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Consensualismo
Diálogo das fontes
Função social do contrato
Autonomia da vontade
Principio da supremacia da ordem publica
Principio da relatividade dos efeitos do contrato
Principio da exceção do contrato não cumprido (exeptio non adimpleti contractus) – nos contratos
com obrigações reciprocas, o descomprimento de um contratante desobriga os demais
Principio da obrigatoriedade dos contratos
Principio de revisão dos contratos (Onerosidade excessiva)
Principio da boa-fé objetiva
Principio da boa-fé/lealdade
Principio da conservação (ou aproveitamento dos contratos)
Principio da interpretação mais favorável ao consumidor
CRITÉRIOS DE INTERPRETAÇÃO
Observância de como as partes vinham executando
Interpretação menos onerosa para odevedor
Interpretação conjunta
Obscuridade imputada a quem redigiu o contrato
Principio da conservação
ATOS UNILATERAIS
1. Promessa de recompensa – exposição publica de interesse de recompensa, cabe arrependimento
publicizado.
2. Gestão de negocio – conduta no interesse presumido do dono do negocio, mas sem sua
autorização. Dono deve reembolsas das despesas feitas
3. Pagamento indevido
4. Enriquecimento sem causa
1) Requisitos subjetivos
a. Capacidade genérica – indígena é capaz, quando for socializado. Nulo (166), Anulavel (171)
b. Capacidade especifica (legitimidade) para contratar
i. Poder de disposição
ii. Outorga uxória
c. Consentimento (de ordem subjetiva) – livre e espontâneo. Pode ter manifestação EXPRESSA ou
TÁCITA. São seus aspectos:
i. Existência e natureza
ii. Objeto
iii. Clausulas
2) Requisitos objetivos
a. Licitude
b. Possibilidade física ou jurídica
c. Determinação do objeto
d. Patrimonialidade
3) Requisitos formais
a. Forma livre – baseada no consensualismo (vertente adotada pelo Brasil, em que o contrato
pode assumir qualquer forma não defesa em lei)
b. Forma especial ou solene – baseada no formalismo – caso do registro de imóvel de mais de
20 salarios mínimos
i. Especial única
ii. Especial múltipla ou plural
NULO OU ANULAVEL?
Quando nulo, é como se o contrato nunca tivesse produzido efeito.
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FORMAÇÃO DOS CONTRRATOS
MANIFESTAÇÃO DE VONTADE
1. Momento subjetivo (psicológico)
2. Momento objetivo – declaração de vontade
ELEMENTOS DA PROPOSTA
I) Elementos essenciais
a. Preço
b. Quantidade
c. Tempo de entrega
d. Etc
II) Ser séria e consciente
III) Ser clara, completa e inequívoca
Mesmo dentro dessa relativização, o próprio coloca 3 excecões, situações especiais nas quais o contrato
originário pode estender efeito para outras pessoas:
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1) Estipulação em favor de terceiro – credor convenciona com o devedor que este deverá realizar
determinada prestação em beneficio de outro, que não faz parte da relação jurídica contratual
originária. É o contrato de seguro de vida, que determinado é a partilha entre terceiros.
Tanto o estipulante como o terceiro podem exigir o cumprimento da obrigação. Mas o 3º não pode
modificar os termos iniciais estabelecidos naquele contrato.
O estipulante pode substituir o terceiro beneficiário sem anuência deste ou do outro contratante.
Essa modificação pode ser inter vivos ou por disposição de uma vontade (testamento)
2) Promessa de fato de terceiro – aqui o terceiro ingressa não como beneficiário, mas como
obrigado a fazer alguma coisa. Como ninguém é obrigado a aceitar a alteração de seu status
patrimonial e, por isso, o terceiro pode recusar a obrigação estabelecida.
Se ele não aceita (ex: prometo que o Roberto Carlos fará um show de natal na minha casa), quem
prometeu se torna responsável pelo não cumprimento. No caso de cônjuge, ele pode defender
sua cota-parte dentro do patrimônio, no caso de responsabilidade deste por promessa que ele não
aceitou.
Caso seja aceita, a pessoa que prometeu deixa de ser responsável pelo inadimplemento, quando
ocorrer. A pessoa que aceitou se obriga.
3) Contrato com pessoa a declarar – uma das partes se reserva a faculdade de determinar no
futuro um terceiro que adquirirá os direitos e assumir as obrigações decorrentes
No caso de omissão de prazo para essa indicação, ela deve ocorrer em 5 dias.
Há ineficácia se não houver indicação, se o nomeado recusar ou se o nomeado era incapaz ou
insolvente
OBJETO
Bens de toda natureza:
1. Corpóreos
2. Incorpóreos – a alienação destes traz a expressão cessão (cessão de direitos, de crédito, etc)
Essa natureza é particularmente importante no direito brasileiro (que reflete o alemão e este, o romano)
porque ajuda a determinar quem sofre as perdas pelo perecimento de um bem, em uma relação de compra
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e venda. Como a perda ocorre para o dono (res perit domino), se houver apenas contrato, e não tradição,
quem deve suportar o prejuízo é o alienante.
NATUREZA JURIDICA
I. Bilateral – ou sinalagmático, porque gera obrigações recriprocas
II. Consensual (em regra) – em oposição aos contratos reais, porque se aperfeiçoa com o acordo de
vontades, INDEPENDENTEMENTE da entrega da coisa
III. Oneroso – ambos os contratantes obtêm proveito, correspondendo a um sacrificio
IV. Comutativo (em regra) – conteúdo das prestações recíprocas é certo. Pode se transformar em
aleatório se tiver por objeto coisas futuras ou existentes, mas sujeitas a risco
V. Não solene (em regra) – forma livre (alienação de imóveis é solene)
Consentimento
Pressupõe a capacidade das partes, que leve ser livre e espontâneo, sob pena de ANULABILIDADE, e deve
recair sobre a coisa e o preço;
Não basta capacidade genérica, mas sim a capacidade especifica para ALIENAR, porque precisa
haver PODER DE DISPOSIÇÃO do vendedor. Para o comprador, basta a capacidade de origar-se.
As incapacidades genéricas do art. 3º e 4º do CC não impede que os portadores realizem negócios
jurídicos, desde que sejam supridas pela representação, assistência ou pela autorização do juiz.
Não tem sido exigido o consenso na compra e venda feita por incapazes, especialmente na compra
de produtos no mercado de consumo para utilização pessoal. Esses fatos negociais são
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classificados como RELAÇÕES CONTRATUAIS DE FATO, que independem da vontade real ou
tática e de capacidade negocial das partes. Ex: não é nula a compra de um sorvete feita por uma
criança de sete anos, embora não tenha capacidade de emitir a vontade qualificada que se exige
nos contratos de compra e venda. Ato-fato jurídico, portanto, ato dotado de aceitação social e
encarado como fato pela lei.
Preço
Sem a fixação do preco, o contrato de compra e venda é nulo (*)
Preço convencional - fixado pelo livre debate entre contraentes, conforme leis do mercado.
Preço do custo
Preço em vigor no dia da expedição
Melhor oferta
Preço do costume
Designada por terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o
terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, SALVO QUANDO acordarem
designar outra pessoa. O terceiro age como MANDATÁRIO, sem capacidade especial.
Fixação com base em índices ou parâmetros – devem ser suscetíveis de objetiva determinação.
INdices são indicadores de calcula da variação de preços. Parâmetros são referenciais que servem
como indicativos de custo de vida ou de inflação.
(*) O CC/2002 inovou ao possibilitar a venda sem fixação de preço ou critérios para sua determinação,
em cujo caso as partes se sujeitam ao preço corrente nas vendas habituais do vendedor. Havendo
diversidade de preço, prevalece o TERMO MÉDIO. Aqui não há verdadeira indeterminação do preço,
porque ele é tomado a partir de comportamentos habituais dos contraentes.
Não se admite, entretanto, indeterminação absoluta (“pagarás o que quiseres”). Cláusula do tipo é nula
por potestativa.
O preço deve ser SÉRIO e REAL, correspondente ao valor da coisa, e não vil ou fictício. Essa
correspondência, entretanto, não precisa ser exata, podendo haver a negociação do bem abaixo
ou acima do valor real. O que não se pode é tolerar contratualmente ERRO ou LESÃO (obrigação
a prestação manifestadamente desproporcional por necessidade ou inexperiência)
Forma de pagamento
I. Em dinheiro
II. Redutível a dinheiro – válido uso de titulo de crédito, do qual conste o montante em dinheiro
estipulado
Se for pago mediante a entrega de um objeto, temos contrato de TROCA ou PERMUTA
Se for pago mediante a prestação de serviços, o contrato será INOMINADO
Se for pago parte em dinheiro e parte em outra espécie, a configuração é feita pela predominância
em porcentagem
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A coisa
Deve atender aos requisitos:
Tradição
Pode ser:
Partes
Qualquer pessoa, física ou jurídica, sem restrições quanto à capacidade civil.
Capacidade especial (“legitimidade”) – restrições de certas pessoas quanto a prática de certos atos, ou
envolvendo certos bens.
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Ex:
APERFEIÇOAMENTO DO CONTRATO
O contrato de compra e venda não depende de transferência da propriedade. Ao contrário, ele já nasce
perfeito, e dele nasce a obrigação de transferir a propriedade. Por isso mesmo é um contrato CONSENSUAL,
e não real.
Retrovenda
Vendedor se assegura o direito de reivindicar de volta a coisa, até determinado prazo, devolvendo o valor
pago + despesas feitas com o bem, quando autorizadas pelo vendedor (as benfeitorias necessárias
dispensam autorização)
Venda a contento
O comprador pode desfazer o contrato sem justificativa ou anuência do vendedor.
1. Insere uma clausula suspensiva, só se concretizando o contrato uma vez que o comprador
manifeste a concordância ou depois do prazo para exercer o direito potestativo
2. Contrato, durante o período da condição suspensiva, tem efeitos de comodato
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3. Não é possível clausula ad eternum – contrato deve tratar do prazo. Na omissão, o vendedor deve
comunicar ao comprador o tempo outorgado
4. Não pode ser presumido, exige negociação expressa
Preempção
Obriga o comprador a, caso queira vender o item dentro do prazo estipulado, oferecer primeiro ao
vendedor
1. Esse domínio tem reservas – não pode vender novamente, por ex.
2. A partir do inadimplemento, comprador vira dono
3. Só pode ser incluído nos contratos de bens moveis e infungíveis (que não podem ser substituídos)
4. Com o inadimplemento, vendedor pode cobrar o devido integralmente (incluindo parcelas futuras)
ou pedir o bem de volta, devolvendo o dinheiro, retendo o valor necessário para pagar despesas
de depreciação e encargos com a cobrança
5. Antes de reaver o bem, deve levar o contrato a protesto. O protesto não é lavrado antes do
devedor ser avisado, dando a ele mais uma chance de adimplir.
6. Pode gerar direito de sequela, se tiver observado as duas providencias, no contrato:
1) Fazê-lo por escrito
2) Registrar em cartório no domicilio do comprador
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Venda sobre documentos
Objetiva agilizar a venda de bens moveis em poder de terceiros, cuja propriedade esteja reptesentada em
um documento cuja posse seja suficiente para buscar o bem, onde quer que ele esteja
Venda ad mensuram
Preço dado por medida de extensão. Caso o imóvel não tenha o tamanho descrito no contrato, são direitos
do comprador:
Também protege o vendedor que entrega mais, caso exponha relevantes motivos para sua ignorância.
Venda ad corpus
Intenção é de negociar certa coisa, sendo a medida da extensão apenas usada para descrevê-la, não
havendo exigência que o tamanho do imóvel seja exatamente o anunciado, não cabendo direito de ação
ao comprador.
4. Na duvida se é ad mensuram ou ad corpus, se a diferença encontrada não for maior que 1/20 –
ad corpus
5. A não ser que o comprador prove que não teria realizado o negocio com conhecimento da diferença
Vendas imobiliárias
A transcrição das certidões negativas de impostos a que possam estar sujeitos, cumprindo esse requisito,
fica o adquirente exonerado de responsabilidade pelos impostos vencidos.
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Venda de coisas conjuntas
Quando se verificar defeito oculto em uma delas, não implicaria na possibilidade de rejeição das demais,
exceto no caso de coisa que, junto as outras, forma uma única coletividade, e o defeito em uma
contaminaria o todo (ex: par de brincos, ou obra literária de 3 volumes)
CONTRATO DE DOAÇÃO
Transferência de bens ou vantagens do patrimônio de uma pessoa para outra, por sua completa
liberalidade.
CLASSIFICAÇÃO
1. Típico
2. Consensual
3. Gratuito (em geral)
4. Unilateral (em geral)
5. Formal
6. Execução imediata ou execução futura
DA GRATUIDADE DA DOAÇÃO
Excepcionalmente, pode haver doação a titulo oneroso, de acordo com o código atual. O doador pode
criar encargo para o donatário, que reverta em seu próprio proveito ou proveito de outros. Quando tem
encargo, a doação também passa a ser BILATERAL
MODALIDADES
1) Pura e simples – mediante liberalidade total, sem modo ou encargo. Pode ser, ainda, CONTEMPLATIVA,
quando é informado o intuito, a razão da doação
2) Modal ou com encargo – é feita por liberalidade, mas contem incumbência atribuída ao donatário.
Havendo descumprimento do encargo, o doador pode solicitar a resolução do contrato
3) Remuneratória – gratidão por serviços ou atos que não precisavam ou já foram recompensados. Ex:
doação ao salva vidas, já remunerado, que salva alguem
4) Subvenção periódica – atos de doação que se repetem no tempo, não extinguindo-se em uma só ação.
Se extingue com falecimento do doador ou donatário, a não ser que no contrato conste previsão
contrária
5) Doação conjuntiva – a mais de uma pessoa. Presume-se divisão proporcional, quando não determinada.
(PS: no caso de divisão conjuntiva para casal, namorte de um, o outro tem direito a essa parte, que
não vai a inventario)
6) Condicional – gravada de condição suspensiva ou resolutiva
ELEMENTOS DA DOAÇÃO
1) Plano de existência
i. Subjetivo – animus donandi
ii. Objetivo – diminuição do patrimônio do doador
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2) Plano de validade
i. Agente capaz – a capacidade do donatário é ampla; mesmo absolutamente incapaz pode
receber doação, ou até mesmo nascituro (condição suspensiva)
ii. Objeto – todos os bens podem ser doados, inclusive bens alheios, desde que venham a ser
seus oportunamente. É ilícita a doação de todos os bens, integralidade do patrimônio, sem
reserva para subsistência. É inoficiosa a doação que atinja a legitima (parte do patrimônio
equivalente a 50%, que interessa aos sucessores obrigatórios). Nesse caso, não é nula a
doação, apenas se desfaz da parte excedente do patrimônio.
iii. Forma – necessariamente por escrito, com exceção de bem móvel, de baixo valor e tradição
imediata. A doação de imóvel acima de 30 salarios, além de forma escrita, deve ser em
escritura publica.
iv. Vontade livre – incapazes não podem doar, nem por meio de representantes, porque não se
pode apreender seu animus donandi
- Pessoas casadas não podem doar bens comuns, exceto quando doação remuneratória e doação
para filhos
- Proibida doação entre concubinos. Essa doação pode ser anulada por herdeiros ou cônjuge em
até 2 anos após dissolução do casamento.
- União estável depois de separação de fato não classifica relação entre concubinos
RESOLUÇÃO DA DOAÇÃO
Se resolve pelos mesmos motivos comuns ao NJ, com duas possibilidades peculiares:
Casos excepcionais
Doador pode estipular clausual de reversão, que estipula que os bens voltam para ele no caso da
morte do donatário. Essa clausula não é valida, quando em beneficio de terceiro
Doação à entidade futura caduca em 2 anos, caso ela não seja constituída
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CONTRATOS DE TROCA OU PERMUTA
Negocio jurídico em que as partes se obrigam, reciprocamente, a entregar coisas (que não dinheiro)
Relação rem pro re (coisa por coisa) é diferente de rem pro pretio (coisa por dinheiro)
O contrato de compra e venda não deixa de ser uma espécie peculiar de permuta
Pelo menos 50% da prestação tem que ser em objeto que não dinheiro. Ex: Em um contrato de
100 reais, 30 pagos em dinheiro e 70 no equivalente em jujubas
CLASSIFICAÇÕES
Bilateral
Oneroso
Comutativo – as obrigações devem equivaler-se juridicamente, sendo imprescindível que cada um
tenha conhecimento das suas próprias prestações
Informal
Consensual
Contrato nominado
Instantâneo
OBJETO
Tudo que pode ser objeto de compra e venda pode ser objeto de permuta, com exceção do dinheiro.
EFEITOS
Tem os mesmos efeitos da compra e venda
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Características
Coisa recebida via contrato comutativo ou doação onerosa
Defeitos ocultos
Defeitos já existiam na celebração do contrato e continuam existindo até o momento
Defeitos graves
Ações cabíveis
1) Redibitoria – rejeitar a coisa e receber o quanto pagou por ela
2) Quanti minoris – abatimento
Prazo da ação
30 dias decadenciais para bens moveis, da descoberta.
1 ano para bens imóveis, da descoberta
180 dias / 1 ano para descobrir.
EVICÇÃO
1) Total
2) Parcial – herança
Há possibilidade de excluir a responsabilidade pela evicção, assim como a de reduzi-la ou reforça-
la
Para a clausula de exclusão desobrigar o alienante, deve haver indicação do REAL RISCO de
evicção
Requisitos da garantia
1) Perda total ou parcial
2) Onerosidade da aquisição
3) Ignorância doa adquirente da litigiosidade da coisa
4) Anterioridade do direito do evictor
CONTRATO DE LOCAÇÃO
Contrato pelo qual o proprietário de um bem infungível se obriga a ceder esse bem a uma pessoa
(locatário). Esse contrato pode ser por prazo determinado, ou não.
CLASSIFICAÇÃO
Bilateral
Consensual
Oneroso
Comutativo (equilibrada)
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Informal, em via de regra
Formal, excepcionalmente
TRATAMENTO LEGISLATIVO
CC
Lei de Locações/Lei do Inquilinato
Estatuto da Terra
Em caso de conflito aparente de normas, como são todas essas leis infraconstitucionais, a saber do mesmo
patamar hierárquico, segue-se o critério da especialidade. Se, por exemplo, o imóvel for localizado em
zona rural, se usa Estatuto de Terra. Se o imóvel estiver localizado em zona urbana, para uso residencial
ou não residencial, se observa a lei de locações.
Deveres do locatário
Usar o bem de acordo com a finalidade estipulada (ex: veiculo alugado para passeio, e o locatário
usa para trabalhar)
Pagar o aluguel correspondente, que, não cumprido, pode levar a resolução do contrato
Avisar ao locador sobre possível turbação da coisa
Restituir a coisa locada ao fim do pacto
Prazo
1) Determinado – extingue-se pelo decurso do tempo, independente de notificação. Se ele
permanecer sem oposição, considera-se prorrogado por prazo indeterminado.
2) Indeterminado – se o locador deseja reaver, há necessidade de fazer interpelação, até mesmo
para constituir o devedor em mora
Aluguel-pena
Findo o prazo e não havendo restituição, locador pode definir valor diferenciado de modo a coibir o
locatário a restituir o objeto.
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Quando o locatário foi constituído em mora, nas situações de caso fortuito e força maior, o
locatário é responsabilizado mesmo assim.
EMPRÉSTIMO
COMODATO
Empréstimo de bem infungível e inconsumível, em que a coisa emprestada deverá ser restituída.
Natureza jurídica
Intuito personae – personalíssimo. No caso de morte do comodatário, o contrato se extingue e a
coisa deve retornar ao comodante.
Gratuito – atenção: excepcionalmente pode-se admitir a imposição de encargo (comodato modal),
como, por exemplo, o pagamento do IPTU, através de clausula expressa
Real – efeitos somente se aperfeiçoam na entrega da coisa
Temporário (prazo convencional ou indeterminado)
Ação
Transcorrido o prazo, o bem deve ser devolvido.
Não o sendo, cabe uma ação de reintegração de posse, SEM PREJUIZO de eventual indenização
por perdas e danos. Em contrato de prazo determinado não há necessidade de constituir o devedor
em mora.
No caso de contrato indeterminado, se supõe a utilização do bem até atingir o fim desejado. Findo,
é necessária a notificação do devedor para constituir em mora.
Havendo mora, pode ser estipulador pagamento de “aluguel-pena”, embora não esteja se
convertendo em locação,
Perde o locatário em mora a exclusão de responsabilidade no caso fortuito ou de força maior.
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Não desviar o uso da coisa
Arcar com despesas de uso e gozo
Direito de indenização e retenção pelas benfeitorias necessárias e uteis, além de poder levantar
as benfeitorias voluptuárias
Havendo pluralidade de comodatários, haverá solidariedade entre eles. Quando houver perda ou
deterioração, aquele que agir com culpa responde por perdas e danos.
MUTUO
Emprestimo de bem fungível e consumível, em que a coisa é consumida e desaparece, devendo ser
devolvida outra de mesma espécie e quantidade.
Natureza
Unilateral
Gratuito (em regra)
Oneroso (exceção)
Comutativo
Real
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