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br/blog/felipe-moura-brasil/2013/12/29/faca-a-sua-parte-estude/
Preparados? Ótimo.
I.
“Estamos lutando por algo que ainda não sabemos o que é, mas
que pode ser o início de algo muito grande que pode acontecer
mais para frente.”
(Integrante do movimento Black Bloc em entrevista à BBC
Brasil – 2013)
A explicação:
“Karl Marx já opinava que era inútil tentar descrever como seria o
socialismo, já que este iria se definindo a si mesmo no curso da
ação anticapitalista. (…) Nessas condições, é óbvio que duzentos
milhões de cadáveres, a miséria e os sofrimentos sem fim criados
pelos regimes revolucionários não constituem objeção válida. O
revolucionário faz a sua parte: destrói. Substituir o destruído por
algo de melhor não é incumbência dele, mas da própria realidade.
Se a realidade não chega a cumpri-la, isso só prova que ela ainda é
má e merece ser destruída um pouco mais.”
(Olavo de Carvalho, ‘A promessa autoadiável‘, Diário do
Comércio, 30 de agosto de 2010)
II.
Marxismo cultural
O nascimento do multiculturalismo
Antecipando a tempestade revolucionária que iria batizar o mundo
num inferno de terror vermelho, levando ao nascimento da terra
prometida de justiça social e igualdade proletária,Frederich
Engels escreveu
O protótipo
Em 1919, Georg Lukacs tornou-se vice-comissário para a Cultura
do regime bolschevique de curta duração de Bela Kun, na Hungria.
Imediatamente ele colocou em marcha planos para descristianizar a
Hungria, raciocinando que, se a ética sexual cristã pudesse ser
fragilizada junto à crianças, então o odiado patriarcado bem
como a Igreja sofreriam um duro golpe.
O politicamente correto
[Nota de FMB: Ver também o documentário “A história do
politicamente correto“.]
Uma ideia correspondente e diabolicamente construída é o conceito
do “politicamente correto”. A sugestão forte aqui é que, para que
uma pessoa não seja considerada “racista” e/ou “fascista”,
não só essa pessoa deve suspender o julgamento moral, como
deve abraçar os “novos” absolutos morais: diversidade,
escolha, sensibilidade, orientação sexual, e a tolerância. O
“politicamente correto” é um maquiavélico engenho de “comando
e controle” e o seu propósito é a imposição de uma
uniformidade de pensamento, discurso e comportamento.
Determinismo cultural
A cavilha da roda [inglês: "linchpin"] do marxismo cultural é o
determinismo cultural, parente da política de identidade e da
solidariedade de grupo. Por sua vez, o determinismo cultural foi
gerado pela ideia darwiniana de que o homem não é mais que um
animal sem alma e que, portanto, a sua identidade - a sua pele,
as suas preferências sexuais e/ou as suas preferências eróticas - é
determinada pelo exemplo.
III.
Regra geral
O sr. Lula nunca estudou a teoria crítica, mas fez eco ao falatório
dos intelectuais ao seu redor quando, após vários anos na
Presidência da República e duas décadas como líder absoluto do
Foro de São Paulo, confessou: “Ainda não sabemos qual o tipo
de socialismo que queremos.” Não sabemos nem precisamos
saber: só o que interessa é seguir em frente –forward, como no
lema de campanha de Barack Hussein Obama –, acusando,
inculpando e gerando cada vez mais confusão que em seguida
será debitada, invariavelmente, na conta da “sociedade
injusta”.
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