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1) R= Arbitragem ad hoc
2)R= Sim
Parágrafo único: Caberá ao árbitro decidir de ofício, ou por provocação das partes,
as questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem
e do contrato que tenha a cláusula compromissória. Apenas fazendo um adendo, o
artigo 4º, §1º, da Lei 9.307/96, expressa que a cláusula compromissória não
necessariamente deverá ser atrelada ao contrato, podendo estar composta em
documento independente. No mais, boa alusão ao princípio do Kompetenz-
Kompetenz
5) F
Art.23 A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes. Nada
tendo sido convencionado, o prazo para a apresentação da sentença é de seis
meses, contado da instituição da arbitragem ou da substituição do árbitro. Correto!
11) R= A arbitragem só pode ser utilizada por pessoas civilmente capazes para
contratar, a fim de resolver questões sobre direitos patrimoniais disponíveis( art.1
da Lei de Arbitragem). Portanto os menores de 18 nos, entre outras pessoas
listadas nos arts. 3 e 4 do Código Civil, não podem resolver seus conflitos por meio
da arbitragem. Por outro lado, as pessoas naturais capazes de firmar contratos e
as pessoas jurídicas de direito público (com restrições) ou privado podem submeter
suas controvérsias aos árbitros. Perfeito.
Mesmo sem cláusula contratual prevendo a utilização da arbitragem ou, ainda que
exista processo em andamento, a arbitragem pode ser utilizada se for da vontade
das partes envolvidas no conflito. Depois de surgida a controvérsia, as partes
precisam estar de acordo em utilizar a arbitragem, com isso assinam um
documento particular, na presença de duas testemunhas, ou por escrita pública. O
nome jurídico desta disposição é compromisso arbitral.
Dessa maneira, será indicado com precisão qual será o objeto da arbitragem,
encaminhando a solicitação ao Judiciário e apresentando o contrato ou outro
documento que contém a cláusula compromissória. Estando as partes reunidas em
audiência, o Juiz estatal, antes de tudo, proporá a conciliação em relação ao
conflito já sucedido. Mas, caso não tenha êxito, será firmado o compromisso
arbitral, desde que as partes entrem em comum acordo sobre isso. Muito bom,
apenas insta salientar que resta fundamentado com base nos artigos 6º e 9º, da Lei
9.307/96.
13) Art. 2 Arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes .
Parágrafo 1 poderão as partes escolher livremente as regras de direito que serão
aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e a
ordem pública. Na arbitragem por equidade, as partes delegam poderes aos
árbitros para que decidam a controvérsia reduzindo, ampliando, aplicando ou
criando a regra que melhor assegure o equilíbrio entre os contendentes e que
entendam ser o mais justo e equânime. Carlos Alberto Carmona diz o seguinte
respeito da arbitragem por equidade “Os árbitros poderão impor a solução que no
entendimento deles é a mais justa, que atende especificamente aos interesses das
partes em determinada situação e em específica relação jurídica, sem que a regra
do direito estrito seja considerada como limitante a esse poder dever”. Como se
pode verificar na arbitragem por equidade, os árbitros tem a possibilidade de
derrogar dispositivos de lei caso entendam necessário, estando livres para julgar a
controvérsia conforme seu critério íntimo de justiça, mediante um processo de
criação de normas concretas de justiça. Com efeito, a utilização da equidade pode
se dar, basicamente, de três formas pelos árbitros, quais sejam (a) preenchimento
de lacunas no sistema jurídico (equidade formativa) (b) determinar as
consequências não previstas em lei (equidade formativa) (c) afastar a incidência da
norma que normalmente disciplina a matéria, mas que é reputada injusta em razão
das circunstâncias do caso ( equidade substitutiva). A lei de arbitragem permite,
ainda, que o árbitro julgue por equidade, desde que haja consentimento expresso
das partes, no sistema jurídico brasileiro, a liberdade das partes de selecionar as
regras de direito aplicável ao mérito do contrato sujeito ao foro for arbitral não é
plena, pois tal escolha não poderá ensejar a violação à ordem pública e aos bons
costumes , portanto há arbitragem por equidade no Brasil. Acertou, no entanto, a
fundamentação está expressa no artigo 2º, da Lei 9.307/96.
14) C A resposta correta está estabelecida na letra “B”, visto que de acordo com o
artigo 33, da Lei 9.307/96, a parte poderá pleitear ação declaratória de nulidade da
sentença arbitral perante o Poder Judiciário, após a notificação dos termos
julgados.
Perfeito!
21) Não;