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Karl Marx (1818 – 1883), filósofo alemão, é um dos mais influentes pensadores de todos os

tempos. Considerado um dos fundadores da sociologia por causa de seu método, apesar de ter
falecido antes da consolidação desta e do termo não aparecer em momento algum em sua
obra. Seus ideais revolucionários, em busca da evolução da sociedade, são fortemente
influenciados pelas ideias de Georg Hegel, um dos principais autores do movimento “Filosofia
Clássica Alemã”.

Hegel (1780 – 1831) concebe a “dialética” como forma de estudo da realidade. Esta se embasa
no dinamismo e em sua causa. Em sua teoria a realidade é formada por dois planos: o Plano
Ideal/Abstrato, que existiu e continuará existindo sendo as ideias, portanto, duradouras; e o
Plano Material, que é finito. Para Hegel, a realidade e a história comparam-se a um diálogo,
construído sob perguntas e repostas, afirmações e contradições que lhes dão movimento.
Com base nesta comparação elabora a “Lei da Dialética” que estabelece que o início dá-se pelo
estabelecimento de uma situação ou afirmação, tomando um dos planos da realidade como
ponto de partida; o movimento inicia com uma resposta a esta (negação) e segue pelo
surgimento de uma nova afirmação (“negação da negação”). Para a história, vê-se as Invasões
Bárbaras como contradição ao Império Romano, vindo em seguida a Idade Média como nova
afirmação, sendo colocada em cheque pelas Revoluções Burguesas dando origem à
Modernidade como nova situação. Hegel propõe que para a compreensão de uma realidade
histórica, as ideias deveriam ser tomadas como afirmação, visto que estas são mais constantes
que o plano material – Idealismo Dialético.

Durante seu doutorado, Marx faz uma crítica ao Idealismo Dialético Hegeliano. Marx assume
que, de fato, a realidade é dialética, porém o plano Material deve ser tomado para sua
compreensão. Marx chega a esta conclusão embasado em seus estudos sobre a Revolução
Francesa, onde aparentemente os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, mobilizavam a
sociedade da época, porém os verdadeiros intuitos da Burguesia eram econômicos. A partir
desta constatação cria o Materialismo Dialético. Marx também defendia que as ideias eram
criadas de acordo com o sistema de produção que mantém o indivíduo vivo, ou seja, defendia
que as ideias eram influenciadas pelo plano material e este construído a partir do plano ideal,
ambos em constante movimento. Estas ideias são tratadas numa crítica ao autor hegeliano
Feuerbach.

Através destes estudos, Marx centra seus esforços na elaboração de um Projeto Político
Revolucionário, no intuito de desenvolvimento de um modo de produção superior ao
capitalismo. Neste, Marx define classe como agrupamento humano-social definido pela posse
maior ou menor de bens e aponta uma Dominação Ideológica, vinculada ao Sistema Produtivo,
das classes dominantes, com maior detenção de bens, sobre as classes subalternas. Marx
define, ainda, Ideologia como falsas representações da realidade para manutenção da
desigualdade entre classes. Para o surgimento de uma nova afirmação para a dialética e
movimento evolutivo da sociedade, Marx aponta os agentes dominados como agentes
potenciais para a mudança social e que, a partir da aquisição de consciência de sua posição na
organização e importância no sistema produtivo, torna-se um agente efetivo na superação do
Capitalismo e, consequente superação da escravidão econômica imposta pelos sistemas
sociais atual e antecessores.

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