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Tipos de Mercado

Monopólio (um único vendedor) existe quando há um vendedor no mercado para um bem ou serviço que
não tem nenhum substituto e quando há barreiras na entrada de empresas que tencionem vender o mesmo
bem ou um bem substituto. Estas barreiras protegem o vendedor da concorrencia. Tal como no caso de
concorrencia perfeita os exemplos de monopólio na sua forma pura sao raros, mas a teoria do monopólio
elucida o comportamento de empresas que se aproximam de condicoes de monopólio puro.Ter o poder de
monopólio significa simplesmente o vendedor ter algum controle sobre o preço do produto.
Na economia, oligópólio é uma forma evoluída de monopolio, no qual um grupo de empresas promove o
domínio de determinada oferta de produtos e/ou serviços, como empresas de aço aluminio, de veículos,
cimentos, laboratórios farmacêuticos, aviação, comunicação e bancos.

Concorrência pura ou perfeita é um tipo de mercado em que há um grande número de vendedores


(empresas), de tal forma que uma empresa, isoladamente, por ser insignificante, não afeta os níveis de
oferta do mercado e, conseqüentemente, o preço de equilíbrio. É um mercado "atomizado", pois é
composto de um número expressivo de empresas.

Em um primeiro momento conceituaremos o que vem a ser mercado e


falaremos de alguns tipos de mercado econômico existentes em nossa sociedade, e
em um segundo momento demonstraremos a intervenção direta do Estado no
domínio econômico com intuito preventivo de atender as necessidades do meio
social, evitando assim futuras atuações que venham ultrapassar os limites definidos
em lei, e por fim concluiremos nosso raciocínio expondo de forma prática o que vem a
ser o cartel no mercado e quais medidas devem ser tomadas quanto à esta ação.
Segundo Troster ( 1999 pag. 151) Mercado é uma forma de intercambio no qual
se realizam compras e vendas de bens e serviços, pondo em contato vendedores e
compradores.
Entendemos desta forma que há dois lados um de compradores e outro de
vendedores, o primeiro tentando alcançar o máximo em lucro no produto que vende,
e o segundo buscando um menor preço sendo esta a forma mais comum de fazer girar
a economia no nosso mercado.

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Os diferentes tipos de mercados são definidos a partir desta relação comprador
e vendedor, onde cada categoria é determinado de acordo com o tipo de quem oferta
ou de quem produz, porém apresentaremos aqui somente três categorias principais:
Concorrência Perfeita, Monopólio e Oligopólio.
Quando falamos em Concorrência empiricamente entendemos ser algo que
cause rivalidade ou oposição entre dois ou mais indivíduos que buscam um objetivo e
cada um tenta dar o melhor de si para alcançar o melhor resultado, porém em
economia , como conceitua Troster (1999, pag. 152) A concorrência é uma forma de
organizar os mercados que permite determinar os preços e as quantidades de
equilíbrio.
Na concorrência existe uma disputa visível entre produtores de um mesmo
produto ou serviço que através de ofertas de menor preço, melhor qualidade, pontos
de venda e outros benefícios que são oferecidos aos consumidores, surgindo uma
busca para trazer para si a maioria desses consumidores. É uma disputa em que todos
os produtores têm condições de razoável igualdade, não havendo discrepância entre
preço e produto.

Na visão de Vasconcelos e Garcia (2001, pag. 74) Concorrência perfeita é um


mercado ¨atomizado¨, pois é composto de um numero expressivo de empresas, como
se fossem átomos.
Quando a concorrência ocorre obedecendo à legislação e respeitando o
consumidor dizemos que ela é positiva porque os produtores buscarão melhorar seus
produtos e muitas vezes chegam a abaixar os preços e com todos esses benefícios
quem ganham são os consumidores que terão adquiridos um melhor produto a um
custo razoável.
Segundo Troster (1999, pag. 156) No mundo real não é freqüente acontecer a
concorrência perfeita, pois existem fortes incentivos para tentar quebrá-la já que a
empresa tem certo controle sobre os preços e pode utilizar essa capacidade para
influir sobre os mesmos buscando melhorar sua posição individual.
Quanto há existência de Concorrência perfeita Vasconcelos e Garcia (2001, pag.
76) diz, se deve salientar que, na realidade, não há o mercado tipicamente de
concorrência perfeita no mundo real, sendo talvez o mercado de hortifrutigranjeiros o
exemplo mais próximo que se poderia apontar.
Passaremos agora a falar de Monopólio de mercado que ocorre quando há
ausência de concorrência e existência de um único fornecedor, por necessidade o
consumidor é obrigado a adquirir as mercadorias ou serviços pagando o preço que o
fornecedor estabeleceu seja justo ou exorbitante, não deixando alternativas para o
consumidor fazer reclamações simplesmente por não ter outra opção.

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Para Vasconcellos e Garcia (2001, pag. 76) O monopolista não utiliza a
igualdade entre oferta e demanda para determinar preço e quantidades de equilíbrio,
na concepção dos mesmos autores, ou os consumidores se submetem às condições
impostas pelo vendedor, ou simplesmente deixarão de consumir o produto.
Podemos observar que se apenas determinada empresa fornece um serviço ou
produto este visará tão somente o lucro sem preocupar-se com a qualidade do que
está pondo no mercado para os consumidores que pagarão com certeza a um preço
bem maior por não haver concorrência.
Neste tipo de mercado observamos uma espécie de encastelamento onde o
consumidor não tem opção e passa a ser refém, ou ele adquire ao preço que lhe
impuseram, ou ele fica sem o produto ou serviço.

A doutrina fala do monopólio natural e diz que este surge quando uma
empresa resolve diminuir de forma expressiva o seu lucro a partir do momento em que
a produção e a procura por este produto aumentam, satisfazendo assim as
necessidades do mercado de uma forma mais eficiente sendo mais vantajoso para o
consumidor.
Na visão de Vasconcelos e Garcia (2001, pag. 76) O monopólio natural ocorre
quando o mercado, por suas próprias características, exige a instalação de grandes
plantas industriais, que operam normalmente com economia de escalas e custos
unitários bastante baixos, possibilitando á empresa cobrar preços baixos por seu
produto o que acaba praticamente inviabilizando a entrada de novos concorrentes.
O art. 177 da Constituição Federal do Brasil estabelece como monopólio da
União a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros
hidrocarbonetos fluidos; a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; a importação
e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos
incisos anteriores; o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de
derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio
de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem; a
pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o
comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados
Passaremos e demonstrar o que vem a ser Oligopólio na economia, para Troster
(1999, pag. 160) É uma forma de organizar os mercados que se situa entre os
mercados a concorrência perfeita e o monopólio.
Entendemos assim que no mercado Oligopólio a procura é maior que a oferta,
podendo assim os detentores deste produto ter total controle sobre preço. Neste tipo
de mercado não há como prever a ação do concorrente e muitas vezes as empresas
formam cartéis em vez de competir de forma leal no mercado, fazendo acordo entre si

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embora com identidades diferentes acertando manter os preços iguais para repassar
ao consumidor um mesmo produto.
Informamos que este acordo entre os integrantes do cartel muitas vezes não
tem muito sucesso, sempre há outros incentivos dos integrantes para abaixar os
preços visando vender mais.
O mercado é regulamentado por normas e princípios constitucionais e quando
há desobediência à legislação ocorre a Intervenção do Estado e esta prática no Brasil
vem disciplinar a produção e a comercialização de produtos considerados essenciais,
agindo de forma a não conflitar com o conjunto de princípios constitucionais
encontrados no art. 170 da Constituição Federal (1988) A ordem econômica, fundada
na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos
existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes
princípios: I – soberania nacional; II – propriedade privada; III – função social da
propriedade; IV – livre concorrência; V – defesa do consumidor; VI – defesa do meio
ambiente; VII – redução das desigualdades regionais e sociais; VIII – busca do pleno
emprego; IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas,
sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no país.
A visão de Bittencourt (2004) determina que Basicamente, as formas e limites
de intervenção do Estado no domínio econômico estão definidos na Constituição
Federal. Conforme determina o art. 173 da CF/88 , só pode o Estado diretamente
explorar atividade econômica quando necessário aos imperativos da segurança
nacional ou a relevante interesse coletivo, definidos em lei.
Ainda o art. 174 da C.F/88 prevê a atuação do Estado como agente normativo e
regulador da atividade econômica, na forma da lei, mediante o exercício de funções de
fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e
indicativo para o setor privado. Ressalte-se, assim, o caráter excepcional e
suplementar da atuação do Poder Público nessa seara, limitada pelos princípios
estabelecidos no art. 170 da CF/88.
Quando o Estado intervém organizando o mercado beneficiando toda
sociedade dizemos que a intervenção é devida, mas se o Estado intervém de forma a
inviabilizar o mercado ele está agindo de forma indevida.
Trataremos agora de um caso real publicado no site portalamazonia.globo
(2010) onde deixa bem claro a atuação de formação de cartel no mercado econômico
ocorrido na Região Norte especificamente na cidade de Manaus:

MANAUS - O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, diz que se encontra para
julgamento no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), do Ministério da
Justiça, o processo pelo qual a Secretária de Direito Econômico (SDE) configurou a

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formação de cartel entre os postos de combustíveis em Manaus.
Conforme já foi exposto anteriormente o Cartel é uma forma de Oligopólio na
economia, uma espécie de ¨acordo entre cavalheiros¨ sendo esta uma prática ilegal,
cabendo assim a intervenção do Estado para fiscalizar, apurar e punir os culpados.
A Lei que regulamenta sobre a prevenção e a repressão às infrações contra a
ordem econômica, é a de Nº 8.884/94, e no Art 20 estabelece quatro espécies de
infração à ordem econômica: limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicar a livre
concorrência ou a livre iniciativa; dominar mercado relevante de bens ou serviços;
aumentar arbitrariamente os lucros e exercer de forma abusiva a posição dominante.
Neste caso o Estado deve atuar de forma direta, como regulador para estabelecer a
ordem e proteger o consumidor.
Como podemos verificar no caso real, o julgamento será feito na autarquia
Federal CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), vinculada ao Ministério
da Justiça entidade de proteção da concorrência competente para julgar este tipo de
ação.
Portanto observa-se que mesmo com Leis e Órgãos Estatais que regulam o
mercado econômico e sancionam quem não cumprem essas normas ainda assim
ocorrem Atos abusivos por parte do produtor sempre objetivando lucros excessivos
em cima do consumidor.
Devemos atuar como fiscais quando tivermos conhecimento de abusos no
mercado econômico denunciando ao Órgão competente para que o Estado intervenha
e proteja o direito de toda a sociedade.

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