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O CAMINHO DAS ERVAS

NA UMBANDA
ERVAS SOLARES E LUNARES
O objetivo do presente curso é mostrar o uso ritualístico das ervas segundo a tradição de nossa
casa. As ervas de uma maneira em geral têm uma importância muito grande para a manutenção
dos seres vivos.
Os vegetais estão carregados de uma energia chamada prana. Tal força é obtida através da
influência da Luz do Sol, da Luz da Lua, a influência dos planetas... São, portanto, grandes reservas
de éter vital, sendo estas propriedades descobertas pelo ser humano através dos tempos.
Os vegetais são utilizados dentro da magia através da transformação dessa energia vital por meio
de processos ritualísticos. Assim, o Sol e a Lua são os astros que, mais diretamente, influenciam
as ervas (vegetais) na absorção de prana e na função do metabolismo físico e astral
Todas as ervas podem ser agrupadas em apenas duas categorias, ervas Solares e Ervas Lunares.
Elas vão se particularizando e se agrupando segundo as características de prana vital em relação
com os sete planetas. Assim, vão se agrupar segundo as correlações vibracionais de cada Orixá
relacionado a um planeta de seu domínio, lembrando que determinada erva pode se ligar a um ou
mais orixás. Na verdade existem nas ervas poderes e propriedades de todos os orixás, bastando
saber invocar corretamente as forças nelas contidas, chamando o orixá particular para que ele se
manifeste nela. Essa técnica é usada principalmente em preparação de banhos e em fixações de
amacis e outras mais secretas e particulares.
As ervas solares deverão ser colhidas durante o dia, sempre respeitando os horários vibratórios
dos Orixás e seus entrecruzamentos. As ervas lunares deverão ser colhidas durante à noite,
também se respeitando os horários vibratórios dos Orixás e seus entrecruzamentos. De maneira
geral, os vegetais são condensadores das energias solares e cósmicas. Há ervas que recebem
influxos mais diretos de certos planetas, sendo, portanto, ervas particulares destes planetas. Os
corpos celestes são concretizações de certas Linhas de Força de um determinado Orixá, assim,
por extensão temos ervas de um ou outro Orixá.
Vejamos:

Oxalá – Sol
Ogum – Marte
Oxossi – Vênus
Xangô – Júpiter
Yorimá – Saturno
Yori – Mercúrio
Yemanjá – Lua

Vejamos, agora, a influência lunar sobre os vegetais:


A Lua possui 04 (quatro) fases, com duração de 07(sete) dias cada fase. Destas 04 (quatro) fases,
02 (duas) são conhecidas como “luas positivas” ou “fases positivas”, quais sejam: Lua Nova e Lua
Crescente e 02 (duas) fases são conhecidas como “luas negativas” ou “fases negativas”.
Luas Positivas: Nova e Crescente
Luas Negativas: Minguante e Cheia
Esta classificação em Lua “positiva” ou Lua “negativa” diz respeito à concentração de prana no
vegetal. Deste modo, nas Luas Positivas, há uma grande concentração de prana nas folhas, flores,
frutos e caules superiores da planta. Sendo estas Luas as Luas propícias para a colheita de ervas
para fins Ritualísticos diversos, tais como: defumações, banhos de ervas, dentre outros.
Nas Luas Negativas, há uma grande concentração deste prana nos caules inferiores e na raíz. Não
sendo, portanto, interessante para fins ritualísticos, a colheita de ervas nestas fases lunares, pois
a concentração de prana ou do éter vital nas folhas, flores e frutos é muito baixa.
LUA MINGUANTE: Nesta fase lunar, o prana concentra-se na raiz, vitalizando-a, permitindo que
ela extraia os nutrientes necessários do solo. Não é uma fase propícia para a colheita de ervas,
pois está na quinzena negativa.
LUA NOVA: É a primeira fase da quinzena positiva, pois o éter vital concentra-se na parte superior
do vegetal, isto é, nas folhas, frutos, flores e caules superiores. Assim, é uma das fases propícias
para a colheita de elementos vegetais.
LUA CRESCENTE: É a fase complementar, ou segunda fase da quinzena positiva. O éter vital, ou
corrente prânica, ainda está nas folhas, flores e frutos. Está se dirigindo das extremidades das
plantas para o seu centro.
LUA CHEIA: É a fase que está na quinzena negativa, não sendo propícia a colheita de ervas, para
efeitos ritualísticos, pois o prana ou éter vital, está no caule principal e dirige-se às raízes, para
completar o ciclo.

OBSERVAÇÃO: Gostaríamos de esclarecer que, qualquer erva que será colhida com intuito
ritualístico, deverá ser colhida, se possível, com a utilização de uma faca de madeira e, nunca,
deverá ser utilizado uma faca de metal, tesoura de metal, ou qualquer objeto metálico, pois o metal
possui radiação e, quando se colhe a erva com um objeto metálico, em função da radiação ela
perde grande parte de sua energia vital.

HORÁRIOS MÁGICOS
Após a explicação acima acerca das ervas solares e das ervas lunares, bem como da influência
dos astros sobre os vegetais vejamos, agora, os horários mágicos relacionados a cada Orixá:

De acordo com a ilustração acima, pode-se perceber que quando se vai colher uma erva para uso
ritualístico deve-se observar alguns critérios para que esta seja eficiente para o fim a que se
destinará, quais sejam os critérios:
1. Todas as ervas devem ser colhidas nas luas positivas, independentemente se serão colhidas
durante o dia (ervas solares) ou durante a noite (ervas lunares). Pois, assim, o seu prana ou
energia vital estará concentrado nas folhas, flores, frutos e caules superiores;
2. A erva deve ser colhida, se possível, com uma faca de madeira, para que a radiação do
metal não anule as suas propriedades;
3. A erva deve ser colhida dentro do horário vibratório do Orixá e, se necessário, dentro do
horário vibratório do orixá achar os entrecruzamentos com os outros Orixás. Por exemplo:
OXALÁ 9:00 às 12:00
09:00 - 09:30 - CABOCLO URUBATÃO DA GUIA OXALÁ
09:30 - 09:55 - CABOCLO GUARACY OGUM
09:55 - 10:20 - CABOCLO GUARANY OXOSSI
10:20 - 10:45 - CABOCLO AYMORÉ XANGÔ
10:45 - 11:10 - CABOCLO TUPY YORIMA
11:10 - 11:35 - CABOCLO UBIRATAN YORI
11:35 - 12:00 - CABOCLO UBIRAJARA YEMANJA

4. Quando a erva colhida tenha por objetivo a sua utilização após a secagem. Esta deve ser
seca na sombra em local limpo e adequado. Não se deve secar a erva no Sol.
A utilização ritualística das ervas é algo que exige conhecimento e dedicação. Deste modo, para
que se faça a utilização positiva das ervas deve-se saber todo o processo de preparo de cada uma
delas. Sendo que este preparo inicia-se com a sua colheita de forma correta, secagem e manuseio
adequados.
Com relação à entrada e saída de energias relacionadas aos pontos cardeais vejamos a ilustração
abaixo:
DIAGRAMA DA ENTRADA E SAÍDA DA FORÇA SUTIL

YORIMÁ — NORTE — SENHOR PRIMAZ DA FORÇA TELÚRICA


XANGÔ — SUL — SENHOR PRIMAZ DA FORÇA ÍGNEA
OXOSSI — LESTE — SENHOR PRIMAZ DA FORÇA EÓLICA
OGUM — OESTE — SENHOR PRIMAZ DA FORÇA HÍDRICA
YORI — CENTRO — SENHOR PRIMAZ DA ENERGIA ETÉRICA
YEMANJÁ — SUDOESTE — SENHORA PRIMAZ DA ENERGIA MENTAL
ORIXALÁ — SUDESTE — SENHOR PRIMAZ DA ENERGIA ESPIRITUAL

FOGO e AR são considerados signos positivos


ÁGUA e TERRA são considerados signos negativos
Os termos positivo e negativo dizem
respeito à questão de polaridade para que haja fluxo de correntes, e não que o signo seja benéfico
ou maléfico. Os 04 Elementos, ditos Elementais ou Forças Vibratórias Naturais, são:
FOGO elemento RADIANTE

AR elemento EXPANSIVO
ÁGUA elemento FLUENTE

TERRA elemento COESIVO

Percebe-se então que temos 04 (quatro) Elementos ou Forças Cósmicas (Ar, Fogo, Água e
Terra); 07 (sete) Vibrações/Orixás (Oxalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Yorimá, Yori e Yemanjá) e
temos também 12 (doze) signos zodiacais (Libra, Aquário, Gêmeos, Sagitário, Áries, Leão,
Escorpião, Peixes, Câncer, Capricórnio, Touro, Virgem). Cada um dos 07 (sete) Orixás se
relacionam com os signos zodiacais e são também Senhores Primários, Secundários e Terciários
dos 04 (quatro) Elementos os Forças Cósmicas. Para facilitar o entendimento, colocamos os Orixás
como Senhores primários, secundários e terciários de cada um dos elementos, pois, em verdade,
nunca se pode movimentar um só elemento; o que há é uma predominância do ELEMENTO
BÁSICO DO ORIXÁ, mas os demais, em maior ou menor escala, também são movimentados.
Vejamos como todas estas informações se relacionam:
Tabela das Triplicidades do AR, FOGO, ÁGUA e TERRA
Orixás - Signos
AR ( O2) FOGO ( N2) ÁGUA ( H2) TERRA (C)

Oxossi (Libra) Xangô (Sagitário) Ogum (Escorpião) Yorima (Capricórnio)


Yorima (Aquário) Ogum (Áries) Xangô (Peixes) Oxossi (Touro)
Yori (Gêmeos) Oxalá (Leão) Yemanja (Câncer) Yori (Virgem)

TABELA I

ORIXÁ/ SIGNO ASTRO DIA DA NÚMERO NOTA ESSÊNCIAS


COR ZODIACAL REGENTE SEMANA SAGRADO MUSICAL
VIBRATÓRIA
Oxala Leão Sol Domingo 1 Mi Sândalo, flor
(branco) de laranjeira,
heliotrópio
Ogum Escorpião Marte 3ª Feira 7 Fá Tuberosa,
(alaranjado) Áries cravo
Oxossi Touro Vênus 6ª Feira 6 Ré Violeta,
(azul) Libra Jasmim
Xango Sagitário Júpiter 5ª Feira 4 Sol Mirra,
(verde) Peixes Heliotrópio
Yorima Capricórnio Saturno Sábado 5 Lá Eucalipto,
(lilás) Aquário Erva-cidreira
Yori Gêmeos Mercúrio 4ª Feira 3 Dó Alfazema,
(vermelho) Virgem Benjoim
Yemanja Câncer Lua 2ª Feira 2 Si Verbena
(amarelo)

TABELA II

VIBRAÇÃO DIA DA COR PONTO


SIGNO ELEMENTAL
ORIGINAL SEMANA VIBRATÓRIA CARDEAL
ORIXALÁ LEÃO DOMINGO BRANCO FOGO SUL

ÁRIES FOGO SUL


OGUM 3ª-FEIRA ALARANJADO
ESCORPIÃO ÁGUA OESTE

TOURO TERRA NORTE


OXOSSI 6ª-FEIRA AZUL
LIBRA AR LESTE

SAGITÁRIO FOGO SUL


XANGÔ 5ª-FEIRA VERDE
PEIXES ÁGUA OESTE

CAPRICÓRNIO TERRA NORTE


YORIMÁ SÁBADO LILÁS
AQUÁRIO AR LESTE

GÊMEOS AR LESTE
YORI 4a-FEIRA VERMELHO
VIRGEM TERRA NORTE

YEMANJÁ CÂNCER 2a-FEIRA AMARELO ÁGUA OESTE

TABELA III
SIGNO HIERÓGLIFO PLANETA HIEROGRAMA
DO SIGNO DO ASTRO

Para o manuseio adequado das ervas de força todo este conhecimento é necessário, a fim de
que se atinja o objetivo esperado.
Prana (em sânscrito, sopro de vida) é, segundo os Upanishad, antigas escrituras indians a força
vital universal que permeia o cosmo e é absorvida pelos seres vivos principalmente através do ar
que respiram. No Vedanta, Prana é a noção da força de sustentação dos seres vivos, originando
a noção chinesa de Qi. O Prana flui através de uma rede de finos canais sutis chamados Nadis.
Prana é parte do reino mundano, físico, sustentando o corpo e é a mãe de pensamento e,
portanto, também da mente, sem seus estados superiores. Os três principais canais de prana
são a Ida, o Pingala e Sushumna. Ida diz respeito ao lado direito do cérebro, e ao lado esquerdo
do corpo, que terminam na narina esquerda e Pingala para o lado esquerdo do cérebro e do lado
direito do corpo, que terminam na narina direita. Em algumas práticas, a respiração equilibra a
prana que flui dentro do corpo. Em textos mais antigos, o número total de nadis no corpo humano
é indicado para ser 72.000.

Há cinco pranas principais:

Prana Responsabilidade

Batimento do coração e respiração. Prana entra no corpo através da respiração e é


Prana
enviado para todos as células através do sistema circulatório.

Eliminação de resíduos de produtos a partir do corpo através dos pulmões e sistemas


Apana
excretores

Produção de som através do aparelho vocal, como na fala, cantando, rindo e


Udana
chorando. Também representa a energia consciente.

Digestão de alimentos e células. Metabolismo, a reparação e fabricação de novas


Samana
células e crescimento. Samana também inclui a regulação do calor do corpo.

Vyana A expansão e processos de contração do corpo.

ORIXÁ INTERMEDIAÇÃO P/ EXU ERVA NOME CIENTÍFICO

O Oxalá Urubatão da Guia 7 Encruzilhadas Maracujá Passiflora incarnata


X Yemanja Ubirajara 7 Ventanias Erva-Cidreira Melissa officinalis
A Yori Ubiratan 7 Pembas Jasmim Jasminum officinale
L Xangô Aymoré 7 Chaves Louro Laurus nobilis
A Ogum Guaracy 7 Poeiras Girassol Helianthus annuus
Oxossi Guarany 7 Capas Hortelã Mentha sp
Yorima Tupy 7 Cruzes Arruda Macho Ruta graveolens
Y Yemanja Yara Pomba-Gira Panacéia Solanum cernuum
E Oxalá Estrela do Mar Carangola Pariparoba Piper umbellatum
M Yori Oxum Do Mar Quitoco Pluchea sagittalis
A Xangô Yansan Maré Violeta Viola odorata
N Ogum Do Mar Má-Cangira Picão Bidens pilosa
J Oxossi Yndayá Nanguê Manacá Tibouchina Stenocarpa
A Yorima Nanã Gererê Arruda Fêmea Ruta graveolens

Yori Tupanzinho Tiriri Manjericão Ocimum basilicum


Oxala Ori Toquinho Capim Limão Cymbopogon citratus
Y Yemanja Yariri Mirim Verbena Verbena officinalis
O Xango Doum Lalu Amoreira Alorus alba
R Ogum Yari Ganga Melão São Caetano Momordica charantia
I Oxossi Damião Manguinho Morango Fragaria vesca
Yorima Cosme Veludinho Crisântemo (branco Chrysanthemum x morifolium

Xango Xangô Kaô Gira-Mundo Limão Cravo Citrus limonia Osbeck


X Oxala Xangô Pedra Branca Mangueira Lírio da Cachoeira Lilium regale
A Yemanja Xangô 7 Pedreiras Ventania Abacate Persea americana Mill
N Yori Xangô 7 Cachoeiras Quebra-Pedra Erva Tostão Boerhavia diffusa
G Ogum Xangô 7 Montanhas Corcunda Alecrim do Mato Baccharis dracunculifolia
O Oxossi Xangô Agodô Das Pedreiras Fedegoso Cassia occidentalis
Yorima X.angô Pedra Preta Meia-Noite Goiaba Psidium guajava

Ogum Ogum de Lê Tranca-Ruas Romã Punica granatum


Oxala Ogum Matinata Tira Teima Tulipa Tulipa hybrida
O
Yemanja Ogum Yara Tranca Gira Losna Artemisia absinthium
G
U Yori Ogum Megê Limpa Tudo Macaé Leonurus sibiricus
Xango Ogum Beira-mar Tira Toco Jurubeba Solanum paniculatum
M
Oxossi Ogum Rompe Mato Veludo Samambaia Polypodium lepidopteris
Yorima Ogum de Malé Porteira Cinco Folhas Zeyheria digitalis

Oxossi Arranca Toco Marabô Erva-Doce (funcho) Pimpinella anisum


O
Oxala Caboclo Arruda Campina Malva Cheirosa Malva sylvestris
X Malvaviscus arboreus
Yemanja Pena Branca Das Matas Malvaísco
O
Yori Cabocla Jurema Bauru Jurema Mimosa Hostilis
S
Xango Cobra Coral Capa Preta Parreira do Mato Malvaviscus arboreus
S
I Ogum Araribóia Pemba Dracena Dracaena arbórea
Yorima Tupynambá Lonan Sabugueiro Sambucus australis

Yorima PaiGuiné Pinga Fogo Eucalipto Eucalyptus citriodora


Y Oxala Pai Tomé Come Fogo Alfavaca Ocimum gratissimum
O Yemanja Pai Arruda Brasa Vassoura Branca Sida sp
R Yori Pai Congo Lodo Sete Sangrias Cuphea balsamona
I Xango Vovó Maria Conga Caveira Tamarindo Tamarindus indica
M Ogum Pai Benedito Alebá Trombeta Datura candida Pasq.
A Oxossi Pai Joaquim Bara Guiné Petiveria alliacea

BANHOS, ESSÊNCIAS, DEFUMAÇÕES E BENZIMENTOS

A magia sempre foi definida como a arte sagrada, a sabedoria integral, a arte das artes, a
movimentação sutil das "energias subatômicas", quer sejam elas de ordem mental, astral e/ou física.
Com isso, fica claro que a Magia, para ser realizada, necessita de elementos de ordem mental, astral
e física. Neste tópico específico, atentemo-nos para a Magia com relação aos banhos de ervas,
defumações e benzimentos.

1. BANHOS DE ERVAS
O Banho de ervas possui várias finalidades, para melhor entende-las, é necessário explicarmos
que as ervas, os vegetais de maneira geral, são condensadores das energias solares e cósmicas.
Existe ervas que captam várias energias, mas, especialmente, determinada energia que vem
através das Linhas de Força ou correntes eletromagnéticas de determinados astros ou planetas,
sendo, portanto, ervas afins àquela vibração planetária. Deste modo, cada Vibração Original
comanda ou vibra em consonância com determinado astro ou planeta. Isso se deve às afinidades
vibratórias do "Dono Espiritual", da dita Linha Espiritual ou Vibração Original. As ervas mais afins à
Vibração Original de Oxalá, por exemplo, são aquelas ervas que recebem mais diretamente as
influências SOLARES, absorvendo suas energias específicas (o chamado eletromagnetismo; o
prana — energia vital — e o kundalini — despertador vibratório de níveis conscienciais).

1.1 BANHOS DE ELEVAÇÃO OU LITÚRGICOS

Estes banhos são utilizados por médiuns já iniciados ou restes a sê-lo. Isto ocorre em virtude deste
banho movimentar algumas energias de ordem psíquica, podendo trazer sérios distúrbios ao
médium se utilizá-lo sem estar nas condições acima descritas.

O objetivo do banho de elevação é promover a ligação do médium com seu interior fazendo-o
elevar-se a níveis superiores da Consciência, sendo, por este motivo, elo de ligação com os
mentores do médium.

Forma de preparo:

Deve-se colher 3,5 ou 7 qualidades dentre as ervas indicadas, colhendo-as verdes, na Luas
Positivas (Nova ou Crescente) na hora planetária do Sol. Lave-as bem e coloque-as em uma vasilha
de louça branca. Acrescente à vasilha contendo as ervas água pura, de mina ou cachoeira. Coloque
uma tábua em cima de uma mesa, risque uma estrela de cinco pontas com pemba branca. Coloque
o vasilhame com as ervas e a água dentro da estrela e, na ponta superior da estrela acenda uma
vela branca em Louvor à Oxalá. Assim feito, limpe as mãos com álcool e inicie a trituração das
ervas com as mãos e com a corrente de pensamentos o mais pura possível, que se prenda às
finalidades do banho. Deste modo, as vibrações serão melhor catalisadas na água, tornando o
banho um eficaz agente de elevação vibratória.
Após a trituração, coa-se, retirando o resto das folhas, estando o sumo pronto para ser usado, se
possível dentro ainda da hora favorável do Sol. Para se usar o banho de elevação, toma-se primeiro
o banho de higienização física; logo a seguir, toma-se esse banho passando-o pela cabeça, fato
primordial, sendo que, se possível for, deve-se ficar voltado para o cardeal oeste ou leste (absorção
de forças, energias), respirando-se lenta e profundamente. Não se enxugue por um período de 3
minutos, para que possa haver plena transfusão e precipitação de elementos de ordem mental,
astral e física. Repetir esse banho sempre que sentir essa necessidade ou quando for para a sua
sessão. Toma-se o banho de elevação dentro do horário vibratório de Orixalá, que é das 9 às 12
horas.
Obs.: Para os banhos de elevação são sempre utilizadas ervas da Vibração de Oxalá, podendo
ser utilizadas ervas da vibração de Yemanjá, independentemente da vibração Original do médium.
1.2 BANHO DE DESCARGA

A finalidade precípua deste banho é deslocar ou eliminar as cargas negativas que ficam agregadas
no aura do corpo etérico do indivíduo.
O banho de desimpregnação com as ervas solares é muito útil no combate a todas as mazelas,
mas muito especialmente para os males que afetam a organização astroetérica, repercutindo no
sistema nervoso, com grande comprometimento da organização psicoemotiva do Ser.
Forma de preparo:
O banho de descarga deve ser preparado para minimizar ou mesmo eliminar completamente essas
mazelas. Escolhem-se as ervas, que deverão ser colhidas verdes, na Lua crescente, nunca as
colhendo na Lua cheia ou minguante, na quantidade de 1, 3, 5 ou 7 ervas, que devem ser de
preferência colhidas, lavadas e preparadas na hora favorável do SOL no horário vibratório de Oxalá
(09:00 às 12:00 horas).
Lave bem as ervas colhidas e coloque-as em uma vasilha de louça branca. Coloque uma tábua em
cima de uma mesa, risque uma estrela de cinco pontas com pemba branca. Coloque o vasilhame
com as ervas dentro da estrela e, na ponta superior da estrela acenda uma vela branca. Todo este
procedimento deve ser preparado com orações, debaixo de uma corrente de pensamentos que se
harmonize com a ocasião. Acrescenta-se na vasilha, onde já estão contidas as ervas, água fervente.
Espera-se o tempo suficiente para que haja as transmutações vibratórias e para que a água se resfrie
até a temperatura que dê para ser usada sem lesar ou trazer queimaduras à pele. Estando em
condições de ser usado, após o banho de higienização do corpo físico, o indivíduo volta-se para o ponto
cardeal sul e toma o banho de ervas, deixando o mesmo, junto com as ervas, passar pelo corpo todo,
isto é, do pescoço para baixo. É bom o indivíduo que for tomar o banho de descarga colocar sob os
pés pequenos pedaços de carvão, os quais devido ao elemento carbono, fixarão as cargas que as
ervas deslocarem.
O mecanismo básico deste banho é o de que a água, junto com as ervas, desloca as cargas ou formas-
pensamento que se tenham agregado ao corpo astral ou corpo etérico do indivíduo. Ao deslocar cargas,
desestruturam formas condensadas e deletérias, liberando o organismo físico de tensões, bloqueios
e doenças e também limpando o corpo astral, fazendo com que as correntes provenientes do corpo
mental fluam mais livremente, sem bloquear a emoção e a ação do indivíduo.
Após o banho ser tomado, os detritos das ervas devem ser retirados do corpo, 1 a 2 minutos depois
e colocados em algum recipiente de vidro (isolante), juntamente com o carvão, devendo ambos ser
"despachados" em água corrente, sem o vidro.
1.3 BANHO DE FIXAÇÃO OU RITUALÍSTICO

Este banho é de caráter essencialmente mediúnico, visando precipitar em maior abundância fluídos
etéricos-físicos do médium, os quais facilitarão a ligação fluídico-vibratória entre o médium e seu
mentor espiritual. Isso acontece porque há uma transformação dos fluidos do médium nos da
Entidade atuante, através de complexos processos, mas que são facilitados e ativados com ervas
que vibrem na mesma sintonia do mentor atuante. Assim, os banhos ritualísticos ou de fixação
levam em sua composição ervas da Vibração Original do Médium e da Vibração Original da
Entidade Atuante, no caso dessa ser diferente da do médium. Sendo o banho preparado como se
fosse o banho de elevação. Caso as Vibrações Originais sejam diferentes, o banho ritualístico é
assim preparado:
Ervas da Vibração Original do médium, misturadas com as da Vibração Original da Entidade
atuante, na proporção de 2:1. O banho é preparado na mesma vasilha de louça branca. Se, por
exemplo, a Vibração Original do médium é Oxalá, as ervas, tanto as do médium como as relativas
à Entidade, serão colhidas em uma hora favorável do Sol, e na quinzena positiva entre o início da
LUA nova e o final da Lua crescente. Após serem colhidas e lavadas, as ervas são colocadas na
vasilha de louça branca, onde acrescenta-se água quente ou água de cachoeira, rio, mar, etc. Se
for água quente, coloca-se na vasilha e espera-se que esfrie, retirando-se então as folhas, as quais
podem ser depositadas em uma pequena mata ou mesmo rio. Se for água das diversas
procedências, trituram-se as ervas e, antes de banhar-se, retiram-se os restos, coando o sumo. Os
restos das ervas podem ser encaminhados a um rio ou pequena mata.

Na preparação do banho, sobre a mesa, deve ficar acesa uma vela branca dentro de um
hexagrama, o qual é fixador fluídico-magnético de várias energias que o banho de fixação veicula.
O banho deve ser tomado com o indivíduo voltando-se de costas para o cardeal oeste ou leste.
Voltamos a insistir que as ervas não devem passar pelo corpo, bem como o banho somente deve
ser efetuado do pescoço para baixo, nunca passando-se o mesmo pela cabeça. O banho de fixação
é importantíssimo para quem está numa corrente de desenvolvimento mediúnico, ou mesmo que
você já seja "desenvolvido". É sempre bom obter meios para manter ativo e em bom estado seu
mediunismo.
DEFUMAÇÃO

A queima ritualística de ervas, ou defumação, devem obedecer uma série de critérios caso o
indivíduo queira beneficiar alguém ou a si mesmo. Primeiramente, as ervas devem ser colhidas nas
Luas Positivas (Nova ou Crescente), em horário favorável do Sol, deixando-as secarem na sombra.
Lembre-se, na defumação só se queima ervas secas. Para a realização do rito de defumação
utiliza-se, obrigatoriamente, um braseiro (turíbulo, incensório) de barro não podendo, de forma
alguma, ser utilizado um braseiro de metal, pois o braseiro de metal possui radiação que inibe ou
anula o efeito das defumações. As defumações podem ser feitas em qualquer Lua ou horário desde
que a colheita e preparo das ervas tenham obedecido os critérios citados.

As ervas devem ser utilizadas na quantidade 1, 3, 5 ou 7.

Uma ótima mistura para descarga é a mistura de erva-doce, cravo e canela (devendo preparar na
proporção de 3 partes de erva-doce para 1 parte de cravo e 1 parte de canela em pau). A esta
mistura pode-se adicionar casca de limão e casca de alho. Assim, esta mistura de ervas será
extremamente eficiente para descarregar uma gira ou terreiro e o ambiente doméstico ou qualquer
ambiente que se queira desimpregnar. Citamos também os poderosos efeitos de algumas ervas
solares, principalmente, para proporcionar o esgotamento nervoso ou debilidade emocional
causados por choques espiríticos. Essas são; o girassol e o maracujá, duas ervas ligadas ao campo
mental. Essas ervas podem ser queimadas sozinhas ou combinadas na hora favorável do Sol por
7 dias seguidos para se beneficiar dos efeitos destas ervas. Atente-se para o fato de que o Rito de
defumação é uma limpeza astral do ambiente. Deste modo a defumação deve ser realizada do
fundo para a frente do terreiro, do ambiente doméstico ou do local que esteja recebendo a
defumação. Todo o rito de defumação deve ser realizado com a corrente de pensamentos e
pensamentos o mais pura possível. Pedindo-se ao astral que se atinja o objetivo esperado.
Cantando um ponto de descarrego ou um ponto que a pessoa tenha afinidade.
Combinações ternárias para defumadores:
LINHA DE OXALÁ
1. A) Arruda; B) Jasmim; C) Alecrim;
2. A) Maracujá; B) Erva Cidreira; C) Hortelã;
3. A) Folhas de Laranja; B) Levante; C) Folhas de Girassol;
LINHA DE YEMANJÁ
1. A) Folhas de Lágrimas de Nossa Senhora; B) Folhas Quitoco; C) Manacá;
2. A) Erva da Lua; B) Panaceia; C) Violeta;
3. A) Violeta Amarela; B) Avenca; C) Açucena;
LINHA DE YORI
1. A) Erva Pombinha; B) Erva de São Jacó; C) Manjericão;
2. A) Folhas de Maravilha; B) Melão de São Caetano; C) Crisântemo branco;
3. A) Carapiá; B) Capim-limão; C) Verbena;
LINHA DE OXOSSI
1. A) Malva Rosa; B) Sabugueiro; C) Coentro;
2. A) Parreira; B) Gervão; C) Malvaísco;
3. A) Guiné; B) Saco-saco; C) Jurema;
LINHA DE XANGÔ
1. A) Alecrim do Mato; B) Lírio da cachoeira; C) Amor-do-campo ou Carrapichinho;
2. A) Fedegoso; B) Velame-do-mato; C) Congonha-do-mato;
3. A) Goiaba; B) Camará; C) Erva-tostão;
LINHA DE OGUM
1. A) Jurubeba; B) Madressilva; C) Macaé;
2. A) Erva-Lanceta; B) Tulipa; C) Samambaia;
3. A) Azaleia; B) Erva-pipi; C) Mãe-boa;
LINHA DE YORIMÁ
1. A) Guiné Pipiu; B) Folhas de Café; C) Vassoura-Branca;
2. A) Vassoura-preta; B) Cataia ou erva de bicho; C) Sete sangrias;

BENZIMENTOS
Há vários tipos de benzimento, inúmeros métodos de se fazer descargas e bênçãos. Benção
significa trazer o bem. Ensinaremos uma técnica simples, associada a uma antiga oração de
proteção com Caboclos:
ORAÇÃO DOS SETE CABOCLOS
“Creio em Deus Todo poderoso. Não há quem possa mais do que Deus. Deus dá, Deus tira, Deus
acaba tudo quando quer. Debaixo da obediência das três pessoas da Santíssima Trindade eu peço
licença para comunicar-me com os espíritos dos sete Caboclos e das sete Caboclas, curadores e
curadoras. Ó almas santas e benditas dos caboclos e das caboclas, vós fostes como eu e serei
como vós. Pedi a Deus por mim e eu pedirei a Deus por vós. Oh, almas, entrai pelo meu coração
adentro, guardai meu corpo e minh’alma dos malefícios, olhos maus, azar e contrariedas que
houver contra mim em minha casa e nos meus negócios. Oh almas dos sete caboclos e das sete
caboclas, empatai tudo que for de embaraço na minha casa nos meus negócios. Oh almas dos
sete caboclos e das sete caboclas, empatai todos os embaraços na minha vida e nos meus
negócios.”
ERVAS DE PACTO, ABSORÇÃO E CURA
Ervas de pacto são as ervas que fecham um sistema de fundamentos dentro de uma casa. Algumas
delas são: Olho de pombo, Beldroega, Comigo-ninguém-pode, mamona.
Ervas de absorção são ervas que podem ser usadas em várias situações para absorver energias
negativas. Em geral são plantas de grandes folhas e arredondadas, tais como Pata de Vaca,
Panaceia, Vitória-Regia etc Funcionam como escudos de forças negativas que poromovem a cura
gradativa de doenças e perturbações.
OSSAIN, ARONI E OS MAMAÉS DO ASTRAL
Osanyin é a entidade das folhas sagradas, ervas medicinais e litúrgicas, cura, dos venenos, das
invocações e por extensão da poesia. Na África é tida como uma ciência e não como uma
divindade. A divindade seria Aroni, seu empregado e escravo.
É o detentor do axé (Princípio e poder de realização), de que nem mesmo os Orixás podem privar-
se. Esse axé é encontrado em folhas e ervas específicas. O nome dessas folhas e o seu emprego
é a parte mais secreta do ritual do culto dos Orixá, Vodun e Inkice. Osanyin é o companheiro
constante de Ifá.
Ossain aprendeu os segredos das ervas com Aroni, que era escravo de Orunmilá, mas Orunmilá
não queria mais Aroni e Osanyin disse que ficaria com ele. Em agradecimento Aroni ensinou a
Osanyin todos os segredos das ervas e seus poderes de cura. Osanyin reconheceu a sabedoria e
o poder de Aroni. Aroni, por escolha própria quis continuar trabalhando para Osanyin e ajudando-
o e ensinando sobre os mistérios das ervas de poder.
Aroni é representado como uma pessoa de uma perna só, pois assim como a árvore só tem um
tronco, Aroni só tem uma perna. Muitas vezes Aroni é confundido com Osanyin ou até mesmo com
Katendê, mas são divindades distintas.
ORIKI OSSANYI (OSSAIN)

Agbénigi, òròmodìe abìdi sónsó


Aquele que vive nas árvores e que tem um rabo pontudo como estaca.
Esinsin abedo kínníkínni;
Aquele que tem o fígado trasparente como o da mosca.
Kòògo egbòrò irín
Aquele que é tão forte quanto uma barra de ferro.
Aképè nigbà òràn kò sunwòn
Aquele que é invocado quando as coisas não estão bem.
Tíotio tin, ó gbà aso òkùnrùn ta gìègìè.
O esbelto que quando recebe a roupa da doença se move como se fosse cair.
Elésè kan jù elésè méjì lo.
O que tem uma só perna e é mais poderoso que os que têm duas.
Ewé gbogbo kíki oògùn
Todas as folhas têm viscosidade que se tornam remédio.
Àgbénigi, èsìsì kosùn
Àgbénigi, o deus que usa palha.
Agogo nla se erpe agbára
O grande sino de ferro que soa poderosamente.
Ó gbà wón là tán, wón dúpé téniténi
A quem as pessoas agradecem sem reservas depois que ele humilha as doenças.
Aròni já si kòtò di oògùn máyà
Àròni que pula no poço com amuletos em seu peito.
Elésè kan ti ó lé elése méjì sáré
O homem de uma perna que exita os de duas pernas para correr.

ÒSSÓNYÌN – Ewé ó! Ewé àsà!

1) Òsónyìn aláwo wa sàwúre pípè Òrìsà ewé


Òsónyìn aláwo wa sàwúre pípè Òrìsà ewé
Òsónyín nosso sacerdote, faça-nos um encanto
que nos traga boa sorte
Ó Orixá das folhas.

2) Àwa dàgò l’ojú ewé, àwa dàgò l’ojú e mò oògùn


A dàgò l’ojú ewé, a dágó l’ojú e mò oògùn…
Pedimos licença para que nossos olhos possam ver
o conhecimento da medicina
Pedimos licença, para nossos olhos verem
vosso conhecimento das folhas

3) Òsònyín aláwo òrò, agè meré ewé sigbó dá’fá


Òsònyín aláwo òrò, agè meré ewé sigbó dá’fá
Com cabaça pequena ele carrega folhas
para ir ao bosque ele consulta o oráculo de Ifá
Òsànyín é o sacerdote da palavra

ITAN IFÁ
Orunmilá precisava de um escravo e foi ao mercado comprar um.
Entre todos, escolheu Ossaim.
Levou Ossaim para casa e o mandou desmatar suas terras, onde deveria preparar o plantio.
Ossaim retornou sem ter cumprido as ordens de Orunmilá.
Questionado sobre o seu desmando, Ossaim explicou que a maioria das ervas tinha o poder de cura e
assim não podia ser derrubada.
Orunmilá interessou-se por esse conhecimento e nomeou Ossaim para acompanhá-lo nas sessões de
adivinhação.
Não tardou para que as rivalidades surgissem, principalmente porque Ossaim não aceitava ser submisso a
Orunmilá.
Julgava-se mais importante que seu mestre.
Esse fato chegou aos ouvidos do rei Ajalaiê, que resolveu submetê-lo a uma disputa, para verificar quem
era o mais antigo e mais importante. Chamou-os e pediu que trouxessem seus filhos primogênitos.
Os dois seriam enterrados durante sete dias, indos os quais seriam chamados.
Quem respondesse primeiro ao chamado seria declarado vencedor, trazendo as honras para o pai.
O filho de Orunmilá chamava-se Sacrifício.
Orunmilá consultou Ifá para verificar se seu filho se salvaria.
Foi orientado a oferecer sacrifícios de comidas e animais.
Devia oferecer um coelho, um galo, e um bode, além de um pombo e dezesseis búzios-da-costa.
As oferendas foram colocadas nos locais determinados, dentre elas uma aos pés de Exu.
Com seu poder, Exu ressuscitou o coelho e o coelho cavou um buraco e levou alimento a Sacrifício,
mantendo-o vivo.
O filho de Ossaim chamava-se Remédio.
Ele não tinha o que comer, mas com feitiços poderosos conseguiu chegar à casa de Sacrifício.
Pediu-lhe comida. Sacrifício negou.
Remédio propôs-lhe um pacto em troca da comida.
Ele manter-se-ia calado quando os chamassem.
Sacrifício aceitou e deu-lhe de comer.
Chegando o dia, ambos foram chamados, mas somente Sacrifício respondeu ao apelo, saindo vivo e
vitorioso da cova.
Remédio saiu depois e Ossaim questionou o porquê de seu ato.
Ele contou ao pai sobre o pacto feito.
Orunmilá ganhou e foi considerado mais importante que Ossaim, porque o Sacrifício é mais eficaz que o
Remédio.

KATENDE O LAGARTO QUE CURA


“A folha que cura pode matar”
Katendê é uma palavra quimbundo cujo significado é divindade dos remédios, é o Senhor das
florestas e das Nsabas (folhas sagradas). Esta divindade aparece como “lagarto”. Katende também
aparece como Katendi “árvore da floresta”.
O Nkisi Katendê é o protetor dos animais da floresta, vive no interior das matas e florestas. Esse
Nkisi atua nos caminhos da saúde física e mental do Ser Humano.
Do mesmo modo que as folhas estão relacionadas com a cura, Katendê também está vinculado à
medicina, pois guarda escondido na sua floresta a magia da cura para todas as doenças dos
homens, contida nas virtudes de todas as folhas. A cura é invocada no caso de doença, com o
auxílio de KongoLuande. Divindade Masculina, do ar livre, que governa toda a floresta, juntamente
com Mutakalambô, Katendê e Mutakalambô possuem inúmeras afinidades: ambos são Minkisis
(Deuses) do mesmo espaço da floresta, do mato, das folhas, grandes feiticeiros e conhecedores
dos segredos da mata e da Terra. Dono do mistério das folhas e seu emprego medicinal ou sua
utilização mágica. Dono do axé.
Historicamente seria filho de Zumbarandá e Lembarenganga e criado por Mikaiá, sendo irmão de
criação de Mukumbe, Gongobila e Aluvaiá e irmão carnal de Tempo, Rangoro e Kaviungo, por isto
são assentados ao lado de sua mãe e seus irmãos. Katendê conversa com os espíritos sagrados
que moram dentro das árvores, sendo eles e os animais seus companheiros na floresta. Assim,
como Gongobila, também conhece a linguagem dos animais e dos pássaros, imitando-os com
perfeição. Katendê só tem uma perna e é baixo na estatura, é um Nkisi encantado, pois nunca teve
vida terrena é um Nkisi criado diretamente por Nzambi.
Algumas formas de preparo das ervas:
As três formas habituais de se preparar folhas para uso em banhos, chás e amacis são: infusão,
decocção e maceração.
A Infusão consiste em ferver a água e em seguida apagar o fogo e jogar a erva na água, deixando
a mistura descansar de dez a quinze minutos com a panela tampada; Este é o mesmo sistema
usado para banhos normais de descarga, elevação ou litúrgicos, o mais indicado procedimento é
colocar a erva numa vasilha de louça e jogar a água quente.
A decocção costuma ser utilizada para chás ou banhos preparados a partir de cascas, frutos secos
ou raízes. As plantas devem ser picadas e colocadas em uma chaleira com água fria. Leve a
chaleira ao fogo e, após ferver, deixe mais 5 ou 10 minutos no fogo.
Na maceração, qualquer parte da planta pode ser utilizada. Após ser picada ou amassada no pilão,
mergulhar em água, álcool de cereais, óleo, vinagre ou vinho, de acordo com a finalidade.
Normalmente as partes tenras da planta ficam em maceração por doze horas. Já as partes duras
costumam ficar por períodos de um ou mais dias. Antes do uso é recomendável coar a mistura em
um tecido, retirando os resíduos. Este é o procedimento principal para amacis,mas pode ser usado
para se fazer sucos, cataplasmas, compressas, pomadas, xarope etc
Classificação das folhas, segundo as nações:

EWE AFEEFE – Folhas de ar

EWÉ INÓN – Folhas de fogo

EWÉ Omin – Folhas de água

EWÉ ILÉ ou IGBÓ – Folhas de terra

EWÉ Apa Otun - Folhas da direita – Masculinas - Formas alongadas/Falicas

EWE APA OSI - Folhas da esquerda – Femininas - Formas arredondadas/uterinas

Folhas de excitação (gùn)

Folhas de calma (èrò)

ANEXO:
As Ervas de Poder de acordo com a Medicina Tradicional
OXALÁ

MARACUJÁ (Passiflora incarnata)

INDICAÇÕES DO MARACUJÁ:

- infusão das folhas: alcoolismo crônico, ansiedade, asma, calmante, cólica, coqueluche, convulsão infantil, crises
nervosas e neurastênicas, delirium-tremens, desinteria, diarréia, diurético, dor de cabeça nervosa, erisipelas,
espasmos, excitação nervosa, fadiga e espasmos musculares (devido à tensão nervosa), histerismo, inquietação,
menopausa, nervosismo, neurastenia, nevralgias, pressão alta, insônias e tosses de origem nervosa, stress, tétano,
tosse, úlceras;

- sementes, cruas e secas: anti-helmíntica.

ERVA CIDREIRA (Melissa officinalis)

INDICAÇÕES: afecções gástricas, ansiedade, arrotos, artralgia, cãibras intestinais, catarros crônicos, caxumba,
cefalalgias, celulite, circulação, cólica, crise nervosa, debilidade geral, depressão, desmaio, diarréia de sangue, dor de
cabeça, dores nos olhos, dores espasmódicas das vias digestivas, enjôo, entupimento das mamas, enxaquecas,
epilepsia, erupções, espasmo, fadiga, fastio, feridas, fígado, flatulência, gases, gastralgia, hipocondria, hipertensão,
histerismo, icterícia, inflamações dos olhos, insônia, irregularidades menstruais, má circulação sangüínea, melancolia,
nervosismo, nevralgia (facial, dentária), odontalgias, palpitação, paralisia, pele (limpar e cicatrizar acne, revigorante,
oleosidade), perfumaria, pericardite, picada de inseto, problemas digestivos, problemas nervosos, problemas
hepáticos e biliares, resfriado, taquicardia, tenesmo, tosse, vertigem, vesícula.

JASMIN (Jasminum officinale)

INDICAÇÕES: coceiras na pele; dores de cabeça, depressão, contração muscular, irritação.

LOURO (Laurus nobilis)

INDICAÇÕES: dor de cabeça, espasmo, estômago, fígado, gases, reumatismo.

GIRASSOL (Helianthus annuus)

INDICAÇÕES: colesterol (óleo), contusão, dor de cabeça, enxaqueca, estômago, febre malárica ou pulmonar, ferida,
hemorragia nasal, infecção no figado, inflamação da pleura, males do coração, nervos, nevralgia, resfriado, úlcera.

HORTELÃ (Mentha sp)

INDICAÇÕES: Fadiga geral, atonia digestiva, gastralgia, cólicas, flatulência, vômitos durante a gravidez, intoxicação de
origem gastrintestinal, afecções hepáticas, palpitações, enxaqueca, tremores, asma, bronquite crônica, sinusite, dores
dentárias (bochechos).

ARRUDA MACHO (Ruta graveolens)

INDICAÇÕES: afecção dos rins, alterações menstruais, ansiedade, asma brônquica, bexiga, calvície, cefaléia, ciática,
clerose, conjuntivite, derrame cerebral, dermatite, dores de ouvido, dor intestinal, enxaqueca, flebite, fígado,
fragilidade dos capilares sanguíneos, gases, gota, hemorróidas, hipocondria, inchaço nas pernas, incontinências de
urina, inflamação, inflamação nos olhos, insônia, limpeza de feridas, nevralgia, olhos cansados, onicomicose, otite,
ouvido (feridas e zumbido), nevralgias, normalização das funções do ciclo menstrual (menstruação escassa), paralisia,
parasitas (piolhos e lêndeas), pneumonia, prisão de ventre, repelente de insetos (pulgas, percevejos, ratos),
reumatismo, sarna, varizes, vermes (oxiúros e ascárides).

OGUM

ROMÃ (Punica granatum)


INDICAÇÕES: aftas, amigdalite, angina da garganta, blenorréia, chagas na boca, cólica intestinal, diarréia, difteria,
disenteria amebiana, dispepsia, doenças gastrintestinais, doenças do aparelho genito-urinário, dores de garganta,
espasmo, desinfetar ferida, febre, fortalece as gengivas, garganta, gases, gengiva, hemorragia do útero, hemorróidas,
inflamação, lavagem dos olhos, lavagem vaginal, leucorréia, tênia (vermes), metrorragia, prolapso do útero, solitária
(teníase), verminoses, úlceras da boca.

LOSNA (Artemisia absinthium)

INDICAÇÕES: afecção uterina, anemia, anorexia, ativar a circulação, atonia digestiva, atonia uterina, azia, bexiga,
catarros, circulação, cólicas intestinais, cólicas menstruais, convalescença, coriza, diabete, diarréia, dismenorréia,
distúrbios digestivos e hepáticos, dispepsias, enfermidades nervosas, envenenamento, escrófulas, espasmo histérico,
estimular o apetite, estômago (perturbações gástricas diversas); estimular a secreção dos sucos gástricos, biliares e
pancreáticos; febre, flores brancas, fígado, gases, gripe, hidropisia, histerismo, inapetências, indigestão; limpar e
regularizar o funcionamento do estômago, fígado, rins, bexiga e pulmões; nevralgias, mau hálito, menstruação difícil
e dolorosa, meteorismo, nervosismo, obesidade, prisão de ventre, proteger lãs e cobertores, regularizar o fluxo
menstrual, reumatismo, rins, sinusite, tísica, tuberculose, ventosidades, vermes (lombriga e oxiúro, ascaris e amebas),
vômito.

MACAÉ (Leonurus sibiricus)

INDICAÇÕES: espasmo, tônica, vermes. antiespasmódico, anti-reumático, antpaludismo, contra coqueluche, sendo
seu uso popular, no estado de São Paulo, como antiinflamatório tópico

JURUBEBA (Solanum paniculatum)

INDICAÇÕES: abcessos internos, acidez da secreção gástrica, anemia ferropriva, anorexia, atonia gástrica, azia,
bronquite, catarro na bexiga, cicatrização de mucosa, cistite, contusão, debilidade, diabete, dispepsia, engurgitamento
do fígado e do baço, estômago, erisipela, febre intermitente, feridas, gastrite e úlcera péptica, gripe, hepatite,
hepatoesplenomegalia, hepatopatia crônica, icterícia, impaludismo, inapetência, malária, náusea, reduzir acidez da
secreção gástrica, síndrome pós-hepatite, tosse, tumores abdominais e uterinos, úlcera.

SAMAMBAIA (Polypodium lepidopteris)

Indicações: antiasmática, antinflamatória, anti-reumática, antitussígena, diaforética, diurética, expectorante,


hepática, hipotensiva, peitoral, sudorífica, tônica.

OXOSSI

ERVA DOCE (FUNCHO) (Pimpinella anisum)

INDICAÇÕES: acidez estomacal, asma, bronquite, cólica intestinal, contração muscular brusca (espasmo), dispepsia
nervosa, dor de barriga, dor de cabeça, gases, inflamação, palpitação, tosse crônica, vômito. Ajuda na expulsão dos
gases do aparelho intestinal. Estimula a diurese. Aumenta a transpiração. Diminui a densidade e aumenta a fluência
do muco dos pulmões.

MALVA CHEIROSA (Malva sylvestris)

INDICAÇÕES: abscesso, afta, bronquite, catarro, cicatrização, faringite, furúnculo, gastrite, infecção (boca, garganta,
laringite, protege tecido inflamado e irritado), irritação nos olhos e ouvidos, mau hálito, pele (erupção, dermatose,
lesão nas mucosas, reduz secreções, hidratante, protege e suaviza), picada de inseto, tosse, úlcera.

PARREIRA DO MATO (UVA-DO-MATO) (Cissus rhombifolia Vahl)

INDICAÇÕES: cólica de todas as espécies; moléstias hepáticas, renais, uterinas.

SABUGUEIRO (Sambucus australis)

INDICAÇÕES: erisipela, febre, furúnculos, gripe, hemorróida, intestino preso, sarampo, tosse, varíola.

XANGÔ
LIMÃO CRAVO (Citrus limonia Osbeck)
Indicações: amigdalite, ansiedade, cefaléia, estomatite, faringite, flatulência, hiperacidez gástrica, gastralgia,
inapetência, insônia, irritabilidade, náuseas, verminose, vômitos biliosos.

ABACATE (Persea americana Mill)


Indicações: abscessos, ácido úrico, afecções hepáticas, aftas, anemia, amigdalite, artritismo, indisposição, infecções
da bexiga, bronquite, cansaço, caspa, cefaléia, cistites, cólica histérica, diarréia, disenterias, dispepsia, distúrbios da
digestão, diurético, dor de barriga, dor de cabeça, eczemas do couro cabeludo, edemas, eructações, estomatite,
estresse, febre intermitente, flatulência, gases intestinais, gota, hepatite, hipertensão, inchaço dos pés, indigestão,
inflamações dos dedos, nevralgia do trigêmeo, nutritivo, panariços, queda de cabelo, reumatismo, infecções dos rins,
rouquidão, secreções catarrais, sífilis, tosse, tuberculose, uremia, uretrites, varizes, verminoses, vesícula biliar, vias
respiratórias, vias urinárias, regularizar o fluxo menstrual, ativar a excreção biliar, liberar a menstruação.

ERVA-TOSTÃO (Boerhavia difusa)


Indicações: afecções hepáticas, albuminúria, anúria, baço, béri-béri, cálculo biliar, cistite, congestão hepática,
dispepsia, distúrbio estomacal, edema, engorgitamento do baço, febre biliosa, fígado, hemoptise, hepatite, icterícia,
nefrite, nervosismo, picada de cobras, vesícula biliar, retenção de urina, uretrite, vias urinárias.

ALECRIM DO MATO (ALECRIM DO CAMPO) (Baccharis dracunculifolia)


Indicações: afecções febris, cansaço físico, debilidade orgânica, distúrbios gástricos, inapetência.

FEDEGOSO (Cassia occidentalis)


Indicações: anemia, bronquite, cicatrização, coqueluche, complicações menstruais, contusão, distensão muscular,
dor, dor de cabeça, dores gastrointestinais, doenças hepáticas, doenças venéreas, eczemas, epilepsia, erisipela,
erupções cutâneas, febre, febre biliosa, ferida, fígado, fungo, gases, hepatite, hemorróidas, impaludismo, impigens,
inflamação, inflamações uterinas, malária sementes tostadas), nevralgias, paludismo, porrigem (afecção cutânea),
picada de escorpião, queimaduras (suco), reumatismo, sarampo, sarna, torção muscular, tuberculose, vermes.

GOIABA (Psidium guajava)


Indicações: afecção da garganta, aftas, bronquite, catarro intestinal, constipação, diarreia, disenteria, estômago,
estomatite, febre, gengivite, hemorragia, indisposição gástrica, inflamação, tosse, ulceração da cavidade bucal,
vermes, Cólera infantil, diarreia, distúrbios da digestão, disenteria, enterite, escorbuto, fermentações gastrintestinais,
gastroenterite, hemorragia interna, incontinência da urina, metrorragia, inchaço dos pés, tuberculose, convalescência.

YORIMA

EUCALIPTO (Eucalyptus citriodora)


Indicações: gripe, resfriado, sinusite.

ALFAVACA (Ocimum gratissimum)


Indicações: tosse.

VASSOURA BRANCA (Sida sp)


Indicações: catarro, cólica menstrual, febre, hemorróida, pedra nos rins, tosse.

SETE SANGRIAS (Cuphea balsamona)


Indicações: afecções da pele, afecção venérea, arteriosclerose, bactérias gram-positivas, colesterol, diarréia, doenças
venéreas, eczema, febre, febre intermitente, feridas, furúnculos, hipertensão arterial, inchaço das pernas, inflamação
das mucosas, limpeza dos intestinos e rins, palpitações cardíacas, manifestação sifílica secundária, reumatismo, sífilis,
úlceras na pele.
TAMARINDO (Tamarindus indica)
Indicações: febre, intestinos presos, inflamações da garganta e estômago, hematemese, vermes intestinais, tosse.

TROMBETA (Datura candida Pasq.)


Indicações: dor reumática e nefrálgica, dormência.

GUINÉ (Petiveria alliacea)


Indicações: afugentar mosquitos; combater vírus, fungos e bactérias; dor, dor de cabeça, dor de dente, dor muscular,
inchaço, inflamação, inflamação na boca, gengivite, dor reumática, Paralisia nervosa, hidropsia, nevralgias, paralisia
dos membros, reumatismo.

YORI

MANJERICÃO (Ocimum basilicum)


Indicações: afta, amigdalite, angina, antraze, aumentar a lactação, bico do seio rachado, bronquite, cabelo, cãibra do
estômago, catarro, cólica, debilidade de nervos, dispepsia, doença das vias respiratórias, dor de cabeça nervosa, dor
de garganta, enxaqueca, espasmo, espinha, estagnar o sangue, febre, ferida, flatulência, fraqueza, frieiras, furúnculo,
garganta, gases, gastrite, gripe, infecções intestinais, dos rins e do estômago, insônia, intestino, pele, picada de inseto,
problemas digestivos, resfriado, reumatismo, rins, tosse, tuberculose pulmonar, vermes, vias aéreas, vômito.

CAPIM LIMÃO (Cymbopogon citratus)


Indicações: ansiedade, aumentar o sono, catarro, cefaléia, cólicas menstruais e intestinais, conjuntivite, contusões,
diarréia, diminuir atividade motora, distúrbio renal, dor de cabeça, dor estomacal, dor muscular, eczemas, entorse,
espasmo, espasmo intestinal, estômago, febre, feridas, flatulência (gases), gastralgia, indigestão, infecções das vias
respiratórias e digestiva, inflamação da bexiga, insônia, limpeza dos dentes e gengivas, lumbago, nervosismo,
resfriado, reumatismo, neuralgia, rins, stress, tensão muscular, tosse, úlceras, vômitos, poros dilatados, acne, manchas
e sardas, celulite, limpeza de pele e cabelos e limpeza de peles oleosas.
Nota: a utilização na gestação e lactação é estimulante lácteo.

VERBENA (Verbena officinalis)


Indicações: afecções do fígado, afecções nervosas, aftas, afrodisíaca, ansiedade, aperiente, asma, bronquite, cálculos
renais, calmante, celulite, digestão, dismenorréia, dispepsia, distúrbios hepatobiliares, diurética, enfisema, espasmos
gastrointestinais, falta de apetite, febres, falta de leite nas lactantes, faringite, esplenite, gangrena, gastrite, insônia,
má digestão, neuralgia, oftalmia, oligúria, problema respiratório, reumatismo, rins, úlcera, taquicardia.
Em uso tópico: estomatite, parodontopatia, faringite, ferida, queimadura, furúnculo, sinusite, conjuntivite.

MELÃO SÃO CAETANO (Momordica charantia)


Indicações: afecções biliares, catarata, cólicas abdominais, colite, cravos, dartro, dores de ouvido, dor reumática,
escabiose, enxaquecas, febre, fígado, gogo das aves, hemorróidas (especialmente a raiz), infecções da pele, irrigação
vaginal, leucorréia, malária, menstruações difíceis, mordida de serpentes, morféia, problemas de pele (eczemas, acne,
sarna e furúnculos), picadas de insetos, problemas gástricos, pruridos, queimaduras, resfriado, reumatismo, úlceras
malignas, vermes.

MORANGO (Fragaria vesca)


Indicações: afecções das vias urinárias, anemia, azia, cálculos renais, catarros intestinal e gástrico, chagas, diarréia,
doenças do intestino, dores de dentes, febre, feridas, fígado, gota, inflamações na boca e garganta, inflamação (rins,
bexiga), mau hálito, nervos, pequenas queimaduras, retenção de urina, reumatismo, úlceras.

YEMANJA

PANACEIA (Solanum cernuum)


Indicações: As folhas torradas substituem o chá da índia, é calmante do coração, as folhas frescas são forrageiras.
Desobstruir o fígado, provocar suor, depurar o sangue.

PARIPAROBA (Piper umbellatum)


Indicações: afecção do fígado e baço, anemia, atonia do estômago, azia, digestão, distúrbio renal, erisipelas,
escrofulose, febre, fermentação intestinal, furúnculo, gastralgia, hepatite, ingurgitamento do fígado e do baço, lavar
ferida, malária, moléstias crônica do fígado, prisão de ventre, resfriados, reumatismo, tumor.

QUITOCO (Pluchea sagittalis)


Indicações: brônquios, catarro, distúrbio estomacal, doença da matriz, gota, indigestão, disenteria, tosse.

VIOLETA (Viola odorata)


Indicações: afecção catarral, amigdalites, asfixia, asma, bronquite, coqueluche, mucosidade da garganta, enfermidade
da vista, enfisema, escoriações, faringites, gastrites, gripe, inflamação da boca (garganta, laringe, gengiva),
inflamações e infecções dos olhos, insônia, irritação da pele, hipertensão arterial, picadas de insetos, pruridos,
resfriados, reumatismo, sarampo, tosse catarrais, úlcera gastroduodenal.

PICÃO (Bidens pilosa)


Indicações: abscessos, afecção cutânea, aftas, amigdalite, angina, ativar o pâncreas na distribuição de insulina,
blenorragia, cefaléias, cicatrização, colesterol, cólicas, cólica infantil, conjuntivite, diabete, disenteria, dismenorréia,
distúrbios da menstruação, dores osteoarticulares, emagrecimento (auxiliar na dieta de), engorgitamento das
glândulas mamárias, envenenamento, distúrbios hepáticos, dor de cabeça, dor de dente, edemas, escorbuto, fadiga,
faringite, febre, feridas, fígado, gastroenterite, hemorragia pós-parto, hemorróida, hepatite, hepatite, hipertensão,
icterícia, inapetência, indigestão, infecções do estômago e rins, infecções urinária e vaginal, inflamações da boca e da
garganta, intoxicação alimentar, irritações da pele, irritação interna, laringite, leucorréia, micose, odontalgias,
oftalgias, otorrinalgias, pâncreas, problemas de pele, problemas do estômago, resfriados, tumores, úlceras
gastroduodenais, vermes.

ARRUDA FÊMEA (Ruta graveolens)


Indicações: afecção dos rins, alterações menstruais, ansiedade, asma brônquica, bexiga, calvície, cefaléia, ciática,
clerose, conjuntivite, derrame cerebral, dermatite, dores de ouvido, dor intestinal, enxaqueca, flebite, fígado,
fragilidade dos capilares sanguíneos, gases, gota, hemorróidas, hipocondria, inchaço nas pernas, incontinências de
urina, inflamação, inflamação nos olhos, insônia, limpeza de feridas, nevralgia, olhos cansados, onicomicose, otite,
ouvido (feridas e zumbido), nevralgias, normalização das funções do ciclo menstrual (menstruação escassa), paralisia,
parasitas (piolhos e lêndeas), pneumonia, prisão de ventre, repelente de insetos (pulgas, percevejos, ratos),
reumatismo, sarna, varizes, vermes (oxiúros e ascárides).

Parte utilizada: folhas, flores.

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