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CASSIANO CESAR DOS SANTOS

Advogado

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ.

“...A PRISÃO PREVENTIVA NÃO PODE SER UTILIZADA, PELO, PODER PÚBLICO,
COMO UM INSTRUMENTO DE PUNIÇÃO ANTECIPADA DAQUELE A QUEM SE
IMPUTOU A PRÁTICA DO DELITO, POIS, NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO,
FUNDADO EM BASES DEMOCRÁTICAS, PREVALECE O PRINCÍPIO DA
LIBERDADE, INCOMPATÍVEL COM PUNIÇÕES SEM PROCESSOS E
INCONCILIÁVEL COM CONDENAÇÕES SEM DEFESA PRÉVIA...”. STF. HC –
80719. 26/06/2001. Rel. Celso Melo. 2ª Turma. (grifo nosso).

CASSIANO CESAR DOS SANTOS, advogado inscrito


na OAB, Seção do Paraná sob nº. 39.972, ambos com escritório
profissional no endereço abaixo mencionado, onde recebem intimações e
demais expedientes forenses, vem respeitosamente perante esse Egrégio
Tribunal, com fundamento no art. 5º, inc. LXVIII, da Constituição Federal e
arts. 647 e seguintes do Código de Processo Penal, impetrar o presente:

HABEAS CORPUS com pedido de liminar, em


favor de

ANDRÉ LUIZ COSTA LEITE, brasileiro, amasiado,


auxiliar de produção, filho de Ademar da Costa Leite e Elisangela Simão,
natural de Cascavel – PR, portador do RG nº. 12440940-3 SSP/PR, e CPF
nº.080.392.829-77, nascido aos 12/02/1993, atualmente preso e recolhido
na 15ª SDP de Cascavel – PR., intermediado por seu procurador que ao
final assina, com escritório profissional situado na Rua Castro Alves nº.
1374 – Sala 02 – Centro, na cidade de Cascavel – Paraná, onde recebe
intimações e demais expediente forenses, tudo pelos fatos e em razão dos
fundamentos Jurídicos a seguir expostos:
I – DOS FATOS
Rua Castro Alves, 1374, Sala 02, Bairro Centro – CASCAVEL – PR – CEP 85801-150 1
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Advogado

Douto Julgador, conforme consta no Auto de Prisão


em Flagrante (evento – 1) dos autos sob nº. 0000519-62.2015.8.16.0087,
o requerente está sendo acusado pela prática in tese do crime previsto no
artigo 157, § 2º incisos, I e II do Código Penal.

“Segundo apuração inicial dos fatos, na data de


13.03.2015, entrou em contato com a Policia Militar a pessoa de Alex
Diego Fagundes, afirmando ter sido vítima de roubo de seu veículo HILUX,
no Posto Gnoatto, nesta cidade de Guaraniaçu/PR. Após iniciadas as
buscas, localizaram um veículo PUNTO, com a pessoa de Luciano Thienel
Bueno, veículo este com a placa adulterada e registro de roubo, além da
instalação de rádio transceptor em seu interior.

Em continuação as diligências, já na cidade de


Cascavel/PR, localizaram um veículo Vectra, apontado como autor do
roubo da HILUX, neste veículo, foram localizados os indivíduos André Luiz
da Costa Leite e Marcos Augusto Simão (policial militar), onde
confessaram serem os autores do roubo da HILUX e indicaram a
localização da aludida caminhonete. No local indicado, localizou-se a
caminhonete, carregada de cigarros estrangeiros e sem documentação
legal, além de estar com a placa e o número do chassi alterados, consta
como registro de roubo em Curitiba/PR.

Foram feitas buscas na residência de Marcos


Augusto Simão, onde foram localizadas diversas munições, duas buchas
de cocaína e dinheiro em espécie.

Já no local onde se encontrava escondida a HILUX,


Alex Diego Fagundes efetuou uma ligação para o celular que estava
dentro da caminhonete e pensando estar falando com os autores do
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roubo, passou a exigir a entrega da mesma. Combinada a entrega da


caminhonete, compareceu Alex Diego Fagundes, reivindicando o veículo.

O flagrante foi homologado na Justiça Federal, ante


a existência de crimes daquela jurisdição, contudo, não houve análise da
necessidade da decretação da prisão preventivas dos flagranteados, já
que foi declinada a competência de tal ato para a esfera estadual.
Entretanto, permaneceu sob a competência da Justiça Federal os delitos
tipificados nos artigos 334-A, CP e 70, da Lei nº 4.117/62, sendo que os
demais foram remetidos para análise da Justiça Estadual.

O flagrante foi devidamente homologado,


conforme evento 13.1, bem como, fora decretava a prisão preventiva do
requerente, André Luiz da Costa sob o argumente de que a prova da
materialidade dos delitos decorre do Auto de Prisão em Flagrante Delito
(mov. 1.1), do Auto de Exibição e Apreensão (mov. 1.9), do Boletim de
Ocorrência (mov. 1.11), do Despacho do Delegado da Polícia Federal (mov.
1.10), do Laudo de Constatação de Natureza da Substância (mov. 1.15),
bem como do Relatório da Polícia Militar (mov. 1.12).

A materialidade dos delitos, assim como a autoria


delitiva, ainda é comprovada pelo depoimento dos policiais militares
Anderson Luiz Pires e Marco Antônio Dias.

O primeiro, soldado da Polícia Militar, disse: (...) ao


abordar o veículo Punto, foi encontrado Luciano Theinel Bueno próximo ao
veículo, tentando se esconder. Que em breve inspeção ao veículo,
constaram que a placa verdadeira era MGS-2388; Que o veículo estaca
com registro de roubo, e com um rádio transceptor instalado, na parte de
cima do painel. Que Luciano foi perguntado sobre seu envolvimento no
roubo da caminhonete e inicialmente negou conhecer do fato, mas depois
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disse que um policial estava envolvido no fato, chamado Marco (...) que
Marco Augusto e Andre Luiz confirmaram aos policiais que participaram do
roubo; que acredita que Luciano estivesse dando suporte ao roubo. Que
também falou que um Documento Vectra prata estava envolvido. Que
disse que no seu celular tinha uma foto no celular de Marco, o oque foi
confirmado pelos policiais como uma foto de Marco Augusto (...)

Que por volta das 4h foi realizada abordagem a


veículo Vectra nas proximidades do trevo Cataratas, placas CVE-2833m
suspeito de ter realizado o roubo; que o veículo era conduzido pelo policial
militar Marco Augusto Simão e tendo por passageiro seu irmão, André Luiz
da Costa Leite; que o veículo não tem registro de roubo e era de um
parente deles. Que em um primeiro momento Marco Augusto negou o
envolvimento no roubo, mas depois confessou ao depoente ter efetuado o
roubo da caminhonete.

Que Marco Augusto disse que seu irmão André Luiz


estava junto e abordaram a Hilux no Posto Guinoatto, com sua arma
funcional (...) outra equipe foi deslocada até a casa de Marco Augusto,
cuja entrada foi franqueada pela mãe de Marco, no endereço Chavantes,
2009, Cascavel-Pr; que na ocasião encontraram duas buchas de cocaína,
R$ 4.500,00 em espécie, três munições de calibre 32, uma munição de
calibre 762, dois cartuchos calibre 12, duas munições deflagradas calibre
22, e 37 munições deflagradas, calibre 40; (mov. 1.2).
No mesmo sentido é o depoimento de Marco
Antônio Dias, tenente da Polícia Militar (mov. 1.1)..

Dos depoimentos dos policiais denota-se que há


indícios suficientes apontando André e Marco como autores do delito de
roubo narrado nos autos. A uma, porque André confessou aos policiais a
prática do delito. A duas, porque, embora na Delegacia Luciano tenha se
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reservado no direito de permanecer calado, quando fora abordado pelos


policiais militares durantes as diligências, apontou André e Marco como
autores do delito.

Por outro lado, a prisão tem como fundamento a


necessidade de garantia da ordem pública.

Malgrado a gravidade abstrata dos delitos não


sirva para fundamentar a necessidade de segregação cautelar, não se
pode desconsiderar as peculiaridades dos fatos, notadamente o modus
operandi empregado para a prática do roubo, a evidenciar uma maior
reprovabilidade das condutas perpetradas pelo agente. A propósito, Alex
relatou que estava abastecendo seu veículo, quando Marco Augusto se
aproximou, dizendo ser Policial Federal, e se apoderou de sua
caminhonete.

Justamente a quem se delegou a função pública de


zelar pela segurança dos cidadãos é que, utilizando-se de arma de fogo da
corporação Polícia Militar, veio a cometer o grave delito. Sua culpabilidade
é exacerbada e deve ser considerada igualmente nesse momento, a
justificar a prisão cautelar.

Essas circunstâncias ainda revelam periculosidade


concreta dos agentes, bem como são aptas a autorizar a segregação
cautelar de suas liberdades para a garantia da ordem pública, que merece
ser resguardada.

Mas não é só.

Avaliando as particularidades dos crimes, parece-


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me que estamos nos deparando com uma complexa e estruturada


organização criminosa, cujas ponderações a respeito foram tecidas em
relação ao agente Luciano e que aqui se encaixam.

Outrossim, assiste razão o nobre representante do


Ministério Público ao sustentar que o não aprisionamento daquele que
acabara de cometer infrações penais gera insegurança e faz com que o
Poder Judiciário e o Ministério Público fiquem em descrédito com a
sociedade. Ainda mais quando os fatos são imputados a agentes
incumbidos da segurança pública.

A prisão cautelar dos autuados, desse modo, é


necessária como forma de manutenção da higidez da ordem pública,
servindo também como desestímulo ao cometimento de infrações
similares.

E malgrado os flagrados serem primários e de


bons antecedentes, tal situação não assegura o direito de permanecerem
em liberdade se presentes os requisitos da prisão cautelar.

Pelo exposto, concluo estar presentes os


pressupostos (prova da materialidade e indícios da autoria) e
fundamentos (garantia da ordem pública e da instrução processual) da
prisão preventiva, assim como da situação autorizadora disposta no inciso
I e do art. 313 do Código de Processo Penal (na redação dada pela Lei n.
12.403/11), vez que os crimes praticados pelos autuados são dolosos e
punidos com pena privativa de liberdade cuja soma suplanta quatro anos.

De outro lado, resta evidenciada que a aplicação


de qualquer uma das medidas cautelares estabelecidas no artigo 319, do
Código de Processo Penal, conforme razões expostas acima, revela-se
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insuficiente em face da conduta dos acusados e, particularmente, pela


ausência de mecanismos de fiscalização

Diante do exposto, nos moldes do art. 310, inciso


II, do CPP c/c os arts. 312 e 313, inciso I, do Código de Processo Penal,
CONVERTO A PRISÃO EM FLAGRANTE, DECRETANDO A PRISÃO
PREVENTIVA de ALEX DIEGO FAGUNDES, LUCIANO THEINEL BUENO,
ANDRÉ LUIZ DA COSTA LEITE e MARCO AUGUSTO SIMÃO”. (evento 13.1
autos de IP sob nº. 0000519-62.2015.8.16.0087)

Ato continuo a defesa requereu a revogação da


prisão preventiva do paciente, o que restou indeferida pelo M.M. Juízo da
Vara Criminal da Comarca de Guaraniaçu – PR. (doc. Anexo)

II – DA LIBERDADE PROVISÓRIA E
IMPOSIÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES EM CONFORMIDADE
COM O ARTIGO 319, INCISO V E 321 DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL

A prisão cautelar já era exceção e tal idéia ficou


ainda mais reforçada por meio da Lei nº. 12.403/2011.

Em atenção ao entendimento de Aury Lopes Jr. :

“Sem embargo, pensamos a interpretação deve


ser sistemática e restritiva. Logo, descumprida a medida cautelar diversa
imposta, deverá o juiz, em primeiro lugar, buscar a ampliação do controle,

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pela via cumulativa com outra medida cautelar diversa imposta. Somente
quando insuficiente a cumulação, poderá se cogitar da prisão preventiva
e, mesmo assim, quando houver proporcionalidade em relação ao delito
imputado. Por isso entendemos por exemplo que jamais caberá prisão
preventiva por crime culposo, nem neste caso, pois é evidentemente
desproporcional”.

Excelência, não há elementos e razões concretas


para decretar a prisão preventiva no presente caso, não bastando a tanto
eventual gravidade abstrata do delito, podendo Vossa Excelência aplicar
medidas cautelares diversas da prisão no presente caso.

Ressalta-se que o paciente reside na cidade de


Cascavel - Estado do Paraná (doc. Anexo), tem família constituída,
trabalho fixo, e principalmente é réu primário conforme consta dos
presentes autos de IP.

Com o advento da Lei 12.403/2011, estabeleceu-


se um sistema cautelar polimorfo, com um leque de oportunidades para o
tratamento da liberdade provisória, o qual situa-se após a prisão em
flagrante, como alternativa à prisão preventiva, podendo ela ter o seguinte
regime, segundo Aury Lopes:

- liberdade provisória com fiança;

- liberdade provisória com fiança e outras


medidas cautelares do art. 319 inciso V;

- liberdade provisória sem fiança, mas com


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submissão às medidas cautelares;

- liberdade provisória sem fiança, mas com


obrigação de comparecer a todos os atos do processo, quando o agente
praticar o fato ao abrigo de uma causa de exclusão de a ilicitude (art. 310,
parágrafo único).

Estando formalmente perfeita a prisão em


flagrante, será homologada, passando o juiz à análise da necessidade da
manutenção da prisão preventiva ou a possibilidade de conceder liberdade
provisória, com ou sem fiança. Determina assim o artigo 321 do CPP :

Art. 321. Ausentes os requisitos que autorizam a


decretação da prisão preventiva (caso presente), o juiz deverá conceder
liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares
previstas no art. 319 desde Código e observados os critérios constantes do
art. 282 deste Código.

Excelência!

Nos termos do artigo 321 e 319 V, será aplicada


de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título, podendo ser
cumulada com outras medidas cautelares, tem-se que a Liberdade
Provisória, quando em caso de prisão em flagrante, deve ser concedida se
não estiverem presentes as hipóteses autorizadas da prisão preventiva. É
O PRESENTE CASO, POIS O PACIENTE POSSUI RESIDÊNCIA FIXA E
TRABALHO FIXO, CONFORME DETERMINA O ARTIGO 319 EM SEU
INCISO V DO CPP.

Excelência, inexiste razão para que se perdure sua


prisão, dessa forma, cessando a necessidade, que cesse a medida, tendo
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em vista ter ocupação lícita, residência fixa, família constituída, e bem


quisto perante a sociedade conforme denota-se dos fartos documentos
inclusos ao presente petitório estando a mercê da concessão da
revogação da prisão preventiva para responder aos termos da acusação
em liberdade e cumprindo rigorosamente as medidas cautelares do artigo
319, inciso V, do CPP.

Portanto não perturbará a paz e nem a instrução


judicial, não prejudicará a aplicação da pena, valendo dizer, não se
apresentam as hipóteses que autorizam a prisão preventiva, dispostas nos
artigos 313, inciso I do Código de Processo Penal.

Cumpre desde já, que o acusado assumirá o


compromisso de comparecer a todos os atos do processo quando intimado
(artigo 327 do Código de Processo Penal), solicitará a este MM. Juízo
permissão judicial para o caso de eventual mudança de endereço, e não
se ausentará por mais de oito dias de sua residência sem avisar a este
MM. Juízo (artigo 328 do Código de Processo Penal).
Eméritos Julgadores, o paciente encontra-se
preso desde 13 de março de 2015, ou seja, , cuja circunstância,
certamente, serviu para o requerente como forma de melhor
ponderar sobre as consequências dos seus atos, pois encontra-se
encarcerado.

Deixar o paciente preso por mais tempo, não se


coaduna com os preceitos contidos no art. 5º, LVII da Constituição Federal,
não restando demonstrada, concretamente, a necessidade de manter-se
preso o requerente, pois, a regra é a soltura e não a prisão.

III - DO TRABALHO LICITO

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Excelência!

Conforme verifica-se através de documentos


carreados ao presente pedido, denota-se que o paciente é auxiliar de
produção na empresa SB 10 incorporadora LTDA. (docs. anexo)

Ressalta-se que estando o paciente preso por


tempo indeterminado e pelo fato de ter filho menor (doc. Anexo), poderá
ter sérios prejuízos pois, necessita estar presente a fim de dar
continuidade no seu trabalho que sempre e tão bem desenvolve.

IV – DA RESIDÊNCIA FIXA

De acordo a correspondência carreada ao presente


pedido, verifica-se que o requerente possui residência fixa na cidade de
Cascavel – PR., podendo com isso ser encontrado a qualquer momento,
não sendo este um dos motivos da mantença de sua segregação, sob a
alegação de não residir no distrito da eventual culpa. Ressalta-se que o
requerente jamais se furtará de comparecer a qualquer ato do processo
quando intimado e se compromete a não interferir em momento algum no
bom andamento processual, pois trata-se de pessoa idônea, conforme as
várias assinaturas que corroboram sua postura perante a sociedade.

Nesse sentido Excelência verifica-se que o


requerente faz jus a imposição da medida cautelar diversa da prisão em
conformidade com artigo 319, inciso V, do CPP.
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V - DOS ANTECEDENTES

Excelência!

Mais um motivo que soma a seu favor, pois não


possui quaisquer antecedentes criminais conforme verifica-se através da
certidão extraída do sistema oráculo (evento 4.4) e juntada nos autos de
IP sob nº. 0000519-62.2015.8.16.0087.

Segundo o entendimento jurisprudencial e


doutrinário, mesmo o requerente possuir antecedentes criminais, o
mesmo faz jus ao beneficio pleiteado:

Na lição de Fernando da Costa Tourinho


Filho, "Toda e qualquer prisão que antecede
a um decreto condenatório com trânsito em
julgado é medida odiosa, porque somente a
sentença com trânsito em julgado é a
legítima fonte para restringir a liberdade
individual a título de pena", sendo que "só
poderá ser decretada se de incontrastável
necessidade, que será aferida ante a
presença dos seus pressupostos e condições,
evitando-se, ao máximo, o comprometimento
do direito de liberdade que o próprio
ordenamento jurídico tutela e ampara"
(Código de processo penal comentado - v. 1, 7. ed.
rev., aum. e atual. - São Paulo : Saraiva, 2003, p.
689).
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Nesse sentido:

"a prisão provisória somente é admitida


como ultima ratio, quando fique plenamente
demonstrada a sua necessidade" (HC nº
2005.04.01.005222-5/RS, TRF-4ª Região, 8ª Turma,
rel. Des. Federal Élcio Pinheiro de Castro, DJU, ed.
16-03-2005, p. 888).

Ainda:

Superior Tribunal de Justiça, "Não subsiste,


por ilegalidade evidente, decreto prisional
que se funda exclusivamente na gravidade
do delito, na extensão do prejuízo
patrimonial e na presunção subjetiva de que,
solto, o paciente voltará a delinqüir, sem que
tal fundamentação refira fato concreto e
atual, capaz de autorizar a custódia" -
grifado (RHC nº 16.049/MG, 6ª Turma, rel. Min.
Paulo Medina, DJU, ed. 30-08-2004, p. 333).

Nesse sentido:

"DIREITO PENAL E PROCESSUAL. CRIME


CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO.
ESTELIONATO. FURTO. QUADRILHA. PRISÃO
PREVENTIVA. REQUISITOS. PRINCÍPIO DA
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. INTERPRETAÇÃO

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DE ACORDO COM A CF/88. MAGNITUDE DA


LESÃO. ORDEM PÚBLICA. GRAVIDADE DO
DELITO. CLAMOR PÚBLICO. CREDIBILIDADE
DAS INSTITUIÇÕES. GARANTIA DA
INSTRUÇÃO PROCESSUAL. APLICAÇÃO DA LEI
PENAL. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS
CONCRETOS. 1 - Tendo em conta o princípio
constitucional da presunção de inocência,
insculpido no art. 5º, inc. LVII, da
Constituição Federal de 1988, no sentido de
que "ninguém será considerado culpado até
o trânsito de sentença penal condenatória",
a prisão provisória somente é admitida como
ultima ratio, quando plenamente
demonstrada a sua necessidade. 2. Os
dispositivos constantes de diversos diplomas
legais impedindo a concessão do benefício
da liberdade provisória (art. 7º da Lei nº
9.034/95, art. 30 da Lei nº 7.492/86 e art. 3º
da Lei nº 9.613/98) devem ser interpretados
à luz da CF/88, somente restringindo-se o
status libertatis do acusado nos termos do
disposto no artigo 312 do CPP, vale dizer,
apenas quando presente um dos
fundamentos para a prisão preventiva, não
consubstanciando as referidas normas
legais, per se stante, base suficiente para a
custódia. Entendimento recentemente
manifestado pelo STF (Rcl 2391 MC/PR, Rel.
orig. Min. Marco Aurélio, Rel. p/ o acórdão Min.
Joaquim Barbosa, 18.12.2003; RHC 83810/RJ, Rel.
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Min. Joaquim Barbosa, 18.12.2003; HC 83584,


QO/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, 16.12.2003).

VI - DA FAMILIA CONSTITUIDA

Conforme pode-se verificar através dos


documentos carreados ao presente pedido, comprova-se que o paciente
possui família, sendo que o mesmo é casa do e possui um filho menor.
(doc. Anexo)

VII – DA REVOGAÇÃO DA PRISÃO


PREVENTIVA DIANTE AOS FATOS NOVOS TRAZIDOS AO
PRESENTE PETITÓRIO

Da desnecessidade da medida eis que não


preenche o requisito da ordem pública.
Os pressupostos justificadores da medida de
segregação segundo dispõem os artigos 312 e seguintes do Código de
Processo Penal, devem ser concretos, tanto da materialidade, como da
autoria, e não meros indícios não provados, não veementes, fatores que
tornam a segregação destituída do verdadeiro cabedal da Justiça, diante
os documentos e argumentos trazidos felizmente não mais se justificam.

A prisão preventiva é medida de exceção, só


justificável em casos extremos. Não será a simples gravidade do crime
que justificará a medida odiosa: “Gravidade do crime. Por si só, sem
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outros elementos, não fundamenta a prisão preventiva” (TJSP, RT.


483/306; TJMG HC, 12.359, JM 123/177); nem a necessidade da
conveniência da instrução criminal, quando se assentam elementos
configuradores da primariedade, bons antecedentes, residência fixa, etc.,
e, muito menos, o desemprego do agente será óbice a sua liberdade: “A
prisão preventiva, pela sistemática de nosso Direito Positivo, é
medida de exceção. Só cabível em situações especiais. Aboliu-se
seu caráter obrigatório. Assim, não havendo razoes sérias e
objetivas para a sua segregação e tratando-se de réu primário,
sem antecedentes criminais, com profissão definida e residente
no foro do suposto delito, não há motivos que o autorizem”
(TACRIMSP. RT 528/315; TARS. HC 293/73.584). O que a Lei visa ao
apreciar os condicionadores da liberdade, é ajustar-se ao pressupostos do
agente, como primariedade, bons antecedentes, residência fixa, família,
trabalho, estudo etc., e que a manutenção da sua prisão, é bem mais
maléfica do que a concessão da liberdade. Assim, a Doutrina de Eduardo
Espínola Filho, In Código de Processo Penal Brasileiro, Anotado, vol. I pág.
401, ensina: “Quando o indivíduo tem o seu lar, exerce um
emprego, tem um centro de negócios, ou possui bens, está tão
fortemente preso ao lugar onde vive, a ponto de apresentar-se
como muito provável que, respondendo a crime compatível com a
soltura provisória mediante fiança, não abandonará família,
haveres, ocupações, para lançar-se, por terras estranhas, numa
aventura, às mais das vezes, improfícuas, sem compensar os
grandes riscos”, a prisão preventiva é desnecessária.

A lei não pode jamais restringir a liberdade do


cidadão enquanto este não for definitivamente condenado, podendo
apenas mantê-lo provisoriamente em cárcere se necessário para o bom
andamento processual ou garantia da ordem pública, jamais como

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antecipação de pena, não estando presentes nenhum dos pressupostos da


prisão cautelar é direito subjetivo do acusado sua liberdade, entendimento
esse tranquilo nos Tribunais Superiores.

Manter o paciente preso provisoriamente por


vedação de lei infraconstitucional, não estando presentes nenhum dos
pressupostos autorizadores da prisão preventiva, é uma das maiores
afrontas contra a dignidade da pessoa humana, pois estará o Estado
privando um ser humano do seu bem mais precioso que é sua liberdade,
com base em meros indícios ou presunções, desrespeitando a Convenção
Americana de Direitos Humanos e a Constituição Federal que dispõem
sobre a presunção de inocência, bem como a proibição da prisão
quando a Carta Política prevê a possibilidade de liberdade.

O princípio geral em favor da liberdade, além do


conteúdo jurídico, baseia-se num pressuposto ético de respeito à
personalidade humana, bem como numa razão de direito natural.

Em função desse reconhecimento supra legal,


constata-se que a perda da liberdade de locomoção – estado natural da
pessoa humana – somente pode ocorrer nas apertadas previsões
assinaladas na Constituição Federal e ratificados pela legislação
processual penal.

A prisão antes da sentença condenatória, medida


excepcional depende, então, da verificação dos requisitos imprescindíveis
(sine qua non) da prova da existência do crime e indicio suficiente da
autoria.

Portanto, a supressão da liberdade é uma

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construção legislativa extraordinária, justificada por motivo de política


criminal, pra resguardar a ordem jurídica ofendida.

Diante desse quadro, observa-se que a liberdade é


a regra e a prisão é a exceção.

Assim sendo deve a prisão ser entendida como


medida de caráter excepcional, baseada na lei, autorizada para proteger a
coletividade, excluindo ou retirando do grupo social maior, todo aquele
que pelas circunstâncias do fato criminosos e peculiaridades pessoais,
evidencia um comprometimento de maior gravidade ou aflição às demais
pessoas, o que não é o presente caso.

VIII – DO RECONHECIMENTO:

O reconhecimento é sempre prova perigosa. A


doutrina não casa de isso apontar: a) O fenômeno psicológico do
reconhecimento não é perfeito, ao revés, sujeito a inúmeros erros (in Da
Prova no Processo Penal, Adalberto José Q. T. de Camargo Aranha, Ed.
Saraiva, 1987, p. 172); b) O reconhecimento é, de todas as provas, a mais
falha, a mais precária. A ação do tempo, o disfarce, más condições de
observação, erros por semelhança, a vontade de se reconhecer, tudo,
absolutamente tudo, torna o reconhecimento uma prova altamente
precária (in Processo Penal, vol. 3, Fernando da Costa Tourinho Filho, ed.
Saraiva, 1990, p. 294). Ilustração disso também é apresentada:
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Estatísticas revelam que num marco de dez anos, nos EUA, de


quarenta casos em que houve condenação pelo reconhecimento
do réu, em trinta e seis deles a autoria foi afastada depois de
submissão ao exame de DNA. A única prova era o reconhecimento
(in GIACOMOLLI, Nereu José. A fase preliminar do processo penal: crises,
misérias e novas metodologias investigatórias. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2011, p. 155/156).

Nesse contexto, já partindo do perigo de aceitar


tal prova, quando única, como base exclusiva da condenação, há também
os depoimentos das testemunhas apontadas nos termos de declarações
em sede policial. Fato é que atribuem ao requerente conduta praticada no
dia incompatíveis com o assalto que lhe é atribuído.

Ora Excelência, a própria vitima que diga-se


de passagem estava cometendo ilícito, sequer disse alguma coisa
que pudesse incriminar o acusado como sendo o autor do roubo a
sua camionete, pois, reservou-se no direito de permanecer em
silêncio, não se fazendo prova concreta alguma que o requerente
tenha sido o autor do aludido roubo, se é que houve né
Excelência.

Já o paciente disse desconhecer as pessoas que


também foram presas na mesma ocasião.

Nesse contexto fático Excelência é de se duvidar


que o requerente tenha participado do referido roubo, pois, a suposta
vitima sequer disse que reconheceu o requerente como sendo autor do
roubo.

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Diante disso, FICA COMPROVADO QUE O


ACUSADO NÃO TEM NENHUMA PARTICIPAÇÃO NO CRIME O QUAL
ESTÁ SENDO ACUSADO.

No mínimo restam dúvidas na efetiva participação


do acusado.

Nesse sentido a jurisprudência do Egrégio Tribunal


de Justiça pacífica o entendimento quanto à falta de provas sobre a
autoria, aplicando-se o “princípio in dúbio pro reo”:

DECISÃO: ACORDAM OS DESEMBARGADORES


DA TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL DO
TRIBUNAL DE JUSTICA DO PARANÁ, POR
UNANIMIDADE, EM NEGAR PROVIMENTO À
APELAÇÃO , NOS TERMOS DO VOTO DO
RELATOR. EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL -
PROMOÇÃO DE FUGA DE PRESO E ROUBO
QUALIFICADO - PRETENSÃO DE REFORMA DA
SENTENÇA, PARA CONDENAÇÃO DO RÉU -
INSUFICIÊNCIA DE PROVAS - APLICAÇÃO DO
PRINCÍPIO IN DUBIO PRO REO - ABSOLVIÇÃO
MANTIDA. APELAÇÃO DESPROVIDA. -"Se
nenhuma prova foi colhida durante a
instrução criminal, a confissão por si só não
poderá ser erigida como fundamento único
da condenação, caso contrário estaríamos
revigorando antigo princípio medieval em
que era considerada a 'rainha das provas', a
probatio probatissima. O seu valor no
sistema processual é relativo, devendo o juiz
confrontá-la necessariamente com outros
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elementos de prova colhidos no curso do


processo. Se estiver isolada, seu desvalor
patenteia-se" -Não havendo provas
suficientes para embasar uma condenação,
impõe-se a absolvição do réu, aplicando-se o
princípio in dubio pro reo (artigo 386, inciso
vi, do Código de Processo Penal). (Acórdão nº.
2321, 3ª câmara criminal, Rel. Roberto de Vicente,
data julgamento 19/07/2006, decisão unânime,
DJ:7186)

IX - DOS PEDIDOS

Ante o exposto, que será suprido pelos doutos


subsídios dos componentes da Egrégia Câmara Criminal, REQUER O
IMPETRANTE SEJA CONCEDIDA A LIMINAR DA ORDEM, COMO PERMITE O
PARÁGRAFO 2º DO ARTIGO 660 DO CPP que se o paciente tiver de
aguardar o desfecho da tramitação da presente ordem, o que demanda
algum tempo, para somente depois ser colocado em liberdade, poderá
sofrer danos irreparáveis ou de difícil reparação, tanto em sua
integridade física, como moral, CONCEDENDO-SE DE SUMA, A ORDEM
DE HABEAS CORPUS PARA FAZER CESSAR O CONSTRANGIMENTO ILEGAL
QUE SOFRE O PACIENTE, POR OFENSA AOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS,
EXPEDINDO-SE, IMEDIATAMENTE, O COMPETENTE ALVARÁ DE SOLTURA,
A FIM DE QUE SEJA O PACIENTE IMEDIATAMENTE POSTO EM LIBERDADE,
TUDO COMO MANIFESTAÇÃO DE SÃ E HUMANA JUSTIÇA.

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Nestes termos,
Pede deferimento
Cascavel – Pr., 23 de março de 2015.

Cassiano Cesar dos Santos


OAB/PR 39.972

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