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RELATOR: Ministro Gen Ex ODILSON SAMPAIO BENZI

REVISOR: Ministro Dr. PÉRICLES AURÉLIO LIMA DE QUEIROZ.


EMBARGANTE: PAULO RICARDO ANASTÁCIO DE ARAGÃO. Ex-Sd.
EMBARGADO: MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR.
ADVOGADO: DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO.

EMENTA: EMBARGOS INFRINGENTES. DEFESA. FURTO.


DESCLASSIFICAÇÃO DO TIPO PENAL PARA FURTO ATENUADO.
ATIPICIDADE DA CONDUTA. ATENUAÇÃO DA PENA POR DEVOLUÇÃO DA
COISA FURTADA. NÃO ACOLHIMENTO. UNANIMIDADE.
Não aplicação da figura do Furto atenuado prevista no § 2º do art. 240
do CPM, em virtude da devolução da res furtiva não ter sido feita de
forma espontânea, mas sim em virtude da descoberta fortuita por um
terceiro. Dessa forma, não deve prevalecer o voto vencido em que a
DPU pugna pela aplicação do art. 439, alínea "b", do CPPM.
Igualmente não há que se falar em aplicação do Princípio da
insignificância na Justiça Militar, precedentes da Corte.
Embargos rejeitados. Decisão Unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os ministros do Superior Tribunal Militar, em sessão de
julgamento, sob a presidência do Ministro Gen Ex LÚCIO MÁRIO DE BARROS GÓES, na conformidade do
Extrato da Ata do Julgamento, por unanimidade de votos, em conhecer e rejeitar os Embargos
Infringentes do Julgado, para manter na íntegra o Acórdão embargado.
Brasília, 03 de abril de 2018.

Ministro Gen Ex ODILSON SAMPAIO BENZI


Relator.

RELATÓRIO

Trata-se de Embargos Infringentes opostos por PAULO RICARDO ANASTÁCIO DE ARAGÃO ex-Sd-Ex, contra o
Acórdão desta Corte, de 03/10/2017.

O Acórdão impugnado da relatoria do eminente Ministro Ten Brig Ar WILLIAM DE OLIVEIRA BARROS, restou
assim ementado (fls. 208/227) :

EMENTA: APELAÇÃO. FURTO. ATIPICIDADE DA CONDUTA E AUSÊNCIA DE


"ANIMUS FURANDI". IMPROCEDÊNCIA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA EXERCÍCIO
ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES. INSUFICIÊNCIA DE MOTIVOS. TIPIFICAÇÃO
APROPRIADA. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. NÃO APLICAÇÃO. CARÁTER
FRAGMENTÁRIO E SUBSIDIÁRIO DO DIREITO PENAL. INCABÍVEL. CONVERSÃO
PARA INFRAÇÃO DISCIPLINAR. EX-MILITAR. IMPOSSIBILIDADE. É típica a conduta
de agente que subtrai bem de colega de farda valendo-se da confiança mútua
existente dentro do ambiente da caserna. A insuficiência de motivos
apresentados não autoriza a desclassificação para o crime de exercício
arbitrário das próprias razões. A conduta perpetrada amolda-se perfeitamente
ao tipo penal descrito no art. 240 do CPM. Para o acolhimento do princípio da
insignificância é necessário o preenchimento dos seguintes requisitos, de
forma concomitante: mínima ofensividade da conduta; nenhuma
periculosidade social da ação; reduzido grau de reprovabilidade do
comportamento; e inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes
do STF. A prática do furto por militares dentro do quartel desabona princípios e
valores adotados como pilares das Forças Armadas. Por esse motivo, merece a
tutela da lei penal castrense e afasta o caráter fragmentário e subsidiário do

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Direito Penal. Por essa razão, descabe considerar a infração como disciplinar,
principalmente quando o agente não ostenta mais o "status" de militar.
Recurso desprovido. Decisão majoritária.

No voto vencido de fls. 440/442, a Ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha dava provimento ao
Apelo da Defesa para reformar a Sentença a quo e absolver o ex-Sd PAULO RICARDO ANASTÁCIO DE
ARAGÃO da prática do delito previsto no art. 240 caput, do CPM, com fundamento no art. 439, alínea "b", do
CPPM.

O Acórdão de (fls. 431/445) foi publicado em 09/11/2017 (fl. 447), intimando-se o Ministério Público Militar
na mesma data (fl. 447).

A Defensoria Pública foi intimada em 14/11/2017, opôs os Infringentes, em petição eletrônica de


28/11/20176 (fls. 453). Os prazos foram suspensos por determinação da Presidência do STM, em razão da
implantação do sistema E-Proc (fls. 454/457).

Requereu a prevalência do voto vencido da Ministra MARIA ELIZABETH GUIMARÃES TEIXEIRA ROCHA
(Revisora da apelação), que dava provimento ao recurso da Defesa, reformando a Sentença condenatória,
absolvendo o Réu, com fundamento no art. 439, alínea "b", do CPPM. Aduzindo que o fato narrado não
configura o crime capitulado no art. 240, caput, do CPM, considerando que:

"Aversão defensiva restou corroborada pelo depoimento do irmão do Apelante,


Pedro Henrique Anastácio de Aragão (fl. 233), que afirmou ter ido ao quartel
devolver o celular após ter tentado sem sucesso, desbloquear o aparelho em
uma loja. Asseverou que o réu o ex-sd PAULO RICARDO ANASTÁCIO DE
ARAGÃO, havia dito que queria desbloquear o aparelho para apagar um vídeo.
(...) Ora, o delito de furto somente se caracteriza se praticado com a intenção
livre e consciente de subtrair a coisa móvel com o especial fim de Tê-la para si
o outrem (animus furandi ou domini). In casu, não restou demonstrado o
necessário elemento subjetivo especial do injusto, pelo que a absolvição se
impõe".

Na ocasião do julgamento da Apelação, em 17 de agosto de 2017, na forma do art. 78 do RISTM, após os


votos dos Ministros Ten Brig Ar WILLIAM DE OLIVEIRA BARROS (relator) e da Ministra Dra MARIA ELIZABETH
GUIMARÃES TEIXEIRA ROCHA (revisora), que dava provimento ao Apelo interposto pela DPU, em favor do
réu, absolvendo-o com fundamento do art. 439, alínea "b" do CPPM, pediu vista, o Ministro Dr. PÉRICLES
AURÉLIO LIMA DE QUEIROZ, os demais Ministros aguardaram o retorno de vista.

Após o retorno de vista do Ministro PÉRICLES AURÉLIO LIMA DE QUEIROZ, que proferiu seu voto
acompanhando o voto do Ministro Relator, o Tribunal, por maioria, negou provimento ao Recurso e manteve,
in totum, a Sentença recorrida. A Ministra MARIA ELIZABETH GUIMARÃES TEIXEIRA ROCHA (Revisora) dava
provimento ao Apelo defensivo, reformando a sentença, absolvendo o réu com fulcro no art. 439, alínea "b",
do CPPM.

Contra o acórdão foi oposto os presentes embargos infringentes, que foi admitido em despacho. (evento 05).

A douta Procuradoria-Geral da Justiça Militar, em Parecer subscrito pela ilustre Subprocuradora-Geral Dra.
HERMINIA CELIA RAYMUNDO, opina pela rejeição dos Embargos Infringentes do Julgado, para que seja
mantido in totum o V. Acórdão proferido por essa Egrégia Corte (evento nº 10).

É o Relatório.

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VOTO

Cuida o presente Recurso de Embargos infringentes opostos pela Defesa de PAULO RICARDO ANASTÁCIO DE
ARAGÃO, ex_Sd-Ex, objetivando que seja prestigiado o voto vencido da Ministra Dra. MARIA ELIZABETH
GUIMARÃES TEIXEIRA DA ROCHA, que divergindo da maioria, reformava a sentença condenatória, para
absolver o réu, com fulcro no art. 439, alínea "b" do CPPM, pelo cometimento do crime furto, capitulado no
art. 240, c/c os arts. 72, inciso I, e 73, todos do CPM, ao qual foi cominada a pena de 01 ano de reclusão,
com o benefício do "sursis", pelo prazo de 02 (dois) anos, o direito de apelar em liberdade e o regime
prisional inicialmente aberto.

A divergência no Acórdão embargado cinge-se à absolvição do réu. O voto vencido da eminente Revisora
absolvia o réu do crime de furto simples, fundamentando que o fato praticado não constituía crime, em
contraponto ao voto da maioria dos demais Ministros que negava o apelo.

Não assiste razão ao Embargante, pois não houve atipicidade da conduta do réu, senão vejamos:

O Embargante, ex-Sd Ex PAULO RICARDO, furtou de seu companheiro de farda, o Sd ENILTON, um aparelho
celular da marca APPLE, modelo Iphone 4S, na madrugada de 14 para 15 de agosto de 2014, nas
dependências do alojamento do quartel, enquanto o Ofendido dormia, sob a alegação ter subtraído o
referido aparelho para deletar um vídeo feito por terceiros que constrangia o próprio Embargante.

No dia 19/08/2014, portanto quatro dias após o desaparecimento do referido aparelho, o irmão do acusado,
Pedro Henrique Anastácio de Aragão, compareceu a EsFCEx, para conversar com o réu, quando o Sd SILVIO,
ouviu o celular tocar com som característico do aparelho desaparecido do Sd ENILTON. Após negativa inicial
em mostrar o aparelho celular, o Sd SILVIO fez uma ligação para o número do celular desaparecido,
identificando-o como sendo o do Sd ENILTON, quando ouviu o toque do celular, que estava na posse do
irmão do Embargante.

Em Juízo, o irmão do Acusado alegou ter ido ao quartel devolver o celular, após tentar desbloquear o
aparelho em uma loja. Asseverou que o Réu, ex-Sd PAULO RICARDO, havia dito que queria desbloquear o
aparelho para apagar um vídeo com sua imagem no banheiro da OM.

A Sentença condenatória, em razão do mau exemplo do Embargante como militar, fundamentou de forma
suficiente a fixação do decisium condenatório, cominando ao Réu a pena de 01 (um) ano de reclusão, in
verbis:

"(...) Jamais uma praça, diante de imagens suas, não autorizadas, em


momentos íntimos, pode valer da ira, vergonha ou qualquer outro sentimento e
simplesmente cometer um crime militar. Sem dúvida, a conduta de outro
militar filmando o acusado em sua intimidade é censurável, merecendo a
devida reprimenda. Atitudes desta natureza não devem ser consideradas como
brincadeiras, a fim de evitar a devida punição.
Cabia ao acusado fazer uso de parte, procedimentos administrativos e penais,
mecanismos lícitos e legítimos para resolver essa querela. Tomando por base
os níveis hierárquicos, competia agir de outra forma. Embora não restasse
esclarecida a questão das imagens veiculadas do acusado e de terem sido
apagadas e quem teria sido o autor, não impede a análise de todas as provas
para concluir que houve o crime. Se queria somente apagar imagens
comprometedoras de sua pessoa, qual o motivo da ausência de devolução do
bem pelo acusado? Somente um, ficar para si coisa alheia. O celular somente
foi encontrado por circunstância alheia à sua vontade - a ida de seu irmão
Pedro Henrique na Unidade Militar para informar do insucesso do desbloqueio
do aparelho celular IPhone. A mera questão do efetivo desbloqueio do aparelho
e a troca de chip não desnatura o crime, porque houve a subtração de coisa
alheia e posse de celular.

Quanto à tese defensiva referente ao "Princípio da Insignificância", é sabido que tal princípio não se aplica
na Justiça Militar, pois o bem tutelado não é o valor de res furtiva, mas sim os valores que norteiam a vida
militar, insculpidos na moral, na ética, na lealdade aos companheiros sob o manto da Hierarquia e da

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disciplina militar, preceitos intangíveis que norteiam as Forças Armadas, devidamente explícitos pelo CPJ/Ex,
conforme consta na sentença condenatória, abaixo:

"Para o reconhecimento do princípio da insignificância é indispensável à


análise de todas as circunstâncias do fato, caso contrário, pequenos delitos
comprometedores da ordem social poderiam ser considerados irrelevantes, o
que caracterizaria complacência do Estado com aqueles que, com intuito de
lucro fácil subtraem coisas dos que trabalham honestamente. Não pode o valor
da coisa subtraída servir de parâmetro de forma isolada. A simples alegação de
que não houve prejuízo efetivo à vítima não afasta a ilicitude do ato. Há que se
investigar o grau de ofensividade da conduta do agente frente ao bem jurídico
tutelado, o desvalor social da ação, a intensidade de sua culpabilidade e o
valor da res furtiva. A conduta imputada ao acusado foi praticada dentro de
uma Unidade Militar, contra colega de farda, o que indica, com toda certeza, a
ousadia de sua atitude. Houve no caso alto desvalor da ação. Não há como
falar-se ou cogitar-se de furto atenuado. Impõe-se a reprimenda penal".
Para substituição da pena de reclusão não se pode considerar de pequeno
valor a coisa furtada - R$ 557,60 (quinhentos e cinquenta e sete reais e
sessenta centavos) - devida situação econômica do ofendido no momento do
crime. APM (PO) Nº96-51.2014.7.06.0006 (SENTENÇA) No caso, houve
devolução do celular após sua apreensão. A intenção de restituir não ficou
demonstrada. Muito menos poderia ser acatada a tese de que não houve dano,
prejuízo, para atenuar a pena sob este argumento.

Ora, a cada um dos integrantes das Forças Armadas se impõe uma conduta moral e ética irrepreensível,
objetivando que o militar seja exemplo de lealdade, companheirismo e ética e moral a ser seguido por seus
integrantes, para que sejam preservados, além da disciplina e da hierarquia, o bom nome e o respeito que
goza no seio da sociedade civil.

Em julgados semelhantes, o e. Superior Tribunal Militar decidiu, que:

"A estimativa do valor da res furtiva em R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta


reais) revela a inaplicabilidade dos princípios da intervenção mínima e da
insignificância como forma de aplacar a desclassificação do delito,
considerando a condição de soldado do Ofendido, que aufere mediante a
percepção do respectivo soldo os meios de subsistência." (AP 56-27.2016/DF.
Rel. Min. José Côelho Ferreira. DJe de 16.3.2017) (Grifo nosso).
"Não se considera insignificante a subtração da quantia de R$ 710,00
(setecentos e dez reais) da conta bancária de Militar que recebe o soldo de R$
492,00 (quatrocentos e noventa e dois reais). Para que incida o princípio da
insignificância é necessário que, além de ser reduzido o grau de
reprovabilidade da conduta, o valor da coisa não seja significativo em relação
ao bem jurídico tutelado." (AP 100-43.2012/RS. Rel. Min. Marcos Martins Torres.
DJe de 08.11.2013) (Grifo nosso).

Assim, a conduta praticada pelo embargante serviu de péssimo exemplo para os demais companheiros de
caserna, ferindo frontalmente os princípios da hierarquia e da disciplina militar.

Portanto, verifico que foi perfeitamente justificada a condenação do réu à pena de reclusão no seu mínimo
legal, em 01 (um) ano de reclusão.

O argumento do voto vencido, de que o réu deveria ser absolvido pelo fato cometido não se constituir crime
de furto simples, com fulcro no art. 439, alínea "b", do CPPM, não merece ser acolhida.

Pois como consta da sentença do Conselho de Justiça, caberia ao réu, sentindo-se prejudicado pelo fato
supostamente alegado, de que teria sido feito um vídeo constrangedor de sua pessoa no banheiro ter
comunicado tal fato aos seus Superiores, que tomariam as providências cabíveis à situação. E não
subtraindo na calada da noite o aparelho celular do Sd ENILTON, seu companheiro de farda.

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Quanto ao pedido defensivo de desclassificação da conduta para o furto atenuado, não merece ser acolhida,
pois, estabelece o § 2º do artigo 240 do CPM que para incidir essa desclassificação se faz necessária a
restituição voluntária da res pelo agente do delito.
Entretanto não foi o caso dos autos, eis que a res furtiva foi devolvida em virtude da descoberta fortuita pelo
Sd SILVIO, que após ter ligado para o aparelho desaparecido, constatou que o toque era idêntico ao do
aparelho do Sd ENILTON, comprovando que se tratava do celular subtraído.

Dessa maneira, ficou configurado que a recuperação do bem furtado, não foi espontânea, em decorrência
não houve o arrependimento eficaz do réu.

Assim, entendo que a condenação do embargante à pena de 01 (um) ano, com base no art. 240, caput, c/c
dos arts. 72, inciso I, e 73, todos do CPM, estabelecida na Sentença condenatória, revela-se proporcional à
conduta praticada.

Dessa forma, considerando que a autoria e a materialidade delitiva estão plenamente configuradas, a
condenação é medida que se impõe.

Por fim, quanto ao prequestionamento dos princípios constitucionais envolvidos na causa, não cabe a
manifestação desta Corte acerca de dispositivo constitucional, sob risco de invasão de competência
exclusiva da Suprema Corte.

Pelo o exposto, voto pelo conhecimento e rejeição dos Embargos Infringentes do Julgado para manter na
íntegra o Acórdão embargado.

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