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Resumo
Esse estudo teve como objetivo analisar e identificar os principais fatores de degradação da
lagoa Pirapitinga e propor medidas para revitalização desse corpo aquático. Sendo assim, a
seguinte problemática foi abordada: diante da destruição gradativa dos recursos hídricos
quais são os fatores de degradação apresentados pela lagoa e quais as principais medidas a
serem tomadas? Como hipóteses têm-se: a lagoa Pirapitinga passa por um processo de
degradação devido ao lançamento de esgoto doméstico in natura e ações antrópicas; faz- se
necessário à revitalização desse corpo aquático e o desenvolvimento de projetos de educação
ambiental. A área de estudo encontra-se localizada no perímetro urbano de Presidente
Olegário (MG), recebendo parte do esgoto doméstico desse município. A metodologia
utilizada foi o estudo de caso com abordagem qualitativa e exploratória, no qual foram
realizados visitas, levantamentos fotográficos, diálogos e pesquisa bibliográfica. Dessa forma
pode-se verificar os seguintes fatores de degradação ambiental na área: moradias,
lançamento de esgoto, macrófitas aquáticas, áreas de pastagem, presença de espécies
exóticas, resíduos sólidos. Ao final desse estudo conclui-se que as ações antrópicas e,
especialmente o lançamento de esgoto tem agravado o processo de degradação da mesma, tal
fato demostrou a importância da revitalização da lagoa.
1. Introdução
A sociedade tem vivido um momento histórico assinalado por problemas que variam desde a
propagação de doenças até a degradação contínua dos recursos ambientais. Os causadores de
tais problemas são muitos, que vão desde os aspectos econômicos de uma região até as
questões éticas, morais e culturais que permeiam cada ser humano (MENEGUZZO, 2006).
Na visão de Silva e Crispim (2011), a questão ambiental que vem sendo discutida é de
interesse de todos, já que as modificações no meio ambiente podem acarretar tanto
consequências positivas como negativas na qualidade de vida da população.
A carência ou ineficácia de um planejamento para a exploração dos recursos ambientais pode
originar diversos problemas, como a exploração desordenada desses recursos, destruição do
habitat, desequilíbrio ecológico, dentre outros. Logo se pode considerar que o ambiente é
modificado à medida que o fluxo das ações humanas supera o fluxo correspondente às ações
naturais. Esse fluxo das ações humanas em ritmo acelerado induz a degradação do meio
ambiente, sendo esse fenômeno responsável por transformar as condições naturais da fauna,
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flora, clima, solo e recursos hídricos. Atualmente, essa degradação tem atingido
principalmente os ecossistemas aquáticos (ARAÚJO et al., 2012).
Perante a degradação ambiental, os recursos hídricos se tornam vulneráveis em relação às
ameaças antropogênicas e acabam servindo como um depósito de uma grande diversidade e
quantidade de poluentes que são lançados no ar, solo ou diretamente nos cursos d’água
(MESSIAS, 2010). Existem poucas regiões no mundo que ainda estão livres dos problemas da
degradação na qualidade da água e da poluição das fontes superficiais e subterrâneas. Os
problemas mais graves que afetam a quantidade e qualidade da água de rios, córregos e lagoas
procedem do lançamento de forma inadequada de esgotos domésticos e industriais, da perda e
destruição de bacias de captação, desmatamento, da agricultura migratória sem controle e de
práticas agrícolas deficientes (MORAES; JORDÃO, 2002).
No entanto, muitas metodologias e pesquisas foram desenvolvidas com a finalidade de avaliar
a condição e o grau de degradação dos corpos hídricos para posteriormente propor medidas e
soluções que auxiliem na recuperação desse meio. Além disso, é importante o monitoramento
desses corpos aquáticos, especialmente os ecossistemas lênticos que apresentam uma maior
dificuldade na capacidade de autodepuração, por isso é necessário obter informações e coletar
dados desses ambientes, para assim compreender sua dinâmica e suas características
ambientais.
Diante do exposto, esse estudo aborda uma problemática defronte às ações de poluição e
destruição gradativa dos recursos hídricos: quais são os principais fatores de degradação
apresentados pela área de estudo e as principais medidas a serem tomadas? A hipótese para o
processo de degradação que passa a lagoa Pirapitinga é que seja em decorrência de ações
antrópicas, especialmente devido ao lançamento de esgoto sanitário in natura, sendo
necessária a revitalização desse corpo aquático com ações de infraestrutura urbana aliado ao
desenvolvimento de projetos de educação ambiental.
A lagoa Pirapitinga situa-se no perímetro urbano da sede do munícipio de Presidente Olegário
(MG), e atualmente encontra-se degradada. Esse corpo hídrico recebe aproximadamente 50%
do esgoto do munícipio sem nenhum tipo de tratamento e com o passar dos anos verificou-se
a incidência de macrófitas aquáticas nesse ambiente, as quais cobrem toda a lâmina d’água da
lagoa.
Devido à preocupação com a degradação dos ecossistemas aquáticos, é importante
compreender a dinâmica e os problemas ambientais que eles apresentam, para assim ser
possível propor medidas para mitigar ou impedir essas agressões a esse ambiente. Logo, esse
estudo tem como objetivo, analisar e identificar os principais fatores de degradação da lagoa
Pirapitinga e propor medidas para revitalização desse corpo aquático.
2. Referencial Teórico
O referencial teórico que deu subsídio ao presente estudo envolve os seguintes temas:
degradação ambiental dos corpos hídricos e revitalização de áreas degradadas.
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mesma pesquisa também faz uso de métodos amplos e versáteis, que compreendem: o
levantamento de fontes secundárias como fontes bibliográficas e documentais; levantamentos
de experiência, estudos de casos e observação informal, que pode ser a olho nu ou mecânico
(VIEIRA, 2002).
Figura 2. Imagem Google Earth com indicação da lagoa em relação ao município de Presidente Olegário
Fonte: Dados produzidos pelo o autor (2015)
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a vereda encontra-se preservada, bem como a mata ciliar referente ao trecho urbano do
córrego da Pirapitinga.
Em relação à fauna, após consulta com a população local, foi possível concluir que na região
encontram-se os seguintes animais: sapos, pipira-vermelha (Figura 3), cobras de diversas
espécies como, jararaca, coral, caninana, dentre outros. Cabe salientar que a fauna local se
encontra escassa, devido à ocupação urbana.
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foi observada a presença de rebanho bovino perto das nascentes desse ambiente, uma vez que
próximo à vereda pode se constatar a existência de área de pastagem.
4.2.1. Moradias
Como já mencionado, existem moradias localizadas próximas à lagoa e a vereda (Figura 5).
Segundo o Código Florestal – Lei 12.651 de 25 de maio de 2012 (BRASIL, 2012), considera-
se áreas de preservação permanente as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa
com largura mínima de 100 metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20
hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 metros e 30 metros, em zonas urbanas, e
em, em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 metros,
a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado.
De acordo com Souza et al., (2007), com a disposição geográfica desigual, a população vem
se instalando em regiões próximas a mananciais, tal fato tem proporcionado o soterramento
das nascentes, por isso é importante o gerenciamento dos recursos ambientais, pois com sua
ausência, surge diversos problemas, como o despejo orgânico e inorgânicos em ambientes
aquáticos.
Conforme relatos de habitantes que vivem próximos a lagoa Pirapitinga, em determinadas
épocas do ano há o aparecimento de sapos, mosquitos, pernilongos e cobras. Inclusive,
moradores relataram sobre uma infestação de sapos que ocorreu durante o período chuvoso,
segundo eles, além dos sapos, a grande quantidade de mosquitos e pernilongos existentes,
provém da lagoa poluída próxima de suas residências. Ainda de acordo com um dos
moradores, não existe rede coletora em sua rua, e seu esgoto é lançado a céu aberto
diretamente na lagoa.
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Calheiros et al., (2004) acredita que a presença desses animais próximos a mananciais é
prejudicial, o pisoteio torna a superfície do solo perto às nascentes compactada, reduzindo sua
capacidade de infiltração, ficando suscetível à processos erosivos e, por conseguinte,
ocasionando não só a contaminação dos recursos hídricos por partículas do solo, mas também
causando o soterramento das nascentes. Ainda que o gado não tenha livre acesso ao corpo
d’água, suas excreções podem contaminar o solo, e em períodos chuvosos acabam por
contaminar a água. Essa contaminação pode ocasionar o aumento no teor de matéria orgânica
na água, proliferação de organismos patógenos que infestam os animais e que podem atingir o
ser humano.
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5. Plano de Revitalização
Para o plano de revitalização da lagoa Pirapitinga é sugerido as seguintes ações: infraestrutura
básica, remoção das macrófitas aquáticas, implantação do parque ecológico, medidas de
proteção, implantação programa de educação ambiental com a comunidade local.
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Como mencionado, algumas ruas situadas próximas à lagoa ainda não possuem rede de
esgoto, e os dejetos da população escoam diretamente até esse corpo d’água. É imprescindível
a construção de uma rede coletora de esgoto e um sistema de tubulações, que serão
responsáveis por receber esse efluente e conduzi-los até a elevatória de esgoto ou diretamente
para estação de tratamento desse efluente.
Faz-se necessário a retirada do lixo urbano que se encontra disposto de forma inadequada no
entorno da lagoa e próximo à vereda. Esses resíduos devem ser coletados diariamente pelo
caminhão de lixo, inclusive a comunidade local pode organizar mutirões para auxiliar na
coleta desse material. É importante que eles sejam destinados corretamente.
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6. Discussão
Durante as visitas, muitos moradores se mostraram indignados com a situação atual da lagoa e
com a ausência de rede de esgoto nas ruas próximas ao corpo hídrico, o que causa a emanação
de odores desagradáveis e o aparecimento de insetos em determinados períodos do ano.
Somando-se a esse problema, muitos moradores de outros bairros depositam o seu lixo no
entorno da lagoa, o que agrava mais ainda a situação.
De acordo com Messias (2010), a carência ou deficiência do saneamento básico compromete
diretamente a qualidade de água dos ambientes aquáticos e a saúde pública. Sem o
atendimento desse tipo de serviço, a população recorre à água de poços e córregos onde a
qualidade das mesmas não se encontra em conformidade com os padrões de potabilidade. Isso
é produto do lançamento de esgotos domésticos em corpos aquáticos sem nenhum tipo de
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tratamento, o que leva a sérios problemas á saúde da população, tais como as doenças de
veiculação hídrica.
A falta de políticas públicas eficientes referentes ao processo de urbanização que considerasse
a necessidade da ocupação do solo com a preservação dos recursos hídricos agravou a
degradação desses ambientes e os efeitos deletérios dos impactos negativos dele provenientes
(SILVA et al., 2013). Um exemplo dessa situação é o crescimento do município de Brumado
que tem provocado à degradação na micro-bacia do Rio do Antônio, esse processo de
degradação está fortemente ligado com o desmatamento da mata ciliar para a construção de
novas moradias, assoreamento no rio, disposição de resíduos sólidos em seu leito, além do
lançamento de esgoto doméstico e industrial no curso d’água, sem nenhum tratamento
(MESSIAS, 2010).
O lançamento de esgoto sanitário em um corpo d’água gera vários problemas não só na
qualidade da água, mas também na qualidade de vida da população, especialmente aquelas
que moram próximas a esse meio. Um deles é o crescimento descontrolado de macrófitas
aquáticas, que apesar de terem uma grande importância ecológica, em excesso elas produzem
diversos impactos, especialmente na qualidade dos recursos hídricos. Por isso é necessário
que se faça o correto manejo dessas plantas e a revitalização desse ambiente aquático.
Segundo Selles (2005) a revitalização de ambientes aquáticos aborda principalmente a
questão da morfologia e os valores ecológicos dos sistemas fluviais e dos solos, vegetação,
valores paisagísticos e estéticos e ad dimensões culturais da conexão entre os ecossistemas
aquáticos e a comunidade. De modo geral, considera a importância da relação entre os
organismos vivos, interagindo em seu meio. Esse processo também procurar devolver aos
rios, lagoas e córregos a sua capacidade de recuperação natural, de tal forma que possa
proporcionar o equilíbrio ambiental bem como a valoração dessas áreas e da região.
A revitalização dos cursos d’água, além de buscar restabelecer as funções desse ambiente, ela
tem como objetivo inserir a população local nas tomadas de decisões, sendo que essa situação
irá afetar a qualidade de vidas das pessoas, especialmente aquelas que habitam próximo a
lagoa. Por isso é importante à interação da comunidade com o projeto, para que elas possam
auxiliar a administração municipal e os técnicos envolvidos, ao longo desse processo.
7. Conclusão
Nesse estudo foram apresentados os resultados de uma pesquisa que teve como escopo
analisar e identificar os principais fatores de degradação da lagoa Pirapitinga e propor
medidas para revitalização desse corpo aquático. Através desse trabalho pode-se concluir que
as ações antropogênicas e especialmente o lançamento de esgoto sanitário sem nenhum
tratamento na lagoa tem agravado o processo de degradação desse meio, além de outros
fatores como, moradias invadindo a área de preservação permanente, macrófitas aquáticas,
áreas de pastagem, presença de espécies exóticas, resíduos sólidos dispostos de forma
inadequada.
Esses problemas além de ocasionarem a degradação desse ambiente têm por si só impactado
na qualidade de vida da comunidade local e do corpo d’ água, é importante salientar que
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mesmo havendo leis para impedir e mitigar esses impactos, as mesmas não são respeitadas
pela população.
O esgoto sanitário lançado in natura no corpo d’água, além de alterar os parâmetros de
qualidade da água, tem provocado à emanação de odores desagradáveis e o aparecimento de
vetores. Além disso, como esse efluente contém uma grande quantidade de nutrientes,
provenientes das atividades humanas, o mesmo favorece o desenvolvimento excessivo de
macrófitas aquáticas, proporcionando efeitos deletérios a esse ambiente.
Por meio da revitalização desse corpo aquático, é possível transformar um ambiente
degradado em um local destinado a lazer, estudos e recreação, aliando a soluções que buscam
resolver os problemas ambientais encontrados, como a coleta e o tratamento do esgoto,
destinação adequada dos resíduos sólidos, criação de um parque ecológico, ações destinadas à
proteção e preservação do meio e a implantação de projetos de educação ambiental.
É indispensável à participação da comunidade nesse projeto, pois através desse
acompanhamento as pessoas criaram uma relação mais respeitosa com a natureza, além de
despertar o interesse delas na adoção de medidas e condutas condicentes com a preservação e
conservação do meio ambiente.
Vale ressaltar que revitalização da lagoa Pirapitinga não se faz apenas pelas medidas aqui
propostas, é necessário realizar estudos mais aprofundados, além de programas com o
acompanhamento de técnicos e da administração municipal, porém esse estudo pode servir de
subsídio para outras pesquisas.
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