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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO

ALUNO: ARTHUR JORGE DIAS DE MORAIS COELHO


RA: 8043281
CURSO: SEGUNDA LICENCIATURA EM FILOSOFIA

PROJETO SOCIAL

DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

BATATAIS
2018
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1 Nome do projeto

A Filosofia e a construção do conhecimento científico

2 Introdução

A ciência é um fenômeno cada vez mais valorizado nas sociedades


contemporâneas e nossas sociedades são cada vez mais dependentes dela, basta olhar
para a dependência que o homem desenvolveu de tratamentos médicos, fontes de
energia e equipamentos eletro-eletrônicos.
Apesar de vivermos cercados pela ciência, até que ponto a conhecemos de fato?
Partindo do pressuposto de que o ofício científico não vai ser de conhecimento de todos,
visto que nem todo mundo será especialista em alguma ciência, não seria valioso pelo
menos conhecer como ela se desenvolve através do pensamento e como seus
paradigmas constroem novas lógicas e novas visões de mundo. Em seu livro A
Condição Humana, a filósofa Hannah Arendt defende a ideia de que a revolução
copernicana é uma das responsáveis pela fundação do pensamento moderno do qual
somos sectários até hoje.
Portanto, este projeto pretende esclarecer para os alunos do ensino médio, como
a ciência se altera e é produzida do ponto de vista filosófico, como os paradigmas da
ciência se estabelecem com a contribuição de grandes nomes da ciência e como esses
paradigmas se tornam meios de reflexão sobre a própria realidade.

3 Objetivos Gerais (e específicos)

O objetivo desse projeto é, com a atuação dos alunos, conseguir a analisar o


desenvolvimento da ciência do ponto de vista da filosofia, estudando modelos
científicos e mudanças de paradigma como o que ocorreu com o advento da Revolução
Copernicana, também pretendemos esclarecer aos alunos do ensino médio, alguns
aspectos dos conceitos de ciência, pensamento científico, revolução copernicana e
paradigma.

4 Metas

Em um primeiro momento, esperamos, através de aulas expositivas com a ajuda


de slides e contribuições dos alunos, explicar os conceitos de paradigma, revolução
copernicana e pensamento científico.
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Em seguida, exibiremos para os alunos o vídeo O Pálido Ponto Azul, após isso,
os alunos serão convidados a elaborar um texto breve sobre o que significa um
paradigma e quais mudanças a ciência pode provocar na formas de o ser humano pensar
o mundo. Na sequência, convidaremos os alunos a responderem algumas questões de
múltipla escolha sobre o tema deste projeto social.
Então, os alunos serão divididos em grupos e cada grupo deverá fazer uma
pesquisa sobre os seguintes cientistas: Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, René
Descartes, Isaac Newton, Albert Einstein e Carl Sagan, a pesquisa deverá conter o que
cada um desses cientista desenvolveu em termos de ciência e pensamento.
Por fim, os alunos apresentaram os cartazes e então o professor autor deste
projeto fará conclusões e devolutivas expositivas sobre o trabalho.

5 Justificativa

O presente trabalho se faz necessário para contribuir com o desenvolvimento do


pensamento crítico dos alunos. Tal objetivo faz-se necessário diante do fato de que a
ciência é cada vez mais presente no nosso cotidiano e isso possui impactos sobre as
formas como pensamentos o mundo e a própria vida humana nele. Portanto,
consideramos a possibilidade de conhecer a ciência do ponto de vista filosófico é algo
essencial no desenvolvimento do cidadão, meta defendida por basicamente todos os
sistemas de educação formal.

6 Metodologia

Nosso projeto é, dividido, basicamente em três etapas, na primeira, usaremos


uma conjunto de aulas expositivas e a exibição de um vídeo para explicar aos alunos
alguns conceitos ligados ao tema do projeto.
Na segunda etapa, os alunos serão convidados à produzir, elaborando uma
síntese sobre os conceitos do tema, respondendo algumas questões objetivas e, por fim,
serão divididos em grupos e levados à sala de informática para realizar uma pesquisa
pertinente ao tema.
Na última etapa, os alunos apresentaram suas pesquisas e o professor intervirá a
fim de ampliar o debate e o conhecimento.

7 Cronograma
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O cronograma será feito durante 17 aulas de 50 minutos cada, as aulas serão


oferecidas no período da tarde, geralmente frequentado pelos alunos para plantões de
dúvidas, as aulas serão divididas da seguinte maneira.
Cinco aulas: explicação sobre os conceitos de Pensamento Científico, Paradigma
da Ciência e Revolução Copernicana.
Duas aulas: apresentação do vídeo o Pálido ponto azul, elaboração de síntese
sobre os conceitos abordados e realização de avaliação com questões objetivas.
Uma aula: Alunos serão divididos em grupo para elaborar a pesquisa com os
cientistas listados no item 4 deste projeto.
Três aulas seguintes: Os alunos vão apresentar a pesquisa através de um
seminário por grupo.
Uma aula: Com intervenção do professor, será feita uma discussão sobre os
trabalhos apresentados.
Duas aulas: Os alunos vão debater sobre os trabalhos e elaborar uma síntese
coletiva sobre o tema deste projeto.
Três aulas: Os alunos farão uma avaliação dissertativa e objetiva sobre o tema
que será corrigida e, em seguida, comentada pelo professor.

8 Recursos Materiais

Datashow e slides, giz, lousa, aulas expositivas, cartolina, canetas hidrográficas,


sala de informática.

9 Avaliação

A avaliação consistirá na observação da pesquisa desenvolvida em grupo e das


avaliações dissertativas e objetivas realizadas no final do cronograma do projeto.

10 Breve análise do projeto aplicado

O projeto foi aplicado no período da tarde, inicialmente, o público alvo seria


constituído pelos alunos do 3º ano do Ensino Médio, contudo, por recomendação do
professor Ana Beatriz Campeiz, o projeto foi aberto também aos alunos do 1º ano do
Ensino Médio e 9º ano do Ensino Fundamental. Os alunos que aceitaram participar do
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projeto receberam uma pontuação extra nas médias de filosofia, história e ciência, no
caso do nono ano.
A aplicação do projeto foi feita conforme disposição nas metas e cronograma
deste projeto, contudo, percebemos que a participação dos alunos nos debates e
discussões ocupou um espaço maior do que o esperado, com isso, percebemos que
nosso público alvo demonstrou grande interesse pelo conteúdo que estávamos dispostos
a ministrar. Também verificamos que nenhum dos alunos participantes deixou de
comparecer às aulas que se estenderam por pouco mais de um mês no período da tarde
Conforme já havíamos adiantado, em um primeiro momento, nossa aplicação consistiu
em uma série de aulas expositivas e teóricas nas quais usei slides para explicar aos
alunos os conceitos de pensamento científico, paradigma da ciência e revolução
copernicana, em aulas posteriores, exibimos o vídeo do Pálido Ponto Azul e isso
suscitou uma série de discussões sobre o fato de a terra não ser o centro do universo e
sobre problemas filosóficos pertinentes ao desenvolvimento da humanidade.
Em seguida, os alunos elaboraram uma síntese três parágrafos sobre o
pensamento científico relacionando-o ao vídeo, alguns alunos leram o próprio texto em
voz alta e depois me entregaram a produção para correção. A isso se sucedeu a aplicação
de 6 testes objetivos elaborados pelo próprio professor sobre o tema exposto.
Nas etapas seguintes, os alunos foram levados para a sala de informática e foi
discutido com eles qual seria a melhor forma de pesquisar e apresentar os temas de
pesquisa propostos, então os alunos realizaram aquilo que ficou estabelecido, se
dividiram em grupos, realizaram as pesquisas na internet, dividiram tarefas para
imprimir imagens e escrever informações em cartazes.
A apresentação dos trabalhos ocorreu na forma de seminários ao quais se seguiu
uma discussão sobre as pesquisas e a realização de um texto coletivo para o qual cada
grupo contribuiu com dois parágrafos. O texto foi usado para fazermos uma análise e
avaliação do próprio projeto.
Por fim, foi realizada a avaliação final, em seguida, ela foi corrigida em aberto
com os alunos, a maior parte das respostas foi coerente e o resultado, pelo menos do
ponto de vista teórico, foi coerente com a proposta e com os objetivos fixados para
serem alcançados.

11 Conclusão
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O projeto tratou de um tema naturalmente necessário à contemporaneidade,


tendo em vista que nos inserimos em um mundo cada vez mais dependente da existência
da ciência. Ao longo da aplicação do projeto, percebemos que noções básica sobre a
ciência, como a existência de paradigmas e o fato de que eles impactam até mesmo a
visão de mundo que as pessoas comuns tem das coisas, costumam não ser percebidas
por alunos que por anos desenvolvem a disciplinas ligadas à ciências sem perceber o
impacto filosófico da própria no pensamento.
A aplicação deste projeto social me levou a refletir sobre o fato de que a prática
profissional do professor pode, muitas vezes, cair em uma espécie de fracasso diário que
resulta no fato de que o conhecimento pode ser transmitido de maneira correta e, ao
mesmo tempo, não provocar o resultado crítico adequado, propiciando ao aluno
autonomia de pensamento e capacidade de transformação da sociedade onde vive.
Com o projeto aplicado, percebemos que uma correta e pontual intervenção, os
professores podem suscitar nos alunos a missão que o conhecimento e, sobretudo a
filosofia, impõe desde o inicio, a de fazer o aluno refletir sobre o impacto da ciências e
do conhecimento sobre o cotidiano e sobre a maneira como as pessoas enxergam o
mundo.
O nosso projeto, um tanto quanto disciplinar, permitiu aos alunos um espaço no
qual desfrutaram de múltiplas estratégias da relação de ensino e aprendizagem, aula
expositiva com slide, discussões e pesquisa feita com autonomia, pude perceber o
quanto essa diversidade de técnicas é valorizada pelos alunos e produtiva para produzir
conhecimento junto com eles.

12 Referências Bibliográficas

ARENDT; Hannah. A Condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária,


2016.

BARAQUIN, Noella & LAFFITE; Jacqueline. Dicionário Universitário dos


Filósofos. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

GEWANDSZNAJDER; F. O Método nas Ciências Naturais

POSSOLI; André Hildo Eyng & BEHRENS; Marilda Aparecida. A Evolução


dos Paradigmas da Ciência e a Prática Pedagógica. Disponível em: <
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http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2007/anaisEvento/arquivos/CI-187-
05.pdf>. Acesso em 26 de SET. 2017.

SILVA; Kalina Vanderlei & MACIEL; Henrique Silva. Dicionário de Conceitos


Históricos. São Paulo: Contexto, 2010.

SILVA, A. R. Física e Conhecimento Humano. Disponível em


http://www.espiritualidades.com.br/Artigos/S_autores/SILVA_Antonio_Rogerio_tit_Fisi
ca_e_conhecimento_humano.pdf>. Acesso em 26 de SET. 2017.

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