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Este documento descreve a Lei da Polaridade no universo, explicando que o universo se manifesta através de dois aspectos distintos: o Universo Superior abstrato e o Universo Não Superior concreto. Ele também discute os mundos intermediários onde o abstrato se torna concreto e vice-versa, representando a transição entre esses dois universos.
Este documento descreve a Lei da Polaridade no universo, explicando que o universo se manifesta através de dois aspectos distintos: o Universo Superior abstrato e o Universo Não Superior concreto. Ele também discute os mundos intermediários onde o abstrato se torna concreto e vice-versa, representando a transição entre esses dois universos.
Este documento descreve a Lei da Polaridade no universo, explicando que o universo se manifesta através de dois aspectos distintos: o Universo Superior abstrato e o Universo Não Superior concreto. Ele também discute os mundos intermediários onde o abstrato se torna concreto e vice-versa, representando a transição entre esses dois universos.
Para se manifestar o Universo se polariza. Assume dois aspectos bem
distintos que se podem denominar de Primeira Contradição ou Primeira Oposição. Se há polarização surge, desde logo, a idéia de duas coisas distintas, uma abstrata e outra concreta. Vamos considerar o Cosmos como que constituído de duas partes: uma de natureza universal que denominaremos de Universo Superior e, outra de natureza pessoal, individual, que chamaremos de Universo Não Superior. Essa matéria universal unida a BRAHMÃ se nos afigura sob dois aspectos: - um de natureza universal e outro de natureza particular. Um é a universalidade das coisas e outro é a individualização daquilo que é universal. Para nós, o Universo Superior É uma abstração. É informal e é uma essência única que se caracteriza pelos atributos de universalidade e impessoalidade. É, pois, aquele Plano que denominamos de PARABRAHMÃ. Ele não É constituído de consciência individualizada. É, sim, uma consciência única e universal. Os seres aí vivem na Unidade e mergulhados na Essência das Coisas. É o múltiplo no UM, ou então, a multiplicidade na unidade. Apresentamos, também, este Aspecto Superior do Universo como a Divindade ou o Plano Divino que, embora sendo UNO, mostra três atributos essenciais: SAT - CHIT - e ANANDA: Existência - Consciência e Beatitude, ou ainda: Poder - Conhecimento - e Amor Universal, respectivamente. A representação deste Plano nós o fizemos apenas de modo simbólico, por um triângulo pontilhado, visto que Ele É, como já dissemos, de natureza abstrata e informal. A Energia que daí promana, poderíamos denominá-la de MAYA, a energia criadora, SHAKTI, etc. Deste Plano originaram-se todas as grandes Tríades que conhecemos de todas as teogonias. Esta Consciência Unitária, PURUSHOTAMA, dominando as matérias que a envolvem (MAYA) cria os Universos Não-Superiores, os Mundos Manifestados, os Planos das Consciências Individualizadas, o APARABRAHMÃ. No mundo superior reina a Unidade, o ISHWARA Supremo, a Essência Divina. Quando essa Essência Divina se manifesta nos mundos formais, há o fenômeno que denominamos de AVATARA. Logo todos os AVATARAS são a manifestação dessa Unidade, envolta pelo grande manto que é a matéria universal criadora ou MAYA. Por isso, disse RAMAKRISHNA no BHAGAVAD-GITÂ: "Pelo poder de ilusão da minha Divina MAIA, Eu criei a grande miragem dos Mundos dos Seres Viventes". Todos os princípios que estão relacionados com a Energia, a mobilidade, a criação universal, estão relacionados com a Divina MAYA - 2
com ISHWARA. Quando Ele (ISHWARA) se manifesta humanamente, o faz
em relação com o Poder Criador. Logo, nesse Plano há uma Consciência Plena. Este é o Plano da Ideação Cósmica, o Grande Plano. Às vezes, esse Plano Divino É expresso por aqueles três planos cósmicos que conhecemos como: NIRVANA, PARANIRVANA e MAHA-PARANIRVANA. Nessa energia suprema, a essência envolta pelo grande poder de ilusão (MAYA) criou o mundo mais denso, o que denominamos de Universo Não- Superior. Neste Universo Não-Superior há a manifestação da Unidade na Multiplicidade. É como se a essência primordial estivesse em vários vasos. Este Universo sensível está expresso por um circulo cheio, com um triângulo de vértice para baixo. Neste Universo não Superior reina a multiplicidade das coisas. Nele há o predomínio dos Seres Viventes, em formas múltiplas. Poderíamos denominar este Plano de APARABRAHMÃ. Ele É para nós o que chamamos de primeira Oposição. É um contraste para o Mundo da Unidade. É o universo sensível onde a manifestação da Unidade se processa através dos Sistemas Solares, Sistemas Planetários, Planetas, Globos, Sistemas Geográficos, Seres Humanos, etc. É o Plano da Multiplicidade, de atividade e da mobilidade cósmica. Observe-se que entre o Mundo Superior e o Não-Superior, entre o Impessoal e o Pessoal, entre a Unidade e a Multiplicidade, entre o Abstrato e o Concreto, há um ponto de transição ou melhor, ponto de conversão. Este ponto ou esta estenose está expresso por um pequeno círculo onde está duas circunferências se tangenciam. Este ponto de conversão entre o Universal e o particular, entre o Transcendente e o Sensível, é denominado de Mundo Celeste, Mundo de Transição, Mundo intermediário, Mundo do Criador, propriamente dito. É nesse ponto onde se encontram todas as Inteligências Cósmicas que constituem o Logos Criador. Dali surgem as inteligências múltiplas como Hierarquias Construtoras. Hierarquias esta que são constituídas de Seres Individualizados, Consciências Individualizadas. Este É o plano dos EGOS dos EUS, dos Deuses, dos PRAJAPATIS, dos Seres Múltiplos. Este É o Mundo que une e desune um Plano do outro. Denominou-se este mundo de 2º Trono, a fim de dar idéia dessas expressões que aí se manifestam como ponto de transição destes dois Grandes Estados da Essência única. Aí se formam todas as inteligências (aspectos da mente Universal em atividade) que, realmente, constituem os Sistemas Solares, Planetários, Cadeias, Globos, etc. que gravitam em torno deles. Acima há uma expressão Unitária e abaixo um Quaternário. Dentro destes grandes Planos há aqueles três princípios materiais que conhecemos como os nomes de: SATWA, RAJAS e TAMAS. Estes três princípios se 3
manifestam com os seus diferentes graus de densidade, predomínio e
combinações. As consciências que daí promanam, nós a denominamos de JIVAS ou JIVATMÃ. Vejamos agora um trecho de um LIVRO JINA que se refere a esses mundos intermediários: -"Estou na região onde o CONCRETO se faz ABSTRATO. E o ABSTRATO, CONCRETO. Procuro olhar, não vejo nada. Torno a examinar, vejo tudo. Sinto-me feliz e estou desgraçado,. porque estando só, estou com tudo quanto estando vivo, morto está, ainda se, como eu, não procure subir descendo e, descendo, está subindo". (Musa Chinesa, Chuan-Ta-King). Para as consciências que descem para as consciências que sobem, para os princípios de Vida que se manifestam neste movimento turbilhonante nos planos mais densos da matéria cósmica, para os Princípios manifestados nos Mundos mais densos, mas que já se identificaram com a Consciência Absoluta, são obrigados a passar por esta estenose ou ponto intermediário, porque ele participa destes dois Planos: o Impessoal e o Pessoal. Onde há a consciência do indivíduo e onde não há a consciência do indivíduo. Por isso Ele diz: "Procuro olhar e nada vejo. Ao examinar, vejo tudo". Ora, se Ele, com a Consciência do Plano Concreto, olhar, nada vê, porque Ele é apenas um Ser individualizado, envolto nos seus próprios liames e, por conseguinte, com a sua consciência restrita e limitada. Se Ele, porém, estiver nesse concreto, mas procurando perceber as coisas com a Consciência Divina que É da natureza do EU-REAL , Ele vê tudo. Está feliz e desgraçado porque este É o Mundo que liga a liberdade que transcende o nome e a forma ao mesmo tempo que está relacionado com esse mundo do nome e da forma, o Mundo da Polaridade, da forma, dos opostos. Este mundo nós o chamamos de alegria e sofrimento, doença e saúde, morte e vida. Ora, Ele participa dos pares de opostos: do Supremo e do Não-Supremo. Vamos ver o segundo trecho: "Onde o teto do Mundo termina, começa o teto de um outro Mundo. Entre os dois, o Cinzel do Grande Artista esculpiu a doce miragem que confunde os dois Mundos: um com o outro, no reflexo da Luz Verdadeira com a Falsa. Nem trevas, nem Luz, mas a sonoridade extasiante de um agrupamento de formas palpitantes num vale sem limites, onde água e fogo se confundem pelo Poder Mágico do Sopro Violento da boca do Artista. Este lugar É onde o NADA se faz TUDO e o TUDO se faz NADA, para que o Absoluto tome forma concreta na concavidade imensa do CONCRETISMO ABSOLUTO". (Período de Vida - Frá-Diávolo). 4
AUGUSTINHO KOSCHDOSKI, Grau 33, do REEA, portador da
Comenda Pedro I, Benemérito e Grande Benemérito da Loja Adonai 1377 e Loja Maçônica Professor Henrique José de Souza de Estudos e Pesquisas. Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Eubiose e Ordem do Santo Graal; Ex Clérigo da Fraternidade Rosicruciana Antiqua e Eclésia Gnóstica. Rua Senador Dantas, 117, Conj 1.213, tel 2215-7890 e 2215-7898 8353-9351 Email: augustinho@koschdoski.com.br.com.br RIO DE JANEIRO 2012