é facilmente arrancado por qualquer pedra que
esteja no caminho; mesmo que o solo fosse isento de pedras, a corrosao
incumbe-se de destruir a lamina de cobre depositado. Na hora da entrega da obra,
é feita a medicraoda resistencia de terra e tudo vai bem; um ou dois veroes depois,
a haste já se encontra bastante corroída e a resistencia sobe bastante. Embora a
haste de alta camada custe bem mais, em termos relativos, do que a de baixa
camada, a diferencrano custo absoluto total da instalacraoé bastante pequena, nao
havendo qualquer razao, mesmo económica, para utilizar material inferior, visto
que, depois de corroído, terá de ser substituído, com custos totais maiores que
numa primeira instalacrao bem feita. De qualquer forma, a nova norma
NBR-/357//33j obriga a utilizar o revestimento de 254 11m.
< 73>
Parte 1/: ProjetoJ TécnicaJ de AterramentoJ ElétricoJ
Conectores
. Solda Exotérmica
Po~o de inspe~ao
Cap. 8 - Tratamentodo solo
Serve para tornar acessível (e localizável) um sistema de aterramento, seja
para medi~óes ou inspe~ao periódica. Se for um modelo hermético, pode ser
também utilizado para proteger urna liga~ao por conectar, evitando a corrosao Algumas aplica~óes exijem valores baixos de resistencia de aterramento,
deste. da ordem de alguns Ohms, mesmo com urna pequena área disponível para a
coloca~ao dos eletrodos. Se o solo apresenta resistividade elevada, os eletrodos
Atualmente sao fabricados modelos em plástico e concreto, embora, na convencionais nao permitem alcan~ar o valor da resistencia especificado, ou o
fazem a um custo muito elevado.
prática, também sejam utilizados po~os de inspec;ao improvisados com tubos de
PVC branco (tipo esgoto) de 150 ou 200 mm de diiimetro, o que é urna solU/¡:ao
rápida e barata, porém de baixa qualidade e durabilidade. Nestas condi~óes, urna solu~ao económica é o tratamento do solo, que
consiste na utilizac;ao de meios químicos para reduzir o valor da resistencia de
Po~o de aterra mento aterramento.
No caso de pequenas áreas e/ou alta resistividade do solo, pode-se o princípio de funcionamento consiste, essencialmente, na reduc;ao da
conseguir melhorar o aterramento (vide Parte 1) através de urna haste profunda, resistividade do solo na regiao ao redor do eletrodo de terra, através da adi~ao de
eventualmente com a adic;aode um tratamento do solo. um material adequado, e, como a resistividade do solo original é elevada, o
resultado final corresponde a um "aumento" virtual do diámetro do eIetrodo
As op~óes sao: original, reduzindo-se, consequentemente, o valor da resistencia de aterramento.
haste embutida em concreto
haste envolvida em po~o de gel ou bentonita Os critérios principais para projeto do tratamento sao: durabilidade,
corrosao e eficiencia.
haste tubular perfurada, com gel interno
· Corrosao
O tratamento nao pode ser ser agressivo para os materiais dos eletrodos de
terra, pois isto provocará a destruic;ao dos eletrodos com o tempo; este fator deve
ser investigado cuidadosamente nos preparados comerciais. A bentonita nao corrói
os materiais normalmente empregados em aterramento.
< 76 >
· Eficiencia
< 77 >
Parte 11: Projetos Técnicas de Aterramentos Elétricos
figura 8.1
Se definirmos a rela~ao entre a resistencia do eletrodo depois do
tratamento em rela~ao ao valor inicial como medida da eficiencia, teremos que,
quanto menor esta rela~ao, melhor será a eficácia do tratamento. É importante que (a) (b)~
a medi~ao do valor da resistencia seja feita algumas semanas após o tratamento,
pois os métodos de prepara~ao sempre envolvem uso de água, de forma que
qualquer medi~ao feita logo após o tratamento apresentará valores artificialmente
menores que o valor em regime normal, devido a presen~a da água.
~
Para ilustra~ao, examinaremos o tratamento de urna haste de aterramento L
de 3 m de comprimento e 3/4 " (19 mm) de diametro, tratada com bentonita
formando um cilindro de k vezes o diametro da haste, por toda a extensao da
haste. Pe
Utilizaremos as fórmulas desenvolvidas para aplica~oes com concreto por
Fagan e Lee [37J, aplicáveis também a outros materiais.
L (D)
_.-------------
o conceito básico é que a resistencia de um eletrodo imerso em um
material com resistividade p¡, que por sua vez está inserido em outro meio com
resistividade pe , é equivalente a soma da resistencia do eletrodo no meio Pi mais a
A Tabela 8.1 mostra os valores obtidos para o tratamento de urna haste de
resistencia de um eletrodo com dimensoes do meio p¡ imerso no meio pe.. 5/8" e 3m de comprimento, usando bentonita, admitindo urna resistividade média
para a bentonita de 20 .Q.m, k é a rela~ao D/d, E é a eficiencia do tratamento em
Exemplificando para dois casos típicos de tratamento mostrados na Figura
porcentagem, definida em fun~ao da resistencia inicial Ri e da resistencia final Rf
8.1, a e b, teremos: como:
· Tratamento cilíndrico ao longo do comprimento da haste. E (%)= 100 1- ( %)
Rh = ¡~LLn( ~ ) + ¡~L[Ln( ~ ) - 1 ] [F 8.1] o gráficoda figura 8.2 permite visualizar melhor o comportamento da
eficiencia.
figura 8.2
50.0
/¡ Rh'1 = 2nro
p.
+ p¡
2nr. - p¡
2nro = 2nr.
p¡
+ I
(
2nro pe -
A resistencia do trecho da haste (L-ro) fora do tratamento será:
Pi
'\
J
40.0
/~~j Rhe = 2n(L-ro)
p. I Ln 8(L-ro) '\ -
I ( d J I l
A resistencia mútua entre o hemisfério e o trecho externo da haste,
~.o+~~
considerando urna densidade de corrente do hemisfério Jh = 2;r2 será:
20.0
f~"
x -x- 100
pe ---ó- 500
-+-2000
Rm = 2n(~~ro)Ln( ;;, J
I
10.0
A resistencia final da haste com o tratamento hemisférico será, entao:
Rhe.Rhi-Rm2
0.0 I I I i k Rhif - Rhe+Rhi-2Rm [F 8.2]
5 10 20 40
A tabela 8.2 mostra a eficiencia do tratamento para vários valores de
resistividade do solo e diámetros do hemisfério:
· Tratamento com um hemisfério ao redor da cabe~a da haste
ro
re = Lnrx~o J-l
< 80> < 81>
Parte 11: Projetos Técnicas de Aterramentos Elétricos
E(%)
entanto, O cálculo da melhora obtida nao é tao simples, e as indica<;:oes dos
40.00 fabricantes de aditivos sao desenvolvidas na base de tentativa e erro.
35.00
. Folclore e realidade do tratamento do solo
30.00 -x- 100 Como visto acima e experimentado na prática, o tratamento do solo só
pe -+-500 "funciona", ou seja, somente produz resultados satisfatórios, quando o terreno é
25.00 -O- 2000
bastante mimoNao adianta tratar um terreno de baixa resistividade.
9 - Concreto:eletrodos embutidos e uso da Ainda para o caso da funda9ao com sapatas, é recomendável e, em alguns
armadurade reforgocomo eletrodo de casos obrigatório, realizar urna interliga9ao das mesmas, seja através de urna viga
aterramento tipo baldrame nao estrutural, um cabo enterrado ou mesmo através da ferragem de
urna laje próxima.
resistividade do solo
10 - Considera90es construtivas
Quando ternos urna segunda camada com resistividade mais baixa
. introdu~ao - caso típico quando da existencia de um len~ol freático, a vantagem está na
utiliza~ao de hastes mais profundas; ao contrário, quando ternos urna camada de
A seguir, iremos verificar as variáveis mais comuns num projeto solo bom sobre rocha, será preferencial utilizar urna malha horizontal.
de aterramento. Note-se que todos os itens sao interdependentes, de modo que, ao
avaliar um deles, devemos necessariamente manter os demais constantes. A o caso mais crítico aqui é o de antenas de telecomunica~ao ou
decisao final para um projeto particular será feita com base no balanceamento torres de linhas de transmissao instaladas no alto de montanhas rochosas, as vezes
dessa variáveis, sendo impossível definir urna fórmula geral. engastadas mesmo na rocha. Nao é possível cravar hastes, e descer com um cabo
I pela encosta do morro aumenta consideravelmente a impedancia do sistema.
dimensoes do terreno Nesses casos, o melhor a fazer é proceder a urna equaliza~ao fina de todo o
sistema e cavar valas horizontais para instalar eletrodos horizontais de baixa
É comum depararmo-nos com problemas razoáveis em rela~ao a impedancia, preenchendo depois essas valas com concreto.
disponibilidade de terreno para efetuar um aterramento satisfatório. Um prédio
comercial sem recuos e sem subsolo, com funda~ao pouco profunda em solo Quando ternos um solo "cravável", porém de péssima (elevada)
arenoso pode parecer um caso crítico, mas nao é difícil encontrar essa situa~ao em resistividade, vimos frequentemente um erro clássico: cravar dezenas de hastes na
cidades litoraneas. Mesmo num local com bom terreno, podemos ter a adi~ao - tentativa de baixar a resistencia, o que, além de nao ocorrer - vide teoria - acaba
nao prevista na constru~ao - de urna emissora de rádio com antena e transmissores também aumentando a impedancia. A melhor saída é, ainda, o tratamento do sol9,
com gel ou mesmo concreto.
sobre um prédio comercial ou mesmo residencial, ou ainda um novo CPD, etc.
custo e prazo da obra
Urna primeira solu~ao, para prédios preferencialmente em fase de
projeto ou início de constru~ao, é a utiliza~ao da ferragem da armadura do
concreto, conforme discutido no capítulo 9, e com conectores apropriados, o menor custo é, obviamente, conseguido quando se utiliza os
procedimento também possível em prédios prontos, desde que se possa medir e/ou componentes naturais da estrutura - ferragens das armaduras, tubula~ao
garantir a continuidade da armadura. Quando existe urna laje no piso mais baixo - subterranea de incendio, etc. A seguir, ternos as hastes verticais, embora a
térreo ou subsolo - basta interligar a ferragem da mesma e teremos a melhor malha vantagem destas sobre as malhas horizontais nao seja muito grande, exceto em
horizontal possível. caso de segunda camada de menor resistividade, quando consideramos o custo'
extra dos po~os de inspe~ao, quando a conexao é feita também com solda
Quanto a eletrodos verticais, além dos naturais porventura exotérmica (sempre preferível aos conectores) e quando se utilizam hastes com a
existentes nas funda~6es, ternos ainda a possibilidade de haver um estaqueamento espessura mínima de cobre recomendada, que é de 254 mm, chamadas
com perfis de a~o que podem ser acessados e interligados (tomar cuidado apenas convencionalmente de "alta camada" - vide capítulo 7.
com a forma~ao de pilhas galvanicas nas conex6es). Finalmente, restam as hastes,
que podem contribuir bastante caso tenhamos urna segunda camada de Costuma-se, também, subestimar o custo do próprio cabo que interliga as
resistividade mais baixa. Estas podem ser instaladas preferencialmente espa~adas hastes, bem com da escava~ao da valeta para instalar o mesmo. Sugerimos,
urnas das outras, conforme visto nas teoria mas, num caso crítico de espa~o, é portanto, efetuar sempre urna compara~ao dos custos, além, claro, da utiliza~ao
possível ter um número mínimo de hastes se as mesmas forem profundas (6 m ou maci~a dos eletrodos naturais da funda~ao.
mais) e instaladas num po~o de solo tratado com gel ou bentonita ou ainda
concreto. Analogamente, os pontos aqui ressaltados para o custo atingem também o
prazo de instala~ao da obra - vide também o item "facilidade de escava~ao e
crava~ao", mais a frente.
Custo e prazo podem e devem ser bem calculados, seja com urna planilha Através do histórico de medi~oes da resistencia de aterramento (vide
de cálculos (tipo Excel ou Lotus), ou com o software TecAt-IV. capítulo 6), podemos ter urna boa idéia sobre o estado atual das hastes - se a
resistencia come~ar a aumentar muito nas mesmas condi~oes de umidade do solo,
manuten~áo e expansáo é possível que as hastes estejam corroídas e necessitando substitui~ao.
Um sistema de aterramento bem dimensionado deve atender as
necessidades por muitos anos sem necessitar de manuten~ao ou expansao além corrosáo: conectores parafusados x solda exotérmica
dos cuidados normais. No entanto, é comum mudarem as necessidades do sistema,
com amplia~ao da carga instalada ou novos equipamentos mais exigentes. Conexoes enterradas devem, obrigatoriamente, ser realizadas com solda,
visto que nao se pode prever ou verificar a durabilidade de um conector
É relativamente mais fácil encontrar-se urna haste do que um cabo parafusado sob aterra.
horizontal, visto que, normalmente, existe um po~o de inspe~ao instalado
justamente para essa finalidade, enquanto os cabos sao comumente mal Urna solu~ao também utilizada é a instala~ao de conectores dentro de
sinalizados. Se a necessidade é de baixar um pouco a resistencia, podemos, numa caixas de inspe~ao, vedadas e bem sinalizadas, para possibilitar inspe~ao e
malha horizontal, instalar urnas hastes na periferia e, analogamente, numa verifica~ao, bem como efetuar medi~oes de resistencia de terra com o eletrodo
forma~ao de hastes, instalar alguns cabos horizontais em posi~ao radial, desconectado do restante do sistema.
expandindo a área do sistema. Entretanto, se um limite prático já houver sido
alcan~ado devido as outras variáveis do sistema (área do terreno, etc.), resta o facilidade de escava~áo e crava~áo
tratamento do solo ou de parte dele, digamos, alguns po~os tratados contendo
hastes profundas, espalhados pela periferia da malha. Dependendo do local da instala~ao, é possível que haja urna pequena
camada de terra - 1 a 1.5 metros - sobre rocha; neste caso, nao somente é
corrosáo do a~o e cobre dentro do concreto
impossível cravar urna haste, como seria também inútil, visto que a rocha pode ter
urna resistividade até 30 vezes maior que a terra e se aproximar muito dela só vai
Em condi~oes normais, o a~o nao enferruja quando embutido no concreto. piorar o desempenho do sistema. O melhor é utilizar contrapesos (para malhas
Dessa forma, nao é necessária a utiliza~ao de galvaniza~ao ou de verifica~oes menores, tipo torre) ou malha retangular horizontal, sem adi~ao de hastes. Se o
periódicas especiais. solo rochoso estiver já na superfície, deve ser elaborado um estudo mais
aprofundado, mas o mais provável é que seja mais barato e eficiente cavar valetas
Dentro do concreto, o cobre possui urna eletronegatividade bastante para eletrodos horizontais, devidamente preenchidas com material de melhor
semelhante a do a~o, o que elimina, na prática, a ocorrencia de corrosao por pilha resistividade.
galvanica.
Quanto aos cabos instalados em valetas horizontais, o problema mais
comum refere-se a mao-de-obra necessária para escavar nao somente a terra, mas,
corrosáo de haste de a~o revestida com cobre
principalmente, algum cal~amento existente, como urna laje de concreto ou urna
rua asfaltada. O custo e o prazo de execu~ao devem ser balanceados com a
Novamente, deve ser avaliado o processo de fabrica~ao da pe~a. Embora o performance desejada para o sistema; em alguns casos, urna boa saída é cravar
comportamento elétrico da haste nova seja semelhante (para a espessura de hastes espa~adas e interligá-las por um cabo nao enterrado, ou seja, o cabo faz
revestimento recomendada, de 254 flm), a haste revestida com cobre por processo somente a liga~ao elétrica entre as hastes, nao contribuindo efetivamente para o
eletrolítico tem melhor resistencia a corrosao que a haste de a~o encapado com aterramento.
cobre. No Brasil, somente se fabricam hastes revestidas pelo processo eletrolítico
- vide NBR-13571 [33].
Segundo a NBR-541O / 1990 (antiga NB-3), deve-se conseguir urna Em vista disso, sugerimos um valor básico de 5 a IOn, devidarnente
resistencia de terra da ordem de IOn, visto que o sistema de aterrarnento é o ponderado frente as outras variáveis observadas acima.
mesmo do pára-raios (vide mais abaixo).
11.3- telecomunica~óes
A exigencia pode ser de valores ainda mais baixos, em fun~ao do tipo de
topologia empregada - TI, TN, IT, etc. Veja, no capítulo 2, urna discussao As recomenda~oes do itern referente aos computadores aplicarn-se
detalhada a respeito. igualmente as instala~oes de telecomunica~oes, porém duas observa~oes
adicionais devern ser feitas.
11.2 - computadores
A primeira é de que, embora nao exista urna norma oficial, há urna
Embora nao existam normas a respeito, ou talvez até por isso, há muita tradi~ao prática, inclusive por parte da Telebrás e das estatais subsidiárias, de
confusao quanto a um valor para a resistencia de terra de computadores e outros exigir 5 n de resistencia de aterramento. Embora o valor em si nao seja nenhum
sistemas semelhantes, como PLC (Programmable Logic Controller), SDCD absurdo, já encontramos verdadeiros absurdos na tentativa de alcan~á-lo, como
(Sistema Digital de Controle Distribuido), etc. Alguns fabricantes, menos malhas com centenas de metros de cabo e mais de 100 hastes, tudo concentrado
esclarecidos, chegam a "paranóia" de exigir 1 ou 2 n, negando-se mesmo a manter numa área relativamente pequena, corn valor final da ordem de decepcionantes 15
a garantia do produto caso nao se chegue a esse valor, embora muitos já tenham n... Como visto antes, nao adianta concentrar muitos eletrodos numa pequena
abandonado a prática absurda de exigir aterramentos "isolados". área, além de ser prejudicial - é melhor 20 n com baixa impedanciado que 15
com alta impedancia (e alto custo!).
o que ocorre muito, além da ignorancia, é a má fé de alguns fabricantes
ou representantes de condicionar a garantia a um valor impraticável (e Atualmente, a Telebrás já revisou o valor exigido para um nível coerente,
desnecessário) de resistencia de aterramento; supondo que aterramentos sejam mas muitas empresas e projetistas ainda nao se informaram a respeito e continuam
urna ciencia oculta, esperam que o cliente nao questione essa exigencia e assim utilizando as velhas práticas.
tomam a garantia praticamente inexistente.
A segunda observa~ao refere-se a um aspecto mais da natureza que da
Geralmente, um computador está ligado a um sistema elétrico; logo, como vontade humana: geralmente, procura-se, por motivos óbvios, um local alto para a
visto no item anterior, já deve ter sido conseguido um valor da ordem de IOn, o instala~ao de urna torre; infelizmente, muitos desses lugares altos localizarn-se
que deve ser satisfatório na maioria dos casos. sobre rochas, as vezes com urna pequena camada superficial de terra. É
impraticável cravar hastes nesses locais e, como visto no caso de camada inferior
o perigo da PaBaRAt (Paranóia da Baixa Resistencia de Aterramento) é com resistividade maior, prejudica mais do que ajuda. Outra "solu~ao" nao
de, além do alto custo, se chegar num sistema de aterramento o qual, de tantos recomendada, embora encontrada com certa frequencia, é de estender um cabo
eletrodos utilizados, acabe-se obtendo urna alta impedancia de aterramento, a qual morro abaixo até encontrar um terreno "bom" para o aterramento. Nao há urna
pode ser muito mais prejudicial para os EES (Equipamentos Eletrónicos solu~ao mágica ou única, mas a melhor recomenda~ao é de otirnizar a
Sensíveis) que urna resistencia um pouco maior - vide Emerald Book [28J e equipotencializa~ao do local, com malha de eletrodos horizontais de baixa
Leite[29 J. indutancia (fita de cobre, por exemplo), se possível instalados em valetas
preenchidas com concreto.
<90,:> < 91>
-
Técnica.v de Aterramelllo.v Elétrico.v
Parte 11: Proje/o.f
Conjuntos:
TecAt - C - 01 emenda de armadura do concreto
TecAt - C - 02 haste com conector
TecAt - C - 03 haste com solda exotérmica
TecAt - C - 04 anel retangular com ou sem hastes
TecAt - C - 05 malha retangular
TecAt - C - 06 cabos radiais
< Q2 >
< 93>
Parte II: Projetos
Técnicas de Aterramentos Elétricos
r::;f
emenda de armadura do concreto At- -tA
haste com conector
L
haste com solda exotérmica
anel retangular com ou sem hastes
malha retangular
cabos radiais
n
O
área de suporte da OMOL - vide Apendice A; se, por outro lado, voce fizer alguns
desenhos que queira disponibilizar para os outros leitores, poderá igualmente fazer
o "upload" dos mesmos para a OMOL.
aJ aparafusado
=rd
~
df
b) por compressao
=rd
-++-
df
w
TecAt- p- 02 Cabo nú s I esc. TecAt- p- 03 Terminal para cabo s I esc.
< 96> < 97>
Técnicas de AterramentO.f Elétricos
Parte 1/: Projetos
a) simples
L
§
d
b) duplo
e "/ ( /A
kJ
§
d
0
t'
'0 $
0 0)
'-
0
o
lJ
TecAt- p- 06 Barra redonda s I ese. TecAt- p- 07 Caixa de inspe-;8o I s I ese.
< 100> < 101>
Técnicas de Aterramentos Elétricos
Parte 11: Projetos
fil!ura ável
figura
h
rr-
L rn
I
luva roscada
haste roscada
TecAt- P- 11 s I esc.
TecAt- p- 10 Conectar puru huste s I esc. Conector Split - Bolt
< 105>
</04>
Parte 11: Projetos Técnicas de Aterramentos Elétricos
figura 12.12 - solda exotérmica fil!Ura 12.13 - tratamento do solo Dara cabos
a) em X
~
b) em T
vista por A:
material de enchimento
he hv
e) topo
~.:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
.........................................
.........................................
..........................................
.........................................
..........................................
::::::::::::::::::::::::::::::::::::'.
...................................................................................
..........................................
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
::::::::::::::::::::::::::::::;::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
.........................................
........................................
.........................................
'.:.:.:.:.:.:.:.:.;.;.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.;.;....
w
TecAt - P - 12 Solda exotérmica s I esc. TecAt - P - 13 Valeta pl eletrodo horizontal s I esc.
<106> < 107>
Parte 11: Projetos Técnicas de Aterramentos Elétricos
fil!ura 12.14 - tratamento do solo vara hastes fil!ura ara continuidade elétrica
material de preenchimento
O"
>20
¡¡¡¡¡¡ cm cm cm
... ili!!!
filrora 12.16 - coniunto de haste vertical figura 12.17 - coniunto para haste, com solda
po~ de
po~ de Inspe!;ao cabo de Iig8~¡O
Inspe!;ao cabo de Iig8~¡O
solda
conector exotérmlcu
haste de
/ haste de
/
aterra mento
aterra mento
soldo
exolérmlc8 cobo nú
\
I
/
I
I
I
I
I
I
I
L
I
- -- - -
--+-----
I
I
I
haste .. solda I
. I
I
cabo nú YmItip. I
Xm
tip. b
fil!1lra 12.20 - cabos em formacao radial (contrapesos) figura 12.21 - ficha de especifica~ao para haste vertical
. Ficha de Especifica~ao: Haste de aterramento
código I desenho:
ecAt-P-Ol
op~óes:
) a.l) cobreada, espessura de camada 254 '..1m
) a.2) zincada
) b) tubo zincado
dimensóes:
) a) d =_ ; h=
) b) de = ; di = ; h=
fabricantes:
cabo nú
/
,
, 12.22 - ficha de especifica~ao para cabo nu
,
, Ficha de Especifica~ao: cabo nu
" código I desenho:
---- ecAt - P - 02
I( L )1
. op~óes:
.=dimensóes:
mm
e¡;ao= mm2
. fabricantes:
fi~ura 12.23 - ficha: terminal para cabo fi~ura 12.25 - ficha: barra chata
Ficha de Especifica\=ao: terminal para cabo Ficha de Especifica\=ao: barra chata
op~óes: . op~óes:
2 a) aparafusado
.
~aterial:
) b) por cornpressao ~cabarnento:
dimensóes: . dimensóes:
cabo = rnrn = rnrn
e~ao cabo = rnrn2 = rnrn
~f = rnrn;n° de fiIroS= [= m
. fabricantes: . fabricantes:
op~óes : . aterial:
op~óes:
) a)
r-- ) b) cabarnento:
. dimensóes:
~ =dimensó;~ = rnrn
~= rnrn = m
. fabricantes: . fabricantes:
op~oes: op~oes:
) metálica ) roscada
)PVC ) soldada
dimensoes: dimensoes:
= mm = mm; L = m
= mm
= ° de bastespor ponto: ; n° de luvas:
mm x n° de bastes= comprimentototal= m
. fabricantes: . fabricantes:
12.28 - ficha: po~o de inspe~iio figura 12.30 - ficha: conector para haste
Ficha de Especifica~ao: po~ode inspe~ao , Ficha de Especifica~ao: conectorpara baste
código I desenho: código I desenho:
ecAt - P - 08 !fecAt - P - 10
op~oes: op~oes:
) ferro ) bronze
) plástico ) latao
) concreto ) a~o
) rosca métrica
dimensoes:
) rosca
= mm
= mm dimensoes:
. fabricantes: ~rosc.
= mm
. fabricantes:
op~oes:
op~oes:
) rosca métrica ) bentonita
) rosca ) gel
)
dimensoes:
= dimensoes:
mm
- mm
= m
rosca
= m
. fabricantes: = m
. fabricantes:
op~oes: op~oes:
)emX ) bentonita
)emT ) gel
) topo )
dimensoes: dimensoes:
mm
= m
= m
. fabricantes: . fabricantes:
fipura 12.35 ficha: amarrac,;aoda ferragem fipura 12.36 ficha: conjunto para haste com solda
Ficha de Especificac;ao: amarra~ao da ferragem Ficha de Especificac;ao: haste com solda
op~óes : op~óes:
) soldada
) amarrada ~ ~ porrode insperrao:
) conectores ~ )
dimensóes: dimensóes:
~obreposirrao = mm
. fabricantes: . fabricantes:
figura 12.35 ficha: conjunto para haste com conectar fipura 12.37 ficha: anel retangular
I Ficha de Especificac;ao: haste com conector Ficha de Especificac;ao: anel retan guiar
op~óes : op~óes:
It- ) porro de insperrao: ) hastes de m
) número de hastes:
)
dimensóes: . dimensóes:
l= m
b= m
. fabricantes: . fabricantes:
dimensoes:
· Métodos e bibliografia
Software utilizado
= m Xm= m Devem ser especificados todos os documentos de referencia, como
m Ym= m normas aplicáveis e ano de publica9ao, bem como desenhos existentes que
. fabricantes: serviram de consulta. A bibliografia nao se refere a normas, mas sim a livros e
papers consultados. No caso da utiliza9ao de softwares, deve-se relatar qual o
software e a versao utilizada, visto que, sendo um cálculo automatizado, nao
existe um memorial de cálculo propriamente dito, os softwares imprimem a
resposta mas nao os cálculos intermediários - o que seria inviável, devido a
extensao e complexidade dos mesmos.
12.39 ficha: cabos em forma~ao radial (contrapesos)
Ficha de Especificac;ao: cabos radiais 13.2 - Estratifica~áo - inclui:
código I desenho:
ecAt - C - 06
·· Tabela de medi90es de campo
Curva da resistividade conforme fomecida pelo TecAt-II
op~oes :
·· Croquis da estratifica9ao e
(opcional) os desvios em rela9ao aos valores medidos.
) solda exotérmica
número de soldas: A tabela das medi90es de campo é um dado fundamental do projeto,
) conector cl p090 devendo ser registrados os dados de distancia e de resistencia I resistividade
verificados; se o terreno encontrar-se um pouco úrnido, isso também deve ser
dimensoes: relatado. A curva da resistividade em fun9ao da distancia e o croquis da
= m h= m (profundidade) estratifica9ao permitem visualizar um perfil da resistividade do solo; a impressao
o n= dos desvios é considerada opcional, visto que a curva da resistividade já possui
esta informa9ao em forma gráfica.
fabricantes:
13.3- Dimensionamento da malha
Considera90es de cálculo
OP90es possíveis
Defini9ao da malha final
< 124 > < 125>
Técnicas de Alerramenlos Elélricos
13 - Documentac;ao do projeto
Urna documenta~ao completa de ve incluir os seguintes tópicos:
·
· Métodos e bibliografia
Software utilizado
Considera~6es de cálculo
Op~6es possíveis
Defini~ao da malha final
< 125>
Parte 11: Projetos Técnicas de Aterramentos Elétricos
Aqui entramos numa parte mais subjetiva do projeto, onde o projetista, parte 111- Perguntas e Respostas
baseando-se nas informa90es relatadas em 13.2, deve optar entre as diversas
possibilidades de configura90es de malhas possíveis; sao relatados também os Nesta parte, procuramos responder as perguntas mais comuns sobre
critérios (custo, desempenho, prazo, etc.) que levaram a escolha final. Sao também aterramentos, separando-as em áreas afins.
transcritos os resultados calculados pelo software e os gráficos gerados, que
ajudam a justificar a decisao. Consulte, também, no software TecAt, no menu TEORIA, a oP9ao
RESPOSTAS, onde estao listadas novas questoes que ainda nao estavam
13.4 - Conclusáo
disponíveis na data de impressao do livro; como os disquetes sao gravados em
lotes pequenos, é possível atualizá-los a medida em que sao vendidos, ao contrário
13.5 - Desenhos, caso necessário do livro, o qual é impresso em grandes quantidades a cada edi9ao.
Muitas vezes, um croquis ilustrativo é suficiente para descrever a obra, . 14. Respostas as perguntas mais frequentes (FAQ)
porém alguns clientes podem exigir um projeto executivo, o que deve ser definido
ainda na fase de proposta.
< 126>
Parte /1/: Perguntas e Respostas Técnicas de Aterramentos Elétricos
14.1 - Cálculos
I
- < /27>
Parte 111:Perguntas e Respostas Técnicas de Aterramentos Elétricos
camadas; para utiliza<;ao em aterramentos elétricos, nao há necessidade de mais do manuais da Eletropaulo para baixa, média e alta tensao: [36], [24] e [25] e
que quatro camadas. diversas normas práticas da Telebrás.
14.1.3 - Como eu descubro o número de camadas mais apropriado para Nos estados Unidos, a principal norma a respeito é a IEEE-80 186 [1I J,
um determinado solo? re-impressa em 1991 sem altera<;oesperceptíveis, embora muito se tenha discutido
nas reunioes do IEEE a respeito. A principal deficiencia é a aplica<;aodos cálculos
Analisando-se os dados de campo, lidos com o terrometro e plotados num somente a solos praticamente homogeneos. A norma IEEE-8111983 [34J e a
gráfico em escalas log-log. IEEE-81.211991 [35J sao indicadas para maiores detalhes nas medi<;oes de
resistividade e resistencia de terra. O IEEE publica ainda dois guias - o Green
Se a resistividade nao apresentar varia<;aoconsiderável - ou seja, for quase Book (IEEE 142 [26]), para aterramento industrial - e o Emerald Book (IEEE
constante - ao se aumentar a distancia entre os eletrodos do terrometro (e, 1100 [28]), para aterramento e alimenta<;ao de Equipamentos Eletronicos
consequentemente, atingir-se solos mais profundos), pode-se considerar a Sensíveis (EES).
resistividade como sendo homogenea, ou seja, apenas urna camada.
14.2.2 - Normas sao leis?
Se a resistividade come<;arbaixa e depois aumentar e nao mais cair ou, ao
inverso, se come<;aralta, cair e nao mais se elevar, ternos a forma<;aode urna curva As vezes. No Brasil, segundo legisla<;aofederal, sao de uso obrigatório
com um ponto de inflexao, ou seja, ela muda de curvatura urna única vez. O todas as normas que se refiram a equipamentos e procedimentos relacionados com
modelo que melhor se encaixa é o de duas camadas. seguran<;a.Assim, a NBR-541O (NB-3), de instala<;oeselétricas e a NBR-5419, de
prote<;aocontra descargas atmosféricas, encaixam-se nessa categoria, incluindo-se
Sao necessárias tres camadas se houver dois pontos de inflexao, ou seja, aí suas exigencias de aterramentos. O mesmo se aplica as normas das
se a curva come<;ar alta, cair e depois subir novamente ou, ao contrário, se concessionárias, as quais podem se negar a efetuar liga<;oes se o cliente nao
come<;arbaixa, subir e cair de novo. Daí para a frente, considera-se que o número satisfizer as exigencias.
de camadas necessário para modelar a curva é sempre o número de pontos de
inflexao mais 1; por exemplo, para 4 pontos de inflexao, sao necessárias 5 Em outros casos, há urna exigencia nao legal mas de ordem prática, ou
camadas e assim sucessivamente. Para efeito de aterramentos elétricos, 4 seja, por exemplo, um cliente exige a concordancia com determinada norma que
camadas é um número máximo prático bastante bom, sao raros os casos em ele considera mais adequada.
que seriam necessárias 5 ou mais camadas.
14.2.3 _ Devemos interligar todos os aterramentos, mas, e se o fabricante
14.2 - Normas de um equipamento ou a concessionária de energia exigirem um terra isolado?
14.2.1 - Quais as normas que preciso conhecer? Quais as últimas (e Primeiro os fabricantes: a maioria já está conscientizada de que nao é
próximas) atualiza<;oes? possível conseguir um terra isolado e, no máximo, exige alguns cuidados na
interliga<;ao; ternos visto problemas com representantes de equipamentos
No Brasil, infelizmente, as normas de aterramento encontram-se, no importados que, por ignorancia dos procedimentos da própria matriz, fazem
mínimo, defasadas; a NBR-7117 [30J foi publicada em 1981 sujeita a revisao e exigencias desse tipo, ou ainda recusam-se a fornecer garantia se o terra nao for
encontra-se assim até hoje (1996); os fabricantes de hastes e alguns dos principais isolado ou se a resistencia estiver acima de limites arbitrários que nem eles sabem
usuários elaboraram recentemente, pela ANBT, urna norma para hastes cobreadas, de onde vem.
já publicada: é a NBR-13571 [33J, a qual exige, por exemplo, a utiliza<;aode alta
camada de revestimento. Quanto a exigencias de resistencia, ternos referencias na Como é absurdo exigir um aterramento isolado - se aterra fosse isolante,
NBR-5419 I 1993 [32J (Prote<;ao Contra Descargas Atmosféricas) e na aterramentos nem existiriam, certo? - nota-se, em alguns dos casos, a má fé de
NBR-54/011991 [31] (Instala<;oesElétricas de Baixa Tensao). Existem ainda os alguns fabricantes e representantes, tentando se esquivar da garantia em cima de
urna exigencia sem sentido. Um computador nao precisa de um aterramento
< 128> < 129>
,...
Parte //1: PergulI/Us e Respos/Us Técnicas de Aterrumenlos Elétricos
14.3.1 - Como obter suporte técnico para o TecAt? A fórmula tradicional: r = 2. 1t . a . R somente é válida para a > 20. lh,
onde a é o espa<¡:amentoentre as hastes e lh é a profundidade da haste do
Em primeiro lugar, envie seu cartao de registro; o suporte somente poderá terrometro efetivamente cravada na terra. Consulte a parte IV, no manual do
ser fornecido a usuários devidamente registrados. A Officina de Mydia Editora dá RSOLO-II, para configurar o comprimento da haste de medi<¡:ao.
suporte técnico as questoes relativas ao funcionamento do TecAt; para tanto,
dirija-se a editora no endere<¡:o: 14.3.4 - Como calcular a estratifica<¡:ao e a resistencia em 4 camadas?
Officina de Mydia Editora Infelizmente, ainda nao existem procedimentos de cálculo para resistencia
a/c: eng. o Carlos Moreira Leite de malhas com hastes verticais em 4 camadas, embora seja apenas urna questao de
r. Maestro Cardim, 560, cj. 26 tempo; o TecAt-IV realiza a estratifica<¡:aoem 4 camadas e, para malhas
Sao Paulo - SP horizontais sem hastes - ou desprezando-se a colabora<¡:ao das mes mas - calcula a
01323-000 resistencia em 4 camadas também; as malhas com hastes sao calculadas em duas
fone/fax: (011) 289 - 7560 camadas, como no TecAt-II.
(chamadas telefOnicas interurbanas devem ser pagas pelo usuário)
e-mail Internet:cmleite@nutecnet.com.br O procedimento convencional de cálculo de resistividades aparentes nao é
OMOL: (011) 253-2741, 8-N-l, 28.8, RIP 2 (consulte apendice A) recomendado, por exigir suposi<¡:oesincompatíveis com a realidade na maioria dos
casos.
Obs: de preferencia ao suporte via e-mail / OMOL. Para dúvidas relativas
a teoria, nao cobertas pelo suporte, encaminharemos o usuário a um consultor 14.4 - Materiais
especializado. Dúvidas resultantes de mau uso do sistema operacional devem ser
resolvidas com o fomecedor do mesmo. 14.4.1 - Qual o procedimento para medir a corrosao em um sistema
enterrado?
14.3.2 - O TecAt pode ser usado profissionalmente ou é apenas um
software didático? A maneira mais prática é medir periodicamente a resistencia; um sistema
corroído certamente irá perder gradualmente seu desempenho, com o consequente
O TecAt-TI, que acompanha o livro (ou será o contrário?) é urna aumento da resistencia - e a causa mais provável disso é a corrosao do mesmo.
ferramenta plenamente profissional (obviamente, existem limita<¡:oes,como em
todo softwarefabricadono mundoaté hoje!).Os autoresdesenvolveramtambémo 14.4.2 - Qual o condutor mais eficiente (em custo, resistencia de
TecAt-IV, que inclui a estratifica<¡:aoda resistividade do solo até 4 camadas e aterramento e impedancia), dada a mesma se<¡:aotransversal: cabo, redondo
análises mais avan<¡:adasde custos e eficiencia, para uso mais pesado, com mais (sólido), tubular ou retangular?
fun<¡:oese exigindo máquinas mais rápidas - para maiores informa<¡:oes,consulte a
Editora no endere<¡:ocitado.
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Técnicas de Aterramentos Elétricos
Parte III: Pergunta.f e Respo.ftas
Na prática, a resisténcia proporcionada por um eletrodo nao varia muito Convém ressaltar que a fórmula da resisténcia da haste sup6e um terreno
com o formato da se~ao; cada eletrodo tem urna ou outra vantagem sobre os homogéneo, o que dificilmente será verdadeiro - daí a imprecisao do método e sua
outros, como flexibilidade, custo, facilidade de compra, etc.. Deve-se destacar utiliza~ao apenas para fins de estimativa.
que, em aplica~6es com Equipamentos Eletrónicos Sensíveis (EES), o condutor
que liga os equipamentos ao sistema de aterramento deve ter a menor impedancia Urna alternativa comum é medir a resistividade num terreno vizinho, onde
possível, daí a recomenda~ao de fitas para essa ligacrao, visto que a secrao seja razoável supor que o solo seja o mesmo.
retangular tem, para urna mesma área, impedancia muito menor que urna secrao
circular. Quanto aos outros fatores, convém fazer urna análise para cada caso 14.5.2 - Como medir a resisténcia num terreno pequeno?
específico.
Em alguns casos críticos, como numa área densamente povoada, por
14.4.3 - O a~o e o cobre nao formam pilha galvanica numa eventual exemplo, a resposta é radical: nao se mede, ponto!
conexao?
De nada adianta ler num terrómetro um número que nao tem nenhuma
Somente na presen~a de umidade e oxigénio. Assim, nao é permitida a significancia física. Se nao tivermos um terreno vizinho "limpo" de outros
utilizacraode um conector aparafusado sujeito a umidade ou em posicraosujeita a aterramentos e canaliza~6es metálicas para efetuarmos a leitura, é muito mais
umidade, por exemplo (a menos que seja do tipo bi-metálico), mas urna solda correto e honesto documentar a impossibilidade de medi~ao e ressaltar os
exotérmica pode ser realizada sem problemas. cuidados tomados no projeto e instala~ao da referida malha de modo a respeitar as
normas e recomendacr6esaplicáveis e calcular urna resisténcia esperada de acordo
14.4.4 - Por qué o alumínio nao é utilizado para aterramentos? com as necessidades.
Por causa da baixa resisténcia do alumínio ao ataque de substancias 14.6 - Malhas de Subesta~óes
corrosivas normalmente presentes no solo. Urna liga de alumínio mais resistente é
geralmente bem mais cara, nao competindo favoravelmente com o cobre. 14.6.1- Numa malha de grandes dimens6es, um equipamento pode estar
localizado relativamente longe do cabo de malha mais próximo;isso pode trazer
14.5 - Medi~óes problemas?
14.5.1 - Como medir a resistividade num terreno pequeno? Para a malha em si, nao. Para o equipamento, depende do equipamento e
do comprimento do cabo de liga~ao, geralmente o fabricante poderá responder a
Para urna aproximacrao mínima da resistividade do solo num terreno urna pergunta específica. Outro possível problema é com a tensao de passo ao
pequeno, deve-se medir até um espacramentoentre hastes do terrómetro de 8 a 10 redor do cabo de ligacrao, que deverá ser verificada. O melhor é, no "mesh"
metros, o que exige urna linha reta de 24 a 30 metros - num terreno maior, respectivo, instalar mais um cabo próximo ao equipamento. Também é comum a
precisamos de 48 metros para um espacramentode 16, de 96 para um espa~amento exigéncia de urna haste na conexao com a malha.
de 32 e de 192 metros em linha reta para um espa~amento de 64 metros (e assim
vaL..). 14.6.2 - Qual a influéncia das hastes na periferia e no interior da malha?
Se for necessária urna estimativa rápida de urna área pequena, é possível De urna maneira geral, hastes na periferia melhoram bastante o
cravar urna haste de, digamos, 2.40 metros, e medir sua resisténcia; aí entra-se ao comportamento da malha, enquanto hastes no interior tem um desempenho menos
contrário na fórmula de resisténcia, ou seja, fornecem-se os valores da haste e da relevante - consulte IEEE-80 [ 11].
resisténcia e obtem-se o valor da resistividade - o TecAt realiza essa operacrao
automaticamente através do menú RESISTIVIDADE / ESTIMATIVA.
14.7 - Ferragem do concreto 14.8.2 - E os eletrodos tipo pocrotubular, pocrocom cabo vertical, solo
tratado, etc.?
14.7.1 - A ferragem da armadura de concreto nao descola ou derrete com a
passagem da corrente de um raio? Num solo ruim, é possível conseguir melhorias de 40 a 50% na resisténcia
de aterramento (ou seja, até metade do valor original) de um eletrodo através do
Nao. Um raio apresenta urna grande corrente, porém com duracrao aumento de seu diametro, seja fisicamente, com a utilizacraode um tubo de grande
mínima, fenómeno geralmente conhecido com o nome de impulso. Nao sao diametro, seja quimicamente, com a adicraode sais, gel, bentonita, etc., ou mesmo
aplicáveis as fórmulas de transrnissao de calor geralmente utilizadas para regime combinando métodos químicos e físicos. Num solo já bom, a melhora será
permanente. Foram feitos diversos ensaios em laboratório, além da comprovacrao mínima. É falsa a idéia de se conseguir que urna haste da marca X substitua 10 ou
prática em edifícios que receberam descargas para a ferragem, e comprovou-se a 20 hastes da marca Y. Veja mais estudos e detalhes no capítulo 8.
utilizacraosegura da mesma, desde que se possa garantir a continuidade elétrica.