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ESCOLA DE MINAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO,
ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA
MACROECONOMIA
OURO PRETO - MG
AGO/2017
Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3
2. MOEDA E SUAS OBSERVAÇÕES .............................................................................. 3
2.1. Tipos de Moeda .......................................................................................................... 5
2.1.1. Cartão de Crédito ............................................................................................... 5
9. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 16
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 16
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1. INTRODUÇÃO
A função das moedas metálicas e, posteriormente, do papel moeda, foi, pois, facilitar as
trocas comerciais. O que veremos neste trabalho de pesquisa será a história da moeda desde o
seu surgimento até os dias de hoje, sua evolução e a importância dela pra muitas culturas e
economias diferentes.
Essa forma de troca deu inicio a economia de escambo, e com o desenvolvimento veio
os problemas. Um desses problemas foi a de achar pessoas com interesses de troca que se
combinassem (o indivíduo A dispõe de arroz e quer trocar por carne; para se realizar esta troca,
é imprescindível que ele encontre um indivíduo B que não só tenha carne, mas que, também,
queira arroz!); outro problema era o preço de troca (valores entre dois bens bastante diferentes).
Logo teve que aparecer uma solução para solucionar esse problema. Com o passar dos anos foi
criado um novo sistema, o de trocas indiretas, onde, uma mercadoria de “interesse geral”
(aceitação do grupo) se torna moeda de troca. Então, surge a moeda e inicia o processo evolutivo
do nosso sistema monetário moderno. Vejamos em uma ordem cronológica, os tipos de moedas:
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• Moeda-mercadoria: Uma mercadoria que tinha dificuldade obtenção e não tão
perecível. Ex: sal, gado, fumo, peles, trigo, rum, ostra, carne-seca, ferro, cobre etc;
• Metais preciosos: uma das mercadorias que mais se encaixava nas características de
difícil obtenção e durabilidade. Os metais ainda tinham a facilidade de serem fáceis de dividir.
Ex: o ferro, o cobre, o bronze e os principais, a prata e o ouro;
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iii) Reservar valor.
Até a atual situação, o papel-moeda vem sendo a solução para a economia, atuando em
sua mais clara, a de servir como instrumento de troca entre indivíduos, satisfazendo ambos.
Tendo essa referencia, conseguimos dar valores aos bens e serviços, ajudando em trocas em
todo o mundo.
Outra função da moeda é a de reserva, o indivíduo pode guardar suas riquezas em forma
de moeda.
Tomando o cuidado de atualizar os valores das moedas. Para essa prática de reservar,
existem duas chamadas de atenção; a primeira é que guardar moeda não o fará mais rico, moeda,
em si, não gera riqueza; a segunda é que em períodos inflacionários, o individuo perde, a moeda
é desvalorizada.
Conhecido como dinheiro de plástico, é uma alternativa ao papel-moeda. Foi criado para
facilitar o dia-a-dia do consumidor, e com isso, fazendo o mercado circular.
2.1.2. Ações
Uma ação representa a menor fração social de uma empresa, ou seja, a unidade do
capital das empresas ditas sociedades anônimas (SA). Quem adquire estas “frações” é chamado
de acionista e adquire também uma participação na empresa, correspondente às quantas frações
ele detiver.
As ações são aplicações de longo prazo e de renda variável, ou seja, os rendimentos não
são conhecidos. Todo o mercado de títulos e valores mobiliários (que engloba todo o mercado
de ações) é controlado e fiscalizado pela CVM, que é uma autarquia ligada ao governo através
do Ministério da Fazenda.
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Uma empresa, buscando uma alternativa para captar recursos, decide abrir seu capital e
colocar ações no mercado. Ela busca um agente underwriter (Bancos de Investimentos,
Sociedade Distribuidora de títulos e Valores Mobiliários ou uma Corretora de títulos e Valores
Mobiliários) para vender essas ações no mercado dito primário. Nesse momento, e somente
nesse, a empresa adquiri recursos da venda dessas ações. A partir do momento que essas ações
passam para a mão de terceiros, elas serão agora negociadas (conforme desejo de seu possuidor)
na bolsa de valores (mercado secundário) como uma moeda.
3. INDICADORES MONETÁRIOS
iii) Papel-moeda em poder público (PMP) - Somando com o PMC aos valores contidos
nos bancos comercias, temos o PMP, onde os indivíduos são os indivíduos e empresas.
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bancaria, se houve alteração dos meios de pagamento, para mais ou para menos. Vejamos uma
aplicação para que se atinja uma melhor compreensão. Os dois momentos vistos terão como
base o ter o monetário e o de ter o não monetário.
Componentes dos meios de pagamento (M1) indicam haver monetário, logo, existe
papel-moeda na mão do publico, ou no banco. Agora, para ter o não monetário, basta calcular
todo ativo que o público possui, que não seja meios de pagamento (M1). Temos como exemplo
as ações, promissórias, títulos do governo, carro, lote, imóveis, etc.
Baseados nessa nova ideia agora verão a criação e destruição de moeda. Foi passado
esse conceito de monetário e não monetário para facilitar o próximo de criação e destruição,
vejamos:
A criação de moeda depende que o público entregue ao setor bancário um “haver não
monetário” (por exemplo, uma promissória), contra partida, ele recebe, do banco, um “haver
monetário” (um empréstimo traduzido num depósito à vista). Fazendo assim com que a moeda
gire no mercado. Já para a destruição da moeda, o público deposita no banco um ativo
monetário, ou seja, “dinheiro vivo”, e recebe um ativo não monetário (a promissória vencida).
Vale observar que, só ocorre a criação ou destruição da moeda somente se a operação, entre
publico e banco, tiver como resultantes alterações do meio de pagamento do público. Isto é,
caso a pessoa pague a conta de luz com um cheque, não ocasionará na alteração de moeda, pois
a queda de seus depósitos à vista é compensada pelo aumento dos depósitos da outra parte do
público, a companhia de eletricidade. Outro exemplo é, se um correntista decide sacar, de sua
conta, e utiliza um cheque seu nada irá ocorrer com a moeda, ele somente trocou um ativo
monetário por outro, ou seja, deposito a vista por dinheiro em espécie. Agora, no caso do
usuário sacar de sua conta poupança, existe formas de pagamento, ou melhor, meios de
pagamento, isso se deve porque, para o atual sistema, os depósitos de poupança são
considerados haveres não monetários, assim permitindo a criação ou destruição da moeda.
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monetária deverá se encaixar no contexto da politica econômica global, visando e atuando,
sempre que possível, para encaixar com os alvos macroeconômicos traçados.
Para explicar sobre o controle da oferta monetária, temos que tirar a ideia errada de que,
basta o Banco Central parar de fazer moeda e pronto. Existe uma seria de fatores que implicam
com esse controle, não é tão básico de se descrever e entender. Devemos lembrar-nos do
conceito já falado sobre criar e destruir moeda. Não pode se deixar esquecer que os bancos
comerciais, através de empréstimos, por exemplo, que se transformam em novos depósitos,
assim gerando uma grande cadeia de movimentos, e então conseguindo “dar origem” ou “criar”
moedas. Os bancos usam esses serviços para gerarem mais e mais dinheiro, fazendo assim que
o mesmo circule na economia.
O serviço de empréstimo gera uma cadeia de tarefas, onde se criará muito dinheiro, pois
quanto mais empréstimo feito, maior a multiplicação das formas a serem pagas. O dinheiro
emprestado pelo banco vem dos depósitos lá feitos. Logo, o que ocorrerá, será um alto volume
de depósitos.
O banco tem um limite de que pode emprestar isso tornando um fator de observação.
Mesmo ele desejando emprestar tudo que tem em caixa para depois arrecadar muito mais, não
é permitido, o banco tem que ter um caixa de reserva para pagamentos de cheques dos clientes.
Mas não é só esse fator que rege as leis que o banco tem que seguir.
Existem restrições por lei de cada país e medidas restritivas decididas pelo Banco
Central de cada país. Baseado nessas informações vistas, e atribuindo alguns valores a letras,
como o do multiplicador bancário (k) dos meios de pagamentos, que irá mostrar o volume de
dinheiro que o Banco Central injeta dinheiro “de alto poder de expansão” e que é conhecido
por Base Monetária (B).
Essa Base Monetária é criada através da soma dos valores que existem e é chamada de
passivo monetário do Banco Central que se compõe de:
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iv) Recolhimentos compulsórios dos bancos, também junto ao Banco Central (R3).
Tendo o total de meios de pagamentos como um múltiplo para a base monetária (B),
que vem do resultado das ações de empréstimos bancários, logo, é visto que o multiplicador (k)
dos meios de pagamento vem da relação entre do total de M1 e da base monetária. Vamos
utilizar as expressões a seguir para achar o valor multiplicador em expressões ou formulas.
Consideremos as seguintes relações de comportamento do público:
Pegando a Equação 7.7, ela mostra o quanto é, em proporção, que tem do papel-moeda
em poder do público em relação ao total de meios de pagamento (M1); e na Equação 7.8 vemos
a proporção dos depósitos a vista nos meios de pagamento. Logo,
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expectativa atingir os objetivos de forma macroeconômicos. Contudo ocorre, que mesmo com
uma boa programação monetária - na qual tenta se prevê a evolução de alguns dos agregados
monetários que se modificam em decorrência do esperado comportamento das contas externas
do País, de operações do Banco Centra com o Tesouro Nacional e de empréstimos que os
bancos privados solicitam aos bancos oficiais - nem sempre o que é programado ocorre como
era esperado, pois em alguns momentos podem ocorrer mudanças como uma expansão
exagerada dos meios de pagamento.
Assim para controlar a economia, mais especificamente a sua liquidez tentando deixar
ela em níveis compatíveis com as necessidades o Banco Central utiliza de instrumentos que
atuam controle da base monetária ou sobre o multiplicador bancário. Estes instrumentos são o
controle da emissão, fixação da taxa de recolhimento compulsório, operações de redesconto de
liquidez e operações de mercado aberto (open Market).
O controle de emissão como o próprio nome já fala e não emitir mais dinheiro, seria
desligar a impressora de dinheiro e assim a emissão monetária estará controlada.
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As operações de mercado aberto (open Market) - o mercado aberto, num sentido amplo,
pode ser entendido como o mercado onde são transacionados os mais diversos títulos públicos
federais e estaduais e bancários privados, de rentabilidade pré ou pós-fixada. No entanto,
funcionando como instrumento de política monetária ele consiste na compra e/ou venda de
títulos públicos federais pelo Banco Central, o objetivo disto é trazer uma influencia no nível
das reservas bancárias e com isto mexer no fluxo de crédito.
Estes são, em resumo, alguns dos instrumentos clássicos de controle monetário usado
pelo banco.
Central. Vale lembrar que existem outros instrumentos que podem ser utilizados como,
por exemplo, a limitação ou fixação de tetos para empréstimos que foi utilizada diversas vezes
ao longo dos anos 80 no Brasil.
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FINSOCIAL, transferências do orçamento do governo e empréstimos externos. Porém,
suas operações ativas são empréstimos para capital de giro e de capital fixo para empresas. A
entidade que mais se destaca no Brasil é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES);
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8. INFLAÇÃO
8.1 Conceito
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Para os estruturalistas, é um erro considerar-se a inflação como um fenômeno puramente
monetário. A inflação explica-se pelos desajustes e tensões econômicas e sociais que surgem
no desenvolvimento econômico dos países. E somente concebem uma política antiinflacionária
como parte integrante da política de desenvolvimento. O desenvolvimento econômico exige
contínuas transformações no método de produzir, na estrutura econômica e social e na
distribuição da renda. Não realizar a tempo estas transformações, ou fazê-las de modo imparcial
e incompleto leva aos desajustes ou às tensões que promovem a erupção de forças inflacionárias
sempre latentes e muito poderosas no seio da economia. Dessa forma, para os estruturalistas,
nas economias em desenvolvimento, o nível geral de preços reflete principalmente o maior ou
menor êxito dos reajustes da estrutura econômico-social que são necessários para possibilitar e
dinamizar o crescimento. Nesse aspecto, os estruturalistas arrolam os seguintes fatores, dos
quais, no seu entender, depende que o processo seja vítima ou não de desequilíbrios agudos ou
crônicos de caráter inflacionário.
Como esse tipo de inflação está associado ao excesso de demanda agregada, e tendo em
vista que, em curto prazo, a demanda é mais sensível a alterações de política econômica que a
oferta agregada (cujos ajustes normalmente se dão a prazos relativamente longos), a política
preconizada para combatê-la assenta-se em instrumentos que provoquem uma redução da
procura agregada por bens e serviços.
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8.5. Inflação de custos
A inflação de custos pode ser associada a uma inflação tipicamente de oferta. O nível
de demanda permanece praticamente o mesmo, mas os custos de certos insumos importantes
aumentam e são repassados aos preços dos produtos.
A sua natureza geral é a seguinte: o preço de um bem ou serviço tende a relacionar-se
bastante com seus custos de produção. Se estes aumentam, mais cedo ou mais tarde o preço do
bem provavelmente aumentará. Uma razão frequente para o aumento de custos são os aumentos
salariais. O aumento das taxas de salários, entretanto, não necessariamente significa que os
custos unitários de produção de um bem aumentaram. Se a produtividade da mão-de obra
empregada aumenta na mesma proporção dos salários, os custos unitários por unidade de
produto não são afetados. Por exemplo, se os salários aumentam em 10% e a produção por
trabalhador aumenta na mesma proporção, não há razão para se elevarem os preços, pois os
custos salariais, por unidade de produto, permaneceram os mesmos.
Mas o que caracteriza, na realidade, o termo "inflação de custos" é o aumento de preços
devido a pressões autônomas, causadas pela circunstância de alguns grupos econômicos, como
sindicatos e empresas oligopolistas, terem suficiente poder de barganha para forçarem
aumentos de sua participação na renda nacional ou, então, por choques de oferta associados a
aumentos de preços de matérias-primas (como petróleo e derivados) e de produtos agrícolas.
* Os cartéis, que podem aumentar seus preços para compensar a queda das vendas.
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* Empregados e aposentados, com os arrochos do salário.
9. CONCLUSÃO
Podemos concluir que houve diferentes tipos de moedas e tipos de trocas monetárias
buscando beneficiar a sociedade. Contudo, a mais bem sucedida e que permanece até hoje é a
moeda, que desenvolvem inúmeros papeis que vão desde meios de pagamentos até reservas e
valor, sendo a solução para a economia fluir, até o momento. Além disso, criou-se a moeda
plástica, mais conhecida como cartão de crédito, para facilitar o dia a dia da população. Levando
em conta a inflação na economia, ela afeta a distribuição de renda da população, os
investimentos e a percepção das pessoas sobre a economia. Alguns dizem que um pouco de
inflação faz bem, significando uma economia em expansão, incentivando o investimento em
vez da acumulação de capital e aumentando a qualidade de vida das pessoas ao estimular o
consumo.
PASSOS, Carlos R.M. e NOGAMI, OTTO. Economia. São Paulo: IOB Thomson, 4 ed.
STONIER, Alfred W.; HAGUE, Douglas C. Teoria econômica. Rio de janeiro: Zahar,1971.
PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. A Teoria da inflação inercial reexaminada. São Paulo: 1989.
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