Vous êtes sur la page 1sur 7

QUESTIONÁRIO 1 SOBRE ARBITRAGEM

1) R= Arbitragem ad hoc

a) Arbitragem institucional: Na arbitragem institucional, as partes ao se reportarem


as regras de um órgão arbitral institucional ou entidade especializada, esperam que
este regulamento seja completo e abrangente o suficiente, a ponto de evitar
lacunas, não somente no procedimento arbitral, mas também na própria
instauração da arbitragem. Caso o regulamento seja omisso em relação às
questões procedimentais, não haverá maior prejuízo, pois a lei brasileira de
arbitragem autoriza os árbitros a preencherem essas lacunas. Muito bem
fundamentado.

2)R= Sim

O caput do art. 8 trouxe para o ordenamento jurídico brasileiro o princípio da


autonomia da cláusula compromissória em relação ao contrato no qual estiver
inserta. Ou seja, ainda que o contrato seja manifestamente nulo, este não
contaminará a opção pela arbitragem, caso uma das partes venha arguir a nulidade
ou anulabilidade do contrato, a arbitragem deverá ser regulamente instalada e esta
preliminar será levada ao exame dos árbitros, que poderão analisar se o contrato é
nulo ou anulável. Por sua vez, o parágrafo único consolidou o princípio da
competência-competência, inspirado no “Kompetenz-Kompetenz” do direito de
organização judiciária alemã, de acordo com este princípio, caberá somente ao
árbitro afirmar sua competência ou rejeita-la, o que decorre exatamente do
princípio da autonomia da cláusula compromissória. Portanto, caberá a ele decidir
se esta é, existente, válida e eficaz, resultando na possibilidade de julgar a matéria.

Art.8 A cláusula compromissória é autônoma em relação ao contrato em que


estiver inserida, de tal sorte que a nulidade deste não implica necessariamente, a
nulidade da cláusula compromissória.

Parágrafo único: Caberá ao árbitro decidir de ofício, ou por provocação das partes,
as questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem
e do contrato que tenha a cláusula compromissória. Apenas fazendo um adendo, o
artigo 4º, §1º, da Lei 9.307/96, expressa que a cláusula compromissória não
necessariamente deverá ser atrelada ao contrato, podendo estar composta em
documento independente. No mais, boa alusão ao princípio do Kompetenz-
Kompetenz

3) R= Título Executivo Judicial. Muito bom!

Art.35: Para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral


estrangeira está sujeita, unicamente, à homologação do Superior Tribunal de
Justiça.
4) R= Sim

Art. 16 Se o árbitro escusar-se antes da aceitação da nomeação, ou, após a


aceitação, vier a falecer, tornar-se impossibilitado para o exercício da função, ou for
recusado, assumirá seu lugar o substituto indicado no compromisso se houver. O
artigo 16 da Lei de Arbitragem regulamenta os casos, mecanismos, e
consequências de substituição do árbitro. Formalmente até que o indivíduo aceite a
indicação, o mesmo, ainda não está na condição de árbitro de litígio. Naquele
momento é mero indicado a receber investidura. Igualmente, antes do ato formal de
aceitação da nomeação, o indicado não está se escusando, mas tão somente
deixando de aceitar um convite. Por conseguinte, a não aceitação da nomeação
como árbitro por ser imotivada é absolutamente desprovida de qualquer
consequência jurídica para o indicado, que só passaria a ter deveres para com as
partes e o procedimento se aceitasse o encargo. Uma vez aceita a indicação, o
agora árbitro passa a ter o dever de cumprir a função para o qual foi nomeado. O
caput do artigo 16 só menciona após a nomeação as hipóteses de falecimento,
impossibilidade de cumprimento ou recusa das partes, mas deixa de endereçar a
possibilidade ou consequência da renúncia do árbitro depois de aceito o encargo.
Isso não significa que o árbitro não possa se escusar da função, uma vez aceita,
significa apenas que não pode fazê-lo sem sofrer as consequências desse ato. No
abandono injustificado da demanda por mero ato volitivo do árbitro, a sua renúncia
é suficiente para destituí-lo da condição de árbitro, mas nesse caso poderá
responder civil e, dependendo do caso, até mesmo criminalmente por sua incúria.
Ótimo, mas poderia ter relacionado a questão com o princípio da “Kompetenz-
Kompetenz”

5) F

Art.23 A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes. Nada
tendo sido convencionado, o prazo para a apresentação da sentença é de seis
meses, contado da instituição da arbitragem ou da substituição do árbitro. Correto!

6) V art.4. § 2º da Lei de Arbitragem Perfeito

7) V Art6. Da Lei de Arbitragem Perfeito

8) F Art. 7 da Lei de arbitragem Ótimo

9) F Art.9 § 2º da Lei de Arbitragem

O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito particular, assinado


por duas testemunhas, ou por instrumento público. Muito bom!

Muito obrigado pelas fundamentações, estão todas corretas.


10) R= Direitos patrimoniais são aqueles pertencentes ao patrimônio de cada
pessoa, consistindo no conjunto de seus direitos de valor econômico e direitos
disponíveis são aqueles que podem ser objeto de alienação, renúncia ou
transação. Ótimo.

11) R= A arbitragem só pode ser utilizada por pessoas civilmente capazes para
contratar, a fim de resolver questões sobre direitos patrimoniais disponíveis( art.1
da Lei de Arbitragem). Portanto os menores de 18 nos, entre outras pessoas
listadas nos arts. 3 e 4 do Código Civil, não podem resolver seus conflitos por meio
da arbitragem. Por outro lado, as pessoas naturais capazes de firmar contratos e
as pessoas jurídicas de direito público (com restrições) ou privado podem submeter
suas controvérsias aos árbitros. Perfeito.

12) R= Sim; Sim,

Mesmo sem cláusula contratual prevendo a utilização da arbitragem ou, ainda que
exista processo em andamento, a arbitragem pode ser utilizada se for da vontade
das partes envolvidas no conflito. Depois de surgida a controvérsia, as partes
precisam estar de acordo em utilizar a arbitragem, com isso assinam um
documento particular, na presença de duas testemunhas, ou por escrita pública. O
nome jurídico desta disposição é compromisso arbitral.

O compromisso arbitral é, por conseguinte, um tipo de combinação estabelecida


depois que um conflito já apareceu, e cuja finalidade é escolher a arbitragem como
método de resolução desse conflito.

Se a cláusula compromissória existe no contrato (ou em documentação a ele


referente), mas há resistência de alguma das partes em aceitar a instituição da
arbitragem depois que o conflito se estabeleceu entre elas, a parte interessada (ou
seja, aquele que deseja cumprir com a cláusula compromissória) deve citar em
requerimento a parte que resiste para que compareça perante o juiz no tribunal
(Poder Judiciário), a fim de que seja lavrado o compromisso arbitral em audiência
especial.

Dessa maneira, será indicado com precisão qual será o objeto da arbitragem,
encaminhando a solicitação ao Judiciário e apresentando o contrato ou outro
documento que contém a cláusula compromissória. Estando as partes reunidas em
audiência, o Juiz estatal, antes de tudo, proporá a conciliação em relação ao
conflito já sucedido. Mas, caso não tenha êxito, será firmado o compromisso
arbitral, desde que as partes entrem em comum acordo sobre isso. Muito bom,
apenas insta salientar que resta fundamentado com base nos artigos 6º e 9º, da Lei
9.307/96.

13) Art. 2 Arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes .
Parágrafo 1 poderão as partes escolher livremente as regras de direito que serão
aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e a
ordem pública. Na arbitragem por equidade, as partes delegam poderes aos
árbitros para que decidam a controvérsia reduzindo, ampliando, aplicando ou
criando a regra que melhor assegure o equilíbrio entre os contendentes e que
entendam ser o mais justo e equânime. Carlos Alberto Carmona diz o seguinte
respeito da arbitragem por equidade “Os árbitros poderão impor a solução que no
entendimento deles é a mais justa, que atende especificamente aos interesses das
partes em determinada situação e em específica relação jurídica, sem que a regra
do direito estrito seja considerada como limitante a esse poder dever”. Como se
pode verificar na arbitragem por equidade, os árbitros tem a possibilidade de
derrogar dispositivos de lei caso entendam necessário, estando livres para julgar a
controvérsia conforme seu critério íntimo de justiça, mediante um processo de
criação de normas concretas de justiça. Com efeito, a utilização da equidade pode
se dar, basicamente, de três formas pelos árbitros, quais sejam (a) preenchimento
de lacunas no sistema jurídico (equidade formativa) (b) determinar as
consequências não previstas em lei (equidade formativa) (c) afastar a incidência da
norma que normalmente disciplina a matéria, mas que é reputada injusta em razão
das circunstâncias do caso ( equidade substitutiva). A lei de arbitragem permite,
ainda, que o árbitro julgue por equidade, desde que haja consentimento expresso
das partes, no sistema jurídico brasileiro, a liberdade das partes de selecionar as
regras de direito aplicável ao mérito do contrato sujeito ao foro for arbitral não é
plena, pois tal escolha não poderá ensejar a violação à ordem pública e aos bons
costumes , portanto há arbitragem por equidade no Brasil. Acertou, no entanto, a
fundamentação está expressa no artigo 2º, da Lei 9.307/96.

14) C A resposta correta está estabelecida na letra “B”, visto que de acordo com o
artigo 33, da Lei 9.307/96, a parte poderá pleitear ação declaratória de nulidade da
sentença arbitral perante o Poder Judiciário, após a notificação dos termos
julgados.

15)B Art. 35 da Lei de Arbitragem: Para ser reconhecida ou executada no Brasil, a


sentença arbitral estrangeira está sujeita, unicamente, à homologação do Superior
Tribunal de Justiça. Ótimo!

16) D Acertou, apenas salientando a fundamentação no artigo 1º, §1º, da Lei de


Arbitragem.

17) B (Artigo 2º, §1º, da Lei 9.307/96)

18) Art.26 São requisitos obrigatórios da sentença arbitral:

As disposições deste artigo compreendem os elementos indispensáveis para a


validade da sentença arbitral que em muito se assemelha a estrutura mínima da
sentença judicial.
1- o relatório que conterá o nome das partes e um resumo do litígio;

No relatório o árbitro ou tribunal arbitral deve descrever as partes em litígio, bem


como apresentar um resumo da disputa, tanto no que concerne aos fundamentos e
pretensões apresentadas por cada parte, como a cerca do fluxo do procedimento
de arbitragem, apontando os passos realizados no procedimento e dando uma
visão de controvérsia e do desenrolar do processo.

2- os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e


de direito, mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por
equidade;

Uma das previsões da convenção de arbitragem é a de poder ser definido critério


de decisão que orientará a conclusão do árbitro ou dos árbitros. Nesse sentido,
essa é uma das disposições que deve trazer a fundamentação da sentença, sendo
expressa, necessariamente, contudo, se o critério for o da equidade. É na
fundamentação que se analisará a controvérsia estabelecida, à luz dos argumentos
trazidos por cada parte, das provas colhidas na instrução do processo e dos
critérios adotados para orientar a decisão, direito e/ou equidade, dando forma à
convicção formada pelos árbitros estar-se-á que se manifestará na parte dispositiva
da sentença.

3- o dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem


submetidas e estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o
caso;

Nesta parte, que as conclusões adotadas pelos árbitros tomam formas


deliberativas, dispositivas, apreciando objetivamente cada uma das pretensões
aduzidas e dando desfecho a todas elas, atribuindo sua procedência total ou
parcial, suas responsabilidades e extensões, e definindo, se for o caso, prazos para
o cumprimento das deliberações adotadas.

4- a data e o lugar em que foi proferida.

Perfeito!

19) Apesar de não estar expresso na Lei de Arbitragem, o regulamento de


Arbitragem da Câmera de Comércio Internacional-CCI, em seu artigo 8° declara
que:

A corte poderá, diante do requerimento de uma parte, consolidar duas ou mais


arbitragens pendentes, submetidas ao regulamento, em uma única arbitragem,
quando:

a) As partes tenham concordado com a consolidação; ou


b) Todas as demandas sejam formuladas com base na mesma convenção de
arbitragem, ou
c) Caso as demandas sejam formuladas com base em mais de uma convenção e
arbitragem, as arbitragens envolvam as mesmas partes, as disputas nas
arbitragens sejam relacionadas à mesma relação jurídica, e a Corte entenda
que as convenções de arbitragem são compatíveis.
Ao decidir sobre a consolidação, a Corte deverá levar em cota quaisquer
circunstâncias que considerar relevantes, inclusive se um ou mais árbitros tenham
sido confirmados, ou nomeadas as pessoas e pessoas diferentes. Quando as
arbitragens forem consolidadas, estas devem sê-lo na arbitragem que foi iniciada
em primeiro lugar, salvo acordo das partes em sentido contrário. Ótimo! Apenas a
título de destaque, somente quando as partes forem iguais e tiverem o mesmo
objeto de lide, se forem distintos, não poderão ser resolvidos.

20) Art. 17 Os árbitros, quando no exercício de sua funções ou em razão delas,


ficam equiparados aos funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal.

O artigo em questão endereça a responsabilização pessoal do árbitro, fazendo-o


sob a ótica do direito penal. Interessantemente, a Lei de Arbitragem não cuida
expressamente da questão da responsabilidade civil do árbitro. Por obvio, essa
omissão não implica na inexistência de tal responsabilidade.

A responsabilização pessoal do árbitro, seja de natureza civil, seja criminal, decorre


sempre de um grave descumprimento de um dever fundamental. Importa notar que,
quando um indivíduo aceita a investidura como árbitro, também aceita uma série de
deveres que acompanham o encargo. Por disposição legal, o árbitro, quando no
exercício de suas funções ou em razão delas fica equiparado aos funcionários
públicos, para os efeitos de legislação penal. Isso significa que, mesmo sendo um
cidadão privado, o árbitro pode responder criminalmente pelos tipos de concussão
(art. 316 do Código Penal), corrupção passiva (art.317 do Código Penal) e violação
de sigilo profissional (art.325). o árbitro também está sujeito, em alguns casos
extremos, à responsabilidade civil, quando por dolo direto ou eventual, deixar de
cumprir dever fundamental de seu encargo. A responsabilidade civil do árbitro é
regida pelo error in procedendo, ou seja, quando não se atenta aos requisitos
formais necessários para a prática do ato, como por exemplo, uma anulação de
sentença.

21) Não;

Art.1 As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir


litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.

A arbitragem se limita à capacidade da pessoa de contratar e aos direitos


patrimoniais e disponíveis. Ademais, as pessoas podem ser representadas ou
assistidas na convenção de arbitragem desde que nos limites dos direitos
patrimoniais dos incapazes. Questões que não envolverem direito que admita
transação não são passíveis de arbitragem.

Os direitos patrimoniais disponíveis são aqueles sujeitos à transação e alienáveis,


exclui-se os direitos indisponíveis como a filiação, estado das pessoas, casamento,
poder familiar e questões de direito penal. Ainda, admite-se que os reflexos
patrimoniais dessas questões sejam dirimidos pela arbitragem, como por exemplo,
a partilha do patrimônio na separação e os danos decorrentes de fato típicos.

Segundo o artigo 25 da Lei 9.307/1996, se, durante o procedimento, for suscitada


questão referente a direito indisponível, da qual depende a apreciação do mérito,
haverá questão prejudicial que extrapola os limites da possibilidade de solução
arbitral. Neste caso, o árbitro deve suspender o procedimento e remeter as partes
ao Judiciário, para resolução da pendência. Ressalte-se que compete às partes
provocar o Judiciário.

Como exemplo, podemos citar a alegação de incapacidade para firmar o contrato


sobre o qual pesa a controvérsia ou discussão sobre a existência ou não, de união
estável. Resolvida a questão, a arbitragem terá prosseguimento. Boa
fundamentação, no entanto é necessário aduzir acerca da competência da
arbitragem no Direito Brasileiro, que não pode atingir outras searas, como por
exemplo, a do direito penal.

Apenas se faz necessário atentar mais à questão da fundamentação para


enriquecer as respostas. No mais, está muito bem respondido!!

Vous aimerez peut-être aussi