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1. Introdução
O jornalismo de televisão se constitui por um espaço de construção e interpretação
da realidade muito embora se configure como um mediador entre os acontecimentos e a
sociedade. Para Meditisch (1997, p. 10) “como toda forma de conhecimento, aquela que
é produzida pelo jornalismo está sempre condicionada histórica e culturalmente por seu
contexto e subjetivamente por aqueles que participam de sua produção”.
1
Professora do Curso de Tecnologia em Design Educacional da UNIFESP e do PPGCOM da UFT.
Coordenadora do GP Telejornalismo da Intercom. Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Jornalismo e
Multimídia (CNPq/UFT). Integrante da Rede TELEJor. E-mail: prof.ednamello@gmail.com
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2 - Caminhos teóricos
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lógica sistematizada, que irá resultar no produto que leitor/telespectador receberá em sua
casa. Os estudos sobre a produção de notícias apontam principalmente sobre o fato de que
as escolhas dos profissionais envolvidos no processo de produção de formatos
jornalísticos são em parte definidas pela cultura profissional - que pode estar presente em
manuais de redação ou circular como experiência profissional no ambiente de trabalho
(faro jornalístico, o feeling, etc) - e em parte pelas restrições da própria organização do
trabalho como espaço dentro do noticiário, tempo da notícia, horário de veiculação do
programa etc. Em outras palavras, as notícias são definidas segundo um conjunto de
relevância que foi de certa forma pré-estabelecido pelas convenções profissionais da área
e pelo processo produtivo de cada meio.
Para Vizeu (Pereira Júnior, 2001), a noticiabilidade está diretamente relacionada
com os processos de rotinização e estandartização das práticas produtivas. Diz ele: “O
conjunto de fatores que determina a noticiabilidade dos acontecimentos, por exemplo, os
limites rígidos de duração dos telejornais, asseguram a cobertura jornalística diariamente,
mas torna difícil o aprofundamento de muitos assuntos.” (VIZEU, 2001, p. 37).
Já Wolf (2002) destaca que são as diferentes relações e combinações entre os
valores -notícia que irão definir a seleção de um fato/acontecimento. Para o autor, valores-
notícia “são critérios de seleção dos elementos dignos de serem incluídos no produto final,
desde o material disponível até à redação.(...) regras práticas que abrangem um corpus de
conhecimentos profissionais que, implicitamente, e,muitas vezes, explicitamente,
explicam e guiam os procedimentos operativos redatoriais.” Wolf (2002) defende ainda
que a disponibilidade do material e as características específicas do produto jornalístico
podem influenciar muito na escolha do fato a ser noticiado, especialmente no jornalismo
televisivo. Segundo o autor (citando Gans, 1979), a avaliação de noticiabilidade de um
acontecimento refere-se também ao conteúdo visual, às imagens do fato a ser noticiado,
já que a televisão trabalha com o suporte audiovisual. Desta forma, imagens que tenham
impacto e que sejam significativas para ilustrar os aspectos do acontecimento ganham
relevância na composição do conteúdo do telejornal. Em contrapartida, a ausência de
imagens sobre determinado fato pode também ser um dos elementos definidores do
espaço que a notícia terá no noticiário.
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conhecida como nota seca ou nota pelada), quando apresentador em quadro lê a notícia
ao vivo e não há imagens do acontecimento e a nota coberta, quando o apresentador narra
o acontecimento (off) e aparecem em quadro as imagens do fato. - Notícia: relato mais
completo do que a nota porque combina a presença do apresentador em quadro acrescida
de narração em off coberta por imagens. - Reportagem: relato mais completo da notícia,
caracterizado pela presença do repórter no local do acontecimento e da entrevista com os
envolvidos. É composta por cinco partes: cabeça - abertura da notícia, lida pelo
apresentador; off- narração do repórter apresentando os acontecimentos; sonoras –
entrevistas com os envolvidos; passagem - repórter em quadro apresenta dados
complementares e nota pé - apresentador em quadro, ao vivo, atualiza ou complementa
as informações da reportagem. - Entrevista: Apresentador dialoga com convidado, em
estúdio, geralmente no sistema pergunta-resposta, com o objetivo de extrair informações
de interesse público relevante. - Indicador: Matérias que se baseiam em dados objetivos,
estatísticos e de pesquisa que apresentam informações de interesse para o telespectador,
como as previsões meteorológicas, trânsito, números do mercado financeiro, etc.
Por sua vez, o gênero opinativo estaria presente no telejornal nos formatos: -
Editorial: Apresentador lê, em quadro, um comunicado ou carta que expressa a opinião
da emissora, da equipe do telejornal, etc. - Comentário: Jornalista especializado faz uma
análise, uma interpretação de uma notícia. Mais frequente: comentarista econômico,
comentarista político; comentarista esportivo, comentarista policial. -Crônica:
Artista/Autor apresenta sua visão pessoal sobre um relato de um acontecimento do
cotidiano, podendo fazer uso de textos literários, músicas e imagens. É possível perceber
que os telejornais apresentam formatos de notícia mais rígidos que, apesar das inovações
tecnológicas serem incorporadas, são mantidos de forma estrutural. No entanto, pode-se
constatar em vários momentos a utilização de recursos audiovisuais como animações,
charges, quadrinhos e infográficos para dar sustentação às notícias. Apesar de não estarem
classificadas como formatos ou gêneros essas ferramentas são cada vez mais incorporadas
ao relato discursivo dos telejornais.
A análise da convergência midiática tem a contribuição do norte-americano Henry
Jenkins (2009), que considera que a convergência está relacionada à ideia de que o fluxo
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A cidade de São Paulo foi escolhida para ser a sede da primeira emissora brasileira
de televisão. Os equipamentos foram adquiridos da RCA Victor, empresa americana
associada ao canal NBC. A 18 de setembro de 1950, os espectadores de alguns aparelhos
de televisão espalhados nos arredores do centro da cidade e na porta do estúdio situado à
Rua 7 de abril puderam assistir, pela primeira vez, a trasmissão dos sinais da televisão,
numa programação que misturou a bênção do canal, shows humorísticos e musicais.
O evento foi plenamente registrado pelos jornais dos Diários, em especial pelo
jornal Diário de S. Paulo, que divulgou detalhes da festa de inauguração que culminou
com um jantar para os convidados, escolhidos entre os grandes empresários e membros
da elite paulista. Os interesses empresariais de Chateuabriand podem ser exemplificados
com a escolha da madrinha da PRF-3 TV Tupi de São PauloDifusora, a poetisa Rosalina
Coelho Lisboa Larragoiti. Com publicações em jornais diários e revistas desde 1914,
Rosalina foi casada no segundo casamento com o norte-americano James Miller, então
vice-presidente e gerente geral da United Press na América do Sul e mais tarde, em seu
terceiro casamento, com o empresário Antonio Larragoiti, diretor da companhia de
seguros Sul América, uma das empresas patrocinadoras da TV de Chateaubriand
(CPDOC/FGV)2.
2
Biografia de Rosalina Coelho Lisboa Larragoiti. Acesso em: <
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/rosalina-coelho-lisboa-larragoiti >.
Acesso em 10 jul. 2017.
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(REZENDE, 2000, p. 105). A estrutura de cenário era básica: tapadeira ao fundo, mesa
como bancada e microfone.
Esse modelo de telejornal era utilizado também nos EUA, inclusive pelo canal NBC
(ligado à RCA Victor), entre os anos 50 e 60. Em vista disso, podemos inferir a grande
influência que o modelo comercial da tv norte-americana exerceu sobre a televisão
brasileira. Como exemplo, podemos citar o NBC News Room (fig. 2), um telejornal que
ia ao ar diariamente, à noite, com uma estética similiar ao dos telejornais Imagens do Dia
e do Repórter Esso (Fig. 3).
Fig. 2 – Telejornal NBC News Room (imagem de tela) Fig. 3- Telejornal Repórter Esso (imagem de tela)
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A chegada do videoteipe no Brasil foi no final dos anos 50. Em termos gerais, esse
gravador de imagens com fitas magnéticas permitiu que os programas de televisão
passassem a ser gravados, substituindo aos poucos a programação ao vivo. O sistema
possibilitava que após serem gravadas, as imagens pudessem ser assistidas e editadas,
evitando os erros de improvisação do modelo pioneiro de TV. Essa evolução atingiu em
cheio os programas de entretenimento, possibilitando a reprise e a exibição dos espetáculos
em outras praças.
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telejornalismo e pela primeira vez trouxe jornalistas, muitos oriundos do jornal impresso,
para criar um novo modelo de jornalismo televisivo. O telejornal que nasceu na TV
Excelsior passou por várias emissoras até chegar à TV Rio, no auge do AI-5, quando foi
encerrado. Lima (1998) afirmou que a decisão de tirar do ar o telejornal foi da própria
equipe: “Quando veio o AI-5 resolvemos tirar o Jornal de Vanguarda do ar porque nós
sabíamos que a cada dia a censura faria com que fizéssemos um jornal pior”.
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Fig. 4 – Entrada ao vivo (trânsito) BDSP – 19/04/1977 Fig. 5 – Reportagem – BDSP – 19/04/1977
No Brasil, houve grande pressão política por parte das grandes redes de televisão aberta
e das empresas da área de equipamentos para que não houvesse essa modalidade de
transmissão televisiva. Somente em 1989 iniciou-se serviço do Canal Plus, que mais
tarde foi comprado pelo Grupo Abril, criando a TVA – TV Abril. Num primeiro
momento, o serviço de tv paga atingiu somente os bairros de maior poder aquisitivo no
eixo Rio-São Paulo devido ao custo de cabeamento. Aos poucos o serviço foi ampliado
para outras regiões do país.
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repórteres, o canal contava com o apoio da produção dos telejornais da Rede Globo de
Televisão e das emissoras afiliadas, reprisando algumas vezes as reportagens já exibidas
em outros noticiários.
Logo outras redes de televisão passam a criar seus canais de notícias. A Rede
Bandeirantes com a TV Band News (criada em março de 2001), a Rede Record com a
Record News (criada em setembro 2007) que faz transmissões também na TV aberta. Os
canais de telejornalismo deram ao espectador a possibilidade de acompanhar mais de perto
as notícias do dia, não ficando preso exclusivamente aos horários da grade de programação.
Com os serviços via satélite, esses canais também inovam com as transmissões ao vivo dos
acontecimentos locais e internacionais, investindo na instantaneidade da notícia. Além das
grandes reportagens, trazem também programas especializados em formatos jornalísticos
de entrevistas e debates.
Em relação aos formatos da notícia, os programas fazem uso dos boletins ao vivo
(stand up) com a presença de repórter no local do acontecimento e de reportagens. É
comum também a presença de jornalistas especializados em temas como economia, artes,
cotidiano e correpondentes internacionais. Nos telejornais, a tradição da bancada foi
mantida e o papel do apresentador ganhou relevância devido à especificidade do programa
de notícias(fig. 7).
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Sem dúvida, uma das grandes mudanças nas rotinas produtivas do jornalismo
televisivo foi trazida pela edição não linear. Todo o trabalho foi revisto: padrões de
enquadramento, cor, iluminação, ângulos, captação de áudio, viveram a adaptação ao
formato digital. A edição não linear também possibilitou que fossem agregadas
informações visuais às notícias, de forma a oferecer mais clareza aos dados mais difíceis
de serem entendidos por grande parte da população. Essa operação exigiu uma sintonia
entre os vários profissionais envolvidos no processo: o editor de texto, o editor de imagem
e o editor de arte.
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Com contribuição do pesquisador Yago Modesto Alves, Mestrando do PPGCOM (UFT).
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Fig.8 – Chamada do “Em Pauta” (GloboNews) Fig. 9 – Comentário sobre o Planalto (GloboNews )
A Editoria de Esportes é uma das que mais utiliza as redes sociais para divulgação
de seus conteúdos. A cobertura do Canal SporTV no Snapchat durante os Jogos
Olímpicos Rio 2016 fez uso do formato de noticia através dos snaps (figs. 10, 11 e 12).
Neste tipo de narrativa, é possível identificar a estrutura da notícia televisiva, com
postagens que se assemelham a passagem, texto em off com imagens em fundo e
essencialmente a entrevista com uma ou mais fontes.
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A partir de 8 de maio de 2017, os telejornais Bom Dia Brasil, SPTV 1ª. Edição e
SPTV 2ª. Edição apresentaram inovações, desde a identidade visual até o conteúdo. O
destaque foi a presença de uma tela interativa onde o apresentador pode dar visibilidade
às postagens dos espectadores nas redes sociais. Além disso, os jornais passaram a
enfatizar a estrutura multiplataforma dando mais espaço às coberturas do Portal G1 e às
reportagens produzidas para o canal GloboNews.
Considerações finais
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Referências
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CRUZ NETO, João Elias da. Reportagem de Televisão. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
KLÖCKNER, Luciano. O Repórter Esso: a síntese radiofônica mundial que fez história. Porto
Alegre: AGE, EDIPUC, 2008.
LIMA, Fernando Barbosa. Entrevista à Pro-TV (Museu da Televisão brasileira). São Paulo,
dezembro, 1998. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=V3qTRvMnLng >.
Acesso em 12 jul 2017.
MORAIS, F. Chatô: o rei do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1994.
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PRIOLLI, Gabriel. A tela pequena no Brasil grande. In: LIMA, Fernando Barbosa; PRIOLLI,
Gabriel; MACHADO, Arlindo. Televisão & Vídeo. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1985.
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SOUZA, Claudio Mello e. Quinze anos de história. Rio de Janeiro: Rio Gráfica Editora, 1984.
TEODORO, Gontijo. Jornalismo na Tv. Rio de Janeiro: Ediouro, 1980.
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